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Resenha Crítica

O Invasor

Referências bibliográficas

Sítio:

http://www.filmesbrasileiros.net/o-invasor/acessado em 26 de novembro de 2013.


http://aciepecinemaedireitoshumanos.files.wordpress.com/2012/04/breve-
comentc3a1rio-sobre-o-filme-o-invasor-por-adriane-h-c-de-
almeida.pdf/acessado em 26 de novembro de 2013.

Filmografia:

O Invasor. Direção de Beto Brant, Duração 97 min. Ano 2001.

Resenha:

O Invasor é um filme brasileiro, dirigido por Beto Brant com roteiro de Marçal Aquino,
Beto Brant e Renato Ciasca. É uma adaptação do livro homônimo, escrito por Marçal
Aquino.

O filme conta a história de três amigos que dividem a sociedade de uma construtora
que são eles: Estevão, Gilberto(Giba) e Ivan, que não estavam mais se entendendo
tão bem se tratando do gerenciamento da construtora, então Ivan (Marco

Ricca) e Gilberto (Alexandre Borges) planejam um plano para matar o Estevão,


sócio majoritário, o plano é contratar um matador de aluguel, Anísio um homem de
classe social baixa, morava em uma favela, ele que faz o serviço e partir daí começa
a frequentar e invadir o ambiente do Giba e do Ivan, e ainda para complicar se
envolve com Marina (Mariana Ximenez) Filha de Estevão.

Assim o suspense começa a intrigar o telespectador, mesmo não mostrando cenas


de terror com sangue e muita gente morta, é impressionante de como o autor
consegue colocar a violência dentro do filme, e trazer a angustia a cada minuto de
trama, e assim causando inquietude do público.

O invasor começa a transitar pelos diferentes ambientes, sem se preocupar com


ninguém ele vai entrando nos mais diversos lugares mais o que chama a atenção é
que um lugar muito marcante no filme é a cidade e os bairros que de alguma forma
invadem o invasor, se tornando mais um personagem da trama.

A forma em que a câmera percorre as cenas e mostra os mais valiosos detalhes da


cidade, o dia de trabalho, a hora de diversão, a transição entre o centro de São
Paulo e a periferia e o que mais achei interessante o trânsito na cidade no período
noturno, que se faz muito presente nos dias contemporâneos na capital do país,
correlaciona aqui esta cena com as noites de Brasília, onde tudo começa por volta
das seis da tarde, o trânsito intenso, grandes congestionamentos, buzinas, pessoas
irritadas que tiveram um dia longo e talvez não muito agradável, somente tentando
voltar para as suas casas e lá por volta das onze da noite que se transita nas ruas
de Brasília sem ao menos reparar que há algumas horas atrás aquela tranquilidade
não fazia parte daquele cenário, agora a cidade se transforma, o ambiente é outro.

A juventude da cidade é refletida na noite brasiliense, a maneira de busca de lazer


pelos jovens é durante o período noturno, onde Brasília já transformada tem a
oferecer os mais diversos tipos de diversão para jovens e não jovens, a cidade
explora a vontade e necessidade de lazer das pessoas, entretanto a parte negativa é
explícita juntamente com a noite da capital, o tráfico, a prostituição entre outros
diversos pontos que ainda deixam a vida noturna perigosa. As pessoas precisam e
necessitam de um momento de lazer e diversão então conciliar o dia onde o tempo é
tomado pelo seus afazeres como trabalho, estudos, etc. Porque não se valer um
pouco dessa diversão entre os bares e boates em que por algum momento a vida e
os afazeres diários são esquecidos.

Então o autor vem trazer esse jeito legal de fazer cinema, colocando a ficção dentro
da contemporaneidade, levando o olhar do público não só para a crítica social que
trata da honestidade e outros fatores, mais também para ambientes e elementos que
presenciamos no nosso cotidiano, colocando o público mais próximo das telas e
fazendo com que aquele contexto seja também vivido e interpretado das mais
variadas formas.

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