Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SÃO PAULO
1987
Encadernado com a colaboração
da Área de Pós-Graduação em
Geografia HUMANA
GESTÃO: junho/95-maio/97
Prof. Dr.
Prof. Dr.
S UM Ã · R . I O
APRESENTAÇÃO 6
INTRODUÇÃO B
1. A PROBLEMÁTICA ESTADUAL/REGIO -
NAL 66
l.a. PROCESSOS E PADRÕES MIGRA-
. TÓRIOS 66
l.b, _ A URBANIZAÇÃO E O SIGNIFI-
CANTE · PARA O OBJETO DE ES
DO 74
l.c. ASPECTOS, ESTRUTURAIS E DE
LOCALIZAÇÃO, ECONÔMICOS NO
ESTADO DA PARAIBA 83
l.c.1. HERANÇAS E PROCES
SOS DE MUDANÇAS NA
AGROPECUÁRIA
1.c.2. ELEMENTOS DA ECONO
MIA URBANA NA REALI
DADE ESTADUAL 90
2. ASPECTOS SÕCIO-ECONÕMLCOS - ES
PAClAlS DA CIDADE UE CAMPlNA
GRANDE 106
2.a. A ORGANIZAÇÃO INTERNA DO
ESPACO URBANO ~17
2. O AMBULANTE NO FICHÁRIO DE RE
GISTRO DA PREFEITURA Ml:~HCIPAL 137
TAÇÃO 149
3.a.1. O AMBULANTE E A MI-
GRAÇÃO PARA CAMPIXA
GRANij~ 157
3.a.2. ORIGEM ·SÔCIO-GEOGRÁ
FICA FAMILIAR 166
3.a.3. CARACTERES ?ESSOAIS
D OS R E S P O ~; :-: ,\V E l S P L
LO COMfRClU AMBC-
LANT E E FA:·!fLlARES. lJG
3.a.4, COTIDIANO DO DESLO
CAMENTO DIÁRIO E O
RESIDIR DOS AMBU -
LANTES 193
3.a.5~ A UNIDADE DE COM~R
BIBLIOGRAFIA 344
RESUMO/RESUM~/ABSTRACT/ZUSAMMENFASSLNG 365/72
APRESEN'l;ACÃO
los, e as conclusões.
tá-la ou a simplificar.
be.
do + cultivas alimentares.
çao da amostra.
SISTEMÁTICA DA AMOSTRAGEM
Introdução
l. A REFE.~NCiA UNIVERSAL
. apr.!:_
·As pequenas formas de atividade economica -
sentam um s~gnificado universal, e desenvolveu-se um vas
to debate sobre a sua destruição/permanência/transforma -
ção no imbito das formaç~es sociais com expansao de rela
çoes sociais e progresso técnico do capitalismo.
MARX observou, no campo espaço/temporal quelhe
era acessível, um processo de dissolução da pequena pro -
pr iedade 1 i vre, que segundo · e 1 e preparava o esta be 1 ec imen
to da relação simples do trabalho com o capital, desapar.!:_
cendo as diversas formas nas quais o trabalhador e um pr~
1
prietário Seria para ele, em 1857-8, algo ainda em eta-
.E!. inic~al, essa tr~nsformação do trabalho humano de uma
nação, por não possuir/ser ~xpropriado dos meios de traba
2
lho, em mercadoria para venda inevitável a outrem .
No Manifesto (1847), vaticina que a soci~dade dividia -se
crescetitemente em dua~ classes opostas: a burguesia e o
proletariado. 3 Operava-se uma centralização dos meios de
produção e uma concentraçãd da propriedade, destruindo-se
as pequenas formas. 4 As outras classes - nao o proletari~
. .
A exposição precedente, na verdade, sumaria pa E.
cialmente generalizações realizadas a partir de observa -
çÕes do contexto dos países hoje denominados moduros, em
momentos diversos de expansão do capitalismo na produção,
acerca das sua~ formas. Grosso modo, elas referem-se ao
que SANTOS denomina de período da Revolucão Industrial, e
o _período industrial, coinpreendido.s do fim do séc. 19 aos
·-
come~os
d o secu
• 1 o. 20 • 2 7
Se• ~~vida, quando da exposição acerca da li
teratura sobrf7· o. trabalho autônomo no Brasil, a. referên-
cia de contorno é um contexto temporal que se caracteri-
za por uma intimidiae internacional intensa e extraordi-
nariamente cre~cente de variáveis.· Ã imagem das espirais
nacionais de desenvolvimento, entende-se que mais adequ~
40
si·1 , .
v1san d o esc 1 arecer a. questao
- d a enorme massa de
pessoas que, fora do emprego direto nas unidades capita -
listas, se inseri.aro todavia na atividade econômica global.
Para isto emprega uma abordagem tendo como conceitos bási
cos os de modo de produção e de formação econômico-social.
Partindo da complexidade estrutural referida, nos países
n-desenvolvidos, é da opinião de que não seria adequada
uma teoria do emprego g~nérica, mas sim i~entificar as
leis que determinavam as características do emprego espe-
cíf icos para os modos de produção presentes em uma dada
formação econômico-social. E, ademais, como os modo s de
produção estão integrados, a ieoria deve ser abrangente,
ainda que desenvolvida .em atenção aos modos. Os dois mo-
dos de produção centrais seriam o setor autônomo - oupr~
quado
.
dução mercantil urbana. Não seria julgar
também aceitar a estabilidade da estrutural formal
ade-
inf or
mal: o que se evidenciaria era uma mutação dentro da va-
riedade de modos de organizãção da atividade econômica,
o que refletiria "as necessidades do setor dominante/ as
capacidades de resistência e/ou transformação dos seta -
66
res dominados 11 , No exame de consumo, a variável fundamental se-
ria a estrutura de r~ndas, cuja natureza influiria so-
bre o peso da pequena produção mercantil, acerca do
s 4
...
l' Íando l.Ol'ES isto ao l;t ' Sl· jo do trabalhador dt• fazl~r · algo
Consideraç~e~
- reitera-
que de certa forma sao
dos por DURHAN, que opina haver, cm alguns casos, dupla
instrumcntalidade do trabalho industrial: a aquisição de
certa qualificação ~ue permita depois trabalhar por
conta própria, e o acúmulo de alguma quantia que viabili
ze esta decisão, na própria cidade de São Paulo, ou no
. . 104
1nter1or.
Note-se, contudo, que o inquérito de LOPES
mostra a experiência extra-rural em trabalho, de diver-
105
sos migrantes, em cidades ou vilas interioranas.
SILVA, em estudo acerca das atividades "infor
mais" em contextos metropolitanos - centrada na cidade
do Rio de Janeiro, mas com material recolhido em Recife.,
Salvador e Fortaleza-, exerce a ·critica à noção da in-
clinaÇão para as atividades comerciais dos oriundos da la
voura e pequ~nas c1. d a d es, 106 expressa em paragra
- f os ant~
3. CONCtUSÕES
...
se r i a ma i o r , e o b se r v :in d o - se.- o
d l• n í v cd
e~> n t rã r i o p" r ;1 as ei
da de s s 111><· r 1 11
.r •
IJ ) j )~O fH) 1j O S 1
.. (i •
2 • MAR X , K . F o r ma ç Õe s • • . ob . c i t . pp . 9 9 - 1 OO •
6 . Idem, p. 29
8 . S WE E ZY , P a u 1 • Te o r i a d o d e s e n v o 1 v i me n to ~.P i E_ a l i ~ .~ ~ . R i o
de Janeiro, Zaha~, p. 220.
estratos para
. ..
a reserva:
. 19 - o flutuante, presente
nos centtos~a · tnd~stria moderna, ora . repelidos ora
atraídos conforme!· o movimento de acumulação; · 29 - o
latente, que e · o man~ncial que flui dos campos, ji so
bre um lastro de população "supérflua", e "encontra -
se sempre na iminincia de transferir-se para as filei
ras do prole~ariado urbano ou indústrias não - agríc~
28. SANTOS, Milton. Dimensao •.. ob. cit~ pp. 21-22. O per{~
do que· se inici"a nos meados do século atual, SANTOS
denomina perío~ó tecnológico., caract~rizado essencia!
me n t e p e 1 o c a p i t a_l i s mo d e g r a n d e s c o r p o r a ç Õ e s " f r e -
quentemente mais poderosas que o Estado" (Idem, p.29),
e automatismo do sistema tecnológico (Idem, pp. 21-3~
46. SlNGER, P. E 1 e me n t o s • • • p. 84
o desemprego disfarçado se definiria como meio termo
entre "o desemprego aberto (desocupado a procura do
as s a 1 a r i a d o ) e a i na t i" v i d a d e ( s i t u a ç ão d o s <I u u L~ s t ãó
fora . do mercado de trabalh"o) ••• Há, cvidcntl!mente, um
. . .
limite para o número dos que podem ~iver das sobrasdo
. ,, .
68. Idem, p. 17 •
P :1 r i s , · l 9 8 2 •
.' ..
71. Idem, Idem.
Em t~mp6, deve-se observar as afirmações de W. ACÁCIO,
acerca de formulação desenvolvida por TOLOSA ~ com
~ase na tradição de LEWIS~ W. A [Economic Development
with unlimited supp-lies of labour. IN: AGARWALL, H.
N; SINGH., S. P. (org). The economics of under develop-
~· Bombain, Oxford University Press, 1968, pp.400-
499) e FEI, J. C., RANIS, G. (Development ~ the la-
bor surplus economy, theory and plicy. Homewood, Illi
nois, 1964), segundo~ qual o crescimento econômico
nos países subdesenvolvidos encerrava um deslocamento
de mão-de-obra do setor tradicional (agricultura de
subsist~ncia em geral) para o moderno (produção rirba-
na e agricultura de plan.tações), via industrializa-
ção/urbanização; e TODARO, Michael P. (A model of la
bour.migration a~d urban unemployment in less develo-
ped countries. American Economic Review, março 1969 ,
59 (1), 138-148), que introduz a identificação de um
setor tradicional urbano, absorvedor a primeiro mome~
88. SANTOS, Milton. o EsEaÇC?_ ..• o~. cit. PP· 280 - 281.
p. 410).
107. SIJ.VA, Luis M. ~.<·::_e~~~~ -~- .. oh. cit. p. 57. [nsistP SCL-
VA, na dcterminaçio p~lo
.
contexto cnn -
ereto d~ vida, das motivações.
.. ' .
122. GARCIA, Marie France. O Bacurau: étude de~ d' 'un ma~
ché si tué dans ~ us iJ1e. Rio de Janeiro·, Disser ta -
çao de Mestrado Museu Nacional. U. Federal do RJ ,1977,
p. 51.
.
1. ·A PROBLEMÃTICA ESTADUAL/REGIONAL
CONVENÇÕES
CONTORNO DO NOROESTE
• G' • •
l%)
4.00
....
S.00
200
100
CRESCIMENTO
DECENAL
(%)
40
50
20
10
1 1 1
1940/SO 1950/•0 11eono 1970/10
1872 3.79
1940 3.45
1950 3.30
19bU 2.84
1970 2.59
1980 2.32
1940- * 1980 *
UNIDADES DA .
FEDERAÇÃO A B Ol A B a
PARA(BA 1.475 158 10.8
.3.555 960 27.0
PERNAMBUCO 2.793 244 8.8 7.213 1.495 20.7
RIO GRANDE
DO NORTE· 777 73 9.5 2.184 430 19.7
CEARÁ 2.204 205 9.3 6.179 1.105 17 .9
TABELA- 4
PARA(BA • BRASlL
NATURAlS DA PARA(BA SEGUNDO PRESENÇA EM ÁREAS DlVERSAS DO
TERRlTÕRlO BRASlLElRO
1940 - 1980
1 9 4 o l 9 8 o
ÃREAS
Absoluto. . % Absoluto %
ESTADOS DE S.PAULO E R. DE JA
-
NElRO
Estado de São Paulo
16.351
5.956
-10.30
3.75
493.140
197.797
51.3%
20.59
Região Metropolitana de S.P. - - 156.123 16.25
Estádo do R. de Janeiro 10.395 6.55 295.343 .._30.74
Regi~o Metropolitana do RJ - - 288.567 30.04
-
,~*-
FONTE: IBGE. Censo Demográfico: Brasilr. Censos Demográficos
das~· da Federação. 1980 •
19 40 1980
.
obs:: espessuras de setas proporcionais as porcentagen$
FONTE : 1.B . G.E. CENSO OEMOGRAFICO DO BRASIL - 1940
CENSOS OEMOGRAFICOS DAS UNIDADES DA FEOERAÇAO - 1980
·-"expostas; na tabela 04.
"
GRAF.3 - TAXAS DE ' AUSENCIAS DE NATURAIS DOS
ESTADOS .DA PARAI BA, PERNAMBUCO, RIO
GRANDE DO NORTE, CEARA : .1.940 - f980
TAXA OE
AUSENCIA
(%)
so .oo
20.00
10.00
P/lRAl BA
PERNANBUCO
RIO G. DO NORTE
CEARÁ
AGROPECUAR :A
' EXT. VEGETAL
-
l.i~lDADES POPULAÇÃO URBANA (EM %)
• '
MICRORREGIOES (MR) CODIGO
o MR.· LITORAL PB 93
( B) •
MR .· AGROPASTORIL 00 BAIXO PARAISA 99
( G) NO SERTAO
- PARAIBANO (C)
•
97 llR. CATOLE 00 ROCHA 89
•
llR. SERIOO PARAIBANO 90
llR. CURlllATAU
• 91
MR.· SERTAO
- OE CAJAZEIRAS 94
llR.· ALTO PIRANHAS 95
l) ....J
llR.-CARIRIS VELHOS 96
llR.· SERRA 00 TEIXEIRA 1 DO
•
CONVENÇOES
o
p E SCALA N
LIMITE DE MICRORREGIÃO
N
LIMITE DE NESORREGIAO -
llUNICIPIO DE CAMPINA GRANDE
A
M
FONTE:IB6E. (1980)
TABELA 7
BRASIL: REGIÕES METROPOLitANAS
1980
POPULAÇÃO . TOTAL
REGIÕES METROPOLITANAS (resid.)
-R. METROPOLITANA --
DE SÃO PAULO 12.588.439
....
-- -
R. METROPOLITANA DO R. DE JANEIRO
0
2.541.788
1970 - 1980
A d i v i sã o do t r a b .1 1 h o no · te r r i t 1Í r i o p ;i r <l i ba -
no e ar a e ter i z a - se 1> e 1 o a mp 1 o p r e d n m í n i o cJ as .1 t i v i d : 1 d (.• s r 11
rais, conforine se pod.c nhsl'rv:1r na T:1b<·la
metade d ;1s p<.•ssoas que declararam t!aver trabalhado entre
,
CART... 4- ESTADO DA PARAISA
CIDADES
COM INDICAtAO
.-·
COM MAIS
DA
DE
IMPORTANCIA
20.000 HABITANTES -
RELATIVA DOS
•
NÃO- NATURAIS DO MUNICIPIO ( 1980, 1.8.G.E.)
CONVENÇÕES
õ
-
RODOVIA FEDERAL ESCALA
RODOVIA ESTADUAL
o 18 36 K111
1
NÃO-NATURAIS DO MUNICIPIO
NATURAIS DO MUNICIPIO
.
HABITANTES
P/CARUARU
(PE)
TABELA 9
. . . -
PARA[BA/PERNAMBUCO/RIO-G-RANDE - DO NORTE/CEARÃ.
1980
CIDADKS POPULAÇÃO
* Cidades geminadas
TABELA 10
PARA[BA .
CIDADES ENTRE 20 e 50.000 HABITANtES .
1980 •m
CIDADE POPULAÇÃO
Sousa 34.055
Guarabira 31.544
Cajazeiras 30.834
Sapé 22.832
pansao, no âmbito do
.
forn<·cimPnlo gloh:1l <l P <" a n :i :1 11 s l na
9 ººº
8000
7 ººº
6000
5000
4000
3000
2000
1000
1976 1977 1978 1979 1980 198 1 1982 1983 1984 (onos)
REBANHO
(em mil cabeços)
1200
1100-
1000
900
800
700
600
500
-·-·-··
400
100
-····-············.. ·········..-····---
1970 1975 1980 (ANOS)
ANO PRODUÇÃO
{ TON.ELADAS )
1977 4.152.950
1978 4·~279.453
- --- . - -
1979 4.787.121
1980 5.213.040
19 '8 l
1982 7.270.000
.1 983 7.166.000
1984 8.952.000
0.8~%.21
Por outro lado, as _: terras irrigadas, no decê~
ni-0 1970/1980, no estado, cresc~ram apenas 34%, observan -
1
"'º°"ÇÀº
(.l.OOOtoft.)
,. --· ~,
700
\\ II \\
600 \ I \
\ / \
' ' \\
"
\ I
aoo
\\
\. ...
400
.,
... ...
i... ,
. .,, ,'
,'
, "" \
\
\
\
soo
·'\ \
\
200
100
NOROESTE 00 BRASIL
ES TADO DA PARA{BA
e
1970 1975 1980 . crescimento
te banho -
MESO E MICRORREGIÕES N'OMERo·nE NllMERO DE NIJMERO DE
1970/i980
CABEÇAS CABEÇAS CABEÇAS
(%)
Sertio paraibano* 565.398 770.697 832.608 47~26 .,
~lR**-Catt,lC:
do Ro('ha 50. 723 68. 922 72 .867 43.66
HR-Seridó Pjraibano 23.352 30.508 27.657 18.44 •
~IR-CarimatatÍ 35.790 . 51.283 57.504 60.67 OI
. .
FONTE: lBGE. Censo Agropccu~rio: Paraíba, 1970,1975, 1980
*- mesorregião
TABELA 15
PARA[BA
CRESClMENTO DAS PASTAGENS PLANTADAS
SEGUNDO ~ESORREGlÃO
1970 - 1980
MESORREGCÕES
'1970 / 1980
{ % )
FONTE:
. ~ . ,
IBGE. Censos Agropecuar1os: Para1ba , 1970,198(
TABELA 16
NORDESTE DO BRASIL . PARAfBA
PRODUÇÃO DE ALGODÃO EM CAROÇO (ARBÓREO E HERBÁCEO)
1973/1984
1973/74 123.887
'°.....
1974/75 642.466 107.670
1975/i& 499.913 84.037.
1976/77 671.791 123.544
1977/78 690.803 120.198
1978/79 451.105 114.994
1979/80 384.024 74.539
1980/81 332.769 58.783
1981/82 437.293 52.280
1982/83 239.631 46.561
1983/84 239.946
Entende~Je,. aq~i,
que o pequeno comircio, ati
;·.... ~ ... . .: . ;'.. .
' -
. . : . ·· · •:\''· "'
vidade tradicibrtalmente geminada is pequenas unidades agrf
..
· :.
colas, tenha s~ .c ons ti.tu Ído mais e mais . numa alternativa'
de reprodução ' do . e~-irà'°t'ó ~ocial 2
.' c5
A compreensão da modernização no âmbito do
criat5rio e agri~ultura no Agr~ste/Brejo e Sertão parai~a
26
nos, requer a apreensão da natureza de ''manchas" com que
se processa, a nível espacial. Hi grande heterogeneidade
para uma mesma cultura, e ent~e estratos semelhantes de
agricultore~, de ~udanca nos processos ticnicos.
27
DUQUt,
examinando a moderriizaçio no criat5rio, no município de
Serra Branca~ microrregião do C•riri paraibano (sertão de
estado), observa que, ao lado do uso das capineiras irri-
28
gadas persiste e "se afirma na sua forma extensiva". SA
iAIVA surpreende a . diferencial absBrçio tecnol5gica na pr~
duçio do sisai, produção sit~~da no A~reste/Brejo e Sertão
paràibanos, e o fenômeno da "feira de candangos", onde pr~
prietirios exploradores do agav• negociam força-de-traba -
, . d as. 29
lh o presa por d 1v1
50 so so
40 40 40
so so so
zo 20 zo
10 10 10
1 PESSOA Z PESSOAS ~PESSOAS 5 e t- PESSOAS 1 PESSOA Z-4 PESSOAS 5-19 PESSC.S ZOe+PESSOAS 1-4 PESSOAS 5-19 PESSQU 20-99PESSOAS IOOe+ PESSOAS
FONTE : l . B . 8.E .: CENSO COMERCUIL PARAIBA, 1980 FONTE : 1. 8 . & .E . CENSO OE SERVIÇOS PARAIBA FONTE : l.8.8.E. CENSO INDUSTRIAL : PARAIBA, 1980
TABELA 17
PARA[BA
ESTABELECIMENTOS DO COM~RCIO VAREJISTA SEGUNDO CONSTITUIÇÃO JURfDICA, COM INDICAÇÃO DE
M~DIA ~ENSAL DE PESSOAL OCUPADO.
1980
.
NllMERO DE ESTABELECI - .PESSOAL OCUPADO
GRUPOS DE PESSOAL OCUPADO TOS
ABSOLUTO % ABSOLUTO %
- ·
FONTE: lBGE. Censo de Serviço s: Paraíba - 1980
TABELA 20
PARAÍBA o
ESTABELECIMENTOS
GRUPOS DE PESSOAL
OCUPADO ABSOLUTO 7.
.
Acida.de de Ca_mpina Grande situa-se a cerca
TABELA 22
PARAÍBA
MUNICfPIOS POR ORDEM DE IMPO~TÃNCIA
MUNICfPIOS NtlMERO DE
ESTABELECIMENTOS
Campina Grande 72 7.
Joio Pessoa/Santa Rita/Bayeux* 687
Patos 132
Sousa 110
ESTADO DA PARAISA
FAMILIAS RESIDENTES EM DOMICILIOS
PARTICULARES POR FAIXA OE RENDI·
MENTO M~DIO .MENSAL FAMILIAR tEM
SALÁltlOS r.UNIMOS - l.M.)
1980
. ATE 1 S. M.
47. 87 %
AIS DE 10 S.M.
Z .92%
DE •A 10 S .M.
4.15 %
1940 34.343
' 111. 00
1950 72.464
60.39
1960 116.226
41 . 85
1970 164.864
34.80
1980 222.229
. 1
1
1
CRESCIMENTO
OECENAL
120
100
•o
•o
40
20
-----------~----~-------.--v~
1940/1950 1950/1960 1960/ 1970 1970/lltO
(OECADAS)
,
'OMTI: 18 •r. . 11 MOPSE. 009 CE.NSOS OEMOGRA,.COS
0
JtARAÍ8A- 1•eO, 1•70 1 1•eo
• ' 1 • •
sionomia.
~tê os meados de 1960, nao se observam modifi
caçoes sensiveis na estru~uração da cidade, e, numa ava
liação mais rigorosa se pode afirmar, que a organização
radio-cêntrica, com raios orientados pela função comercial
da cidade, permanece.
As mudanças que ocorrerao no fim da década
de 1960 e década de 1970, · esquem.atícamente são: a expan-
sao das indústrias no sentido s~l (a partir do antigo l~
BR-104
BR-230 P/BREJO
SERTÃO
BR·230 ·
P/CARIRI
LITORAL
.PARAIBANO
(J . PESSOA)
BR-104
CONVENÇOES
.. PI CARUARU
E MACEIO.
C:·-MM CENTRO
E--= ~~:-: .·_ 1937 N
1
1957
1977
1 1983
REFER2NCIAS E NOTAS
3 • .BRASIL. IBGE. · Sinopse pre 1 imi nar do censo demo g.ráf ico
Brasil - 1980. Rio de Janeiro.
24. BRAGA. M.·c. S. A Crise •••• ob. cit. PP• 32. Cerca
de 3/4 da produção de algodão do estado está no ser -
tio, e o l/~ restante, no Agreste e Brejo (Idemr pp •
37-38).
3 6 • MULLER, N. L. o b. c i t • p. 2 O •
meses.
g por então que se verifica, ano a ano, a roti
na de ofícios dos orgãos loji~tas à prefciitura municipal,
solicitando desta, p~ovid~ncia~, no sentido de controlar o
comércio_ambulan~c .. Em 198~, a edição do Di~rio da Borborc-
· 1 2 e ·
TA3ELA 27
CAMPINA GRANDE - PARA[BA
T[TULO DE MATeRlAS .DE CAPA E DE MATgRlAS lNTERNAS
SOBRE o CôMeRc·ro AMBui:::'A:NTE PUBLICADAS NO "DIÃRIO DA
BORBOREMA": 01 SET; __:·19.84 . a >3o. JU"N. 19.86
1,4 . Fev .1986 Camel~s invadem tudo ~ for - Camelos proliferam na rua João.
mam até feira~livre Pessoa
05.Mar.1986 Comércio de tabelas de pre ~
ços
06.Mar.1986 Polícia Federal prende vende
dores de tabelas no Calçadão
r .... deradas.
• ,
CALENDARIO DO COMERCIO . AMBULANTE
G'RAF'. ti G.G- PS .
...
.
e
e
z
PLANTA DA CIDADE DE
CAMPINA GRANDE, COM INDICA·
ÇAO - RET1NGULO
DO CENTRAL
DA •
CIDADE (AREA CENTRAL)
CONVENÇÕES
~ N
~
EStALA
o d,s l Kmi
,
CONTORNO DA AREA CENTRAL
P. F p1·ende veridedores
de tabela do Calçaclão
UNIDADES · DE COMERCIO AMBU.LANTE NAS RUAS CENTRAIS UNIDADES DE COMERCIO AMBUL~NTE NAI RUAS CENTRAIS
DA CI DAOE SEGUNDO MOBILIDADE CIDADE SEGUNDO O GÊNERO DE COMÉRCIO
;
1 - flTE I RO
. . Vlll - f'ERRAGENS %
11 - BIJOUTER IAS/BRINOUEDOI IX.:- LlllROS 'E Rt v1s - .
.. TAS USADAS. 30
Ili- ALIMENTOS ..
IV- FRUTAS X.l''. ADORNOS E . U'!'IU-
J . V- CALÇADOS DAOU . DO LA1t
VI- CINTOS/ BOLSAS XI- OUTROS
Z5
VII- VESTUARIO
(
20
. i 15
!
\ li m
\
69 , 97 ºk V 10
"VJI
'-.....,
...... .....___ __ .. - - - ~-
XI
05
IX X
1986
ESTADO CIVIL z
Casado 69.91
Solteiro 23.30
Viúvo 4.85
Divorciado/Desquitado 1.94
TOTAL 100.00
GRUPOS DE IDADE % %
Acum.
CAMPINA GRANDE. PB
AMBULANTES NAS RUAS CENTRAIS DA CIDADE
SECUNDO EXIST~NCIA DE ESPOSO (A) OU COHPANHElRO (A)
1986
TABELA 32
CAMPINA GRANDE. PB
AMBULANTES NAS RUAS CENTRAIS COM REGISTRO.NA
MUNICIPALIDADE SEGUNDO LOCAL DE RESIDENClA
TA3ELA 33
CAMPINA GRANDE. PB
AHBUU?n'ES HlS RUAS CENTRAIS DA ·cmADE SEGUNDO
1.0CAL DE. RESIDENCIA
1986
LOCAL DE NASCIMENTO %
,
3.a. O MATERIAL EMPIRICO EXPOSIÇÃO E PRIMEIRA INTERPRETA-
r.Ao
TA.Bl~LA 36
CAMPINA GRANoE - PB
UNIDADES AMBULANTES RAS RUAS CDTRAIS
COM lNDICACÃO DE K>BILIDADE .
1986
CONVENÇOES
..
CJ U" IOAOf. ~MIULANTE
E-
- - -
.
EST~IELECIM!NTO
- DIV.ISO .. IAS DE ESTAIEU:CIMENTO
( ) Cl .. CULAÇÃO DE Pf.OUTRU
( OETALHAMENTO)
OI 02 <---vl CIRCULA«;ÂO DE VEÍCULOS
E E
1
1
1. E
1
E f. E hl_J.....-·--1- .!. . . . .i l
<•>o CA LÇADA
CAL<;AOA
l 1_
rn 1 1 rn. l
CALÇADA
ryi<bl
E E E t
E E
( a )- l ocal i uc;ÕO ao o linll a 111enta dÍI ...
, ,...
E
DISCRIMINAÇÃO %
·T A 3 !~ r•.\ 33
CAMP l NA GRANDE. PB ·
RESPüNSÁ\'E lS PELAS UNIDADES DE COMtRCIO AMBULANTE
SEGUNDO UNIDADE DA FEDERACÃO DE NASCIMENTO
1986
UN lDADE DA FEDERAÇÃO %
Paraíba 90.00
Outros 10.00
TOTAL 100.00
D
-
EM SEDE DE MUNICIPIO
IM llTIOo ~
~
IEGUNOO E Xf'ERIENCIA DE
.
Nl8R AÇAO PA·
IU O SUL / SUDESTE/ DISTRITO FEDERAL
-
NAO
15, 71 ""
; PARAISA ·
.. ~· .•- - .. ~.-"!!(:.'-'_;_
• 90. 0 /o .Í
..· · ..
%
QlTADRO DE RESIDENCIA %
ACUM.
CAMPO DE lDADE % %
ACUMULADA
1986
Para as U. da Federação do RJ
e ·sp- • (B ) 28.56
3
TOTAL (A . + B) = C 100.00 ..
DISCRIMINAÇÃO %
LOCAL DE NASCIMENTO %
Ambos os geni~ores/responsâveisnascidos
em outro (s) município (s) 33.33
TOTAL 100.00
UNlDADE DA FEDERAÇÃO %
PARA[BA 86.35
Outros 13.65
TOTAL 100.00
MICRORREGIÃO %
D E
ºº N O R T E
NO
GUNDO
MUNICIPIO
MICRORREGIAO -
OE CAMPINA
DE
GRANDE, SE
NASCIMENTO
o
...
o CONVENCOES
N
LIMITE
LIMITE
DE
DE
MESO - RE81ÀO
MICRO- REGIAO
--- E SCALA
oL - - - - - - - - '501<9.
ESPESSURA OE SETA'. 1 - ---+ 2,5~
;
l .....J
NOME CÓDIGO
\ MESORREGIAO DO AGRESTE E BREJO (A)
' t-
o llllCRORREGIAO DO AGRESTE DA BORBOREMA • (097 )
MESORREGIAO DO SERTAO
- ( B)
MICRORREGIAO DOS CARIRIS VELHOS (OH)
A li SE RI DÓ PARAIBANO 1090)
CONVENÇÕES
N
1 LIMITE
ESPESSURA
DE
DE
MESO E MICRORREGIAO
- DE NASCIMENTO
NOME CODIGO
w
MESORREGIAO DO AGRESTE E BREJO (A)
li DO SERTAO
- DE CAJAZEIRAS (094)
TABELA 48
CAMPINA GRANDE. PB
PROFISSÃO PRINCIPAL DO PAI. /RESPONSÃVEL DOS AMBULANTES
ENQUANTO ESTE FOI DEPENDENTE
1986
ATIVIDADE % DA % DA . % DA CONDiçM
ATIVID. ATIVID. NA ATIVIDADE '
ACUMUL~
,. ,· .
vidades dominava majorit~riamente a condição de conta ~ -
pria. A Agricultúra_, .. ,q ue imJ>ortou em 38,57%, no qu'e respei~-·
ta à condição pri.ncípaÍ . acusou um valor de 77. 78% ·· para .2.!_-
. ..·
gueno proprietârio .. e párc~iro/arr·endatário. O Comércio, com
28.57%, ·teve 85% das informações enquadradas em formas autô
nomas. Neste particular, deve-se ressaltar - o que inélu.i
ofício autônomo, empregado, funcionário público - que a fa ·
mília sendo a unidade referência, nesse pano de fundo de g~
raçao familiar ê usual a articulação de atividades e condi-
çao, o que s~ refaz/se redefine com a urbanização peculiar
37
em exame.
AMBULANT~ E FAMILIARES.
1986
SEXO
'
:l
m z
1
:E :l
(!)
e &&J
. <n
(/)
o
. ·""' ..
l&I
o X b. GENERO e. GENERO
l&J FITEIROS .•· CALÇADOS
t§ <n
z
:l 8 o
ü
o .. a:
&&J
• e<n •<t :E
• ..J ~o
G. &&J Q u
• a. o z
e
u !!
"'o
:E
• &&J
> o o
--e e.> a:
. . . U). &&J
z z
c&&J
. li: o U)
tal (!)
e a. t-
e: l&J z ·o
(/)
e a: <t..J o
.
d . . GENERO e..
•
GENERO ·
FERRAGENS F~UTAS
1 •
. 1
MASWLt•O
'ºº ..
.
pria", · se chega ao . valor de 55 ,55%. ~-se levad·o portanto
a considerar como s.uportada em evidências, o já mencionado
neste c•pitulo, domínio ~a articulação das pequenas for-
mas na manutenção da eiistência das camadas populares, o
que sem dúvida comporta a articulação, entendida sobretudo
no âmbito da unidade familiar, com trabalho doméstico ou
em firmas privadas~ emprego público, a.posentadoria.
Observou-se ainda, que 58.06% dos responsa-
veis pelas unidades ambulantes, . possuiam filhos (Tabela '·
51). E há, como se pode observar na tabela 52, uma notável
concentra~ão, quanto ao número de filhos, na faixa que es
tá compreendida entre 1 e 4 filhos (inclus~ve), o que se
entende aqui ser padrão de comp·osição familiar diferencia-
do em relaç~o ao-padrão tradicional, onde era costumaz 7,
8, 9 ou mais filhos. A inv~stigacão ·cuidod t~mbêm, como . f!
zera para esposa (o) ou companheira (o) dos responsáveis
pelas unidade~ ambulantes, de indagar acerca da situação
s~cio-profissional do~ filhos que tinha~ rendimento, t"VÍ-
S l TUACÃO DE RENDIMENTO_ %. %
DO PARCIAL
TOTAL {II)
•
o
Sem rendimen.to· (l) 48.57
TOTAL 100.00
1986
CAMPINA GRANDE. PB .
FILHOS, COM RENDIMENTO, DOS RESPONSÁVEIS PELAS UNIDADES .•
DE COMtRCIO AMBULANTE, SEGUNDO SITUAÇÃO SÕCIO-PROFISSIONAL.
1986
SITUAÇÃO SÕCIO-PROPISSIQNAL
~
Tll4BALNA POR CONTA
PRONIA
~
IAWIO Ili PIRMf PAR•
TICUl.AR OU llHIDlNCIA
PUNCIONÂRIO PUILICO
11111111rn
AllllCUl.TOll
CMICIO
SllPllSeAOO.P.PAltTICUl.All
OU lllllOINCIA
OPiao
OUTRO
• 1 • 9 •
CAMPINA GRANDE. PB
RESPONSÁVEIS PELAS UNIDADES AMBULANTES COM INDlCAÇÃO
DE N(VEL DE ESCOLARIDADE·
1986 •
•
N[VEL DE ESCOLARlDADE % %
ACUMULADO
.....
Campina Grande. C. ~ande, Diesert. de Mest. UFPE, 1979, p•
-·
•
•
TAJ;EL.\. 56
CAMPINA GRANDE. PB
RESPONSÃVEIS PELAS UNIDADES AMBULANTES COM INDICAÇÃO
DE CURSO RÃPIDO DE OF!CIO ( REALI'ZAÇÃO OU NÃO)
1986
NATUREZA %
Datilografia/Contabilidade., 50.00
Costura/Bordado/Confeitar~• 16.67
Ofícios mecânicos de ~lêtricos, const. civil 33.33
TOTAL 100.00
.
· •UPONSAVEIS
,
.
PIE\.AS U9110ADES AM·
.
CHIFIS DE• fAMIUA RESIDENTES •A. FAYIELA CKEfH DI fAlllLIA
.RESIDENTES IN
IU.LAlfTH· . H8UÍfDO NIV!L DE ESCOLAR f· PEDREIRA DO CATOLE, . C. IRANDE, H"'NDO. NIYEL DE fAYELAS DE· C.tlANDI, llll*DO NÍVEL D1 nco-
DADI _l 1911) ESCOLHIOADI ( 1979) LAlllOADIE ( 19•41
60
50 50
40 ' .40
30 30
20 20
10 10
FONTE.: llLV,A, aliTOWIO ~ ••, ~ PfLO ~I ~lgllUTO :1 M.A•• N>•TE : i1LVA,HWllH A.""' : POLITICA. lllAllTACICNl4'. llAH AS
lt7t, P. 11 ••;
••l(re••
llNAiJDAOI !.C.lltAffH, PI . ttlCIF! O.. Ul'PE, CLA.._ DE r 1,tXA. ''RDNill H c ,·••MDl.,C. eRANOE
Dias. llESfltADO . UFPI, 19M, P 111_'· . .. •
. 1 . 1.
1
do por momentos a unidade ao.s ·cuidados de amigo ·ou parente,
! ·,
\ ou ajudante~ ou fazendo consertos i noite ou nos fins de se
mana. Notem-se tamb~m -0s cerca de ·41%, de decla~açies de
. .
trabalhos como operário em fibriça ou oficina ou· comercii -
rio; e a mínima representatividade de anterior exerc .ício de
t r a b a l h o ·a g r í e o l a • F. n t r e ~~~!.o s E_!__<l b a 1 h-~~ , a p r ,. s '~ n ç a de ·
cx-bancjrio, e ex-funcion~rio p~hlico~ ao lado dos demais.
Foi investigada, a import~n~ia relativa, entre
os ambulantes, da anterioridade de outro ~ipu Je comercio
. .
por contra-pr~pri~ realizado inclusiyc ambulante vcr1
ficandp-se ~ue pr~ximo a 1/5 dos mesmos ji tinh~m o tinham
. .
empreen~ido, em proporçoes equinimes para comércio em feir~
TAB:LA 5'3
CAMPINA GRANDE. PB
RESPONSÃVEIS PELAS UNIDADES .DE COMtRCIO AMBULANTE
POR TIPOS DE TRABALHO JÃ EXERCIDOS, EXCLUSIVE CO
MERCIO PRÓPRIO
1986 •
N
TRABALHOS JÃ EXERCIDOS %
2 viagens 78.57
4 viagens 21.43
TOTAL 100.00
AO LOCAL .
. DE NEGÓCIO . PELOS RESPONSÃVEIS
.DAS UNIDADES AMBULANTES. •
•
1986
%
TEMPO M~DIO % . ACUMULADA
MEIO DE TRANSPORTE %
õnibus 72.86
A pés 14.14
Outro 10.00
TOTAL 100.00
MEIO DE TRANSPORTE %
A pés 80.97
ônibus 9.06
Bicicleta 6.34
Outros 3.63
TOTAL 100.00
FONTE: SILVA, I. Alves da. A Política habitacional ..• oh. cit. p.104
TABELA ~4
CAMPINA GRANDE. PB
RESPONSÁVEIS PELAS UNIDADES DE CO~RCIO AMBULANTE
COM INDICAÇÃO DE MUDANÇA DE RESID~NCIA NO ESPAÇO
INTRA-URBANO.
1986 . "'o
o
OCORRÊNCIA DE MUDANÇA DE EM RELAÇÃO EM RELAÇÃO A
RESID~NCIA .NO ESPAÇO IN AO TOTAL II % .
TRA-URBANO, (%)
( I 916 l (1914)
º/o
J 10,97%
80
72 •• ,..,
,.
DE ONllUS D
A PES r:~~?~;·u
60 OUTROS
m
4 o-
20
1414CjC;
9 OI
'-----------·---- -· --·~ ·
FONTE'. PESQUISA DIRETA, 1911 • LOCALIZADA NA PEltlfElllA DA CIDADE
PONTE- SILVA, IRANISE A. - A POLITICA HABITACIONAL PARA AI
CLASSIS DE BAIXA RENDA E11l C. laANDI. DIH. •• ....,,. . . UfPI .
1911 P. 104
TAHELA 65 N
o
i~r/o~~1vlr1};AJEl\gP~IDADES DE COMtRCIO AMBULANTE
N
SITUAÇÃO DA HABITAÇÃO %
Própria 1•.s1
Alugada 20.00
Cedida s/Ônus 1.43
TOTAL 100.00
CAMPINA GRANDE. PB
RESPONSÃVEIS PELAS UNIDADES DE COMtRCIO AMBULANTE
RESIDENTES EM CASA PRÓPRIA, SEGUNDO FORMA ·DE OB -
TENÇÃO DA MESMA "o
1986 •
FORMA DE OBTENÇÃO %
A particular 52. 72
Ao sistema financeiro da habita;ão (SFH) 25.46
Construção própria 16.36
Invadida 1.82
Não-inform0u 3.64
TOTAL 100.00
VALOR DE ALUGUEL * % %
ACUMULADA
.
RESPONSAVEIS
S!GUNDO
PELAS
SITUAÇÃO DA
UNIDADES
HABITAÇÃO
DE COMEltCtO
OllDE RESIDE
AMBULANTE RES,ONIAVEIS
ltlSIDENTES EM
'llAS UlllDAOIS
DOMICILIO
. DE
'"º""º·
COMERCIO
SEIUllOO
AlllUUNTI
fOllllA Dr
OBTINÇÁO DO MESMO
101211. (INVADIU)
.
f A MI LIAS ·DOS RESPONSAVEIS PELAS UNIDADES OE COMERCIO AMBULANTE 1 FAMÍLIAS DOS
.
RE SPONSAVUS PELAS UNIDADES DE COMERCIO AMBULAN·
PltESTAMISTAS 00 S. F. OE HABITAÇÃO SEGUNDO VALOR DO PAGAMENTO TE RESIDENTES EM CASA ALUGADA, SEGUNDO O VALOlt MENSAL DO
MENSAL (AGOSTO 19116) ALUGU!:'L ( AOOSTO 1986)
. · ,: .·. .
... . . "·
TAllELA 69
CAMPINA GRANDE. PB
RESlDENCIAS DOS RESPONSÁVElS PÊLAS UNlDADES AMBULANTES
. . ..
SEGUNDO ABASTEClMENT.O DÁGUA ~ ENERGlA
1986
ABASTEClMENTO % %
DO TOTAL EM RELAÇÃO
D'AGUA (A) A (l)
TOTAL . 100.00
ENERGlA (B) % %
.. DO TOTAL EM RELAÇÃO
A (I?
Disp.Õe de energia elétrica (l') 98.57 100.00 ;
instalação com contador de con-
sumo 98.55
instalação . sem contador de con-
sumo 1.45
COMBUST[VEL %
1986
NATUREZA DE CO~RCIO %
Feira/Supermercado 92.75
Barraca/Mercearia/Venda 7.25
Total 100.00
TEMPO DE EXERC[CIO % %.
SIMPLES ACUMULADA
Menos de 1 ano 30.43 30.43
De 1 a menos de 3 anos 34.79 65.22
De 3 a menos de 6 anos 17 .39 82.61
De 6 anos- a mais 17.39 100.00
Total 100.00
FUNCIONAMENTO * %
1986
SITUAÇÃO %
TOTAL 100.00
UNIDADES DE
.
COMER CI O A~BULANTE SEGUNDO UNIDADES OE COMERCIO AM!IULANTE SEGUNDO UIUOAOES OE COMEllCIO AMBULANTE SEG UNO·:: >
OR I GEM 00 RECURS O PARA ABERTURA DO OBTENÇAO DAS INSTALAÇOES FUNCIONAMENTO OUllANTE O ANO
llôfGOCIO
I- economia de salcÍr i p proprio t/ou la,,.iliar :r • adquiriu o produtor individual/ fo"'i liar
m-. recurso dl . nt9ocio prÓpr io/fa,,,iliar Hftrior m- cÍdtiulriu 1• ftifo • outra ambultrit•
011 co .. 11t1n11
IV - adquiriu a · empresa
lV· 011tre
tr
36,36% PARH :>O
ANO
TODO O ANO
14,ZOqf,
CAMPlNA GRANDE. PB
UNIDADES DO CO~RCIO AMBULANTE SEGUNDO EXIST~NCIA DE ESTOQUE DE
MERCADORIAS: SITUAÇÃO ATUAL
1986
S lTUAÇÃO USUAL %
TABE~A SO
CA}(PINA GRANDE. PB .
UNIDADES DE CO~RCIO AMBULANTE COM CNDICAÇÃÓ DAS F~RMAS USUAIS
DE COMPRAS DE ABASTECIMENTO.
1986
FORMAS %
à vista 82.8'
A prazo 12.86
Ambas 4.29
Tot3l 100.00
CAMPINA GRANDE. PB
llNlllADES DE CO~RCIO AMBULANTE .COM INDICAÇÃO. DE FONTE DE ABASTE
-
C lMENTO PR lNC IP AL. ·
1986
FONTE DE ABASTECIMENTO %
Ao comércio 77 .14
Diretamente ao produtor 21.43
Amh;tg 1.43
Total
- -·. ________________ _____ ..__ 100.00
UlllOA OES DE COMERCIO AMBULANTE COM INDICAÇÃO DAS UNIDADES OE COMERCIO AMBULANTE SEGUNDO l'OfUUS USUAIS OE
fONTES USUAIS DE COMPRAS DE ABASTECIMENTO COMPRAS DE ABASTECiNENTO
AMBAS ( 1. 43%)
21.43%
00 PRODUTOR
77.14%
'AO COMERCIO·
82,81""
•A VISTA
1
L .. !
•
AREA DE COMPRAS DE ABASTECIMENTO
•
DAS UNIDADES DE COMERCIO AMBULANTE
CONVENÇOES -
,
, _;'
!
RN
i '·-·-·-- ·-·-....._ .... .-.·-· N
'·
.'
1
LIMITE 1NTERESTADUAL - •- •- •- •- CIDADES C/ MENOS DE 100.000flâ e
,.1
PREFIXO OE RODOVIA CIDADES DE 100 A !500.000 halL @
·---...... , 1
.,\ .....·"'._/·"' ·-·'"'·' ....
.~
AO COMERCIO o e a ESPESSURA OE LINHA : h n • - !5 't'a
i ,1 COMPRA DE ABASTECIMENTO
(com base na ta~.83)
~.,·' AO PRODUTOR i::::=:::J ESCALA:
o1 20
1
40Ka
1
PESSOA
PE \, .,,,..-'·
9,26
' ·-·
,.--·1 DO PRODUTOR 100.[)0
,-.-
,-i NA
,.-
'-·--\
.1 SANTA
DO NA
CIDADE
CIDADE
DE
00 RECIFE
CAMPINA GRANDE (PB)
lPEI
4 6,6 6
2 º·ºº
; 1 RECIFE NA CIDADE DE STa CRUZ da CAPIBARIBE.(l'E) 20,00
' ,"...' ~.
.,,,.. .,.,·
.
,. NA CIDADE
NAS CIDADES
OE CARU4RU
OE C.GRANOE
( PE)
a RECIFE
6,67
6,67
\./
ARCOVERDE
FONTE : PESQUISA DIRETA 1 1986
PE CARTA-BASE: IBGE/ SUDENE, 1984
DlSPONIBILlDADE DE % i.,
C. BANCÁRLA DO TOTAL UE (l)
CAMPINA GRANDE. PB
RESPONSÃVElS PELAS UNIDADES AMBULANTES COM INDICAÇÃO DA
FONTE USUAL DE CReDITO
1986
.
mÍ na 11 t e me·n t e a t o s e o m p a game n .t o à v i s t a ( Ta b e 1 a 9 O ) , o q ue
configura ~ prevalin~ia ace~tuada de impermanincia e in-cs
TA:>ZL,\ .87
CAMPINA GRANDE. PB
UNIDADES DE CO~CIO
.
AMBULANTE COM INDICAÇÃO DO RENDIMENTO MtDIO
. .
i986 .....,
N(VEIS DE RENDIMENTO %
N[VEIS. DE RENDlMENTO % N
•"'
. Até 1/2 SM 30.09
Mais de 3 a 5 SM 1.27
Ma·is de 5 até 10 SM 0.42
Total 100.00
ltHPOWUVEll
.
PUAS UNIDADES Alll~ANTES HGUNDO Df•PONlllLIDAOE ltESPONSAYEIS PELAS UNIDADES AMBULANTES COM
.
INOICAÇAO DA l'ON-
OI . CONTA BANCARIA E Tii'<> DA MESMA TE USUAL DE CRÉDITO.
.
...
NAO
PÕE
OIS- DISPOE
- - - - - - - - - ---
11,17
.
47,IJ -- - -
n
1
1
1
1
1
i
AlllAS
COltREllTE
1
1' . 1 POUPANÇA
1•
i.;;;__ ~
-- AMllO/ PAltENTE
.
IANCO/ INST. CltEOITO
CAMPINA GRANDE. PB
RESPONSÃVEIS PELAS UNIDADES DE COMBRCIO AMBULANTE COM INDICAÇÃO
DE RENDIMENTO FORA DA UNIDADE.
198ó
N
•
o
DlSCRlMlNAÇÃO % %
DO TOTAL DE (I)
FORMA DE VENDA % %
SIMPLES ACUMULADA
....,
RENOllllENTO MEOIO NEM.SAL LIOUÍ00 1 Ili SA·
00 CATOU, C. GRANO[, EM SALARIOS lllNIMOS LARIOS• MÍNIMOS.
(lt84J
'
°lo IALARIO 11Í111110-1•
RINOlllUITO .-
1 ... <
", ....
R.
1t.(1 i11
1 , .. (R.(J 9111
1 911 (R , . IM
60
R)5 Sll
20
1986 •
•
MOTIVO CONJUNTO DE 2\1 A 6~ FEIRA
. SEMANAL
(%)
5\1 FEIRA
(%)
E SÁBADO
(i.)
1 { 1
1
.1 t•AP.11. CI .• PI. ••• , ..••• ·º •. p •• t•AP.40.C. •• PI
1
1-------------· ----- .
U•IDAOES DE COMERCIO AMBULANTE COM I•· CLIUTnA OAS U•IDADES 00 CPMHCIO Afll·
. CLIENTELA DAS UNIDADES AMBULANTES, COM
DICA(AO OA FOltMA DE VENOA BULANTE Cf>fltl INDICAÇAO DO LOCAL DE ltESIDEN· INDICAÇAO DA SITUAÇÃO sócio. PROFISSIONAL
CIA PltOPltlA OU DE QUEM DEPENDE
11 44,42 %
!14.21%1 ui rr,ze %
.1
mi 1e,Oe%
1
AS VEZES VENDE "FIADO"
44,29 % 1
'"' "· 11% 1
v.1"·"%1
VENDE BASTAMTE "FIADO"
I • EllPltHADO UltlANO
] 1.4! %
.
c 1DA DE
AltEA
DE
RURAL
e. lltANDE
DO
.
MUNICIPIO
.II· FUllCIONÂltlO PÚILICO
m ·TRAI. UltlANO CONTA PRÓPRIA
IV- EMPltEeAOA DOMESTICA
DE C. lltAllDE V· A<lCIJLTOlt.
----------....----·-.
PONTE: PESQUISA DIRETA 1 191•
positividade, declinantes, de 6.0 .00 para ·53.66%. Evidencia-
se, desta maneira uma clientela às 6fs e sábados mais Ínti-
ma do elemento estrutural micro.:..comer.cial (rABELA 94).
TABELA 97
CAMPINA GRANDE. PB
UNlDADES DE COMJ::RC[O AMBULANrE NAS RUAS .cENTRAlS DA ClDADE:
CONCENTRAÇÃO DOS GENEROS DE COMeRCIO DAS UNlDADES, POR RUAS
1986.
- - - - - - - --- ----·--- -
UNIDADES DE COMERCIO AMBULANTE NO CENTRO DA CIDADE, UNIDADES OE COMERCIO AMBULl•NTE NO CENTRO DA CIDADE COM INOICA!;ÀO
SEGUNDO RUAS ONDE SE LOCALIZAM (O/o do totol dt unidadts) DA IMPORTANCIA ' RELATIVA DAS NATUREZAS DESLOCAVEIS/OESMONTAVEIS,OU FIXAS,
SEGUNDO RUAS ONDE SE LOCALILAM.
DfTALHAMENTO
)
R. Moela! Pinlleiro R. Cordo•o Vieira
- ---- - - - , R . FLORIANO
~_J PEIXOTO
10,74~0
R. CARDOSO VIEIRA
1 1
VE:'l~NCIO
R. Jooo Peuoo R. Venonclo Ntivo Oufros ruo• t pro~ot
1 11,26% 1 R. NEIVA
1
22. 60 %
---~
lOUTRA; RUAS, PRAÇAS
....._ ______________ - - - -
N CONVINÇOES -
1 @
®
@
PARADA OI
l ITAllLICIMl!NTOI
COLITIYO
IAllCAIU08
.
ANTllO Tllt•ll~ 1tooov1Âa10 ( PUNCIOllAN08
LINHAI ltOOOYIAIHAI P/ OllTltlTOI 1 MUNICI ·
YIZINHOl I
''º'
§) ,,.... 1 MlltCAOO CINTUll
,
EQUIPAMENTOS
<D COWHHIA
.
Tl!LIPONICA
PUBLICOS
(TILPAI
@ 'OltUM
@ PltlPl!ITUltA MUNICIPAL
® UNIYlltllDAOI ltHIOHL
® CATIDltAL
@ CAMAltA MUNIC,,AL
@ coa1t1101 1
.
TILIHAPoe
@ TEATRO MUNIC.,AL
TE POR RUAS
CONVENÇO~$
- N
llCAU: o 100• . 1
,
1NOICES OE CONCENTRAÇAO DAS
-
UNIDADES AMBULANTES
llUAI . Í•OICI H ~
PLOtllAllO NIXOTO 1 .
. ......,...,
o,i1u1 ... •
Yl•MCIO
--
40AO '""PIUOA
CMOOIO YlllllA
MACl&L Pl•MllllO
OUTllAI llUM,NA~"'
1
•
•
, 0,-.,,,...;1
.... ....
11IOU/ - -
~,
0,41U/ .. . . .
.
de artigos carnavalescos, e ao de artigos ju~fnos,,·~erj·(i_
ca-se a.mesma p~ssibilidade de unidade.1çsp~cial olf'-ag"~E!g!
. .
ªdamente - . F um comérc.io
.
venda de· outras mercadorias, usuais.
.
t
- .. .
O coaerc10 de frutas, todav1µ, e c~ractcr1za'
co~ccr.itrado,
.
d da~
.
.frutas <lc •ê.e"<>
. 2. o.
.
neg~cio, do ambulante. Este sensq, ainda, ae manifesta de
outras formas. Por exemplo, na perspectiva episódica de ' g~
. .
n h o , e o mo no c a s o d a me n c i o ri a d a v e n d a d t: " t a b l ' l a s . ' da
• ',;. ,
sunab" - congeI«; mento oficial d e p-.J" e e; o,,s d i t a do pe l o planó
cruzado -, ou bàndeiras do Brasil com ' o .
~ampconato mundial
•
de futebol; ou material·did~ti~u ,
•
. z ª'.
"Sou na tu r a 1 d a P a·r a Í b a , ma s .-
.J a
andei demais •.. Bra~Ília, S~~ Pau
lo, Rio. fui "peão'i em São Paulo,
em todo canto .•• serviço de lim
peza .•• negociei ••• saio mais
nio, acostumei ~m Campina .•. M~
- terem migrado:
Alguns explicam o fato de nao
Ou:
(o ambulante) ( f r u t" a· s ) .
-
'S,
ViLi :wt!'.J ~ --. , ~
1••
• l
-h'- -
. ~..
r- 1
r.J
' i
..:
1' 4 • 1
\
1 •
I·
\1
\'
i'1·
i
1 -
1i
~
,\!
.. -.
~.
.;
1
!
1 1
-
~ i i
...
1 !: .1
'
...
t
ir.
1
~
1
1
'
1
..
·- • '$-"' ~·.
---.:--
· ~ 1 .:·
'Jlt . ;
.
°" ·.
_. ,.,
. . 1
.. l-.
.• ..
• \ . ' .- -- --- -L/ . .
~
~
\ . -----
. ~· .,~ -
•
7:..
,,jt• ":::'
"'
....
"'
! '
,.l ·'í..:_
'.'''
f1- ....
~·
............. , r · -
6. Fiteiros complexos - agosto 1986.
praça da Bandeira (acima); rua J.Pessoa
(abaixo)
CG/PB
- ·; 1
/. ( ·i
~
\ N
-4
~
J .
i
:{
\~
~
l.
\•
a7 ~ ·
.J;x=-·
- --- - ·
~-----Ue:s;z~~-~-,__~---------
. z7 6 .
---~·---J
8. Unidades ambulantes diversas (fiteiros,
discos e rádio/tu/som usados, revistas
usadas) agosto 1986.
--~~··Floriano Peixoto, CG/PB. · -·- - · ..
--..:.... ~ A •• ,~ 'ª -
..~-..~m;;&;
..,~~·~lij-;-'ill-175~
-
~ ~
-
.....·-·--~~~~~~~~~ j
l
. 2 7 ·7.
-
.r ,r
l
' :~~· ·,
.1
· 2 T 8 •
Ili'
,,
....
'.
..
• /Í•
, ~- t>
.
I
14. Unidades Vendedoras de ferra.gens-agos/86
R.Barto de Abiaí(aciina);praça da Bandeira
(abaixo)
CG/PB.
. . . ... V 1
, ..
-'l,,.' ~. ~~ ., · :~1
I
. ·;·I ,\':·
~ J·l..
1
r.a- ir·.
::~'
..
li
.
.
.
r·1
..
*,f
{
;
.
_.
·' :
,
1 "
.>: ~
.
•
)·
N
•
H
'°"!
'<",.· -. -~
· -· ·
"
f ··1 · a?'EriM''h i · ______ ·
15. Unidades vendedoras de calçados-agos.86
R. Venâncio Neiva (acima)
R. João Pessoa (abaixo)
CG/PB
'·
1 • 1
1r ~d ~ ,..
1 1,. .
...•
'i.·; 1'>•
"
t..1 '·'
. t • 4 .
____.
16 a. Rodoviária Velha: unidades ambulantes
diversas agosto/86.
CG/PB
- --
-1
18. Unidades--:.
situad
- - - -- -~~~~~~--
avenida Fl .~go•to
coletivos _ . · as em pontos
1986 . de parada de
CG/PB .ptiano Peixot o,
..... ~ :..../
--
- ,;
-- ~- ~-·
. 2. 7 .
;
1
·J
·- ..
=:--..:;-
/~if+
. _11
---~ ,.. , .
.. L . .
L_,___. ~ ,
·- •\ ·"i
.- . ' ~
,,
~
l j
~··
,' .. -~~
.·.
-- - ~'-'
~· ;
~-
.... <:-....-..
.
:::..,.-
.
-
-·
22.Ambulantes na rúa Maciel Pinheiro -
agosto 1986
CG/PB.
I
•; :.
l_q • ' ·
.· · w~.·.....
·".'1 .
'°o
,.
i' l· t~-.
.J ~ ~ ~,~~·~-~
·'
r ,:. " ,' ,\ I
~
. 2 9 1 •
u_!Jas
~"r
lHlHIS
'.
. z• 2 •
,..
11'
·~
Qj
·~
>
o
CI)
o
,..
'"é
u
~
11'
LI"\
-
c:Q
ll4
8
N
. & • .. .
O vereador Alvaro
Gaudênclo Neto, PDS,
apresentou ontem re -
querimento é Câmara, on- -------------- --- ··-
N
de pede que aquela Casa
denuncie a "ação de-
1 Ambulantes contra 'rapa'
o aumana e · arbltrérla" Com o apoio da CGT , do PC do B e dos Slndl -
• praticada pelos fiscais da
a. Prefeitura Municipal, no
icatos dos Comerciários e Bancários, os ven-
·dedores ambulantes de frutas. realizaram ontem à ·
"rapa", .feito na última tàrcte , no Calçadão da Cardoso Vieira ; um ·. Ato
• aexta-felra , quando público em protesto ao chamado "rapa" pro-
I"- agrediram fisicamente e ~movldo pela secretaria de Serviços Urbanos nas
~ com palavras de baixo •&uas centrais da cidade .
cn calão os vendedores de O protesto ocorreu em consequência da
o lrutas que estavam pelo · apreensão de frutas feita pelo "rapa" na última
~ ;eentrodacidade. quinta-feira. e a mando do secretário Edvari
o Pereira Leite . foram todas trituradas pelo carro
O vereador apela, tam- :coletor de_lixo, o que prov_ocou não só a revolt•
«t•
bfm, que o Prefeito '4os vend~ores. as oreiu.lzos . vez_,. .;-que a mer4
Ronaldo Cunha Lima, · cadoria teve que ser paga aos fornecedores.
e haeolze ·esses humildes Durante o ato público, os vendedores levaram
CD
k vendedores de frutas de m 'seus balalosvazios paraoCalçadio.Napróxlma
o
.Q
k
frutas pelos prejulzos que
tiveram, quando toda D.• -quinta-feira, os comerc iantes ambulantes de
frutas estarão ocupando o espaçO da Tribuna
m'
o mercadoria foi estragada JJvre da Câmara dos vereadores para pedir o apolo
I"- ·~os parlamentares. Eles tiveram ontem na Casa
m pela ação 'nefasta• dos
., que estavam à serviço da
Prefeitura".
.,,
• "de F~ix Araújo, entretanto não ·. tiveram acessoà
Tribuna, vez que o requerimento deveria ter sido
'ti ·o ' entregue antes.
o•
Na tribuna da C4mara, o
vereador fe·z um contun-
dente pronunciamento ,
.,,• 1 Os vendedores, liderados por José . Ap'rrg10
.Monteiro . afirmam que a med ida do•cret4rlo Ed-
CJ
m•
mostrando que as ati- van Leite, deixou muitos em situação conàtran-
tudes dos fiscais da .gedora, quané:> mandou triturar as frutas, vez
Prefeitura - quando do
o que eles não tinham pago a mercadoria e só o
rapa - merecem o repúdio fariam após a sua venda .
de toda populaçãó cam- \..
plnenae e que o Prefeito
Ronaldo Cunha Lima
.Preclaa , urg~ntemente,
\nttenlzar os que estavam
pacificamente , vendendo
trutas no centro da ci- "SINUCA"
dade. ·
A Secretaria de Serviços lkbanos tem, com
relação aos camelos, uma Incómoda missão i
deaempenhar. Se deixa proliferar O CC>IMrcio nu .
ruas centrais, é tachado de omissa; se apreende
com o rapa, é chamada de desumana pela própria
população que pede a desobstrução das calça-
das . ·
D. da Borborema-05.0S.87, p.4
(Idem, idem, p. 8)
~
11
2 9 . Ev i d e n t em e n t e , o i r f i c ando 11 e o n s e g u i.d o c o m a u t o r i z a
çÕes precárias, ora mediante taxa semanal, ora median
te ainda a ·intcrvcniência da influência política. Ra
ros cons~gucm uma licença legal, de torma que a inse-
gurança da localizncão é geral ~
• 1 •••
Munic. de C. Grande.
Record, 1978.
Rachel de QUEIROZ, Narra o costume de ceder filhos a
pessoas de melhores condições, que empregavam as
crianças para ~~nder bolo, café, frutas, nas esta
.
çoes do trem (Q Quinze, ob. ut.). Caio CARNEIRO, re
lata ~obre dono de venda de salina, que começou ne
goelando bolo, doce, nos f orrrfs e feiras (Sal da
Terra, · ob. cit.). E nete-se, cuja persenagem cen -
tral é SJ!lbulante de erigem rural em contextt metr• -
P•lite.ne, a •~ra .Q Cameli"'~ J~a.cui:.: s,ue ve::d:!. ~~
sant•s !. histerias, s. Paul.•, Ed. Atual., 1985, de
Assis BRASIL.
35. Deve-se notar, formas particulares que envolve a migr~
·:.,..
mi~cio s~gnif ic~ uma opçao por uma atividade
,,, - :. ~. ~ :·.:· ..·. . ºª"
agr1c9l.a. No entanto, as entrevistas no c~mpo e na·: ·--·
cidade eyid~nç1am ' que el~ i um~ alternati~a de com
à
p 1 e me rt't aç ã ô d_ a g r. i cu 1 t u t a , · p r i n c i p a 1 me n t e para os
pequenos proprietários. São vários os depoimentos
onde os ·migrantes e seus pais declaram a total ' im-
possibilidade de sobreviver apenas da agricultura:
por isto, ~tem aue tocá um comércio, pra um li - ·
v r ar o ou t ·r o 11 . e, ·também, uma atividade que pode
per~itir a compra da terra ... Dos doze pequenos pr~
p. 155.
bbservem-se as afirmações de Ana Lígia ARAUJO, que em
pesquisa sobre egressas do ensino técnico agropecuá -
rio na Paraíba cons~atou que 11.3% as dedicavam a at!
v~dades autônomas: "A maior parte . . . faz transações
comerciais" (Em Busca do trabalho: estudo sobre os e-
gressos do ensino técnico agropecuário da Paraíba.
(1974/1981). C. Grande, Dissertação de Mestrado Soe.
UFPB, 1984 , p. 122); .e: MENEZES, Marilda Aparecida.
Da Paraíba ••. ob. cit. · P• 147.
50. SILVA, A·. Gomes da. Polo de crescimento •.. ob. cit. p.
174.
51. A este respeito, ver: SILVA, iuis A. Machado da. Notas
sobre - os pequenos esta.belecimcnto!! comerciais. lN: __ ,
e ou t r o s . Mu d a I!~~ !~~- i al . . . ob . e i t . pp . l 79 - l 9 4 •
CONSIDERAÇÕES FINAIS
. .
-
Emb'ora nao opinando no sentido de que isto sir
va de divisor e~tre "economia tradicional", e "de merca-
do", entendeu-se que a explicação dõ comércio ambulante,
ainda que se possa basear na avaliação que o pequeno co-
merciante faça, no mercado de trabalho - o mercado de tra
,balho real, contornado pelas diferenças nacionais de ren-
dimentos, de custos dos itens de reprodução, das dificul-
dades de deslocamento num território amplo, da pouca tran!_
parência do mercado, dos deslocamentos afetivos, etc.- e~
tre "vantagens" e "desvantagens", nece~sita ainda se su-
portar na consideração da valoração que se faz das grad~
- . pelas
Os rcsponsavc1s unid~d~s ambulantes nas
•• 1 5
-
ruas da cidade sao predominantemente de. sexo masculino,
num exame sem diferenciação por gênero, segundo a pesqui-
sa direta; e para alguns gêneros, observa-se exclusivida-
de masculina. O cadastro municipal indica também esta pr~
dominância. Este fato, visto ao lado da constatação de que
9/10 dos responsãbeis efetivos pelas unidades, possuíam e~
tre 18 e 45 anos sugere a consideração da referida ativi-
dade como empreendimento de força de trabalho em plena ida
de ativa, e mesmo - cerca de 3/4 c~m idade entre aquele
...
m1n1mo e 34 anos - de força de trabalho jovem. O exame do
registro municipal - os responsáveis de direito, no que
se refere ãs unidades que fizeram registro na prefeitura,
estando funcionando ou não a$ mesmas - faculta a mesma con
clusão. Como ficou jã referido, no capitulo III, pela ele
vada qua~tidade (rela~iva) de declaraç~es de ambulantes
de que nunca realizaram outro tipo de trabalho, senão co-
mercio próprio (34% aproximadamente), e pelo nível de ren
dimento médio que a pesqui~a aferiu, entre as unidades,
entende-se aqui que, nó contexto.regional sob estudo, o
comercio ambulante seria mal compreendido se se o conside
ra atividade refúgio temporária ~ desemprego, e não se f.i
ca advertido da sua natureza integrada, permanente e.res-
ponsável - como participe da grande familia de formas mi-
cro-comércio - pela inserção no sistema econ~mico de notá
vel contingente de trabalho.
f i na n c _e i r o s , o e o mé r e i o a mb u 1 a n t e t r a n s f e r e r e n d i me n t o s a u
feridos de sua atividade para o mercado financeiro, atra
v~s do mecanismo de captaçã~ popular d~nominado cadcrn~
!.! de poupança. São participações vinculadas às ncccssida
des de dispor de reserva financeira para repor estoques,
~espesas eventuais, ~te.
Os r e n d i me n t o s mé d i o s da s u.n i d a d e s , situando-
. $' • •
PiG.
P~é.
P~C.
DE AÇUCAR: 1976-1984. 90
P~G.
•
GRÃF.12 - ·C GRANDE-PB. UNIDADES DE COM~RCIO
AMBULANTE NAS RUAS CENTRAIS DA CIDA
DE SEGU~DO MO~ILIDADE. 1986. 138
P~G.
.•
GRÁF. 28 - C. GRANDE-PB . RESPONSÁV~IS PELAS U.
AMBULANTES, RESIDENTES EM DOMIC!LIO
PRÓPRIO, SEGUNDO FORMA DE OBTENÇÃO
DO MESMO. 1986. 207