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CENTRO EDlJICACIOltML CIMAlHI SERVIÇO DE ORI~TAClO RELIGIOSA

SER RESPONSÁVEL
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. um palito de fósforo parece insignifiCárit"e,.nas vence a maIs densa -eséiiri


dão e pode até causar um incêndio universal. l.Jrm pessoa vivendo o .Evangelho pode pare
cer fraca, mas quando a sua vivência se alastra para um grupo,e se organiZa em comunl
dade esta ação torna-se ilimitada.A luz da mensagem cri~tã não conhece limites de
tempo nem de espaço.

o povo sofrido que voltara da Babilônia apos duro exílio, ji


havia~J~reconstruído o templo de Jerusalém e recomeçado as práticas de
piedade cultural. Ao 'sair do cativeiroi tinham sido animados por pro-
postas fant~sticas, nas quais os profetas lhes anunciavam um futuro gl~
r10so, uma era de paz. Mas o tempo ia passando e o "dia de Javé" nun-
ca chegava, e a tãoesperacla ação divina não acontecia. Começam, ent~o,
a questionar o sil~ncio de Deus, a reprovar a sua demora em intervir:
"Porque temos jejuado c tu nao o vês'?" O profctu lhes (Li"a resposta exa
ta, mostrando onde 8st5 o probl~ma e quem é o culpado.
Vivemos semelhante situação. Há quem pergunte a Deus por que
ele permite a pobreza, a fome, as guerras. Por que ele não acaba de vez
com o sofrimento. E h5 até os que rezam muito, jejuam, praticam atos de
piedade para melhorar o mundo, mas o profeta é taxativo em dizer que a
solução, "consiste em repartires o teu pão com o faminto, em acolheres
em tua casa os desabrigados, em ,vestires quem vês nu". Esta palavra da
Escritura quer-nos dizer que.é inút51 tenter a aproximação'de Deus 'senão nos aproxi-
r.,.a"P.'DS dos innãos. Deus nos atende na medida em'que£azemos :ü.'ruma'
coisa em'favor (loS
necessitados. A condição para que Deus nos escute é "se tu te privares p~
ra o faminto, e se tu saciares o oprimido ..."
Assim sendo, não se pode esperar de Deus uma açao- -.
mag1ca, uma
intervenção direta e imediata. A intervenção de Deus se realiza na
ação humana em favor dos famintos, dos desabrigados, dos desnudos, dos
oprimidos. Quando as pessoas fizerem isso, então, sim, serão curadas as
suas feridas,' e "a escuridão será càmo a claridade do meio-dia".
Jesus retoma as mesmas idéias com a parábola do sal e da luz.
A luz q~e ilumina a Humanidade, segundo a Escritura, é o pr6prio Deus,
ou seu filho Jesus. 'A respeito dele é que se afirma: "O povo que jazia
nas trevas viu uma grande luz". Portanto, a luz dos povos, por excelên-
cia, é Jesus Cristo, reflexo da g16ria do Pai. Mas o evangelho de hoje
transmite esta função as pessoas que seguem a Jesus:"V6s sois a luz do
mundo", Todo cristão é chamado a ser luz e por suas obras tornar-se re-
flexo 'da luz divina.
Assim como Deus colocou a salvação do, mundo nas mãos de Jesus,
assim tamb~m Jesus coloca a mesma salvação do mundo nas mãos de seus
discípulos.

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A melhora do mundo ~ um multirio que 56 se consegue em conjunto, unindo


a f orça de Deus e toda ação humana, mas agora, c oncretamen te, e s ta ob ra
esti em nossas mãos. Grande tarefa Jesus nos confia ao dizer que n6s so
mos sal e luz.
São conhecidas as funções da luz e do sal. Quando estamos no
escuro, é que sentimos a importância da luz, da mesma forma) valoriza-
mos o sal ao i.ngerirmos um aI imé'Jlto iJ~sosso. O sal se perde na comida
para torni-la saborosa, a luz s~ expande na treva, para 'torná-la lumino-
sa. saí"' tempera, luz clareia; sal purifica, luz di vida. Não, se come
sal puro, da meSma f~ima como não se fica olhando para a luz. Luz e sal
não existem para si mesmos, s6existcm para doar-se.
A força desta comparação está em dizer que o cristão é sal da
terra e luz do mundo. O cristianismo deve ser exercido no concreto dp'
dia-ac-dia) não na distância e isolamento das situaç,ões exisJenciais. A
açao cristã deve ser tal "que vendo as vossas boas obras, eles glori-
fiquem vos~o Pai que está nos céus". Estas boas obras devem iluminar o
mundo da politica, da economia, da ci~ncia e da educação, enfim) da
c iedade in tejra. Se a nos sa f é não e s t i ver produz indo fru to s de mudança,
que valor possui? S~ a mensagem do Evangelho não estiver influenciando'
positivamente a sociedade, que é que estamos fázendo?
Quem sabe de quantos cristãos pode-se dizer: "Para nada mais
serve, senão para ser lançado fora e pisado pelos homens". Quem sabe
quantas outros estão "debaixo do alqueire" e apenas tentando manter') p~
ra si mesmos, a pequena chama que o batismo conseguiu acender. A todos
a mensagem de Jesus nos sacode, enviando-nos pára a "Terra", para o
'.'mundo", para "cima do monte", para o "candelabro". É em obras concre-
tas que devemos traduzir a nossa fé, e isto em família, na comunidade,
em 'nosso pais e no mundo inteiro.

RESPONDA:

1- Ver - "v6s SOlS o sal da terra e a luz do mundo". (lua is as obras que
o levam a ser sal e luz?

2- Julgar -Até que ponto voce está sendo sal e luz como educador?
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3- Agir - Bstalrlos iniciando ullla nova década e precisamos construir um


mundo melhoT Como educadores somos alicerce desta construção.
Qual seri a contribuição de cada um no relacionamento com Deus?

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