INSTITUTO FEDERAL DE

EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

SUDESTE DE MINAS GERAIS
Campus Juiz de Fora

Eletrônica Analógica
Diodos em circuitos de corrente alternada

Prof. Cláudio Roberto B. S. Rodrigues

claudio.rodrigues@ifsudestemg.edu.br
 Diodos em circuitos de corrente alternada
Diodos podem ser aplicados não apenas em circuitos de corrente contínua. Na
verdade, a maior parte de aplicações com diodos se dá em circuitos com alimentação
alternada.

Obviamente as análises passam a ser mais complicadas em circuitos de corrente

alternada, no entanto, se algumas técnicas forem bem compreendidas, a análise passa
a ser bastante direta e segue uma linha comum.
 Diodos em circuitos de corrente alternada
Alguns parâmetros dos sinais alternados precisam
sempre ser lembrados, pois serão utilizados nas análises

Valor de pico: é o valor máximo ou mínimo alcançado pela

forma de onda (±Vm);

Valor médio: é o valor contínuo que representa a área média

da curva para um período da forma de onda;

Valor rms: valor equivalente CC de uma tensão ou corrente

senoidal;
 Diodos em circuitos de corrente alternada
Alguns parâmetros dos sinais alternados precisam
sempre ser lembrados, pois serão utilizados nas análises

Perído: Tempo, em segundos, a partir do qual a forma de

onda começa a se repetir.

Frequência: Quantas vezes a forma de onda se repete a

cada segundo (dada em Hz).

Frequência angular: Mede a rapidez de variação da onda

(dada em rd/s).
 Circuitos retificadores

• Uma das principais aplicação de diodos (chamados diodos retificadores);

• São circuitos que convertem tensões alternadas em contínuas;

• A retificação não produz tensão constante.

Circuitos retificadores

Estudaremos três circuitos retificadores:

• Retificador de meia onda;

• Retificador de onda completa em ponte;

• Retificador de onda completa com transformador com derivação central

Retificador de meia onda

O circuito de corrente alternada mais simples que emprega um diodo é o

retificador de meia onda.
Retificador de meia onda

Ao longo de um ciclo (T) da tensão de alimentação, o sentido da tendência

de circulação de corrente no circuito muda.
Retificador de meia onda – Modelo do diodo ideal
Semiciclo Positivo Vo = V

Vo = 0
Semiciclo Negativo
Retificador de meia onda – Modelo da queda de tensão constante

Semiciclo Positivo Vo = Vm - 0,7

Vm -0,7

Vo = 0
Semiciclo Negativo
 Retificador de meia onda
Formas de onda
 Retificador de meia onda

Analisando as formas de onda da tensão de

entrada (Vi) e da tensão de saída (V0) durante um
período podemos perceber algumas diferenças.

Primeiramente, a tensão de entrada

apresenta alternância de polaridade, ou seja, é
alternada (CA). A tensão de saída, apesar de não ser
constante, não apresenta alternância de polaridade,
sendo portanto contínua (CC).
 Retificador de meia onda

Percebe-se também que o valor médio (soma

algébrica das áreas acima e abaixo do eito t) da
tensão de entrada (Vi) é nula. O que não acontece
com a tensão de saída (V0). O valor médio é também
chamado de valor CC (ou DC em inglês). Para o caso
de uma tensão retificada de meia onda, este valor é
dado por:
VCC = 0,318 Vm

Vm é o valor máximo da tensão V0.

Retificador de meia onda
Iguais
Formas de onda considerando o modelo
ideal do diodo

VCC = 0,318 Vm

Quando o modelo da queda de tensão

constante é utilizado, os picos de tensão
da entrada e de saída são diferentes

VCC = 0,318 (Vm – Vj)

Retificador de meia onda
 Retificador de meia onda

A tensão de pico inversa máxima (TPI) ou VBR

ou ainda VZ, é um valor muito importante para o
projeto de circuitos retificadores. Ela é a tensão
máxima que o diodo suporta em polarização
reversa.

O circuito ao qual o diodo está conectado

não pode impor tensão reversa maior do que a
suportada pelo diodo, ou seja, maior do que VBR.
 Retificador de meia onda

No caso dos circuitos retificadores de meia onda, a tensão reversa máxima

imposta ao diodo é igual ao pico da tensão da fonte de alimentação.

Portanto, o diodo selecionado deve ter VBR > Vm.