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Impresso por Rodrigo Macedo, CPF 953.052.972-49 para uso pessoal e privado.

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SABER DE EXPERIÊNCIA FEITO E


CONHECIMENTO CIENTÍFICO NO
PROCESSO DE PRODUÇÃO DO SABER
APROPRIADO: A EXPERIÊNCIA DA
ASSOCIAÇÃO DE PEQUENOS
PRODUTORES DE POÇO FUNDO/MG

ROSANA VIEIRA RAMOS

2008
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ROSANA VIEIRA RAMOS

SABER DE EXPERIÊNCIA FEITO E CONHECIMENTO CIENTÍFICO


NO PROCESSO DE PRODUÇÃO DO SABER APROPRIADO: A
EXPERIÊNCIA DA ASSOCIAÇÃO DE PEQUENOS PRODUTORES DE
POÇO FUNDO/MG

Tese apresentada à Universidade Federal de Lavras,


como parte das exigências do Curso de Doutorado em
Administração, área de concentração em Gestão
Social, Ambiente e Desenvolvimento, para obtenção
do título de “Doutor”.

Orientador
Prof. Dr. José Roberto Pereira
Co-orientador: Prof. Dr. Casimiro Balsa

LAVRAS
MINAS GERAIS - BRASIL
2008
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Ficha Catalográfica Preparada pela Divisão de Processos Técnicos da


Biblioteca Central da UFLA

Ramos, Rosana Vieira.


Saber de experiência feito e conhecimento científico no processo de
produção do saber apropriado: a experiência da Associação de Pequenos
Produtores de Poço Fundo/MG / Rosana Vieira Ramos. -- Lavras :
UFLA, 2008.
209 p. : il.

Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Lavras, 2008.


Orientador: José Roberto Pereira.
Co-orientador: Casimiro Balsa.
Bibliografia.

1. Lavoura. 2. Saber. 3. Conhecimento científico. 4. Agricultura


familiar. I. Universidade Federal de Lavras. II. Título.
CDD – 307.72
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ROSANA VIEIRA RAMOS

SABER DE EXPERIÊNCIA E CONHECIMENTO CIENTÍFICO: A


GESTÃO DO SABER APROPRIADO - ASSOCIAÇÃO DE PEQUENOS
PRODUTORES DE POÇO FUNDO/MG

Tese apresentada à Universidade Federal de Lavras,


como parte das exigências do Curso de Doutorado em
Administração, área de concentração em Gestão
Social, Ambiente e Desenvolvimento, para obtenção
do título de “Doutor”.

Lavras (MG), 28 de maio de 2008.

Profa. Dra.Lúcia Helena Alvarez Leite


Prof. Dr. Cândido Ferreira da Silva Filho
Prof. Dr.Rubens José Guimarães
Prof. Dr. Robson Amâncio

Prof. Dr. José Roberto Pereira


(UFLA)
Orientador

LAVRAS
MINAS GERAIS - BRASIL
2008
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Aos agricultores e agricultoras de Poço Fundo:


da Associação de Pequenos Produtores de Poço Fundo,
E da Cooperativa de Agricultores Familiares de Poço Fundo e região.
Plantadores e plantadoras das sementes do ato de cuidar da terra como planeta
vivo, como planeta humano e, do humano como planeta terra.
Principais autores desta tese.
A vocês:
Luz do amanhecer e colheitas da “vida saudável” neste planeta.

“Saber só de experiências feito’, como diz Camões, é exatamente o saber de


senso comum. Discordo dos pensadores que menosprezam o senso comum,
como se o mundo tivesse partido da rigorosidade do conhecimento científico”.
(Freire, 2001, p. 232).
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AGRADECIMENTOS

No instante em que o sentimento de celebração da Vida supera a necessidade de


lamentação, teremos alcançado o estado de união definitiva dos opostos. É
chegada a hora de recomeçar a rir e resgatar nosso direito divino de vivermos
felizes, cumprindo nosso sagrado papel de seres humanos.”

Do livro As cartas do caminho sagrado: a descoberta do ser através dos


ensinamentos dos índios norte-americanos. Jamie Sams.

À VIDA
Ao meu pai, Raimunonato, e à minha mãe, Carmosina: que me deram a
vida. Vida nascida do amor. Gravidez banhada nas águas de Brasilândia;
espantada por cobras e onças. Amor reconhecido e recriado por mais de
cinqüenta anos. É chegada a hora de rir e comemorar. A vocês, a celebração da
colheita, a vida em abundância.
À Rute, minha única irmã, e à sua filha, Sabrina – nosso bem-querer.
Nascida da barriga de Rute, brotou e floresceu em nossos corações. A vocês,
flores de laranjeira. Favos de mel.
Aos meus irmãos: Roberto, Raimundo e Rubens - cada um, a seu modo,
festejam comigo. A vocês, café com quitanda.
Ao Luís Carlos e à Rosângela, ao Luís Adauto e à Cida, ao Marcos e à
Elisângela, ao Donizete e à Carminha, ao João Ademir e à Cláudia - moradas de
hospedagem. Imensa gratidão pelo tempo dedicado à minha presença, ao meu
aprendizado. Vidas apresentadas. Longas conversas, tempo de germinação e de
colheitas do saber. A vocês, o presente do retorno das dádivas.
Aos agricultores e às agricultoras, os autores nas entrevistas, nas
conversas ao visitar cada casa, nas visitas guiadas às lavouras, nas falas em
reuniões e assembléias - meus mestres no aprendizado sobre o plantio e o
cuidado com as lavouras do saber, lavouras da vida. A vocês, a luz das estrelas
no planeta humano, na terra viva como terra humana e no humano como terra.
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À minha Comadre Luciene, por seu afeto incondicional, conselhos que


animam e sustentam o vivido no cotidiano ato de plantar e colher sementes da
dúvida existencial entre ser e não-ser, fazer e deixar de fazer. Nisso se dá nossa
criação. A você, a alegria da colheita. Ao Pedro, meu afilhado, e a todas as
crianças – vidas em criação. Travessia de gerações.
À Nilde e à Conceição, irmãs do coração, para quem a distância não se
fazia e não se faz limite para estarem comigo no dia-a-dia desse plantio. Temos
o afeto como calda para nutrição da vida. A vocês, café no terreiro, lindos grãos
de diferentes tons.
À Maroca, pela delicada companheirice, pelos preciosos elogios nos
momentos em que a auto-estima fraquejava e, fundamentalmente, por seu olhar
cuidadoso na leitura e contribuições feitas à produção desta tese. A você, a
florada do café.
À Jacqueline e ao Roberto, pela trilha percorrida juntos. Sobe morro.
Desce morro. Neste sul das Gerais e no centro da existência. Pelo socorro
imprescindível. Jacque, minha querida “Profa. Portuga”. A vocês, o calor
revigorante do cafezinho quente.
Aos amigos Jovino e Norma, acudindo minha vida sempre que se fez
necessário. A vocês a beleza dos ramos com café maduro.
À Maura Lygia, amiga constante. Disponível ouvir. Domingos de
almoço em comunhão ao longo de grande parte do tempo em que vivo em
Lavras. Companheira, parceira cuja presença assegurou minha serenidade nos
últimos fazeres do texto final, produzindo figuras, trabalhando junto na produção
da apresentação da tese para a defesa. A você e ao Marco Aurélio, seu filho,
preciosos grãos do café.
À Rosa e ao João. Um amor que ensina o aprendizado do novo. Em
minha vida: afeto que recria o ato permanente de viver. A vocês, e ao filho
Francisco, o broto da semente.
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Ao meu amigo Gilson Dantas, querido, contemporâneo e ilustre


debatedor de Karl Marx. Para quem a prática revolucionária é sempre possível
como emergência da insurreição popular e porque (ainda) há nisso, tarefa para
todos nós. A você, replantio de mudas.
Ao Maga, doce violão, eruditos sons. “Agri-cultor” da compreensão.
Para você, o canto do anoitecer na roça e a luz da aurora.
À Adriana e à Juliana, porque os estudos no DAE nos colocaram juntas,
aqui e em qualquer lugar. Vidas em corredeiras, cachoeiras e nascentes. A vocês,
água pura.
Ao Carlinhos, ao Alemão e à Márcia, andantes em semelhantes
caminhos. A nós: as guias do café.
Ao Marcelo, aliança de amor. Aqui ou além mar. A você, barreiras de
fruteiras. Banana madura.
À Valéria, à Edwiges, à Cida, à Maria Eunice, à Delisete, à Ilze, ao
Eduardo Werner e aos amigos de Luminárias: comigo – gente na roda da cura. A
vocês, lavouras da vida: “a terra ensina”.
Aos alunos e alunas da pós-graduação e da graduação. Com vocês
aprofundamos nossos compromissos com a Educação Pública. A vocês, raízes
das lavouras do saber, lavouras da vida.
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Aos “meninos e meninas” do PPJ (Projeto Padre Justino), especialmente


ao Elias, “cobra” em produção de figuras e, Luís Henrique, o “Machado” –
contribuição na digitação da bibliografia. Com vocês, meninos e meninas
acreditamos e realizamos a possibilidade de um compromisso diferenciado com
o desenvolvimento brasileiro. A vocês, colheita do feijão plantado nas “ruas” do
café orgânico – “alimento saudável”.
Ao prof. Eduardo Ribeiro, com quem vivi a possibilidade de ruptura e
aproximação. Pela experiência rica de mútuo respeito, apesar das diferenças. A
você, o aprendizado do café plantado com barreiras de bananeiras, que separam
projetos de agricultura tão diferentes, mas que não separam convivência com
estas mesmas diferenças. Porque sei que sua vida é comprometida com as lutas e
práticas de agricultores familiares, como aqueles de Poço Fundo e de tantas
regiões das minas e dos gerais. “Somos amigos”, dizem os agricultores.
À Marízia, doce e decidida parteira do texto escrito, com quem vir à luz
se fez ato compartilhado. Pelo re-encantamento com a vida. Pelo aprendizado da
beleza de plantar o agradecimento no corpo, no coração e, em todos os
relacionamentos. A você, o cantorio da colheita, os frutos lançados ao céu.
Ao Prof. José Roberto, o orientador desta tese. Por ter me acolhido.
Lidamos com tensão, silêncio, distância. Poda e cortes fizeram-se necessários.
Mas, sua leitura cuidadosa, seu zelo com a correção minuciosa dos passos e
descompassos na produção do conhecimento contribuíram para o meu
aprendizado. Há perdas e ganhos a serem “equilibrados”. Com os agricultores
aprendemos que, com a poda, as plantas retornam vigorosas e, novamente, a
abundância torna-se possível. A você, o vento que assopra: o livre espalhar das
sementes. Sementes de nova vida. Há, nisso, “um aprendizado eterno”, afirmam
os agricultores e as agricultoras.
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Ao Prof. Casimiro, co-orientador, educador – mestre e aprendiz.


Presença estrangeira que se fez amigo, cuja solidariedade traduz-se em gestos de
compreensão e firmeza nas discussões da metodologia de pesquisa e na
necessidade de se fazer da academia um lugar de luz, “com vida e alma”, diz ele.
Você é Luz branca como Lisboa e chama acendedora desta tese. Sem você, esta
tese perderia a abundância da colheita. Para você, as montanhas do sul das
Gerais e as flores do cerrado, no norte. Os abraços da chegança e o canto da
passarada. Aqui ou lá, os laços tecidos e inacabados tecem a vida. Porque, como
dizem os agricultores: “Somos universais”.
Ao Programa de Pós-Graduação em Administração/DAE/UFLA, pela
oportunidade. A todas e a todos vocês: terra, luz do sol e água – fontes da vida:
vida cuidada pelo humano.
Aos colegas do Departamento de Educação da UFLA, pelo estímulo.
Este trabalho só foi possível, porque aceitaram o “sobretrabalho” decorrente de
minha liberação parcial. Juntas (os) buscamos caminhar (há passos,
descompassos e, fundamentalmente, há procura) no terreno da possibilidade de
construir um projeto e uma prática de educação ao modo de Paulo Freire. Ivani,
solícita atenção. Fatinha, nossa comunicadora. Iara, secretária da pós. Marisa –
ambiente limpo. A todas e a todos nós, o raiar do sol e a bonança das chuvas: “a
planta ensina”.
Aos participantes da banca examinadora desta tese: Á Lúcia Helena,
pelo gosto apurado na leitura do texto, revitalizando a teoria e suas vinculações
com a vida. Destaque para a emoção, a poesia e beleza como dimensões do
trabalho acadêmico. Por sua aproximação imediata com os agricultores e
agricultoras de Poço Fundo com quem conversou, compartilhou a refeição e se
comprometeu em discutir com eles a nova escola da Coopfam. Ao Cândido, pelo
cuidado com a forma do texto.

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