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Serra Leoa
RIBEIRÃO PRETO
2017
População: 5.696.471habitantes. (Homens: 2.774.304; Mulheres: 2.922.167)
Produto Interno Bruto (PIB): 1,935 milhões de US$.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,317 (baixo).
Extensão territorial: 71.740 km².
Localização: África Ocidental.
Capital: Freetown.
Clima: Equatorial chuvoso.
Governo: República presidencialista.
Presidente: Ahmad Tejan Kabbah.
Divisão administrativa: 4 regiões.
Idiomas: Inglês (oficial), crioulo, mende, limba, temne.
Religião: Islamismo 45,9%, crenças tradicionais 40,4%, cristianismo 11,5%,
sem religião 2%, outras 0,3%.
Composição Étnica: Mendes 34,6%, temnes 31,7%, limbras 8,4%, conos 5,2%,
bulones 3,7%, peules 3,7%, corancos 3,5%, ialuncas 3,5%, quisis 2,3%, outros
3,4%.
Densidade demográfica: 78 hab/km².
Taxa média anual de crescimento populacional: 4,23%.
População residente em área urbana: 38,05%.
População residente em área rural: 61,95%.
População subnutrida: 47%.
Esperança de vida ao nascer: 42,1 anos.
Domicílios com acesso a água potável: 53%.
Domicílios com acesso a rede sanitária: 11%.
Conclusão
Por volta de 2003, o IPEA (Instituto De Pesquisa econômica aplicada) divulgou
dados que afirmavam que, em termos de desigualdade, era possível afirmar
que a distribuição de renda no Brasil era considerada uma das piores do
mundo.
Serra Leoa, não tão conhecido em território internacional, é um país que abriga
cerca de 5.696.471habitantes, com mais de 10 etnias que, diferentemente do
Brasil, não consegue se manter sem brigas religiosas e crises de poder.
Situado na costa oeste africana, o país vive principalmente da extração de
diamantes, já que há alguns anos atrás, frente a vários problemas com conflitos
internos, se viu órfão de um tão importante ganho para a nação: o turismo.
Seu início, muito parecido com o Brasil, foi cercado de portugueses que então
começaram a comerciar os habitantes do país, e usá-los escravos. Anos
depois o país foi tomado pela Inglaterra, que em 1786, fundou a cidade
Freetown, que abrigou os primeiros ex-escravos refugiados do Canadá e
Reino-Unido. Após anos, a Coroa Britânica adquiriu a proibição de escravidão
no país, fazendo com que milhares de escravos voltassem ao seu então
território, que foi conhecido somente por seus ancestrais. Ao chegarem ao
país, foram rejeitados pelos Temnes, habitantes que se mantiveram no país, e
travaram uma luta que durou muitos anos até sua melhora. Apoiados pela
Inglaterra, os ex-escravos se tornaram mais poderosos que os nativos no país,
trazendo mais injúria aos mesmos. Em semelhança ao Brasil, Serra Leoa foi
um dos países onde mais se manteve a escravidão.
Não é o caso de fazer humor e dizer que “esse país existe para o nosso
parecer melhor do que é”. Trata-se sim de tirar lição dessa história
comparada: a herança maldita (e comum) herdada de colonização,
escravidão, ditaduras e conflitos internos – em Serra Leoa, guerra civil, no
Brasil, guerra do tráfego de drogas – era fruto da tragédia de Serra Leoa e
Brasil terem as piores desigualdades sociais no mundo no início da
década.
Entretanto, devem ser ressalvadas as diferenças atuais. O Brasil tem o
nono maior PIB do mundo, fruto de economia diversificada. No final do
governo desenvolvimentista de Lula, o Índice de Gini, que demonstra a
concentração de rendimentos do trabalho, alcançou seu melhor nível
(0,518) desde que começou a ser calculado em 1981. Serra Leoa é uma
das nações mais pobres do mundo e tem o pior Índice de Desenvolvimento
Humano. O atraso histórico de lá em relação à independência, à conquista
de democracia e à coesão social, inclusive tolerância política, racial e
religiosa, é muito maior do que o do Brasil.
Bibliografia