SÃO FRANCISCO XAVIER
Para montar o Quebra Cabeça pode escolher uma
Imagem Grande de São Francisco Xavier e cortar
em 10 partes com fácil montagem ou difícil
dependendo da Idade de quem vai montar. Pode já
imprimir colorida ou pedir para eles colorirem
As informações também podem ser mais
resumidas para grupos de crianças não
alfabetizadas.
1 NASCIMENTO
1 Francisco Xavier nasceu no dia 7 de Abril de
1506. Na península Ibérica.
2 FAMÍLIA
2 Seu pai se chamava Juan de Jasso e era um
aristocrático conselheiro do Rei de Navarra, João
III.
Sua mãe se chamava Maria de Azpilicueta y
Xavier, era de família nobre também de Navarra.
3 FORMAÇÃO
3 Aos 9 anos de idade, seu pai veio a falecer. Sua
mãe envia-o, aos catorze anos, ao Colégio de
Santa Bárbara, na cidade de Paris. Francisco se
preparou para entrar na universidade, e terminou
os estudos preliminares de literatura, humanidades
e filosofia. Aprendeu a falar em francês, italiano e
alemão.
4 COFUNDADOR DA ORDEM DOS
JESUÍTAS
4 Francisco dividia o quarto com um francês
chamado Le Fèvre e um espanhol chamado Inácio
de Loyola, futuro santo e fundador da ordem dos
jesuítas. Eles criam um grupo com o nome de
Societas Jesus (Sociedade de Jesus). Com mais
quatro jovens, eles fundam a Companhia de
Jesus, atualmente conhecida como Jesuítas. Foi
ordenado sacerdote em Veneza, em 24 de junho
de 1537.
5 O MISSIONÁRIO
5 Em setembro de 1543, parte para a sua primeira
missão. Foi para um lugar chamado Costa de
Pescaria, que ficava no litoral sul da Índia. Os
pescadores locais se identificaram de pronto com
o cristianismo, pois esta religião aceitava sua
profissão de pescadores. Seu trabalho converteu o
povo e provocou mudanças nas ilhas da Indonésia
Oriental. Por isso, ele passou a ser chamado de
o Apóstolo das Índias.
6 SUAS VIAGENS
6 Além da índia, foi ao Japão. Trabalhou com
ânimo incansável. Percorreu distâncias enormes,
falou com amor de Deus e de seu Reino.
“Logo que aqui chegamos nos encarregamos dos pobres
doentes que vinham nos navios...”
Quando chegava nos lugares, a garotada não me deixava
rezar o meu breviário, nem comer, nem dormir, pedindo que
lhes ensinasse as orações. Aí comecei a entender porque
‘deles é o Reino dos Céus’(Mt 19,14)
7 AS CRIANÇAS
7 Em sua Missão Pe. Francisco não queria que ne-
nhuma pessoa ficasse sem conhecer o amor de
Deus e para isso pediu ajuda às crianças.
7 As crianças partiam para todos os cantos,
incumbidas por Francisco Xavier de levar uma
oração impressa, de tocar o doente com o rosário,
ou de aspergir água benta sobre os doentes. Eles
voltaram felizes batendo palmas porque haviam
sido pequenos apóstolos de Jesus.
"A cada dia cresciam as pessoas que tinham desejo de Deus
e eu tinha todo o interesse em satisfazer toda aquela pobre
gente. Com receio que uma recusa enfraquecesse a sua
confiança nos socorros da religião, tomei o partido de
enviar as crianças para os diferentes bairros, para onde era
chamado".
8 MORTE
8 Depois de muito trabalho já cansado e sem
forças Francisco adoece e no dia 03 de dezembro
de 1552 abraçado ao crucifixo diz com voz fraca:
"Senhor esperei em vós, não serei confundido
eternamente!" E assim morre o gigante do
Oriente.
9 RELÍQUIAS
9 Seus restos mortais, incorruptos, foram levados
para a Basílica do Bom Jesus de Goa. Ele pode ser
visto, ainda hoje, numa caixa de vidro e prata.
9 Um osso do braço direito de São Francisco
Xavier está na igreja de São José, em Macau, na
China, mantido em um relicário.

10 MILAGRES
Segundo a tradição, certo dia, quando São
Francisco Xavier navegava ao largo das ilhas
Molucas, em que rebentou um temporal medonho.
Os marinheiros, aflitíssimos, julgando que chegara
o último dia das suas vidas, gritavam em altas
vozes pedindo a Deus misericórdia. Como de
costume, São Francisco manteve a serenidade,
pegou no crucifixo de madeira que sempre trazia
consigo e mergulhou-o nas águas revoltas. Os
vagalhões desfizeram-se logo e o crucifixo
desapareceu no mar. Quando o navio chegou à
praia e os tripulantes desembarcaram, viram sair
das ondas um enorme caranguejo que trazia o
crucifixo perdido para o devolver ao dono. São
Francisco Xavier recolheu-o sem dizer palavra e o
caranguejo voltou para o mar
Também pode utilizar figuras para contar um
pouco da história.
O carangejo e a cruzinha
Viajando de O vulcão entra na guerra!
Ambóino a Na ilha de
Baranura, de Celebes
barco, começa (Malásia) ele
violenta obtém grande
tempestade. Para êxito. Já são 25
acalmar a fúria mil os batizados!
marítima, Pe. Mas o rei
Francisco quer espalha o terror:
tocar nas águas persegue os
seu crucifixo. No católicos, destrói
entanto, este igrejas. É
escorrega de sua mão, e… Lamenta a perda, necessário um
pois essa cruz tinha operado muitos prodígios. castigo. Os
Passado um dia inteiro, chegam ao destino. Na portugueses vão atacá-lo, encorajados pelo Pe.
praia, Xavier e um português vêem aproximar- Xavier, que se põe a rezar.
se um grande caranguejo. De repente, tremendas explosões! É a
Adivinhe o que ele traz nas garras… Vai direto montanha que abre a bocarra e vomita sobre a
a Xavier, que, comovido, se ajoelha, pega o cidade toneladas de pedras e cinzas pegando
crucifixo, beija-o com todo amor. O fogo.
caranguejão dá meia volta e vai ‘pra casa’, Casas são queimadas. Quem pode, foge. Pe.
contente por ter devolvido ao dono a cruzinha Francisco e seus amigos tomam conta da
milagrosa. cidade.
Dom das línguas, ressurreições
No navio rumo a Ambóino, passageiros e
marinheiros são de raças e línguas diferentes.
Falando-lhes das verdades católicas, Xavier é
compreendido de todos ao mesmo tempo,
como se falasse a língua materna de cada um.
Ainda na mesma região, um menino cai num
poço e morre. Pe. Francisco reza, pega-o pela
mão e o devolve vivo! Acontecem outras
ressurreições, inclusive no Japão.