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Neste capítulo abordaremos os sensores mais utilizados em Automação Industrial para a detecção de peças,
de materiais orgânicos, de presença ou ausência e de temperatura. Diferente dos sensores apresentados no
capítulo anterior, neste capítulo abordaremos os sensores que apresentam os mesmos princípios, mas com a
intenção de detectar a ausência ou a presença de peças/materiais e usaremos o princípio dos sensores
resistivos para detectar a variação da temperatura.
3.1.4. Calibração
Significa zerar a escala de um sensor, tornando o pronto para uma próxima leitura. Existem sistemas de auto-
calibração eletrônica, em tempo real, portanto, dinâmicas e também existem sistemas de calibração mecânica,
geralmente feito uma vez e que perdura por umcerto tempo (1 ano, 1 mês, etc...).
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NA = Normalmente aberto
NF = Normalmente fechado
Prof. Valdir Noll TRANSDUTORES Pág. 4
Curso Superior de Tecnologia em Sistemas Digitais
Figura 3-1 –Configuração (a) NPN e (b) PNP do estágio de saída de sensores
A função do diodo é proteger contra a inversão de polaridade e do diodo zener é iompedir a queima do
transistor de saída por um surto de tensão da fonte. Observe que os transistores são em coletor aberto (NPN) e
emissor aberto (PNP). Opcionalmente pode vir configurado com resistores de carga pré-definidos.
Além destas duas configurações, para alimentação em Corrente Contínua, existe a configuração NAMUR
(N), em que é necessário colocar o estágio amplificador no sensor, o que permite fazer qualquer lógica externa de
acionamento. Na figura 2 mostramos este sensor.
Para sensores em corrente alternada, a configuração a dois fios, conhecida como WA (normalmente Aberto) e
WF (normalmente fechado). Os sensores em CA possuem circuito de saída em estado sólido (tiristor) ou
acionando relés. Na figura 3 mostramos a configuração WA e WF.
3.1.10. Alimentação
Os sensores podem ser alimentados com tensão contínua ou alternada, variando sua alimentação entre dois
valores, mínimo e máximo. Tipicamente, pode ser alimentado entre 10 e 30 VCC, e alguns sensores tem proteção contra
inversão de polaridade, ou entre 90 e 250 VCA.
3.1.11. Repetibilidade
Definida como a Precisão do ponto de acionamento para mais de uma operação consecutiva do sensor,e m
condições constantes de operação. Essa medida é geralmente dada em “mm” de desvio em relação à medida
central. Por exemplo: ≤ 0,01 mm
3.1.12. Histerese
É a diferença entre o ponto de acionamento do sensor quando a superfície sensora se aproxima do sensor, e o
ponto de desacionamento, quando a superfície sensora se afasta do sensor. Geralmente é dado em valores
percentuais da distância sensora nominal. Por exemplo: 15 %.
3.1.20. Simbologia
Utilizamos uma simbologia para facilitar a construção de diagramas de blocos lógicos em circuitos indicando se a
configuração do sensor é PNP ou NPN. Podemos ter 4 configurações possíveis:
Atua baseado na modificação do campo magnético de alta freqüência, gerado por um oscilador
indutivo-capacitivo. O seguinte diagrama expressa as partes constituintes do sensor, que são:
• Oscilador
• Demodulador
• Detector de Nível de Tensão
• Amplificador de Saída
De acordo com a figura abaixo, o oscilador de alta freqüência gera um campo magnético alternado,
atuando na face sensora. Quando um material ferromagnético se aproxima da face sensora, a relutância do
caminho magnético é alterada pela inserção de um objeto. Com isso o oscilador, que oscila na freqüência
dada pela raiz quadrada de L vezes C pára de oscilar, diminuindo a sua amplitude de oscilação.
3.2.2. Demodulador
Tem a função de converter o sinal do oscilador num nível de tensão contínua que será comparado
posteriormente pelo circuito detector de nível.
3.2.3. Detector
É um circuito comparador de tensão, que compara a saída do circuito demodulador com uma tensão
de referência, cuja saída admite somente dois estados: Nível lógico alto ou nível lógico baixo. O comparador
usado é um comparador do tipo Schmidt-Trigger.
Tem a função de amplificar o sinal que vem do comparador, acionando uma chave de saída de estado sólido (
Transistores ou Tiristores) ou uma bobina de um relé.
Na figura abaixo temos um diagrama completo do funcionamento do sensor, já com seu estágio amplificador
de saída, na configuração NPN.
A tabela seguinte mostra as informações técnicas gerais dos sensores CC e CA. Este valores foram retirados
do catálogo da Proxibrás.
Classe de Proteção IP 65
3.2.5. Utilização
É largamente empregado para a detecção da passagem de metais, em máquinas operatrizes, injetoras de plástico,
máquinas texteis, máquinas de embalagem, linhas transportadoras, automobilísitica, etc...
3.2.6. Vantagens
• Invólucro em polipropileno ou tubos de ABS (metálico);
• Funciona em qualquer ambiente;
• Acionamento sem contato mecânico, permitindo elevado número de atuações;
• Chaveamento eletrônico;
• Alta durabilidade, vedados e imunes a vibrações;
• Sem manutenção;
• Com porcas e roscas de fixação em suportes.
Foram desenvolvidos para atuarem com aproximação de materiais orgânicos tais como: plásticos, pó, madeira,
vidro, papel e atuam também com a aproximação de metais. É constituído das seguintes partes internas:
Este sensor funciona de maneira semelhante ao sensor indutivo, tão somente que agora, ao invés de se ter um
campo magnético, temos um campo elétrico produzido por um capacitor de placas paralelas colocado de forma aberta,
formando uma região do espaço onde há linhas de campo elétrico. Quando um material penetra nessa região, ocorre
uma alteração do dielétrico do capacitor, variando-se a capacitância, que por sua vez altera as condições de oscilação,
diminuindo a amplitude fornecida pelo oscilador. O circuito detector de nível sente esta variação e comuta o estado de
uma chave (transistor) na saída do sensor, indicando a entrada de algum material orgânico na região sensora.
É importante salientar que, pelo fato de que o sensor funciona baseado na variação do valor do dielétrico, a
massa e o tipo de material influenciam de maneira distintas na ação do sensor. Logo, se desejarmos detectar
materiais tipo PVC, há uma redução da distância sensora nominal em torno de 60%; madeira é de 50% e assim por
diante. Os sensores são calibrados para detectar o cobre, sendo este o padrão de referência.
Devido a este efeito, podemos detectar, por exemplo, água dentro de uma garrafa de PVC, ajustando a
distância sensora para que o sensor não detecte a presença do PVC, mas da água. Alguns modelos permitem o ajuste
da Distância Sensora Nominal por meio de um potenciômetro externo.
Classe de Proteção IP 67 IP 67
Indicação de Acionamento LED LED
São sensores utilizados para a detecção de qualquer material que interrompa ou desvie um feixe de luz emitido por
um circuito emissor. Podem detectar qualquer material sólido e até mesmo alguns materiais semi-transparentes,
tais como a água e o plástico. Apresentamos abaixo uma fotografia deste tipo de sensor.
No circuito transmissor, o LED é excitado com uma corrente pulsante em alta freqüência, emitindo uma luz
também pulsante. Esta luz incide na base de um foto-transistor que se polariza conduzindo a corrente entre o
coletor e o emissor, gerando um pulso de corrente na mesma freqüência da luz incidente. Este sinal é filtrado
gerando um nível de tensão CC para o circuito detector de nível (usando um Amplificador Operacional como
Comparador de tensão). Se houver o interrompimento do feixe de luz, o sinal após o filtro cai a valores muito
baixos, permitindo que o comparador detecte a presença de algum material colocando um nível lógico alto em sua
saída, que será amplificada e acionará uma carga de saída.
O transmissor e o receptor estão em unidades distintas e devem ser dispostos um em frente do outro para que o
feixe emitido alcance o circuito receptor. Neste sistema o sensor é acionado quando o feixe for interrompido ou
desviado por um objeto.
Sistema Foto-Sensor
O transmissor e o receptor estão na mesma unidade sensora, porém deslocados (um abaixo do outro). O sensor só
será acionado se o objeto a ser detectado reflete a luz emitida pelo emissor direcionando-a para o receptor. Devido
a esta característica, a distância sensora varia de material para material e a distância sensora nominal é calibrado
para o papel fosco branco.
O transmissor e o receptor estão na mesma unidade, e o feixe de luz enviado pelo emissor é refletido por um
espelho prismático alcançando o receptor. Quando algum material interrompe o feixe de luz, o sensor atua. A distância
de operação depende da intensidade da luz emitida e da quantidade refletida.
Alguns exemplos de aplicação são apresentados abaixo para maior clareza da utilidade e versatilidade de aplicação
deste tipo de sensor. Devemos, entretanto, tomar cuidado na instalação para que este sensor não se ja colocado em
local sujeito a poeiras em excesso ou sujeiras, pois estas podem cobrir a face do receptor ou do emissor
inutilizando a sua ação. Deve-se fazer uma limpeza periódica das lentes, e em locais com excesso de luminosidade
deve-se fazer testes tais que garantam a operação segura do sensor.
O principio se baseia no fato de que resistências variam o seu valor em função da temperatura, de acordo com a
equação:
R (T ) = R0o C . (1 + α .T )
Vários materiais são usados , mas os mais conhecidos são: o cobre, a platina, o Níquel e uma liga de Rh (99,5%)
com Fe (0,5%).
As termo-resistências e os termístores são elementos que exibem uma variação do valor nominal da sua resistência
em função da temperatura.
A distinção entre termo-resistência e termístor (ou termistência) prende-se com o tipo de material utilizado na sua
construção. Assim,
(i) as termo-resistências, que em língua inglesa se designam por resistance temperature detectors, RTD,
utilizam materiais condutores como a platina, o cobre ou o níquel;
(ii) e os termístores (ingl. thermal resistors) utilizam misturas de cerâmicas de óxidos semicondutores, como o
magnésio, o níquel, o cobalto, o cobre, o ferro, o titânio, etc., no caso das resistências com coeficiente de
temperatura negativo (negative temperature coefficient, NTC), e de titanato de bário, no caso das PTC
(positive temperature coefficient). Os NTCs possuem uma variação da resistência negativo em relação à
temperatura (tipicamente em torno de –4% por oC) , e os PTC, possuem um a variação positiva.Em geral são
usados para medir a temperatura numa faixa entre –50oC até 300 oC.
Outros termos vulgarmente utilizados na classificação dos termistores são os seguintes: silístor, para designar os
termístores do tipo PTC de relativa linearidade, e termístor comutado (switched-type), para indicar os termístores que
manifestam um aumento brusco no valor nominal da resistência a partir de uma temperatura pré-estabelecida.
As termo-resistências e os termístores são amplamente utilizados como sondas de temperatura em aplicações
industriais, em aparelhagem médica, em eletrodomésticos, em instrumentação para investigação científica, no setor
automobilistico, em telecomunicações, em aplicações militares, etc. Em algumas aplicações destinam-se a medir
valores absolutos de temperatura baixas, como é o caso das aplicações médicas, ao passo que noutras, como as
aplicações industriais, podem destinar-se a medir temperaturas de várias centenas de 0C. Outra distinção importante
consiste na precisão da medida de temperatura a efetuar. Em alguns casos uma precisão de 1ºC na medição da
temperatura é suficiente, ao passo que noutras se exige uma precisão da ordem da décima ou, até mesmo, da centésima
de grau. Por outro lado, o circuito de amplificação do sinal pode ser mais ou menos complexo, por vezes envolvendo
mesmo condicionadores de sinal e placas de aquisição de dados para digitalização da informação e processamento em
computador.
Na Figura 3.1.1 ilustra-se de forma qualitativa algumas características temperatura-resistência possíveis para as
termo-resistências e os termístores. As termo-resistências de platina são largamente utilizadas em sondas de
temperatura de elevada precisão, em particular devido às elevadas gama e linearidade da característica. Convém
salientar o fato de que a grande maioria das termo-resistências e termístores se caracterizarem por serem
acentuadamente não-lineares. Atualmente existem no mercado termístores em formato de gota, tubo, disco, anilha ou
circuito integrado, e com diâmetros que podem variar entre 0.1 mm e vários centímetros (ver os croquis e as
fotografias da Figura 3.1.1).
As resistências de platina (RTD) pura (maior que 99,999%) têm um coeficiente de temperatura em torno de
0,4% por oC; são altamente estáveis e lineares e atuam numa faixa de temperatura bem larga (entre –200oC até
1000oC), mas são muito caros.
Comercialmente, o Pt-100 é um dos mais utilizados sensores de temperatura na faixa entre 0 graus e 600 graus
centígrados. Possuem alta estabilidade e repetibilidade. Vêm montados em bainhas metálicas preenchidas com óxido
de magnésio (permite boa troca térmica) e suportes, facilitando muito a sua utilização em diversos ambientes
industriais. As ligações são muito resistentes e a ponta é isolada com epóxi, tornando o sensor muito robusto.
Quando dois metais diferentes são unidos de modo a formar uma junção, algumas propriedades elétricas se
manifestam em função da temperatura. Esse efeito é chamado de efeito termoelétrico (ou termoeletricidade), e são
classificados em 4 tipos : Seebeck, Peltier, Volta e Thompson.
Na Figura 3-5 - Exemplo de ligação com termopar de Fe-Cu vê-se a montagem de um circuito com termopar e como se
pode medir a tensão elétrica. A diferença de potencial medida entre os pontos A e B é proporcional à diferença de
temperatura T1 e T2. Se T2 é mantido constante, então a tensão é somente proporcional à T1.
Deve-se compensar a temperatura T2 (em geral a temperatura ambiente) quando se quer ter a diferença
absoluta de temperatura (nesse caso T2 deve estar a 0 oC).
A resposta dos termopares é ligeiramente não linear nas extremidades da temperatura para a qual ele foi
projetado, devendo-se usar a parte central da temperatura e não os extremos.
É comum usar um fio de mesma característica do termopar para estender a junção T2 até o instrumento,
quando o instrumento está muito longe do ponto de medição. Este tipo de fio é chamado de “fio de
compensação”. Com isso evita-se erros de leitura, desde que a temperatura da junta de medição seja
diferente do local onde está o instrumento indicador.
Termopares podem ser associados em série (com oposição de polaridade ou não) para se conseguir maior
amplitude do sinal ou em paralelo para obter-se a média das medidas.
O termômetro é baseado no princípio da dilatação ou contração de um liquido com a temperatura e com seu
coeficiente de expansão. Os líquidos mais comuns são o mercúrio, álcool etílico, querosene ou tolueno. Esses
líquidos, quando presos num tubo capilar de volume constante (no vácuo), dilatam-se ou contraem-se e,
visualmente, deslocam-se sobre uma escala graduada indicando a temperatura (em relação a uma temperatura de
referência). Na Figura 3-1 vemos um termômetro de vidro.
Conhecido o volume inicial (Vo) a uma dada temperatura inicial (To), o coeficiente de dilatação β e o volume
final (Vm), a temperatura a ser medida (Tm) é função somente destes parâmetros. A equação 3.1 mostra essa
relação.
Vm = Vo . (1 + β .(Tm − To)
Equação 3-1 - Relação entre volume e temperatura em termometros
Termômetros que utilizam ponteiros indicadores são geralmente construídos com os tubos de Bourbon (tipo C, helicóide ou
espiral) para medir o deslocamento volumétrico do liquido em expansão.
Para medir temperaturas muito baixas com precisão, usa-se o criogênio como elemento sensor.
Existem Circuitos integrados que sensoram a temperatura, tal como o LM335, o LM 35 (National) ou
o AD590 (Analog Device) e que apresentam o conjunto sensor–eletrônica integrados num único chip.
As foto-resistências são componentes de circuito cujo valor nominal da resistência elétrica é função da
intensidade da radiação eletromagnética incidente (em língua inglesa são designadas pela sigla LDR, light dependent
resistor). As foto-resistências são geralmente construídas com base em materiais semicondutores, designadamente
silício, germânio, arsênio, telúrio e compostos de cádmio e de chumbo, todos eles materiais para os quais a densidade
de portadores livres na banda de condução é uma função, entre outras, da intensidade e do comprimento de onda dos
fótons incidentes. Em materiais como o silício a incidência de fótons com comprimento de onda λ=1.1 µm conduz à
geração de pares elétron-buraco, isto é, induz a passagem de elétrons da banda de valência para a banda de condução,
deixando atrás de si buracos. Assim, uma vez que a resistividade de um material é uma função decrescente da
densidade de portadores livres disponíveis, neste caso função seja da densidade de elétrons livres na banda de
condução, seja da densidade de buracos na banda de valência, conclui-se ser negativo o coeficiente de luminosidade
deste tipo de resistências. Por outro lado, materiais como o germânio e o arseneto de índio apresentam maior
sensibilidade à radiação de comprimento de onda λ=1.85 µm e λ=3.54 µm, respectivamente, sendo as diferenças
função apenas da maior ou menor amplitude das respectivas bandas proibidas. Atualmente existem no mercado foto-
resistências que cobrem as gamas de radiação eletromagnética infra-vermelha, visível e ultra-violeta.
As foto-resistências são amplamente utilizadas em aplicações industriais, de instrumentação e militares, como
indicadores de nível em reservatórios de líquidos, sistemas de alarme e de controlo à distância, etc. A variação da
resistividade com a intensidade luminosa segue uma lei aproximadamente exponencial, sendo comum encontrar foto-
resistências cujo valor nominal da resistência elétrica pode variar de um fator de 100 numa gama de intensidades
luminosas compreendidas entre 5 e 104 lux. Na Figura 3.15 ilustram-se o símbolo e algumas das foto-resistências
atualmente existentes no mercado.
Para além das aplicações apresentadas anteriormente, a resistividade dos materiais pode ser utilizada para
detectar a presença ou a variação de uma quantidade muito variada de grandezas, tais como o campo magnético, a
pressão ou aceleração, certos agentes químicos como a umidade, o monóxido de carbono, o fumo de tabaco, etc.
Uma das classes mais importantes de sensores resistivos são as magneto-resistências. Estes sensores são
componentes de circuito nos quais o valor nominal da resistência elétrica é uma função da intensidade do campo
magnético no qual se encontram imersas. As magneto-resistências baseiam o seu princípio de funcionamento na
interação existente entre o campo magnético e o fluxo de corrente elétrica, que se manifesta através da designada força
de Lorentz. As magneto-resistências são utilizadas na construção de cabeças de leitura de fitas e discos magnéticos,
designadamente em aplicações áudio, vídeo, memorização de informação em sistemas de computadores, identificação
de padrões em cartões magnéticos, instrumentação e equipamento de controle, etc.
Existe ainda um vasto conjunto de sensores resistivos designado por químio-resistências. Em todos estes
componentes, a resistividade é uma função da concentração de agentes químicos presentes no ambiente em que se
encontram imersas. As químio-resistências são utilizadas na medição da umidade relativa do ar, em cujo caso são mais
propriamente designadas por higro-resistências, mas também na detecção de gases como o monóxido de carbono, o
hidrogênio, o dióxido de azoto, o etanol, o metano, o fumo de cigarro, etc. As químio-resistências são em geral
construídas a partir da deposição de um óxido metálico num material inerte como o óxido de silício, mas também a
partir de certos cristais orgânicos ou polímeros condutores. Em geral, este tipo de resistências apresenta um coeficiente
de variação negativo.
BIBLIOGRAFIA
[6] – “Sensor for Measurement and Control” – Peter Elgar, Editora TecQuipment – 1998.