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FISIOTERAPIA
Segundo um estudo, grande parte das células retiradas das vias respiratórias
de um fumante, sofre alteração genética, com exceção de um pequeno numero
que se mantem ileso mesmo após década do tabagismo. Essas células
restabelecem o revestimento das vias aéreas. O tabagismo aumenta a carga
mutacional heterogênea e as mutações das células mais o abandono do habito
promove a reposição do epitélio brônquico (mucosa que reveste boa parte do
trato respiratório).
Após dias de deixar o hábito o ex-fumante já pode notar um melhora no olfato e
no paladar, o risco cardíaco diminuiu. Após os primeiros meses conforme se
regeneram a pessoa tem menos dificuldades de para respirar.
Um exemplo de uma mulher de 47 anos que fumava desde a juventude e parou
há nove meses.
“Eu fumei por muitos anos eu estava acostumada a ter algo na minha mão e na
minha boca, Uma coisa simples, mas que fazia muita falta, quando eu fumava
não tomava agua, não sentia o paladar, sentia cansaço ao caminhar,
dificuldades para respirar, emagreci, para mudar precisa compensar esse vazio
com balinhas de gengibre e castanhas, preparava lanchinhos saudáveis”.
Outros exemplos:
“agora sou outro homem eu não aguentava andar depressa daqui ate o portão
que eu já cansava, agora não eu posso correr, para mim foi muito bom parar de
fumar meu corpo e outro minha resistência e outra coisa”.
“Meu paladar e outro, melhorou para tomar agua, para comer, eu mexo com
comida, então eu sei que estou servindo para as pessoas uma coisa boa por
que eu sei que meu paladar esta ótimo com o cigarro eu errava a mão no sal”.
A vivencia de ex-fumantes em relação a manutenção do tabaco inclui ganhos
relacionados a saúde, melhora o paladar e o apetite, melhora na permaneciam
ambientes sociais, desempenham atividades no cotidiano e financeiro gerado
pela cessação do tabagismo.
Estes resultados alertam os profissionais de saúde para a necessidade de
apoiar os ex-fumantes não apenas no momento da decisão de cessar o cigarro,
mais também durante a manutenção desta decisão. Isso implica considerar
além dos efeitos negativos da abstinência tabágica, o contexto social em que o
ex-fumante esta inserida que poderá influenciar na manutenção ou não do
habito de fumar.
2. Little MA, Derefinko KJ, Bursac Z, Ebbert JO, Colvin L, Talcott GW, et al.
Prevalence and correlates of tobacco and nicotine containing product use in a
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4. Partos TR, Borland R, Yong HH, Hyland A, Cummings KM. The quitting
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