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Material de Apoio – Leitura Necessária e Obrigatória

​Iniciação à Magia - Im
Desenvolvido e Ministrado por Alexandre Cumino e Rodrigo Queiroz
ICA - Instituto Cultural Aruanda I Bauru-SP

Aula 12: O Uso Mágico das Pedras

Aula 12: O Uso Mágico das Pedras


Cena de entrevista:
Alexandre: “Desde os reis sacerdotes assentamento e fundação de religiões e culturas das
mais diversas a gente vai encontrar o poder, a magia o encanto e o brilho das pedras que
são algo realmente fascinante.”

Tópico #01: Pedras e Suas Diversas Associações


Cena de entrevista:
Alexandre: “Mesmo para quem não tem nenhuma noção de magia a pedra exerce um
fascínio a pedra exerce um encanto, haja visto as pedras preciosas e o quanto custa uma
jóia repleta de diamantes, por exemplo, é uma fortuna e de geração em geração às vezes
as jóias e suas pedras constituem verdadeira herança.
No entanto agora para a gente é muito importante observar que quando o assunto é magia
e principalmente essa magia ocidental permeada pela cultura judaica cristã nós vamos
encontrar um estudo profundo sobre a associação dos mais diversos elementos como por
exemplo, o estudo dos planetas a relação dos planetas e suas virtudes e os números e as
pedras, as ervas e as pessoas, aí é muito comum você entender quais são as qualidades
do planeta Vênus que está relacionado com o amor, com as coisas femininas, com a beleza
então, se eu quero as virtudes e as qualidades do planeta Vênus eu busco qual o número
ou números relacionados a Vênus quais as pedras relacionadas a Vênus, quais os símbolos
relacionados a Vênus, quais as divindades os anjos relacionados a Vênus como Afrodite, e
eu vou me cercar desses elementos dentro de um ritual e vou construir uma magia em torno
disso.
Daí que os mais diversos estudantes de magia praticantes iniciados de magia todos os
tempos fazem um estudo profundos sobre os planetas os números, as pedras, as ervas as
suas influências planetárias, a sua realidade, os seus minerais a gente vai encontrar isso
em todos os tempos, e esse tipo de estudo é considerado praticamente um supra sumo da
magia.
No entanto é comum que no passado para você adentrar um tipo de estudo como esse
você tinha que ser aceito num grupo teria que ser iniciado passar por provações e ainda
levando em conta escassez de material.”
Tópico #02: O Guerreiro em Mim
Cena de entrevista:
Rodrigo: “Estou aqui no terreiro de calça jeans, tênis assim como eu me visto no dia a dia e
talvez você sendo umbandista pense “uau, será que ele está profanando o solo sagrado?”
ou alguma coisa nesse sentido e para entender como nós estamos tratando de magia,
nesse momento eu não estou no rito religioso.
Entendemos inclusive que para a magia prática nesse nosso caso dispensa paramentações
ritualísticas específicas e é isso então, eu posso porque o sagrado na realidade não é o
ambiente, mas é a maneira como eu me relaciono com ele. No rito eu devo respeitar a
ordem ritulica e aí então, se a regra aqui em momento religioso, pé no chão, calça branca,
blusa branca etc eu devo respeitar.
Não é rito religioso eu estou aqui num ambiente que é sagrado em mim para desenvolver
uma aula, um trabalho de magia alguma coisa assim e se nesse procedimento que eu vou
executar não tem nenhuma regra específica dizendo “você deve usar um chapéu de palha,
tal você deve usar uma roupa específica, deve usar cor específica” porque poderia existir
mesmo não é uma brincadeira, poderia ser um ritual específico de magia e que você precisa
estar com uma roupa específica você precisa estar com um parâmetro específico seria
orientado.
Aqui é para mostrar para você que do seu jeito no seu dia a dia, na maneira como você se
veste, como se movimenta e se porta o sagrado em você, num ambiente sagrado e está
tudo certo. E o que eu vou fazer aqui independe na minha cor de roupa, do que estou
vestido ou se estou vestido também e aí fica a sua imaginação pensando.
Eu já havia comentado a respeito do pode do mago que, quando o mago está fazendo
magia prática, elemental e energética ele não deve pedir nada para Deus, orixá ou entidade
e aí estou descontextualizando tirando da relação religiosa.
Contudo agora eu estou aqui para fazer uma magia de fortalecimento e quebra de magia
negativa na força de Ogum “bem se é na força de Ogum, eu peço para Ogum?” você
poderia fazer pedindo para Ogum, mas lembre-se toda vez que você quiser fazer uma
ativação de uma força de orixá para que ela intervenha você apenas está ativando o
chamamento de uma força divina específica para que ela atue como entende.
Quando você quer ser o agente atuante então você não pede você se empodera e atua,
isso fica claro para você? Faz sentido?
Uma coisa é eu pedir para o guerreiro ir lá e guerrear no meu lugar outra coisa é eu pegar a
espada e ir guerrear e é essa questão aqui agora.
Então eu estou no âmbito da magia sou um religioso, sou um sacerdote, sou médium, sou
iniciado seja lá qual for o seu papel o fato é que eu tenho Ogum em mim eu tenho a
referência dessa força na minha vida eu tenho uma relação com essa força, e eu vou ativar
essa força de dentro para fora de mim para que eu atue no meu poder na quebra de magia
negativa direcionada.
É portanto simbolicamente falando eu empunhando a espada e executando a ação, não é
eu pedindo para que Ogum venha a mim e resolva para mim, consegue imaginar uma cena
dessa? O irmãozinho mais novo vai lá e pede para o irmão mais velho ir lá fazer aquele
serviço que ele não está dando conta, resolver aquela bronca com os amigos que estão
fazendo bullying com ele.
Outra coisa sou eu pegar a ferramenta certa e dar a devida lição a esses meninos maus e
agora a proposta, portanto, é que você desperte a força de Ogum a força do guerreiro, a
força ordenadora a potência divina cortante que vai romper as ações negativas, vai expulsar
a presença de uma ação negativa para fora do seu campo vibratório energético, seu lar sua
atmosfera ou de alguém.”

Cena de entrevista:
Alexandre: “Recentemente publicado pela editora Madras, Três Livros de Filosofia Oculta de
Henrique Cornélio Agrippa esse estudo é de 1530 pensa bem que o Brasil, a América
estava sendo descoberta ainda e esse homem já estava estudando esse negócio aqui
nessa época, ou seja, época medieval.
Em torno de 1300, 1400 e 1500 há um redescobrir a magia dentro do universo cristão
então, Cornélio Agripa é um bom cristão um católico que inclusive buscou informações com
um Abade chamado triênios assim como para Celso também contemporâneo deles, para
Celso católico, estudantes de magia que entendiam esse estudo era algo pertencente á
Deus deste universo divina e é contra aqueles pro profanaram a magia enquanto um
elemento divino cristão.
Por favor vamos dar uma olhada no que tem aqui na obra de Cornélio Agrippa várias
introduções na obra dele, várias cartas e Cornélio Agrippa começa remetendo aos filósofos
gregos então, ele cita Sócrates, Platão, Aristóteles ele cita Pitágoras e ele começa um
estudo por meio dos quatro elementos terra, água, ar e fogo o que cada um dos elementos
representa? Quais as virtudes dos quatro elementos?
E aí Cornélio Agrippa parte para o estudo dos planetas a associação dos planetas ele fala
sobre as cores, os nomes ele parte para uma associação dos números a virtude de cada
um dos números, o que cada número representa e assim ele vai passando durante esse
livro assuntos como amarração, assuntos como quiromancia e assuntos como encanto.
Olha magia matemática, da magia do encantamento, da cabala e no fim desse livro aqui do
terceiro livro ele vai entrar no mérito, por exemplo, no mérito do transe o estado traje
inconsciente, da incorporação, então pensa que esse volumoso livro tem tudo a ver com a
gente.
Por que no momento em que ele faz associação com planetas no nosso universo quase
todas as associações estão em torno dos orixás, é isso, a gente não faz nada diferente do
que ele já fazia com os planetas. Ele associa planetas com as divindades gregas e á partir
do estudo de Cornélio Agrippa são montadas tabelas.
E aí em 1801 Francis Barrett tem uma escola de magia, Francis Barrett dá aula de magia,
Francis Barrett publica esse livro chamado Magos que é um resumo de toda a obra de
Cornélio Agrippa de outros praticantes de magia e Francis Barrett apresenta as tabelas,
tabelas de relações. Então tem a tabela escala do número 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 e aqui ele
tem a escala do número doze, na escala do número doze ele vai apresentar as doze ordens
de anjos, os doze tribos e profetas, doze apóstolos, doze meses, doze plantas e doze
pedras, as doze pedras estão diretamente relacionadas às doze tribos.
Lembra-se na bíblia que a gente comentou o éfode do sacerdote que tem as doze pedras?
Aqui estão citadas sárdio, cornalina, topázio, calcedônia, jaspe, esmeralda, berilo, ametista,
zircônia, crisopázio, cristal e safira aqui ele relaciona essas pedras com anjos, dias, meses
e com outros elementos e onde a gente vai chegar? Na umbanda.”

Cena de entrevista:
Rodrigo: “Talvez você esteja se perguntando “caramba já não bastasse eu pensar em Deus
em mim agora Ogum em mim, e como é isso?” Quando eu disse assim você tem alguma
referência você já passou por um procedimento de amassi, incorporação de um Ogum, um
Caboclo de Ogum já sentiu essa força então, mesmo que eu esteja tentando trazer para
uma linha de magia desconectada ou melhor dizendo, sem codependência você vai se
empoderar de uma força que está em você.
Se você tem um referencial, já incorporou você já passou por um procedimento e que essa
força já se manifestou em você é isso o que você resgata, e é isso o que você traz à tona.
Quando você incorporou Ogum pela primeira vez ou pela última vez o que foi que você
sentiu? Qual foi a certeza que você teve, qual foi o sentimento naquele momento? O que
você tem aí na memória profunda dessa experiência que dá certeza desse poder
manifestado em sua vida?
Portanto é assim que significa, quando você é iniciado você incorpora, manifesta, entra num
transe com o orixá por exemplo, ele deposita em você e sua partícula viva de axé, você
precisa ser iniciado por alguém, uma vez iniciado aquele axé vivo está dentro de você e aí
você não precisa ficar incorporando toda vez que você quer usar daquela força.
Você tem que buscar o referencial dentro de você de trazer para fora, e talvez agora você
também pergunte “quando o Caboclo está incorporado ele chama o orixá, ele é
codependente do orixá ou quando ele está ali incorporado e ele é um Caboclo de Ogum ele
é codependente de Ogum? Não, aí que mostra na ciência dos arquétipos e da formação
das falanges é o que comprova o que estou falando.
O espírito que é atraído por uma falange ele é porque ele trás aquela força dentro dele,
processo evolutivo dele configura evidentemente aquela característica divina nele
manifestada, portanto um Caboclo Rompe Mato que é um Caboclo que trás a força de
Ogum é ele em sua ancestralidade só que, esse espírito já é super consciente sobre isso
então, ele é a imanência de Ogum de dentro para fora dele o ente humano ali manifestando
a divindade já ele empoderado dessa força em benefício dos outros.”

Cena de entrevista:
Alexandre: “Tudo eu estudo tudo você estudar, mas ao trazer essa realidade para dentro da
umbanda a gente simplifica e aí o negócio fica muito bom porque fica muito fácil.
A gente trabalhar com pedras á partir da nossa realidade ali tem a escola do número um ao
doze e a umbanda é toda uma estrutura trabalhada em cima da escala do número sete
então, á partir da escala do número sete eu tenho sete sentidos da vida, eu tenho quatorze
orixás mais dois, Exu e Pombagira e sempre pensa a pedras a partir dessa escala.
Se eu quero pensar em planetas existe uma relação, Vênus com amor onde está Oxum e
Oxumaré o sol com a fé onde está Oxalá e Logunan, Mercúrio com o conhecimento onde
está Oxóssi e Obá, Júpiter está com a justiça onde está Xangô e Ioriná, Marte onde está a
lei tem Ogum e Iansã, Saturno tem evolução onde está Obaluaiê e Nanã Buruquê e temos
Plutão com a geração de Omulu e relacionado a Iemanjá Netuno, a lua regente das
sombras também tem relação forte com Iemanjá porque mexe com a água com a emoção,
a partir daí eu posso relacionar os planetas com os orixás também e encontrar essas
associações de planetas trazer para os orixás.
No entanto a gente tem também na obra de Rubens Saraceni no livro Umbanda Sagrada
ele tem as pedras mágicas do ritual de umbanda, esse texto é apenas para dizer a
importância da pedra da relação que existe entre pedra e orixás e o quanto isso tem um
fundamento forte e divino na umbanda. E aqui no Código de Umbanda de Rubens Saraceni
também existe um texto no capítulo XIX sobre as pedras que, aqui se chama a magia das
pedras, em Magia Divina Um Grau, Magia Divina das Sete Pedras Sagradas e no Código de
Umbanda, Rubens Saraceni fez tabelas a mesma coisa que fez Cornélio Agrippa, a mesma
coisa que fez Francis Barrett e a mesma coisa que todos os grandes praticantes de magia
copiaram uns dos outros.
Então aqui tem pedras do quatorze orixás essas tabelas estão no livro e aqui a gente
também fornece no nosso material e temos um grupo no WhatsApp onde também forneço o
material então, aqui as pedras do orixás, o dia, a hora, o orixá, o minério, o dia, tabela
completa, Rubens Saraceni fez isso.
No entanto fica claro você não tem apenas uma pedra para cada orixá assim como não tem
apenas uma erva para cada orixá, mas a gente vai construindo isso então por exemplo,
Ogum você tem a Espada de São Jorge e as pedras ligadas a Ogum não tem uma única
pedra, Ogum pode se trabalhar com rubi, pode se trabalhar com a granada que são pedras
vermelhas, ou, você pode trabalhar com Ogum com uma pedra azul como o próprio quartzo
azul, ou como está aqui a sodalita ou com outras pedras com azul profundo.
Para Iemanjá um azul claro como a água marinha, mas você pode trabalhar para Iemanjá
com conchas, você pode trabalhar com pérola você pode trabalhar não necessariamente
com o azul, mas com pedras que remetem esse cristalino o próprio quartzo transparente
então, há um universo muito grande de pedras e eu cito aqui Angélica Lisanty que criou um
curso de litoterapia e que é uma das maiores especialistas em pedras.
Publicou um livro pela editora Madras que eu acredito ser um livro esgotado chamado
Cristais e os Orixás então, aqui Angélica se dedica ao estudo das relações das pedras aos
orixás ela pega uma relação da umbanda mais tradicional depois ela pega a relação dos
quatorze tronos da umbanda sagrada e ela pega inclusive, alguns orixás que são mais
conhecidos ou cultuados no candomblé como Logun Edé...Olha que coisa interessante no
livro de Angélica Lisanty.
Outro livro de Angélica Lisanty, Elixir de Cristais e entre os elixires de cristais está o ato de
pegar uma pedra principalmente uma pedra rolada como essa, uma quartzo rosa, você
pegar uma pedra quartzo rosa colocar dentro de um copo d'água deixar de um dia para o
outro e crer que desta forma a água assume as virtudes da pedra, e aí você bebe a água
com cuidado para não engolir a pedra.
Que cuidado você deve ter? O cuidado de trabalhar com uma pedra rolada porque se você
trabalhar com uma pedra bruta o risco de ter sujeira, impureza, micróbios numa pedra bruta
é muito grande então, para eu fazer isso com uma pedra rolada eu lavo ela, eu limpo essa
pedra com uma buchinha com detergente depois coloco essa pedra na água fervendo e
tenho a certeza que ela não tem nada que vai prejudicar minha saúde do ponto de vista de
sujeira, e aí eu coloco essa pedra dentro de um copo com água e então essa pedra tem as
qualidades de Oxum, tem qualidades agregadoras.
As qualidades do quartzo rosa que vão ao amor universal coloco ela no água e no outro dia
bebo, ou um quartzo verde que tem qualidades expansoras do trono masculino,
conhecimento, Oxóssi, ou eu vou trabalhar com a pedra do sol verdadeira que está
relacionada a Oxalá por ser do sol, mas pela cor dela também trabalha mistério de Oroiná
Egunitá ou mistérios de Xangô do elemento fogo também, por isso as pedras não
pertencem ao um único trono.
A gente tem aqui uma ágata de fogo rolada também, a ágata de fogo, olha que interessante
o nome da pedra já remete ao elemento fogo o elemento fogo corresponde à quarta
vibração da justiça onde está Xangô e Oroiná, mas pela sua cor avermelhada eu também
posso utilizar essa pedra para Pombagira, posso usar essa pedra para Exu, por essa cor
avermelhada eu também posso trabalhar a energia da lei com Ogum dependendo da ágata
de fogo um pouco mais amareladinha pode trabalhar também a energia de Iansã.
e aí a gente começa a estudar as pedras, temos o citrino que é uma ágata queimada já
conversamos sobre este citrino… Temos uma pedra laranja que é uma calcita laranja então,
as calcitas tem uma formação cristalina todinha quadradinha diferente da formação de um
cristal ou diferente da formação da pedra da lua que é praticamente um quartzo só que, a
calcita quebra em quadradinho então, tem uma formação atômica diferente tem formação
química diferente.
Temos aqui por exemplo, olha que interessante você olhando essa pedra você pode pensar
que ela é um citrino e não, não é um citrino ela é meio opaca, é uma pedra amarelada, o
que ela é? Essa pedra amarelada é um cristal com enxofre então, tenho que conhecer um
pouquinho, enxofre é um elemento químico venenoso e enxofre misticamente,
esotericamente enxofre é purificador. Então eu tenho um quartzo de cor amarelada que
serve ao trono feminino da lei que é Iansã, mas que tem uma qualidade purificadora então
essa pedra é mais purificadora do que direcionadora, essa pedra será direcionadora, o
citrino é mais direcionador porque ele não tem enxofre, o enxofre enquanto elemento
químico ele é purificador, e aí a gente vai entendendo como vai trabalhar com essas pedras.
Aqui é uma pedra da luz que tem uma cor muito parecida com olho de gato a diferença é a
formação cristalina e química, essa pedra da lua é cinza a gente tem o trono feminino da fé
que a cor é azul petróleo, no entanto o cinza também entra no campo do trono feminino da
fé, logo posso trabalhar com essa pedra “como trabalho com as pedras?” Com círculos,
triângulos, com espaços em forma de seis pontas, cinco pontas criando um universo e me
colocando dentro desse universo por associação.
Então se eu pego por exemplo a espada de São Jorge que é uma erva de Ogum e eu faço
um círculo com espadas de São Jorge eu coloquei a energia da espada de São Jorge ali, aí
eu pego a granada que é uma pedra vermelha e coloco ali, pego velas vermelhas ou azul e
coloco ali também para Ogum então, eu potencializei a energia de Ogum naquele espaço e
aí coloco meu nome ou a minha fotografia, um bonequinho meu, ou uma vela
representando o meu anjo da guarda que é a minha presença no centro desse espaço
mágico, desse universo mágico.
O que mais eu poderia fazer? Poderia trabalhar com símbolos, pontos riscados que é
assunto de uma outra aula, falar sobre pedra é uma coisa encantadora.
Temos aqui um olho de tigre que é marronzinho,é uma pedra de poder de empoderamento,
as pedras são fascinantes a gente poderia fazer aulas e aulas falando sobre pedra, pedra,
pedra no entanto é importante fazer uma pesquisa sobre pedras para não ficar aqui
repetindo o que está escrito em livros.
Eu já recomendei um ótimo livro da editora Madras sobre pedras aquele é o mais completo
que há, mas tenho aqui três livros que não existe mais publicação da editora pensamento, a
gente tem a Magia das Pedras Preciosas, A Cura Pelos Cristais, O Poder de Cura das
Pedras Preciosas de Harish Johari, porque mostrar esse livro? Porque ele é um hindu, um
indiano ele estuda as pedras á partir de outra cultura, a cultura hinduísta, a partir dos Vedas
de um conhecimento oriental e ele chega no mesmo lugar, ele chega no mesmo lugar que
Cornélio Agrippa, Francis Barrett e que Rubens Saraceni então, ele também tem tabelas de
pedras e planetas e sentidos, sentimentos, qualidade das pedras e como trabalhar com as
pedras.
Então quem quer se aprofundar em pedras, no uso mágico das pedras e trabalhar com
pedras deve á partir do ponto de vista umbandista entender a relação das pedras com os
orixás e deve estudar as pedras uma a uma, minha recomendação, adquira pedras vá a
uma loja de pedras e pense “eu gostei de uma pedra assim…”
Vou dar um exemplo, que pedra é essa? É uma calcita amarela, ótimo, compra, depois vai
no google ou vai no livro da Madras vai estudar o porque gostei da calcita amarela.
O amarelo já uma cor relacionado ao trono feminino da lei, mas a gente acabou de pegar
aqui um quartzo com enxofre também amarelo, um citrino queimado também amarelo trono
feminino da lei, Iansã.
Tenho o citrino que é a ametista queimada, ametista é um tipo de quartzo o quartzo
ametista tem uma formação cristalina hexagonal em estrela de seis pontas então, tem algo
atômico aqui relacionado a estrela de seis pontas é uma estrela equilibradora então essa
pedra vai dar direcionamento, equilíbrio e ela tem um “quê” de evolução porque
originalmente ela era violeta e agora ela é amarela, agora se eu trabalhar com o cristal de
enxofre, o cristal também tem formação hexagonal, mas com enxofre purificador.
E se eu trabalhar com a calcita é uma quebradeira quadrada, tem uma formação atômica
quadrada então ela é uma pedra que dá maior ordenação direciona colocando as coisas em
seu devido lugar em ordem, um cálcio, cálcio está relacionado a ossos, estrutura óssea
então é uma pedra que dá estrutura.
E a gente tem que começar a pensar assim sobre as pedras e o universo das pedras e
amar, acima de tudo a gente deve aprender a amar as pedras, essa aqui é uma labradorita
está comigo há muito anos, eu amo essa pedra, você olha dentro dela e ela tem milhares de
cores então, é uma pedra de Oxumaré, é minha, my precious, minha preciosa. Você vai se
apaixonando por elas as pedras são únicas… Tem aqui o jaspe com sanguíneo que é de
cura, tem aqui uma ágata com caverna de cristais incrustados, o que é caverna de cristais?
É como uma conchinha absorvedora de energia então, essa pedra para absorver energia
negativa, segura ela no chakras assim e como absorvedora de energia negativa essa pedra
é incrível ela trabalha quase que sozinha e quando dou a determinação, tenho amor, tenho
amor pela pedra, se tenho amor pela pedra tenho um relacionamento com ela é como
acordar a pedra, fazer com que ela me ouça.
Muito mais importante que ordens, determinações, chamadas, palavras e signo e símbolo é
o sentir então, eu sinto, eu sinto essa pedra é como se ela falasse comigo, o que essa
pedra fala para mim, o que eu sinto quando estou em contato com ela além, do que é
verbal? O que essa pedra me dá?
Ela é uma ágata meio acinzentada para o azul e tem uma caverninha de cristais meio
marronzinha, o que ela me dá? Ela me dá uma sensação de força, de estabilidade, me dá
uma sensação de que tudo e qualquer energia negativa ela pode levar embora, eu sinto
isso com ela então, eu preciso aprender a sentir.
Olha que lindo esse… Eu preciso aprender a sentir, aprender a sentir o que cada pedra faz,
a mica preta, é isso eu preciso aprender a sentir a pedra, senti-la, aqui uma ametrino já
mostrei também então a gente precisa amar, amar a pedra sentir a pedra e aí esse universo
abre para você.
Não adianta ser um praticante de magia frio, você pode ser um praticante de magia frio
seguindo uma receita, colocando cada coisa no seu lugar, enfim.
Quando a gente compra uma pedra num mercado, se eu encontro uma pedra na natureza,
in natura ou se eu pego uma pedra na cachoeira, numa pedreira ou num caminho
geralmente aquela pedra não está carregada de energia negativa, mas a gente tem muito
receio quando pega a pedra no comércio então, o comprar a pedra no comércio há várias
maneiras de descarregar a pedra, a gente pode mergulhar ela num copo ou num balde com
água e sal grosso de um dia para o outro e ela descarrega, a gente pode enterrar na terra
de um dia para o outro e ela descarrega, pode passar um dia inteiro tomando banho de sol
e de chuva ela descarrega, ou eu faço um círculo de velas, ou triângulo de velas ofereço a
um orixá e aí peço para limpar, descarregar e imantar e cruzar essa pedra.
Então como imantar uma pedra, como cruzar e consagrar um pedra a gente vai fazer isso
aqui agora.”

Tópico #03: Para Consagrar Uma Pedra


Cena de entrevista:
Alexandre: “Imantar quer dizer tornar ela, vem de ímã com um magnetismo especial
consagrar é tornar sagrada e cruzar vem do ato de fazer a cruz, mas a gente vai
potencializa-lá e relacioná-la a um orixá a uma força.
Então tenho seis pedras de jaspe para Xangô, tenho sete quartzos cristalinos para Oxalá e
tenho uma grande ametista para Obaluaiê então, vou consagra-lás com três velas apenas,
três velas para Xangô, três velas para Oxalá e três velas para Obaluayê, eu poderia
também usar seis velas para Xangô, sete velas para Oxalá e oito velas para Obaluaiê
relacionado também com o número de velas não é uma coisa obrigatória é algo opcional.
Então vou acender essas três velas para Xangô elevo meu pensamento a Deus e a Xangô
ofereço essas velas e aí vou oferecer essas velas para Xangô e pedir a Xangô que imante
elas consagre e cruze e que Xangô se faça presente por meio dessas pedras e que elas
sirvam de portal para absorver energia negativa e irradiar energia positiva e que onde eu
trabalhe com essas pedras a energia de Xangô esteja presente, ofereço então para
Xangô… Ofereci para Xangô e faço um triângulo, ou seja, as pedras estão dentro desse
triângulo mágico, e aqui eu estalo meus dedos nesse triângulo mágico agora em cruz que
dá o sentido de cruza-lá e imanta-lás, elevo minha mão direita ao alto e minha mão
esquerda ao baixo que é a dupla polaridade de energia, o pensamento a Xangô.
Agora projeto minhas mãos a elas trago minha mão esquerda ao meu coração para sentir o
que estou fazendo.
Peço que Xangô imante, consagre e cruze, carregue elas com seu poder que a partir desse
momento essas pedras me sirvam como pedras mágicas, pedras de poder na força e na
ação de Xangô.
Que onde elas estiverem o poder de Xangô se manifeste, sua força, sua ação, sua vibração
a sua energia e que por meio delas eu possa fazer um trabalho mágico de absorver energia
negativa, irradiar energia positiva, ação mágica em relação aos pensamentos, às vibrações,
ao mundo mental, mundo astral, mundo espiritual, mundo natural ao mundo divino de
Xangô. Axé, Kaô Cabecilê Xangô.
Vou fazer o mesmo para Obaluaiê com essa grande ametista aqui na frente de forma muito
simples ofereço essas três velas para Obaluaiê, mentalmente eu faço meus pedidos a
Obaluayê pedidos de consagração, imantação, cruzamento e tudo o que eu espero ofereço
essa pedra para Obaluaiê, consagrado ela a Obaluaiê, destino ela a Obaluaiê, que
Obaluayê aceite ela e que ela sirva de poder no mistério de Obaluaiê muito, muito simples.
Agora estou trabalhando com três velas abaixo um pouco minha cabeça levanto as mãos,
mão direito ao alto e mão esquerda a baixo eu sou o portal desse mistério, Obaluaiê é e
vive em mim o mistério, o poder alcança essa pedra.
Faça movimentos intuitivos, estale os dedos também de forma intuitiva, sinta as coisas de
forma intuitiva não seja o tempo todo racional na prática da magia deixe que a magia flua
por você.
Você pode com as velas nas mãos oferecidas a Oxalá fazer um movimento circular
anti-horário para descarregar, sentido horário para irradiar no alto para buscar a força do
alto sob as pedras que estão aqui, e agora elas estão dentro desse triângulo mágico
dedicado a Oxalá.
E aqui eu tenho três vezes três, nove velas, três triângulos um poder mágico, uma
triangulação, eu posso entrar no meio de pé e eu me descarregar também, eu posso abrir
esses triângulos. Depois de consagradas as pedras eu posso usar em círculo, triângulo,
hexagrama e eu entrar dentro e fazer meditação dentro do meu espaço de pedras para
limpeza, descarrego, para encaminhar espírito em obsessão, desamarrar, desatar, cortar,
encaminhar.
Que o poder dessas pedras e o poder de Xangô, Oxalá, Obaluaiê alcance tudo e todos
ligados a mim, que alcance todo esse ambiente. Depois de consagrar-lás eu posso guardar
num lugar adequado, eu posso colocá-las no meu altar ou eu posso consagra-lás de
propósito e colocar uma em cada canto da minha casa, no meu espaço de reza, em cada
canto colocar uma pedra a pedra mais adequada, ou, simplesmente posso fazer isso para o
meu anjo da guarda.
Eu posso oferecer essas velas que ofereci para Oxalá poderia oferecer ao anjo da guarda
com o cristal e aquele ser o cristal do meu anjo da guarda, se por exemplo, na minha casa
eu não posso acender vela eu consagro uma pedra ao meu anjo da guarda e ele fica
firmado ali pedra, se não posso firmar minha esquerda com velas eu consagro uma pedra
para o meu Exu e uma pedra para a minha Pombagira e guardo aquelas pedras num canto
que é o canto da minha tronqueira sem vela.
A vela nima que é a vela da vida a vela da luz, mas não é só a vela que funciona
magicamente a pedra é um poder que funciona por si só mesmo que não tenha vela, as
pedras funcionam.
Se eu consagro elas por meio das velas então eu potencializo a ação da pedra e tudo isso
eu faço para todos os orixás faço para Exu, Pombagira pro anjo da guarda, para todos.”

Tópico #04: O Uso da Pedra Consagrada


Cena de entrevista:
Alexandre: “Nós consagramos seis pedras de jaspe vermelho para Xangô elas estão aqui,
essas pedras foram consagradas e agora eu vou meditar dentro de um espaço formado por
seis pedras consagradas. Aqui é possível na minha mente entender que eu estou dentro de
uma estrela de seis pontas, eu poderia riscar a estrela de seis pontas é que a gente não
chegou nesse tipo de orientação ainda então, gostaria que você tomasse como lição de
casa fazer um triângulo ou uma cruz ou um pentagrama, hexagrama ou um círculo de
pedras consagrar suas pedras, depois fazer um círculo só com pedras e entrar dentro como
eu estou aqui.
Então eu vou meditar elevar meus pensamentos a Xangô, para isso eu devo estar numa
posição confortável não adianta sentar no chão se a posição for uma tortura, então escolhi
colocar um banquinho baixo, sentei no banquinho, estou numa posição confortável para
meditar, o ideal é a coluna está ereta, vou fechar meus olhos concentrar minha respiração,
vou elevar meu pensamento a Xangô e vou pedir que dentro desse espaço mágico de
Xangô que, aqui dentro eu seja descarregado, limpo e que aqui dentro dessas pedras eu
consiga uma conexão com Xangô então vamos lá, eu vou fazer isso agora e você faça aí
também… Procure ficar no mínimo de dez a quinze minutos dentro do seu círculo, do seu
espaço mágico de pedras procure uma conexão com o orixá por meio das pedras, procure
conexão com as pedras peça, clame, determine para limpar, descarregar, encaminhar
espírito, desatar, desamarrar.
Xangô é o orixá da justiça e do equilíbrio então aqui dentro eu peço justiça e equilíbrio em
todas as minhas relações, equilíbrio para a minha alma, para o meu corpo, meu espírito,
equilíbrio para a minha mente peço que o fogo de Xangô me aqueça e a tudo e todos
ligados a mim, mas também que sua qualidade purificadora, purifique todos os excessos e
que a força do jaspe vermelho possa ser absorvida na minha alma, no meu corpo, no meu
espírito, no meu sentimento, no meu mental, nas minhas vibrações, nos meus pensamentos
que alcance tudo e todos ligados a mim, essa força.
Se permita movimentos intuitivos e que alcance minha casa, minha família, meu ambiente
de trabalho, meus pais, filhos, irmãos, meus parentes e amigos, meu terreiro. Que daqui
esse espaço alcance todo esse ambiente, que limpe e descarregue esse ambiente também
que alcance tudo e todos ligados aqui, que assim seja.”
Cena de entrevista:
Rodrigo: “Agora vamos ao o que interessa aqui nessa nossa magia que pode ser feita em
você, você percebeu tentativa de invasão no seu campo vibratório você teve o seu sensor
aranha ativado você está percebendo uma movimentação que está te cegando, te
perturbando, está te afetando emocionalmente, “mas quando eu consigo identificar se estou
sendo afetado?” Eu gosto de dizer o seguinte, se por três dias seguidos você está num
ritmo normal da sua vida, mas está se sentindo exageradamente irritado com um
desequilíbrio emocional você pode começar a desconfiar ou está tendo uma tentativa de
invasão, ou já está invadido, ou não está equilibrado mesmo.
Se por três dias seguidos você está num pico de estresse e se você não é mulher, não tem
motivos específicos hormonais que explique isso esse é um cenário a ser avaliado.
Porque em situação normais? Porque se você está numa semana profissionalmente com
um nível de cobrança, de objetivos de metas fora do comum obviamente você vai ficar
também emocionalmente afetado e tem motivo, deu para entender? É quando não parece
ter um motivo claro e você se sente afetado emocionalmente, talvez você pode desconfiar.
Se você não tem certeza absoluta, não tem recurso para ter certeza absoluta você pode
fazer um procedimento desse, se continuar é outra dimensão que está acontecendo não é
mais energético, situação de magia.
E como eu trago a força de Ogum sem chamar de fora? Esse é o desafio, eu penso que
aqui nesse aprendizado e meu objetivo é te ajudar nessa percepção, não é da receita
sinceramente é o que eu tenho menos prazer de fazer aqui, não é esse o objetivo.
O objetivo é que através dessa muleta, da receita, desse feitio eu possa trazer essas
questões para você refletir e alcançar esse é o objetivo.
E se eu quero trabalhar a força de Ogum em mim eu busco não só o referencial porque “ah,
mentalmente eu posso fazer?” Você pode achar que faz, pode até fazer, agora com
elementos você tem a magia propriamente dita no que se trata manipulação elemental.
Aqui eu tenho propositalmente velas bicolores brancas e vermelhas poderia ser azul royal,
poderia ser vermelha, poderia ser branca, poderia ser palitos de cera de mel de abelha
bege, sujinho não importa o que eu preciso é do fogo.
A cor é uma representação apenas, nem entra aqui nesse particular a onda vibratória
cromoterápica da cor, aqui não é o caso e eu fiz questão de pegar bicolor para contemplar
essa umbanda popular regional, talvez da sua região que você está aí esse é o olhar que
vocês tem para a cor de Ogum é branco e vermelho, talvez seja um absurdo para alguns
essa combinação, para você também e se o for só faz crer o quanto nós somos bestas de
ficar discutindo isso, o quanto é perda de tempo discutir particularidades regionais.
Aqui eu escolhi uma pedra que eu tenho é uma hematita é uma pedra de Ogum e mais de
setenta por cento de composição química dela é ferro então, por isso a hematita é uma
pedra dedicada a força de Ogum ela já está imantada, já foi falado isso aqui. Quando eu
trabalho com essa pedra eu me conecto a fonte vibratória de Ogum porque ela está
consagrada, imantada, firmada a essa força divina.
Qual é o papel da vela, da pedra e da água? Primeiramente é a ancoragem, a lógica da
ancoragem é reforçar vela de Ogum, pedra de Ogum, água para Ogum ancoragem, eu
ancoro por isso ancorar é importante, a pedra certa é importante, faço a ancoragem e isso é
uma relação emocional, referencial e mental agora eu vou usar o ferro da pedra e a água, o
fogo que é o ativador alimentador propulsor, o ferro que elemento natural mineral dessa
força energética e a água que é diluidor condutor da minha prospecção mágica, e aqui eu
não estou usando o risco, não estou usando a pemba a manipulação de pemba, “Rodrigo, o
que você está pensando agora que está firmando a vela se não está rezando para Ogum?”
Essa é a pergunta… Eu estou usando aqui a minha ancoragem, lembre?! Ogum está aqui
dentro dessa pedra, Ogum está aqui dentro de mim, Ogum está aqui na cor dessa vela e
agora com a luz eu busco a presença, o axé depositado em mim, em especial eu sei que
sou filho de Ogum o que torna mais fácil esse procedimento em particular.
Então através desses elementos eu trago à tona da minha consciência o referencial da
força de Ogum já manifestado em mim.
E agora eu já consigo sentir essa potência em mim através das melhores lembranças dessa
força já manifestada em mim através da minha mediunidade, através das incorporações,
através das experiência que eu pude ter contato dessa presença espiritual, essa força
divina.
Através da minha crença, através daquilo que eu entendo como ele atua, como ele é, como
ele faz… E agora eu começo a prospectar a minha frente a presença, o magnetismo, a
vibração, me conecto com essa força ígnea presença do fogo vou á minha referência,
minha experiência no reino elemental e trago a presença da força da salamandras para que
se conectem com essa chama, “tem uma reza pronta?” Não, é você, é o seu poder interior,
seu poder mental o fogo está aqui, o fogo presente já tem a salamandra, sem salamandra
sem fogo “ué, o que isso significa?” Significa que o elemento só existe se antes existir o
elemental e se eu consegui transformar a chama aqui é porque a fonte elemental do fogo
aqui, material está já aqui conectada eu preciso ter lucidez sobre isso, então eu trago.
O elemental salamandra é a consciência do fogo que está aqui presente, significa que
quando eu projetar essa tua ação, eu determinar o que eu quero que aconteça a partir
dessa configuração desse magnetismo em se tratando do fogo a consciência é a própria
salamandra conectada a mim e a minha consciência.
Qual é a presença da pedra elemento do ferro desse mineral para que através dele de uma
forma simbólica eu projete aqui uma imensa espada ígnea, espada forjada no fogo ela em
brasa porque, a espada é a lâmina, o ferro é inoxidável e eu banho ela na lava, no fogo aqui
presente a água é só o condutor.
Forças da natureza aqui ativadas, força elemental do fogo, a força elemental mineral, força
elemental da água pela força manifestada dos elementais e salamandras, pela força do
mineral, pela força das águas, pelo poder do guerreiro em mim manifestado aqui e agora .
Como eu vou pedir para que atue em mim porque, se fosse por alguém eu colocaria o
nome, a foto algum referencial do indivíduo aqui em baixo da pedra e então eu projetaria, eu
projeto agora essa atuação com o poder acumulado, configurado para que ao chegar em
fulano de tal no endereço tal envolva seu campo vibratório, perispiritual, energético ou
atmosfera do seu lar e se propague por todo o ambiente e grude, conecte, em tudo aquilo
que organismo desregulado, desequilibrado, negativado e invertido, que possa estar ali
desestabilizando aquele ambiente da pessoa.
Consuma pelo poder do fogo, dilua pelo poder da água, quebre, corte pelo poder da lâmina
essas estruturas até que volte o seu estado original o ambiente ou a pessoa e se recolha
para sua dimensão de origem essa pode ser uma determinação de direcionamento.
Lembre conjuro é sempre configuração negativa propagação positiva simplesmente você
pode chamar de determinação ou propagação, acho que isso fica claro aqui.
Contudo eu vou fazer pra eu mesmo então, estou aqui diante dessa força e eu determino as
mesmas coisas determino agora que as salamandras aqui presentes envolve meu corpo
espiritual, meu corpo magnético, meu campo perispiritual, meu campo mental, meu campo
emocional e sacia sua fome queimando, consumindo, eliminando qualquer estrutura
negativa, projetada, aglomerada, presente, envolvente que esteja no meu campo energético
seja consumido pelo poder do fogo, pelo poder da água sejam esses diluídos e purificados
e pelo poder da lâmina se houver alguma cordão projetado de alguma mente, de algum
coração doentio, desequilibrado, odioso, vingativo seja cortado agora pelo poder do
guerreiro que em mim habita.
E aqui estou agora fazendo toda essa imagem acontecendo e sentindo essa presença, essa
imantação, sentindo essa prospecção… Posso ficar aqui enquanto estiver me sentindo
bem, sentindo a necessidade, sentir alguma força magnética. Quando sentir que houve um
esvaziamento, houve um abrandamento, uma tranquilidade eu posso me retirar a
salamandra fica nessa realidade enquanto houver fogo, quando o fogo se apagar ela se
recolhe.
Se acabou o serviço ou não ela se recolhe por isso, você deve entender a gravidade o nível
do que está sendo executado, é aí que você decide se vai usar uma vela comum, se você
vai usar uma vela de sete dias, de três dias, de vinte e quatro horas ou, se você vai fazer
uso de algo muito mais profundo que é o uso da lamparina que a gente vai falar mais
adiante.
Essa é uma receita simples e com valiosos, profundos e poderosos entendimentos use com
sabedoria, use com determinação, use mergulhando nisso. O poder está em você e não
fora, uma vez que você tem esse instrumento em suas mãos agora cabe a você fazer uso
do recurso.”

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