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SILVEIRA, Camila. FÓRMULA PARA VALORIZAR A QUÍMICA NOS MUSEUS.

Ciência Hoje, Paraná, v. 373, p. 1-1, 20 jan. 2021.  

O artigo “Fórmula para valorizar a química nos museus”, elaborado por Camila
Silveira, integrante do Departamento de Química da Universidade Federal do Paraná,
exprime a situação referente à presença da química nos museus e a pouca valorização
desta esfera. Além de introduzir soluções para o problema, apresentados através de um
texto curto e objetivo.
SILVEIRA desenvolve a obra em 4 partes, onde sustenta a ideia central do texto por
meio de contextualização do tema, apresentações de fatos associados à química no
corpo social e o atual estado de exibição da ciência no Brasil.
No primeiro segmento da composição, ocorre a inicialização do assunto, dada pelo
destaque da adversidade tratada, insuficiência relacionada à exposição e a disseminação
da área de química em ambientes significativos no setor da ciência. Mesmo que a
participação da mesma seja muito ativa sobre a sociedade, entende-se a nocividade
visibilidade inferior em museus para o campo científico através de dois fatores: espaços
como estes despertam no indivíduo a curiosidade pelo conhecimento e as emoções
desencadeadas a partir de uma visita de exposição, pode causar o interesse voltado para
tal assunto.
Uma visão geral das condições atuais da química em coleções se torna o foco do
SILVEIRA no segundo capítulo. Em museus o objetivo se concentra normalmente em
exibir conceitos de conteúdos e suas aplicações, dificilmente informando atualizações da
área. Frequentemente, é possível classificar estas exposições em alguns grupos,
performances ao vivo para visitantes, temas que demonstram o impacto da química na
história introduzidos por textos e recursos tecnológicos, relatos de figuras importantes no
âmbito e conferências de consenso.
A autora estabelece a terceira parte a partir da citação Tabela Periódica Interativa
do Centro de Ciências - UFJF, uma das experiências de divulgação química do Brasil.
Também há a “Minha casa tem ciência”, exibição que conta com dinâmicas que indicam
compreensões químicas no cotidiano. Assim compreende-se que o país oferece formas
interessantes de exposições, mesmo no momento de pandemia que o mundo se
encontra, um exemplo de exibição que supera as dificuldades é “Um quimiscritor no
museu: ciência, literatura e direitos humanos com Primo Levi”, em formato de tour virtual.
Em sua conclusão, SILVEIRA aponta que os eventos acima manifestam o quão
essencial é o enaltecimento da química e os museus. Ainda ressalta a necessidade de
ampliar este aspecto “[...] também é fundamental e urgente ampliar o número e os tipos
de exposição sobre química, procurando envolver cada vez mais os visitantes e aumentar
seu interesse.”. Educadores qualificados auxiliam na divulgação destas exibições e,
consequentemente, são parte de um método para atrair indivíduos e potencializar o
estudo da química, “A formação de educadores químicos para atuação nos museus é
outra ação a ser realçada e que deve ser considerada pelas instituições”. Por fim, a autora
afirma que só é possível evoluir com o progresso de políticas públicas e divulgação
científica.
A obra se caracteriza como objetiva e clara em propósito. As partículas de texto são
bem organizadas e de fácil entendimento, até para os leigos na área. A autora dispõe ao
leitor partes bem descritas e explicativas, como “[...] tem-se conferências de consenso,
aquelas que colocariam o público como protagonista para conhecimento da opinião
pública sobre determinado assunto que envolva as ciências químicas na tomada de
decisão”, que caracterizam um texto dinâmico. Além de apresentar um desfecho plausível,
que encerra muito bem o conjunto de ideias apresentadas ao longo do artigo. Uma ótima
e rápida leitura para a compreensão do assunto tratado, tanto par apessoas exclusivas
das áreas quanto para pessoas não familiarizadas com tal.

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