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02/2011
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
02/2011
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
DEDICATÓRIA
RESUMO
SUMÁRIO
1. RESUMO ................................................................................................. 1
2. INTRODUÇÃO........................................................................................... 5
3. REVISÃO DE LITERATURA...................................................................... 9
4. OBJETIVO ................................................................................................ 15
5. METODOLOGIA ....................................................................................... 16
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO................................................................. 17
7. CONCLUSÃO............................................................................................. 26
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................... 27
INTRODUÇÃO
“Mais importante do que as leis, é a conscientização do respeito à saúde da população. A
partir daí, surgirão leis bem elaboradas que serão cumpridas com naturalidade. MELHOR,
QUANDO SE CONCLUIR QUE NENHUMA LEI SERÁ NECESSÁRIA, PARA SE FAZER
O ÓBVIO (MOLICA, 1997)”
escolas, hotéis, creches, transporte coletivo e residências. Para garantir a segurança dos
usuários é necessário que a prestação do serviço seja adaptada à atividade desenvolvida
e considere a população exposta. Dada à grande diversidade de locais a serem
tratados ampliam-se as possibilidades de ocorrência de agravos.
A preocupação em estabelecer medidas para minimizar os riscos associados à
utilização de inseticidas é maior quando envolve crianças. Estudo de Rohrer et al.,
publicado em 2003, demonstrou a transferência de inseticidas do piso de residência para
alimentos quando crianças permitem o contado dos mesmos com as superfícies antes da
ingestão (MORAIS, 2007 apud ROHRER, 2003).
A United States Enviromental Protetion Agency - USEPA demonstra a preocupação
em minimizar a exposição de crianças a praguicidas e elaborou para este fim, guia para
implantação do Manejo Integrado de Pragas em escolas, como método alternativo para
diminuir a dependência de inseticidas (MORAIS, 2007, apud UNITED STATE
ENVIROMENTAL PROTECTION AGENCY, 1993). Vários estados americanos adotaram
esta prática. O Estado de Michigan foi um dos que tornaram obrigatório o Manejo
Integrado de Pragas em escolas, através do Regulamento nº. 637 de 1995 do
Departamento de Agricultura (MORAIS, 2007 apud MICHIGAN, 1995). Trata-se de
emenda da lei Natural Resources And Environmental Protection Act 451 de 1994
(MORAIS, 2007, apud MICHIGAN, 1994). Este regulamento inclui os estabelecimentos de
assistência à saúde e outros edifícios públicos e estende aos mesmos a necessidade de
adotarem o Manejo Integrado de Pragas.
A luta tem sido árdua nesses últimos anos para unificar o setor e aperfeiçoar as
ações das empresas controladoras de pragas.
Há um elevado número de empresas estabelecidas na Federação, a grande
maioria sem registro junto aos Conselhos Regionais ou às Autoridades Sanitárias
competentes. Isso significa um grande contingente de trabalhadores aplicando todo tipo
de produto químico em residências, empresas, hospitais, escolas, sem critério ou
procedimento, sem treinamento.
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REVISÃO DE LITERATURA
Segundo DAJOZ (1972) diversos podem ser os motivos que levam os indivíduos de
uma determinada população a se alojarem ou invadirem um dado lugar, entre eles temos:
a procura de alimentos; de condições físicas ambientais favoráveis; de refugio; proteção
ou abrigo.
Do filo Arthropoda, da classe Insecta, da ordem Hymenoptera e da família
Formicidae, as formigas foram as primeiras pragas freqüentemente citadas segundo
SILVA (2004). As formigas atuais e conhecidas compreendem 16 subfamilias, 296
gêneros e cerca de 10.000 espécies, sendo que no Brasil já foram catalogadas mais de
2.000 espécies. As formigas constituem um dos grupos de insetos sociais de enorme
sucesso, ocorrendo em quase todos os locais, mas apresentam sua maior diversidade
nas regiões tropicais. Talvez sua maior contribuição seja como predador. Elas são
predadoras de uma enorme quantidade de artrópodes que competem com o homem à
luta por alimento e espaço físico (abrigo). Poucas espécies de formigas são importantes
por causarem conflitos com os interesses do homem. Do total existente, cerca de 1% das
espécies pode ser considerado praga. As formigas em geral diferem dos demais insetos
sociais por apresentarem uma dieta alimentar diversificada. Outra característica é que são
os únicos insetos sociais verdadeiramente predadores que ocupam nichos específicos
como solo e a serrapilheira (FILHO, 2006).
Nos últimos anos, a atenção está se voltando para as formigas que vivem em
íntima associação com o homem e são distribuídas por todo o mundo através do
comércio, denominadas formigas andarilhas (tramp species).
Uma colônia de formigas é formada de indivíduos adultos e em desenvolvimento ou
cria, constituída de ovos, larvas e pupas. Os adultos, com raras exceções, são fêmeas e
estão divididas em pelo menos duas castas: as fêmeas férteis ou rainhas, cuja função
primordial é a postura de ovos e as fêmeas estéreis ou operárias que realizam todas as
demais atividades da colônia, tais como: coleta de água e alimentos, alimentação da cria
e da rainha, construção e defesa do ninho. As operárias por sua vez, podem apresentar
formas diferentes, duas ou mais, fato denominado de polimorfismo, que está relacionado
com a realização de tarefas distintas.
As colônias, nas varias espécies, podem ter uma única rainha, fenômeno
denominada de monoginia, ou várias rainhas funcionais, poliginia. Em geral, as rainhas de
uma espécie poligínica vivem menos de que aquelas das espécies monogínicas. Em
compensação, a capacidade da colônia em produzir novas rainhas é maior e ocorrem
várias vezes por ano.
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OBJETIVO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÕES
PRAGAS URBANAS: animais que infestam ambientes urbanos podendo causar agravos
à saúde e/ou prejuízos econômicos (PORTARIA Nº 9 de 16 de novembro de 2000).
AVALIAÇÃO
Registrar todos os procedimentos de controle de pragas utilizados, as pragas
encontradas, as recomendações e a aplicação de desinfestantes, é fundamental para a
avaliação do programa de controle integrado de pragas e ajudará na organização do
mesmo e na resolução de problemas persistentes (MORAIS, 2007 apud BENNET, 1997).
DESINSETIZAÇÃO
ANTES DO TRATAMENTO:
PROTEGER OS ALIMENTOS, LOUÇAS E UTENSÍLIOS DOMÉSTICOS,
GUARDANDO-OS EM RECIPIENTES COM TAMPA OU COBRINDO-OS COM
PLÁSTICO.
DURANTE O TRATAMENTO:
NÃO PERMITIR A PRESENÇA DE PESSOAS NO LOCAL.
APÓS O TRATAMENTO:
ANTES DE OCUPAR NOVAMENTE O RECINTO, ABRIR AS JANELAS PARA
AREJAR O AMBIENTE.
AGUARDAR NO MÍNIMO 6 (SEIS) HORAS PARA PERMITIR O INGRESSO DE
PESSOAS E ANIMAIS, CRIANÇAS, PESSOAS IDOSAS E ALÉRGICAS,
DEVERÃO OBSERVAR UM PRAZO MAIOR.
LAVAR COM SABÃO AS LOUÇAS E UTENSÍLIOS DOMÉSTICOS.
AGUARDAR 48 (QUARENTA E OITO) HORAS PARA LIMPAR O LOCAL
TRATADO.
DESRATIZAÇÃO
PROTEGER AS ISCAS ENVENENADAS DO ACESSO DE CRIANÇAS E ANIMAIS
DOMÉSTICOS.
8 – Após o término dos serviços deve ser obedecido o tempo de interdição dos locais que
receberam aplicação dos produtos, seguindo a orientação da empresa contratada. Além
disso, observar se a empresa recolheu todo o equipamento e material utilizado durante a
execução dos serviços, incluindo embalagens vazias.
10 – Por fim, a empresa contratada deve servir de apoio para essas instituições não só
durante o período de garantia/assistência técnica, mas também durante todo o tempo que
se fizer necessário em relação a esclarecimentos técnicos e adoção de medidas
preventivas que devam ser adotadas.
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CONCLUSÃO
REFERENCIAS:
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operations. 5. ed. Cleveland Ohio: Advanstar Communications, 1997. Introduction to
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invadem as cidades brasileiras. Vetores & Pragas Nº 2: 13-16, 1998.
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DAJOZ, R..Ecologia Geral. 2.ed. Petrópolis: Vozes; São Paulo, Editora da USP, 1972.
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FILHO, B.; Passaporte para o mundo das pragas e vetores urbanos. 1º ed. Rio de Janeiro
2006.p. 55-56; 95-96;179-181; 223-224.
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NOLASCO, S. A vida secreta das baratas. Vetores & Pragas, v. 2, n. 5, p. 14-15, 1999
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Tecnologia da Carne. Ed. UFG; Goiânia,1993,v.1; p. 217-264.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Saúde. Centro de Vigilância Sanitária Portaria CVS
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2004.