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HELMINTOS
Ascaris lumbricoides
Ascaridíase
Profilaxia:
Patogenia
Tratamento
Ciclo Biológico
Monoxênico
A pessoa ingere ovos com larvas (L2 – infectante). Esses ovos embrionados
liberam as larvas no intestino delgado e depois as larvas migram para o ceco. Durante
esse trajeto a larva sofre metamorfoses até virar adulto. O verme pode viver no
organismo humano por 5 a 8 anos.
Como os ovos são muito resistentes no meio ambiente, podem ser disseminados
pelo vento, água e contaminar alimentos.
Obs: Não faz ciclo pulmonar!!
Patogenia e Sintomatologia
Diagnósticos
Clínico: Difícil
Laboratorial: Exame de fezes pelo Método de sedimentação espontânea.
Tratamento
Diagnóstico
Profilaxia
Educação sanitária, construção de fossas, tratamento em massa da população
periodicamente durante 3 anos consecutivos, proteção dos alimentos contra poeiras e
insetos.
Enterobius vermicularis
Morfologia
Habitat
Ciclo biológico
Monoxênico
Patogenia e Sintomatologia
Pela ação mecânica e irritativa podem levar a enterite (inflamação no ceco),
apendicite, vaginite (colpite), proctite (inflamação no reto) e diarréia. O prurido anal
noturno pode levar a lesões na região anal, devido às coceiras, possibilitando infecções
bacterianas secundárias.
Tratamento
Profilaxia
Ancilostomatidae
Ancilostomídeo - ovo.
Ancilostomídeo - larva rabditóide.
Ancylostoma duodenale
Ciclo Biológico
Patogenia e Patologia
Diagnóstico
Epidemiologia
Controle
Pode ser feita em áreas endêmicas com engenharia sanitária, educação sanitária,
suplementação alimentar com ferro e proteínas, associado com antihelmintico.
Tratamento
Pirimidinas (palmoato de pirantel).
Benzimidazóis (mebendazole e albendazole).
É importante o acompanhamento laboratorial do paciente para matar as larvas
em trânsito (segundo tratamento após 20 dias).
Strongyloides stercoralis
Strongyloides stercoralis - larva rabditóide.
PLATELMINTOS
Cestoda
Taenia
solium
Proglote
Taenia saginata
Aspectos clínicos
Diagnóstico laboratorial :
Serão incluídos no mesmo foco outros núcleos familiares que tenham tido
contacto de risco de contaminação. Uma vez identificado o foco, os indivíduos deverão
receber tratamento com medicamento especifico.
1. Introdução
2. Morfologia
3. Biologia:
a) Hábitat:
Adultos- Intestino delgado
Ovos – encontrados nas fezes.
Larvas cisticercóides – vilosidades intestinais do organismo humano ou cavidade
geral de pequenos coleópteros.
b) Ciclo evolutivo:
-monoxênico e heteroxênico
c) Transmissão:
- no ciclo monoxênico – Ingestão de ovos presentes nas mãos ou em alimentos
contaminados.O ciclo monoxênico confere imunidade prévia e dificulta as
superinfecções.
- no ciclo heteroxênico – Injestão de insetos que contém no seu nterior as larvas
cisticercóides.
5) Diagnóstico:
a) Clínico: Através das manifestações clínicas e dados epidemiológicos.
b) Laboratorial: Diagnostico parasitológico com observação de ovos nas
fezes.
6) Epidemiologia:
7) Tratamento:
8) Profilaxia:
Hymenolepis diminuta
Echinococcus granulosus
1) Introdução:
O Echinococcus granulosus é encontrado em todas as regiões do mundo com
distribuição geográfica cosmopolita. Tem como hospedeiro definitivo os canídeos
(silvestres e domésticos, sendo o cão domestico o de maior importância
epidemiológica), responsável pela Hidatidose cística ou unilocular com cisto geralmente
unilocular de uma só cavidade e com sintomatologia dependente da localização, do
tamanho e do nº de cistos.
Hidatidose: è o parasitismo produzido por forma larvarias de Echinococcus
granulosus.. as larvas recebem o nome de cisto hidático ou hidátide ( grego Hydatis,
vesículas aquosa)
O Echinococcus granulosus é uma espécie de grande importância epidemiológica
e econômica devido a:
a) Ampla distribuição geográfica
b) Prejuízo no rebanho pastoril
c) Alto custo econômico e social no tratamento da hidatidose humana.
2) Morfologia:
a) Vermes adultos: apresenta-se como uma minúscula tênia, porem típica, que
quando bem desenvolvida mede de 4 a 8 mm de comprimento com 3 ou 4
proglotes.
b) Ovos: oncosferas ou embriões hexacantos protegidos pelo embrióforo com
vitalidade de 3 semanas na areia ; 11 dias em dessecação e 4 meses q –1 ºC.
c) Forma larvária : cisto hidático ou hidátide.
3) Biologia
a) Habitat:
- do verme adulto: fase sexuada – intestino delgado de canídeos.
- da forma larvária: fase assexuada – carneiro, homem e outros animais.
Patogenia:
Ação mecânica.
Reação alérgica.
Rompimento dos cistos.
Choque anafilático.
Embolia pulmonar.
5) Diagnóstico:
a) Clínico: Manifestações clinicas hepática e pulmonar e dados epidemiológicos.
b) Laboratorial: Métodos de detecção de imagens: RX, tomografia,ultra-
sonografia e ressonância magnética.
c) Reações Imunológicas:
d) – Imunoeletroforese
- Imunodifusão dupla
- Reação intradérmica de Casoni – emprega-se como antígeno o liquido
hidático de cistos,que injetado intradermicamente 0,1 a 0,2 ml de antígeno na
região anterior do antebraço do paciente. O resultado é considerado positivo
quando, após 5 ou 10 minutos forma-se uma pápulka de contornos nítidos e
irregulares medindo 2 cm de diâmetro ou mais. A reação é negativa quando
não houve formação de pápula dentro de 60 minutos.
- Reação de floculação em látex
- Hemaglutinação indireta
- ELISA
6) Epidemiologia:
Schistosoma mansoni
Formas adultas do Schistosoma mansoni. À esquerda par de macho e fêmea; ao meio
fêmea; à direita macho
Schistossoma mansoni - ovos.
1)introdução
FASCIOLA HEPATICA
BALANTIDIUM COLI
1 Morfologia
- cisto: mais ou menos esférico, medindo cerca de 40 a 60µm de diâmetro. Sua membrana é lisa
e, internamente, notamos o macronúcleo e vacúolos.
2 Biologia
a) Habitat: B. coli vive usualmente na luz do intestino grosso de seu hospedeiro, parecendo não
ser capaz de penetrar em mucosas intestinais intactas. Entretanto, pode ser um invasor
secundário, isto é, depende que a mucosa esteja lesada para aí penetrar e reproduzir-se, mesmo
que sejam úlceras profundas. Os cistos são vistos em fezes de suínos, que são os seus
hospedeiros habituais.
b) Ciclo biológico: é do tipo é do tipo monoxênico, apresentando dois tipos de reprodução:
assexuada e sexuada. A reprodução assexuada é feita através da divisão binária, ocorrendo a
bipartição no sentido transversal do protozoário. A reprodução sexuada ocorre por conjugação,
onde dois organismos se unem através do citóstoma para promover as trocas genéticas.
c) Transmissão: através da ingestão de cistos que contaminam alimentos, água ou mesmo as
mãos. Quando existe infecção humana, quase sempre esta ocorreu à partir de cistos (e mesmo
de trofozóitos) provenientes de fezes suínas, que contaminaram as mãos ou os alimentos
humanos.
3 Patogenia
4 Diagnostico
5 Profilaxia
-higiene individual dos vários profissionais que têm que trabalhar com suínos;
-engenharia sanitária, a fim de evitar que excrementos de suínos alcancem os abastecimentos
de água de uso humano;
-criação de suínos em boas condições sanitárias, impedindo que suas fezes sejam disseminadas.
Se possível, devem ser amontoadas, para que a fermentação produzida mate os cistos aí
presentes.
6 Tratamento
Somente a adoção de dieta Láctea, por alguns dias, é suficiente para eliminar Balantidium coli
do organismo humano, isto porque esses protozoários alimentam-se de amido. Entretanto, em
alguns casos recomenda-se o uso de drogas como o metronidazol (Flagyl) ou tetraciclinas.
Amebíase
ENTAMOEBA HYSTOLITICA
a) Trofozoíto: um núcleo bem nítido nas formas coradas e pouco visível nas formas
vivas, onde aparece:
-pleomórfico
-ativo
-alongado
-com emissão contínua de pseudópodes
-deslizando sobre a superfície parecendo uma lesma
-apresentando eritrócitos nos citoplasma quando proveniente de disenteria
-apresentando bactérias, grão de amido ou detritos quando não invasivo
b) Cistos:
-esféricos ou ovais
-núcleos pouco visíveis a fresco, mas quando corados podem ser visualizados em
número de 1 a 4
2 Biologia
3 Ciclo Biológico
5 Transmissão
-cistos maduros presentes nos alimentos sólidos ou líquidos (ex.: verduras como alface e
frutas como o morango)
-uso de água não tratada contaminada por dejetos humanos
-alimentos podem ser contaminados por cistos veiculados por pata de baratas e moscas (que
regurgitam cistos interiormente ingeridos)
-portadores assintomáticos que manipulam alimentos são os principais disseminadores da
doença
6 Manifestações clínicas
Amebíase intestinal
-disentérica
-colites não disentéricas
-apendicite amebiana
-perfuração intestinal (complicação)
-peritonite (complicação)
-hemorragia (complicação)
Amebíase extra-intestinal
-hepática (com obscesso hepático)
-cutânea
-pulmonar
-cerebral (mais rara)
7 Diagnóstico
O diagnóstico clínico é difícil pois os sintomas permitem que a amebíase seja facilmente
confundida com disenterias bacterianas. O diagnóstico só é confirmado após o encontro do
parasita nas fezes. A retossigmoidoscopia permite visualizar as ulcerações e a análise de
material obtido das lesões.
8 Tratamento
1)Morfologia
Toxoplasma gondii pode ser encontrado em vários tecidos e células (exceto nas hemácias) e
líquidos orgânicos (saliva, leite, esperma, liquido peritoneal –mais raros).
Nos felídeos não imunes podem ser encontradas formas do ciclo sexuado nas células do
epitélio intestinal e formas do ciclo assexuado em outros locais. As formas de resistência
podem ainda ser encontradas no meio exterior junto com as fezes após completar a fase
intestinal. Assim sendo, o parasito apresenta múltiplas morfologias, dependendo do habitat e
estado evolutivo. As formas infectantes são:
a) taquizoíto: forma livre, proliferativa ou trofozoíto. Foi a primeira forma descrita e o seu
aspecto em forma de arco (toxon – arco) deu nome ao gênero. Apresenta-se com forma
grosseira de banana ou meia lua com uma das extremidades afilada e a outra arredondada.
Forma móvel e de multiplicação rápida (tachis – rápido). É encontrada durante a fase aguda da
infecção.
b) bradizoíto: forma encontrada nos tecidos durante a fase da infecção. Também chamada
cistozoíto. Multiplicam-se lentamente (brady – lento) dentro do cisto. A parede do cisto é
resistente e elástica e isola os bradizoítos da ação do sistema imunológico do hospedeiro.
Podem permanecer viáveis nos tecidos por vários anos.
c) esporozoítos: forma de resistência com uma parede dupla bastante resistente às condições
do meio ambiente. São produzidos nas células intestinais dos felídeos não imunes e eliminados
imaturos com as fezes.
2) Modo de transmissão:
A infecção por T. gondii constitui uma das zoonoses mais difundidas do mundo. O homem
adquire a infecção por três vias:
a) a ingestão de oocistos do solo, areia, latas de lixo e de qualquer local onde os gatos
defecam, disseminando-os através de vetores como moscas, baratas e minhocas;
b) ingestão de cistos de carne crua ou mal cozida, especialmente de porco e carneiro. Os cistos
resistem por semanas ao frio, mas o congelamento a 0°C ou o aquecimento acima de 60°C
os mata.
c) infecção transplancentária, ocorrendo em 40°C dos fetos de mães que adquiriram a infecção
durante a gravidez.
O período de incubação varia de 10 a 23 dias quando a fonte é a ingestão de carne e de 5 a
20 dias quando se relaciona o contato com animais. Não há casos de transmissão de uma
pessoa para a outra.
3)Ciclo biológico:
Ocorre em duas fases distintas:
a) fase assexuada: nos linfonodos e nos tecidos de vários hospedeiros (inclusive gatos e
outros felídeos)
b) Fase coccidiana: nas células do epitélio intestinal de gatos jovens (e outros felídeos) não
imunes.
O ciclo é heteroxeno onde os gatos são hospedeiros definitivos por possuírem o ciclo
coccidiano, apresentando uma fase sexuada nas células epiteliais do intestino e um ciclo
assexuado ocorrendo em outros tecidos. O homem e outros mamíferos, juntamente cm as aves,
são considerados hospedeiros intermediários pois possuem apenas o ciclo assexuado.
4) Patogenia:
-Toxoplasmose Pós-natal:
Dependendo da virulência da cepa, do estado de imunidade da pessoa, etc., a
toxoplasmose pós-natal pode apresentar desde casos benignos ou assintomáticos (a grande
maioria dos casos) até casos de morte.
-forma ganglionar ou febril: comprometimento ganglionar associada à febre alta,
podendo levar a complicações de outros órgãos, inclusive a ocular
-forma ocular: a retinocorióide é a lesão mais freqüente associada a toxoplasmose. É
conseqüência de uma infecção com a presença de taquizoítos (aguda) ou bradizoítos (crônica)
localizados na retina. A toxoplasmose ocular ativa consiste em um foco necrótico da retina, que
pode levar à cegueira total, parcial ou ainda se curar por cicatrização.
5) Diagnóstico
Pode ser clínico ou laboratorial. O diagnóstico clínico é difícil. A confirmação é feita com
o diagnóstico laboratorial, onde se procura evidenciar o parasito na fase aguda (taquizoíto) a
partir de exsudato, o sangue, líquor, leite, saliva, etc., ou através de biópsia dos gânglios
infartados, pele, músculo, fígado ou baço. Ainda se utilizam testes imunológicos.
6) Tratamento
Ainda não existe um medicamento eficaz contra a toxoplasmose na fase crônica da
infecção. As drogas utilizadas atuam contra as formas proliferativas, mas não contra os cistos.
7) Prolifaxia:
-não se alimentar de leite cru ou carne mal cozida;
-controlar a população de gatos vadios;
-incinerar todas as fezes dos gatos;
-manter os gatos dentro de casa e alimenta-los com carne cozida ou seca, ou com ração de
boa qualidade.
Giardíase
Trofozoítos de Giardia lamblia
Giardíase é uma doença provocada pelo protozoário flagelado Giárdia lamblia, que
parasita o intestino delgado de mamíferos, aves, répteis e anfíbios, tendo sido possivelmente o
primeiro protozoário intestinal humano a ser conhecido. A primeira descrição do trofozoíto tem
sido atribuída a Anton van Leeuwenhoek (1681) que notou “animálculos” em suas próprias
fezes.
Nos países desenvolvidos, a giardíase é a causa mais comum de diarréia entre crianças
que em desenvolvimento. Além disso, nos países desenvolvidos, Giardia é o parasito intestinal
mais comumente encontrado no homem.
1) Morfologia
Giardia lamblia pode ser encontrada em uma de suas duas formas: trofozoíto e cisto.
A) trofozoíto:
-forma de pêra
-simetria bilateral
-face dorsal lisa e convexa
-face ventral côncava e com estrutura semelhante a uma ventosa conhecida por disco
ventral, adesivo ou suctorial (adesão à mucosa).
-4 pares de flagelos
B) cisto:
-oval e elipsóide
2) Ciclo biológico
Giardia lamblia é um parasito monoxeno. A via normal de infecção do homem é a ingestão
de cistos (aproximadamente de 10 a 100 cistos são necessários para causar infecção).
Após a ingestao do cisto, o desencistamento é iniciado no meio acido do estomago e
completado no duodeno e jejuno onde ocorre à colonização do intestino delgado por
trofozóitos. Estes se reproduzem por fissão binária longitudinal. O ciclo se completa pelo
encistamento do parasito e eliminação para o meio exterior.
Os cistos são resistentes e em condições favoráveis de temperatura e umidade, podem
sobreviver pelo menos por dois meses no meio ambiente.
3) Transmissão
-ingestão de águas superficiais sem tratamento ou deficientemente tratadas;
-alimentos contaminados (verduras cruas ou mal lavadas), que podem ter sido
contaminadas por moscas ou baratas;
-de pessoa a pessoa por mãos contaminadas, em locais de aglomeração humana;
-de pessoa a pessoa entre membros familiares contaminados;
-através de contatos homossexuais com indivíduos contaminados.
4) Sintomatologia
Apresenta um aspecto clinico diverso, que varia desde a indivíduos assintomáticos até
pacientes sintomáticos que podem apresentar quadro de diarréia aguda ou persistente com
evidencia de má absorção e perda de peso. A maioria das infecções é assintomática e pode
ocorrer em adultos ou crianças, que muitas vezes podem eliminar cistos nas fezes por um
período de até seis meses.
Em crianças ocorre irritabilidade, perda de apetite, esteatorréia e emagrecimento. Quando
da ingestao elevada de cistos, pode ocorrer diarréia do tipo aquosa, de odor fétido,
acompanhada de gases e dor abdominal.
As principais complicações de giardíase crônica estão associadas à má absorção de
gorduras e vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K), vitamina B12 , ferro e lactose. Estes
sintomas raramente produzem danos em adultos, porém podem ter efeitos severos em
crianças.
5) Diagnóstico
6) Profilaxia
-higiene pessoal
-proteção dos alimentos
-tratamento da água (cistos são destruídos à água fervente mas resistem a cloração)
-tratar giardíase de cães e gatos (que são formas semelhantes às de humanos)
7) Tratamento
PARASITOLOGIA CLÍNICA
1. INTRODUÇÃO
As parasitoses intestinais, pelos efeitos nocivos que ocasionam no
desenvolvimento físico e mental, especialmente da criança, como também pela
forma negativa com que incidem sobre a economia da população, constituem um
importantíssimo e iniludível problema de ordem sanitária e social.
A freqüência com que se manifestam estes casos patológicos é sumamente
variável, mesmo dentro de um determinado país ou região; pois depende, em
particular, da zona que se tome em consideração. Duas razões são as determinantes:
de um lado, as diferentes condições climáticas requeridas para complemento do ciclo
evolutivo de cada espécie e, de outro, as diferentes circunstâncias econômicas,
sociais, sanitárias e culturais que especificamente gravitam em cada área geográfica.
Além disso, é tão elevada a freqüência com que se apresentam as parasitoses
intestinais do homem, que pode inferir-se, sem cair em exageros, que é muito raro
encontrar uma pessoa adulta que atualmente não hospede parasitas ou que não os
tenha hospedado, pelo menos, uma vez na vida e, preferencialmente, na infância.
Recipiente: Não é necessário que seja estéril, deve ser de boca larga, limpo
e seco devidamente identificado com etiqueta, com nome do paciente, nº- de
registro do laboratório e data da coleta.
NOME___________________________________________IDADE:____________
__
LOCAL:____________________________________________________________
___
MUNICÍPIO:______________________________________ESTADO:__________
__
RESULTADO
Presença de:
Cistos de Endolimax nana .........................................................
Cistos de Entamoeba coli...........................................................
Cistos de Entamoeba histolytica................................................
Cistos de Giárdia lamblia...........................................................
Larvas de Strogyloides stercoralis.............................................
Ovos/larvas de Ancylostomatidae.............................................
Ovos de Ascaris lumbricoides...................................................
Ovos de Enterobius vermicularis...............................................
Ovos de Hymenolepis diminuta................................................
Ovos de Hymenolepis nana......................................................
Ovos de Schistosoma mansoni.................................................
Ovos de Taenia sp....................................................................
Ovos de Trichuris trichiura......................................................
Métodos Utilizados
Observações:_________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________
Alfenas,______________de________________de 19__________
____________________________________
_________________________________
Professor Responsável
a) Helmintos
NEMATELMINTOS
PLATELMINTOS
Principais Vermes:
CESTODA:
Taenia saginata
Taenia solium
Hymenolepis nana
TREMATODA
Schistossoma mansoni
Fasciola hepática
b) PROTOZÓARIOS:
Principais Representantes:
Toxoplasma gondhii
Giardia lamblia
Entamoeba spp.
Trypanossoma cruzi
Plasmodium spp.
Fase aguda: É aquele período após a infecção em que os sintomas clínicos são mais
marcantes (febre alta, dores, etc). É um período de definição: o individuo se cura, entra
na fase crônica ou morre.
Fase crônica: É aquela que segue à fase aguda; caracteriza-se pela diminuição da
sintomatologia clínica e existe equilíbrio relativo entre o hospedeiro e o agente
infeccioso. O número de parasitos mantém uma certa constância. É importante dizer que
este equilíbrio pode ser rompido em favor de ambos os lados.
Fômite: É representado por utensílios que podem veicular o parasito entre hospedeiro.
Por ex: roupas, seringas, espéculos, etc.
Incidência: É a freqüência com que uma doença ou fato ocorre num período de tempo
definitivo e com relação à população. EX: A incidência de piolho em uma escola de
Pouso Alegre, no mês de novembro foi de 10% (10 a casa 100 alunos adquiriram
piolho).
Vetor: É um artrópode, molusco ou outro veículo que transmite o parasito dentre dois
hospedeiros.
Zoonose: Doença e infecção que são naturalmente transmitidas entre animal vertebrado
e o homem.
Ação mecânica: Algumas espécies podem impedir os fluxos dos alimentos, bile
ou absorção alimentar. Assim, o enovelamento do Ascaris lumbricoides dentro de uma
alça intestinal, obstruindo-a, a G.lamblia atapetando o duodeno.
TÉCNICA
TÉCNICA
E – Sem retirar o recipiente, introduzir uma pipeta até o fundo do cálice, consevando-a
abturada com o dedo indicador. Colocar sobre uma lâmina, cobrir com lamínula e
examinar.
USO:Indicado para a pesquisa de ovos com densidade específica baixa. Como ex:
Ancilostomideos e T. trichiura. Não recomendado para ovos pesados como S. mansoni,
E. vermicularis e ovos inférteis A. lumbriocoides.
TÉCNICA:
2 – Colocar uma lâmina de microscopia sobre a boca do recipiente, e, com uma pipeta
completar o volume com a referida solução até que a superfície líquida toque a lâmina.
OBSERVAÇÕES:
a) Não é eficiente para cistos de protozoários ou larvas de helmintos, porque a
solução saturada de NaC1 produz retração dos mesmos tornando-os
irreconhecíveis.
Método Modificado: Faust, Ingells e See, substituíram o HCL a 15% por Na 2SO4.
Densidade 1080, principalmente pelo fato de conservar perfeitamente a morfologia dos
ovos.
( HCl não é útil para protozoários ).
Técnica:
A- 1,0 grama de fezes é cuidadosamente homogeinizada com 5 ml de
Na2SO4 Densidade 1080.
TÉCNICA
A – Misturar o material fecal fixado com MIF (ver observação sobre a instabilidade da
solução fixadora MIF).
E – Centrifugar (1500 – 2000 rpm por 2 minutos.) . Quatro camadas se formarão: ( 1ª- )
sedimento no fundo do tubo contendo os parasitas; ( 2 ª- ) camada de solução MIF; ( 3ª-
) tampão de detritos fecais, ( 4ª- ) camada de éter na superfície.
F – Afrouxar e separar o tampão de detritos das paredes do tubo com estilete fino, e com
cuidado decantar as três camadas superiores. Limpar as paredes do tubo com swab de
algodão, removendo os detritos remanescentes.
G – Com uma pipeta capilar, colher o sedimenta e preparar uma lâmina para pesquisa de
ovos, larvas e cistos.
4 cm
as larvas podem crescer em ambos os lados.
4 cm
E – No fim do período de incubação, colher uma pipeta, a água do fundo do tubo, a fim
de observar se existem larvas ou examinar em microscópio.
A – Retirar uma amostra de fezes, com auxílio da espátula e colocar sobre um papel
absorvente.
B – Colocar a tela sobre as fezes, comprimindo-a com o auxílio da espátula, o que fará
com que parte das fezes passe através das malhas.
C – Usar o outro lado da espátula para recolher as fezes que passarem pelas malhas e
depositar no orifício da placa perfurada, que já deverá estar sobre uma lâmina de
microscopia.
D – Colocar as fezes no orifício da placa perfurada até que ele esteja cheio.
E – Passar a lateral na espátula sobre a placa perfurada para retirar o excesso de fezes.
F – Retirar a placa de modo que fique um cilindro de material fecal sobre a placa.
H – Inverter a preparação sobre uma superfície lisa e fazer pressão com o polegar sobre
a região onde se encontra o cilindro de fezes, de modo que o material se espalhe
uniformemente entre a lâmina e a lamínula. Evitar que as fezes se extravasem.
MÉTODO DE FAUST
TÉCNICA
E – Repetir os itens 3 e 4 até que o líquido sobrenadante torne-se amínul ou que indica
que as fezes foram bem lavadas.
SAF: São a iniciais dos componentes de um fixador usado para conservar cistos e
trofozoítos, sendo útil para fezes formadas ou diarréicas. Por essa caractéristica substitui
o fixador de Schaudinn (biclocreto de mercúrio) , que é extremamente tóxico, na coleta
das fezes para a execução do método da hematoxilina, no diagnóstico de amebas de
Giárdia lamblia. Usa-se na mesma proporção citada anteriormente. Sua fórmula é a
seguinte:
SOLUÇÃO DE LUGOL
Iodo 2g
Iodeto de potássio 4g
Água destilada 100ml