Você está na página 1de 22

Este documento destina-se a ajudar como

treinamento na criação de interfaces de


integração usando o modulo SAP PI 7.3

SAP PI 7.3
Parte II de II
Integraçõ es simples para um
ambiente complexo

Carlos Pereira
Sumário
Configuração de Cenários de Integração.....................................................................................................2
ESD – Enterprise Server Directory...........................................................................................................2
Configuration Scenarios.......................................................................................................................3
Collaboration Profiles..........................................................................................................................4

1
Curso SAP PI 7.3
Configuração de Cenários de Integração
Após criados os objetos de integração o SAP PI já está preparado par trafegar os dados através do
Integration Server, contudo, estamos falando apenas das estruturas dos dados e dos objetos “técnicos”
propriamente dito, precisamos ainda identificar os serviços de cada um dos lados da integração.

Quando menciono serviço estou falando de uma espécie de rótulo que acompanhará a mensagem de
maneira que ela saiba exatamente quem está enviando a mensagem e quem deverá receber a
mensagem ao final do processamento.

Esses “rótulos” podem ser criados dentro do nosso SLD primeiramente, através de uma configuração de
um technical system como vimos anteriormente, ou podemos criar diretamente um “Business
Component” dentro da nossa Ide de configuração de cenários de integração.

Tanto o Business System e o Busness Component são referenciados dentro de nossa ambiente PI como
um “Commmunication Componnent” essa nomenclatura, veremos mais para frente, será muito utilizada
durante o processo de formação de nosso cenário.

ESD – Enterprise Server Directory


O ESD ESD é o responsavél pela gestão dos objetos de configuração criados no Integration Builder e pelo
agrupamento de cenários de integração.

Entende-se por cenário de integração o agrupamento das estruturas de interfaces a ser utilizada para
uma determinada integração bem como, suas definições de adaptadores e parâmetros de conexão que
possibilitam que todos os envolvidos conectem-se entre si.

A criação de um cenário de integração se dá utilizando uma série de objetos configuraveis tal qual
acontece no ESR, contudo, um cenário específico não possui vinculo com um SFWCV ( software
component version ) criado em um SLD, os objetos criados são exclusivos do ESD.

Os objetos que são utilizados no ESD são classificados em :

 Collaboration profiles: objetos utilizados com as configurações que “conectarão” as pontas da


integração com o PI Runtime.

 Logical Routing Objects: objetos que são utilizados para a definição de regras de tratamentos
das mensagens enviadas ao ambiente do IS ( Integration Server ).

 Collaboration Agreements: objetos utilizados para o detalhamento dos processos de mensagens


recebidas pelo IS.

2
Configuration Scenarios
Antes de qualquer atividade em um ESD devemos criar um Configuration Scenario ( também chamado
simplesmente de Cenário ).

O Cenário é comparavel à uma pasta onde agrupamos os objetos de configuração criados no ESD para
uma integração específica.

Para criarmos um “Configuration Scenario” basta que cliquemos no botão “New” no menu de
ferramentas e dentro do grupo de objetos “Administration” selecione a opção “Configuration Scenario”
e a seguinte tela será apresentada.

Preencha o nome desejado para o “Configuration Scenario”, normalmente usamos um prefixo “SCN_”
antes do nome desejado. Pode-se também adicionar uma breve descrição.

Caso tenha interesse de se usar um “Process Integration Scenario” que criamos anteriormente para usar
como modelo de nosso cenário, selecione a devida opção e após isso o PIS desejado.

Ao final clique em “Create” e a tela de configurações do nosso objeto será apresentada.

3
Collaboration Profiles
São um grupo de objetos responsáveis por fornecer os recursos necessários ( configurações e protocolos
) para se estabelecer comunicação entre os “ end points” e o IS. Esses objetos são representados no ESD
pelos Communication Channels (CCs), Parties e Business Service e Business System.

O Communicatin Channel disponibiliza ao runtime do PI todas as informações que serão necessárias


para que este se comunique com os sistemas externos. Cada um dos CCs criados estarão sempre ligados
à um Business System ou Business Service ( o primeiro é criado no SLD e importado no ESD ) e estes
podem fazer parte de um parceiro ( Party ) específico mas não obrigatóriamente.

Sempre antes de criarmos um CC devemos previamente criar o seu Party ( se houver um ) e os


respectivos Business System e ou Business Service.

Party
Um Party serve para agrupar CCs especificos de parceiros diferentes, embora sejam muitas vezes usados
no mesmo cenário, tomemos como exemplo o ambiente GRC NFe, cada SEFAZ de um UF do Brasil utiliza
o mesmo WebService mas em endereços próprios, portanto, cada UF seria um Party diferente.

Para criarmos um “party” basta clicarmos na opção “New” do nosso menu de ferramentas e selecionar a
opção “Collaboration Profille” e em seguida “Party”.

4
Preencha o nome desejado, pode-se adicionar uma breve descrição. Existe a opção de que já criemos o
nosso objeto já vinculado à um configuration scenario mas não é obrigatória essa seleção.

Cliqe em “Create” para finalizarmos.

5
Business System
Business System é um logical system com a função de ser provedor do acesso a um ambiente cumprindo
o papel de sender ou receiver de uma determinada mensagem que trafega pelo PI. Ele pode ser tanto
um sistema SAP ou não SAP ( third-party system ).

Dependendo do sistema sap que um business system seja associado em um technical system ele pode
ter a seguinte caracteristica:

 Web AS ABAP: pode executar ou prover acessos a programas do ambiente ABAP ( RFC, PROXY e
IDOC )

 Web AS JAVA: pode executar ou prover acessos à serviços do ambiente Java Netweaver do
ambiente SAP.

 Stand Alone: prove acessos a aplicações stand alone no netwevaer java.

Caso ele seja do tipo third-party ele se torna apenas uma referencia à um serviço de um produto e
software component cadastrados no SLD nao seguinda nenhum protocolo proprietário da SAP.

Um Business System não criado em no ESD, já que o mesmo é criado/configurado no SLD, nesse caso ele
é importado dentro do ambiente do Integration Builder, para isso basta antes definirmos se ele vai fazer
parte de um Party ou se vai ser sem um Party ( Without Party ), não existem muitas vantagens ou
desvantagens de se utilizar um party para o desenvolvimento de uma interface ou não utiliza-lo, a não
ser a parte de organização do nosso ambiente de integração a tornando mais explicita. Após decidido,
basta acessar no menu do lado direito do Integration Builder do ESD, dentro do Party ( se decidiu usar

6
um ) e em segida expandir a opção service, ou dentro da opção “Service Without Party”, selecionar a
opção “Business System” e em seguida clicar com o botão direito do mouse nela selecionando a opção
“Assign Business System”.

Clique e “Continue”.

7
Caso esteja criando o “Business System” associado a um “Party” deverá preencher o nome nesse campo,
caso contrário poderá mante-lo em branco. Clique em “continue”.

8
Será apresentada uma lista com todos os Business System que foram criados no SLD e que ainda não
foram associados ao seu “Party”, caso deseje que seja criado algum Communication Channel
automaticamente selecione a opção “Create Communication Channels...” e selecione o tipo do
adaptador que será usado. Você pode associar esse BS automaticamente com um cenário existente para
isso basta adicionar o nome do cenário no campo disponível. Clique em “Finish” para concluir.

Business Component
O Business Component é uma representação de serviços externos ao PI, funciona basicamente como o
Business Systen contudo ele não é configurado no SLD e não tem nenhum vinculo propriamente dito
com um ambiente SAP.

9
Para se criar um “Business Component” basta clicar com o botão direito sobre a opção correspondente
dentro do seu “Party”, selecione a opção “New” e a seguinte tela será apresentada.

Caso deseje que esse BC realmente esteja relacionado a um “PARTY” preencha o nome desse no campo
disponível, adicione o nome do seu “Business Component”, normalmente adicionamos o prefixo “BC_”
antes do nome, e clique em “Create”.

10
Communication Channel
O Communication Channel é o objeto que criamos no Integration Builder do ESD que contém todos os
dados necessário para o SAP PI I.E. conseguir conectar com os sistemas externos, entre esses dados está
a definição dos adaptadores e seus tipos de protocolos.

Os adaptadores principais existentes no SAP PI e que já são disponibilizados de maneira standart são:

 JDBC – adaptador que utiliza o driver ODBC mundialmente conhecido para acesso a banco de
dados

 FILE – utiliza dois tipos de protocolos para troca de arquivos FTP e NFS

 MAIL – utiliza os protocolos SMTP e POP3 para envio e recebimento de e-mails

 RFC – adaptador do ambiente SAP para chamada ou recebimento de dados através de RFCs

 XI – utilizado para troca de mensagens entre ambientes SAP via PROXY

 HTTP – comunicação sobre camada WEB

 SOAP – protocolo definido pela w3c para desenvolvimento de servicos de web

Existem adaptadores que não são standart mas construidos para utilizar no mundo do SAP PI e
comercializado por diversas empresas no mercado mas que não possuem um uso comum no
desenvolvimento de interfaces.

11
Para cada tipo de adaptador que iremos utilizar é requerida algumas informações de conexão que serão
utilizadas pelo Integration Engine do SAP PI para realizar a comunicação e transmissão das mensagens a
serem enviadas.

Para criar um “Communication Channel” basta dentro de nosso BS ou BC clicarmos com o botão direito
dentro da opção desse objeto e em seguida escolha a opção “New”.

Caso exista, preencha o campo “PARTY”, o nome do BS ou BC que seu Communication Channel estará
vinculado, preencha o nome do seu Communication Channel, normalmente acrescentamos o prefixo
“CC_” antes do nome. Clique em “Create” para finalizar.

12
Após criado o CC, basta selecionar o tipo de adaptador que se pretende utilizar para realizar a sua
conexão com o mundo externo, a direção se ele vai enviar os dados ( sender ) ou se ele vai receber os
dados processados pelo PI ( receiver ) e em seguida selecionar as demais configurações necessárias para
se estabelecer conexão ( endereço ip, porta, diretório, connection string do banco de dados, usuário,
senha, etc ... ).

Scenários – Configuração
Após criado os objetos de Collaboration, precisamos iniciar as configurações de nosso cenário de
integração, para isso podemos fazer de 3 formas distintas:

1. Configuração manual: configuração manual e criação de cada um dos objetos de integração do


ESD

2. Wizzard: um “automatizador” de criação de cenário onde vc segue um processo e preeenche os


campos de configuração que deseja utilizar para criar o cenário de integração.

3. Integration Scenário: objeto criado no ESR que disponibiliza apenas os campos que deverão ser
configurados forcando a pessoa que esta criando o cenário de integração a obdecer os critérios
disponibilizados.

Primeiramente iremos tratar a configuração manual pois dessa forma compreenderemos com o máximo
de detalhes os objetos que serão criados automaticamente pelos demais tipos de criação/geração de
cenários de integração

Configuraçã o manual
No processo manual seguimos a seguinte ordem de criação dos objetos em nosso cenário:

13
 Sender Agreement: objeto com as caracteristicas técnicas para o recebimento da mensagem de
“inbound” do cenário ( notar que nesse ponto estamos tratando de maneira inversa ao proposto
no ESR )

 Receiver Agreement: objeto com as caracteristicas técnicas para o recebimento da mensagem


de “outbound” do cenário ( notar que nesse ponto estamos tratando de maneira inversa ao
proposto no ESR )

 Interface Determination: configuração onde amarramos as nossas interfaces com os processos


de transformação da mesma em nosso cenário de acordo com o Business System

 Receiver Dertermination: determina qual ambiente que receberá a mensagem e sua devida
transformação.

Usando o Process Integration Scenario


Para iniciar uma criação de um cenário usando um integration Scenario devemos primeiramente
importar o mesmo para o nosso ambiente do Directory para isso basta realizar os seguintes passos:

1) Click no menu Tools-> Apply Model froom ESR

2) Selecione o PIS criado no ESR

14
3) Clique em “Continue”, na tela seguinte preencha o nome que deseja para o Scenario. Clique em “Finish”.

Gerando o WSDL
Quando criamos um WebService para ser consumido ( acessado ) pelo sistema dos parceiros que
necessitam enviar dados ao SAP PI é utilizado como padrão o arquivo WSDL para estabelecimento de
um contrato entre as partes. Esse contrato especifica para o sistema que deseja acessar o nosso
WebService as estruturas de dados a serem utilizadas para a comunicação ( assinatura do serviço ) bem
como os endereços e o método ( SOAP ACTION ) que será utilizado nesse serviço especifico.

Para criarmos o nosso WSDL acessa a opção “Tools” da nossa IDE e depois a opção “Display WSDL”.

15
A seguinte tela será disponibilizada.

16
Clique em “Continue”.

17
Será apresentada a primeira configuração a ser feira, nesse momento ele pede que você informe um
endereço para o serviço SOAP que vai ser utilizado, se for um WebService interno da rede da empresa
pode-se clicar no botão “Propose URL” que irá inserir o endereço do SOAP Pipeline e clicar em
“Continue”, se for para acesso externo, ou seja, fora da rede da empresa para acesso aos parceiros B2B,
deve-se pegar o endereço que será disponibilizado pelo pessoal de infraestrutura da empresa que será
utilizado externamento pelo sistema de terceiros mas que internamente será roteado para o SOAP
Pipeline interno. Clique em “Continue” após inserir o endereço desejado.

18
Nesse momento iremos selecionar o Message Interface que utilizaremos como estrutura de definição de
comunicação a ser utilizada pelo sistema que irá acessar esse WebService e em seguida clicamos em
“Continue”.

19
Preencha o nome do “Party” se houver , preencha o nome do BS ou do BC que será usado para a
recepcão dos dados do serviço. Clique em “Finish”.

20
Cle em “save” e salve o WSDL gerado em um local em seu computador.

Caso seu service SOAP seja assincrono será necessário adcionar os


seguintes dados ao final do atributo “location” do tag
“soap:adress” : "&QualityOfService=ExactlyOnce" ou "& amp;
QualityOfService=ExactlyOnce"

21

Você também pode gostar