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SETEMBRO/2013
Este trabalho tem por meta realizar a análise quantitativa e/ou qualitativa dos riscos físicos, químicos e biológicos, ergonômicos
e de acidentes, existentes no ambiente de trabalho da empresa e que possam causar danos à saúde de seus trabalhadores. Os dados levantados
e a análise efetuada referem-se à situação encontrada na ocasião do levantamento. Sempre que houver modificação nas condições de trabalho,
o levantamento deverá ser refeito, pois as conclusões poderão ser alteradas.
O LTCAT tem por finalidade cumprir as exigências da legislação previdenciária – Art. 58 da Lei n° 9.528 de 10.12.97, dar
sustentabilidade técnica às condições ambientais existentes na empresa e subsidiar o enquadramento de tais atividades no referente ao
recolhimento das denominadas Alíquotas Suplementares do Seguro de Acidente do Trabalho (SAT) criadas pelo texto da Lei n° 9.732 de
11.12.98.
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2. EMPRESA
3 .ENDEREÇO
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A Empresa tem sua atividade principal na criação de bovinos para corte e agricultura em fazenda localizada no
município de Miranda-MS, região do Pantanal Sul.
Conforme Portaria nº 86 de 03/03/2005 – NR 31, no item 31.6.3.1, a Empresa tem obrigação legal de constituir o
SESTR – Serviços Especializados em Segurança do Trabalho Rural, sendo Próprio, Externo. À época do levantamento dos riscos
ambientais foi contratado Consultoria Técnica em Segurança do Trabalho, que realizou a elaboração deste LTCAT – Laudo Técnico de
Condições Ambientais do Trabalho.
Junto a Empresa, foram avaliados os aspectos dos riscos inerentes às atividades dos trabalhadores e, com isso, encontrar meios
para que estes sejam neutralizados e/ou eliminados. Desta forma, medidas de controle e correção dos riscos, de caráter coletivo e individual
serão tomadas, seguindo um Cronograma de ações, com objetivo de adequar o ambiente de trabalho, promovendo o bem estar físico e a saúde
do trabalhador e, com isso diminuir a incidência de acidentes do trabalho e possíveis doenças profissionais.
Foi efetuado levantamento de dados nas dependências do estabelecimento, subsidiados também pelos responsáveis. Foram
levantados os dados qualitativos e quantitativos. Com as avaliações efetuadas, será elaborado o Quadro de Conclusão, onde estão
relacionados os setores, o agente avaliado, o enquadramento legal, o adicional de insalubridade e ou periculosidade devido ou não e as
recomendações legais.
O levantamento dos agentes será considerado para o grupo de trabalhadores com exposição homogênea ao mesmo agente. O
grupo de exposição homogênea será definido em cada setor. Os agentes e riscos ambientais, bem como as funções e postos de trabalho foram
subsidiados e retirados do PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
O Reconhecimento dos riscos foi efetuado através de levantamento com os trabalhadores e seus respectivos superiores
hierárquicos, bem como através de consulta bibliográficas a respeito dos riscos ocupacionais existentes no tipo de atividade desenvolvida pela
empresa.
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As avaliações qualitativas, das exposições aos riscos ocupacionais, foram feitas tomando-se por base a análise simultânea e
concorrente dos seguintes fatores a ele relacionados:
Efetiva exposição;
Toxidade ou nível de agressividade;
Suposta concentração ou intensidade;
Tempo da efetiva exposição.
Para definição dos reflexos relacionados a Insalubridade e Periculosidade, o tempo de exposição foi avaliado com base na proposta do
Ministério do Trabalho e Emprego, expressa na portaria 3311 de 29/11/1999, a saber:
Exposição Habitual é aquela que sugere a concessão de adicional em função da exposição de até 30 (trinta) minutos da
jornada diária de trabalho e oferece risco potencial à saúde ou de acidente;
Exposição não ocasional é aquela que sugere a não concessão de adicional em função da exposição de até 30 (trinta)
minutos da jornada diária de trabalho (cumulativamente ou não) e não oferece riscos à saúde ou de acidentes, que não os
fortuitos;
Exposição Permanente é aquela do tipo contínua, expondo o trabalhador durante toda jornada de trabalho;
Exposição Intermitente é aquela que apresenta interrupções ou suspensões. Portanto, durante a jornada de trabalho, não
é contínua, expondo o trabalhador apenas durante uma pequena fração da jornada diária ou semanal, ou ainda mensal do
trabalho
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Os riscos ambientais poderão ser controlados, utilizando-se as medidas de Proteção Coletiva (EPC) ou individual (EPI). As
Além da entrega do EPI, que precisa ser adequado para a finalidade a que se destina e possuir o CA (Certificado de Aprovação),
do Ministério do Trabalho, o empregador deverá providenciar a manutenção e higienização, o treinamento para uso adequado e motivar os
Esta providência eliminará, reduzirá ou neutralizará a ação dos riscos ambientais sobre os
empregados. Uma vez suprimida a condição insalubre, o adicional respectivo pode deixar de ser pago. Visando
isso, propõem-se algumas medidas, cuja viabilidade técnica e econômica poderá ser estudada pela empresa .
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DATA: N:
°
RISCOS AMBIENTAIS
Responsável por todo controle financeiro, liberações financeiras para pagamentos de fornecedores e demais movimentações financeiras. Responde ainda
pelo controle orçamentário, documentações legais, projetos de investimentos e demais serviços executivos da diretoria. Tem veículo da empresa à sua
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disposição.
FUNÇÃO: PROCESSO: SETOR: EMPRESA: EXPOSTOS: REVISÃO:
DIRETOR FINANCEIRO
PRODUÇÃO PECUÁRIA ADMINISTRAÇÃO BR PEC 00
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DATA: N:
°
RISCOS AMBIENTAIS
Responsável pela fazenda planejamento de manejo pecuário e produção pecuária., Responde pela contratação de serviços terceirizados que serão
executados dentro da fazenda e demais serviços gerenciais correlatos. Tem veículo da empresa à sua disposição.
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Postura inadequada,
02 Ergonômico lesões osteo- II Manter padrão de conforto das
Ambiente de musculáres, serviços cadeiras, computadores, telas Umidade relativa do ar
trabalho de digitação, e teclados, conf. NR17, a E 46,5%
monotonia. cada 50 minutos de trabalho Temperatura Ambiente
efetivo sentado, parar e fazer 28,5Cº
alongamento de 05 a 10
minutos. O escritório é dotado de
03 Acidentes Trauma e lesões II Utilizar cinto segurança, E sistema de refrigeração
Ambiente de
trabalho controlar limite de velocidade,
uso de perneiras nas áreas de
(Trânsito, Animais risco.
peçonhentos)
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DATA: N:
°
RISCOS AMBIENTAIS
Responde por todo controle pecuário da fazenda, coordenando e supervisionando, Veterinário, Zootecnista, Encarregados de Pecu ária, desenvolve
planejamento de produção pecuária geral, controle de gado, embarque de lotes de gado vendidos, compra de gado, coordena ainda a compra de produtos,
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insumos para sanidade animal, medicamentos, vacinas e demais serviços correlatos. Tem veículo da empresa à sua disposição.
FUNÇÃO: PROCESSO: SETOR: EMPRESA: EXPOSTOS: REVISÃO:
COORDENADOR DE PECUÁRIA
PRODUÇÃO PECUÁRIA ADMINISTRAÇÃO BR PEC 00
01
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DATA: N:
°
RISCOS AMBIENTAIS
Responde por todo controle de melhoramento, reformas e formação de pastagens, controle de pragas, elabora e coordena planejam ento para formação de lavouras, preparo SETEMBRO
de solo, plantio, tratos culturais e colheita.Executa ainda planejamento para compra de produtos e insumos diversos como defensivos agrícolas, sementes, adubos entre
outros, para aplicação na fazenda e demais serviços correlatos.
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DATA: N: °
RISCOS AMBIENTAIS
Os funcionários deste setor desenvolvem serviços administrativos de escritório, sendo nas áreas de controladoria, gestão de p essoal e gestão de compras,
desenvolvem controle geral do escritório administrativo, registro de empregados, fechamento de folha de pagamento, rescisões, controle de terceiros,
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fornecimento de epi´s. Elabora planilhas, executa lançamentos alimentando o sistema de controle e demais serviços correlatos do setor.
FUNÇÃO: CONTROLLER, PROCESSO: SETOR: EMPRESA: EXPOSTOS: REVISÃO:
ENCARREGADO ESCRITÓRIO,
PRODUÇAO PECUÁRIA ADMINISTRAÇÃO BR PEC 00
AUXILIAR DE ESCRITÓRIO D 04
CATEGORIA DO RISCO: I - IRRELEVANTE II - DE ATENÇÃO III - DE CONTROLE PRIORITÁRIO IV
- DE EMERGÊNCIA LEGENDAS: E - EXISTENTE F - FUTURO
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DATA: N: °
RISCOS AMBIENTAIS
Os funcionários deste setor executam serviços de fiscalização geral dos serviços desenvolvidos pelo pessoal de manutenção e serviços gerais, controle e
fiscalização de serviços de terceiros e demais serviços correlatos do setor
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CATEGORIA DO RISCO: I - IRRELEVANTE II - DE ATENÇÃO III - DE CONTROLE PRIORITÁRIO IV
- DE EMERGÊNCIA LEGENDAS: E - EXISTENTE F - FUTURO
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DATA: N:
°
RISCOS AMBIENTAIS
Executa serviços de manejo do gado, recebe ordens da gerência e distribui as tarefas para execução dos trabalhos rotineiros, preenche em cadernetas
próprias as informações do rebanho, tais como: pesagem de animais, mudanças de invernadas, situação das pastagens, informação de mortes e
nascimentos enfim todas as ocorrências necessárias e demais serviços correlatos de campo.
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CATEGORIA DO RISCO: I - IRRELEVANTE II - DE ATENÇÃO III - DE CONTROLE PRIORITÁRIO IV
- DE EMERGÊNCIA LEGENDAS: E - EXISTENTE F - FUTURO
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DATA: N:
°
RISCOS AMBIENTAIS
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CATEGORIA DO RISCO: I - IRRELEVANTE II - DE ATENÇÃO III - DE CONTROLE PRIORITÁRIO IV
- DE EMERGÊNCIA LEGENDAS: E - EXISTENTE F - FUTURO
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DATA: N:
°
RISCOS AMBIENTAIS
Sob orientação do capataz executa serviços de manejo do gado, trabalhos rotineiros de lida de gado conduzindo gado, fechamento em mangueiro para
pesagem, castração, vacinação e outros serviços necessários, controle de maternidade, tatuação de bezerros e manejo de animais recém nascidos.
Preenche em cadernetas próprias as informações do rebanho, tais como: pesagem de animais, mudanças de invernadas, situação das pastagens,
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informação de mortes e nascimentos enfim todas as ocorrências necessárias e demais serviços correlatos de campo.
FUNÇÕES: PROCESSO: SETOR: EMPRESA: EXPOSTOS: REVISÃO:
PEÃO DE CAMPO, PEÃO C,
PRODUÇÃO PECUÁRIA PECUÁRIA BR PEC 00
PEÃO D 42
CATEGORIA DO RISCO: I - IRRELEVANTE II - DE ATENÇÃO III - DE CONTROLE PRIORITÁRIO IV
- DE EMERGÊNCIA LEGENDAS: E - EXISTENTE F - FUTURO
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DATA: N:
°
RISCOS AMBIENTAIS
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CATEGORIA DO RISCO: I - IRRELEVANTE II - DE ATENÇÃO III - DE CONTROLE PRIORITÁRIO IV
- DE EMERGÊNCIA LEGENDAS: E - EXISTENTE F - FUTURO
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DATA: N:
°
RISCOS AMBIENTAIS
Encarregados respondem pelo manejo geral de pecuária, coordenando as equipes e supervisionando os serviços à campo, controle de gado, embarque de
lotes de gado e demais serviços correlatos. Veterinário – Zootecnista respondem pelo manejo, monitoramento da saúde dos animais. Planeja e executam
tarefas de controle de sanidade animal, aplicando medicamentos, vacinas, antibióticos, coordenam as campanhas de vacinação dos animais da fazenda e
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demais ações do calendário pecuário. Executa exame de toque nas matrizes, IATF, castração, pequenas intervenções cirúrgicas, exames clínicos,
necropsias e descarte de animais mortos e demais atividades correlatas
FUNÇÕES: PROCESSO: SETOR: EMPRESA: EXPOSTOS: REVISÃO:
ENC. PECUÁRIA A, B,
PRODUÇÃO PECUÁRIA PECUÁRIA BR PEC 00
VETERINÁRIO, ZOOTECNISTA 04
CATEGORIA DO RISCO: I - IRRELEVANTE II - DE ATENÇÃO III - DE CONTROLE PRIORITÁRIO IV
- DE EMERGÊNCIA LEGENDAS: E - EXISTENTE F - FUTURO
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DATA: N:
°
RISCOS AMBIENTAIS
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CATEGORIA DO RISCO: I - IRRELEVANTE II - DE ATENÇÃO III - DE CONTROLE PRIORITÁRIO IV
- DE EMERGÊNCIA LEGENDAS: E - EXISTENTE F - FUTURO
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DATA: N: °
RISCOS AMBIENTAIS
Realiza serviços de conservação, organização, limpeza, coleta de lixo, roçada com roçadeiras costal, manutenção de jardins, concerto de cercas e
simbras, auxiliam nos serviços gerais da serraria. Executam tarefas de organização geral, conforme orientações recebidas da Gerência. Zela pelos locais
internos da fazenda como: Casa sede, escritório, almoxarifado, áreass de vivência e demais dependências. Solicita materiais de limpeza e demais
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DATA: N: °
RISCOS AMBIENTAIS
Desenvolve atividades nos serviços de limpeza em geral do escritório, retirado de lixo, limpeza de pisos, banheiros e demais serviços correlatos.
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DATA: N: °
RISCOS AMBIENTAIS
Organiza e executa serviços de cozinha , planejando cardápios e elaborando preparo, e a finalização de alimentos, observando padrões de qualidade dos
alimentos. Seleciona e prepara os ingredientes a serem utilizados no preparo das refeições, área de trabalho, dos equipamentos e utensílios utilizados,
visando manter a higiene. Executa ainda a limpeza do refeitório, higienização de pratos, talheres, panelas e demais serviços correlatos do setor.
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02 Umidade Serviços de
Pode causar II Estabelecer procedimentos e
limpeza com água e
dermatomicoses e padronizar o uso de luvas
produtos de
doenças impermeáveis e botas de
limpeza. E
respiratórias. borracha nas operações de
limpeza com água.
CATEGORIA DO RISCO: I - IRRELEVANTE II - DE ATENÇÃO III - DE CONTROLE PRIORITÁRIO IV
- DE EMERGÊNCIA LEGENDAS: E - EXISTENTE F – FUTURO
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DATA: N: °
RISCOS AMBIENTAIS
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2013 11 CONT.
CATEGORIA DO RISCO: I - IRRELEVANTE II - DE ATENÇÃO III - DE CONTROLE PRIORITÁRIO IV
- DE EMERGÊNCIA LEGENDAS: E - EXISTENTE F – FUTURO
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DATA: N: °
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DATA: N: °
CATEGORIA DO RISCO: I - IRRELEVANTE II - DE ATENÇÃO III - DE CONTROLE PRIORITÁRIO IV
- DE EMERGÊNCIA LEGENDAS: E - EXISTENTE F – FUTURO
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DATA: N: °
RISCOS AMBIENTAIS
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DATA: N: °
E/F
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DATA: N:
°
Monitoramento periódico da
exposição a poeiras de F
madeiras
Acidentes Operação das
04 máquinas serraria Cortes, amputações II Utilizar coifa de proteção nas
serras, utilizar óculos, luvas, E
botas bico aço, perneiras.
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DATA: N:
°
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DATA: N: °
CATEGORIA DO RISCO: I - IRRELEVANTE II - DE ATENÇÃO III - DE CONTROLE PRIORITÁRIO IV
- DE EMERGÊNCIA LEGENDAS: E - EXISTENTE F – FUTURO
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DATA: N: °
RISCOS AMBIENTAIS
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DATA: N:
°
RISCOS AMBIENTAIS
Responsável pela condução de veículos tipo caminhão para transporte de cargas diversas dentro dos setores da fazenda. SETEMBRO
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Lesões osteo- II
03 Ergonômico Ambiente de Adequar devido ajuste de E
musculáres,
trabalho assento do banco.
lombalgias.
04 Acidentes
Acidentes, colisões Lesões, fraturas II
e tombamentos Observar limite velocidade, E
condições das estradas
CATEGORIA DO RISCO: I - IRRELEVANTE II - DE ATENÇÃO III - DE CONTROLE PRIORITÁRIO IV
- DE EMERGÊNCIA LEGENDAS: E - EXISTENTE F - FUTURO
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DATA: N:
°
RISCOS AMBIENTAIS
Responsável pelo controle acesso de pessoas e veículos, executa anotações dos acessos em planilha. SETEMBRO
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DATA: N:
°
RISCOS AMBIENTAIS
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DATA: N:
°
RISCOS AMBIENTAIS
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DATA: N:
°
RISCOS AMBIENTAIS
Instalações e manutenção dos equipamentos elétricos em geral, responsável pelo atendimento preventivo de todas as áreas, responde pela supervisão geral
dos equipamentos elétricos, e realiza serviços em alta e baixa tensão.
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E
Conforme exposição utilizar
02 Químico Pode causar doenças respirador descartável para
Poeiras do trato respiratório, II poeiras incômodas.
alergias, rinites.
Treinar colaborador E
Lesões osteo- procedimentos em serviços
03 Ergonômico Ambiente de II
musculáres, elétricos, Curso NR-10 e
trabalho, esforço
lombalgias. atualizar reciclagem.
físico, rotina.
Utilização de equipamentos E
04 Acidentes Ambiente de para a função, luvas isoladas
trabalho, choques Queimaduras, lesões III para alta e baixa tensão,
elétricos em baixa e morte. uniforme anti-chama e
alta tensão demais epi´ correlatos.
CATEGORIA DO RISCO: I - IRRELEVANTE II - DE ATENÇÃO III - DE CONTROLE PRIORITÁRIO IV
- DE EMERGÊNCIA LEGENDAS: E - EXISTENTE F – FUTURO
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Conclusão: De acordo com a Norma Regulamentadora nº 15 e seus anexos, da Portaria 3.214/78 e Lei 6.514/77 as atividades são consideradas
insalubres quando o trabalhador estiver exposto aos agentes nocivos à saúde e a integridade física de modo habitual e permanente. Como
podemos observar as atividades de: Tratorista, Operador de Máquinas D, Operador de Pá Carregadeira, Operador de Patrol, Mecânico D,
Auxiliar de Mecânico A, D, Carpinteiro C, Motorista D, Pedreiro, estão exposto ao risco físico - ruído, acima dos limites de tolerância, de
modo habitual e Intermitente caracterizando INSALUBRIDADE. Porém com o fornecimento pela empresa e o uso efetivo dos epi´s, fica
neutralizada a INSALUBRIDADE, para o agente ruído, não fazendo jus ao adicional.
Diante da inspeção realizada no local de trabalho, verificou-se que de acordo com a NR- 15 e 16, anexo 2, da Portaria no. 3.214/78, o os
demais cargos acima não ficam exposto ao risco de contato com inflamáveis e serviços com eletricidade, não caracterizando assim os fatores
que justificam o adicional de PERICULOSIDADE.
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ANEXO XIV
AGENTES BIOLÓGICOS
Relação das atividades que envolvem agentes biológicos, cuja insalubridade é caracterizada pela avaliação qualitativa. Insalubridade de grau
máximo Trabalho ou operações, em contato permanente com:
- pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente esterilizados;
- carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pêlos e dejeções de animais portadores de doenças infectocontagiosas (carbunculose,
brucelose, tuberculose);
- esgotos (galerias e tanques); e
- lixo urbano (coleta e industrialização).
Insalubridade de grau médio Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais ou com material infecto-contagiante, em:
- hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da
saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses
pacientes, não previamente esterilizados);
- hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados ao atendimento e tratamento de animais (aplica-se apenas
ao pessoal que tenha contato com tais animais);
- contato em laboratórios, com animais destinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos;
- laboratórios de análise clínica e histopatologia (aplica-se tão-só ao pessoal técnico);
- gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-se somente ao pessoal técnico);
- cemitérios (exumação de corpos);
- estábulos e cavalariças; e
- resíduos de animais deteriorados.
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Conclusão: De acordo com a Norma Regulamentadora nº 15 e seus anexos, da Portaria 3.214/78 e Lei 6.514/77 as atividades são consideradas
insalubres quando o trabalhador estiver exposto aos agentes nocivos à saúde e a integridade física de modo habitual e permanente. Como
podemos observar as atividades de: Peão de Campo D, Peão D, Encarregado de Pecuária A, B, Veterinário, estão exposto ao risco Biológico,
conforme avaliação qualitativa, de modo habitual e intermitente caracterizando exposição à INSALUBRIDADE. Porém com o fornecimento
pela empresa e o uso efetivo dos epi´s, fica neutralizada a INSALUBRIDADE, para agentes biológicos, não fazendo jus ao adicional.
Diante da inspeção realizada no local de trabalho, verificou-se que de acordo com a NR- 15 e 16, anexo 2, da Portaria no. 3.214/78, o os
demais cargos acima não ficam exposto ao risco de contato com inflamáveis e serviços com eletricidade, não caracterizando assim os fatores
que justificam o adicional de PERICULOSIDADE.
Para a função de Auxiliar de Limpeza conforme avaliação qualitativa, ficam expostos de modo habitual e Intermitente caracterizando
exposição à INSALUBRIDADE. Porém com o fornecimento pela empresa e o uso efetivo dos epi´s, fica neutralizada a INSALUBRIDADE,
para agentes biológicos, não fazendo jus ao adicional.
Verificou-se que de acordo com a NR- 15 e 16, anexo 2, da Portaria no. 3.214/78, que não ficam exposto ao risco de contato com inflamáveis
e serviços com eletricidade, não caracterizando assim os fatores que justificam o adicional de PERICULOSIDADE.
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ANEXO III
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA EXPOSIÇÃO AO CALOR
1. A exposição ao calor deve ser avaliada através do "Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo" - IBUTG definido pelas equações que se
seguem:
Ambientes internos ou externos sem carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
onde:
tbn = temperatura de bulbo úmido natural
tg = temperatura de globo
tbs = temperatura de bulbo seco.
2. As medições devem ser efetuadas no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida.
Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com períodos de descanso no próprio local de
prestação de serviço.
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QUADRO N.º 1
TIPO DE ATIVIDADE
REGIME DE TRABALHO INTERMITENTE COM DESCANSO NO PRÓPRIO LOCAL (por
LEVE MODERADA PESADA
hora)
Trabalho contínuo até 30,0 até 26,7 até 25,0
45 minutos trabalho
30,1 a 30,5 26,8 a 28,0 25,1 a 25,9
15 minutos descanso
30 minutos trabalho
30,7 a 31,4 28,1 a 29,4 26,0 a 27,9
30 minutos descanso
15 minutos trabalho
31,5 a 32,2 29,5 a 31,1 28,0 a 30,0
45 minutos descanso
Não é permitido o trabalho, sem a adoção de
acima de 32,2 acima de 31,1 acima de 30,0
medidas adequadas de controle
1. Em função do índice obtido, o regime de trabalho intermitente será definido no Quadro N.º 1.
2. Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos os efeitos legais.
3. A determinação do tipo de atividade (Leve, Moderada ou Pesada) é feita consultando-se o Quadro n.º 3.
Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com período de descanso em outro local (local de
descanso).
1. Para os fins deste item, considera-se como local de descanso ambiente termicamente mais ameno, com o trabalhador em repouso ou
exercendo atividade leve.
2. Os limites de tolerância são dados segundo o Quadro n.º 2.
40
QUADRO N.° 2
M (Kcal/h) MÁXIMO IBUTG
175 30,5
200 30,0
250 28,5
300 27,5
350 26,5
400 26,0
450 25,5
500 25,0
Onde: M é a taxa de metabolismo média ponderada para uma hora, determinada pela seguinte fórmula:
M = Mt x Tt + Md x Td
60
Sendo:
Mt - taxa de metabolismo no local de trabalho.
Tt - soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de trabalho.
Md - taxa de metabolismo no local de descanso.
Td - soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de descanso.
IBUTG é o valor IBUTG médio ponderado para uma hora, determinado pela seguinte fórmula:
Os tempos Tt e Td devem ser tomados no período mais desfavorável do ciclo de trabalho, sendo Tt + Td = 60 minutos corridos.
3. As taxas de metabolismo Mt e Md serão obtidas consultando-se o Quadro n.º 3.
4. Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos os efeitos legais.
QUADRO N.º 3
TAXAS DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE
TIPO DE ATIVIDADE Kcal/h
SENTADO EM REPOUSO 100
TRABALHO LEVE
Sentado, movimentos moderados com braços e tronco (ex.: datilografia). 125
Sentado, movimentos moderados com braços e pernas (ex.: dirigir). 150
De pé, trabalho leve, em máquina ou bancada, principalmente com os braços. 150
TRABALHO MODERADO
Sentado, movimentos vigorosos com braços e pernas.
180
De pé, trabalho leve em máquina ou bancada, com alguma movimentação.
175
De pé, trabalho moderado em máquina ou bancada, com alguma movimentação.
220
Em movimento, trabalho moderado de levantar ou empurrar.
300
TRABALHO PESADO
Trabalho intermitente de levantar, empurrar ou arrastar pesos (ex.: remoção com pá). 440
Trabalho fatigante 550
Conclusão: De acordo com a Norma Regulamentadora nº 15 e seus anexos, da Portaria 3.214/78 e Lei 6.514/77 as atividades são consideradas
insalubres quando o trabalhador estiver exposto aos agentes nocivos à saúde e a integridade física de modo habitual e permanente. Como
podemos observar as atividades de: Cozinheira e Operador de Secador, estão expostos ao risco CALOR, conforme avaliação qualitativa, de
modo habitual e intermitente não caracterizando INSALUBRIDADE , pois a intensidade e exposição ao agente encontram-se dentro dos
limites de Tolerância.
Verificou-se que de acordo com a NR- 15 e 16, anexo 2, da Portaria no. 3.214/78, que não ficam exposto ao risco de contato com inflamáveis
e serviços com eletricidade, não caracterizando assim os fatores que justificam o adicional de PERICULOSIDADE.
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ANEXO IX
FRIO
1. As atividades ou operações executadas no interior de câmaras frigoríficas, ou em locais que apresentem condições similares, que exponham
os trabalhadores ao frio, sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho.
ANEXO X
UMIDADE
1. As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados, com umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos
trabalhadores, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho.
AGENTE INSALUBRE NÃO DETECTADO NA INSPEÇÃO.
ANEXO XI
AGENTES QUÍMICOS
1. Nas atividades ou operações nas quais os trabalhadores ficam expostos a agentes químicos, a caracterização da insalubridade ocorrerá
quando forem ultrapassados os limites de tolerância constantes no quadro I deste anexo.
Conclusão: De acordo com a Norma Regulamentadora nº 15 e seus anexos, da Portaria 3.214/78 e Lei 6.514/77 as atividades são consideradas
insalubres quando o trabalhador estiver exposto aos agentes nocivos à saúde e a integridade física de modo habitual e Intermitente. Como
43
podemos observar as atividades de: Serviços Gerais, Auxiliar de Limpeza, Tratoristas, operadores de máquinas estão exposto ao risco
Químico, conforme avaliação qualitativa, de modo habitual e Intermitente caracterizando exposição aos agentes químicos de
INSALUBRIDADE, no preparo de calda e aplicação de defensivos agrícolas. Porém com o uso efetivo dos equipamentos de proteção
individual, fornecido pela empresa, fica assim neutralizada a INSALUBRIDADE.
Diante da inspeção realizada no local de trabalho, verificou-se que de acordo com a NR- 15 e 16, anexo 2, da Portaria no. 3.214/78, os demais
cargos acima não ficam exposto ao risco de contato com inflamáveis e serviços com eletricidade, não caracterizando assim os fatores que
justificam o adicional de PERICULOSIDADE.
Para a função de Auxiliar de Limpeza conforme avaliação qualitativa, ficam expostos de modo habitual e intermitente a produtos químicos e
abrasivos para limpeza de banheiros, pisos, calçadas e demais dependências da empresa. Porém tendo em vista o fornecimento e uso efetivo
de equipamentos de proteção individual por parte dos trabalhadores, fica neutralizado os fatores que justificam ao adicional de
INSALUBRIDADE. Verificou-se que de acordo com a NR- 15 e 16, anexo 2, da Portaria no. 3.214/78, que não ficam exposto ao risco de
contato com inflamáveis e serviços com eletricidade, não caracterizando assim os fatores que justificam o adicional de PERICULOSIDADE.
44
DOS ADICIONAIS
O artigo 192 da CLT estabelece que o exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância fixados pelo Ministério
do Trabalho, assegura a percepção do adicional respectivamente de 40%, 20% e 10% do salário mínimo da região, segundo se classifiquem
nos graus máximo, médio e mínimo.
O grau de insalubridade depende do tipo de agente insalubre a que o empregado está exposto.
Por exemplo, o agente ruído gera adicional em grau médio, enquanto a poeira, grau máximo.
Outro aspecto importante a ser considerado é que o grau não varia de acordo com a intensidade do agente; isto é, uma concentração de poeira
dez vezes superior ao limite gera o mesmo grau de insalubridade que uma concentração duas vezes superior ao limite de tolerância.
A determinação do grau de insalubridade é definida pela regulamentação do MTb através da Portaria 3214 - NR-15, conforme o quadro anexo.
Deve-se salientar, também, que é vedada a percepção cumulativa dos adicionais de insalubridade, de acordo com o subítem 15.3, NR/15,
Portaria 3214. Ou seja, o empregado, exposto a dois agentes insalubres de diferentes graus percebe somente aquele de maior grau .
Assim, um empregado exposto a poeira (40%) e ruído (20%) terá somente 40% de acréscimo salarial.
Embora a exposição a dois ou mais agentes insalubres possa produzir maior agravo à saúde do trabalhador, o MTb limitou à percepção
cumulativa.
Com relação à periculosidade, o artigo 193 da CLT(£ 1) estabelece que o valor do adicional é de 30% sobre o salário sem os acréscimos
45
resultantes de gratificações ou participações nos lucros da empresa, podendo o empregado optar pelo adicional que porventura lhe seja devido
(art. 193,£ 2º).
Observa-se pelo artigo que os adicionais de insalubridade e periculosidade também não podem ser cumulativos, devendo o empregado fazer a
opção .
Níveis de ruído de impacto superiores aos limites de tolerância fixados nos ítens 2 e 3 do anexo
2 20%
02.
Exposição ao calor com valores de IBUTG superiores aos limites de tolerância fixados nos
3 20%
Quadros 01 e 02
4 Níveis de iluminamento inferiores aos mínimos fixados no Quadro 01. (revogado) 20%
5 Níveis de radiações ionizantes com radioatividade superior aos limites fixados neste anexo. 40%
6 Ar comprimido 40%
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Agentes químicos cujas concentrações sejam superiores aos limites de tolerância fixados no
11 10,20e40%
Quadro 01.
Poeiras Minerais cujas concentrações sejam superiores aos limites de tolerância fixados neste
12 40%
anexo.
ANEXO 2
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM INFLAMÁVEIS
1. São consideradas atividades ou operações perigosas, conferindo aos trabalhadores que se dedicam a essas atividades ou operações, bem
como aqueles que operam na área de risco adicional de 30 (trinta) por cento, as realizadas:
QUADRO N.º 3
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e. nos locais de descarga de navios-tanques, vagões-tanques e caminhões-tanques com todos os trabalhadores nessas
inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos ou de vasilhames vazios não- atividades ou que operam na área
desgaseificados ou decantados. de risco
g. nas operações de desgaseificação, decantação e reparos de vasilhames não- Todos os trabalhadores nessas
desgaseificados ou decantados. atividades ou que operam na área
de risco.
h. nas operações de testes de aparelhos de consumo do gás e seus equipamentos. Todos os trabalhadores nessas
atividades ou que operam na área
de risco.
j. no transporte de vasilhames (em caminhões de carga), contendo inflamável líquido, motorista e ajudantes
em quantidade total igual ou superior a 200 litros, quando não observado o disposto
nos subitens 4.1 e 4.2 deste anexo.
a) atividades de inspeção, calibração, medição, contagem de estoque e colheita de amostra em tanques ou quaisquer vasilhames cheios;
b) serviços de vigilância, de arrumação de vasilhames vazios não-desgaseificados, de bombas propulsoras em recinto fechados e de
superintendência;
c) atividades de manutenção, reparos, lavagem, pintura de embarcações, tanques, viaturas de abastecimento e de quaisquer vasilhames cheios
de inflamáveis ou vazios, não desgaseificados;
d) atividades de desgaseificação e lavagem de embarcações, tanques, viaturas, bombas de abastecimento ou quaisquer vasilhames que tenham
contido inflamáveis líquidos;
e) quaisquer outras atividades de manutenção ou operação, tais como: serviço de almoxarifado, de escritório, de laboratório de inspeção de
segurança, de conferência de estoque, de ambulatório médico, de engenharia, de oficinas em geral, de caldeiras, de mecânica, de eletricidade,
de soldagem, de enchimento, fechamento e arrumação de quaisquer vasilhames com substâncias consideradas inflamáveis, desde que essas
atividades sejam executadas dentro de áreas consideradas perigosas, ad referendum do Ministério do Trabalho.
II. Serviços de operação e manutenção de embarcações, vagões-tanques, caminhões-tanques e vasilhames de inflamáveis gasosos liquefeitos:
a. atividades de inspeção nos pontos de vazamento eventual no sistema de depósito de distribuição e de medição de tanques pelos
processos de escapamento direto;
b. serviços de superintendência;
c. atividades de manutenção das instalações da frota de caminhões-tanques, executadas dentro da área e em torno dos pontos de
escapamento normais ou eventuais;
d. atividades de decantação, desgaseificação, lavagem, reparos, pinturas e areação de tanques, cilindros e botijões cheios de GLP;
e. quaisquer outras atividades de manutenção ou operações, executadas dentro das áreas consideradas perigosas pelo Ministério do Trabalho.
III . Armazenagem de inflamáveis líquidos, em tanques ou vasilhames:
a. quaisquer atividades executadas dentro da bacia de segurança dos tanques;
b. arrumação de tambores ou latas ou quaisquer outras atividades executadas dentro do prédio de armazenamento de inflamáveis
ou em recintos abertos e com vasilhames cheios inflamáveis ou não-desgaseificados ou decantados.
IV. Armazenagem de inflamáveis gasosos liquefeitos, em tanques ou vasilhames:
a) arrumação de vasilhames ou quaisquer outras atividades executadas dentro do prédio de armazenamento de inflamáveis ou em recintos
abertos e com vasilhames cheios de inflamáveis ou vazios não desgaseificados ou decantados.
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c Outros locais de refinaria onde se realizam operações com inflamáveis em estado de Faixa de 15 metros de largura, no mínimo,
volatilização ou possibilidade de volatilização decorrente de falha ou defeito dos contornando a área de operação.
sistemas de segurança e fechamento das válvulas.
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e Tanques elevados de inflamáveis gasosos Círculo com raio de 3 metros com centro
nos pontos de vazamento eventual (válvula
registros, dispositivos de medição por
escapamento, gaxetas).
f Carga e descarga de inflamáveis líquidos contidos em navios, chatas e batelões. Afastamento de 15 metros da beira do cais,
durante a operação, com extensão
correspondente ao comprimento da
embarcação.
h Enchimento de vagões – tanques e caminhões – tanques com inflamáveis líquidos. Círculo com raio de 15 metros com centro
nas bocas de enchimento dos tanques.
i Enchimento de vagões-tanques e caminhões-tanques inflamáveis gasosos liquefeitos. Círculo com 7,5 metros centro nos pontos
de vazamento eventual (válvula e
registros).
j Enchimento de vasilhames com inflamáveis gasosos liquefeitos. Círculos com raio de 15 metros com centro
nos bicos de enchimentos.
l Enchimento de vasilhames com inflamáveis líquidos, em locais abertos. Círculo com raio de 7,5 metros com centro
nos bicos de enchimento.
m Enchimento de vasilhames com inflamáveis líquidos, em recinto fechado. Toda a área interna do recinto.
n Manutenção de viaturas-tanques, bombas e vasilhames que continham inflamável Local de operação, acrescido de faixa de
líquido. 7,5 metros de largura em torno dos seus
pontos externos.
o Desgaseificação, decantação e reparos de vasilhames não desgaseificados ou decantados, Local da operação, acrescido de faixa de
utilizados no transporte de inflamáveis. 7,5 metros de largura em torno dos seus
51
pontos externos.
p Testes em aparelhos de consumo de gás e seus equipamentos. Local da operação, acrescido de faixa de
7,5 metros de largura em torno dos seus
pontos extremos.
r Armazenamento de vasilhames que contenham inflamáveis líquidos ou vazios não Faixa de 3 metros de largura em torno dos
desgaseificados ou decantados, em locais abertos. seus pontos externos.
s Armazenamento de vasilhames que contenham inflamáveis líquidos ou vazios não Toda a área interna do recinto.
desgaseificados, ou decantados, em recinto fechado.
t Carga e descarga de vasilhames contendo inflamáveis líquidos ou vasilhames vazios não Afastamento de 3 metros da beira do cais,
desgaseificados ou decantados, transportados pôr navios, chatas ou batelões. durante a operação, com extensão
correspondente ao comprimento da
embarcação.
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Regulamentadoras expedidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego e a legislação sobre produtos perigosos relativa aos meios de transporte
utilizados.
53
Exposição Habitual é aquela que sugere a concessão de adicional em função da exposição de até 30 (trinta) minutos da
jornada diária de trabalho e oferece risco potencial à saúde ou de acidente;
Função: Auxiliar de Escritório D – Tendo em vista a exposição habitual na área de risco, fica caracterizada a
exposição à periculosidade para a função, sendo devido o adicional de periculosidade de 30% sobre o salário base.
Revoga o Decreto nº 92.212, de 26 de dezembro de 1985, regulamenta a Lei nº 7.369, de 20 de setembro de 1985, que institui salário adicional
para empregados do setor de energia elétrica, em condições de periculosidade e dá outras providências
O Presidente da República usando da atribuição que lhe confere o artigo 81, item III, da Constituição,
Decreta:
Art. 1º - São atividades em condições de periculosidade de que trata a Lei nº 7.369, de 20 de setembro de 1985, aquelas relacionadas no
Quadro de Atividades/Área de Risco, anexo a este Decreto.
Art. 2º - É exclusivamente suscetível de gerar direito à percepção da remuneração adicional de que trata o artigo 1º da Lei nº 7.369, de 20 de
setembro de 1985, o exercício das atividades constantes do quadro anexo, desde que o empregado, independentemente do cargo, categoria ou
ramo da empresa:
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I - permaneça habitualmente em área de risco, executando ou aguardando ordens, e em situação de exposição contínua, caso em que o
pagamento do adicional incidirá sobre o salário da jornada de trabalho integral;
II - ingresse, de modo intermitente e habitual, em área de risco, caso em que o adicional incidirá sobre o salário do tempo despendido pelo
empregado na execução de atividade em condições de periculosidade ou do tempo a disposição do empregador, na forma do inciso I deste
artigo.
§ 1º - O ingresso ou a permanência eventual em área de risco não geram direito ao adicional de periculosidade.
§ 2º - São equipamentos ou instalações elétricas em situação de risco aqueles de cujo contato físico ou exposição aos efeitos da eletricidade
possam resultar incapacitação, invalidez permanente ou morte.
§ 3º - O fornecimento pelo empregador dos equipamentos de proteção a que se refere o disposto no art.166 da Consolidação das Leis do
Trabalho ou a adoção de técnicas de proteção ao trabalhador, eximirão a empresa do pagamento do adicional, salvo quando não for eliminado
o risco resultante da atividade do trabalhador em condições de periculosidade.
Art. 3º - O pagamento do adicional de periculosidade não desobriga o empregador de promover as medidas de proteção ao trabalhador,
destinadas à eliminação ou neutralização da periculosidade nem autoriza o empregado a desatendê-las.
Art. 4º - Cessado o exercício da atividade ou eliminado o risco, o adicional de periculosidade poderá deixar de ser pago.
§ 1º - A caracterização do risco ou da sua eliminação far-se-á através de perícia, observado o disposto no artigo 195 e parágrafos da
Consolidação das Leis do Trabalho.
Art. 5º - Os empregados que exercerem atividades em condições de periculosidade serão especialmente credenciados e portarão identificação
adequada.
Art. 6º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogados o Decreto nº 92.212, de 26 de dezembro de 1985 e demais
disposições em contrário.
ATIVIDADES
1. Atividades de construção, operação e manutenção de redes e linhas aéreas de alta e baixa tensões integrantes de sistemas elétricos de
potência, energizadas, mas com possibilidade de energização, acidental ou por falha operacional, incluindo:
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1.1 - Montagem, instalação, substituição, conservação, reparos, ensaios e testes de: verificação, inspeção, levantamento, supervisão e
fiscalização: fusíveis, condutores, pára-raios, postes, torres, chaves, muflas, isoladores, transformadores, capacitores, medidores, reguladores
de tensão, religadores seccionalizadores, "carrier" (onda portadora via linhas de transmissão), cruzetas, relé e braço de iluminação pública,
aparelho de medição gráfica, bases de concretos ou alvenaria de torres, postes e estrutura de sustentação de redes e linhas aéreas e demais
componentes das redes aéreas
1.12 - Testes elétricos em instalações de torceiros em faixas de linhas de transmissão (oleodutos, gasodutos, etc.)
1.14 - Verificação, inspeção, inclusive aérea, fiscalização, levantamento de dados e supervisão de serviços técnicos
2. Atividades de construção, operação e manutenção de redes e linhas subterrâneas de alta e baixa tensões integrantes de sistemas elétricos de
potência, energizados ou desenergizados, mas com possibilidade de energização acidental ou por falha operacional, incluindo:
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2.1 - Montagem, instalação, substituição, manutenção e reparos de: barramentos, transformadores, disjuntores, chaves e seccionadoras,
condensadores, chaves a óleo, transformadores para instrumentos, cabos subterrâneos e subaquáticos, painéis, circuitos elétricos, contatos,
muflas e isoladores e demais componentes de redes subterrâneas
2.2 - Construção civil, instalação, substituição, e limpeza de: valas, bancos de dutos, dutos, condutos, canaletas, galerias, túneis, caixas ou
poços de inspeção, câmaras
2.3 - Medição, verificação, ensaios, testes, inspeção, fiscalização, levantamento de dados e supervisões de serviços técnicos
3. Atividades de inspeção, testes, ensaios, calibração, medição e reparos em equipamentos e materiais elétricos, eletrônicos, eletromecânicos e
de segurança individual e coletiva em sistemas elétricos de potência de alta e baixa tensão
4. Atividades de construção, operação e manutenção nas usinas, unidades geradores, subestações e cabines de distribuição em operações,
integrantes de sistemas de potência, energizado ou desenergizado com possibilidade de voltar a funcionar ou energizar se acidentalmente ou
por falha operacional, incluindo:
4.1 - Montagem, desmontagem, operação e conservação de: medidores, relés, chaves, disjuntores e religadores, caixas de controle, cabos de
força, cabos de controle, barramentos, baterias e carregadores, transformadores, sistemas anti-incêndio e de resfriamento, bancos de
capacitores, reatores, reguladores, equipamentos eletrônicos, eletrônicos mecânicos e eletroeletrônicos, painéis, pára-raios, áreas de circulação,
estruturas-suporte e demais instalações e equipamentos elétricos
4.2 - Construção de: valas de dutos, canaletas bases de equipamentos, estruturas, condutos e demais instalações
4.4 - Ensaios, testes, medições, supervisão, fiscalizações e levantamentos de circuitos e equipamentos elétricos, eletrônicos de
telecomunicação e telecontrole
5. Atividades de treinamento em equipamentos ou instalações energizadas, ou desenergizadas, mas com possibilidade de energização acidental
ou por falha operacional
ÁREAS DE RISCO
1. Estruturas, condutores e equipamentos de Linhas Aéreas de Transmissão, Subtransmissão e Distribuição, incluindo, plataformas e cestos
aéreos usados para execução dos trabalhos:
- Cabines de distribuição;
- Estruturas, condutores de equipamentos de redes de tração elétrica incluindo escadas, plataforma e cestos aéreos usados para execução dos
trabalhos.
2. Valas, bancos de dutos, canaletas, condutores, recintos internos de caixas, poços de inspeção, câmaras, galerias túneis, estruturas terminais e
áreas de superfície correspondentes:
3. Áreas das oficinas e laboratórios de testes e manutenção elétrica, eletrônica e eletromecânica onde são executados testes, ensaios, calibração
e reparos de equipamentos energizados ou passíveis de energizamento acidental:
Exposição Habitual é aquela que sugere a concessão de adicional em função da exposição de até 30 (trinta) minutos da
jornada diária de trabalho e oferece risco potencial à saúde ou de acidente;
Função: Eletricista – Tendo em vista a exposição habitual na área de risco em serviços com exposição à eletricidade,
fica caracterizada a exposição à periculosidade para a função, sendo devido o adicional de periculosidade de 30% sobre
o salário base.
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O Presente trabalho foi subsidiado pelo PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, no qual foram levantados os agentes
ambientais nos devidos postos de trabalho. Tendo em vista a análise quantitativa e qualitativa dos postos de trabalho e grupo homogêneo de
exposição elencadas no mesmo, conclui o presente trabalho que o adicional de Periculosidade ficou caracterizado somente para função de
Auxiliar de Escritório D (operação de abastecimento de inflamáveis em área de risco), função de Eletricista (Operação de serviços Elétricos
em Baixa e Alta Tensão), a exposição a agentes insalubres fica caracterizada em função do levantamento dos Agentes Ambientais, da
intensidade, concentração, tempo de exposição aos agentes, porém com as medidas de controle adotadas pela empresa, fica neutralizada a
insalubridade e ação dos agentes agressivos para trabalhadores das funções analisadas, considerando o efetivo fornecimento do devidos epi´s
e uso obrigatório por todos os trabalhadores.
Com as devidas medidas de controle adotadas pela empresa elimina-se ou neutraliza-se a insalubridade, determinando o não pagamento ou
cessação do pagamento do adicional respectivo conforme NR15, item 15.4.
Este laudo foi elaborado e redigido de forma a expressar a verdade na situação em que os levantamentos foram efetuados.
É de responsabilidade da empresa, adotar medidas para implementar e implantar as ações descritas neste laudo.
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Toda documentação gerada em ações da documentação legal, (PPRA, PCMSO, LTCAT) deverá ser arquivada por um período de 20
anos na empresa e estar à disposição para apresentação quando necessário, aos órgãos oficiais fiscalizadores.
Consta o presente trabalho de 02 (Duas) vias de igual teor, folhas digitadas de um lado só, devidamente carimbada,
datada e assinada. O presente programa será implantado na empresa a partir desta data, devendo oferecer todos os meios necessários para sua
realização em atendimentos as NR’s amplamente prescritas anteriormente. Deverá ainda ficar a disposição para apresentação aos órgãos de
fiscalização.
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