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ESTADO DE RORAIMA

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA


ACADEMIA DE POLÍCIA INTEGRADA CORONEL SANTIAGO
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
CURSO DE HABILITAÇÃO DE OFICIAIS BOMBEIRO MILITAR
“Amazônia: Patrimônio dos brasileiros.”

DEIMISON DA SILVA NOLETO

O EMPREGO DE DRONES COMO RECURSO NA PREVENÇÃO, COMBATE E


CONTROLE DE INCENDIOS FLORESTAIS NO ESTADO DE RORAIMA

BOA VISTA – RR
2022
DEIMISON DA SILVA NOLETO

O EMPREGO DE DRONES COMO RECURSO NA PREVENÇÃO, COMBATE E


CONTROLE DE INCENDIOS FLORESTAIS NO ESTADO DE RORAIMA

Artigo apresentado como requisito para obtenção


de nota na Disciplina de Trabalho de Conclusão
de Curso, do Curso de Habilitação de Oficiais
Complementares Bombeiros Militar de Roraima
da Academia de Polícia Integrada Coronel
Santiago, ministrada pela Prof.ª Ma. CEL
QOCBM Vanísia de Sousa Santos. Defendido em
05 de março de 2022 e avaliado pela seguinte
banca examinadora:

Vanísia de Sousa Santos - CEL QOCBM


Presidente da Banca
Instrutora da Displina/CBMRR

Eduardo Lemos Ribeiro - 1º TEN QCOBM


Orientador/CBMRR

Joseney dos Snatos Freitas – MAJ QCOBM


Membro/CBMRR

BOA VISTA – RR
2022
5

O EMPREGO DE DRONES COMO RECURSO NA PREVENÇÃO, COMBATE E


CONTROLE DE INCENDIOS FLORESTAIS NO ESTADO DE RORAIMA

Deimison da Silva Noleto1


Eduardo Lemos Ribeiro2

RESUMO

Esse artigo avalia a possibilidade do emprego de drones na prevenção e combate a incêndios


florestais no Estado de Roraima. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa e
quantitativa, exploratória e descritiva, que por meio da pesquisa bibliográfica pretende analisar as
pesquisas existentes na literatura sobre o uso de drones na prevenção e combate aos incêndios
florestais e analisar o período das ocorrências de incêndios em Roraima no período de 2019 a
2021. Foram utilizados na pesquisa, artigos científicos, periódicos de revistas científicas como
Scielo, Catálago de teses e dissertações da Capes, periódicos, repositórios, jornais e internet dos
últimos 10 anos. De acordo com o INPE, os focos de incêndios no Estado de Roraima em 2019
totalizaram 4.784 focos. Em 2020 eles somaram 1.930, com redução de 60% em relação a 2019,
ano que teve um destaque maior devido o número de focos. Por outro lado, em 2021, os focos de
incêndio reduziram 49% em relação ao ano de 2020, com 989 registros. Nesse trabalho optou-se
pelo uso de novas tecnologias no combate aos incêndios florestais com o uso de Drones. A
tecnologia presente neste aparelho proporciona eficácia no monitoramento, detecção e combate
aos focos de incêndio, permitindo o acesso a áreas de maior complicação. A utilização do drone
pode facilitar a ação dos Bombeiros Militares de Roraima no combate ao fogo, gerando
segurança, agilidade e eficácia no trabalho.

Palavras Chaves: Incêndios florestais. Veículo aéreo não tripulado. Novas Tecnologias.

ABSTRACT

This article provides the possibility of using drones to prevent and fight forest fires in the State of
Roraima. This is a qualitative and quantitative, exploratory and descriptive research, which
through bibliographic research has the purpose of studying how existing research in the literature
on the use of drones in preventing and fighting forest fires and studying the period of occurrences
of fires in Roraima literature in the period 019 to 202 used in the research, scientific articles,
periodicals from scientific journals such as S, Capes Magazines and Dissertations Catalog, theses
periodicals, the last 1 newspapers and the internet of the 10 years. According to INPE, fire
outbreaks in the State of Roraima in 2019 totaled 4,784 outbreaks. In 2020 they totaled 1,930,
with a 60% reduction compared to 2019, a year that stood out more due to the number of
1
Bacharel em Direto. CBMRR/DGOF. deimisonrr@gmail.com
2
Bacharel em Contabilidade. CBMRR/DEIP.
6

outbreaks. On the other hand, in 2021, fire outbreaks reduced 49% compared to 2020, with 989
records. In this work, we opted for the use of new technologies in the fight against forest fires
with the use of Drones. The technology of this prevention device provides for monitoring,
detection and combat outbreaks, allowing access to larger fire areas. The use of the drone can
facilitate the action of the Military Firefighters of Roraima in the fight against fire, generating
safety, agility and agility in the work.

Keywords: Forest fires. Unmanned aerial vehicle. New technologies.

INTRODUÇÃO

O incêndio florestal é um tema bastante relevante mundialmente devido a queima da


floresta emitir gases tóxicos ao meio ambiente e contribuir com o aumento da temperatura
global. No Estado de Roraima, que faz parte da Amazônia Legal, o número de ocorrências de
incêndios florestais ainda é elevado.
Esse artigo pretende falar sobre os benefícios do uso de drones na prevenção, combate
e controle de incêndios florestais e sua utilização pelo o Corpo de Bombeiros Militar de
Roraima. O problema que será abordado é que diante da necessidade de se combater os
incêndios florestais em Roraima, qual a viabilidade das aeronaves não tripuladas como recurso
operacional em combate a incêndio florestal de forma rápida e eficaz.
Este trabalho tem por objetivo: Avaliar a possibilidade do emprego operacional de
drones na prevenção e combate a incêndios florestais no Estado de Roraima. Os Objetivos
específicos são: Explicar o conceito e como funciona o monitoramento de incêndios florestais;
Definir a incidência de incêndios florestais em Roraima no período de 2019 a 2021; Verificar a
possibilidade do emprego operacional de drones na prevenção e combate a incêndio florestal.
Essa pesquisa visa propor novas tendências para reduzir o tempo de combate contra o
fogo. Com isso, o uso de aeronaves não tripuladas (Drones) é uma alternativa promissora
devido sua tecnologia acoplada, além do baixo custo podendo ser usada pelo Corpo de
Bombeiro Militar de Roraima no combate a incêndios. Do ponto de vista acadêmico, a
pesquisa poderá servir de subsídio ao Corpo de Bombeiros Militar de Roraima como
instrumento de otimização dos recursos que melhorem o serviço operacional especializado
7

durante os incêndios florestais e diminuir ou até evitar a ocorrências de incêndios florestais no


Estado de Roraima e reduzir o impacto ambiental, revertendo em benefícios para sociedade.
Durante a leitura deste trabalho, traremos conteúdos sobre monitorização dos
incêndios, incidência dos incêndios em Roraima no período de 2019 a 2021 e por fim, sobre o
uso do drone como aliado no combate ao fogo.

REFERENCIAL TEÓRICO

Incêndio florestal é todo fogo fora de controle em qualquer tipo de vegetação, seja em
plantações, pastos ou áreas de mata nativa. Os incêndios podem causar grandes prejuízos à
biodiversidade, ao ciclo hidrológico e ao ciclo do carbono na atmosfera. Além de destruir a
vegetação nativa e matar muitos animais selvagens, um incêndio florestal também pode causar
sérios prejuízos financeiros e, até mesmo, colocar em risco a vida de pessoas e de animais
domésticos (IBAMA, 2020).
Portanto, incêndio florestal como foi definido, é um incêndio que abrange as diversas
vegetações do nosso Estado, incluindo o lavrado, áreas de fazenda e terras indígenas.
Para Claudino Sales (2019), os focos de calor no Brasil são resultantes de queimadas e
incêndios. As queimadas são realizadas para a limpeza de terreno, visando o plantio para um
novo ano de cultivo. É uma técnica de limpeza do solo, diferente do incêndio propriamente dito,
que é caracterizado por fogo descontrolado.
Os satélites indicam os focos de calor, que podem ser queimadas ou incêndios. Faz-se
necessário que haja verificação desses focos no campo, para fazer o necessário combate, no caso
de queimadas não autorizadas ou incêndios produzidos de forma ilegal que tendem a se alastrar.
O rastreamento realizado pelos satélites é fundamental nessa etapa de fiscalização posterior, pois
indica com precisão razoável onde os focos de calor estão instalados. O erro médio da localização
é de cerca de 400 m, com desvio padrão de cerca de 3 km. No Brasil, a prática do IBAMA, que
trabalha com dados semelhantes produzidos pelo INPE, indica que cerca de 80% dos focos
detectados pelos satélites se situam a um raio de 1 km das coordenadas indicadas (INPE, 2019).
8

5.1 MONITORIZAÇÃO DOS FOCOS DE INCÊNDIO

Maneira mais eficaz de detecção de focos de incêndio se dá através da monitorização.


Dados da literatura acadêmica revelam que uma das formas mais econômicas de se fazer isso é
através de monitoramento através de satélites. Atualmente esses dados também podem ser
verificados com maior precisão com o uso de Drones.
A rapidez e a eficiência na detecção e monitoramento dos incêndios florestais é
fundamental para o controle do fogo e redução dos custos operacionais. Diversas formas podem
ser utilizadas, dependendo das características do local e da extensão da área a ser monitorada,
como postos de vigilância e torres de observação, patrulhamento aéreo com aeronaves e
monitoramento por imagens de satélites que é um meio eficiente e de custo relativamente baixo
(BATISTA, 2004).
O Banco de Dados de Queimadas do Instituto do Meio Ambiente, permite em modo
interativo análises espaciais e temporais de focos de queimadas e incêndios florestais detectados
operacionalmente sobre o Brasil, inclusive Roraima com imagens termais de satélites
demonstrando os focos de incêndio e que são atualizados a cada três horas (INPE, 2022).

5.2 INCIDÊNCIA DOS INCÊNDIOS FLORESTAIS EM RORAIMA

Em Roraima, em 1998, um imenso incêndio florestal chamou a atenção do mundo. O


que mais impressionou os cientistas que analisavam as imagens de satélite ou observavam os
estragos diretamente foi o avanço do fogo sobre áreas de floresta primária antes quase imunes às
queimadas que normalmente ocorrem na região na época seca (COCHRANE, 2000).
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)
formou equipes de cientistas para fazer uma avaliação dos impactos do fogo. O Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais, baseado em imagens de satélite, buscou delimitar a área de floresta
afetada. O grande incêndio atraiu ainda o interesse de especialistas de várias instituições
nacionais, entre elas o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e o Instituto do
Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), e até estrangeiras, entre elas a Universidade de
Michigan (Estados Unidos). Os trabalhos produzidos por esses grupos geraram trabalhos que
apontam caminhos que poderiam levar a melhor conservação da floresta (COCHRANE, 2000).
9

Segundo o INPE, os focos de incêndios são coletados pelos diversos satélites e esses
dados ficam disponíveis aos usuários. Os dados são 1998 a 2022, sendo o ano de 2019 o ano de
maiores focos, com quase 5000 focos de incêndio. Dados que vêm decrescendo anualmente desde
então.
Nota-se que em 1998 não houve registros de focos de incêndio com a quantidade de
satélites existentes na época, mesmo tendo havido o grande incêndio de 1998 com repercussão
internacional.
Na figura 1, encontramos os dados referentes aos incêndios florestais em Roraima
desde 1998 a 2022. Esses dados foram retirados do Instituto Nacional Pesquisa Espacial.

Figura 1 – Série Histórica.

Fonte: INPE (2022).

5.3 DRONES (VANTs)

O tema “inovação tecnológica” se articula intimamente com a atividade dos bombeiros.


Inúmeros equipamentos surgiram e revolucionaram a forma como que estes profissionais
desempenham sua atividade, possibilitando maior eficiência, segurança e velocidade no
atendimento. Neste contexto, os Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) ganham destaque, no
combate a incêndios (DA SILVA & DUTRA, 2015).
10

As aeronaves remotamente pilotadas (RPA) estão divididas em três classes, de acordo


com o peso máximo de decolagem, no qual devem ser considerados os pesos da bateria ou
combustível do equipamento e de carga eventualmente transportada. A classificação é aplicável
apenas para as RPAs e não para os aeromodelos. Classe 1 – Peso máximo de decolagem maior
que 150 kg Classe 2 – Peso máximo de decolagem maior que 25 kg e até 150 kg Classe 3 – Peso
máximo de decolagem de até 25 kg Aeromodelos ou RPA com peso máximo de decolagem de
até 250g RPA com peso máximo de decolagem maior que 250g e até 25 kg (BRASIL, 2021;
CARDOSO & QUEIROZ, 2018).
Um drone pode operar de forma autônoma, semiautônoma, ou de forma manual. Nestes
dois últimos, se faz necessária a presença de alguém que o pilote remotamente (CORREIA,
2019). Os drones são ferramentas de apoio que podem ser cruciais em incêndios florestais de
grande escala, que tendem a ficar fora de controle rapidamente e que colocam em risco os
profissionais das esquipes de resgate e de combate ao fogo (CORREIA, 2019).

Segundo Gerais (2018), as aeronaves remotamente pilotadas têm vantagens sobre os


sistemas aéreos. Evitam o risco humano inerente aos veículos aéreos tripulados, e reduzem o
custo das operações e podem ser usadas para enviar imagens e dados para uma estação terrestre
ou para o centro de controle.

5.4.1 Análise Situacional

Enquanto o transporte aéreo convencional, isto é, tripulado, desempenha um papel


fundamental nas atividades operacionais de incêndios florestais, o drone é capaz de executar
funções de monitoramento e a detecção de incêndio (FIGUEIREDO & OLIVEIRA &
FIGUEIREDO, 2018).
Para Costa (2019), os drones tornaram-se um aliado, por meio de voos de verificação,
economizam tempo e dinheiro porque localizam com mais precisão os focos e suspeitos de
atear fogo, coibindo ações criminosas.
Segundo Vidal (2021), Drones são particularmente cruciais para incêndios florestais que
tendem a ficar fora de controle e colocam em risco os pilotos e a tripulação. Os drones oferecem
aos bombeiros uma visão aérea do terreno e os ajudam a determinar para onde o fogo se moverá
em seguida. Alguns drones são equipados com sensores térmicos, que usam radiação
11

infravermelha para ajudar os socorristas a localizar assinaturas de calor de humanos e locais de


incêndio que mostram onde os incêndios têm maior probabilidade de se espalhar, conforme
figura 3.
Figura 2 – Radiação infravermelha imagem dos focos de incêndio.

Fonte: Vidal (2021).

5.4.2 Segurança da Equipe de Bombeiros

Segundo Gerais, com a inteligência aérea capturada por drones, os comandantes de


incidentes podem tomar decisões informadas para manter os bombeiros seguros enquanto
mergulham no fogo e trabalham para salvar a vida das pessoas. Pois irá transmitir informações ao
vivo para os controladores para tomar decisões operacionais e consciência situacional.
A tecnologia de drone térmico melhorou com o M300 RTK e o H20T, as equipes de
resposta estão se beneficiando de tempos de voo mais longos, de até 55 minutos, maior
resistência às intempéries e dados de maior qualidade com zoom e funcionalidade pontual
(VIDAL, 2021).

5.4.3 Mapeamento rápido para resposta a incidentes, recuperação pós-incidente

Com muita frequência, a infraestrutura inadequada e o terreno desafiador tornam


perigoso, demorado e ineficaz patrulhar áreas de alto risco em busca de possíveis sinais de um
12

incêndio potencial. Com o mapeamento de drones, as equipes podem obter uma visão completa
da situação do solo rapidamente e obter o entendimento do que precisam (VIDAL, 2021).
Assim, segundo Vidal, as soluções de drones para resposta a incêndios florestais
normalmente possuem câmeras visuais RGB e térmicas. O primeiro oferece uma visão em tempo
real de diferentes situações e é capaz de localizar facilmente sua equipe de bombeiros ou
equipamentos próximos. Uma câmera visual também pode ser usada para informar uma equipe
sobre topografia difícil ou outros desafios que podem estar entre eles e um incêndio. A câmera
térmica, por sua vez, busca assinaturas de calor humano ou pontos críticos de incêndio. Isso pode
ajudar a localizar pontos críticos em uma cena de incêndio em segundos e ver as pessoas presas
mesmo em áreas de fumaça densa.

5.4.4 Administrar queimadas prescritas

Enquanto os bombeiros usam a queima controlada para prevenir incêndios florestais, os


drones fazem esse papel com tochas de gotejamento portáteis, soluções IGNIS da Drone (uma
tecnologia de gerenciamento de incêndios) com uma carga útil construída especificamente para
combate a incêndios, permitem que um piloto de drone conduza remotamente operações de
queima controlada, figura 4, mantendo todo o pessoal a uma distância segura (VIDAL, 2021).

Figura 3 – Queima controlada com uso de drones.

Fonte: Vidal (2021).


13

O drone DJI Matrice 600 Pro pode soltar esferas de ignição do tamanho de uma bola de
pingue-pongue no local desejado. Cada esfera individual é preenchida com permanganato de
potássio que, quando combinado com etilenoglicol antes de cair, inicia uma reação química. O
pequeno tamanho das esferas permite que um piloto de drone controle facilmente o tamanho e a
localização da queima (VIDAL, 2021).
De acordo com Vidal (2021), As missões podem ser feitas manualmente ou
automatizadas com o aplicativo IGNIS. Isso permite que os bombeiros carreguem sobreposições
topográficas existentes para uma rota de voo que corresponda ao ambiente. Para obter melhores
resultados, é possível utilizar a câmera térmica híbrida Zenmuse H20T para observar como os
incêndios estão progredindo em tempo real e fazer ajustes em tempo real.

5.4.5 Drones: custo e benefício

Segundo Vidal (2021), Drones podem chegar mais perto e custam mais barato que um
helicóptero, embora o mapeamento visual e térmico possa ser realizado com aeronaves
tripuladas, o mapeamento de drones tem o potencial de oferecer uma imagem completa. Drones
podem coletar dados de pontos de vista que aviões e helicópteros simplesmente não podem e
podem voar em momentos que seriam muito perigosos para uma aeronave tripulada.
Essas aeronaves voam mais baixo do que helicópteros, fornecendo uma imagem mais
matizada da situação, e podem navegar em espaços apertados ou perigosos onde nenhum piloto
de helicóptero poderia ir. Em alguns casos, drones e helicópteros de combate a incêndios podem
ser usados em conjunto para cobrir o máximo de terreno possível (VIDAL, 2021).

MÉTODOS E TÉCNICAS

A pesquisa foi realizada com o intuito de reunir e analisar os conhecimentos produzidos


na literatura sobre o uso de aeronaves não tripuladas na prevenção, monitoramento e combate ao
incêndio florestal e para apoiar o Corpo de Bombeiros Militar de Roraima nesse projeto para
melhoria de sua atuação. Para tanto, adotamos a pesquisa bibliográfica como procedimento
metodológico, com abordagem qualitativa e quantitativa, que quanto aos objetivos foi
exploratória e descritiva. De acordo com GIL (2017), implica conhecer o conteúdo de forma
ampla, sem pesquisa-lo diretamente, sendo um processo marcado por etapas.
14

Foram usados como fontes a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, o


Banco de Teses da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), além
dos bancos eletrônicos SciELO, Google Scholar, repositórios do INPA e de outras universidades
como Santa Catarina dos últimos 10 anos.
A pesquisa, desenvolvida durante o primeiro semestre de 2022, organizou-se ao redor
das palavra-chave “incêndio florestal” e “drones” presente nos títulos, resumos e palavras-chave,
e de seus correspondentes em inglês “florest fire” e “drone”, de modo a contemplar diferentes
modalidades de drones e de uso do drone. Foram analisados trabalhos publicados entre 2001 e
2021. Em função da questão norteadora da pesquisa, não foram incluídos nesta revisão da
literatura os estudos que abordam incêndio de maneira genérica. Deste modo, o corpus da análise
foi constituído por 22 documentos, entre os quais encontram-se 20 artigos, 1 tese, e 1 trabalho em
anais de congresso.
O conjunto de materiais encontrados nos levou a organizar sua divisão em três
agrupamentos. No primeiro, reunimos pesquisas que oferecem um panorama geral sobre incêndio
florestal. Em seguida, trazemos a literatura que versa sobre a temática da monitorização dos focos
de incêndio o segundo agrupamento fala sobre a incidência dos incêndios florestais em Roraima.
Por último, enveredamos pelos estudos que se debruçaram sobre uso do Drone como recurso
durante os incêndios florestais em seus vários aspectos que poderão contribuir para o Corpo de
Bombeiros Militar de Roraima.

APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

De acordo com o INPE (2022), como citados na figura 1, os focos de incêndios no Estado
de Roraima em 2019 totalizaram 4.784 focos. Em 2020 eles somaram 1.930, com redução de
60% em relação a 2019, ano que teve um destaque maior devido o número de focos. Por outro
lado, em 2021, os focos de incêndio reduziram 49% em relação ao ano de 2020, com 989
registros.
Na Figura 2, encontramos o comparativo mensal dos focos de incêndio de Roraima que
demonstra que os meses em que mais ocorrem os incêndios florestais são os meses de janeiro,
fevereiro e março (INPE, 2022). Os meses mais secos do ano em Roraima são os meses com
15

maior número de focos, devido as queimadas para preparação do solo ainda muito recorrente no
estado, que podem perder o controle.
No ano de 2019 o ano com mais queimadas, teve em janeiro 383 focos, em fevereiro 629,
em março 2.433 e em abril teve 1.134 focos, números bem maiores que os anos anteriores e
subsequentes como mostra na figura 3.

Figura 4 – Comparativo mensal de focos de incêndio de Roraima.

Fonte: INPE (2022).


Percebe-se então, que dentre os últimos três anos, 2019 foi o de maior incidência de focos
de incêndio florestal e esse número caiu bruscamente nos anos subsequentes. Fato que pode ser
atribuído as crescentes medidas de prevenção, controle e combate aos incêndios, educação da
população quanto a queimadas controladas. Novas medidas de controle e combate aos incêndios
florestais tem sido adotados com bons resultados.
16

Tabela 3 – Comparação do total de focos ativos detectados pelo satélite de referência em cada
mês, no período de 1998 a 2022 de Roraima.

Fonte: INPE (2022).

Segundo Claudino-Sales (2019), os vários focos de incêndio na floresta amazônica,


ocorridos no segundo semestre de 2019, atingiram níveis alarmantes, muito superiores aos
registrados em anos anteriores. O fato foi amplamente noticiado pela imprensa brasileira e
internacional, gerando também grande repercussão entre ONG’s e ambientalistas. Então, os
dados corroboram com os dados do Inpe pois em 2019 foi o ano que mais houve focos de
incêndio.
Ainda de acordo com Claudino Sales, na Amazônia, os focos de calor estão
visceralmente atrelados ao agrobusiness, à mineração e ao setor madeireiro. Incêndios no
segundo semestre do ano 2019 atingiram níveis alarmantes, e resultam da pressão exercida por
esses negócios sobre as atuais autoridades públicas, visando abrir as portas da Amazônia para
essas atividades. Em setembro e outubro de 2019, as denúncias e protestos arrefeceram.
DRONES
Dentre algumas funcionalidades dos quadrirrotores estão o uso militar, para
reconhecimentos de áreas, a captura de imagens panorâmicas de baixo custo para indústrias
cinematográficas, eventos esportivos e outros, e monitoramento de grandes áreas (COSTA 2019).
17

O governo português também tem investido nos drones, impulsionado principalmente


pelo trágico acontecimento de incêndio florestal de Pedrógão Grande no distrito de Leiria em
2017, que devastou o país de forma territorial e emocional. De acordo com o Jornal Diário de
Notícias, o exército já anunciou a compra de 36 drones de uma empresa norte-americana, os
quais serão todos entregues até o ano de 2021 a iniciar-se em março de 2019 (COSTA 2019).
No ano de 2018 a tecnologia foi essencial aos resgates efetuados, cerca de uma pessoa
por semana foi resgatada com o auxílio de um drone, ao menos dezoito pessoas foram
encontradas por câmeras com sensores térmicos, no escuro ou sob vegetação densa (COSTA
2019).
Na Amazônia Legal, no método de vigilância antigo era necessário um guarda-parque
para proteger uma área equivalente a 1.872km² o que ocasionava a morte dos mesmos, pois os
grileiros, caçadores e madeireiros ilegais matavam estes agentes para caçar os animais e extrair a
madeira. Os drones transmitem uma certa segurança para os guardas-parque, pois são os “olhos”
dos mesmo a quilômetros de distância da terra e podem ser avisados quando os caçadores
armados são avistados (CARDOSO & QUEIROZ, 2018).
Segundo Cardoso, os Drones são equipamentos que estão sendo essenciais na realização
de pesquisas por possuírem um custo barato e serem capazes de atingir locais de difíceis acessos,
além apresentarem resultados satisfatórios no quesito monitoramento e na realização de pesquisas
por possuírem um custo barato e serem capazes de atingir locais de difícil acesso. O autor ainda
introduz o conceito de Ecodrone devido sua utilização em defesa do meio Ambiente devido sua
grande aplicabilidade nesse seguimento.
De acordo com Cardoso, os drones mais populares têm um alcance máximo de 500
metros de altura, mas é necessário ser cadastrado no site da ANAC e possuir um plano de voo
para voar acima de 120 metros. Além disso o piloto deve ser, obrigatoriamente, maior de idade e
obter uma habilitação especial com Certificado Médico Aeronáutico.

Os drones também serviram como ferramenta para manejo em unidades de conservação e


estão sendo testados para o combate aos incêndios florestais e através de seu mapeamento de alta
resolução e do seu georreferenciamento podem auxiliar na conservação ambiental de grandes
áreas.
Em 2016, o ministério do meio ambiente começou um projeto de monitoramento do
manejo sustentável que foi adotado pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB). Onde o mesmo
18

realizou a compra de três equipamentos (drones) no valor de até 87 mil reais cada, incluindo os
softwares e computadores necessários, alegando que os VANTs aceleram o sistema de
rastreamento da madeira legal.
A aplicabilidade dos Veículos Aéreos não Tripulados é de grande importância, devido
baixo custo, inclusive em relação a aeronave tripulada conforme Gerais (2018), a nível mundial e
nacional conforme autores citados, as corporações de corpo de bombeiros militares nacionais
como Santa Catarina, Sergipe, Brasília, Pará, estão investindo nessa tecnologia. Aos militares
que irão atuar com essa tecnologia será necessário a participação em curso específico de
pilotagem de Drones. Será necessário ainda definição de um Procedimento Operacional Padrão
para utilização desses VANTs.
Segundo Sarte, o uso dos Drones tem sido de extrema importância no uso de salvamento
de vítimas por afogamentos, atendimentos pré-Hospitalar, Drone Ambulância, localização de
pessoas perdidas na mata, além do uso extremamente importante no combate a incêndio
florestais, dentre outras
A visão histórica apresentada no primeiro agrupamento enseja justamente a identificação
com o tema atual e relevante que se discute no primeiro momento. Falar sobre incêndio florestal
implica, necessariamente refletir sobre novas abordagens tecnológicas no combate a incêndios,
que é uma nova tendência mundial.
No segundo agrupamento, os trabalhos que abordam mais profundamente as questões
sobre como é realizada a monitorização dos focos de incêndio, isso implica diretamente na
precisão de localização do local do incêndio. Desse modo, evidenciam um conjunto de ideias que
pode levar ao combate mais efetivo, bem como à verdadeira causa do incêndio. O uso de drones
também pode apoiar e muito o monitoramento das queimadas.
Por fim, no terceiro agrupamento, procuramos mostrar sobre a tecnologia como aliada
no combate ao fogo, prevenindo a perda de recursos humanos, além de baixo custo e maior
efetividade na luta contra incêndios florestais. As investigações em tecnologia de aeronaves não
tripuladas apresentadas figuram apenas os primeiros passos de estudos exploratórios sobre um
universo que demanda atenção, diante das amplas perspectivas abertas. No tocante ao incêndio
florestal com uso de drones, são ainda numerosas as questões a perscrutar. Porém, algumas
corporações de Corpo de Bombeiros nacionais e Internacionais tem se rendido a essa tecnologia
cada vez mais eficaz. Entre elas: novos compostos químicos para serem lançados por esses
19

dispositivos, uso dos drones no combate a incêndios florestal, oferta de cursos e disponibilização
de recursos para aquisição desses produtos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estado da arte reforça a importância de investigações sobre a temática no campo dos


incêndios florestais com uso de drones como recurso aliado pois tem se mostrado efetivo em
outros estados e outros países. O uso da tecnologia possibilita a delimitação da área queimada
com maior precisão que o satélite, permitindo que o fogo não se alastre. Permite ainda que grande
parte do bioma não queime e com isso ocorra pouca emissão de gases de efeito estufa. Tais
contribuições indicam caminhos a serem percorridos para alcançar a preparação necessária para o
uso dessa tecnologia. Ao mesmo tempo que realça a relevância do tema, de uso de drones nos
incêndios florestais nos leva a crer um futuro promissor.
Em suma, desenvolver um enfoque sobre incêndios florestais, significa adotar novas
tecnologias no combate a incêndios. O futuro promissor desse equipamento mostra-se em várias
áreas do conhecimento. Devido o avanço rápido da ciência, o panorama da produção científica
acerca do tema aponta para a necessidade do empreendimento de mais estudos sobre uso de
drones para o uso profissional pelos Bombeiros Militar de Roraima, tendo como novo aliado o
uso de Veículo Aéreo não tripulado no combate a incêndio florestal.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARBOSA, Antônio Ivo Gomes.; BULHÕES, Eduardo Manuel Rosa. Possível influência do
fenômeno climático oceânico atmosférico El Niño oscilação sul (ENOS) sobre a precipitação
acumulada mensal observada em Campos dos Goytacazes – RJ, Brasil. Os Desafios da
Geografia Física na Fronteira do Conhecimento, São Paulo, v. 1, 2018 p. 1-5. Disponível em:
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