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Estatuto do Hamas

Em nome de Alá, o Misericordioso e Piedoso


Sois (palestinos) a melhor nação surgida na face da terra. Fazei o bem e proibis o mal, e
credes em Alá. Se somente os povos do Livro (i.e., judeus [e cristãos]) tivessem crido, teria
sido melhor para eles. Alguns deles crêem, mas a maioria deles é iníqua. Nunca serão
capazes de nos causar sério mal, serão apenas uns incômodos. Se vos atacarem, acabarão
virando as costas e fugirão, e não serão socorridos. Humilhação é a sina deles, onde
possam se encontrar, exceto se forem salvos por meio de um compromisso com Alá ou por
um compromisso com os homens. Recaiu sobre eles a ira de Alá, e a sina deles é a
desgraça, porque recusaram as indicações de Alá e erradamente mataram os profetas, e
por serem desobedientes e transgressores (Alcorão, 3:110-112).
Israel existirá e continuará existindo até que o Islã o faça desaparecer, como fez
desaparecer a todos aqueles que existiram anteriormente a ele. (segundo palavras do
mártir, Iman Hasan al-Banna, com a graça de Alá). (2)
O mundo islâmico se encontra em chamas, e cada um de vós deveis, e todos nós devemos,
jogar água, mesmo que seja um pouquinho, para fazer extinguir o que pode ser extinto, sem
esperar pelos outros. (das palavras de Sheik Amjad Al-Zahawi, que receba as graças de
Alá). (3)
Em nome de Alá, o Misericordioso e Piedoso.

Preâmbulo
Louvado seja Alá. Buscamos Sua ajuda, pedimos Seu perdão, pedimos Sua orientação, e
Nele confiamos. Que a paz e as orações se dirijam a Seu Mensageiro, seus familiares e
companheiros, e a todos os que lhe são leais e levam a sua mensagem e seguem sua
sunna (os costumes do Profeta). Que as orações e a paz lhes sejam dirigidas para todo o
sempre, enquanto existirem o céu e a terra.
Oh! Povo, em meio aos nossos grandes problemas e profundos sofrimentos, e dos sofridos
corações e braços dos crentes, purificados pelas orações, independente do dever, e em
resposta às determinações de Alá – donde emana o chamamento (de nosso Movimento) e
o encontro e reunião (de forças), e de onde decorre a educação de acordo com os
caminhos de Alá e uma decidida vontade de levar adiante os objetivos (do Movimento) em
nossas vidas, ultrapassando todos os obstáculos e sobrepujando as dificuldades da
jornada. Daí decorre, também, a permanente prontidão (e também) estardes preparados
para o sacrifício da vida de cada um e de todos vós pela causa de Alá.
Então a semente brota e (o movimento) começa a se mover adiante através de mares
tempestuosos de desejos e esperanças, sonhos e aspirações, perigos e obstáculos,
sofrimentos e desafios, tanto locais (na Palestina) como afora.
Quando a idéia desabrocha e a semente cresce, e a planta lança suas raízes no terreno da
realidade, longe das emoções fugidias e impetuosidades impróprias, então o Movimento de
Resistência Islâmica (Hamas) (4) estará apto a desempenhar sua missão, marchando em
frente pela causa de Alá, (assim fazendo, Hamas) junta suas forças com aqueles que lutam
a Guerra Santa (jihad) pela libertação da Palestina. (5). As almas dos combatentes da Jihad
encontrarão as almas de todos os guerreiros santos que sacrificaram suas vidas pela terra
da Palestina, desde o tempo em que os companheiros do Profeta a conquistaram, até o
presente.
Por este Pacto, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) mostra a sua cara, apresenta
sua identidade, clarifica sua posição, esclarece suas aspirações, discute suas esperanças,
e conclama pelo apoio e suporte, e para que se juntem às suas fileiras, porque nossa luta
contra os judeus é muito longa e muito séria, e exige todos os esforços sinceros. É um
passo dado que deve ser seguido por outros passos; é uma brigada que deve ser reforçada
por outras brigadas e mais outras brigadas deste vasto mundo islâmico, até que o inimigo
seja derrotado e a vitória de Alá triunfe.
É assim que vemos o futuro chegando no horizonte. "E depois de algum tempo, sabereis"
(Alcorão 38-88).
Alá escreveu: Eu e Meu Mensageiro predominaremos. Alá é Forte e Poderoso" (Alcorão
58-21).
"Dizei: Este é o meu caminho. Chamo Alá com toda certeza, eu e aqueles que me seguem,
e que a glória seja para Alá, não me encontro entre os politeístas". (Alcorão 12-108).

Capítulo I

Introdução às Premissas Ideológicas do Movimento


Art. 1º O Movimento de Resistência Islâmica é o caminho. É do Islã que derivam suas
idéias, conceitos e percepções a respeito do universo, da vida, e do homem, e todas as
suas ações levam em conta o julgamento do Islã. É do Islã que busca orientação bem como
guia de seus passos.

O Relacionamento do Movimento de Resistência Islâmica e a Fraternidade Muçulmana


Art. 2º O Movimento de Resistência Islâmica é um dos ramos da Fraternidade Muçulmana
na Palestina. A Fraternidade Muçulmana é uma organização global (universal) e é o maior
movimento islâmico nos tempos modernos. Ela se distingue por seu profundo entendimento
e sua precisão conceitual e pelo fato de englobar a totalidade dos conceitos islâmicos em
todos os aspectos da vida, em idéias e crença, na política e na economia, na educação e
assuntos sociais, em matérias judiciais e em matérias de governo, na pregação e no ensino,
na arte e nas comunicações, no que deve ser secreto e no que deve ser transparente, bem
como em todas as áreas da vida.

Estrutura e Formação
Art. 3º O Movimento de Resistência Islâmica é constituído por muçulmanos dedicados a Alá
e que a Ele servem, como Ele merece ser servido. "Eu não criei demônios e homens senão
para servir-Me" (Alcorão 51:56).
(Tais muçulmanos) reconhecem seus deveres para consigo mesmos, suas famílias e sua
pátria, temendo a Alá em tudo. Eles fizeram levantar a bandeira da jihad diante dos
opressores a fim de livrar a terra e os crentes de suas depravações, impurezas e maldades.
"Atiramos a verdade contra a falsidade e arrebentamos a cabeça dela e, vedes, ela
desaparece." (Alcorão 21:18).
Art. 4º O Movimento de Resistência Islâmica considera bem-vindo todo muçulmano que
abrace seu credo, adote sua ideologia, se compromete a seguir seu caminho, manter seus
segredos e que deseje juntar-se às suas fileiras a fim de levar a cabo seu dever, e tendo Alá
como recompensa.

O Movimento de Resistência Islâmica – Dimensões de Tempo e Espaço


Art. 5º A dimensão temporal do Movimento de Resistência Islâmica – em vista do fato de ter
adotado o Islã como seu modo de vida – regride ao nascimento da mensagem islâmica e
aos primeiros crentes e justos; Alá é o seu objetivo, o Profeta é o exemplo a ser seguido e o
Alcorão sua Constituição.
Sua dimensão espacial: onde houver muçulmanos que abracem o islã como seu modo de
vida, em todos os confins terrestres. Assim, (o Hamas) lança as suas raízes bem fundo no
solo, e a planta se levanta para abraçar os céus.
"Não vedes como Alá nos deu uma parábola? Uma palavra boa é como uma boa árvore;
suas raízes são firmes e seus galhos se elevam aos céus. Ela sempre proporciona seus
frutos no tempo certo, de acordo com a vontade de Deus. Alá recita parábolas aos homens
para que tomem os devidos cuidados". (Alcorão, 14;24/25)

Diferenciação e Independência
Art.6º O Movimento de Resistência Islâmica é um movimento palestino distinto, que é leal a
Alá, adota o Islã como modo de vida e se dedica a levantar a bandeira de Alá sobre cada
centímetro da Palestina. Sob as asas do Islã, seguidores de outras religiões podem todos
viver salvos e seguros em suas vidas, propriedades e direitos; porque na ausência do Islã, a
discórdia surge, a injustiça se espalha, a corrupção brota, e acabam existindo conflitos e
guerras. Alá abençoe o poeta muçulmano Muhammed Iqbal (6) que disse:
Quando a fé vai embora, não há salvação.
Não há vida para quem não possui uma religião.
Quem se acha contente em viver sem religião,
Adotou a morte como parte da vida.

A Universalidade do Movimento de Resistência Islâmica


Art. 7º Em todos os países do mundo encontram-se muçulmanos que seguem o caminho do
Movimento de Resistência Islâmica, e tudo fazem para o apoiar, adotando seu
posicionamento e reforçando a sua Guerra Santa (jihad). Por isso, é um Movimento
universal, qualificado para esse papel devido à clareza de sua ideologia, superioridade de
seus fins e sublimidade de seus objetivos. Nessas bases é que deve ser visto e avaliado, e
é nessas bases que seu papel deve ser reconhecido. Quem nega os direitos do Movimento,
se recusa a ajuda-lo, se mostra cego (á verdade) e se esforça para embotar seu papel – é
como alguém que tenta entrar numa disputa com a predestinação (divina). Quem fecha os
olhos aos fatos, intencionalmente ou não, eventualmente despertará (para ver) que foi
ultrapassado pelos acontecimentos, e que o valor das provas o torna incapaz de justificar
suas posições. Será dada prioridade aos que chegarem primeiro (ao Movimento). A
iniqüidade de alguém da família é mais dolorosa para alma do que o golpe de uma espada
afiada. (7)
Temos vos revelado a verdade do Livro, confirmando a escritura que vem diante dela e
guardando-a. Fazeis o julgamento das pessoas de acordo com o que Alá revelou, e não
sigais os caprichos delas, afastando-se da verdade que vos foi revelada. Para cada um de
vós Alá indicou a lei e apontou um caminho. Se Alá tivesse assim desejado, faria de vos
uma única nação. Entretanto Ele desejou testar-vos em tudo que vos concedeu. Assim,
deveis competir uns com os outros em boas ações. Por vontade de Alá todos vós devereis
retornar e, então, Ele vos revelará (a verdade) sobre as matérias nas quais vós divergis.
(Alcorão 5-48)
O Movimento de Resistência Islâmica é um elo da corrente da jihad contra a invasão
sionista. Acha-se conectado e vinculado ao (corajoso) levante do mártir "Izz Al-Din
Al-Kassam e sua irmandade, os combatentes da jihad da Fraternidade Muçulmana no ano
de 1936. Em seguida está relacionado e conectado a outro elo, a jihad dos palestinos, o
empenho e a jihad da Fraternidade Muçulmana na guerra de 1948, e às operações da jihad
da Fraternidade Muçulmana de 1968 em diante. Apesar de que tais ligações estejam
distantes e apesar de que a continuidade da jihad foi interrompida por obstáculos colocados
no caminho dos combatentes da jihad por aqueles que gravitam na órbita do sionismo, o
Movimento de Resistência Islâmica aspira concretizar a promessa de Alá, não importando
quanto tempo levará. O Profeta, que as bênçãos e a paz de Alá recaiam sobre ele, disse; "A
hora do julgamento não chegará até que os muçulmanos combatam os judeus e terminem
por mata-los e mesmo que os judeus se abriguem por detrás de árvores e pedras, cada
árvore e cada pedra gritará: Oh! Muçulmanos, Oh! Servos de Alá, há um judeu por detrás
de mim, venha e mate-o, exceto se se tratar da árvore Gharkad, porque ela é uma árvore
dos judeus." (registrado na coleção de Hadith de Bukhari e Muslim).

O Lema do Movimento de Resistência Islâmica


Art. 8º Alá é a finalidade, o Profeta o modelo a ser seguido, o Alcorão a Constituição, a
Jihad é o caminho e a morte por Alá é a sublime aspiração.

Capítulo II - Os Fins

Causas e Objetivos
Art. 9º O Movimento de Resistência Islâmica se encontra num período em que o Islã se
acha ausente da vida diária. Conseqüentemente, o equilíbrio está rompido, conceitos se
acham confusos, valores se acham alterados, as pessoas más galgaram o poder, a injustiça
e a escuridão prevalecem, covardes se tornaram tigres, a pátria foi usurpada, o povo
expulso e se encontra errante em todos os países do mundo. O governo dos justos está
ausente, e prevalece o império da falsidade. Nada se acha no devido lugar. Pois, quando o
Islã está ausente, tudo se acha modificado. Essas são as causas.
No que toca aos objetivos, compreendem o combate à falsidade, derrota-la e elimina-la, de
forma que os justos venham a imperar. A pátria deve retornar (aos seus verdadeiros donos),
e do alto das mesquitas tocará a conclamação para as orações, anunciando o surgimento
do império do Islã, de maneira que as pessoas e as coisas retornem aos seus devidos
lugares. De Alá buscamos o socorro.
"Se Alá não promovesse a defesa de um grupo de pessoas diante das outras, a terra,
certamente, se encontraria em estado de desordem. Alá é o mais bondoso de todos os
seres." (Alcorão 2-251)
Art. 10 O Movimento de Resistência Islâmica – enquanto marcha adiante – oferece ajuda a
todos os perseguidos e protege os oprimidos com toda a sua força. Não mede esforços
para fazer sobressair a verdade e erradicar a mentira, tanto com palavras como com ações
concretas, aqui e em qualquer lugar que possa chegar e exercer sua influência.

Capítulo III - Estratégia e Meios

A Estratégia do Movimento de Resistência Islâmica


A Palestina é um Wakf islâmico (propriedade concedida, doada).
Art. 11 O Movimento de Resistência Islâmica sustenta que a Palestina é um território de
Wakf, (legado hereditário) para todas as gerações de muçulmanos, até o Dia da
Ressurreição. Ninguém pode negligenciar essa terra, nem mesmo uma parte dela, nem
abandoná-la, ou parte dela. Nenhum Estado Árabe, ou mesmo todos os Estados Árabes
(juntos) têm o direito de faze-lo; nenhum Rei ou Presidente tem esse direito, nem tampouco
todos os Reis ou Presidentes juntos, nenhuma organização, ou todas as organizações
juntas – sejam elas palestinas ou árabes – têm o direito de faze-lo, porque a Palestina é
território Wakf, dado para todas as gerações de muçulmanos, até o Dia da Ressurreição.
Esse é o status legal da terra da Palestina de acordo com a Lei Islâmica. A esse respeito, é
igual a quaisquer outras terras que os muçulmanos tenham conquistado pela força, porque
os muçulmanos a consagraram, à época da conquista, como legado hereditário para todas
as gerações de muçulmanos, até o Dia da Ressurreição. Assim ocorreu quando foi
completada a conquista de Al-Sha'm (8) e do Iraque, e os Comandantes dos exércitos
muçulmanos enviaram mensagens ao Califa 'Umar b. Al-Khattab, pedindo instruções a
respeito das terras conquistadas – dividi-las entre as tropas ou deixa-las em mãos dos seus
proprietários, ou proceder de outra forma.
Depois de discussões e consultas entre o Califa 'Umar b. Al-Khattab e os Companheiros do
Profeta, ficou decidido que as terras deveriam permanecer em mãos dos proprietários
(originais) para se beneficiarem de suas colheitas, mas a terra, isto é, a terra em si, deveria
constituir um Wakf, (legado hereditário) para todas as gerações de muçulmanos, até o Dia
da Ressurreição. A posse dos proprietários é somente um usufruto. Esse Wakf existirá
enquanto existirem os céu e a terra. Qualquer ato que não esteja de acordo com essa Lei
Islâmica em relação à Palestina é nulo e revogado."Essa é a única verdade. Por isso,
Louvai o Grande Nome do Senhor." (Alcorão 56 –95/96).
Pátria e Nacionalismo Segundo o Movimento de Resistência Islâmica.
Art. 12 Nacionalismo (9), segundo o Movimento de Resistência Islâmica, é parte do credo
religioso (islâmico). Não existe nada que fale mais eloqüentemente e mais profundamente
de nacionalismo do que se segue quando o inimigo usurpa território muçulmano, quando
travar a Jihad e confrontar o inimigo se torna um dever pessoal de cada muçulmano,
homem e mulher. Uma mulher pode sair para lutar contra o inimigo (mesmo) sem a
permissão do marido e um escravo sem a permissão do seu senhor.
Não existe nada igual em qualquer outro sistema político – é um fato indiscutível. Enquanto
vários outros (ideologias nacionalistas) nacionalismos se baseiam em fatores físicos,
humanos e regionais, o nacionalismo do Movimento de Resistência Islâmica é caracterizado
por todos os fatores acima e mais – e o mais importante – é caracterizado por motivos
divinos que promovem um pacto entre esse nacionalismo, o espírito e a vida, desde que se
torna relativo à fonte do espírito e a Ele que dá a vida. (O Movimento de Resistência
Islâmica) está levantando a bandeira divina nos céus da pátria, de modo a criar laços
indissolúveis entre o firmamento e a terra.

Quando Moisés chegou e bateu com seu bastão


Tanto o mago e a magia deixaram de ter valor.
"O caminho certo surge claramente do erro; por isso quem renuncia à falsidade e crê em
Alá, é como agarrar firmemente um apoio, que nunca se quebra, e Alá tudo ouve e vê."
(Alcorão 2 – 256).
Soluções Pacíficas, Iniciativas e Conferências Internacionais
Art. 13 As iniciativas, as assim chamadas soluções pacíficas, e conferências internacionais
para resolver o problema palestino se acham em contradição com os princípios do
Movimento de Resistência Islâmica, pois ceder uma parte da Palestina é negligenciar parte
da fé islâmica. O nacionalismo do Movimento de Resistência Islâmica é parte da fé
(islâmica). É à luz desse princípio que seus membros são educados e lutam a jihad (Guerra
Santa) a fim de erguer a bandeira de Alá sobre a pátria.
"E Alá tem total controle sobre Seus feitos; mas muita gente não sabe." (Alcorão 12-21)
De tempos em tempos surge uma convocação de uma conferência internacional a fim de
buscar uma solução para o problema (palestino). Alguns aceitam (a proposta), outros a
rejeitam, por uma razão ou outra, exigindo o cumprimento de alguma condição ou de
condições prévias antes da concordância com a conferência ou para dela participar.
Entretanto, o Movimento de Resistência Islâmica - estando familiarizado com as partes
intervenientes na conferência, e com suas posições no passado e no presente, em matérias
que dizem respeito aos muçulmanos - não acredita que tais conferências possam satisfazer
as suas demandas ou restaurar os direitos (dos palestinos), ou trazer benefício para os
oprimidos. Tais conferências não passam de um meio para dar poder aos hereges para se
instituírem como árbitros sobre terras muçulmanas, e quando foi que infiéis, hereges,
tiveram posições equilibradas para com os fiéis observantes?.
"Os judeus nunca ficarão contentes, tampouco os cristãos, ao menos que se siga a religião
deles. Dizei: 'A orientação de Alá é a orientação certa.' Mas se seguirdes os desejos deles,
depois de saberdes quem foi que veio até vós, então não tereis a proteção e a guarda se
Alá." (Alcorão 2- 120).
Não há solução para o problema palestino a não ser pela jihad (guerra santa).
Iniciativas de paz, propostas e conferências internacionais são perda de tempo e uma farsa.
O povo palestino é muito importante para que se brinque com seu futuro, seus direitos e seu
destino. Como consta do Hadith: "O povo de Al-Sha'm é o açoite (de Alá) na Sua terra. Por
meio dele, Ele se vinga de quem Ele quer, dentre os Seus servos. Os hipócritas não podem
ser superiores aos crentes, e devem morrer em desgraça e aflição." (registrado por
Al-Tabarani, que se acha em linha com Maomé, e por Ahmad (Ibn Hanbal), que possui uma
linha incompleta com Maomé, e que pode ser o registro mais preciso, podendo ser
confiáveis, em ambos os casos, a transmissão das palavras do Profeta – Alá, por si, é
onisciente).

Os Três Círculos
Art. 14 O problema da libertação da Palestina envolve três círculos: o círculo palestino, o
círculo (pan-árabe) e o círculo islâmico. Cada um desses três círculos tem o seu papel na
luta contra o sionismo e tem seus deveres. É um grave erro e uma vergonhosa ignorância
descartar qualquer um dos círculos, porque a Palestina é uma terra islâmica. Nela se
encontra a primeira das duas kiblas (a orientação da posição das rezas) e a terceira das
mais sagradas mesquitas, depois das Mesquitas de Meca e de Medina. É o destino da
jornada noturna do Profeta.
"Louvai a Ele que transportou seu servo, durante a noite, da mais sagrada mesquita para a
mais distante mesquita, e cuja vizinhança Ele abençoou, a fim de mostrarmos a Ele os
sinais de nossa presença. Ele é o único que tudo ouve e tudo vê." (Alcorão 17-1)
Diante desse fato, a libertação da palestina é uma obrigação pessoal de cada muçulmano,
onde estiver. É nessas condições que se deve considerar o problema, e cada muçulmano
deve compreende-lo. Quando o dia chegar, e o problema é tratado nessas bases, e toda a
capacidade desses três círculos é mobilizada – as circunstâncias atuais serão modificadas
e o dia da libertação estará próximo.
"Vós infligis mais medo nos corações dos judeus do que o próprio Alá, porque eles são
pessoas que não entendem" (Alcorão 59-13).

A Jihad (guerra santa) para Libertação da Palestina é um Dever


Art. 15 No dia em que o inimigo conquista alguma parte da terra muçulmana, a jihad (guerra
santa) passa a ser uma obrigação de cada muçulmano. Diante da ocupação da Palestina
pelos judeus é necessário levantar a bandeira da jihad (guerra santa). Isso exige a
propagação da consciência islâmica nas massas, localmente (na Palestina), no mundo
árabe e no mundo islâmico. È necessário instilar o espírito da jihad (guerra santa) em toda a
nação, reunir todas as fileiras dos combatentes da jihad (guerra santa) envolvendo os
inimigos.
A campanha de indoutrinação deve envolver a ulama (o conselho dos sábios), educadores,
professores e especialistas em comunicação e mídia, bem como os intelectuais,
especialmente os jovens e os Sheiks dos movimentos islâmicos. Faz-se (também)
necessário introduzir mudanças essenciais nos currículos, a fim de eliminar as influências
da invasão intelectual infligida pelos orientalistas e missionários. Essa invasão foi
introduzida na região depois que Salah Al-Din Al-Ayyubi derrotou as Cruzadas. As Cruzadas
chegaram à conclusão de que era impossível eliminar os muçulmanos, a menos que o
caminho tivesse sido pavimentado por uma invasão intelectual, que faria confundir o
pensamento (dos muçulmanos), distorcer seu legado e impugnar seus ideais. Somente
depois disso (da invasão intelectual) poderia seguir a invasão das tropas. Isso (a invasão
intelectual) prepararia o terreno para a invasão colonialista, como (o General) Allemby
declarou, depois de entrar em Jerusalém: "Agora as Cruzadas chegaram ao fim.". O
General Gouraud disse diante do túmulo de Salah Al-Din Al-Ayyubi: "Oh!, Salah Al-Din,
estamos de volta!". O colonialismo ajudou a intensificar a invasão intelectual, e ajudou-a a
fincar raízes. E ainda o faz. Tudo isso pavimentou o caminho para a perda da Palestina.
É necessário colocar nas mentes de todas as gerações de muçulmanos que o problema da
Palestina é um problema religioso, e que assim deve ser tratado, pois (a Palestina) contém
lugares sagrados islâmicos, a mesquita de Al Aksa, que está inseparavelmente ligada,
enquanto durarem o céu e a terra, à sagrada mesquita de Meca, devido á vigem noturna do
Profeta (da mesquita de Meca à de Al Aksa), e a sua conseqüente ascensão ao céu.
"Colocar-se a serviço de Alá por um dia é melhor do que o mundo inteiro, com tudo que nele
existe, e ter cada um de vós, combatentes da jihad, açoitados no Paraíso, é melhor do que
o mundo inteiro com tudo que nele se encontra. Cada ato pela manhã e a cada ato à tarde,
realizados pelos muçulmanos em prol de Alá é melhor do que o mundo inteiro com tudo o
que nele se encontra." (registrado na coleção de Hadith de Bukhari, Muslim, Tirmidhi e Ibn
Maja).
"Em Seu nome, que guarda a alma de Maomé em Suas mãos, quero me lançar no ataque
em prol de Alá, e ser morto, para atacar de novo e ser morto, e atacar de novo e ser morto)"
(Registrado na coleção de Hadith de Bukhari e Muslim).

Educando as Próximas Gerações


Art. 16 É necessário educar as próximas gerações, em nossa região, dentro dos caminhos
islâmicos, com base no cumprimento das obrigações religiosas, com acurado estudo do
Livro de Alá, estudar a sunna (os costumes) do Profeta, com a leitura atenta da história e
legado islâmicos, mas baseados em fontes confiáveis, e submetidos às instruções de
especialistas e entendidos, com metodologia competente que ensinem a visão global do
pensamento e da fé. Ademais, é necessário um apurado estudo do inimigo, suas condições
humanas, e capacidade de ação, para ficar familiarizado com suas fraquezas e seus
poderes, para conhecer as forças que o ajudam e apóiam. Também é necessário ficar a par
dos acontecimentos, acompanhar os novos desenvolvimentos e estudar as análises e
comentários relativos ao inimigo. Também se faz necessário planejar para o futuro,
estudando cada um e todos os fenômenos, de maneira que os muçulmanos que se
dediquem à jihad (guerra santa) possam viver com completo e total conhecimento de seus
fins e seus objetivos, e caminho a seguir, e com total conhecimento do que está ocorrendo
em sua volta.
"Oh! Meu filho! Mesmo que (uma coisa) tenha o peso de um grão de mostarda, esteja sobre
uma rocha, ou nos céus ou na terra, Alá a fará trazer diante de Sua presença. Alá é capaz
de discernir a menor coisa, Ele é onisciente. Oh! Meu filho! Mantenha-te orando e aproveite
o que é bom e proíba todo o mal, e mantenha-te nesse caminho, frente a qualquer
circunstância que te possa abater; seguramente isso (o comportamento) vale manter com
firmeza. Não vire a cara com desprezo ao teu povo; não ande com arrogância na terra. Alá
não ama o arrogante e o presunçoso." (Alcorão, 31 – 16/18)

O Papel da Mulher Muçulmana


Art. 17 O papel da mulher muçulmana na Guerra da Libertação não é menos importante do
que a do homem, porque ela é que faz o homem. O papel delas na orientação e educação
da nova geração é muito importante. Os inimigos (entenderam) o papel dela, e pensam que,
educando-a de acordo com as idéias deles, afastando-a do Islã, terão ganho a guerra.
Vereis, portanto, que, continuadamente, desenvolvem grandes esforços (nesse sentido)
pela mídia, no cinema, nos currículos escolares, por meio de seus agentes, incorporados
em organizações sionistas, que assumem variados nomes, tais como Maçons Livres,
Rotarys Clubes, grupos de espionagem, etc., todos sendo covis de sabotagem e
sabotadores. Tais organizações sionistas dispõem de abundantes recursos materiais, que
lhes permitem fazer o jogo delas nas mais variadas sociedades, com a finalidade de levar a
cabo seus objetivos, enquanto o Islã ficar afastado (de sua fé).Os seguidores do Movimento
Islâmico (10) devem fazer a sua parte, enfrentando os esquemas desses sabotadores.
Quando o Islã estiver no leme, fará erradicar todas essas organizações, pois são hostis à
humanidade e ao Islã.
Art. 18 A mulher no lar e na família jihadista, seja mãe ou irmã, tem a função principal de
cuidar da casa, educando as crianças de acordo com as idéias morais e valores inspirados
pelo Islã, ensinando-as a cumprir com os deveres religiosos na preparação para a jihad
(guerra santa) que as espera. Assim, é necessária acurada atenção com as escolas nas
quais as meninas muçulmanas são educadas, bem como sobre o currículo, de forma que
elas cresçam, preparando-se para serem boas mães, conscientes do seu papel na guerra
de libertação. As meninas devem receber adequados conhecimentos para compreenderem
os cuidados com as tarefas domésticas; a economia e como evitar desperdícios nas
despesas domésticas são requisitos para se capacitarem a um comportamento adequado
nas atuais difíceis circunstâncias. As meninas devem ter consciência de que os recursos
disponíveis são como o sangue que deve fluir somente nas veias, para que a vida continue,
tanto na juventude com na velhice.
"Os homens e as mulheres muçulmanos, os homens e as mulheres crentes, os homens e
as mulheres confiáveis, os homens e as mulheres que preservam as tradições, os homens
e mulheres caridosas, os homens e mulheres que se mantêm firmes em seus caracteres, os
homens e mulheres que mantêm a castidade, os homens e mulheres que lembram de Alá
constantemente – para eles Alá concederá seu perdão e uma grande recompensa."
(Alcorão 33 35).

O Papel da Arte Islâmica na Guerra de Libertação


Art. 19 A arte possui regras e padrões por meio das quais é possível determinar se é
islâmica ou pagã. A libertação islâmica necessita da arte islâmica, que eleva o espírito sem
destacar um aspecto da natureza humana frente a outro aspecto, mas, pelo contrário, eleva
todos os aspectos em perfeito equilíbrio e harmonia. O homem é uma criatura maravilhosa
e única, feito de um punhado de argila e do sopro do espírito. A arte islâmica vai ao
encontro do homem nessas bases, enquanto a arte pagã destaca o corpo físico e dá
predominância ao componente da argila.
Os livros, artigos, panfletos, sermões, epístolas, canções tradicionais, poemas, cantos
patrióticos, peças, etc. – detendo as características da arte islâmica, são meios necessários
para a doutrinação. Constituem uma auto-renovação do alento para a continuação da
jornada, refrescando o espírito, pois a estrada é longa, o sofrimento é grande e alma acaba
fatigada. A arte islâmica renova as energias, revive a emoção e desperta a alma para
elevados ideais e condutas sadias.
Nada pode curar a alma se ela se retrai, vagando de um lado para outro.
Tudo isso é extremamente sério e não uma brincadeira, porque uma nação engajada numa
jihad (guerra santa) não conhece brincadeiras.

Solidariedade Social
Art. 20 A sociedade muçulmana se caracteriza pela solidariedade. O Profeta, que as
bênçãos e a paz de Alá estejam sobre ele, disse: "Abençoados sejam os da tribo de Banu
Al-Ash'ar. Quando atingidos pela seca – tanto numa cidade ou na caminhada – reúnem tudo
que têm e dividem entre si em partes iguais." Esse é o espírito islâmico que deve existir em
cada sociedade islâmica. Uma sociedade que está enfrentando um inimigo perverso, com
comportamento nazista, que não faz distinção entre homens e mulheres, entre velhos e
jovens, tem maior necessidade de se comportar dentro desse espírito islâmico (de
solidariedade). Nosso inimigo usa a punição coletiva, desapossando as pessoas de suas
casas e posses. Ele persegue as pessoas até nos seus locais de exílio, quebrando os
ossos, atirando nas mulheres, crianças e velhos, com ou sem motivo. O inimigo construiu
campos de detenção para neles aprisionar milhares e milhares (de pessoas) em condições
desumanas, tudo isso além de destruir as suas casas, tornar as crianças órfãs, e
injustamente condenando jovens a despender os melhores anos de sua juventude em
prisões escuras. O nazismo dos judeus é dirigido tanto contra mulheres como contra
crianças. O terror que espalham é dirigido contra qualquer um. O inimigo combate as
pessoas para destruir suas vidas, roubar seu dinheiro e esmagar a sua dignidade. Tratam
as pessoas como os piores criminosos de guerra. A deportação dos respectivos lares é uma
forma de assassinato. Diante de tal comportamento, devemos demonstrar solidariedade
social entre nós, e devemos enfrentar o inimigo como um corpo unido, e que, quando um
membro sofre os demais reagem despertos e fervorosamente.
Art. 21 Solidariedade social significa ajudar a todo necessitado, seja material ou
moralmente, estando presente para completar um trabalho. Os membros do Movimento de
Resistência Islâmica devem olhar os interesses das massas como os seus próprios, e não
devem medir esforços para satisfaze-las e proteje-las. Devem evitar ser negligentes em
matérias que afetem as futuras gerações ou que causem prejuízos à sociedade. As massas
devem ser do interesse dos membros do Hamas e devem trabalhar por elas, porque o
fortalecimento das massas é o fortalecimento do Hamas, o futuro delas é o futuro do
Hamas. Os membros do Movimento de Resistência Islâmica devem estar com o povo nos
momentos de alegria e na tristeza. Devem cuidar da demandas das massas e
esforçarem-se para servir aos interesses das massas, que são os deles mesmo. Quando tal
espírito está presente, a amizade se aprofunda, havendo conseqüentemente cooperação e
empatia, a unidade aumentará e as fileiras serão reforçadas para enfrentar os inimigos.

As Forças que Apóiam o Inimigo


Art. 22 Os inimigos têm feito planejamento inteligente e cuidadoso, durante muito tempo, a
fim de chegar ao ponto em que chegaram, com emprego de métodos que afetam o curso
dos acontecimentos. Dedicam-se a acumular imensos recursos financeiros que empregam
para realizar os sues sonhos.
Com dinheiro assumem o controle da mídia mundial – agências de notícias, jornais,
editoras, serviços de radiodifusão, etc. Com dinheiro promovem revoluções em vários
países mundo afora, para servir aos seus interesses e obter lucros. Estiveram por detrás da
Revolução Francesa e da Revolução Comunista e se acham por detrás da maioria das
revoluções de que ouvimos falar, de tempos em tempos, aqui e ali. Com dinheiro criaram
organizações secretas, em todo o mundo, a fim de destruir as sociedades respectivas e
servir aos interesses sionistas, organizações tais como os Maçons Livres, Rotary Clubes,
Lions, os Filhos da Aliança (B'nei Brith), etc. Todas essas organizações servem para fazer
espionagem e sabotagem. Com dinheiro foram capazes de assumir o controle dos países
colonialistas, e os instigaram a colonizar muitos outros países, de forma a explorar os
recursos de cada país e lá espalhar a corrupção moral.
Não há um fim para dizer tudo sobre o envolvimento do inimigo sionista em guerras
localizadas e guerras mundiais. Estiveram por detrás da Primeira Guerra Mundial, por meio
da qual obtiveram a destruição do Califado Islâmico, tiveram altos ganhos materiais,
passaram a controlar numerosos recursos naturais, obtiveram a Declaração Balfour e
criaram a Liga das Nações Unidas (assim no original), para poder governar o mundo por
meio dessa Organização.
Estiveram, também, por detrás da Segunda Guerra Mundial, através da qual juntaram um
tremendo lucro com o comércio de materiais de guerra e abriram o caminho para o
estabelecimento do seu Estado. Os sionistas também propuseram a criação das Nações
Unidas e o Conselho de Segurança em substituição da Liga das Nações Unidas (sic), para
governar o mundo. Onde há uma guerra no mundo eles se encontram acionando os cordéis
por detrás das cortinas. "Quando acendem o fogo da guerra, Alá o extingue. Eles se
esforçam para espalhar o mal na terra, mas Alá não ama aqueles que praticam o mal"
(Alcorão, 5 – 64).
As potências colonialistas, tanto do ocidente capitalista como do oriente comunista, apóiam
o inimigo com toda a sua força, seja materialmente seja com mão de obra, alternando um
ou outro. Quando o Islã aparece, todas as forças dos infiéis se unem em oposição, porque
todos infiéis constituem uma só dominação.
"Oh! Vós que credes, não tomeis como amigos alguém fora se vossas fileiras, porque não
medirão esforços para vos fazer o mal. Desejam aquilo que vos causai sofrimento. O ódio
sai das suas bocas, mas o que escondem em seus corações é ainda pior. Nós vos
apresentamos sinais bastante claros, se compreenderdes." (Alcorão, 3 – 118). Não é por
acaso que esse versículo termina com Suas palavras "se compreenderdes".
Capítulo IV - Nosso Posicionamento

A – Os Movimentos Islâmicos
Art. 23 O Movimento de Resistência Islâmica vê, com todo respeito e apreço, os demais
movimentos islâmicos, mesmo que tenha divergências com os mesmos em alguns aspectos
e idéias, mas tem concordâncias com eles em muitos outros aspectos e idéias, e os
consideram, enquanto suas intenções forem boas e forem devotos de Alá – como dentro do
direito de legítima opinião, isto é, enquanto suas respectivas ações se situarem dentro do
círculo islâmico. Todo aquele que se esforça em prol da verdade receberá sua recompensa.
O Movimento de Resistência Islâmica considera tais movimentos como um reforço, e
suplica a Alá para guiar-nos e orientar-nos. Nunca esquece de, constantemente, levantar a
bandeira da unidade e de se esforçar, permanentemente para alcançar a unidade de acordo
com o Alcorão e a sunna. "Deveis vos manter firmemente agarrados á corda que Alá vos
oferece, todos vós. Não vos dividais entre si, e lembrai-vos de que Alá ficará a vosso lado.
Caso sejais inimigos uns dos outros, Ele juntará vossos corações, e por meio Dele vos
tornareis irmãos. Vos encontráveis num grande incêndio e Ele vos salvou. Assim, Alá
mostra Seus feitos, de forma que possais seguir o caminho correto." (Alcorão3 –103) (11)
Art. 24 O Movimento de Resistência Islâmica não permite que o nome de um indivíduo seja
vetado ou ofendido, porque verdadeiros muçulmanos não vetam ou xingam os outros. Deve
ser feita uma clara distinção entre isso e posições ou comportamentos, porque o Movimento
de Resistência Islâmica deve ter o direito de expor erros e evitar que as pessoas os
cometam, e se esforçar com afinco para tornar a verdade conhecida e adotada de forma
imparcial em todas as situações. Os muçulmanos buscam a sabedoria, e a agarram onde a
puderem encontrar. (12)
"Alá não gosta quando as pessoas falam mal uma das outras, e em público, exceto
daqueles que tenham pecado. Alá tudo ouve e tudo sabe. Quando vós fazeis o bem, seja
em público ou secretamente, ou perdoais algo de errado (que lhes fizeram), seguramente
Alá vos estará perdoando, pois é Onipotente." (Alcorão 4 – 148/149)

B – Os Movimentos Nacionalistas na Arena Palestina


Art. 25 O Movimento de Resistência Islâmica respeita e aprecia as condições que envolvem
e afetam os outros movimentos. Apóia a todos enquanto não prestam obediência ao Leste
Comunista e aos Cruzados do Ocidente, e enfatiza a todos os seus (deles) membros e a
todos que os apóiam, que o Movimento de Resistência Islâmica é um movimento ético
jihadista, consciente em sua visão mundial e no tratamento com os outros movimentos.
Abomina o oportunismo, deseja somente o bem para as pessoas, enquanto indivíduos ou
grupos, e não se dedica a obter lucros materiais ou fama para si. Não busca a recompensa
das pessoas, e segue em frente com seus próprios recursos e com o que tem em mão.
"Juntais contra eles todas as forças que podeis." (Alcorão, 8:60), a fim de levardes adiante
vossos deveres e que conquistais a graça de Alá. O Movimento de Resistência Islâmica não
tem outro escopo senão este.
E reafirma a todos os grupos nacionalistas, de todas as orientações, operando na Palestina,
de que não deve ocorrer outra coisa senão o apoio e a ajuda para todos eles, com palavras
e ações, no presente e no futuro. Reúne a todos e não busca a separação, preserva a
unidade e não a dispersão, une e não divide, valoriza cada palavra, cada esforço sincero e
cada palavra de louvor pelo esforço. Fecha as portas diante dos desentendimentos. Não dá
atenção a boatos e observações tendenciosas, mas reserva-se o direto de se defender.

Tudo que se oponha ou contradiz a essa orientação é fabricado pelo inimigo ou por seus
lacaios a fim de provocar confusão, dividir as fileiras e provocar distração com assuntos
laterais. "Oh! Vós que credes, se um mal intencionado lhe traz informação (sobre alguém),
deveis examiná-la cuidadosamente, para não atingir pessoas (inocentes), devido a
ignorância, para depois vos arrependerdes." (Alcorão 49 – 6)
Art. 26 O Movimento de Resistência Islâmica – observando favoravelmente, como o faz, os
movimentos nacionalistas palestinos, não se furta de discutir os novos desenvolvimentos a
respeito do problema da Palestina, no local ou na arena internacional, de maneira objetiva,
para ver em que extensão (tais desenvolvimentos) se coadunam, ou não, aos interesses da
causa segundo a visão islâmica.

C – A Organização para a Libertação da Palestina


Art. 27 A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) está junto do coração do
Movimento de Resistência Islâmica, como um pai, um irmão ou amigo, e um verdadeiro
muçulmano não deve repelir seu pai, seu irmão ou seu amigo. Nossa pátria é um só, nosso
infortúnio é um só, nosso destino é um só e enfrentamos o mesmo inimigo.
Devido às circunstâncias que conduziram à criação da OLP, e (devido) à confusão
intelectual que imperava no mundo árabe, como resultado da invasão intelectual que estava
sendo feita desde a derrota das Cruzadas, e que passou a ser intensificada, e continua a
ser intensificada, pelas atividades de orientalistas e missionários cristãos – a OLP decidiu
adotar a idéia de um Estado Secular, e, assim, vemos a OLP. A ideologia secularista se
acha em total contradição com a ideologia religiosa, e são as idéias que são as bases das
posições, condutas e decisões.
Assim, com todo o nosso apreço pela Organização para a Libertação da Palestina, e o que
ela posa vir a se tornar, e sem desprezar o seu papel no conflito árabe-israelí, não podemos
eliminar a identidade islâmica da Palestina, que é parte da nossa fé, e quem negligencia
essa fé está perdido. "Quem rejeita a religião de Abrahão é alguém que ficou um tolo".
(Alcorão 2-130).
Quando a OLP adotar o Islã como seu meio de vida, então seremos as suas tropas e o
combustível para o seu fogo que consumirá o inimigo. Mas, até que essa ocasião chegue –
e rezamos para que ele não demore – a posição do Movimento de Resistência Islâmica vis
a vis a OLP é de um filho para com um pai, de um irmão para com seu irmão, ou de um
parente para com seus parentes. Compartilha dos sofrimentos do outro quando é atingido
por uma tormenta, e o apóia diante do inimigo, e faz votos que encontre a orientação divina
e siga o caminho certo.
Vosso irmão, vosso irmão antes dos outros!
Quem não tem um irmão é igual a alguém que vai para a guerra sem uma arma.
Vosso primo, deveis conhecer a força de suas asas.
Por que, como pode um falcão levantar vôo sem asas? (13).

D – Estados e Governos Árabes e Islâmicos


Art. 28 A invasão sionista é uma invasão cruel que não possui quaisquer escrúpulos e utiliza
métodos viciados e vilãos para atingir seus objetivos. Nas suas operações de espionagem e
infiltração, se apóia em organizações secretas, que cresceram fora do seu âmbito, tais
como os Maçons Livres, Rotary Clubes, Lions e outros grupos de espionagem do mesmo
tipo. Todas essas organizações, secretas ou abertas, operam pelos interesses do sionismo
e sob sua direção, e suas finalidades consistem em enfraquecer as sociedades, minar seus
valores, destruir a honra das pessoas, introduzir a degradação moral e aniquilar o Islã. O
sionismo se encontra por detrás de todo tipo de tráfico de drogas e do álcool, para facilitar o
seu controle e sua expansão.
Exigimos que os países árabes em torno de Israel abram as suas fronteiras aos árabes e
muçulmanos combatentes da Jihad, a fim de cumprirem sua parte, juntando suas forças às
forças dos seus irmãos – a Fraternidade Muçulmana na Palestina. Dos demais países
árabes e muçulmanos, exigimos que, no mínimo, facilitem a passagem através de seus
territórios dos combatentes da Jihad.
Não podemos deixar de lembrar a cada muçulmano que, quando os judeus ocuparam o
Lugar Sagrado (i.e – Jerusalém), em 1967, e se postaram diante da abençoada Mesquita de
Al-Aksa, gritaram: "Maomé está morto, sua descendência é de mulheres". Com isso, Israel,
com sua identidade judaica e o povo judeu estão desafiando o Islã e os muçulmanos. Que a
covardia não conheça descanso.

E – Grupos Nacionalistas e Religiosos, Intelectuais e o Mundo Árabe e Muçulmano


Art. 29 O Movimento de Resistência Islâmica espera que tais grupos estejam sempre
prontos para ajudar, mas, em qualquer circunstância, lhes dará ajuda, apoiará seus
posicionamentos, dará suporte às atividades deles e terá todo empenho na busca de apoio
para eles, de forma que cada cidadão muçulmano seja uma reserva de apoio e reforço para
o Movimento, e que disponibilizem profundo apoio estratégico em termos de recursos
humanos e materiais e em informação, a qualquer tempo e em qualquer lugar. Deve ser
atingido por meio de conferências, panfletos ideológicos e pela doutrinação das massas
com relação ao problema palestino – o que estão enfrentando e o que é plantado contra
eles. Da mesma forma devem tais grupos trabalhar para mobilizar cada muçulmano
ideologicamente, educacionalmente e culturalmente, de modo a que tenha o seu papel na
decisiva guerra de libertação, assim como tiveram participação importante na derrota das
Cruzadas, na expulsão dos mongóis, salvando, assim, a civilização humana. Isso não é
difícil para Alá.
"Alá disse: 'EU e Meu Mensageiro acabaremos prevalecendo.' Alá é forte e todo-poderoso"
(Alcorão, 58-21).
Art. 30 Escritores, intelectuais, profissionais da mídia, pregadores nas mesquitas,
educadores e todos os demais setores do mundo árabe e islâmico são convocados a
desempenhar seu papel e a cumprir com seu dever. (Isto é necessário) Devido à ferocidade
do assalto sionista e devido ao fato de ter-se infiltrado em muitos países, e assumido o
controle das finanças e da mídia – com todas as ramificações que daí decorrem – na
maioria dos países do mundo.
A jihad não se limita a pegar em armas e combater o inimigo cara a cara, pois palavras
eloqüentes, escritos que persuadem, livros que efetivamente cumprem com sua finalidade,
o apoio e a ajuda – tudo leva a desempenhar a sincera intenção de levantar a bandeira de
Alá e faze-la reinar suprema – tudo isso é a jihad em prol de Alá.
(O Profeta disse: "Quem prepara um guerreiro com todas as armas para lutar por Alá é
(também) um guerreiro, e quem dá apoio à família de um guerreiro (que saiu para combater
por Alá) é, também, um guerreiro." (registrado por Bukhari, Muslim, Abu Da'ud e Tirmidhi na
suas coleções de Hadith).

F – Fiéis de Outras Religiões - O Movimento de Resistência Islâmica é um Movimento


Humano
Art. 31 O Movimento de Resistência Islâmica é um Movimento humano que respeita os
direitos humanos e se acha comprometido com a tolerância islâmica para com os
seguidores de outras religiões. Mostra-se hostil apenas para com aqueles seguidores de
outras religiões que fazem hostilidades para com o Movimento, ou que se colocam em seu
caminho, impedindo suas atividades e prejudicando os seus esforços. Sob as asas do Islã,
os seguidores das três religiões – Islã, Cristianismo e Judaísmo – podem coexistir em
segurança e a salvo. Somente sob o manto do Islã é que a salvaguarda e a segurança
imperam. A história antiga e a recente dão provas disso. Os seguidores de outras religiões
devem parar de competir com o Islã pela soberania nesta região, porque quando eles
governam, ocorrem atos de assassinatos, torturas e deportações, e não permitem que
outras religiões possam ter seu curso. Tanto o presente como o passado estão cheios de
provas disso.
"Não vos dão combate, a não ser de dentro de vilas fortificadas, ou por detrás dos muros.
Eles lutam ferozmente uns com os outros. Vós os considerais unidos, mas os corações
deles estão divididos, pois são um povo sem sentido". (Alcorão, 59-14).
O Islã está de acordo com os direitos de cada pessoa, e evita qualquer infração aos direitos
de outras pessoas. As medidas que os sionistas-nazistas adotam contra o nosso povo não
vão conseguir prolongar a duração da sua invasão, porque o governo da injustiça não dura
uma hora sequer, enquanto o governo da verdade dura até a Hora da Ressurreição.
"Alá não vos proíbe de demonstrardes bondade e que agis com justiça para com aqueles
que não vos combatem por conta de vossa religião, e não vos retirais das casas deles. Alá
ama quem age com justiça". (Alcorão, 60-8).

G – As Tentativas para Isolar o Povo Palestino


Art. 32 O sionismo mundial e as potências colonialistas, por meio de manobras espertas e
meticuloso planejamento, tentam afastar os países árabes, um a um, do círculo do conflito
com o sionismo, a fim de, finalmente, conseguir isolar o povo palestino. Já levaram o Egito
para fora do círculo do conflito, em grande parte através do traidor Acordo de Camp David
(de setembro de 1978), e está tentando arrastar outros países árabes para acordos
semelhantes, de forma a ficarem fora do círculo do conflito.
O Movimento de Resistência Islâmica convoca todos os povos árabes e muçulmanos a
lutarem seriamente e diligentemente a fim de prevenir esse terrível esquema, bem alerta as
massas dos perigos inerentes à exclusão do círculo do conflito com o sionismo. Hoje é a
Palestina, e amanhã será algum outro país ou países, pois o plano sionista não tem limites,
e depois da Palestina pretenderão se expandir do Nilo até o Eufrates, e quando terminarem
de devorar uma área, estará famintos para novas expansões, e assim por diante,
indefinidamente. O plano deles está exposto nos Protocolos dos Sábios de Sião, e o
comportamento deles no presente, é a melhor prova daquilo que lá está dito. Deixar o
círculo do conflito com o sionismo é um ato de alta traição; todos os que o fazem devem ser
amaldiçoados. "Quem (quando combatendo os infiéis) vira as costas para eles, ao menos
que seja uma manobra de batalha, ou para se juntar a outra companhia, incorre na ira de
Alá, e sua morada deverá ser o inferno. Seu destino será do maior infortúnio." (Alcorão,
8:16)
Todas as forças e toda capacidade disponível devem ser reunidas para enfrentar os ferozes
ataques dos mongóis, nazistas, para impedir que a pátria seja perdida, o povo exilado, o
mal espalhado sobre a terra e todos os valores religiosos sejam destruídos. Cada qual e
todas as pessoas devem saber que são responsáveis perante Alá.

"Cada qual que faz um peso mínimo de um grão de bem que seja, o verá; e cada qual que
faz um peso mínimo de um grão de mal, deverá vê-lo." (Alcorão, 99: 7-8).
No círculo do conflito contra o mundo sionista, o Movimento de Resistência Islâmica se vê
como ponta de lança ou como um passo à frente no caminho da vitória. Junta suas forças
às forças de todos que se encontram atuando na arena palestina. Aguarda agora pelos
passos a serem tomados pelo mundo árabe e islâmico. O Movimento de Resistência
Islâmica se acha muito bem qualificado para o próximo estágio da luta contra os judeus, os
instigadores das guerras.
"Planejamos a inimizade e ódio entre eles (isto é, entre os judeus), até o Dia da
Ressurreição. Toda vez que eles acendem o fogo da guerra, Alá o extingue. Eles procuram
espalhar o mal sobre a terra, e Alá detesta quem faz o mal." (Alcorão, 5:64)
Art. 33 O Movimento de Resistência Islâmica – partindo de tais conceitos gerais, que se
acham de acordo e em harmonia com as leis da natureza, e seguindo a corrente do destino
divino para confrontação com os inimigos e a Jihad contra eles, em defesa dos
muçulmanos, da civilização islâmica e dos santuários islâmicos, sendo a Mesquita de
Al-Aksa a primeira – conclama os povos árabes e islâmicos e seus governos, e suas ONGs
e organizações oficiais, para respeitar a Alá em suas atitudes para com o Movimento de
Resistência Islâmica e no seu tratamento para com ele. Devem agir para com o Movimento
de Resistência Islâmica da forma como Alá deseja, especialmente apoiando-o, mantendo-o,
ajudando-o e continuamente reforçando-o, até que a palavra de Alá seja cumprida. Então,
todas as fileiras estarão unidas, os combatentes da Jihad se juntarão aos outros
combatentes da Jihad, e as massas em todo o mundo islâmico acorrerão e responderão ao
chamado pelo cumprimento do dever, gritando: "Apressemo-nos para a Jihad". Essa
conclamação penetrará nas nuvens do céu e continuará a soar até que a libertação seja
atingida, os invasores derrotados e a vitória de Alá seja vista.
"Alá com certeza ajuda quem O ajuda; Alá é forte e poderoso." (Alcorão, 22:40)

Capítulo V

As Provas Históricas Através das Gerações, com Vistas ao Enfrentamento dos Agressores
Art. 34 A Palestina é o centro da Terra e o ponto de encontro dos continentes; sempre foi o
alvo dos agressores gananciosos. Assim ocorreu desde os primórdios da história. O
Profeta, que receba a graça e a paz de Alá, assinalou esse fato em suas nobres palavras
com as quais se dirigiu ao exaltado companheiro, Um'adh Jabal, dizendo: "Oh! Um'adh, Alá
lhe concederá as Terras de Al-Sha'm após minha morte, que vai de Al-'Arish ao Eufrates.
Seus homens, mulheres e o produto do trabalho de suas mãos ficarão permanentemente
nessas terras até o Dia da Ressurreição, para todos aqueles que tenham escolhido viver em
alguma parte da planície costeira de Al-Sha'm ou Bayt Al-Makdis (Palestina), que se
encontrará em permanente estado de Jihad, até o Dia da Ressurreição."
Os agressores cobiçaram a Palestina em muitas ocasiões. Foi atacada com grandes
exércitos tentando realizar suas gananciosas aspirações. Grandes exércitos das Cruzadas
vieram aqui, trazendo seu credo religioso e fincando suas cruzes. Conseguiram derrotar os
muçulmanos por um certo tempo, e os muçulmanos só conseguiram reconquistar a região
quando lutaram sob a bandeira de sua própria religião, juntando as forças e gritando "Alá
Akbar", e se empenharam na Jihad sob o comando de Salah Al-Din Al-Ayyubi, por cerca de
duas décadas, o que os conduziu a uma vitória retumbante: os Cruzados foram derrotados
e a Palestina foi libertada.

"Dizeis aos que não crêem: Sereis, sem dúvida, derrotados e reunidos no Inferno. O vosso
lugar de descanso será o mais terrível." (Alcorão, 3:12)
Trata-se da única forma de libertação, e ninguém pode duvidar do testemunho da história.
Trata-se de uma das leis do universo e leis da realidade. Somente o ferro pode romper o
ferro, e a falsa e fabricada fé dos inimigos somente pode ser vencida pela fé verdadeira do
Islã, porque a verdadeira fé religiosa não pode ser atacada senão pela fé religiosa. E a
verdade deverá triunfar porque a verdade é mais forte.
"Já demos Nossa Palavra para Nossos servos, os mensageiros, e que serão ajudados até a
vitória e que o Nosso exército acabará triunfando." (Alcorão, 37: 171 – 173)
Art. 35 O Movimento de Resistência Islâmica estuda a derrota das Cruzadas nas mãos de
Salah Al-Din Al-Ayyubi, a conseqüente libertação da Palestina, bem como a derrota dos
Mongóis em Ayn Jalut e a destruição de sua força militar nas mãos de Qutuz e Al-Zahir
Baybars, livrando o mundo árabe da conquista dos mongóis, que destruiu todos os aspectos
da civilização humana. (14). [O Movimento de Resistência Islâmica] estuda esses
acontecimentos seriamente e extrai deles lições e exemplos. A atual invasão sionista foi
precedida pela invasão das Cruzadas do Ocidente e pela invasão mongol do oriente. Se os
muçulmanos enfrentaram essas invasões, planejaram combatê-las e as derrotaram, podem
(agora) confrontar a invasão sionista e derrotá-la. Tal não é difícil para Alá, desde que as
intenções sejam sinceras e a decisão seja forte, e os muçulmanos extraiam as boas coisas
da experiência do passado, contenham as influências da invasão intelectual e sigam os
caminhos dos seus predecessores.

CONCLUSÃO: Os Soldados (pela causa) do Movimento de Resistência Islâmica


Art. 36 O Movimento de Resistência Islâmica, em sua marcha à frente, insiste em enfatizar
a todos do nosso povo, e dos povos árabes e muçulmanos, de que não busca fama para si
próprio, ou ganhos materiais, ou status social, e de que não se dirige contra quem quer que
seja do nosso povo, a fim de competir com alguém ou tomar-lhe o lugar – nada desse teor.
Não se opõe a qualquer muçulmano, ou a quaisquer não-muçulmanos que tenham
intenções pacíficas para com o nosso povo, aqui, (na Palestina) ou em qualquer lugar.
Sempre oferecerá nada mais do que ajuda a todos os grupos e organizações que lutam
contra o inimigo sionista e seus lacaios.
O Movimento de Resistência Islâmica adota o Islã como seu modo de vida. (O Islã) é seu
credo e sua lei. (Qualquer grupo que) adotando o Islã como seu modo de vida, aqui ou onde
for – seja uma organização, uma associação, estado ou qualquer outro grupo – o
Movimento de Resistência Islâmica o servirá como seu soldado. Pedimos a Alá que nos
guie, que guie (os outros) por nosso intermédio, e que faça o julgamento entre nós e nosso
povo com a verdade "Oh, Senhor, julgai entre nós e nosso povo com a verdade. Sois o
melhor dos juízes." (Alcorão 7:89).
No fim, suplicamos: Louvado seja Alá, Senhor do Universo.

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