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Eletroconvulsoterapia

Aluna: Laissa marina da silva

Enf. 27
Eletroconvulsoterapia

Conhecida popularmente como terapia de choque, foi desenvolvida em 1930, por ser um método que
envolve correntes elétricas, e ter sido utilizada como forma de tortura e abrupta pelos médicos da
época, existe muito preconceito sobre essa terapia.

Anos atrás, médicos poderão concluir que pacientes com problemas psiquiátricos, apresentavam
melhoras de seus sintomas, após grises de epilepsia, com isso, os mesmos buscaram meios para
provocar carga elétrica no celebro, que provocasse a inconsciência, através de uma descarga elétrica
do sistema nervoso central, no começo foi testado meios através de cânfora e insulinas.

Só em 1930, pelo médico italiano Ugo Cerletti, que foi desenvolvido a terapia da eletroconvulsoterapia
ou ECT, porém seu uso foi utilizado de forma indiscriminada, pois não era dado anestesia, em muitos
casos levando a danos, como fraturas, deslocamento de membros e efeitos colaterais cognitivos
graves. Só em 1950 depois de ser liberada pesquisas e estudos foi determinado o uso de anestésicos
leves.

O tratamento consiste em estímulos elétricos a partir de dois eletrodos colocados na parte frontal da
cabeça, capaz de induzir a convulsão, só utilizada em últimos casos, com a supervisão do anestesista
que só é vista no aparelho de encefalograma. Recomendados para pacientes com depressão grave,
que não apresentem melhora com medicamentos, esquizofrenia não- crônica, transtornos bipolares.

Segundo relatos, a eletroconvulsoterapia vem ajudando, pacientes a obterem melhoras significativas


em seus quadros psiquiátricos. A ECT é uma terapia ofertada em poucas unidades privadas. O
ministério da saúde em fevereiro de 2019, publicou uma matéria onde iria ser proposto a câmara
legislativa que fosse aprovada a comprar de equipamentos para ser realizada a eletroconvulsoterapia
pelo SUS, porem houve grande repercussão negativa, que levou a suspensão, visto que após a reforma
psiquiátrica brasileira foi adotada novos métodos para a pratica como a condenação de como era
realizada a terapia.

Contudo há quem defenda essa pratica, já que é um meio comprovado da melhoria dos pacientes,
muito utilizado no Canadá e na Inglaterra, onde se tornaram referência no tratamento. Se espelhando
nessa terapia alguns médicos defendem essa pratica a ser abordada pelo SUS. Já que pacientes com
problemas psiquiátricos em estado grave vem a óbito sem tratamento adequado.

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