ATIVIDADE INDIVIDUAL

Matriz de atividade individual

Disciplina: Matemática Financeira

Aluno: Wanderson Gomes Victor Turma: 0422-2_7

Tarefa: Atividade Individual

Caso 1 – Planejamento de aposentadoria

a) Quanto preciso ter de saldo aplicado para poder me aposentar aos 70 anos, ou seja, ter uma renda de R$ 10.000,00 por mês em condições de perpetuidade?

O período da taxa está em anos, então precisamos encontrar a taxa equivalente em meses:

Taxa ao ano (ia) = 12,6825% a.a.

Taxa ao mês (im) = ?

(1 + im)^12 = (1 + ia)

(1 + im)^12 = (1 + 0,126825)

Im = 1,00% a.m.

Figura1 - Print do Excel para o cálculo da taxa equivalente

Após encontrar a taxa equivalente, vamos calcular o valor presente na idade de 70 anos que propicie a retirada.

Idade (tf) = 70 anos

Idade atual (ta) = 44 anos

Período (t) = ?

t = tf - ta

t = 70 – 44 = 26 anos x 12 = 312 meses

Valor Presente (VP) = ?

Valor Futuro (VF) = 0

Taxa (i) = 1,00%

Período (t) = 312 meses

Pagamento (PGTO) = R$ 10.000,00

VP = R$ 955.153,39 Figura 2 - Print do Excel com o cálculo do Valor Presente (VP)

Portanto, o saldo que preciso ter aplicado com 70 anos (valor presente) para que seja possível a retirada de R$ 10.000,00 em condição de perpetuidade deverá ser de R$ 955.153,39.

b) Para atingir esse saldo, quanto preciso depositar todo mês se eu começar agora?

Para responder a essa pergunta agora utilizaremos o valor a aplicação anterior como Valor Futuro (VF) para saber qual seria a aplicação mensal para chegar a esse montante:

PGTO = ?

t = 312 meses

VP = 0

VF = R$ 955.153,39

i = 1,00% a.m.

PGTO = R$ 448,47

Figura 3 - Print do Excel com o cálculo do Pagamento mensal, começando

agora

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 Sendo assim, pelos cálculos apresentados se eu começar as aplicações agora teriam que ser aportados R$ 448.47 por mês.

c) Se eu começar com um depósito inicial de R$ 25.000,00, quanto preciso depositar todo mês nesse caso?

PGTO = ?

VP = 25.000

i = 1,00%

t = 312 meses

VF = R$ 955.153,39

PGTO = R$ 186,73

Dessa forma, com uma aplicação inicial de R$ 25.000,00 os pagamentos mensais seriam reduzidos para R$ 186,73 por mês.

Figura 4 - Print do Excel com o cálculo do Pagamento mensal com uma

aplicação inicial de R$ 25.000,00

d) Quanto deveria ser depositado hoje, em um único depósito, de modo a garantir a minha aposentadoria na idade desejada?

VP = ?

TAXA = 1,00%

t = 312 meses

VF = R$ 955.153,39

Figura 5 - Print do Excel com o cálculo do Valor Presente a ser aplicado no presente para alcançar o montante
Caso 2 - Liberação de crédito a empresas
de R$ 955.153,39 aos 70 anos .

Uma empresa pegou um empréstimo no banco no valor de R$ 350.000,00, com prazo de financiamento de 48 meses pelo sistema Price e taxa de juros de 1,2% a.m. No entanto, por

exigência do banco por motivo de contrapartida, a empresa foi obrigada a depositar R$ 50.000,00 em um título de capitalização com vencimento em 12 meses para resgate.

Essa exigência do banco altera a taxa de juros efetiva do financiamento? Em caso positivo, qual é a taxa efetiva paga pela empresa por conta do empréstimo recebido? Considere que o

título de capitalização não tem rendimento.

Primeiramente vamos avaliar o empréstimo que a empresa está solicitando ao banco utilizando o sistema PRICE sem a contrapartida pedida pelo banco:

Valor Presente (VP) = R$ 350.000,00

Prazo (t) = 48 meses

Taxa (i) = 1,2% a.m.

Nesse cenário temos a seguinte situação:

VP = R$ 350.000,00

T = 48 meses

i = 1,2% a.m.

PGTO = R$ 9.634,64 Figura 6 - Print do Excel com o cálculo das parcelas mensais para pagamento

no empréstimo no Sistema PRICE

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Nessa situação a empresa pagaria um de R$ 9.634,64 valor fixo por mês para o valor solicitado por empréstimo ao banco no sistema Price.

Mas acontece que o banco solicitou como contrapartida para liberação do crédito um aporte de R$ 50.000,00 a título de capitalização com resgate em 12 meses. E a pergunta deste

caso se refere exatamente se essa a exigência do banco altera a taxa efetiva dessa transação.

Para essa análise, vamos calcular a TIR sem considerar a movimentação financeira da exigência do banco e em seguida calcularemos esse mesmo índice com a aplicação e o resgate do

título de capitalização.
 Figura 7 - Print com os cálculos da TIR considerando o empréstimo, e a mesma TIR recalculada a partir da exigência do banco.

A partir dessa comparação realizada podemos verificar que a exigência do banco altera a taxa de retorno do empréstimo, consequentemente altera a taxa efetiva aplicada a essa

movimentação financeira.

A taxa efetiva da transação financeira apresenta é de 1,29% a.m.

Caso 3 – Impacto no rendimento de aplicação em poupança

Calcule o ganho real de uma aplicação nova na caderneta de poupança realizada em 01 de janeiro 2020 até 15 de junho de 2021.

O primeiro passo é descobrir o rendimento da caderneta de poupança e a taxa da inflação que foram acumulados nesse período:

Utilizando-se de calculadores financeiras disponíveis na internet podemos chegar facilmente a esses valores.

Para este exercício foi utilizada a Calculadora do Cidadão do Banco Central disponível no sítio virtual do banco

https://www3.bcb.gov.br/CALCIDADAO/jsp/index.jsp):
(

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Cálculo do IPCA acumulado no período:

Fonte: https://www3.bcb.gov.br/CALCIDADAO/publico/corrigirPorIndice.do?method=corrigirPorIndice

Cálculo do rendimento da Caderneta de Poupança acumulado no período:

Fonte: https://www3.bcb.gov.br/CALCIDADAO/publico/corrigirPelaPoupanca.do?method=corrigirPelaPoupanca

Agora que temos as informações sobre as taxas acumuladas da Inflação e da Caderneta de Poupança podemos fazer o cálculo se houve ganho real:

Taxa da Inflação = 7,881250%

Taxa da Poupança = 2,793630%

Taxa Real = ?

taxa da inflação (iinflação ) = 7,881250%

taxa da poupança (ipoupança) = 2,793630%
taxa real (i real) = ? (1 + i real) (1 + iInflação ) = (1 + ipoupança)
(1 + i real) (1 + 0,0788) = (1 + 0,0263)
(1 +i real)x1,07881250 = 1,02793630
1 + i real = 1,02793630/1,07881250
1 + i real= 0,9528
i real = 0,9513 - 1
i real = -0,0472
i real = -4,72%

Dessa forma fica evidenciado que no período não houve ganho e sim uma perda de 4,72% do valor aplicado na caderneta de poupança.