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MANUAL TÉCNICO

PARA GRUPO GERADOR

E
QUADRO DE COMANDO AUTOMÁTICO

USCA E30 PARA TRANSFERÊNCIA ININTERRUPTA

CLIENTE: ELETROSUL
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APRESENTAÇÃO
O presente manual técnico descreve o equipamento referenciado, fabricado pela STEMAC S/A -
GRUPOS GERADORES, destinados a um sistema de suprimento de energia elétrica de
emergência em corrente alternada.

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ORIENTAÇÃO
As instruções de operação e manutenção contidas neste manual não pretendem cobrir todos os
detalhes, nem todas as necessidades técnicas que porventura possam ser encontradas com
relação a composição, funcionamento, manutenção preventiva ou corretiva. Caso sejam
necessárias informações complementares, ou surjam problemas específicos que não tenham
sido suficientemente esclarecidos, deverá ser consultado o Departamento de Engenharia da
STEMAC.

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SISTEMA DE ENERGIA ELÉTRICA DE EMERGÊNCIA EM


CORRENTE ALTERNADA

1. COMPOSIÇÃO DO SISTEMA
O sistema destinado ao suprimento de energia elétrica de emergência em corrente alternada
tem a seguinte composição:
1.1 Grupo Gerador
Constituído de 1(um) motor diesel e 1(um) gerador síncrono perfeitamente acoplados
entre si e montada sobre base metálica única.
1.2 Quadro de Comando Automático USCA E30
A USCA tem as funções de:
· Supervisão da Rede
· Partida do Grupo
· Supervisão do Grupo
· Comando da Chave de Transferência de Carga
· Parada do Grupo

2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO GRUPO GERADOR


2.1 Motor Diesel
As características do motor diesel encontram-se nos catálogos específicos (Anexos).
2.2 Gerador
As características do gerador encontram-se nos catálogos específicos (Anexos).

3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DA USCA


3.1 Orientações Básicas
Nas descrições a seguir, para efeito de simplicidade, substituiremos as expressões
energia elétrica da concessionária local e energia elétrica do grupo gerador por REDE e
GRUPO respectivamente.
Os componentes da USCA são identificados nos diagramas esquemáticos através dos
códigos formados por letras e/ou letras e algarismos.

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Para efeito de síntese descritiva são adotados nos diagramas esquemáticos as


abreviaturas A, M, T o que correspondem respectivamente ao sistema em AUTOMÁTICO,
MANUAL e TESTE.
Na operação TESTE, é simulada anormalidade na rede; a USCA opera em automático
porém, a chave de transferência não é operada automaticamente e sim manualmente
através das respectivas botoeiras (se desejável).
3.2 Função do QCA
A USCA tem como função controlar o fornecimento de energia elétrica para o sistema a
que se destina.
A energia elétrica controlada pela USCA é fornecida por duas fontes distintas: uma fonte
principal fornecida pela concessionária local, denominada energia de rede e outra fonte
chamada de emergência fornecida por um grupo gerador diesel.
Estando a energia de rede em condições normais e tendo prioridade, alimentará a carga.
Ocorrendo alguma anormalidade na referida fonte após um tempo pré-determinado, será
comandada a partida do grupo gerador que passará a alimentar a carga. Retornando a
energia de rede às condições normais, após o tempo determinado para confirmação da
normalidade, a carga será transferida de forma initerrupta automaticamente para a rede e
o grupo funcionará a vazio por tempo pré-fixado para resfriamento, sendo após, comanda
sua parada.
A USCA tem também a função de proteger o sistema evitando que o grupo gerador
funcione com defeito.
Poderá ser efetuado também a transferência de rede para o grupo e vice-versa sem
interrupção, fazendo um paralelismo momentâneo.
3.3 Características Gerais
O sistema é montado em gabinete(s) metálico(s) auto-sustentado(s) com porta(s)
frontal(is), aberto(s) na base para entrada e saída de cabos e pintado(s) com fundo anti-
corrosivo e acabamento a base de pó epoxi na cor cinza. Na porta são montados os
instrumentos de medição, as botoeiras, as chaves seletoras, o módulo de sinalização e
alarme sonoro.
Internamente são montados os cartões de circuito impresso, fusíveis, relés, regulador de
tensão do gerador, retificador para carga da bateria e transformadores.
A lógica de comando é efetuada por circuitos eletrônicos dispostos em cartões (circuito
impresso) montados em bastidor metálico de alta resistência mecânica.
Na parte interna é fixada uma placa para identificação contendo as características
principais do equipamento.
Os componentes são identificados com etiquetas através de seu código funcional
coerente com o diagrama elétrico o que facilita a interpretação.
3.3.1 Composição

A USCA é composta por um módulo sendo:


· Módulo de supervisão e comando

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3.4 Características
· Potência controlada: * kVA
· Tensão de comando: * Vca
· Tensão do sistema elétrico do motor: * Vcc
· Tensão de alimentação para rede: * Vca, 3 fases, 4 fios, 60 Hz
· Tensão de alimentação pelo grupo: * Vca, 3 fases, 4 fios, 60 Hz

FOBS.: * Estes dados são conforme equipamento especificado para o cliente.


3.5 Descrição de Funcionamento
Esta descrição tem como referência o diagrama STEMAC Número:

3.5.1 Alimentação Geral

Para alimentação da USCA deverá ser acionado o BSE que alimentará os circuitos
de comando.
3.5.2 Funcionamento Automático

A chave seletora de operações na posição AUTOMÁTICO.


3.5.2.1 Rede Normal
Com a rede presente o SCA recebe informação da concessionária (pinos
1,2,3) informando que a rede está normal, mantendo o grupo pré-aquecido
e pronto para partida.
3.5.2.2 Rede Normal Transferência Para Grupo sem Interrupção
Poderá ser acionado por dois modos o sistema, pela botoeira que aciona o
MTI (Módulo de transferência ininterrupta) ou por um comando proveniente
do cliente (CLP ou similar) o qual não trabalha por impulso como a botoeira
e sim quando estiver em fechado os bornes de comando remoto é
acionada partida e é transferida a carga para o grupo sem interrupção, e
quando forem abertos, será transferido de volta para a rede sem
interrupção com o resfriamento e conseqüente a parada do GMG.
Pela botoeira é dado um impulso que ativa a partida do grupo e a
transferência da carga para o mesmo sem interrupção e se for dado outro
impulso é retornada a carga para a rede sem interrupção fazendo com que
o grupo resfrie e pare.
Pelos dois métodos o processo se dá da seguinte maneira. O GTI recebe
uma informação para a partida que ativa o SCA pelo pino 13 proveniente
do GTI (10), após a partida do grupo e confirmação de tensão, freqüência
normal o SCA (9) envia um sinal para o GTI (15) e para o EQS
(Sincronizador Automático) dizendo ao mesmo que o grupo está em
prontidão para ser sincronizado.

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O GTI ao receber o sinal de tensão, freqüências normais ativa o


sincronizador pelos pinos GTI (7) ao EQS (17) o qual faz uma leitura de
tensão do grupo pelo pino (4) e da rede pelo pino (20) e através do pino
(15) atua sobre o REV (Regulador de Velocidade) pino (7 e 8) que acelera
ou reduz a velocidade até que as tensões nos pinos (4 e 20) do EQS
estejam em fase neste instante o EQS (22) informa o GTI (13) que está em
condições para o paralelismo momentâneo.
No instante em que o GTI recebe informação para paralelar o mesmo que
estava com K1 desenergizado devido a rede estar presente e energizou K3
quando o grupo gerou e mandou informações ao GTI, neste instante é
energizado K10 e K11 que fazem um By-Pass sobre o intertravamento
fazendo com que seja paralelado momentaneamente, ao fechar a chave de
grupo é enviando um sinal pelo contato auxiliar ao GTI (17) o que neste
instante comanda o ligamento do K1 e o desligamento de K10 e K11
ficando energizando o K3 e o grupo alimentado; ao passo que foi efetuado
estas funções pelo GTI o mesmo efetua outra função que é a de desativar
o sincronizador pelo pino GTI (8) ao pino EQS (16).
Quando for ativado o retorno, será ativado o GTI que aciona o
sincronizador pelo GTI (7) ao EQS (17) que varia através do REV
(conforme descrito anteriormente) e manda informações para o GTI (13)
quando os pinos 20 e 4 do EQS estiverem em fase.
O GTI ao receber a informação de sincronismo em condições energiza K10
e K11 e desenergiza K1 fazendo com que haja um paralelismo
momentâneo, no instante em que a chave de rede á acionada, um contato
auxiliar da mesma envia um sinal ao GTI (16) o qual comanda o
desligamento de K3 retirando deste modo o grupo da carga, neste instante
é desligado pelo GTI (8) o EQS 16 e também é enviado pelo GTI (10) um
sinal para resfriamento do grupo que chega no SST (13).
Se por alguma razão o paralelismo, que dura um tempo inferior a 100 ms,
durar um tempo superior a 1s o GTI comanda o desligamento das chaves
de rede e/ou grupo, se ainda persistir o paralelismo, no momento em que
alguma das fontes funcionar como carga será ativado um dos sensores de
potência inversa (SPI G, SPI R) que comanda o desligamento da referida
chave, ficando apenas uma alimentando a carga.
Esta proteção é muito importante, no caso de cair uma das fontes
instantaneamente, não ficando a mesma funcionando como carga.
O GTI não aceita comando de paralelismo sem que estejam normais as
duas fontes de tensão, ou seja, se não receber a informação de rede
normal e grupo normal proveniente dos sensores de tensão que estão no
SCA.
A outra garantia é que não é possível colocar a chave de rede ou grupo
sem que esteja em condições a fonte geradora ou a rede, pois o comando
da chave é pego na própria fonte e não é possível fechar a(s) chave(s) se
a(s) fonte(s) não estiver(em) presente(s), além dos sensores cujos relés
ficam em série com o comando.

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3.5.2.3 Anormalidade na Comercial


O GTI quando não for ativado por nenhum método copia a entrada para a
saída de K1, K3, ou seja, se a rede estiver normal o GTI mantém K1
desligado e se estiver anormal ele opera K1, no caso de K3 se o grupo
estiver normal fecha K3 e se estiver anormal desliga K3.
Na condição de anormal a rede o SCA (1) manda informação para o GTI
(14) que opera desligando a chave de rede, ao mesmo tempo o GTI (10)
envia o sinal para o SCA (13) dar a partida no grupo.
O SCA ao receber o sinal de comercial normal, após o tempo de
confirmação, emitirá o sinal de funcionamento (saída 37) e o sinal de
partida (saída 33).
O sinal de funcionamento irá alimentar o KFT (no motor) que ao fechar
seus contatos (13-14), irá energizar SVT e a válvula solenóide de
combustível, liberando o combustível para funcionamento (utilizada em
motores Cummins N).
O sinal de partida irá alimentar o KPT (no motor) que ao fechar seus
contatos (13-14) e (43-44), enviará sinal de partida ao motor de partida,
iniciando o ciclo de tentativas de partidas.
Este ciclo é composto no máximo, por três tentativas de partida
intercaladas por períodos de pausa.
O SCA envia o sinal de partida e aguarda confirmação de funcionamento
enviado pelo pressostato (no motor) ao seu pino 41 (retirando o sinal de
pressão anormal quando a pressão do óleo atingir o nível pré-ajustado)
e/ou a confirmação de tensão do grupo anormal.
Caso não seja confirmada tensão ou pressão após a primeira tentativa de
partida, o SCA comandará mais duas tentativas intercaladas por períodos
de pausa, se após a terceira tentativa o SCA ainda não receber a
confirmação de funcionamento, liberará um sinal de defeito (pino 27)
sinalizando no MSA DEFEITO NO GRUPO e acionando o alarme. Com o
defeito é bloqueado o comando de partida do grupo.
Sendo efetuada a partida do grupo em uma das três tentativas, o SCA
confirmar tensão normal do grupo, através do pino 9 mandará informação
para o GTI (15) o qual comanda o fechamento de K3 e energiza a chave do
grupo (CGR/DGR).
Quando o CGR/DGR for fechado, a carga será alimentada pelo grupo e
através do fechamento do contato (auxiliar) do CGR/DGR, será sinalizado
no MSA, GRUPO ALIMENTANDO (pino 5).
3.5.2.4 Retorno da Normalidade na Comercial
Ao retornar a rede ao normal o SCA (7) envia informação ao GTI (14) o
qual ativa o EQS (17) pelo seu pino GTI (7), onde o EQS começa o
rastreamento até que as fases do grupo e rede estejam em fase, deste
modo o EQS emite informação ao GTI (13) que comanda o fechamento de
K10, K11 e K1 fazendo uma paralelismo momentâneo até que seja enviado
pela chave de rede um sinal através do seu contato auxiliar para o GTI (16)
que desliga K10 e K11 desligando deste modo a chave de grupo.

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O GTI envia pelo seu pino GTI (10) um sinal para o SCA (13) para
resfriamento e parada.
Se durante o resfriamento a rede voltar a faltar o grupo assume
imediatamente.
3.5.2.5 Parada do Grupo
Durante o tempo de resfriamento do grupo, este estará apto a assumir a
carga caso a rede volte a apresentar anormalidade. A sequência de
operação dar-se-á conforme descrito anteriormente (anormalidade na
rede).
No término do período de resfriamento o CTL enviará sinal de parada (pino
35) para energizar o KPD, (no motor) que através do fechamento dos
contatos , enviará sinal de energizamento a solenóide de parada do motor
(quando aplicável), através da abertura do contato do KPD será
desenergizado o KFT e a válvula solenóide (para Cummins “N”).
Durante o tempo de parada, o SCA mantém as condições de defeito
inibidas.
Após o tempo de parada é desenergizado o KPD (no motor) que liberará o
dispositivo de parada, ficando o grupo em condições de nova partida.
3.5.3 Funcionamento Manual

A chave seletora de operações na posição MANUAL.


3.5.3.1 Partida do Grupo
Ao ser acionada a chave de partida (no motor) será comanda a partida do
grupo.
Sendo efetuada a partida do grupo, o SCA confirmará tensão normal
enviará sinal ao MTI que energizará o K3, liberando o acionamento do
CGR/DGR, através do fechamento do contato auxiliares.
3.5.3.2 Conexão e Desconexão de Carga
Em manual é realizado através das botoeiras BT1 e BT2, 22) sendo
respectivamente “LIGA CARGA GRUPO”, “DESLIGA CARGA” e” LIGA
CARGA REDE”.
3.5.4 Supervisão de Defeito

A supervisão de defeito é realizada pelo SCA. Ao ocorrer um defeito no grupo o


SCA receberá o sinal e temporizará para confirmação, comandando após a
desconexão da carga, a parada, a sinalização de defeito no grupo e o acionamento
do alarme sonoro.
Os sinais de defeitos correspondentes à “FALHA PARTIDA”, “PRESSÃO”,
“TEMPERATURA”, “TENSÃO ANORMAL DO GERADOR” e “SOBREVELOCIDADE”
(quando utilizado), serão sinalizados individualmente no cartão SCA internamente
indicados através de led’s.

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3.5.4.1 Falha Partida


Se após a terceira tentativa de partida do grupo este não entrar em
funcionamento ou seja, o sinal de tensão/ou pressão normal não chegar ao
SCA, após o tempo de confirmação, este enviará sinal de defeito ao KPD
(no motor) (pino 35).
A sinalização de defeito no grupo e o alarme sonoro serão ativados através
do sinal do pino 27 do SCA (sinal geral de defeito), levados até o pino 3 do
MSA.
Pela abertura do contato (13-14) do K3, (X34, Y13) e fechamento do (21-
22) (X33, Y13) será desenergizado o CGR/DGR.
Através do fechamento dos contatos do KPD (no motor), será energizada a
solenóide de parada do motor (quando aplicável).
Para repor o circuito, basta pressionar a BT0 que desenergizará o sistema,
logo após acionar novamente a BT0.
3.5.4.2 Tensão Anormal do Grupo
Ao ser detectada tensão do Grupo Anormal pelo SCA (pino 4,5 e 6), este
enviará sinal de defeito ao MSA.
A ativação do alarme sonoro, o desligamento do CGR/DGR a parada do
grupo e a reposição do sistema dar-se-ão como descrito no item 3.5.4.1.
3.5.4.3 Pressão
Ao ocorrer pressão baixa do óleo lubrificante o pressostato enviará sinal ao
pino 41 do SCA, que energizará o KPD (no motor).
A ativação do alarme sonoro, o desligamento da CGR/DGR, a parada do
grupo e a reposição do sistema dar-se-ão como descrito no item 3.5.4.1.
3.5.4.4 Temperatura
Ao ocorrer alta temperatura da água de arrefecimento do motor, o
termostato enviará sinal ao pino 4 do CTL que energizará o RL4.
A ativação do alarme sonoro, o desligamento da CGR/DGR, a parada do
grupo e a reposição do sistema dar-se-ão como descrito no item 3.5.4.1.
3.5.4.5 Sobrevelocidade (Apenas Utilizado em Motores Cummins Linha “N”
Ao ocorrer sobrevelocidade do motor, o sensor de sobrevelocidade enviará
sinal ao pino 45 do SCA que energizará o KPD, ocasionando parada
instantânea no motor e ativando os alarmes.
3.5.4.6 Sobrecorrente
Ao ocorrer uma sobrecorrente no grupo o CCT (X42,Y36) detectará esta
anormalidade, pois o mesmo pega informação de corrente que vem do
borne 49 da transferência, entra no pino 8 do SPI 6 e sai no 9 e logo após
entra no amperímetro, e logo após a detecção através do contato (8-10) do
CCT é energizado K6 (X10-Y32) que se retém pelo seu contato (13-14).
Também desliga a chave de grupo pelo seu contato K6 (21-22) e também
coloca uma massa no pino 13 do SCA para resfriamento e parada do
grupo.
A sinalização visual e sonora se dá pelo pino 8 do MSA que pega
informação direto da bobina de K6.

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3.5.4.7 Potência Inversa


Ao ocorrer uma potência inversa tanto para o grupo quanto para rede é
colocado um sinal de massa no pino 13 do SCA para resfriamento e
parada, ao mesmo tempo é aberto um contato de K8 ou K9 que desliga a
chave de rede ou grupo, no instante que energizado um dos contatores (k8,
K9) será enviado um sinal pelos contatos K8 e K9 (X40, Y40) para que
sinalize potência inversa no MSA 9.
OBS.: Todos os cartões do sistema STEMAC são protegidos contra surtos de tensão,
provocados por descargas na linha da rede ou causadas por qualquer outro evento. A proteção
se baseia em utilização de varistores e malhas RC na entrada dos cartões, além de proteção por
meio de diodos zener e diodos de proteção para força contra eletro motriz gerada.

3.6 Retificador de Bateria:


3.6.1 Características

Para manter a(s) bateria(s) de partida e comando do Grupo Gerador em um nível de


flutuação desejável é utilizado um retificador com as seguintes características:
· Potência máxima de consumo .............................................. 204,5 VA
· Tensão de alimentação (fase-neutro)..................................... * VCA
· Tensão de saída, nominal...................................................... * Vcc
· Corrente de saída, máxima.................................................... 5 A

FOBS.: * Estes dados são conforme equipamento especificado para o cliente.


3.6.2 Composição

O retificador constitui-se de um sistema modular auto sustentado composto por


circuitos eletrônicos de controle montados em alojamento metálico, o qual é fixado
sobre um TANDEM (transformador e indutor acoplados mecanicamente). O
alojamento dos circuitos eletrônicos é dotado de painel com sinalização de
flutuação, carga e defeito; botoeira de carga/reset; ajustes de tensão
(flutuação/carga); comutação de carga/flutuação e eliminação de corrente. Pela sua
montagem compacta e dimensões reduzidas, torna-se fácil a retirada e colocação
quando isto se fizer necessário para fins de manutenção.
3.6.3 Funcionamento

O circuito de controle e regulação do retificador mantém a(s) bateria(s) normalmente


em flutuação (2.2V/elemento) mantendo esta tensão constante desde que a
corrente drenada pela(s) bateria(s) mantenha-se abaixo de 5A. Quando a tensão
da(s) bateria(s) cair a cerca de 1,8V/elemento o retificador entra em regime de
carga, deixando de regular a tensão em sua saída e passando a manter uma
corrente constante de 5A entregue à(s) bateria(s), até que a tensão desta(s)
alcance 2.4V/elemento, quando então o retificador retorna ao regime flutuação.
3.6.4 Defeito no Funcionamento

Caso ocorra a queima de um ou mais dos fusíveis de entrada e/ou saída ou defeito
no transformador de alimentação, o circuito eletrônico do retificador detectará esta
condição anormal ativando sua saída de defeito, enviando sinal ao módulo de
sinalização da USCA, quando então será sinalizado “defeito no retificador”.

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Para reativar o circuito do retificador deverá ser pressionada a botoeira de reposição localizada
no próprio alojamento do retificador.

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