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COMO FOI VENCIDA A GUERRA DE 1914-1918?

QUEM GANHOU?

Aqui está um episódio da História da França, às vezes ridicularizado, mas especialmente escondido por ser importante.
Sem mais comentários1, citemos as páginas 421 a 424 (in extenso) de "Os Porquês da Guerra Mundial", t. 1,
escrito em 1919 pelo Bispo Delassus2.

O MILAGRE DE VERDUN.

Uma noite de fevereiro de 1916, o "ad latus" do general-em-chefe, preocupado com as notícias recebidas, preferiu não ir para a cama e
rezar a Deus nos becos de Chantilly.
A noite avança quando chega o relatório do General H... anunciando a evacuação de Woëvre; nós vamos voltar
margem esquerda e Verdun será abandonada.
O general, assim avisado a tempo, sai com força total, desembarca em Bar, junta-se a Duguy de carro, decide ficar na margem direita, a
preservação de Verdun, restaura a calma e a confiança e chama o general Pétain... Verdun é salvo, o Boche vai desgastá-lo.

Os "imponderáveis" agiram. De onde eles vieram?

O SEGUNDO MILAGRE DO MARNE E A BATALHA DE CEM DIAS.

O tenente-coronel A..., do GHQ, vem sentir nosso pulso em 10 de junho de 1918, na floresta da R...
“Nós vamos superar isso, isso é certo. Mas não se deve esconder que estamos passando pela fase mais crítica da guerra. Não há uma
única falha para cometer, nem um único líder insuficiente para manter; devemos aguentar até outubro. Então, com a estação ruim, vamos
nos reorganizar e na primavera, vamos atacar”.
Previsões não otimistas, como podemos ver.
Mas aqui está o que não aconteceu.
Poucos dias antes da contra-ofensiva de 18 de julho, o marechal Foch consagrou os exércitos ao Sagrado Coração e lhe pediu "uma vitória
rápida e decisiva, uma paz gloriosa para a França".
Ele ainda está muito fraco.
"Nós não éramos grandes", disse ele mesmo, "e só queríamos limpar a linha de Châlons, assim como em 8 de agosto, durante a "Aventure
d'Amiens" só pretendíamos limpar a linha de grande linha do Norte . Superada a ambição, empurramos, empurramos". (L'Illustration, novembro
de 1918)
A confiança em Deus não exclui a prudência humana. Em 18 de julho, o Marechal cobre sua esquerda pelo Aisne,
como em 8 de agosto, ele a protegerá com Sensée.
Eis as palavras do próprio Marechal: - "o progresso
é admirável". Então eu disse a Humbert: - "Vá em frente!

- "Mas, eu não tenho nada".

- "Vá mesmo assim".
Dirijo-me ao Marechal Haig; Eu digo a ele:
- "É provável que todas as suas reservas tenham vindo sobre nós. Ataque por sua vez na região de Arras.
- "Eu não tenho muito".
- "Vá mesmo assim".
- "Eles teriam que girar o cabo, interromper a luta; eles não podem, eles não têm mais reservas; não lhes damos tempo para se reconstituir
na retaguarda". (L'Illustration, novembro de 1918).
Em outros lugares, a Bulgária, empurrada, capitula; depois é a vez da Turquia e finalmente da Áustria.
"A vitória é um plano inclinado, diz novamente o marechal Foch; na condição de não parar o movimento, o móbile aumentará de velocidade".
(L'Illustration, novembro de 1918).
Joseph de Maistre escrevera praticamente a mesma coisa nas Soirees de Saint-Petersburg.
Queremos outras provas desse espanto dos grandes líderes com a extensão de sua vitória ?

Em 7 de setembro de 1918, o general P... reuniu os oficiais do corpo: "Os vários

retiros dos Boches (bolsão do Marne, bolso de Montdidier...) são inexplicáveis ; essas pessoas seguraram fortemente, depois completamente
"Acho que sim. Faça sua pesquisa sobre este ponto. É melhor matar um cavalo do que dez Boches ."

1
Eles são inúteis. Ressaltemos apenas que conhecemos todas as controvérsias a respeito desse fato histórico. Temos plena confiança no Bispo
Delassus. Não é em nós que mentimos, mas nos outros, principalmente 70 anos depois.

2
Os três volumes desta obra importantíssima, escrita no final da guerra, estão disponíveis nas Éditions Saint Rémi.
Ninguém deve falar ou aprender sobre a Primeira Guerra Mundial sem ter lido esta obra quase desconhecida porque muito rara, agora disponível. As
outras notas são do Bispo Delassus.
3 É o que sempre dizemos, quando não temos certeza.
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Mais uma vez, os "imponderáveis" agiram. De onde eles vieram Aqui está 2?
a conclusão de BAYARD: A série de milagres acabou ?

A França verá o milagre final, o mais difícil, que poderia ser chamado de "o milagre de Bouffandeau", o retorno oficial
e nacional para Deus? Este último milagre acontecerá normalmente e sem muitos problemas?
Ou será precedido por um novo dilúvio de sangue: anarquismo, bolchevismo ou comuna, até o dia em que a França
exaustos e penitentes recorrerão ao Deus pacificador e misericordioso?
Ou ainda, o Sagrado Coração, rejeitado em suas misericórdias, abandonará a nação ingrata, reservando-se para os seus justos?

Tudo isso é conhecido somente por Deus.

Mas a esperança, uma esperança invencível, é permitida depois de tantas provas de amor. Tanto o Salvador, apoiado
o mundo, Ele acharia menos medíocre do que nós?
Enquanto isso, que os chamados esposos cristãos respeitem o casamento, fortaleçam sua fé e criem seus muitos filhos de maneira cristã.

Que os sacerdotes sejam de maior fé e maior piedade.

"
Em suma, cada um de nós salvar a França em si", enquanto espera que Deus salve toda a França.

O QUE BAYARD NÃO DISSE.

O quartel-general do marechal Foch permaneceu no Château de Bombon, perto de Mormant (Seine-et-Marne) de 2 de junho a 17 de outubro
de 1918. Foi lá que foram elaborados os planos finais para a Batalha do Marne. Todos os domingos o marechal assistia à missa na humilde igreja
de uma pequena aldeia, a poucas centenas de metros do castelo. Ele era frequentemente visto visitando o Santíssimo Sacramento nesta igreja e
recebendo a Comunhão lá todos os meses. Em 8 de julho, ao acordar, o pároco de Bombon foi inspirado a escrever ao general Foch:

"Antes de sair, talvez em breve, da minha paróquia, por favor, ajoelhado diante de uma estátua do SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS,
REI DA FRANÇA e com profunda humildade e grande confiança, consagrar a Ele
todos os seus exércitos franceses. Pede-Lhe, com súplicas, uma vitória rápida e decisiva, e que a França permaneça triunfante, tanto e
sobretudo pelos seus tratados como pelos seus gloriosos êxitos.
Sua oferta será recompensada em breve.”
A carta foi entregue no mesmo dia ao próprio general. No dia seguinte, várias pessoas o viram entrar na igreja na companhia de dois oficiais.
E no dia 16 de julho, por volta das 2 horas da tarde, veio fazer uma breve visita ao pároco. Mal entrara na sala de visitas, pegando-lhe a mão com
vivacidade, disse:
“Monsieur le cure, vim agradecer-lhe, fiz tudo o que me pediu e ainda mais”.
Em 18 de julho, nossa ofensiva foi lançada e foi totalmente vitoriosa.
O Chanceler da Alemanha, o famoso Hertling, escreveu em 15 de julho:
“Esperávamos eventos sérios em Paris para o final de julho. Era 15 de julho. No dia 18, até os mais otimistas entre nós entenderam que
tudo estava perdido. A HISTÓRIA DO MUNDO FOI REPRODUZIDA EM TRÊS DIAS » 3.

Ao entrar na Catedral de Estrasburgo, o Marechal disse, na presença da multidão reunida, ao Cônego

Schnekelé, que acabara de lhe repreender em nome do capítulo:
“ Sim, temos a vitória; e esta vitória, como você disse, Canon, devemos isso a Deus, e é para agradecer a Ele que vim aqui ”.

VIVA CRISTO REI DA FRANÇA

QUE VENCEU A GUERRA DE 1914-1918.

1
Mais tarde, um dos generais alemães, von Ardenn, escreveu em 9 de outubro de 1918, no Berliner Tageblatt, estas impressionantes linhas:
ofensivas e que MUITOS SÃO OS QUE SE PERGUNTAM QUAL É A FORÇA MISTERIOSA QUE ESTÁ CONSTANTEMENTE RETIRANDO OS
EXÉRCITOS DO AL, MAS DEDICADO A AVANÇAR". L'Echo de Paris, 11 de outubro de 1918.

2
No início de outubro de 1918, o Presidente do Conselho disse ao General de C...: "OS ACONTECIMENTOS SUPERAM OS CÁLCULOS
HUMANOS". Poderia renovar melhor o velho ditado cristão: "O homem se agita, e Deus o conduz"?

3 Le Matin, 11 de janeiro de 1919, as últimas palavras do conde Hertling.