Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
27652019 67
Artigo Article
Nursing technician training: qualification profile
Abstract The identification of the current vo- Resumo A identificação do atual perfil de for-
cational training profile of nursing aides and mação profissional de auxiliares e técnicos de en-
technicians becomes a central element in under- fermagem (A&TE) se torna elemento central na
standing the dynamics of their qualification in compreensão da dinâmica da qualificação desses
several states, aiming to expose both the existence trabalhadores em diferentes Estados, com o objeti-
of trends for under- and overqualification and vo de revelar tanto a existência de tendências para
the participation of the public sector in the offer sub e sobrequalificação, quanto a participação do
and expansion of nursing courses in the country. setor público na oferta e expansão dos cursos de
The article explores three relevant aspects of voca- enfermagem no país. O artigo explora três aspec-
tional training based on the results found in the tos relevantes da formação profissional a partir
research “Nursing Profile in Brazil (FIOCRUZ/ dos resultados encontrados na pesquisa “Perfil da
COFEN)”: the level of schooling/qualification; the Enfermagem no Brasil (FIOCRUZ/COFEN)”: o
geographical distribution and the governmental nível de escolaridade/qualificação; a distribuição
participation in the consolidation of the current geográfica e a participação governamental na con-
situation. This is an analytical study based on the solidação do quadro atual. Trata-se de um estudo
interpretation of indicators identified by Pearson’s analítico baseado na interpretação de indicadores
Asymmetry Coefficient. The study uses the da- definidos pelo Coeficiente de Assimetria de Pear-
tabase generated by the research, as well as data son. O estudo utiliza o banco de dados gerado pela
from MEC/Inep and IBGE. The achieved results pesquisa, além de dados do MEC/Inep e do IBGE.
1
Escola Nacional de Saúde establish relations between the characteristics of Os resultados alcançados estabelecem relações
Pública Sergio Arouca, training, distribution of NA&T in all Brazilian entre as características de formação, distribuição
Fundação Oswaldo Cruz.
R. Leopoldo Bulhões 1480, states with the phenomenon of overqualification, de A&TE em todos os estados brasileiros com o
Manguinhos. 21041-210 besides revealing an apparent separation of the fenômeno da superqualificação, além de eviden-
Rio de Janeiro RJ Brasil. Federal Education Network from the actual de- ciar um aparente descolamento da Rede Federal
monicaw@ensp.fiocruz.br
2
Casa de Oswaldo Cruz, mand for nursing technicians in the country. de Educação com a real demanda por técnicos de
Fiocruz. Rio de Janeiro RJ Key words Nursing profile, Nursing training, enfermagem no país.
Brasil. Under- and overqualification, Federal Education Palavras-chave Perfil da enfermagem, Formação
3
Escola Politécnica de Saúde
Joaquim Venâncio, Fiocruz. Network em enfermagem, Sub e sobrequalificação, Rede Fe-
Rio de Janeiro RJ Brasil. deral de educação
4
Universidade Estadual
Vale do Acaraú. Sobral CE
Brasil.
68
Wermelinger MCMW et al.
dos dos Censos Escolar (1999-2017)13 e da Edu- laridade, ou seja, se no estado em análise há um
cação Superior (2000-2012)14, disponibilizados maior número de auxiliares e técnicos que não
no sitio do Inep. possuem o nível médio completo ou com nível
Para comparar os dados da pesquisa sobre superior de escolaridade. Para mensurar esse fe-
a distribuição de A&TE no território brasileiro, nômeno foi empregado o cálculo do Coeficiente
considerando os 26 estados e o Distrito Federal de Assimetria de Pearson (CAP), definido por:
(capital e interior), foram utilizadas informações
do IBGE15,16, de 2013, ano em que foi iniciada a
3x (MÉDIA - MEDIANA)
coleta de dados da PPEB2. CAP =
desvio padrão
Para complementar a análise, estendendo-a
até 2017, foram utilizadas as informações da Pla- Nessas condições, quanto mais alta for a con-
taforma Nilo Peçanha (MEC)17, ambiente virtual centração de A&TE com nível médio, e mais se-
que destina-se à coleta, validação e disseminação melhantes forem os contingentes dessas catego-
das estatísticas oficiais da Rede Federal de Educa- rias nos extremos (escolaridade inferior ao Ensino
ção Profissional, Científica e Tecnológica. Assim Médio e Nível Superior completo ou mais), mais
propusemo-nos a avaliar a evolução da oferta de próximo de zero será o CAP calculado para esse
cursos técnicos de enfermagem na Rede Federal, estado. Se o CAP for maior do que 1 ou se o CAP
no sentido de identificar se estão sendo criados for menor do que -1, a distribuição da variável
cursos nos estados em que os dados da PPEB2 pode ser considerada significativamente assimé-
indicam maior déficit ou se a capacidade educa- trica com cauda à direita ou significativamente as-
cional instalada está sendo reforçada pelo poder simétrica com cauda à esquerda, respectivamente.
público federal onde já existe concentração signi- Na verificação por estado, de forma geral, se
ficativa de A&TE, muitas vezes sobrequalificados. o n° de A&TE sem o nível médio > n° de A&TE
Para mensurar a sobrequalificação em cada com nível superior completo, quanto maior for a
estado, foram atribuídos valores para três níveis diferença entre esses contingentes, mais afastados
de escolaridade – estratégia para tratar essa vari- de zero e negativos serão os valores do CAP – tra-
ável como quantitativa. Assim, as variáveis cate- tando-se, então, de potencial indicador de sub-
góricas ‘primeiro grau incompleto/completo’; ‘se- qualificação do contingente de A&TE no estado
gundo grau incompleto/completo’; ‘nível superior em questão. No sentido oposto, se o n° de A&TE
incompleto/completo’ definidas na PPEB2, foram sem o nível médio < n° de A&TE com nível su-
substituídas por variáveis numéricas. perior completo, quanto maior for a diferença
Nesse sentido, às categorias ‘primeiro grau in- entre esses contingentes, mais afastados de zero
completo/completo’ e ‘segundo grau incompleto’ – e positivos serão os valores do CAP – tratando-
níveis de escolaridade que estão aquém da atual se, de forma similar, de uma potencial indicação
exigência mínima para o registro no Conselho de sobrequalificação do contingente estadual de
profissional – foi atribuído o valor zero. Às cate- A&TE em análise.
gorias ‘segundo grau completo’ e ‘superior incom- No sentido de testar as hipóteses mais comuns
pleto’ – que correspondem à certificação da esco- que poderiam justificar sobrequalificação num
laridade mínima exigida – foi atribuído o valor determinado estado, foi testada a correlação das
100; e o valor 200 à categoria ‘superior completo’. variáveis da PPEB2 rendimentos totais auferidos
Esse artifício foi para compreender as frequ- através de trabalho como A&TE e entidades man-
ências de escolaridade numa distribuição de ten- tenedoras das Instituições de Ensino Superior - IES
dência central, sendo definida, hipoteticamente, que formaram os enfermeiros de cada estado com o
uma condição ideal em que o desvio da curva à CAP. Assim, empregamos o teste do Coeficiente
esquerda – pequeno, por conta da aposentadoria de Correlação de Spearman (CCS) para verificar
dos antigos atendentes e auxiliares que não ti- a dependência estatística entre as classificações de
nham o nível médio e da exigência atual para re- duas variáveis. Quando a classificação relativa (1º,
gistro nos Conselhos – é similar ao desvio da curva 2º, 3º, 4º etc.) dos valores no interior de duas va-
à direita – também pequeno, porque o A&TE que riáveis for igual, o CCS será igual a +1. Na medida
atinge novo patamar tende, nessa realidade ‘ideal’, em que uma ou mais posições relativas for dis-
a abandonar a ocupação de nível médio, substi- crepante entre as duas variáveis, o valor do CCS
tuindo-a por uma nova identidade profissional. diminuirá e será igual a -1 se as duas variáveis ti-
Seguindo esse raciocínio, a medida da as- verem uma classificação completamente oposta.
simetria da curva, à direita ou à esquerda, seria Assim, quanto mais próximo de zero o valor de
capaz de indicar o balanço dos extremos de esco- CCS, menor a correlação entre as variáveis.
71
priação de um elenco de variadas e diferenciadas que pode ser visto pelo trabalhador como uma
competências profissionais que, materializadas no tendência a exigência de uma escolaridade maior.
cotidiano, poderiam representar a diferença entre Assim, como era esperado, o cálculo do CAP
estar empregado ou não; (2) a necessidade real apresentou como resultado o predomínio do co-
– de mercado – por um diploma, que vai se tor- eficiente positivo em 24 estados e DF (Quadro
nando requisito para o emprego; e (3) a amplia- 2), o que denota a existência de um contingente
ção da oferta de vagas em IES para setores mais de auxiliares e técnicos sobrequalificados nessas
empobrecidos da população, principalmente por localidades. Apenas no Maranhão e Rio Grande
faculdades privadas, movidas pelo empresariado do Sul o CAP ficou ligeiramente negativo, deno-
da educação. Pode-se somar a isso o fato dos Con- tando que o contingente sem o nível médio de
selhos Regionais de Enfermagem terem deixado escolaridade ainda é maior do que aquele dos que
de fornecer o registro profissional a auxiliares, o já concluíram a graduação.
73
No Gráfico 1 a dispersão dos valores do CAP o contingente de A&TE sem a formação mínima
evidencia tendências de sub e sobrequalificação atualmente exigida.
por estado. O que fica evidente, no quadro geral, Um dos aspectos que, possivelmente, in-
é a sobrequalificação como a tônica dos merca- fluenciam a tendência a sobrequalificação de
dos na maioria dos estados, mas destaque deve um contingente de trabalhadores é o acesso à
ser dado ao Distrito Federal e Tocantins, únicos universidade pública. Nesse sentido utilizamos a
com o indicador maior do que 1 (um), ou seja, participação relativa de IES públicas na formação
uma curva de distribuição considerada significa- de enfermeiros – uma das variáveis da PPEB2 –
tivamente assimétrica com cauda à direita, o que como um indicador de acessibilidade e avaliamos
representa um contingente de A&TE com esco- sua correlação com o CAP – nesse estudo, tratado
laridade acima da exigida para o desempenho de como um indicador de sub ou sobrequalificação
suas atribuições significativamente maior do que dos A&TE em um estado (Quadro 2).
74
Wermelinger MCMW et al.
1,2
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
-0,2
AL AP CE ES MA MS PA PE PR RN RR SC SP
AC AM BA DF GO MG MT PB PI RJ RO RS SE TO
Analisando o perfil dos três estados com me- A Privatização na Formação do Auxiliar
nores CAP (Quadro 2), o percentual de formação e do Técnico em Enfermagem e a
de enfermeiro em IES pública varia de 25,2% a Participação da Rede Federal
40,5%. Já nos três estados com maiores CAP, esse
percentual oscila entre 21,1% a 40,6%. Aplicando Nos últimos 40 anos, as instituições privadas
o CCS, o valor de rho = 0,312 (p-value =0,113) de ensino realizaram uma expansão de escolas
indica que existe baixa correlação entre vocação e vagas em todo o território, assumindo, quase
estadual para formação de enfermeiro em IES como um monopólio, a formação de profissio-
pública e o CAP. Isso pode apontar para um ce- nais da saúde.
nário em que uma maior possibilidade de cursar No Censo Escolar de 199913, a iniciativa pri-
o nível superior em instituição pública não se vada era responsável por 62% da formação téc-
traduza em fator determinante para a qualifica- nica de nível médio na área da saúde, enquanto
ção dos A&TE. nesse mesmo ano apenas 44% do total das ma-
O mesmo se pode dizer da possibilidade trículas da educação profissional de nível técni-
de correlacionar níveis salariais praticados, em co em geral eram oriundas do setor privado. A
média, nos estados para A&TE, ao indicador de maior participação do setor privado na formação
sobrequalificação. Os três com menores CAP técnica em saúde cresceu, ainda mais, ao longo
ocupam, respectivamente, o último (27°), o 7° da década seguinte e, em 200913, apenas 24,7%
e o 14° lugares no ranking dos estados que pos- dos matriculados em cursos técnicos na área da
suem salários médios mais altos para A&TE. E, saúde desenvolviam sua formação em escolas
para os três com maiores CAP, as posições no re- técnicas públicas.
ferido ranking são 15°, 1° e 3° lugares, respectiva- Os resultados da PPEB2 reforçam a necessida-
mente. Calculando o CCS, o valor de rho = 0,195 de de formulação de políticas públicas com po-
(p-value =0,328) denota uma baixa e não signi- tencial de interferir na predominante oferta do
ficativa correlação. Dessa forma, o nível salarial setor privado na área da saúde. Os dados da pes-
praticado para A&TE parece influenciar, mas não quisa2 mostram que, ao longo dos anos, as insti-
ser determinante da sobrequalificação estadual. tuições privadas ampliaram sua atuação. Entre os
75
Outra questão a ser levantada é a da cober- percentuais de postos de trabalho de todo o país,
tura. Considerando que um número reduzido de enquanto os sete estados do Norte, juntos, têm
A&TE/1.000 habitantes é um bom indicador de muito menos, cerca de 8,66% dos postos de técni-
déficit de formação de auxiliares e técnicos, era de co de enfermagem e 4,66% dos postos de auxiliar
se esperar que houvesse um movimento da Rede de enfermagem20.
Federal no sentido de suprir essas necessidades. Para agravar este contexto de distorções, a
Porém, não é isso que se apresenta nos dados; dos qualificação profissional tem sido um desafio
10 estados que possuem um menor número de social que perpassa a formação para o trabalho
A&TE/1.000 habitantes (Quadro 1), apenas Goiás tanto pelo seu nível macro, caracterizado por po-
tem dois novos cursos técnicos de enfermagem na líticas públicas direcionadas à promoção da for-
Rede Federal entre os anos de 2009 e 201713,14,17. mação inicial do profissional, quanto no seu ní-
O que os números têm mostrado, até aqui, vel micro, marcado pela percepção do indivíduo
representa a ausência das instituições federais na sobre o momento em que deve aprimorar seus
formação do técnico de enfermagem. Conside- conhecimentos pela via da formação continuada.
rando que a democratização do acesso aos servi- Não por coincidência, os estudos20,21 já re-
ços de saúde requer, necessariamente, a formação alizados indicam que São Paulo é o estado com
dos profissionais que atuarão nestes serviços, a maior percentual de postos de trabalho de saúde
oferta de cursos e a ampliação de vagas pela Rede ocupados e os estados da região Norte como os de
Federal em todo território nacional são condições menor percentual, na via da formação esse qua-
sine qua non de cobertura e de acesso universal dro se repete: dos cerca de 1.3 milhões de A&TE
à saúde. Apesar de não terem sido encontrados representados na PPEB2, 23,3% se formaram em
estudos ou justificativas sobre os reais motivos São Paulo. No extremo oposto, na média a região
que conduzem a Rede Federal a ter pouca oferta Norte apresenta os menores percentuais, com
de cursos de técnicos de enfermagem, os dados destaque para Amapá (0,1%), Acre (0,3%) e Ro-
demonstram que o poder público vem negligen- raima (0,5%)2.
ciando seu dever de formador de profissionais Cabe ainda lembrar que dentre as estratégias
para o setor da saúde18. de ampliação do acesso da população à saúde, a
Organização Mundial da Saúde destaca a neces-
sidade do fortalecimento da gestão de “desen-
Conclusões volvimento de recursos humanos em saúde com
habilidades que facilitem um enfoque integral da
O trabalho e, especialmente, o trabalhador da saúde”22. De acordo com o estudo publicado pela
saúde tem sido encarado como um dos pilares Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS),
que viabilizam a cobertura e o acesso universal à Agenda de Saúde Sustentável para as Américas
saúde, entretanto a realidade ainda está longe da 2018-2030, dos 35 países que compõem as Amé-
ideal. O fato é que o atual cenário demonstra os ricas, no final de 2015 pelo menos 17 países ti-
“profundos desequilíbrios e lacunas na disponi- nham planos de ação para recursos humanos em
bilidade, distribuição, composição, competência saúde alinhados com as políticas e necessidades
e produtividade dos recursos humanos de saúde, de seus sistemas de prestação de serviços de saú-
principalmente na atenção primária”19. Estas dis- de. O estudo identificou que “em média havia
torções acontecem sob diferentes perspectivas, 48,7 profissionais de enfermagem por 10.000 ha-
mas a relação entre infraestrutura necessária bitantes nas Américas em 2015. A maior densida-
ao trabalho e a composição da equipe de saúde de desses profissionais era encontrada na Amé-
exerce uma forte influência na locação dos pro- rica do Norte – mais de sete vezes maior que na
fissionais, ou seja, a manutenção da capacidade América Latina e o Caribe (110,9 contra 13,6 por
instalada dos serviços de saúde é um dos fatores 10.000 habitantes)”22.
determinantes para atrair novos profissionais, Pelos números analisados podemos afirmar
mantendo a regularidade do acesso à saúde. que a realidade dos municípios brasileiros oscila
Outros estudos20,21 realizados no Brasil trazem entre perfis semelhantes aos Estados Unidos da
a mesma conclusão, apontando a infraestrutura América e do Caribe, tanto pela ocupação dos
dos municípios como um fator para a concen- postos de trabalho, quanto na capacidade de for-
tração ou dispersão dos profissionais de saúde, mação de profissionais da saúde. Por outro lado,
incluindo os enfermeiros, técnicos e auxiliares compreender o comportamento dos profissio-
de enfermagem. Os estados da região Sudeste, nais frente ao desafio da qualificação permanente
com destaque para São Paulo, detêm os maiores e, concomitantemente, o cenário construído pelo
77
Colaboradores
Referências
1. Fernandes F. Universidade Brasileira: reforma ou revo- 16. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
lução? São Paulo: Ed. Alfa-Omega; 1975. Estimativas da população residente nos municípios bra-
2. Machado MH, coordenadora. Perfil da enfermagem sileiros com data de referência em 1º de julho de 2013
no Brasil: relatório final. Rio de Janeiro: NERHUS – [Internet]. Rio de Janeiro: IBGE; 2013. [acessado
DAPS – ENSP/Fiocruz; 2017. 2019 Fev 12]. Disponível em: ftp://ftp.ibge.gov.br/
3. Brasil. Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). O Estimativas_de_Populacao/Estimativas_2013/estima-
exercício da Enfermagem nas Instituições de Saúde do tiva_2013_dou.pdf
Brasil:1982-1983. Rio de Janeiro: COFEN, Associação 17. Brasil. Plataforma Nilo Peçanha (PNP). Dados estatís-
Brasileira de Enfermagem; 1985. ticos da Rede Federal de Educação Profissional e Tec-
4. Santos AFT. Pedagogia do mercado: neoliberalismo, nológica (Rede Federal) [Internet]. Brasília: SETEC;
trabalho e educação no século XXI. Rio de Janeiro: Ibis 2018. [acessado 2019 Maio 17]. Disponível em: http://
Libris; 2012. resultados.plataformanilopecanha.org/2018/
5. Ponce A. Educação e luta de classes. São Paulo: Cortez; 18. Machado MH. Trabalho e Emprego em Saúde. In:
2001. Giovanella L, Escorel S, Lobato LVC, Noronha JC,
6. Kuenzer AZ. Da dualidade assumida à dualidade ne- Carvalho AI, organizadores. Políticas e Sistema de
gada: o discurso da flexibilização justifica a inclusão Saúde no Brasil. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz;
excludente. Educ Soc 2007; 28(100):1153-1178. 2012. p. 259-278.
7. Frigotto G, Ciavatta M. Educar o trabalhador cidadão 19. Cassiani SHB. Estratégia para o acesso universal à
produtivo ou o ser humano emancipado. Trab Educ saúde e cobertura universal de saúde e a contribuição
Saude 2002; 1(1):45-60. das Redes Internacionais de Enfermagem. Rev Lat Am
8. Ramos M. Concepções e práticas pedagógicas nas Enfermagem 2014; 22(6):891-892.
escolas técnicas do Sistema Único de Saúde: funda- 20. Scheffer M, coordenador. Demografia Médica no Bra-
mentos e contradições. Trab Educ Saude 2009; 7 (Supl. sil v. 2: cenários e indicadores de distribuição. São Pau-
1):153-173. lo: FMUSP, CFM, Cremesp; 2013.
9. Deluiz N. O modelo das competências profissio- 21. Girardi SN, coordenador. Construção do índice de es-
nais no mundo do trabalho e na educação: implica- cassez de profissionais de saúde para apoio à Política
ções para o currículo. Boletim Técnico SENAC 2001; Nacional de Promoção da Segurança Assistencial em
27(3):12-25. Saúde. Belo Horizonte: NESCON – Faculdade de Me-
10. Frigotto G. Contexto e sentido ontológico, epistemo- dicina/UFMG; 2010.
lógico e político da inversão da relação educação e 22. Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).
trabalho para trabalho e educação. Rev Contemp Educ Agenda de Saúde Sustentável para as Américas 2018-
2015; 10(20):228-248. 2030: Um chamado à ação para a saúde e o bem-estar
11. Mészáros I. Para além do capital: rumo a uma teoria da na região [relatório na Internet]. Washington, DC:
transição. São Paulo: Boitempo; 2011. OPAS, OMS; 2017. [acessado 2019 Jul 13]. Disponí-
12. Machado MH, Oliveira E, Lemos W, Lacerda WF, vel em: http://iris.paho.org/xmlui/bitstream/handle/
Aguiar Filho W, Wermelinger M, Vieira M, Santos 123456789/49172/CSP296-por.pdf?sequence=1&is
MR, Souza Júnior PB, Justino E, Barbosa C. Mercado Allowed=y
de Trabalho da Enfermagem: aspectos gerais. Enferm
Foco 2016; 7(n. esp.):35-53.
13. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacio-
nais Anísio Teixeira (INEP). Microdados Censo Escolar
1999-2017 [página na Internet]. Brasília: INEP; 2019.
[acessado 2019 Maio 17]. Disponível em: http://por-
tal.inep.gov.br/web/guest/microdados
14. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacio-
nais Anísio Teixeira (INEP). Microdados Censo da
Educação Superior 2000-2012 [página na Internet].
Brasília: INEP; 2019. [acessado 2019 Maio 17]. Dis-
ponível em: http://portal.inep.gov.br/web/guest/mi-
crodados
15. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Síntese de indicadores sociais 2013: uma análise das Artigo apresentado em 30/04/2019
condições de vida da população brasileira. Rio de Ja- Aprovado em 20/08/2019
neiro: IBGE; 2016. Versão final apresentada em 20/09/2019
CC BY Este é um artigo publicado em acesso aberto sob uma licença Creative Commons