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PARÓQUIA SÃO FRANCISCO DE PAULA E VIRGEM SANTA LUZIA

DIOCESE DE OSASCO
COMUNIDADE SANTA TERESINHA
RUA DOS BANDEIRANTES, ALTO DO ITARARÉ – ALUMÍNIO/ SP
NOME: JOSÉ HENRIQUE NUNES DOS SANTOS TURMA: EUCARISTIA

SÃO FRANCISCO DE PAULA


São Francisco de Paula também conhecido como O Eremita da Caridade nasceu dia 27 de
março de 1416, em Paola, no Reino de Nápoles, onde hoje é a Itália e morreu em 2 de abril de
1502, em Plessis, na França, vivendo 91 anos.
Ele foi criado em lar cristão, usando como exemplos seus pais que eram modestos
agricultores na cidade de Paola. Seu pai era Giacomo, que tirava do campo o sustento de sua
família e se santificava na oração, jejum, penitência e boas obras. Sua mãe era Viena que
também era uma pessoa honesta, e de boas obras.
Eles não haviam filhos, e pediram à São Francisco de Assis, de quem que eram devotos
um, prometendo-o dar a ele o nome do santo, daí que veio Francisco de Paula.
A alegria durou pouco, pois já recém-nascido, Francisco teve Abcesso Maligno no olho
esquerdo, que ameaçava a visão da criança. Seus pais recorreram novamente à São Francisco
de Assis, prometendo que caso sarasse o tão logo, vestiriam Francisco com o hábito Franciscano,
deixando ele por um ano em um convento.
Apareceu então um frade Franciscano, lembrando eles de sua promessa. Os pais então
cederam e levaram o menino, com seu pequeno hábito, para o Convento Franciscano de São
Marcos, no qual todo o rigor da regra era observado. Francisco mesmo não obrigado a isso,
começou a observar a regra com tanta exatidão, que se tornou um modelo até mesmo para os
frandes mais experientes.
Alguns milagres marcaram a vida do pequeno frade no convento. Em um dia o sacristão
mandou-o precipitadamente buscar brasas para o turíbulo, mas sem falar com. Ele, com toda sua
simplicidade, trouxe as brasas em seu hábito, sem se queimar. Outro dia, ficou encarregado da
cozinha, colocou os alimentos em uma panela e esta sobre um carvão, esquecendo de acender
ele, indo depois para a igreja rezar. Quando alguém passou pela cozinha e olhou o fogo apagado,
chamou Francisco perguntando se a comida estava pronta, Francisco, com toda certeza, disse
que sim. E voltando para a cozinha, o fogo estava acesos e os alimentos estavam cozidos.
Os frades de São Marcos queriam ficar consigo o pequeno Francisco, que já dava muitas
provas de santidade. Mas ele se sentia chamado para outra coisa. Terminou o ano, e foi com
seus pais para Roma. Em Monte Cassino, sabendo que São Bento se estabelecia-se aos 14 anos
para entregar-se todo a Deus, fez o mesmo, pediu aos seus pais que deixassem ele viver como
eremita. Francisco queria mais solidão. Por isso, em uma dia sumiu e subiu uma montanha
rochosa, onde encontrou uma pequena gruta que transformou, durante 6 anos, em sua casa.
Vivendo exclusivamente para Deus, na contemplação e penitência, se alimentava de raízes e
ervas silvestres. Segundo a tradição de sua Ordem recebeu ali o hábito monástico das mãos de
um Anjo.
Ao surgir discípulos, o eremita de 19 anos obteve do bispo local autorização para construir
um mosteiro no alto de um monte ali perto de Paola. Essa foi a origem da Ordem dos Mínimos,
fundada por Francisco em 1435. Essa construção, como outras antes, constituiu um contínuo
milagre, nomeadamente a partir de um, em Cosenza, na qual foi nomeado superior em 1454, data
de sua construção. Os habitantes da cidade, ricos e pobres, nobres e plebeus participavam. E
testemunharam inúmeros milagres. Enormes pedras saíam do lugar, pesadas árvores e pedras
tornavam-se leves para serem removidas ou transportadas, alimentos que mal davam para um
trabalhador alimentavam muitos. Com isso, mesmo pessoas doentes iam participar das
construções e se curavam.
“Não há espécie de doenças que ele não tenha curado, de sentidos e membros do corpo humano sobre os
quais não tenha exercido a graça e o poder que Deus lhe havia dado. Ele restituiu a vista a cegos, a
audição a surdos, a palavra aos mudos, o uso dos pés e mãos a estropiados, a vida a agonizantes e
mortos; e, o que é mais considerável, a razão a insensatos e frenéticos”. “Não houve jamais mal, por maior
e mais incurável que parecesse, que pudesse resistir à sua voz ou ao seu toque. Acorria-se a ele de todas
as partes, não só um a um, mas em grandes grupos e às centenas, como se ele fosse o Anjo Rafael e um
médico descido do Céu; e, segundo o testemunho daqueles que o acompanhavam ordinariamente,
ninguém jamais retornou descontente, mas cada um bendizia a Deus de ter recebido o cumprimento do
que desejava”

Entre os inúmeros mortos que ele ressuscitou, destaca-se seu seu sobrinho Nícolas.
Desejava ele fortemente fazer-se monge na Ordem que seu tio acaba de fundar. Mas sua mãe,
por apego humano, a isso se opôs tenazmente. O rapaz adoeceu e morreu. O corpo foi levado à
igreja do convento, e Francisco pediu que o conduzissem à sua cela. Passou a noite em lágrimas
e orações, ganhando assim a ressurreição do rapaz.
Ele era do dom da profecia. Segundo um de seus biógrafos, ele pode dizer como do
Profeta Samuel, que nenhuma de suas predições deixou há desejar. Assim, profetizou que os
turcos invadiriam a Itália, como já havia predito que tomariam Constantinopla. Os demônios não
podiam resistir ele, e foram inúmeros os casos de possessos que ele livrou do jugo diabólico.
Embora não soubesse nem ler nem escrever, pregava com tanta sabedoria que pasmava a
quem o ouvia. E como tinha em grau heroico a virtude da sabedoria e as virtudes cardeais -
prudência, justiça, temperança e fortaleza -, brilhavam elas em seu modo de ser e agir, como
também em suas palavras. Por isso, sem o menor constringimento podia conversar e dar
conselhos a Papas, reis e pessoas grandes deste mundo.
A fama de seus milagres levou ele para a França, onde o Rei Luís XI foi atacado por uma
doença mortal. Por isso, pediu a Francisco de Paula que curasse ele. Mas foi só com ordem
formal do Papa que Francisco partiu rumo para França. Isso seria importante para a expansão de
sua Ordem não só para França, mas também em outros países da Europa, como Alemanha e
Espanha.
São Francisco de Paula, assim que esteve com o Rei Luís XI discerniu que a vontade de
Deus não era a de curá-lo, mas levá-lo desta vida. E o disse claramente ao monarca, preparando
ele para a morte. O monarca confiou-lhe seus filhos, principalmente o Delfim, então com 14 anos.
Francisco foi o confessor da Princesa Joana, que depois de repudiada por seu marido, o futuro
Luís XII, fez-se religiosa e mereceu a honra dos altares.
Foi por conselho de Francisco que o Rei Carlos VIII da França casou-se com Ana
Bretanha, herdeira única daquele ducado, que veio assim se unir ao Reino Francês.
Um dos costumes da Ordem dos Mínimos era a dieta vegetariana, em compaixão aos
animais, sem comer carnes, peixes, ovos, manteigas, e outros produtos derivados do animal. E
como claro, seu fundador São Francisco de Paula também adotava a dieta.
São Francisco morreu na Sexta-Feira Santa de 1507, aos 91 anos de idade. Seu corpo
permaneceu incorrupto até 1562. Nesse ano, durante as Guerras de Religião, os protestantes
calvinistas (como o santo havia predito) invadiram o convento de Plessis, onde estava enterrado,
tiraram seu corpo do sepulcro e, sem se comover de vê-lo em tão bom estado, queimaram-no
com a madeira de um grande crucifixo da igreja.
Assim, foi o Santo praticamente martirizado depois de sua morte. Mas, apesar do ódio dos
inimigos da fé, sua glória permanece para sempre.
No Brasil, São Francisco de Paula é Padroeiro de Pelotas, da Arquidiocese Metropolitana
de Pelotas e claro, de nossa querida cidade, Alumínio.

Informações
NASCIMENTO 27 DE MARÇO DE MARÇO DE 1916
NACIONALIDADE NAPOLITANO
MORTE 2 DE ABRIL DE 1507 FRANÇA (91 ANOS)
BEATIFICAÇÃO 28 DE JULHO DE 1513 PELO PAPA LEÃO X
CANONIZAÇÃO 1 DE MAIO DE 1519 PELO PAPA LEÃO X
FESTA LITÚRGICA 2 DE ABRIL

Extra: Informações Virgem Santa Luzia


NASCIMENTO 27 DE MARÇO DE 283
NACIONALIDADE SICILIANA
MORTE 13 DE DEZEMBRO DE 304 (21 ANOS)
FESTA LITÚRGICA 13 DE DEZEMBRO

Fontes:
Wikipédia
paroquiasfp.com.br (site da paróquia)

São Francisco de Paula Virgem Santa Luzia

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