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INSTITUCIONAL PSIQUIATRIA

Hospital Santa Mônica


realiza procedimentos
de terapia
eletroconvulsiva ECT
para tratar casos de
transtornos mentais
graves
Por Hospital Santa Mônica

21 de dezembro de 2020 2 comentários

Post fixo

Eletroconvulsoterapia para paci…

De uma
organização…
credenciada no

O Hospital Santa Mônica que é referência em


saúde mental infantojuvenil e adultos e
dependência química, realiza já desde 2019,
o procedimento de Eletroconvulsoterapia
para pacientes internados e
ambulatorialmente.

A eletroconvulsoterapia ECT, é um
procedimento usado para tratar certas
condições psiquiátricas. Envolve a passagem
de uma corrente elétrica cuidadosamente
controlada através do cérebro, que afeta a
atividade cerebral e visa aliviar sintomas
depressivos e psicóticos graves.  A técnica
promove uma reorganização do cérebro por
meio do equilíbrio e da liberação desses
neurotransmissores.

Segundo a psiquiatra Dra. Hianna Honorato


Moreira de Oliveira, do Hospital Santa
Mônica, responsável pela realização do
procedimento, “ECT é segura e eficaz. Pode
aliviar os sintomas das formas mais graves de
depressão e outros transtornos de humor de
modo mais rápido e eficaz que apenas com
medicações.”

Para o diretor clínico do Hospital, o psiquiatra


Carlos Eduardo Kerbeg Zacharias, “Estamos
tentando disponibilizar a maior parte dos
tratamentos eficazes e aprovados pelo CFM 
Conselho Federal de Medicina para que os
nossos pacientes possam ter o melhor
tratamento sem necessitarem sair do
Hospital Santa Mônica, durante o processo
de internação.”

Indicação
•             Depressão refratária (quando os
remédios não surtiram efeito);

•             Depressão recorrente (mais de um


episódio depressivo);

•             Depressão grave com sintomas


psicóticos (alucinações ou delírios);

•             Depressão com risco de suicídio;

•             Transtorno bipolar (fase depressiva


grave com ou sem sintomas psicóticos e
mania agitada);

•             Esquizofrenia refratária;

•             Quadros de catatonia;

•             Transtornos mentais na gravidez,


como transtornos psicóticos, depressão e
bipolar;

•             Pacientes que não toleram efeitos


colaterais de medicações;

•             Mania/euforia e seus subtipos;

•             Esquizofrenia e outras psicoses


funcionais resistentes ao uso de
antipsicóticos;

•             Transtorno obsessivo compulsivo


TOC;

•             Epilepsia refratária e transtornos


mentais em epilépticos;

•             Síndrome neuroléptica maligna;

•             Doença de Parkinson (há melhora


dos sintomas extrapiramidais e depressivos).

Indicação de tratamento
com ECT nos quadros de:
•             Risco iminente de suicídio;

•             Quando há necessidade de acelerar


a resposta antidepressiva;

•             Desnutrição que põe em risco a vida


do paciente;

•             Presença de sintomas catatônicos;

•             Presença de sintomas psicóticos


graves.

A ECT é usada para o tratamento rápido de


pacientes com transtorno de humor, com
restrição medicamentosa ou que necessitem
de resposta rápida, sintomas depressivos,
maníacos ou psicóticos graves (por exemplo,
catatonia) e esquizofrenia. Pode ser usado
quando a situação é considerada em que
existe o risco de suicídio ou após o fracasso
de todas as outras opções de tratamento.

Antes do procedimento de ECT, a pessoa


recebe uma anestesia geral e um relaxante
muscular. Os eletrodos são colocados em um
(unilateral) ou em ambos os lados (bilateral)
do couro cabeludo e uma pequena corrente
elétrica é passada entre eles até que ocorra
uma breve convulsão generalizada. A pessoa
não sente nada devido ao anestésico e não
convulsiona devido ao relaxante muscular.

Normalmente, os tratamentos são


administrados de duas a três vezes por
semana durante três a seis semanas, embora
o curso exato do tratamento depende da
natureza da doença e da resposta da pessoa
ao tratamento. A pessoa deve ser reavaliada
após cada sessão de ECT.

Geralmente, o paciente pode retornar às


atividades normais algumas horas após o
procedimento. No entanto, algumas pessoas
podem ser aconselhadas a não voltar ao
trabalho, tomar decisões importantes ou
dirigir até uma a duas semanas após a última
ECT em uma série, ou por pelo menos 24
horas após um único tratamento durante a
terapia de manutenção. A retomada das
atividades depende de quando a perda de
memória e a confusão foram resolvidas.

A ECT tem índices de eficácia que chegam a


90%. Além disso, estudos demonstram sua
superioridade em relação a tratamentos com
medicamentos, que apresentam eficácia
entre 60 e 70%. Nos casos de episódios
depressivos primários, ou seja, onde há
ausência de transtornos mentais associados
e ausência de doenças físicas, a taxa de
remissão é estimada entre 80 e 90%. A ECT é
um tratamento que pode ter resposta rápida
(em geral, após oito aplicações).

Resultados
Muitas pessoas começam a notar uma
melhora em seus sintomas após cerca de
seis tratamentos com eletroconvulsoterapia.
A melhora total pode demorar mais, embora a
ECT possa não funcionar para todos. A
resposta aos medicamentos antidepressivos,
em comparação, pode levar várias semanas
ou mais.

A médica salienta que “Mesmo depois que


seus sintomas melhorarem, o paciente ainda
precisará de um tratamento contínuo contra a
depressão para prevenir uma recorrência.
Com redução progressiva do ECT e
manutenção do tratamento medicamentoso e
com psicoterapia”.

Live “O papel do ECT Eletroconvulsoterapia)


na depressão resistente ao tratamento”
8 de junho de 2022
Hospital Santa Mônica se posiciona sobre a
nova política de saúde mental
14 de fevereiro de 2019
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2 respostas em “Hospital
Santa Mônica realiza
procedimentos de terapia
eletroconvulsiva ECT
para tratar casos de
transtornos mentais
graves”

Gercino José de Amorim filho


27 de novembro de 2022 às 1809

Em que cidade situa o hospital Santa Monica?

RESPONDER

Mônica
29 de novembro de 2022 às 1058

Olá estamos em Itapecerica da Serra, 10


km do MOrumbi, em São Paulo

RESPONDER

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