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CURRÍCULO E EDUCAÇÃO
DIÁLOGOS INTERCULTURAIS,
CURRÍCULO E EDUCAÇÃO
EXPERIÊNCIAS E PESQUISAS ANTIRRACISTAS
COM CRIANÇAS NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Organizadores:
Augusto Cesar Gonçalves e Lima
Luiz Fernandes de Oliveira
Mônica Regina Ferreira Lins
Rio de Janeiro
2009
Copyright © 2009 by: Augusto Cesar Gonçalves e Lima, Luiz Fernandes de Oliveira, Mônica
Regina Ferreira Lins, Danielle Bastos Lopes, Eliezer Batista de Oliveira, Flávia Barbeito
Moreno, Gloria Maria Paes Brito Miranda, Hilda da Silva Gomes, Jaqueline Luzia da Silva,
Kelly Russo, Luiz Fernandes de Oliveira, Márcia Marin Vianna, Margarida dos Santos, Maria
Cláudia Reis, Mônica Andréa Oliveira Almeida, Olga Guimarães Germano, Rita de Cássia
Prazeres Frangella, Stella Maris Moura de Macedo
Todos os direitos desta edição reservados à Quartet Editora & Comunicação Ltda.
D527
ISBN 978-85-7812-020-7
Editora associada à
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9
Augusto Cesar Gonçalves e Lima
Luiz Fernandes de Oliveira
Mônica Regina Ferreira Lins
AFRODESCENDENTES NO BRASIL,
ESCOLARIZAÇÃO E A GESTÃO
CONTROLADA DA EXCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Mônica Regina Ferreira Lins
LEI N. 10.639/03:
UMA PROPOSTA INTERCULTURAL
NO CAP-UERJ? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
Luiz Fernandes de Oliveira
Maria Cláudia Reis
Mônica Regina Ferreira Lins
O SAMBA NO BAIRRO
DE OSWALDO CRUZ:
CONSTRUINDO CONHECIMENTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
Augusto Cesar Gonçalves e Lima
A QUESTÃO RACIAL
NO ENSINO DE CIÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
Eliezer Batista de Oliveira
Hilda da Silva Gomes
ETNOMATEMÁTICA:
UM NOVO OLHAR PARA SALA DE AULA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151
Danielle Bastos Lopes
Flávia Barbeito Moreno
Luiz Fernandes de Oliveira
O MENINO BULIDOR:
UMA DIFERENÇA QUE NÃO
CONSEGUIMOS COMPREENDER . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163
Margarida dos Santos
DIÁLOGOS NA ALFABETIZAÇÃO:
A CONTRIBUIÇÃO DA LEITURA DO MUNDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 201
Jaqueline Luzia da Silva
INTRODUÇÃO
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DA GESTÃO DOS RISCOS À INVENÇÃO DO FUTURO
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INTRODUÇÃO
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DA GESTÃO DOS RISCOS À INVENÇÃO DO FUTURO
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INTRODUÇÃO
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AFRODESCENDENTES
NO BRASIL, ESCOLARIZAÇÃO
E A GESTÃO CONTROLADA
DA EXCLUSÃO
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Referências bibliográicas
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AFRODESCENDENTES NO BRASIL, ESCOLARIZAÇÃO E A GESTÃO CONTROLADA DA EXCLUSÃO
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Documentos oiciais:
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UMA PROPOSTA
INTERCULTURAL NO
CAP-UERJ?
Luiz Fernandes de Oliveira5
Maria Cláudia Reis
Mônica Regina Ferreira Lins
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Referências bibliográicas
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O SAMBA NO BAIRRO
DE OSWALDO CRUZ:
CONSTRUINDO
CONHECIMENTOS
Augusto Cesar Gonçalves e Lima8
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O SAMBA NO BAIRRO DE OSWALDO CRUZ
Cultura popular
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porque até ali as festas eram tocadas com muito jongo, caxambu e
partido-alto16.
No bairro, a estação do trem era, e ainda hoje é, o mel-
hor ponto de referência. Mas por um bom tempo ela foi sua parte
mais importante. Por ali se enviavam e recebiam mercadorias, se fa-
zia contato com o centro da cidade, se ia para o emprego. O trem
era o principal meio de transporte, o local de conluência das pes-
soas. Para quem trabalhava o dia inteiro fora, a viagem de trem se
tornava um momento de encontro. Com efeito, lá pela década de
1920, os fundadores do atual Grêmio Recreativo Escola de Samba
Portela, por certo tempo, utilizavam os vagões do trem como “sede”,
discutindo as questões de sua nascente escola de samba e, claro,
cantando sambas. No horário das 6:04h (seis da tarde), saía o trem
da estação de D. Pedro II, na Central do Brasil, em direção aos sub-
úrbios, no qual viajava grande número de sambistas que voltavam
para casa, nos subúrbios de Madureira, Oswaldo Cruz, Bento Ribeiro,
Marechal Hermes e proximidades. Havia os que, trabalhando perto
de casa, pegavam o trem até a estação de D. Pedro II, só para voltar
no horário das 6:04h. Pelo sistema de cobrança da época, não tinha
roleta. Nessas condições, muita gente não pagava. Durante muito
tempo se manteve este hábito (do depoimento de Ernani Rosário a
Marília T. Barboza da Silva & Lygia Santos, 1989).
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Cruzando culturas
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dor de móveis e, com a mãe, sua irmã e dois irmãos, muda-se para o
distante bairro de Oswaldo Cruz.
Em pouco tempo, organizou o primeiro bloco carnavale-
sco do bairro, chamado Ouro sobre o Azul. Em 1922, com Antônio
Ruino dos Reis, servente de pedreiro de apenas 15 anos e Antônio
da Silva Caetano, de 22 anos, e mais alguns amigos, fundam o bloco
Baianinhas de Oswaldo Cruz. Dos três, todos afrodescendentes, ap-
enas Caetano tinha o secundário e um bom emprego, sendo desen-
hista da Escola Naval. É este trio que vai fundar em abril de 1926 o
Conjunto Carnavalesco Escola de Samba de Oswaldo Cruz, a futura
Portela, tendo sido Paulo da Portela o seu primeiro presidente.
Paulo procurou construir desde cedo uma imagem para
si e também para os seus. Naquela época, as moças só saíam de
casa para qualquer evento com autorização dos pais. Paulo da Por-
tela conseguia essas autorizações com suas atitudes respeitosas e
acompanhamento das moças ao término do desile. Numa época
em que batuqueiros eram malvistos e perseguidos pela polícia,
um rapaz jovem e negro obter consentimento de um pai era algo
surpreendente. Preocupado com a imagem, teve a ideia, aprovada
pelos companheiros, de mandar confeccionar ternos, comprar sa-
patos, gravatas e chapéus, todos iguais, para serem usados pelos
diretores. Seu lema era “sambista, para fazer parte de nosso grupo,
tem que usar gravata e sapato. Todo mundo de pés e pescoços ocu-
pados!” (Silva & Santos, 1989, p. 44, grifo meu).
As condições de vida da população negra eram terríveis.
A obtenção de empregos, as condições de moradia, o modo de se
vestir, eram bem precários. Era comum a vestimenta de um homem
negro se constituir em camiseta, calça simples e tamancos, ou mes-
mo pés descalços, principalmente na roça que era o subúrbio de
Oswaldo Cruz. “Pés e pescoços ocupados” signiicava usar sapatos
e camisas com gola e gravata, fugindo do estereótipo de malan-
dro e marginal que os cercava. Paulo observava a perseguição, o
preconceito, não simplesmente aos sambistas, mas aos negros, aos
quais se somava a usurpação de seus talentos. Em uma entrevista
ao jornal Diário Carioca, de 2 de março de 1933, teria reclamado de
“celebridades que atingem a glória com o valor dos outros, que i-
cam anônimos no alto dos morros” (citado por Silva & Santos, 1989,
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Referências bibliográicas
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ÁFRICA DE
MUITAS HISTÓRIAS:
UMA TRANÇA DE GENTE
Gloria Maria Paes Brito Miranda1
Olga Guimarães Germano18
Márcia Marin Vianna19
Stella Maris Moura de Macedo20
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ÁFRICA DE MUITAS HISTÓRIAS
21 “Griô, explica Konte, surge porque, como a escrita não era usada em certas regiões da
África, coniavam a um grupo social a tarefa de narrar a história e, assim, de desempenhar o
papel de memória do povo africano. Cabia, portanto, à comunidade griô transmitir oralmente
a história” (Alves e Garcia, 1999, p. 8).
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Referências bibliográicas
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PERSPECTIVA
MULTICULTURAL
EM EDUCAÇÃO:
UMA APROXIMAÇÃO
Mônica Andréa Oliveira Almeida22
Introdução
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PERSPECTIVA MULTICULTURAL EM EDUCAÇÃO
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PERSPECTIVA MULTICULTURAL EM EDUCAÇÃO
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PERSPECTIVA MULTICULTURAL EM EDUCAÇÃO
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PERSPECTIVA MULTICULTURAL EM EDUCAÇÃO
Multiculturalismo X interculturalismo
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Considerações inais
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PERSPECTIVA MULTICULTURAL EM EDUCAÇÃO
Referências bibliográicas
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QUANDO A LEI
PROPICIA UM ENCONTRO:
NEGROS E ÍNDIOS NA
CONSTRUÇÃO DE NOVOS
PARADIGMAS PARA A
EDUCAÇÃO
Kelly Russo33
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34 No Brasil existem cerca de 210 povos indígenas, mais de cem territórios quilombolas
reconhecidos e quase uma centena de organizações que lutam pelos direitos e ações ligados
aos movimentos negros.
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QUANDO A LEI PROPICIA UM ENCONTRO
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QUANDO A LEI PROPICIA UM ENCONTRO
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QUANDO A LEI PROPICIA UM ENCONTRO
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QUANDO A LEI PROPICIA UM ENCONTRO
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Referências Bibliográicas
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A QUESTÃO RACIAL
NO ENSINO DE CIÊNCIAS
Eliezer Batista de Oliveira52
Hilda da Silva Gomes53
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as diferenças são mínimas entre eles e, por isso, não justiicam usar-
se o termo “raça” para a espécie humana em biologia.
O Brasil, mesmo tendo abolido a escravidão do negro há
mais de cem anos, vem amargando no seio da sua sociedade o
preconceito racial. As marcas deixadas na nossa população tanto
pelo racialismo do século XIX e início do século XX, quanto pela es-
cravidão, foram profundas e têm suas repercussões no mundo so-
cial contemporâneo.
A despeito de as diferenças fenotípicas serem irrelevantes
no âmbito das ciências biológicas, na interação humana são atribuí-
dos signiicados sociais a tais diferenças, sendo a brancura consid-
erada algo bom, independentemente das qualidades pessoais dos
brancos, enquanto o fenótipo negro é socialmente um estigma
de inferioridade, independente das qualidades pessoais do negro.
Nesse sentido, ganham espaço, nas ciências sociais e humanas, as
relexões sobre o que ocorre na interação entre negros e brancos e
suas consequências para os indivíduos e para a sociedade. Também
por essa razão sugerimos que a educação provoque o cruzamento
das duas áreas de conhecimento, ciências naturais por meio da bio-
logia, que comprova a inconsistência cientíica do racismo, e ciên-
cias humanas e sociais, que revelam a sua existência e reletem so-
bre os seus efeitos no sujeito negro e na sociedade de modo geral.
O propósito do cruzamento sugerido é despertar nos usuários da
educação um olhar de estranhamento diante do racismo e provocar
a sua desnaturalização.
Nesta pesquisa, nos propomos a averiguar as possibili-
dades de inserir os estudos sobre a população negra no ensino de
ciências na escola fundamental, oferecendo subsídios para uma for-
mação mais humana dos estudantes.
A existência ou não de raças humanas ainda gera algumas
polêmicas dentro do meio cientíico. Dentro da sociobiologia, um
grupo de renomados cientistas ainda sustentam que haja uma as-
sociação direta entre baixo QI, pobreza, criminalidade e grupos ra-
ciais não brancos.
Na medicina, o Food and Drug Administration (FDA) dos
Estados Unidos, em 2003 orientou os médicos a tomarem nota das
informações raciais na coleta dos dados clínicos dos seus pacientes.
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A QUESTÃO RACIAL NO ENSINO DE CIÊNCIAS
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A QUESTÃO RACIAL NO ENSINO DE CIÊNCIAS
No de pessoas que
Respostas %
responderam
Miscigenação 50 40
DNA 15 12
Melanina 11 8,8
Evolução 12 9,6
Não respondeu 20 16
Raças 17 13,6
Total 125 100
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No de pessoas que
Respostas %
responderam
Evolução 16 12,8
Miscigenação 70 56
Por preconceito 13 10,4
Sempre existiu 8 6,4
Não respondeu 18 14,4
Total 125 100
No de pessoas que
Respostas %
responderam
Preconceito 96 75,6
Diversidade 22 17,3
Sem resposta 3 2,4
Outros 6 4,7
Total 127 100
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A QUESTÃO RACIAL NO ENSINO DE CIÊNCIAS
No de pessoas que
Respostas %
responderam
Não respondeu 9 9,4
Não há raça humana 16 16,7
Cor da pele 18 18,8
Origem 33 34,4
Características 10 10,4
fenotípicas comuns
Outros 10 10,4
Total 96 100
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A QUESTÃO RACIAL NO ENSINO DE CIÊNCIAS
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A QUESTÃO RACIAL NO ENSINO DE CIÊNCIAS
Referências bibliográicas
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ETNOMATEMÁTICA:
UM NOVO OLHAR
PARA SALA DE AULA .
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Introdução
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Conceituando etnomatemática
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Referências bibliográicas
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O MENINO BULIDOR : 63
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Histórias de aprenderensinar
com meninos Bulidores...
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nino Bulidor. Desconio que esse possa ser um outro jeito de sua
curiosidade se explicitar. Coisa estranha de entender, porque fomos
acostumados a ser curiosos só com os olhos. Ao longo de nossas
vidas, parece que nos ensinaram a esquecer de exercitar a curiosi-
dade com o nariz, com a pele, com os ouvidos e com a língua. Sem
atentar para isso, mesmo sem querer, ajudamos nossas crianças a
também esquecerem. Assim como a professora do Menino Buli-
dor, nenhuma de nós da equipe de alfabetização em 1993 poderia
imaginar que aquele pudesse ser um modo de manifestar sua curio-
sidade, porque essa possibilidade se afastava muito da imaginação
hegemônica de que o Menino Bulidor pudesse ter algum distúrbio
neurológico, isso sim, era mais fácil de acreditar. Não conseguíamos
imaginar diferente, porque essa tinha sido uma outra coisa da qual
nos izeram esquecer.
Penso que o Menino Bulidor pudesse estar nos instigando
a pensar e, quem sabe, lembrar que poderiam existir diversos moti-
vos para a sua atitude. Parecia reclamar que parássemos para pensar
por que uma criança de apenas seis anos vivia aquele tipo de rela-
ção com a escola, de modo que só conseguíamos ver em suas ações
aspectos que serviam para desqualiicá-la. Por que não conseguía-
mos ler as atitudes do menino também como uma manifestação
de curiosidade infantil? Por que nós não fomos curiosas a ponto de
saber e compreender a relação do menino com a escola?
Brecht, um homem que sabe bulir com a gente através de
seus escritos, faz uma provocação nos seus versos, que muito tem
mexido comigo, levando-me a pensar em nossas ações e interações
com o Menino Bulidor.
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Referências bibliográicas
ALVES, Nilda. Conversa sobre pesquisa. In: ESTEBAN, Maria Teresa; ZACCUR,
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OLHA AQUELE PRETO ALI!
QUANDO A DIFERENÇA
INTERROGA A PRODUÇÃO
CURRICULAR: O QUE FAZER?
Rita de Cássia Prazeres Frangella 66
Março de 2006
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DIÁLOGOS NA
ALFABETIZAÇÃO:
A CONTRIBUIÇÃO
DA LEITURA DO MUNDO
Jaqueline Luzia da Silva
Diálogos na alfabetização
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DIÁLOGOS NA ALFABETIZAÇÃO
Entendendo a alfabetização
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[Pesq.] – Quer dizer que você gosta por causa da hora do recreio...
[risos]
[Pedro] – A gente aprende muita coisa.
[Júlia] – Eu gosto por causa dos ensinamentos, a gente aprende
coisas.
[Aline] – É um lugar muito bom. Aqui na escola a gente aprende
mais do que lá fora.
[Pesq.] – E lá fora, a gente não aprende muitas coisas?
[Aline] – Lá fora a gente pode até aprender as coisas, mas aquilo
que é mais importante, a gente só aprende na escola.
[Júlia] – Na escola a gente aprende a ler e a escrever. O que a gente
não aprende fora da escola, a gente aprende aqui dentro.
[Pedro] – As pessoas que não sabem ler e escrever, aqui vão
aprender, com a professora.
[Pesq.] – Então, não dá para aprender a ler e escrever se não
formos à escola?
[Lucas] – Dá para aprender com os responsáveis.
[Aline] – Dá pra aprender em cursos, mas é difícil. Ensinar coisas
de 8ª série e 2º grau é mais difícil.
[Júlia] – É, mas nem todo mundo sabe ensinar!
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sos largos”. Para ele, leitura a “passos largos” signiica que é ne-
cessário que se comece a ler com o objetivo de enxergar melhor o
mundo, compreender nossa sociedade e nós mesmos dentro dela e
começar a ler para descobrir os porquês dos diferentes aspectos da
vida. Assim, a leitura garantirá programas signiicativos de ensino
que resultem na transformação, na emancipação, na libertação dos
leitores.
Por isso, se faz necessária a interlocução nas salas de aula
entre as atividades de leitura, de fala, de discussão, de debate, de
escuta e de escrita. Essas práticas garantem uma pedagogia capaz
de permitir que as vozes dos sujeitos estudantes se relacionem em
esquemas de comunicação autêntica, destruindo dessa maneira, a
pedagogia do silêncio.
Assim, é fundamental identiicar de que maneira nossas
escolas podem contribuir efetivamente para a valorização dos con-
hecimentos trazidos pelos educandos ao espaço escolar e como
podem relacionar os conteúdos curriculares aos conhecimentos
produzidos pela experiência existencial dos educandos, desde seu
primeiro dia de aula até o último. O diálogo abaixo demonstra como
a leitura inluencia na vida fora da escola e como as crianças utilizam
os conhecimentos que constroem na escola:
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