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MANUAL DE MEIO AMBIENTE
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APRESENTAÇÃO
Este manual descreve a estrutura e os elementos do Sistema de Gestão Ambiental do Meio Ambiente do
Porto do Açu Operações S/A.
Este Manual de Gestão é de propriedade do Porto do Açu Operações S/A e, portanto, sua reprodução, em
todo ou em parte, só deve ser feita com consentimento da Empresa através de seu Representante legal.
Os procedimentos e documentos descritos neste manual são mandatórios e devem ser seguido por todos
os colaboradores envolvidos nas obras e atividades do Porto do Açu Operações S/A.
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SUMÁRIO
1. OBJETIVO ................................................................................................................................................ 4
4. DESCRIÇÃO............................................................................................................................................. 5
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1. OBJETIVO
Este documento tem por fim apresentar as responsabilidades de Meio Ambiente e Responsabilidade Social
de Contratadas, Subcontratadas e Fornecedores que executam atividades para o Porto do Açu Operações
S/A. O atual documento deverá ser contido em todos os contratos e contém orientações fundamentais
dirigidas às empresas contratadas, visando guiá-las na implementação e administração dos seus referentes
requisitos de ambientais e sociais poderão ser exigidos das Contratadas para controle de riscos não
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
3. TERMOS E DEFINIÇÕES
3.1. Aspecto Ambiental: Elementos das atividades, produtos ou serviços de uma organização que podem
3.2. Atividade: Conjunto de tarefas que, sendo parte ou não de um processo, visam atender a um objetivo
específico.
3.4. Desempenho Ambiental: Resultados mensuráveis do sistema de gestão ambiental, relativo ao controle
3.5. Desenvolvimento Sustentável: Satisfação das necessidades da geração atual sem comprometer a
3.6. Impacto Ambiental: Qualquer modificação do Meio Ambiente, adversa ou benéfica que resulte, no todo
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3.7. Impacto Social: Qualquer modificação na sociedade, adversa ou benéfica, que resulte no todo ou em
3.8. Meio Ambiente: conjunto dos sistemas físicos, químicos, biológicos e suas relações e dos fatores
econômicos, culturais e sociais, com efeitos diretos ou indiretos, mediatos ou imediatos, sobre os seres
quantificado, aplicáveis à organização ou parte dela, resultantes dos objetivos e que precisam ser
3.11. Objetivo: Propósito de Meio Ambiente e Responsabilidade Social, decorrente da política ambiental,
que uma organização se propõe a atingir, sendo quantificado sempre que possível.
3.12. Parte Interessada: Individuo ou grupo interessado ou afetado pelo desempenho ambiental da
organização.
3.13. Registro: Documento que apresenta resultados obtidos ou fornece evidências de atividades
realizadas.
3.14. Requisitos Legais: São as legislações vigentes (leis, decretos, portarias, resoluções, medidas
3.15. Sistema de Gestão Ambiental (SGA): É a parte do sistema de gerenciamento da empresa que inclui a
estrutura organizacional, atividades de planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos,
processos e recursos para desenvolver, programar, atingir, analisar criticamente e manter o conteúdo
ambiental da Política Integrada.
4. DESCRIÇÃO
A Contratada deve assegurar e evidenciar que todas as suas subcontratadas conheçam e atendam
A Contratada deve antes de iniciar os trabalhos no Porto do Açu Operações S/A, identificar e avaliar
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negativos;
Para as atividades cujas condições de execução ainda não estejam suficientemente definidas ou
não haja dados suficientes para a identificação de aspectos e perigos, a Contratada deve elaborar
Antes do início de trabalhos em áreas externas, a Contratada deve realizar uma análise dos
possíveis impactos ao meio ambiente e à sociedade, utilizando-se para isso da APR de forma a
preventivas e mitigadoras. A APR deve ser realizada com a participação da fiscalização da Porto
do Açu Operações S/A, a qual deve levantar dados e informações a respeito de áreas de
A APR deve ser elaborada por uma equipe de colaboradores experientes das várias áreas de
É imperativo que a contratada não inicie a Instalação ou Operação de qualquer atividade no site do
Porto do Açu Operações S/A, sem a obtenção da respectiva Licença Ambiental, quando
Nenhum trabalho que necessite de licença ambiental, autorização ou outorga pode ser iniciado
sem que tenha a devida documentação emitida pelos órgãos oficiais competentes;
A contratada deve identificar e ter acesso aos requisitos legais e outros requisitos aplicáveis às suas
requisitos destas exigências. Estas informações devem ser mantidas atualizadas durante toda a
vigência do contrato;
A empresa contratada deve ter conhecimento dos critérios ambientais adotados pelo Porto do Açu
Operações S/A;
As empresas contratadas, dentro dos sites do Porto do Açu Operações S/A, devem adotar os
entendidos pelo Porto do Açu Operações S/A de acordo com suas normas gerais;
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Nenhuma substância sólida, semi-sólida, líquida ou gasosa deve ser descartada, sem prévia análise
do Açu Operações S/A, a qual deve ser informada com antecedência quando da necessidade de
descarte de tais substâncias, bem como quanto aos procedimentos a serem utilizados pela
Contratada para atender aos requisitos legais de prevenção à poluição e para prevenir ocorrências
Antes do início dos serviços, a Contratada, que for manusear ou gerar resíduos; sólidos, líquidos ou
gasosos; deve efetuar um levantamento dos resíduos que devem ser gerados em cada uma das
devem ser gerados. Os dados devem ser inseridos em planilha, que deve ser apresentada à
Fiscalização do Porto do Açu Operações S/A e analisada pela Gerência Geral da Sustentabilidade,
A Contratada deve designar formalmente à Fiscalização do Porto do Açu Operações S/A o seu
qual deve ser entregue mensalmente à Fiscalização do Porto do Açu Operações S/A para controle;
serviços, devem ser tratados como resíduos classificados e destinados como tal;
Na unidade do Porto do Açu Operações S/A onde houver sistema de coleta seletiva, a Contratada
O transporte de resíduos para a disposição final fora das instalações do Porto do Açu Operações
unidade e só pode ser efetuado por empresa especializada e cadastrada ou licenciada junto aos
O Transporte de qualquer produto perigoso deve ser efetuado atendendo os requisitos do Decreto
outros aplicáveis;
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A Contratada deve identificar processos, operações e atividades onde possa haver desperdício de
produtos, materiais, água e combustíveis, e desenvolver ações para eliminar ou minimizar sua
A Contratada deve orientar seus colaboradores e de suas contratadas quanto à proibição de pesca,
espécies vegetais. A supressão de vegetação mesmo que para fins de sua manutenção, só é
Caso haja inobservância das cláusulas citadas acima, corre por conta da Contratada o pagamento
decorrente de impactos indesejados causados pela Contratada, devido a dolo ou culpa desta ou
Responsabilidade Social para cumprimento das metas estabelecidas pelo da Porto do Açu
i) - Nome da Empresa;
v) - Responsáveis;
vii) - Recursos;
que aplicável.
qual devem ser repassadas todas as exigências de Segurança, Meio Ambiente, Saúde
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Porto do Açu Operações S/A, não são aceitas, mesmo aquelas que não estejam anexas ao
presente documento, pois tais informações estão disponíveis para consulta em cada unidade
gerenciadora do contrato;
Ambiente e seu entorno proveniente direta ou indiretamente das atividades por estas
desenvolvidas mesmo que dento dos sites do Porto do Açu Operações S/A.
execução de suas atividades mesmo que desempenhado no site do Porto do Açu Operações S/A.
A Contratada é responsável por orientar e ministrar treinamento prático e teórico durante a vigência
itens:
ii. Perigos e riscos aos quais os colaboradores da Contratada e suas subcontratadas podem
resíduos e, quando aplicável, proibição de pesca, caça ou captura de animais silvestres, corte
ou remoção de vegetação;
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treinamentos por função dos colaboradores com as seguintes informações: número do contrato,
nome da empresa, título do treinamento, referência normativa (se houver), período ou data de sua
Responsabilidade Social - DDSMS para todos os seus colaboradores, devendo ser abordados
A Contratada deve registrar por escrito e arquivar, em formulário próprio, o DDSMS, fazendo constar
S/A as notificações e autuações dos órgãos oficiais de fiscalização (INEA, IBAMA, ANA e
Ministério Público) recebidas referentes à execução dos serviços da Contratada para Porto do Açu
Operações S/A;
A Contratada deve informar a seus colaboradores e de suas contratadas os riscos profissionais que
sociais realizadas nos locais de trabalho, os meios e as medidas para prevenir e limitar os riscos e
A Contratada deve providenciar cartazes, faixas e ou outros materiais audiovisuais, com o intuito de
A Contratada deve, ao receber uma manifestação escrita ou verbal, relativa a Porto do Açu
A Contratada deve orientar seus colaboradores e subcontratadas, tão logo tenha conhecimento de
qualquer emergência, informando o evento pelo telefone de emergência local (0800 729 0810) ou
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atividade ou ainda a qualquer outro colaborador do Porto do Açu Operações S/A, na ausência
destes.
A Contratada deve manter toda documentação legal e as exigidas pelo Porto do Açu Operações S/A
A Contratada deve elaborar os procedimentos em função dos riscos ambientais, sociais e das
executados, devendo os procedimentos ser compatíveis com os do Porto do Açu Operações S/A;
Os procedimentos devem estar disponíveis nos locais de trabalho, na última versão para todo
inclusive quanto ao uso de embalagens aprovadas para o manuseio e descarte do lixo séptico,
A contratada deve planejar suas atividades atendendo ao disposto nos procedimentos e cumprir os
Nas áreas onde haja moradores próximos, a Contratada deve garantir os meios necessários para
que não haja incômodo aos mesmos, conforme estabelece a Resolução CONAMA nº 1 de 10 de
março de 1990;
A Contratada deve informar aos seus colaboradores para, ao entrar no local de trabalho, se
qual pertence, empresa a qual presta serviços e esclarecimentos sobre os serviços que prestará;
A contratada deve exigir de seus colaboradores que mantenham sempre a postura adequada, boa
A contratada deve exigir de seus colaboradores a manutenção da limpeza e ordem nos serviços e
A contratada deve atentar sempre para que suas ações não impactem nas atividades circunvizinhas
de aproximação;
Caso exista, a Contratada deve divulgar a sua política de sustentabilidade a todos os seus
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A contratada deve promover a divulgação e o atendimento, por parte de seus colaboradores e dos
4.2. Responsabilidades
b) Realizar, após a assinatura do contrato e antes do início do serviço, uma reunião do Fiscal/Gestor do
Contrato com o preposto e/ou responsável pela segurança da Contratada e o Setor de Meio Ambiente do
Porto do Açu Operações S/A, na qual sejam repassadas todas as exigências legais de Segurança, Meio
procedimentos pertinentes;
c) Informar e orientar a Contratada quanto aos riscos ambientais e sociais próprios das atividades
existentes nas áreas onde devem ser realizados os serviços, para que essa elabore ou revise seu
riscos ou da alteração das Normas, Procedimentos, Instruções vigente, relativas ao Meio Ambiente e
Responsabilidade Social;
e) Dirimir dúvida da Contratada relativa ao Meio Ambiente e Responsabilidade Social, cabendo esta
necessário;
f) Ministrar, quando aplicável, treinamentos específicos conforme estabelecido nos Regulamentos, Normas
estabelecida nesta Norma Geral, cabendo esta atribuição ao Fiscal/Gestor do Contrato, assessorado pela
i) Realizar auditorias no sistema de gestão da Contratada, quando aplicável, por meio da Fiscalização de
em suas instalações, locais de serviço e canteiros de obra, máquinas e ferramentas, EPI etc., com a
finalidade de verificar:
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deste documento;
individual;
iv. -As condições gerais de segurança e higiene dos locais de trabalho e outras instalações.
5. RELAÇÃO DE PROCEDIMENTOS
1. Objetivo
Este procedimento estabelece as condições necessárias e exigíveis para a identificação e avaliação de
aspectos/impactos e dos perigos/riscos de Meio Ambiente e Responsabilidade Social, associados às
atividades, produtos e serviços do Porto do Açu Operações S/A, a fim de determinar aqueles que são
significativos e que a organização deva ter sob controle ou que deva exercer a influência.
2. Aplicação e alcance
Este procedimento aplica-se aos colaboradores e contratados de empresas prestadoras de serviços em
atividades desenvolvidas em todas as frentes de serviços do empreendimento do Porto do Açu Operações
S/A.
3. Referências
ABNT NBR ISO 14001:2004 – Sistemas da gestão ambiental;
DZ-041.R-13 - Diretriz para realização de estudo de impacto ambiental – EIA e do respectivo
relatório de impacto ambiental – RIMA;
Lei nº 9.985, de 18/07/2000;
Resolução CONAMA nº 001, de 23/01/1986;
Lei nº 1356, de 03/10/1988.
4. Definições e abreviaturas
Os estudos ambientais devem considerar os conceitos e definições estabelecidas pela legislação aplicável
e normas ambientais. Neste estudo foram adotados os conceitos descritos a seguir:
4.1. Aspecto Ambiental: Elemento das atividades ou produtos ou serviços de uma organização que pode
interagir com o meio ambiente. Um aspecto ambiental significativo é aquele que tem ou pode ter um
impacto ambiental significativo (NBR ISO 14001:2004).
4.2. Impacto Ambiental: Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio
ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas, que direta
ou indiretamente, afetem: a saúde, a segurança e o bem estar da população; as atividades sociais e
econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; qualidade dos recursos
ambientais (DZ-041.R-13). Qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte no
todo ou em parte, dos aspectos ambientais da organização (NBR ISO 14.001:2004).
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4.3. Meio Ambiente: circunvizinhança do empreendimento, incluindo ar, água, solo, recursos naturais, flora,
fauna, seres humanos e suas inter-relações.
4.4. Modificações significativas: Modificações ou alterações que gerem a necessidade de licenciamento
ambiental conforme legislação atual ou que exijam a comunicação ao órgão licenciador.
4.5. Medidas de Controle (C): Ações relativas à implantação, operação e manutenção de sistemas ou de
procedimentos de controle dos aspectos ambientais significativos, visando prevenir, eliminar ou minimizar a
ocorrência de impactos ambientais significativos adversos.
4.6. Medidas de Mitigação (M): Ações que visam reduzir os impactos ambientais significativos adversos a
níveis considerados aceitáveis, buscando torná-los não significativos.
4.7. Medidas de Acompanhamento e Verificação (A): Medição repetitiva, discreta ou contínua, ou
observação sistemática de qualidade ambiental de um determinado processo ou tarefa.
4.8. Medidas de Potencialização dos Impactos Ambientais Benéficos (P): Ações que visam aperfeiçoar os
impactos ambientais significativos benéficos.
4.9. Medidas de Compensação Ambiental (K): Ações relativas à compensação de impactos ambientais
significativos adversos não mitigáveis no todo ou em parte; a compensação ambiental a ser implementada
deve corresponder à mesma natureza do atributo impactado. As ações de compensação ambiental
possuem caráter compulsório determinado pelo artigo 36 da Lei nº 9.985, de 18/07/2000.
4.10– RGA: Registro Geral Ambiental.
5. Responsabilidades
5.1. Gerente: (i) Aprovar procedimentos, ações e planilhas de avaliação dos aspectos e impactos.
5.2. Coordenador: (i) Avaliar procedimentos e ações de controle (ii) Avaliar modificações nas atividades
propostas e em caso de necessidade de licenciamento ou comunicação ao órgão ambiental.
5.3. Analista Ambiental: (i) Aplicar o procedimento em campo (ii) Comunicar a Gerência e Coordenação
quando da necessidade de implantação de novos ou modificação dos procedimentos.
6. Desenvolvimento do processo
6.1. Instruções/Controles Operacionais
i. O levantamento e a avaliação dos aspectos e impactos ambientais das atividades, serviços e
produtos do Porto do Açu Operações S/A devem ser realizados sempre que ocorrerem solicitações
para implantação de novos projetos ou modificações de projetos em curso, consideradas
significativas pela Gerência de Meio Ambiente, e se guiar pela metodologia de identificação dos
aspectos e impactos ambientais item 6.2 deste Procedimento.
ii. Caso o projeto/alteração não seja considerada significativa não será necessária à revisão da planilha
de aspectos e impactos ambientais (RGA-01) e a comunicação ao órgão licenciador.
iii. A atualização deste levantamento deve ser realizada também de acordo com a listagem de aspectos
e impactos e com a metodologia aqui definida e ocorrer nas seguintes situações:
Expansões da capacidade produtiva, novos projetos, novos produtos ou serviços, novos
processos;
Modificações em projetos, serviços, processos, instalações, layout;
Novos insumos e materiais de consumo, que impliquem em substituição ou alteração
significativa de quantidades;
Alteração da situação de controle dos aspectos, implicando alteração de sua classificação de
significativo para não significativo ou o inverso;
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6.2. Metodologia para identificação dos aspectos e avaliação dos impactos ambientais
A metodologia para identificação dos aspectos e avaliação dos impactos ambientais foi baseada nos
padrões estabelecidos pela legislação vigente, atendendo aos princípios norteadores da NBR ISO
14001:2004; Resolução CONAMA Nº 001/86; da Lei Estadual Nº 1.356/88 e da DZ-041.R-13 - Diretriz para
Implementação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental
(RIMA), aprovada pela Deliberação CECA Nº 3.586/96. Sua definição foi adaptada às particularidades do
empreendimento, alvo deste estudo.
Com base nas características do empreendimento e no Diagnóstico Ambiental da Área de Influência, os
impactos ambientais foram identificados a partir da construção das inter-relações entre as atividades
previstas para as diferentes fases do empreendimento (planejamento, implantação e operação) e os fatores
de impactos (ou aspectos ambientais na Área de Influência analisada) associados às atividades.
Para a avaliação dos impactos ambientais foi utilizada uma metodologia de classificação estabelecida por
critérios técnicos de valoração e critérios complementares qualitativos.
Esta avaliação subsidiou a identificação e apresentação de propostas de medidas de mitigação, controle,
acompanhamento, potencialização ou de compensação aos impactos previstos.
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ii. Abrangência:
Pontual (1): a alteração se reflete apenas na ADA (Área Diretamente Afetada) pelo empreendimento.
Local (3): a alteração se reflete inclusive na AID (Área de Influência Direta) do empreendimento.
Quando a ação afeta apenas o próprio sítio e suas imediações (DZ-041.R-13).
Regional (5): a alteração se reflete inclusive na AII (Área de Influência Indireta) do empreendimento.
Quando o impacto se faz sentir além das imediações do sítio onde se dá a ação (DZ-041.R-13).
iii. Relevância:
Irrelevante (0): a alteração não é percebida ou verificável.
Moderadamente relevante (1): a alteração é verificável e/ou passível de ser medida sem, entretanto,
caracterizar ganhos e/ou perdas na qualidade ambiental da área de abrangência considerada, se
comparados à situação original.
Relevante (3): a alteração é verificável e/ou passível de ser medida, caracterizando ganhos e/ou
perdas na qualidade ambiental da área de abrangência considerada, se comparados à situação
original.
Muito relevante (5): a alteração é verificável e/ou passível de ser medida, caracterizando ganhos
e/ou perdas expressiva na qualidade ambiental da área de abrangência considerada, se
comparados à situação original.
iv. Magnitude:
Reflete o grau de alteração da qualidade ambiental do meio que é objeto da avaliação. A magnitude é
caracterizada a partir da consolidação dos valores associados aos critérios de valoração de impactos
ambientais, resultante da multiplicação dos pesos atribuídos a cada um dos parâmetros, conforme
sintetizado no Quadro 1, apresentado na seqüência.
A magnitude deverá ser expressa por meio dos seguintes parâmetros e padrões:
Desprezível: decorrente obrigatoriamente de impactos classificados como irrelevantes, cujo valor é
igual à zero (0).
Baixa: produto dos valores atribuídos aos critérios de valoração igual a 1 ou 3.
Moderada: produto dos valores atribuídos aos critérios de valoração igual a 5, 9 ou 15.
Alta: produto dos valores atribuídos aos critérios de valoração igual a 25, 27, 45 ou 75.
A metodologia contempla, ainda, critérios complementares que visam subsidiar a identificação das ações a
serem propostas e implementadas em cada caso específico, a saber.
i. Duração:
Temporária: a alteração tem caráter transitório (duração determinada).
Permanente: a alteração persiste mesmo quando cessada a atividade que a
desencadeou. Quando, uma vez executada a ação, os efeitos não cessam de se
manifestar num horizonte temporal conhecido (DZ-041.R-13).
ii. Forma de Manifestação:
Contínua: a alteração ocorre de forma ininterrupta.
Descontínua: a alteração ocorre uma vez, ou em intervalos de tempo não regulares.
Cíclica: a alteração ocorre em intervalos de tempo regulares e previsíveis.
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Quadro 1. Demonstrativo das combinações dos valores atribuídos aos critérios de valoração dos impactos ambientais
CRITÉRIOS DE VALORAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
REVERSIBILIDADE ABRANGÊNCIA RELEVÂNCIA TOTAL MAGNITUDE
Qualquer Qualquer Irrelevante (0) 0 Desprezível
Reversível (1) Pontual (1) Moderada (1) 1 Baixa
Reversível (1) Pontual (1) Relevante (3) 3 Baixa
Reversível (1) Local (3) Moderada (1) 3 Baixa
Irreversível (3) Pontual (1) Moderada (1) 3 Baixa
Reversível (1) Regional (5) Moderada (1) 5 Moderada
Reversível (1) Pontual (1) Muito Relevante (5) 5 Moderada
Reversível (1) Local (3) Relevante (3) 9 Moderada
Irreversível (3) Pontual (1) Relevante (3) 9 Moderada
Irreversível (3) Local (3) Moderada (1) 9 Moderada
Reversível (1) Regional (5) Relevante (3) 15 Moderada
Irreversível (3) Regional (5) Moderada (1) 15 Moderada
Reversível (1) Local (3) Muito Relevante (5) 15 Moderada
Irreversível (3) Pontual (1) Muito Relevante (5) 15 Moderada
Reversível (1) Regional (5) Muito Relevante (5) 25 Alta
Irreversível (3) Local (3) Relevante (3) 27 Alta
Irreversível (3) Regional (5) Relevante (3) 45 Alta
Irreversível (3) Local (3) Muito Relevante (5) 45 Alta
Irreversível (3) Regional (5) Muito Relevante (5) 75 Alta
iii. Ocorrência:
Real: quando o impacto não depende de condições excepcionais para ocorrer e está
associado aos aspectos ambientais correntes do empreendimento.
Potencial: é a alteração passível de ocorrer, porém não prevista em situações normais de
operação.
iv. Incidência:
Direta: alteração que decorre de uma atividade do empreendimento.
Indireta: alteração que decorre de um impacto direto.
v. Prazo para a Ocorrência:
Curto Prazo: alteração que se manifesta imediatamente após a ocorrência da atividade ou do
processo ou da tarefa que a desencadeou. Impacto Imediato é quando o efeito surge no
instante em que se dá a ação (DZ-41.R-13).
Médio a Longo Prazo: alteração que demanda um intervalo de tempo para que possa se
manifestar (ser verificada), o qual deve ser definido em função das características particulares
do empreendimento.
vi. Natureza:
Positiva: alteração de caráter benéfico.
Negativa: alteração de caráter adverso.
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Data: 26.12.2012
Revisão: 02
RGA_001_LEVANTAMENTO DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS (LAIA) Página 1 de 1
FORMA DE MANIFESTAÇÃO
REVERSIBILIDADE
ABRANGÊNCIA
OCORRÊNCIA
RELEVÂNCIA
MAGNITUDE
INCIDÊNCIA
NATUREZA
DURAÇÃO
PRAZO
MEIO
ASPECTO IMPACTO IMPACTO PRÁTICA
No. ÁREA/SETOR ATIVIDADE/SERVIÇO AMBIENTAL CONTROLE OPERACIONAL
AMBIENTAL AMBIENTAL EXISTENTE
AFETADO
1 0
0
2
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1. Objetivo
Este procedimento fornece orientação para estabelecer, implementar e manter sistemática de
monitoramento e medição periódica das atividades para cumprimento dos programas ambientais
estabelecidos no PBA afim de minimizar os impactos de natureza ambiental, social e de saúde e segurança
nas atividades do Porto do Açu Operações S/A.
2. Aplicação e Alcance
Este procedimento aplica-se aos colaboradores e contratados de empresas prestadoras de serviços em
atividades desenvolvidas em todas as frentes de serviços do empreendimento do Porto do Açu Operações
S/A.
3 – Referências
Norma NBR ISO 14001 - Item 4.5.3
4 – Definições e Abreviaturas:
4.1- Licença Prévia (LP): é a licença concedida na preliminar de planejamento, uma vez cumpridos os
requisitos básicos a serem atendidos durante a localização, instalação e operação. As leis de uso do solo
municipais, estaduais ou federais devem ser observadas pelo empreendedor;
4.2- Licença de Instalação (LI): É concedida após a aprovação do projeto executivo com todos os requisitos
atendidos por este projeto;
4.3- Licença de Operação (LO): A licença de operação é necessária para o início das atividades do
empreendimento. Será concedida após as verificações do cumprimento dos requisitos condicionantes
previstos na Licença de Instalação por órgão responsável.
4.4- Programas Básicos Ambientais (PBA): Os programas Ambientais visam minimizar os impactos
negativos decorrentes das atividades do empreendimento, estabelecendo-se para tal, medidas ambientais
e sociais de mitigação, prevenção e/ou controle, como também de monitoramentos.
4.5- Não Conformidade: Não atendimento ou cumprimento das metas e diretrizes dos programas
ambientais.
4.6- Ação Imediata: Ação implementada de modo a resolver a não conformidade.
4.7- Ação Corretiva (AC): Ação para eliminar a causa de uma não conformidade identificada ou outra
situação indesejável.
4.8- Evidência de Implementação: Evidência a demonstrar que a ação corretiva foi realizada e tendo sido
resolvida a não conformidade.
4.9– Análise de Efetividade: Evidência a demonstrar que a ação corretiva foi realizada e tendo sido
resolvida a não conformidade.
4.10– RGA: Registro Geral Ambiental
5. Responsabilidades:
5.1 – Gerentes: (i) Aprovar os procedimentos.
5.2 – Coordenadores: (i) Coordenar a execução dos programas e das ações corretivas.
5.3 – Analistas Ambientais: (i) Acompanhar em campo o controla da execução dos programas (ii) Emitir as
notificações (iii) Acompanhar a execução das ações de controle.
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6. Desenvolvimento do Processo:
6.1. Instruções/Controles Operacionais
6.1.1 - Supervisão Ambiental
A supervisão ambiental será realizada mediante contratação dos programas ambientais e de acordo com
sua execução analisando o cronograma de realização das campanhas, os parâmetros analisados e os
resultados através de relatórios de atividades de cada programa especificamente. As ações em campo e o
atendimento aos programas ambientais também serão avaliados pela supervisão ambiental.
Nota: Realizar a inspeção das contratadas, preenchendo todos os campos apresentados no RGA-013-check-list.
6.1.5 - Registro
Os resultados e a conclusão devem ser registrados na planilha de controle ambientais.
Nota: Caso seja necessário alterar a avaliação de aspectos/impactos ambientais, o coordenador do SGA deverá ser
comunicado e providenciar a ação necessária.
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RGA-013-CHECK-LIST
LICENÇAS E PROCEDIMENTOS
Foi entregue a gerência de meio ambiente PGRSE apresentando a LO das empresas de transporte e destinação final?
A Planilha de Levantamento de Aspecto Impacto Ambiental (LAIA) foi preenchida e está atualizada?
ATIVIDADES (DRAGAGEM, ATERRO HIDRÁULICO, TRANSPORTE DE PEDRAS, SUPRESSÃO, OBRAS CIVIS, CONCRETAGEM,
ETC.)
Está sendo realizada limpeza das áreas onde houve derramamento acidental de concreto?
A Central de Concreto possui sistema de drenagem segregada para coleta do efluente gerado no processo de concretagem?
CANTEIRO DE OBRAS
Os reservatórios de combustíveis estão armazenados em recipientes resistentes com a finalidade de evitar vazamentos?
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O caminhão comboio possui kit de emergência para pequenos vazamentos e/ou derramamentos de óleo?
Caso haja geração de resíduos infectantes, estes estão sendo acondicionados, transportados e destinados corretamente?
Efluentes de lavatórios, pias e banheiros estão sendo encaminhados para a estação de tratamento ou sistemas fossa-filtro?
Os resíduos de banheiros químicos e/ou sistemas fossa-filtro estão sendo coletados e destinados por empresas licenciadas?
Caso exista sistema fossa-filtro, o efluente está sendo monitorado e dentro dos padrões?
TREINAMENTO AMBIENTAL
1. Objetivo
O objetivo desse procedimento é estabelecer um padrão para notificar, tratar e investigar as ocorrências
relacionadas ao SGA, bem como para adotar medidas para controlar quaisquer impactos e para iniciar e
concluir ações corretivas e preventivas necessárias.
2. Aplicação e alcance
Este procedimento aplica-se a todas as atividades desenvolvidas no Porto do Açu Operações S/A em todo
o seu ciclo de vida e deverá ser de conhecimento de todos os colaboradores e contratados de empresas
prestadoras de serviços em atividades desenvolvidas em todas as frentes de serviços do empreendimento.
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3. Referências
ABNT NBR ISO 14001:2004 – Sistemas da gestão ambiental.
4. Definições e abreviaturas
4.1. Ação Corretiva (AC): Ação para eliminar a causa de uma não conformidade identificada ou outra
situação indesejável;
4.2. Análise da Extensão: Analisar se a mesma não conformidade ocorre em outras situações idênticas às
da verificação;
4.3. Análise de Efetividade: Evidência a demonstrar que a ação corretiva foi realizada e tendo sido resolvida
a não conformidade;
4.5. Ação Preventiva (AP): Ação para eliminar a causa de uma potencial não conformidade ou situação
4.6. Evidência de Implementação: Evidência a demonstrar que a ação corretiva foi realizada;
4.7. Interdição: Ocorrências que colocam o empreendimento em condições de ações passíveis de sanções
4.8. Não Conformidade: Não atendimento a um requisito especificado pelo SGA, requisito legal ou normas
4.9. Não Conformidade Sistêmica: São não conformidades que aparecem em diversos setores da empresa;
4.10. Notificação: Medida cautelar para comunicar e dar conhecimento de não conformidade, que podem
4.11. Ocorrências: Situações fora da normalidade que podem ser classificadas conforme sua gravidade
5. Desenvolvimento do Processo
5.1. Responsabilidades
1. Gerente: Aprovação dos procedimentos.
2. Coordenador: Coordenação dos procedimentos; análise e aprovação do plano de ação; verificação
da eficácia das ações.
3. Analista Ambiental: Identificação e análise das não conformidades, elaboração plano de ação,
execução e verificação da eficácia das ações corretivas e preventivas e registros.
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5.3.1. Notificação:
Toda ocorrência (real ou potencial) que prejudique a rotina estabelecida deve ser notificada. O registro de
notificação devera ser efetuado no RGA 015-Registro de Ocorrência, preenchendo todos os campos
Nota: Caso ocorra novamente a mesma ocorrência, esta será identificada como uma Não Conformidade no RGA 015
A princípio, toda ocorrência real que prejudique a rotina estabelecida deve ser identificada como uma não
conformidade.
Nota: Quando o colaborador que identificou a não conformidade não pertencer à área onde foi detectada, deve
providenciar o registro da ocorrência e entregá-lo ao responsável da área em questão, que, a partir deste momento, tem
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NÃO CONFORMIDADE Número da Ocorrência: Data:
( ) Real ( ) Potencial
Unidade:____________________________________Empresa:___________________________________________
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CAUSAS
1 2 3 4
Problema/Não Conformidade
5 6 7 8
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PLANO DE AÇÃO – 5W 1H
AÇÃO (O QUE FAZER) RESPONSÁVEL (QUEM) DATA LIMITE (QUANDO) OBSERVAÇÃO (COMO/POR QUE/ONDE?)
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( ) As ações corretivas propostas e implementadas mostraram-se efetivas e eficazes frente à ( ) As ações corretivas propostas e implementadas NÃO se mostraram efetivas e
Não Conformidade. eficazes frente à Não Conformidade.
CONCLUSÃO/ OBSERVAÇÃO:
APROVADO POR:
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Tipo: ( ) NÃO CONFORMIDADE REAL ( ) NÃO CONFORMIDADE POTENCIAL Número: XXX Data: XX/XX/XXXX
( ) INTERDIÇÃO
Categoria:
Descrição:
Registro fotográfico:
Ação Imediata/Bloqueio:
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Conclusão/Liberação
Evidências
Observações
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Quando identificada uma não conformidade, faz-se à o registro da mesma no RGA 015-Registro de
O colaborador que identificar a ocorrência tipo Não Conformidade deverá analisar e verificar a necessidade
Nota: Caso seja necessária a execução de alguma ação emergencial, preencher o Registro de Não Conformidade
Meio Ambiente.
O colaborador que identificar a não conformidade deverá realizar as ações emergenciais. Se forem
insuficientes, deverá consultar o responsável da Área para outras ações aplicáveis. O registro da ocorrência
deverá ser acompanhado do RGA 002-Relatório de Investigação, preenchendo todos os campos aplicáveis
Ambiente.
Notas:
1. Toda não conformidade que possa comprometer o atendimento de legislação, requisitos aos quais a Porto do
Açu Operações S/A se submete objetivos e metas ou Política, deve ter ações corretivo-preventivas definidas.
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2. As não conformidades potenciais podem ser detectadas e avaliadas através do levantamento de aspectos e
impactos ambientais relacionados a novas instalações, produtos e/ou serviços, insumos ou através da seleção
de novos fornecedores.
3. O responsável da área deve analisar com o coordenador do SGA ou o Analista de Meio Ambiente o conjunto de
não conformidades que não foram objeto de ações corretivas, a fim de avaliar a existência de problemas
crônicos e a necessidade de uma ação corretivo-preventiva global. As não conformidades similares ou com
4. Caso não seja necessária uma ação corretiva ou preventiva, encaminhar o processo para o arquivamento
O Responsável de área, com base na análise das causas prováveis (investigação da causa primária),
identificadas. As ações corretivo-preventivas são desdobradas com base no método estabelecido no RGA
002-Relatório de Investigação.
Nota:
1. O Responsável de área tem autoridade para aprovar o Plano de Ação. Caso seja necessário aporte de recursos
2. Mensalmente o Responsável da área deve analisar com o coordenador do SGA e o Assistente de Gestão o
conjunto dos Planos de Ações, a fim de avaliar a existência de problemas crônicos e a necessidade de um
3. No caso de uma não conformidade envolvendo mais de uma área, o coordenador do SGA indica o
Responsável/gestor de contrato que irá coordenar a elaboração do plano de ação, o que não exime a
As ações deverão ser executadas conforme previstas no Plano de Ação e a verificação da eficácia das
ações corretivas e preventivas implementadas devem efetivamente fornecer informações que permitam a
Notas:
1. Quando a ação proposta for alterar padrão existente, deve ser registrado como motivo de revisão “Alteração por
ação corretiva”.
2. Caso a ação executada não tenha sido satisfatória, a não conformidade deverá ser analisada novamente
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O responsável da área, ao encerrar um Plano de Ação onde o resultado seja satisfatório, deve fazer a AE -
verificação e aplicar a AP - Ação Preventiva - para eliminar a causa de uma potencial não conformidade ou
situação potencialmente indesejável, a fim de prevenir uma não conformidade real. Se não houver casos
Nota: Se for evidenciada a aplicação do conceito de extensão ou preventiva deve-se abrir um novo Plano de Ação.
Os resultados e a conclusão devem ser registrados nos campos apropriados no RGA 002 e RGA 015.
Nota: Caso seja necessário alterar a avaliação de aspectos/impactos ambientais, o coordenador do SGA deverá ser
Nota: Todo registro e relatório de Notificação aberto deverão ser inseridos na planilha controle, sendo que esta planilha
i. Analisar criteriosamente a(s) causa(s) da(s) Não Conformidade(s) para elaboração do Plano de
Ação;
1. Objetivo
Este Procedimento tem por objetivo estabelecer um planejamento que contemple o gerenciamento e
manejo dos efluentes e resíduos sólidos gerados durante as atividades do Porto do Açu Operações S/A e
suas contratadas, estabelecendo-se formas adequadas de tratamento/acondicionamento, transporte e
destinação final.
2. Aplicação e alcance
Aplica-se a todas as áreas da empresa e suas contratadas prestadoras de serviços em atividades
desenvolvidas em todas as frentes de serviços do empreendimento do Porto do Açu Operações S/A.
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3. Referências
RESOLUÇÃO CONAMA n° 307, de 5 de julho de 2002 – Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos
para a gestão dos resíduos da construção civil.
RESOLUÇÃO CONAMA nº 348, de 16 de agosto de 2004 – Altera a Resolução CONAMA n° 307 de 5 de
julho de 2002, incluindo o amianto na classe de resíduos perigosos.
RESOLUÇÃO CONAMA nº 275, de 25 de abril de 2001 – Estabelece o código de cores para os diferentes
tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas
informativas para coleta seletiva.
RESOLUÇÃO CONAMA nº 362, de 23 de junho de 2005 – Dispõe sobre o recolhimento, coleta e
destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado.
RESOLUÇÃO n° 357, de 17 de março de 2005 – Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e
diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de
lançamento de efluentes, e dá outras providências.
RESOLUÇÃO CONAMA nº 397, de 3 de abril de 2008 – dispõe sobre a classificação dos corpos de água e
diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de
lançamento de efluentes.
Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010 – Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no
9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.
Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 – Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de
condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 – Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e
mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.
DZ-1311.R4 – Estabelece diretrizes para o licenciamento da destinação de resíduos sólidos, semi-sólidos e
líquidos, não passíveis de tratamento convencional, provenientes de quaisquer fontes poluidoras, como
parte integrante do Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras – SLAP.
DZ-1310.R7 – Estabelece a metodologia do SISTEMA DE MANIFESTO DE RESÍDUOS, de forma a
subsidiar o controle dos resíduos gerados desde sua origem até a destinação final, evitando seu
encaminhamento para locais não licenciados, como parte integrante do Sistema de Licenciamento de
Atividades Poluidoras – SLAP.
DZ-215.R4 – Diretriz de Controle de Carga Orgânica Biodegradável em Efluentes Líquidos de Origem
Sanitária.
DZ-942.R7 – Diretriz do Programa de Autocontrole de Efluentes Líquidos – PROCON Água.
NT-202-R10 – Estabelece Critérios e Padrões de Efluentes Líquidos.
NBR 12.235/1992 – Armazenamento de resíduos sólidos perigosos.
NBR 13.463/1995 – Coleta de resíduos sólidos.
NBR 10.004/2004 – Classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à
saúde pública, para que possam ser gerenciados adequadamente.
NBR 15.112/2004 – Diretrizes para projeto, implantação e operação de Resíduos da construção civil e
resíduos volumosos – Áreas de transbordo e triagem.
NBR 15.113/2004 – Diretrizes para projeto, implantação e operação dos Resíduos sólidos da construção
civil e resíduos inertes – Aterros.
NBR 15.114/2004 – Diretrizes para projeto, implantação e operação para Resíduos sólidos da construção
civil – Áreas de reciclagem.
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4. Definições e abreviaturas
De acordo com a Resolução n° 307/2002 do Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA, são
consideradas no presente programa a seguinte classificação para os resíduos sólidos de construção civil
(RSCC):
Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel/papelão, metais,
vidros, madeiras e outros;
Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações
economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como os produtos oriundos do
gesso;
Classe D - são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas, solventes,
óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas
radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham
amianto ou outros produtos nocivos à saúde (nova redação data pela Resolução nº 348/04).
A classificação dos resíduos, de forma mais geral (não necessariamente resíduos da construção civil) foi
estabelecida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas na norma ABNT NBR 10.004:2004.
Nesta Norma, os resíduos sólidos são classificados quanto à sua periculosidade, considerando seus riscos
potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, da seguinte forma:
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COR MATERIAL
Azul Papel/papelão
Vermelho Plástico
Verde Vidro
Amarelo Metal
Preto Madeira
Marrom Orgânico
5. Desenvolvimento do Processo
5.1. Responsável
i - Gerente
Responsável pela aprovação dos procedimentos.
ii – Coordenador
Avaliar o desenvolvimento das ações de controle e as modificações nas atividades propostas e em caso de
necessidade de licenciamento ou comunicação ao órgão ambiental.
iii – Analista Ambiental
Pessoa envolvida na aplicação do procedimento em campo. Comunicar a Gerência e Coordenação quando
da necessidade de implantação de novas ou modificação dos procedimentos e ações de controle.
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Avaliar os tipos de resíduos com potencial de reaproveitamento interno e envio para destino final
externo;
Definir formas de movimentação interna e acondicionamento transitório dos resíduos, segundo
tipologia;
Definir formas de destinação final dos resíduos, segundo tipologia;
Definir formas de transporte dos resíduos, segundo tipologia;
Estabelecer ações de controle.
5.3.2 - Avaliação dos tipos de resíduos com potencial de reaproveitamento interno e destino final externo
Durante as obras de implantação do empreendimento, será necessária a utilização de materiais para fins de
preenchimento de vazios, elevação de greide e aterros diversos, podendo ser aproveitados os seguintes
materiais:
Material de escavação;
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Restos de produtos cerâmicos (manilhas de barro, telhas, revestimentos cerâmicos, tijolos de barro);
Restos de produtos de cimento (manilhas de concreto, blocos de concreto);
Restos de argamassas (endurecidas).
Estes resíduos possuem grande potencial de reaproveitamento interno, porém o seu uso depende de uma
série de condicionantes técnicas a serem avaliadas durante as obras, em especial quanto à demanda.
Todos os resíduos aos quais não há demanda interna para reaproveitamento, bem como os demais
resíduos, serão obrigatoriamente destinados externamente, seja para reciclagem/reaproveitamento, seja
para tratamento e/ou destino final, conforme apresentado no tópico seguinte.
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Classe
Item Material (CONAMA Acondicionamento transitório
307/2002)
17 Catalisadores D Bombonas plásticas ou na própria embalagem
18 Retardadores de pega D Bombonas plásticas ou na própria embalagem
Sobras de graxa e suas respectivas Big bags ou tambores metálicos cintados de 200
19 D
embalagens contaminadas litros
Sobras de tinta e suas respectivas Big bags ou tambores metálicos cintados de 200
20 D
embalagens contaminadas litros
Big bags ou tambores metálicos cintados de 200
21 Panos e trapos contaminados com óleo D
litros
Big bags ou tambores metálicos cintados de 200
22 Serragem contaminada com óleo D
litros
Big bags ou tambores metálicos cintados de 200
23 Brita e solo contaminado com óleo D
litros
Pilhas à céu aberto cobertas com lona ou pilhas em
24 Pneumáticos ---
galpão fechado
25 Restos de CBUQ D Caçambas metálicas de 5m³
26 Sobras de mantas asfálticas D Caçambas metálicas de 5m³
27 Lama bentonítica D Tambores metálicos cintados de 200 litros
28 Pilhas e baterias D Caixas de papelão ou de madeira
Caixas de madeira ou em suas próprias caixas de
Lâmpadas fluorescentes de vapor de
29 D embalagem original ou em recipientes herméticos
mercúrio e sódio
quando quebradas
30 Lâmpadas incandescentes C Caixas de madeira
31 Cartuchos de tinta - Caixas de papelão, madeira ou plástica
Borra oleosa de sistema separador de Bombonas plásticas ou tambores metálicos
32 D
água a óleo cintados de 200 litros
Contêineres plásticos, de cor branca, com o
33 Resíduos de serviços de saúde D símbolo de INFECTANTE, munido de saco plástico
branco leitoso com o símbolo de INFECTANTE
A movimentação interna dos resíduos é um importante componente deste programa, uma vez que é nesta
etapa que os resíduos são direcionados para o acondicionamento transitório, de onde serão transportados
para destino final. Com exceção dos resíduos que demandem estocagem em pilhas, os resíduos de saúde
e os resíduos orgânicos, todos os demais resíduos serão encaminhados para um Depósito Intermediário de
Resíduos Sólidos – DIR, local aonde serão armazenados, manejados (se necessário), controlados e
expedidos para destino final. Além disso, no DIR é feito todo o controle de entrada, controle de estocagem
e o controle de saída, com expedição dos Manifestos de Transporte de Resíduos – MTR. Desta forma, os
resíduos sólidos de construção civil serão manuseados de forma adequada e movimentados conforme a
seguir descrito:
Solo de escavação: estes resíduos serão movimentados das frentes de serviço com o uso de pás
carregadeiras de pneus, escavadeiras hidráulicas, caminhões basculante e, eventualmente, tratores de
esteira, onde estes resíduos deverão ser encaminhados para áreas pulmão de armazenamento.
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Restos de produtos cerâmicos, produtos de cimento, concreto e argamassas: estes resíduos serão
movimentados das frentes de serviço com o uso de pás carregadeiras, caminhões basculantes e, inclusive,
carrinhos de mão.
Os seguintes cuidados operacionais devem ser observados com resíduos de concreto:
Embalagens de aditivos (resíduos classe I) deverão ser devidamente acondicionadas e
encaminhadas para disposição em aterros controlados. O mesmo deve ser feito para resíduos
oriundos do transporte de material para a concretagem.
Após a lavagem de betoneiras, os resíduos retidos nas caixas coletoras deverão ser devidamente
transportados e dispostos no aterro sanitário.
Antes do lançamento de qualquer concreto, o material resultante da limpeza (material solto e
deteriorado, lama, silte, vegetação, saibro, areia, fragmentos de rocha, restos de nata proveniente
do concreto de enchimento ou outro material) deverá ser acondicionado e encaminhado para
destinação final adequada.
No final da concretagem, checar a existência de resíduos de concreto, devendo os mesmos ser
recolhidos e encaminhados para o canteiro visando à disposição final adequada.
Sucatas metálicas e sucatas de madeira: estes resíduos serão acumulados, em pilhas, em áreas
específicas das frentes de serviço, de onde serão posteriormente removidos com o auxílio de pás
carregadeiras ou caminhões basculantes, direcionando-os para as suas respectivas caçambas/contêineres,
locados próximos do DIR;
Papel/papelão, plástico, vidro: estes resíduos recicláveis serão inicialmente acondicionados em contêineres
plásticos que serão locados nas frentes de serviço, sendo os contêineres, quando cheios, recolhidos por
um veículo leve tipo pick up, encaminhando estes materiais para as baias de recicláveis do DIR.
Gesso e derivados: estes materiais serão acumulados em pilhas ainda nas frentes de serviço, de onde
serão removidos com o auxílio de carrinhos de mão ou microcarregadeiras para uma caçamba locada
próxima do DIR.
Matéria orgânica: estes resíduos, compostos basicamente por restos de alimentos e demais resíduos
sanitários, serão encaminhados, logo após a sua geração, diretamente aos contêineres plásticos de
acumulação transitória locada próxima do DIR, não permitindo estocagem por tempo superior a 24 horas.
Um veículo leve fará a coleta dos resíduos nos diversos pontos de geração do canteiro de obras.
Resíduos verdes: todos os resíduos derivados de supressão de vegetação, podas e galhadas, deverão ser
armazenados em pilhas secundárias nas frentes de serviço, de onde serão progressivamente removidos
para pilhas principais localizados próximos ao DIR.
Sobras de combustíveis, óleos lubrificantes usados, solventes, catalisadores, retardadores de pega e graxa:
estes resíduos, pelas suas características, serão imediatamente encaminhados para os recipientes de
acumulação transitória no DIR.
A fração líquida deverá ser acumulada em bombonas plásticas, que serão esvaziadas em tambores
metálicos ao final de cada jornada de trabalho, ou quando cheias. Todos os tambores devem ser
hermeticamente fechados antes de serem transportados ao destino final. A fração sólida deverá ser
acumulada em big bags nas próprias frentes de serviço, de onde serão movimentados com o auxílio de pás
carregadeira, veículos leves ou caminhões carroceria fixos para ao DIR. No DIR os tambores deverão ser
armazenados em bacia de contenção com cobertura superior, minimizando ao máximo o volume de chuva
dentro da bacia e, dessa forma, minimizando o volume de efluentes oleosos. O sistema de drenagem dessa
bacia de contenção encaminha os efluentes para a caixa separadora água/ óleo e não tem ligação com o
sistema de drenagem pluvial.
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Sobras de tinta: estes resíduos serão acumulados diretamente em suas embalagens, que serão
armazenadas no DIR, sendo movimentados com o auxílio de carrinhos de mão e veículos leves.
Panos e trapos, brita e solo contaminado com óleo: no caso de haver contaminação de materiais
granulares, tambores metálicos deverão ser locados nas frentes de serviço, aonde será feito o
acondicionamento do material contaminado no tambor. Após finalização do recolhimento do material, os
tambores deverão ser movimentados para ao DIR com o auxílio de um veículo leve ou de um caminhão
carroceria fixa.
Pneumáticos: estes resíduos serão imediatamente encaminhados para ao DIR, com o auxílio de veículos
leve ou caminhões carroceria fixo.
Restos de CBUQ: este será acumulado, de forma temporária, nas frentes de serviço, e posteriormente
movimentada com o uso de um caminhão basculante para a área de acumulação transitória próxima ao
DIR;
Sobras de mantas asfálticas: assim como os resíduos de gesso, a estes resíduos será aplicada a mesma
metodologia de movimentação, devendo ser armazenados no DIR.
Lama bentonítica: estes resíduos serão acondicionados em tambores metálicos cintados diretamente nas
frentes de serviço, de onde será movimentado, com o auxílio de caminhão carroceria fixam equipado com
guindaste hidráulico, para o DIR.
Pilhas e baterias: resíduos desta natureza são movimentados diretamente pelos usuários, até as caixas
coletoras. Depois de cheias, estas caixas serão armazenadas no DIR. Deve-se observar que estes resíduos
devem ser mantidos em recipientes e bandejas capazes de reter eventuais vazamentos e em área
abrigada.
Lâmpadas fluorescentes/vapor de mercúrio e sódio/incandescentes: estas lâmpadas serão transportadas
manualmente até o DIR.
Os seguintes cuidados operacionais devem ser observados com este tipo de resíduo:
Quando quebradas ou rompidas, as lâmpadas fluorescentes liberam vapores de mercúrio que serão
aspirados por quem às manuseia e contaminarão o ambiente. O período de liberação desses
vapores é variável, podendo se estender por semanas, dependendo da temperatura. Por isso, as
lâmpadas fluorescentes queimadas devem ser acondicionadas de forma a evitar a quebra,
mantendo-se intacta até a disposição final, garantindo assim a saúde da população e do meio
ambiente.
Em conformidade com o recente Decreto n° 41.752, de 2009, os pinos de contato elétrico não serão
introduzidos nas lâmpadas para indicar as inservíveis.
Ainda, em conformidade com esse Decreto, o transporte de lâmpadas fluorescentes, tipo tubo, será
realizado em recipiente adequado, metálico ou de madeira, enquanto que o de lâmpadas
fluorescentes tipo bulbo e circulares (de vapor de mercúrio, vapor de sódio, luz mista ou similar)
poderá ser em tambores contendo carvão ativado nas tampas. Dessa forma, caso alguma
lâmpada quebre acidentalmente, esse procedimento minimiza a emissão dos gases.
No local de acondicionamento dessas lâmpadas serão afixados, em locais visíveis, cartazes
elucidativos sobre informações que visem a alertar e despertar a conscientização do usuário sobre
a importância e a necessidade do descarte de lâmpadas fluorescentes e sobre os riscos que estas
representam à saúde humana e ao meio ambiente, quando não tratadas adequadamente.
Também serão incluídos os cuidados que devem ser tomados no manuseio do produto, tanto
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quando intacto, como no caso de quebra. O tópico também será abordado pela equipe de
Educação Ambiental dos Trabalhadores.
Quando ocorrer a quebra acidental, o local deverá ser aspirado, os cacos coletados e colocados em
embalagem estanque e lacrada, evitando a contínua evaporação do mercúrio liberado.
O operador responsável pela limpeza do local receberá treinamento específico e deverá utilizar
equipamento de segurança apropriado.
Cartuchos de tinta: resíduos desta natureza são movimentados diretamente pelos usuários, até as caixas
coletoras.
Borra oleosa: estes resíduos serão armazenados em bombonas diretamente no DIR, movimentados até os
separadores de água e óleo com o auxílio de veículos leves.
Resíduos de serviços de saúde: estes resíduos serão movimentados estritamente pelos profissionais de
saúde.
Quadro 2 - Destino final potencial dos resíduos em função da sua tipologia e classe
Existente na
Ítem Material Classe Destino Final/Tratamento
Região?
1 Solo de Escavação A Reaproveitamento interno/Bota fora ---/Sim
Reaproveitamento interno/ Usina de
2 Restos de produtos cerâmicos A ---/Não
beneficiamento de RSCC
Restos de produto de cimento Reaproveitamento interno/Usina de
3 A ---/Não
e concreto beneficiamento de RSCC
Restos de argamassas Reaproveitamento interno/Usina de
4 A ---/Não
endurecidas beneficiamento de RSCC
Sucatas metálicas e não
5 B Empresa recicladora Sim
metálicas
6 Sucatas de madeira B Co processamento Sim
7 Papel/Papelão B Empresa recicladora Sim
8 Plásticos diversos B Empresa recicladora Sim
9 Vidros diversos B Empresa recicladora Sim
10 Gesso e derivados de gesso C Aterro sanitário Não
11 Matéria orgânica --- Aterro sanitário/Compostagem Não/Não
12 Resíduos verdes --- Aterro sanitário/Compostagem Não/Não
Lodo da estação de
13 --- Estação de tratamento de esgotos Sim
tratamento de esgotos
14 Sobras de combustíveis D Co processamento/Blendagem Não
15 Óleos lubrificantes usados D Co processamento/Blendagem Não
16 Solventes D Aterro industrial/Incineração Não/Não
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Existente na
Ítem Material Classe Destino Final/Tratamento
Região?
17 Catalisadores D Aterro industrial/Incineração Não/Não
18 Retardadores de pega D Aterro industrial/Incineração Não/Não
Sobras de graxa e suas
19 respectivas embalagens D Co processamento/Blendagem Não
contaminadas
Sobras de tinta e suas
20 respectivas embalagens D Co processamento/Blendagem Não
contaminadas
Panos e trapos contaminados
21 D Co processamento/Blendagem Não
com óleo
Serragem contaminada com
22 D Co processamento/Blendagem Não
óleo
Brita e solo contaminado com
23 D Aterro industrial Não
óleo
24 Pneumáticos --- Empresa recicladora Não
25 Restos de CBUQ D Reciclagem na usina de asfalto Sim
26 Sobras de mantas asfálticas D Aterro industrial Não
27 Lama bentonítica D Aterro industrial Não
28 Pilhas e baterias D Aterro industrial/Empresa recicladora Não/Não
Lâmpadas fluorescentes ou
outras de vapor de mercúrio e Empresa de descontaminação de lâmpadas
29 D Não
sódio ou Disposição em aterro industrial
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5.3.6 – Controle
Todos os resíduos armazenados no DIR serão avaliados por profissional especializado, que fará a
verificação do quantitativo que está entrando, tipo de material e origem. Na sequência, os recipientes dos
resíduos receberão etiquetas contendo informações quanto à tipologia do resíduo, peso/volume e data de
armazenamento, além de um número de controle. O profissional responsável pelo gerenciamento de
resíduos manterá sempre atualizada uma planilha com o controle do estoque, com a indicação das
entradas e saídas de resíduos. Caberá ao profissional responsável pelo gerenciamento dos resíduos
chamarem as empresas transportadoras, comunicar ao destinador final do envio dos resíduos e preencher
o Manifesto de Transporte de Resíduos – MTR. As empresas transportadoras e receptoras devem ser
legalizadas e cadastradas no órgão ambiental (INEA) e devem apresentar suas respectivas licenças de
operação dentro de prazo de validade. Todos os MTR serão arquivados em 1ª e 4ª vias, por um período de
cinco anos, conforme determinação da DZ 1310-R7 do INEA.
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5.3.7.5. Outorga
Os lançamentos em corpo de água, de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, tratados ou não,
com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final dependem de outorga, a ser emitida pelo INEA.
Para fazer a solicitação de outorga, o empreendedor deverá acessar o site
http://www.serla.rj.gov.br/recursos/outorga_1.asp e seguir o passo a passo estabelecido, o qual inclui as
seguintes atividades:
Todos os usuários devem imprimir cópia do CNARH, quando concluído, e seguir os próximos passos.
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1 – Objetivo
Estabelecer procedimentos operacionais para as contratadas do Porto do Açu Operações S/A, no que se
refere às iluminações definitivas e provisórias (móveis e fixas) a fim de garantir a mitigação da fotopoluição
ambiental no entorno imediato das áreas remanescentes de reprodução das tartarugas marinhas.
2 – Aplicação e Alcance
Este procedimento aplica-se aos colaboradores e contratados de empresas prestadoras de serviços em
atividades desenvolvidas em todas as frentes de serviços dos empreendimentos.
3 – Referências
Para aplicação desse procedimento, é necessário se consultar, caso necessário, os seguintes documentos
complementares como, normas corporativas, legislação ambiental específica, normas ABNT, e norma
Ministério do Trabalho e Emprego – MTE conforme abaixo:
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4 – Definições e Abreviaturas
4.1. Fotopoluição ambiental: Poluição ambiental por luzes artificiais, que causam impacto nas
características ambientais de um determinado ecossistema.
4.2. Sistemas de Iluminação Artificial: É o conjunto de componentes necessários (postes, luminárias,
lâmpadas e acessório) para a transformação da energia elétrica em energia luminosa. Podem ser móveis,
quando os conjuntos luminotécnicos podem variar frequentemente a sua posição dentro do site, ou Fixos,
quando esses conjuntos permanecem sempre um uma mesma posição dentro do site.
4.3. Horizonte Luminoso (Halo Luminoso): Trata-se da luminescência dos raios luminosos oriunda da
refletância dos sistemas de iluminação, sobre o vapor d’água e/ou nuvens, existentes na atmosfera. O
Horizonte Luminoso contribui de forma sistêmica com a fotopoluição dos ecossistemas. Quanto maior a
quantidade de nuvens, maior será essa contribuição. Nas regiões adjacentes ao litoral, a presença na
atmosfera dos sais da água do mar (salitre ou maresia) também contribui para o aumento do efeito do
horizonte luminoso no local.
4.4. Fluxo Luminoso: É a potência de radiação total emitida por uma fonte de luz, ou é a potência de
energia luminosa de uma fonte percebida pelo olho humano. O lúmen equivale a intensidade luminosa de
uma vela a um metro de distância e igual a 1 candela.
4.5. Lux: Unidade que visa indicar a iluminância de uma área. É a relação entre o fluxo luminoso incidente
2
por unidade de área (Lumens/m ).
4.6. Anteparo: Barreira física que visa impedir o fluxo luminoso em determinada direção, sendo por isso
mesmo de material opaco, não transparente ou translúcido, podendo ser natural ou não.
4.7. Curvas Isolux: São curvas que são formadas por pontos que possuem a mesma luminância.
4.8. Mitigação ambiental: Conjunto de estratégias que procuram minimizar um elenco de impactos
ambientais de um empreendimento, geralmente de forma sistêmica.
4.9 Áreas Remanescentes de Desovas de Tartarugas Marinhas: São aquelas consideradas prioritárias
pelos órgãos ambientais para a conservação desses animais ameaçados de extinção. Geralmente são
áreas com baixo adensamento urbano que mantiveram suas características ambientais razoavelmente
preservadas. Encontram-se localizadas no litoral leste e nordeste do País e estão definidas em legislações
pertinentes como: o Plano de Ação Nacional para a Conservação das Tartarugas Marinhas -PAN/ ICMBio,
Portarias e Resoluções complementares dos Órgãos Ambientais Responsáveis. As praias, adjacentes à
área industrial do Super Porto do Açu são consideradas pelo ICMBio como áreas prioritárias para a
conservação das tartarugas marinhas, sendo importante área de reprodução, alimentação e repouso.
4.10. Matrizes Desovantes: São as fêmeas adultas que durante o ciclo de reprodução das tartarugas
marinhas realizam a postura dos ninhos. As fêmeas saem do mar em direção às praias para realizarem o
processo de nidificação.
4.11. Nidificação: Processo de saída do mar das matrizes desovantes para a construção do ninho, postura
dos ovos e posterior retorno. Ocorre preferencialmente à noite, em locais protegidos. Pode levar entre 30
min. e uma hora.
4.12. Período de Reprodução das Tartarugas Marinhas: É a temporada onde as matrizes desovantes
utilizam-se das praias das áreas remanescentes para realizar a postura dos ninhos, preferencialmente à
noite, em locais protegidos e seguro das ações das marés, ou seja, a cima do limite superior da preamar
das marés de sizígias. No Brasil o período de desova vai de setembro a março no continente, como
exemplo: as praias do entorno imediato do Porto do Açu é de dezembro a junho nas ilhas oceânicas.
4.13. Maré de Sizígia (Grandes Marés de Lua): Marés de grande amplitude (variação vertical do nível do
mar) que são registradas durante o período de lua cheia ou de lua nova.
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4.14. Preamar: (Maré de Lua): Nível máximo de um ciclo de maré cheia. Estabelece o limite superior de
contato entre o mar e a terra.
4.15. Região de Zero Lux: Trecho de praia, variável, no sentido mar-terra, delimitada pela influência das
marés da seguinte forma: Limite inferior: definido a partir da linha de maior baixa-mar, e, Limite superior:
definido como até 50 (cinqüenta) metros da linha de preamar máxima da maré de sizígia. É a região de
maior sensibilidade ambiental do entorno imediato a área das obras do Porto do Açu. É o local onde,
preferencialmente, as tartarugas marinhas realizam a postura dos ovos.
4.16. Efeito Tocha: Onde as dispersões de fluxo luminoso de todas as luminárias refletem na parte superior
do suporte (torres, postes e etc.), e as refletâncias desses raios ampliam o foco luminoso, fazendo esse ser
mais sentido na praia, e off-shore.
5. Responsabilidades:
5.1 – Gerente: (i) Aprovar os procedimentos.
5.2 – Coordenador: (i) Coordenar a execução dos programas e das ações corretivas.
5.3 – Analistas Ambientais: (i) Acompanhar em campo o controla da execução dos programas (ii) Emitir as
notificações (iii) Acompanhar a execução das ações de controle.
6. Desenvolvimento do Processo:
As seguintes diretrizes são válidas, dentro do site, para serem observadas e seguidas pelas empresas
contratadas, quando da execução dos serviços contratados:
6.1.1. Os trabalhos noturnos deverão ser realizados preferencialmente no período de maio a agosto,
principalmente os realizados mais próximos à linha de praia, pelo fato das desovas ocorrerem no período
de setembro a abril.
6.1.2. Todos os equipamentos de iluminação a serem utilizados deverão ser vistoriados e previamente
aprovados pela fiscalização, para seu uso. Os equipamentos já em utilização também deverão passar por
esse processo, devendo ser estabelecido consensualmente entre as partes um prazo para adequação.
6.1.3. Não poderá haver nenhuma iluminação de baixo para cima (ângulos verticais), em qualquer direção,
salvo casos específicos, devidamente analisados e aprovados, essa ação visa mitigar as contribuições
luminosas para o horizonte luminoso.
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6.1.4. Quando não houver trabalho, e o equipamento estiver sem utilização, ou ser uma iluminação
utilizada para atividades específicas (passagem, embarque/desembarque, etc.) e não estiver sendo
útil, desligar o sistema de iluminação.
6.1.5. A iluminação com fins patrimoniais (portarias, materiais e equipamentos), deverá ser instalada
com anteparo traseiro e deverão ser acesas no máximo duas lâmpadas de até 500 W.
6.1.6. Nos prédios de alojamento, refeitório, administrativo, e etc., não poderá haver iluminação
externa, de qualquer natureza, nas fachadas voltadas para o LESTE, NORTE e SUL. Eventuais
necessidades deverão ser apresentadas à fiscalização, para análise e aprovação. Apenas após essa
aprovação, o equipamento luminotécnico poderá ser instalado.
6.1.7. Os trabalhos com solda, maçarico ou esmeril deverão ser realizados preferencialmente durante
o dia. Caso haja necessidade de se efetuar esse serviço à noite, os trabalhos devem ser realizados em
ambientes confinados, ou seja, o foco da solda, esmeril ou maçarico, não poderá ser visualizado
externamente.
6.1.8. Todos os anteparos deverão ser pintados na sua face interna na cor preto fosco, para dessa
forma se mitigar a refletância sobre o mesmo.
6.1.9. Devido à intensa exposição dos sistemas de iluminação ao salitre e aos ventos, a cada 60 dias
deverão ser prevista rotina de manutenção para reaperto de fixações e limpeza de anteparos. Isso visa
manter as condições originais de projeto, compatíveis com a sensibilidade ambiental adjacente.
Eventualmente após um vento forte, ou em épocas de vento mais intenso, essa periodicidade deverá
ser revista.
6.1.10. Qualquer estrutura metálica que receba iluminação incidente, quer de uma iluminação móvel
ou fixa, deverá ser pintada na cor preto fosco, ou outra cor escura, porém fosca também. Esse
procedimento visa mitigar a refletância sobre essa estrutura, que chega às praias adjacentes e,
6.1.11. Qualquer estrutura de iluminação com altura elevada (que seja vista à distância) deverá ser
pintada na sua parte superior (3 m a partir do topo para a base), na cor preta fosco, com o intuito de
mitigar o “efeito tocha”, característica desse tipo de aplicação.
6.2.1. As iluminações móveis deverão possuir no máximo quatro refletores retangulares, equipados
cada com lâmpadas a vapor metálico de até 500 W, ou lâmpadas a vapor de sódio alta pressão de até
400 W. Opcionalmente poderão ser utilizados refletores com formato elipsóide.
6.2.2. Colocar anteparo no back side dos refletores da iluminação móvel, para dessa forma se mitigar,
simultaneamente as contribuições para o azimute, para o suporte dos refletores, e as dispersões
laterais dos refletores, que poderá chegar a praias mais distantes. Opcionalmente poderão ser
pintados os back sides dos refletores.
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6.2.3. Devido ao fato de que a empresa não está paralela à linha de praia, dificultando o
estabelecimento do eixo “LESTE – OESTE”, a locação da iluminação móvel deverá ser realizada com
GPS, durante o dia. O ângulo horizontal em que o refletor poderá ser utilizado variará de 30º na
direção SUL, até 30º na direção NORTE. Em relação ao eixo “LESTE – OESTE” definido no GPS. O
sentido de instalação será sempre o sentido “LESTE – OESTE” (de costas para o mar).
6.2.4. A estrutura de suporte dos refletores da iluminação móvel (poste retrátil) deverá ser pintada na
cor preta fosca. As iluminações móveis existentes que não se enquadrem nessa diretriz, deverão ser
pactuadas um prazo entre as partes, para adequação.
6.2.5. O ângulo vertical dos refletores, não deve ultrapassar 0º em relação à horizontal.
6.2.6. A fim de mitigar a contribuição para o azimute, a parte inferior dos refletores (1/3 do arco
compreendido entre o centro e a borda do refletor) na cor preto fosco. Essa parte deverá ser sempre
na parte inferior.
6.3.1. Pintar na cor preto fosco o back side dos refletores utilizados, independentemente do sentido de
sua instalação.
6.3.2. Só poderão ser utilizados refletores retangulares para iluminação, equipados com lâmpadas de
no máximo 500 W a vapor metálico, ou 400 W a vapor de sódio.
6.3.3. Deverá ser instalado anteparo na face superior do refletor retangular, a fim de mitigar sua
contribuição para o azimute, aumentando o halo luminoso.
6.3.4. O critério da fiscalização outros anteparos poderão ser instalados nos refletores, com o intuito de
mitigar a fotopoluição ambiental.
6.3.5. Não utilizar refletores de qualquer natureza (redondos ou retangulares) para iluminação de vias.
Só deverão ser utilizadas luminárias do tipo cut-off, instaladas em braços de 2.000 mm e ângulo de até
15º para esse fim.
6.3.6. O ângulo vertical dos refletores, não deve ultrapassar 0º graus em relação à horizontal.
6.3.7. Iluminação externa de pátios, poderá ser realizada com pétalas de até 6 luminárias tipo cut-off,
com anteparos limitadores de dispersão luminosa, nas alturas recomendadas pela Norma de Projeto.
6.4.1. Colocação de anteparos superiores nos faróis dos equipamentos móveis (trator,
retroescavadeira, rolo compressor, etc.), para dessa forma se mitigar a contribuição desses para o
azimute, e conseqüentemente para o horizonte luminoso, durante a execução dos serviços.
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6.4.2. Colocação de farol de milha em pontos baixos do equipamento móvel (trator, retroescavadeira,
rolo compressor, etc.), para ser utilizado durante os deslocamentos, devendo nessa ocasião serem
desligados os faróis originais. Essa instalação deverá prover e respectiva proteção para o mesmo não
ser danificado quando do trabalho normal do equipamento.
6.4.3. Para os trabalhos noturnos o equipamento móvel (trator, retroescavadeira, rolo compressor,
etc.), deverão realizar os trabalhos, no período de setembro a março, preferencialmente no Sentido
“LESTE – OESTE” (de costas para o mar), bem como quando estiverem parados e inativos os seus
sistemas de iluminação deverão ser desligados, exceto luzes de segurança exigidas.
6.4.4. Em veículos, leves ou não, não poderá ser utilizado o farol na posição de “luz alta”, ou qualquer
iluminação suplementar, exceto luzes de segurança exigidas.
6.4.5. O veículo só poderá ser estacionado com as luzes apagadas. Caso haja a necessidade de se
deixar farol aceso, deverá ser respeitada uma variação de ângulo de -60º a +60º no Sentido “SUL-
NORTE”, e sempre de “costas para o mar”.
QUANTO A PESSOAL
6.5.1. Deverá ser previsto ações de qualificação para os trabalhadores da área operacional através de
palestra informativa sobre os impactos das obras sobre a conservação das tartarugas marinhas,
destacando a questão da fotopoluição ambiental, essas ações deverão estar presentes nos processos
de: Integração, DDSMS e Educação Ambiental.
6.5.2. Os trabalhadores contratados deverão receber folder orientativo sobre os cuidados a serem
tomados na execução dos serviços, considerando a sensibilidade ambiental da área. Esse folder
deverá possuir informações gerais e específicas para a função. Assim deverão ser elaborados folders
específicos para funções similares.
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