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ELETROTÉCNICA

Capítulo 11: Sistemas Elétricos e Diagramas

Prof.ª Denise Fonseca Resende


denisefonseca@ufsj.edu.br
Sala 4.30-EL
INFORMAÇÕES 2ª PROVA

 Matéria: Capítulo 6 ao 10.


 Data: 30/10, quarta-feira às 19:00

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11.1. INTRODUÇÃO

 Com a finalidade de visualizar melhor onde se situa a instalação


predial dentro de um sistema elétrico, torna-se necessário conhecer os
componentes do mesmo, desde a estação geradora até os
consumidores de baixa tensão.

 No Brasil, toda a energia gerada é transmitida de forma trifásica,


alternada e com frequência de 60 ciclos/segundo.

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11.1. INTRODUÇÃO: DIAGRAMA DE UM SISTEMA ELÉTRICO

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11.2. GERAÇÃO

 A geração de energia no Brasil é realizada, principalmente, por meio do


uso da energia potencial da água (ex.: geração hidrelétrica) ou
utilizando a energia potencial dos combustíveis (ex.: geração
termoelétrica).

 No Brasil, cerca de 70% das usinas geradoras são hidrelétricas.

 Os geradores de eletricidade necessitam de energia mecânica (cinética)


para girar as turbinas.
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11.2. GERAÇÃO

Usina de Belo Monte

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11.2. GERAÇÃO: USINAS BRASILEIRAS
Potência Instalada

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11.3. ALTERNATIVAS ENERGÉTICAS

• Sabe-se que o consumo de energia elétrica vem crescendo, uma vez que o
aumento de tecnologias é uma tendência;
• As fontes naturais estão aos poucos se exaurindo, e em face a agressão ao
meio ambiente, os combustíveis fósseis precisam ser reduzidos;
• Diante desse aspecto, restam as fontes alternativas – energia nuclear, solar,
eólica, das marés e biomassa.

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11.3. ALTERNATIVAS ENERGÉTICAS
• Em 2016 tivemos ótimas marcas
de geração das usinas nucleares
de Angra 1 e Angra 2;
• Angra 1 gerou 5,1MWh;
• Angra 2 gerou 10,7MWh;
• Esse potencial gerado é capaz de
atender 7 milhões de habitantes;

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11.3. ALTERNATIVAS ENERGÉTICAS
• Outras alternativas para geração
de energia são a Solar e a Eólica,
que começam a apresentar
grandes desenvolvimentos e
obras no país.
• Capacidadetotal de 680,5 MW,
com média de 51 MW.
• Este potencial é capaz de
atender uma cidade com 540 mil
Complexo Eólico do Alto Sertão - o maior complexo dessa
modalidade energética na América Latina. lares.

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11.3. ALTERNATIVAS ENERGÉTICAS
• Outras alternativas para geração
de energia são a Solar e a Eólica,
que começam a apresentar
grandes desenvolvimentos e
obras no país.
• Capacidadetotal de 300 MW,
com média de 51 MW.
• Este potencial é capaz de
atender 240 mil habitantes.
Complexo Eólico de Osório (RS) – 2ª maior usina eólica da
américa latina.

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11.3. ALTERNATIVAS ENERGÉTICAS
• Maior Usina Solar do Brasil está
instalada na cidade de Pirapora
Minas Gerais.
• Agrupa mais de um milhão de
placas solares com capacidade de
geração de 321 megawatts (MW) de
energia limpa pela luz do sol.
• Este potencial é capaz de atender o
equivalente ao consumo de 420 mil
Complexo Solar de Pirapora (MG) – Maior Usina Solar do Brasil. casas populares. .

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11.4. TRANSMISSÃO
• Significa o transporte de energia elétrica gerada até os centros consumidores.
• Para que seja economicamente viável, a tensão alternada de 13,8kV gerada deve
ser elevada a determinados valores padronizados (em função da potência e das
distâncias).
• Desse modo, necessita-se de uma subestação
elevadora junto à geração.
• Tensões usuais: 69kV, 138kV, 230kV, 400kV
e 500kV.

Figura - Linhas de transmissão. 13


11.4. TRANSMISSÃO: SUBESTAÇÃO ELEVADORA

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11.5. DISTRIBUIÇÃO

• É a parte do sistema elétrico incluída nos centros de utilização (cidades,


bairros, indústrias).
• A distribuição começa na subestação elevadora (primária), onde a tensão
transmitida é elevada para 13,8kV ou 34kV.
• A parte final de um sistema elétrico é a subestação abaixadora (secundária)
onde a tensão é abaixada para a tensão de utilização (380/220V,220/127V).

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11.5. DISTRIBUIÇÃO

• As redes de distribuição de centros urbanos podem ser aéreas ou subterrâneas.


• A entrada de energia dos consumidores finais é chamada de ramal de entrada
(aéreo ou subterrâneo).
• As redes de distribuição (primária e secundária) são normalmente trifásicas.
• As ligações aos consumidores podem ser monofásicas (até 4kW - dois
condutores), bifásicas (4 a 8kW – 3 condutores) ou trifásicas ( acima de 8kW -3
ou 4 condutores).

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11.6. GERAÇÃO –TRANSMISSÃO -DISTRIBUIÇÃO

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11.7. DIAGRAMAS ELÉTRICOS

• É a ferramenta que o eletricista usa para reunir todas as informações


necessárias sobre a instalação elétrica que deverá realizar.

• Exemplo: localização dos elementos na planta do imóvel, quantidade e seção


de condutores, trajeto da instalação, distribuição dos dispositivos e circuitos.

• É a representação de uma instalação elétrica ou parte dela por meio de


símbolos gráficos normalizados.

• NBR-5444 (instalações elétricas prediais) -> Mesmo estando cancelada;

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11.7. TIPOS DE DIAGRAMAS ELÉTRICOS

1. Multifilar.

2. Funcional.

3. Trifilar.

4. Unifilar.

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11.7. DIAGRAMA MULTIFILAR
• Utilizado somente para representação de circuitos elementares.
• Representa os condutores e o sistema elétrico em detalhes.
• Vantagem: facilidade de representar com clareza a distribuição de cargas pelos
circuitos.

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11.7. DIAGRAMA FUNCIONAL
• Muito usado por se referir a apenas uma parte da instalação elétrica;
• Possui todos os componentes que serão ligados em um circuito elétrico;
• Permite interpretar com rapidez e clareza o funcionamento do mesmo;
• Não demonstra com exatidão a posição dos componentes nem medidas de cabos
ou percurso real destes;
• Usado para explicar o funcionamento e não o posicionamento dos
componentes.

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11.7. DIAGRAMA TRIFILAR
• Amplamente usado em sistemas de comandos elétricos e máquinas trifásicas,
esse diagrama representa cada uma das três fases de um sistema elétrico e
suas respectivas derivações, tendo características muito parecidas com o
diagrama unifilar.

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11.7. DIAGRAMA UNIFILAR
• Apresenta as partes principais de um circuito elétrico.
• Identifica o número de condutores juntamente com o seu trajeto.
• Representa a posição física dos componentes da instalação.
• Desvantagem: não mostra com clareza o funcionamento e a sequência
funcional dos circuitos.
• É o tipo de diagrama mais utilizado em instalações elétricas prediais.

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11.7. DIAGRAMA UNIFILAR
• Com este tipo de diagrama, o profissional tem a possibilidade de:
 Identificar todos os componentes do circuito elétrico.
 Como estes devem ser ligados.
 Tipos de iluminação.
 Quantidade de condutores e respectivas seções.

• Obs.: quando houver necessidade de representar detalhes específicos do


circuito da instalação, um diagrama Multifilar deve ser adicionado ao projeto.

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11.7.1 DIAGRAMA UNIFILAR: SIMBOLOGIAS

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11.7.1 DIAGRAMA UNIFILAR: SIMBOLOGIAS

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11.7.1 DIAGRAMA UNIFILAR: SIMBOLOGIAS

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11.7.1 DIAGRAMA UNIFILAR: SIMBOLOGIAS

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11.7.1 DIAGRAMA UNIFILAR: SIMBOLOGIAS

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11.7.1 DIAGRAMA UNIFILAR: SIMBOLOGIAS

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11.7.1 DIAGRAMA UNIFILAR: SIMBOLOGIAS

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11.7.1 DIAGRAMA UNIFILAR: SIMBOLOGIAS

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11.7.1 DIAGRAMA UNIFILAR: EXEMPLO

• Ponto de luz no teto com 2


lâmpadas fluorescentes de 40W
cada, alimentadas pelo circuito 1 e
comandadas pelo interruptor
identificado pelo ponto de
comando “a”.
• Tomada de 600VA, alimentada pelo
circuito 2, composto de três
condutores: fase, neutro e terra.

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11.7.1 DIAGRAMA UNIFILAR

• Em relação a um condutor, seção é a medida padrão referente à área da seção


transversal, dada em mm². Para instalações elétricas de baixa tensão, as seções
normalizadas pela NBR 5410 são:

• Condutores com 1,5 mm² de seção não precisam ter sua seção indicada no
circuito. Para todas as demais seções, a indicação é obrigatória.
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11.7.1 DIAGRAMA UNIFILAR
• No diagrama, os pontos de luz são comandados por interruptores paralelos.
Devido ao pequeno espaço no desenho, as identificações dos condutores não
precisam estar dentro da planta. Pode-se traçar uma linha de chamada e indicar
os condutores por fora da planta, com as dimensões dos condutores e os
números dos circuitos.

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11.7.2 ATIVIDADE PRÁTICA
Utilizando o AutoCAD, reproduza o diagrama abaixo. Enviar via portal didático.
Data no portal.

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11.7.2 ATIVIDADE PRÁTICA
Utilizando o AutoCAD, reproduza o diagrama abaixo. Enviar via portal didático.
Data no portal.

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