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Serviços de Apoio Hospitalar - Controle Integrado de Pragas

Book · April 2014

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Wendel Mombaque Dos Santos


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SERVIÇOS DE
APOIO HOSPITALAR
CONTROLE INTEGRADO
DE PRAGAS

Wendel Mombaque dos Santos


Enfermeiro
Especialista em enfermagem do trabalho
Especialista em ciências da saúde

1ª Edição

Câmara Brasileira de Jovens Escritores


Copyright©Wendel Mombaque dos Santos

Câmara Brasileira de Jovens Escritores


Rua Marquês de Muritiba 865, sala 201 - Cep 21910-280
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: (21) 3393-2163
www.camarabrasileira.com
cbje@globo.com

Janeiro de 2014

Primeira Edição

Coordenação editorial: Gláucia Helena


Editor: Georges Martins
Produção gráfica: Fernando Dutra
Revisão: do autor

É proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por


qualquer meio e para qualquer fim, sem a autorização
prévia, por escrito, do autor.
Obra protegida pela Lei de Direitos Autorais
Wendel Mombaque dos Santos

SERVIÇOS DE
APOIO HOSPITALAR
CONTROLE INTEGRADO
DE PRAGAS

Janeiro de 2014

Rio de Janeiro - Brasil


Sumário

INTRODUÇÃO .................................................................... 7
CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS ................................. 8
MONITORAMENTO ......................................................... 10
A DESINSETIZAÇÃO EM AMBIENTE HOSPITALAR ............ 14
PRODUTOS UTILIZADOS .................................................. 19
A DESINSETIZAÇÃO EM CTI/UTI ...................................... 26
PRINCIPAIS VETORES ...................................................... 29
REFERÊNCIAS .................................................................. 37
Wendel Mombaque dos Santos

Prova 01
CBJE 6
SERVIÇOS DE APOIO HOSPITALARCONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS

INTRODUÇÃO

Os ambientes hospitalares estão sujeitos a todos


os tipos de contaminação devido ao grande fluxo de
pacientes debilitados e ao movimento de clientes internos
e externos pelo estabelecimento. O movimento em direção
ao hospital pode ser responsável por disseminar, através
das vestimentas, calçados e até superfície corpórea,
determinadas bactérias que podem resultar em infecções
hospitalares e atingir os mais debilitados.
Essa disseminação pode se agravar se dentro do
hospital na presença de insetos circulando entre os
diferentes ambientes, como formigas, moscas, mosquitos,
baratas e ratos. Esses animais adentram os hospitais
através de portas, janelas e redes de esgoto, e podem
transportar micro-organismos em seus corpos ao se
locomoverem pelos ambientes do hospital, facilitando o
transporte de bactérias resistentes a drogas
Através da experiência profissional ao acompanhar
o controle integrado de pragas ao ter sido coordenador
do serviço de hotelaria hospitalar de um hospital de porte
médio e devido a escassa literatura referente a este
assunto surgiu a ideia da realização deste livro, o qual
busca trazer de forma sucinta como deve ser realizado o
controle de pragas em ambiente hospitalar, visando
promoção
Prova 01 da saúde de seus clientes.
CBJE 7
Wendel Mombaque dos Santos

CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS

A maioria dos tem implantado o método


convencional de desinsetização (dedetização), através
apenas do controle por produtos químicos e altamente
tóxicos, entretanto um novo procedimento para eliminação
de pragas está se tornando popular devido ao seu baixo
impacto ao ambiente e à saúde, atualmente denominado
Controle Integrado de Pragas tendo como baseia utilização
de métodos pouco tóxicos voltados para a prevenção,
monitoramento e eliminação de pragas. A tabela 1 a seguir
mostra os principais métodos que devem ser implantados
nos hospitais seguindo esta nova metodologia.

Prova 01
CBJE 8
SERVIÇOS DE APOIO HOSPITALARCONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS

Tabela 1. Classes de inseticidas e rodenticidas, locais de


aplicação e opções mais seguras de controle de pragas
preconizados pelo CIP.
CLASSES DE
ALTERNATIVA MAIS
PRAGA LOCAIS TÍPICOS PRAGUICIDAS
SEGURA
UTILIZADOS
Áreas de lixo, lixeiras
Saneamento,
externas, próximo a
armadilhas de luz UV
Mosca locais de preparo de
Piretróides em ambientes
Comum alimentos, lavanderia
fechados, telamento
hospitalar e entradas
das janelas.
do hospital.
Localizar e eliminar
Túneis, esgotos,
ninho, eliminar a
caldeiras e outros
Baratas Piretróides umidade, aplicar iscas
ambientes quentes e
e géis compostos de
úmidos.
ácido bórico.
Saneamento, limitar o
Cais de carga, áreas
acesso a alimentos,
de lixo e áreas de
Anticoagulantes e utilizar absorvedores
Roedores armazenamento e
iscas. de umidade, barreiras
preparação de
mecânicas, instalação
alimentos.
de ratoeiras

Prova 01
CBJE 9
Wendel Mombaque dos Santos

MONITORAMENTO

O aparecimento de vetores como: formigas, ratos,


baratas e moscas ocorre, principalmente, devido à
presença de grande quantidade de alimento presente no
interior do hospital (cozinha, refeitório, enfermarias em que
pacientes recebem soro glicosado, copas de laboratórios
e pessoas circulando com alimentos) e à vegetação de
jardins que normalmente circunda essa região.
Como monitoramento interno, pode-se citar a
limpeza constante de corredores e ambientes mais
frequentados; maior cuidado na manutenção do hospital a
fim de não deixar buracos que possam servir tocas de ratos
ou formigueiros; troca constante de telas de proteção de
janelas a fim de evitar que essas se rompam; e controle
nos quartos das enfermarias em relação às flores trazidas
por visitantes aos pacientes que pode conter formigas ou
outros pequenos insetos.
Já em relação ao monitoramento externo, esse se
apresenta mais complexo, pois nem sempre se tem total
controle das medidas de higiene implantadas neste local.
Insetos podem ser constantemente transportados para os
jardins pelos transeuntes ou até mesmo por outros animais,
estes que são atraídos pelas comidas de lanchonetes que
se instalam ao redor do hospital. Assim, o monitoramento
interno
Prova 01 e o externo do hospital devem ser integrados, pois
CBJE 10
SERVIÇOS DE APOIO HOSPITALARCONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS

nem sempre os animais que habitam os ambientes externos


ficam restritos a este.
Uma das alternativas mais eficazes de
monitoramento de pragas em hospitais consiste no
Controle Integrado de Pragas. Essa abordagem
fundamenta-se na detecção da praga e da causa da
ocorrência desta. O objetivo vai além do fato de que,
eliminando a causa, elimina-se a praga, estendendo-se
para o monitoramento constante dessa causa por todo o
hospital e a redução da utilização de produtos tóxicos para
o controle de pragas.
A grande maioria dos hospitais utiliza inseticidas
para controle interno (dentro do hospital) e externo (na área
externa pertencente ao hospital) de pragas.
O gráfico abaixo mostra os inseticidas mais
utilizados por hospitais norte-americanos, um quadro que
se assemelha aos dados brasileiros:

Prova 01
CBJE 11
Wendel Mombaque dos Santos

Muitas instalações utilizam praguicidas que são


menos prejudiciais à saúde humana e ao ambiente, como
ácido bórico, sais de potássio ou detergentes. Em um
estudo nos Estados Unidos, 45% dos hospitais
entrevistados disseram utilizar pesticidas contendo ácido
bórico para desinsetização do local. O ácido bórico é um
produto inorgânico com funções inseticidas, fungicidas e
herbicidas.
A monitorização deve ser realizada:
 Mensalmente devem ser verificados os seguintes
aspectos relativamente aos dispositivos de
combate a pragas:
o Localização;
o Estado de conservação;
o Estado de limpeza;
o Desobstruídos;
o Sem água;
o Identificados/numerados.
No caso de ser detectada uma infestação por
pragas, devem ser seguidos os seguintes aspectos:
 Identificar as pragas em causa;
 Identificar quais as áreas em que se detectaram as
pragas;
 Identificar que método de intervenção irá ser
adotado;
 Avaliar a situação para estabelecer as ações
corretivas para evitar repetição da situação;
Prova 01
CBJE 12
SERVIÇOS DE APOIO HOSPITALARCONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS

 Avaliar se os alimentos ou materiais foram


contaminados e decidir o seu destino (ex:
reprocessamento,eliminação entre outros).

Prova 01
CBJE 13
Wendel Mombaque dos Santos

A DESINSETIZAÇÃO EM AMBIENTE HOSPITALAR

O controle de pragas e de micro-organismos em


hospitais é realizado por empresas terceirizadas e
especializadas e deve seguir as normas estabelecidas
pela ANVISA, constadas na RDC nº 52/2009. Dentre as
exigências da ANVISA, destaca-se a obrigação da
empresa que presta esse serviço de garantir o mínimo
impacto ambiental, a saúde do consumidor e do aplicador
dos produtos saneantes desinfetantes. Os produtos
utilizados devem ser cadastrados na ANVISA e sua
manipulação e descarte são responsabilidade da empresa
contratada.
O controle de pragas em hospitais deve ser
monitorado e realizado frequentemente para evitar
proliferação de insetos ou ratos no local. Esses animais
podem ser importantes veiculadores de fungos e bactérias
resistentes a vários antibióticos e, nos piores casos de
infestação, podem resultar em infecções hospitalares de
grande porte.
Além desses problemas relacionados à saúde, a
credibilidade de um hospital infestado por “pragas” torna-
se ruim e também pode haver o comprometimento de
equipamentos e da rede elétrica, causando curtos-
circuitos.
Prova 01
CBJE 14
SERVIÇOS DE APOIO HOSPITALARCONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS

A melhor maneira de se detectar a presença de ratos


e insetos no ambiente ainda é a visual. Para isso, grandes
hospitais possuem uma equipe diferenciada voltada
somente para essa função. Um conjunto de situações
favorece a entrada, instalação, reprodução e proliferação
dessas pragas nos hospitais:
 Elevado fluxo de pessoal (pacientes, visitantes,
equipe de saúde, estudantes, funcionários em
geral);
 Entrada de alimentos e de materiais diversos,
geralmente embalados em caixas de papelão, onde
também muitas vezes são armazenados;
 Janelas e portas sem a devida proteção, ou
permanentemente abertas;
 Práticas de alimentação inadequadas, com geração
de resíduos mal acondicionados e em vários locais
do hospital;
 Presença de goteiras, infiltrações, águas
empoçadas, além de tubulação de águas pluviais
e bueiros mal conservados;
 Má conservação ou manutenção de ralos
permanentemente abertos;
 Déficit de manutenção de superfícies, com pintura
danificada, frestas e rachaduras;
 Espelhos de interruptores e tomadas ausentes ou
danificados;
Prova 01
CBJE 15
Wendel Mombaque dos Santos

 Manutenção inadequada de ambientes e


compartimentos em geral (galerias, “shafts”, caixas
de força, depósitos, arquivos);
 Depósito de material, inservível ou não, de forma
inadequada e desnecessária;
 Acondicionamento, transporte e destinação
inadequados de resíduos;
 Limpeza ou higienização insuficientes;
 Proximidade de áreas verdes, com vegetação
atrativa a insetos e outros animais.
Diariamente, é preciso que haja no hospital um
controlador de pragas treinado e orientado para exercer
ação preventiva, além dos serviços de rotina. Mensalmente,
áreas críticas como cozinhas, copas, despensas,
almoxarifados e rede de esgoto devem ser desinsetizadas.
A cada dois meses, áreas de cuidados de
pacientes, como enfermarias, apartamentos, centros
cirúrgicos, Centro de tratamento intensivo, Unidade de
tratamento intensivo, prontos-socorros e consultórios
médicos devem ser inspecionados, devendo haver ao
menos uma desinsetização a cada seis meses. Os setores
administrativos devem passar por inspeção a cada três
meses.
Todos os procedimentos operacionais devem ser
realizados por profissionais treinados e uniformizados, com
equipamentos de segurança adequados. O agendamento
da desinsetização (dedetização) é necessário para
Prova 01
CBJE 16
SERVIÇOS DE APOIO HOSPITALARCONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS

garantir o isolamento do local, evitando contaminação de


funcionários e pacientes, de maneira a haver o contato
prévio aos setores que passarão pelo processo afim de
organizarem-se para o mesmo.
Nos locais onde forem encontradas baratas, devem
ser aplicados géis baraticidas, assim como géis formicidas
devem ser utilizados em áreas onde há recorrência de
formigas. O funcionário deve também inspecionar os
possíveis locais de entrada de roedores, como redes de
esgoto, para certificar de que não há animais no local, além
de substituir as iscas rodenticidas danificadas ou
consumidas por iscas novas.
Caso haja necessidade de um controle químico
mais eficiente no hospital, certas medidas devem ser
tomadas a fim de garantir a segurança de todas as
pessoas envolvidas ativa ou passivamente no processo:
 Ações de controle químico devem ser do
conhecimento da Diretoria Administrativa, que
por sua vez informará aos setores/unidades o
horário e os locais a serem desinsetizados e ou
desratizados.
 Seguir sempre orientações de responsável
técnico legalmente habilitado, disponibilizado
por meio do contrato com empresa de limpeza
e higienização, que definirá o melhor produto
dentro do princípio de evitar qualquer dano à
saúde das pessoas, usuários ou profissionais.
Prova 01
CBJE 17
Wendel Mombaque dos Santos

 Qualquer ação de controle químico deve estar


respaldada em normas e rotinas técnicas,
inclusive consultando a Gerência de Controle de
Zoonose em caso de dúvidas.
 É indispensável a prescrição do produto em
formulário próprio com o devido detalhamento
do processo de aplicação pelo referido
responsável técnico.
 O profissional que faz a preparação e a
aplicação do produto deve estar habilitado por
meio de treinamentos e certificações legalmente
definidos. Os produtos devem ser manipulados
e/ou aplicados com uso de equipamentos de
proteção individual adequados para o processo
químico empregado.

Prova 01
CBJE 18
SERVIÇOS DE APOIO HOSPITALARCONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS

PRODUTOS UTILIZADOS

Praguicidas são produtos químicos com função de


controlar insetos, roedores, fungos, e outros animais.
Embora na maioria dos frascos conste somente a
composição do princípio ativo do produto, sua composição
é bastante variada: Na mistura contida em um frasco de
praguicida, podem ser encontradas substâncias ativas e
inertes, substâncias sinergistas, além de contaminantes e
impurezas.
As substâncias ativas, geralmente a única
substância listada na composição dos praguicidas, são
compostos químicos biologicamente ativos, que matam ou
repelem o organismo alvo (insetos, roedores, ervas, etc.).
Os compostos inertes são as substâncias que
“carregam”, estabilizam ou conservam os princípios ativos
dessas formulações, como solventes, estabilizantes ou
surfactantes (detergentes), e chegam a constituir mais de
95% do produto. Alguns desses compostos “inertes” são,
muitas vezes, mais tóxicos que o próprio princípio ativo.
Sinergistas são produtos químicos adicionados aos
praguicidas para aumentar a potência da substância ativa.
Esse papel “catalisador” dos produtos sinergistas também
lhes confere toxicidade.

Prova 01
CBJE 19
Wendel Mombaque dos Santos

Contaminantes e impurezas são subprodutos do


processo de fabricação dos praguicidas, e podem
contribuir para a toxicidade do composto.
Há também a formação de subprodutos gerados
quando esses agentes são expostos ao ar, água, solo ou
luz do sol, além da formação de metabólitos nos
organismos vivos. Esses produtos podem ser mais tóxicos
e prejudiciais que o próprio praguicida.
A exposição humana a esses agentes pode ocorrer
através da inalação de fumaças ou pós que contenham o
produto, através do consumo de água ou alimento
contaminados com praguicidas, ou até mesmo pelo
contato com superfícies contaminadas, sendo o produto
absorvido pela pele. A forma mais comum de contaminação
é pelo contato com a pele.
A maioria desses produtos informa na embalagem
sobre os métodos corretos de aplicação ou maneiras de
precaução. As informações sobre saúde são, geralmente,
limitadas a avisos sobre efeitos imediatos do contato com
a substância ativa, mas não informam sobre os riscos e
efeitos da exposição em longo prazo.
Muitas vezes, o efeito dos praguicidas é paliativo,
não eliminando a fonte do problema, mas controlando o
acesso das pragas a determinados locais. Um exemplo
desse efeito paliativo é a utilização de inseticidas para
matar formigas presentes no ambiente, eliminando
somente
Prova 01
os insetos trabalhadores - a formiga rainha, que
CBJE 20
SERVIÇOS DE APOIO HOSPITALARCONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS

produz novas formigas, continua na colônia e o problema


não é resolvido. Além disso, muitas espécies de insetos,
fungos, roedores e até plantas daninhas se tornaram
resistentes aos praguicidas mais comumente utilizados,
tornando difícil a sua erradicação.
Os principais causadores de problemas em
hospitais, no entanto, são insetos e roedores, que têm fácil
acesso ao interior do local através de rede de esgoto ou
devido à proteção ineficaz nas entradas de ar do
estabelecimento. Os produtos utilizados para efetuar a
desratização e desinsetização de hospitais são
rodenticidas e inseticidas domissanitários de uso
profissional e autorizados pelo Ministério da Saúde.
Os rodenticidas utilizados geralmente são de ação
anticoagulante e de dose única, dispostos como iscas em
locais estratégicos do ambiente. Essa forma de controle
evita que sejam espalhadas grandes doses desses
produtos pelo local, além de o efeito tóxico não ser tão
prejudicial quanto vaporizar ou fumacear o ambiente com
os inseticidas.
A intoxicação por rodenticidas pode ocorrer
principalmente após ingestão ou exposição inalatória e
cutânea ao composto, embora não se possa excluir a
ingestão acidental ou mesmo proposital do produto. Após
contato único com esses produtos, o paciente pode se
apresentar assintomático, principalmente se for acidental.
Já doses de 5 a 10mg/dia de warfarina (anticoagulante
Prova 01
CBJE 21
Wendel Mombaque dos Santos

amplamente utilizado) podem desencadear sintomas em


adultos e provocar distúrbios hemorrágicos. Os sintomas
geralmente têm início um a três dias após a ingestão e o
quadro clínico inclui sangramentos espontâneos e/ou
gengivais, hematomas, sangue na urina, hemorragia
vaginal e gastrointestinal. Fora esses sintomas, os
pacientes podem apresentar fadiga e dispnéia, como
consequências de um quadro anêmico (devido à perda
de sangue pelos sangramentos espontâneos).
As classes de inseticidas mais utilizados são os
Piretróides e/ou Organofosforados líquidos e, na maioria
das vezes, são vaporizados ou fumaceados no ambiente,
uma vez que a iscas não são tão eficazes para insetos
quanto para ratos. Essas formas de desinsetização
merecem atenção maior em um ambiente hospitalar, pois
gotículas ou pó contendo o inseticida podem contaminar
alimentos e/ou materiais que terão acesso direto ao
paciente. Ao contrário do que muitos pensam, a ação não
acaba quando ele seca sobre uma superfície. Os resíduos
podem permanecer no local por horas, dias ou até meses
após a aplicação, sendo uma fonte de contaminação
constante.
Os efeitos colaterais dos inseticidas variam
conforme a sua classe (piretróides ou organofosforados),
e as vias de absorção, no ser humano, também podem
variar:
Prova 01
CBJE 22
SERVIÇOS DE APOIO HOSPITALARCONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS

 Os piretróides são inseticidas que podem


ser absorvidos por via oral e até mesmo por via
dérmica (pele), distribuindo-se rapidamente pelo
organismo e podendo atingir o Sistema Nervoso
Central. Os sintomas da intoxicação dependem
da via de absorção e da dose do inseticida.
Normalmente, as manifestações dérmicas são
eritemas (inchaços e avermelhamento da pele),
vesículas (bolhas), parestesias (sensação de
formigamento, quente, frio ou pressão na pele),
prurido (coceira) nas áreas atingidas,
principalmente nas regiões de pele mais
sensíveis, como rosto, pescoço, antebraço ou
mãos. Esses sintomas podem piorar com suor
ou água morna. Caso haja ingestão do
inseticida, o paciente poderá apresentar dores
na boca do estômago (dor epigástrica), náuseas
e vômitos, que se iniciam em um período de 10
a 60 minutos após a exposição. Os sintomas
sistêmicos mais importantes são sonolência,
cefaléia, fadiga ou fraqueza. Caso o paciente
ingira doses mais altas do piretróides, pode
evoluir para um quadro de coma em um período
de 15 a 20 minutos, além de poder também
ocorrer convulsão. A inalação do inseticida pode
provocar coriza, congestão nasal ou até mesmo
sensação de “garganta arranhada”, além de
Prova 01
CBJE 23
Wendel Mombaque dos Santos

reações de hipersensibilidade, como espirros,


rinite, sinusite, faringite, bronquite e pneumonia.
 Os organofosforados também podem ser
absorvidos por diversas vias, sendo as vias oral,
dérmica e respiratória as mais comuns. A
absorção oral pode ocorrer acidentalmente,
permitindo que o inseticida adentre o organismo
e atinja outros sistemas, como o Sistema
Nervoso Central. A via de penetração dérmica é
o principal meio de intoxicação ocupacional,
causando reações de hipersensibilidade nas
áreas que entraram em contato com o inseticida.
A via respiratória também pode ser uma porta
de entrada do composto no organismo, tanto
para trabalhadores, quanto para pacientes e
funcionários que entrem em contato com o
composto sem equipamentos de proteção. Os
sintomas mais comuns causados pela exposição
aos organofosforados são lacrimejamento,
salivação, sudorese, diarréias, tremores e
distúrbios cardiorrespiratórios, podendo levar
até a morte, dependendo da dose ingerida.
Basicamente, todos os inseticidas representam
algum risco à saúde humana. Embora a toxicidade dos
inseticidas mais utilizados, bem como a dos mais novos,
seja conhecida e definida, os produtos mais novos poderão
apresentar efeitos colaterais indesejáveis e ainda não
Prova 01
CBJE 24
SERVIÇOS DE APOIO HOSPITALARCONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS

notificados, podendo ser muito prejudicial à saúde. Muitos


produtos deixam o mercado por serem vetados pela
ANVISA, ou mesmo por “saírem de linha”. Esses
cancelamentos podem estar relacionados tanto a assuntos
burocráticos (como não pagamento de impostos, por
exemplo), quanto a medidas de prevenção devido aos
riscos que tal produto poderia levar à população.

Prova 01
CBJE 25
Wendel Mombaque dos Santos

A DESINSETIZAÇÃO EM CTI/UTI

As UTIs são estruturas únicas dentro de um


determinado hospital que se destinam a tratar pacientes
graves, de um modo geral. Os CTIs são Centros de Terapia
Intensiva e nesses centros são albergadas as Unidades
de Terapia Intensiva. Dentro desses centros, a presença
de uma equipe multidisciplinar bem treinada é essencial,
pois os pacientes ali internados podem apresentar, a
qualquer momento, descompensação de um ou mais
sistemas orgânicos.
As áreas de tratamento intensivo de pacientes (UTIs
e CTIs) devem, necessariamente, estar isentas de
quaisquer fontes de contaminação devido à presença de
pacientes debilitados fisicamente tanto pela doença em si
como pelo tratamento, já que muitas vezes é necessária a
administração de drogas que comprometem o sistema
imunológico do paciente, sendo que ambos os fatores
tornam esse indivíduo mais susceptível a contrair infecções.
Para isso, é preciso cuidar para que formigas, moscas ou
baratas não tenham acesso a esses ambientes, já que são
veiculadoras de micro-organismos resistentes aos
principais antimicrobianos utilizados na terapia de
pacientes internados.
As áreas de tratamento intensivo possuem
aparelhos,
Prova 01 médicos, enfermeiros e protocolos
CBJE 26
SERVIÇOS DE APOIO HOSPITALARCONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS

diferenciados, o que torna difícil o remanejamento do


paciente internado em áreas de tratamento intensivo de
hospitais que apresentam somente uma UTI ou CTI. Por
isso, a prevenção é a principal medida a ser tomada em
relação ao aparecimento de pragas.
Assim, a instalação de cortinas de ar e telas de
proteção é essencial para evitar infestações em unidades
de tratamento intensivo. As vestimentas dos médicos e
enfermeiros devem ser diferenciadas e exclusivas para o
acesso ao local e a desinfecção com produtos químicos
deve ser feita periodicamente. Na tabela 2 a seguir estão
os principais produtos utilizados na desinfecção nas áreas
de terapia intensiva e sua classificação de toxicidade ao
paciente:

Tabela 2. Níveis de toxicidade para humanos de alguns


agentes mais comumente utilizados para desinfecção
hospitalar.

Baixa Toxicidade Alta Toxicidade

Compostos quaternários de
Oxidantes
amônia

Álcool Fenólicos

Ácidos orgânicos Hipoclorito de sódio

Aldeídos Biguanidas
Prova 01
CBJE 27
Wendel Mombaque dos Santos

No entanto, nem sempre essas medidas preventivas


asseguram que o ambiente esteja isento de insetos e é
preciso realizar ocasionalmente a desinsetização do local
para garantir a esterilidade. Bimestralmente, deve ser
realizada uma inspeção nas áreas de tratamento intensivo,
e, somente quando necessário, deve ser feita a
desinsetização do local. Para evitar isolar e fechar as áreas
de tratamento intensivo para a dedetização, muitos
hospitais realizam uma limpeza pesada após a saída de
pacientes, atenuando, ou até mesmo eliminando quaisquer
possíveis focos de infestação.
Diante dos problemas encontrados, a principal saída
em relação ao controle de pragas nas UTIs e CTIs reside
na detecção da causa do aparecimento delas e na
eliminação desta. Deste modo, evita-se não somente a
intoxicação dos pacientes pelos produtos desinsetizantes,
mas também o reaparecimento de formigas, baratas,
moscas e qualquer outro veiculador de doenças que possa
acometer o local.

Prova 01
CBJE 28
SERVIÇOS DE APOIO HOSPITALARCONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS

PRINCIPAIS VETORES

Formigas
As formigas são os insetos responsáveis pelo
transporte de grande parte dos micro-organismos que
circulam dentro de um hospital. Esses pequenos animais
são atraídos por substâncias químicas e materiais
esterilizados, podendo contaminar exames, interferindo no
resultado dos diagnósticos, além de contaminar alimentos.
Além disso, as formigas são atraídas por ambientes com
condições climáticas adequadas (temperatura e umidade),
o que facilita sua dispersão pelo ambiente hospitalar.
Formigas podem percorrer áreas extensas em um curto
período de tempo, e essa característica desperta grande
atenção quando se trata de um hospital.
Bactérias resistentes a antimicrobianos geralmente
são encontradas em hospitais, o que aumentam as chances
de uma formiga transportá-las de um ambiente a um
paciente susceptível a contrair uma infecção. Dependendo
da resistência dessa bactéria e da ala hospitalar que ela
atingir, uma simples formiga pode ser responsável por um
quadro de infecção hospitalar, devido à disseminação da
bactéria.
As formigas podem ser controladas basicamente
pelo uso de formicidas, sendo a maioria deles derivada
Prova 01
CBJE 29
Wendel Mombaque dos Santos

de piretróides. No entanto, o uso de aspiradores, fitas


adesivas e iscas para formigas também pode ser uma
ótima forma de conter a proliferação destes insetos pelo
ambiente hospitalar.
Na tabela 3 a seguir, observamos os principais
grupos de micro-organismos isolados a partir de formigas
presentes no ambiente hospitalar:

Tabela 3. Relação de micro-organismos veiculados em


formigas e a frequência com que aparecem no meio
hospitalar.

MICRO-ORGANISMOS ISOLADOS FREQUÊNCIA ABSOLUTA

Bacilos Gram Positivos 132

Bacilos Gram Negativos 13

Cocos Gram Positivos 48

Leveduras 1

Fungos Filamentosos 14

TOTAL 208

Moscas
Moscas são insetos com apenas 1 par de asas,
cujas larvas necessitam de matéria orgânica, em
decomposição ou não, para se desenvolver. Nos hospitais,
podem ter acesso ao interior do recinto através de janelas,
sendo atraídas principalmente pelo cheiro do sangue.
Assim
Prova 01como as formigas, as moscas podem atuar como
CBJE 30
SERVIÇOS DE APOIO HOSPITALARCONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS

meio de transporte de bactérias e fungos, disseminando


os micro-organismos pelos ambientes hospitalares,
podendo gerar uma infecção hospitalar em grande escala,
atingindo pacientes com saúde debilitada. Além disso, as
moscas também podem depositar suas larvas na pele de
pacientes, o que causará infecções e inflamações.
As larvas de moscas causam infecções ao se
alojarem na pele de animais vertebrados. Estas infecções,
chamadas de miíases, são popularmente conhecidas como
bicheiras. As larvas se alimentam de tecido, vivo ou não,
para completar o seu ciclo de vida, até atingirem a fase
adulta, quando viram as moscas propriamente ditas.
As miíases podem ocorrer em diferentes tecidos,
como pele, cavidades (bucal, nasal) ou até mesmo nos
olhos ou regiões genitais. Para isso a maioria das moscas,
ao entrar em um ambiente onde há um paciente debilitado
e de movimentação restrita, pousa na superfície corporal
e coloca seus ovos no tecido mais propício ao
desenvolvimento da larva. Esta larva pode adentrar o tecido
humano e iniciar seu estágio de desenvolvimento ou
permanecer na superfície da pele enquanto cresce,
gerando uma reação inflamatória no local.
Cada espécie de mosca possui preferências
específicas para a desova. Existem moscas que só
realizam a desova em tecidos vivos, como as cavidades
nasal, bucal ou ocular. Nesses casos a larva pode se
desenvolver sobre o tecido animal ou dentro dele, causando
Prova 01
CBJE 31
Wendel Mombaque dos Santos

uma miíase que recebe o nome de obrigatória, ou primária,


por se desenvolver somente em tecido vivo. Já as moscas
que colocam seus ovos em matéria orgânica em
decomposição causam as chamadas miíases
secundárias, ou facultativas. Estas larvas podem se tornar
um problema de saúde pública quando as moscas
encontram tecidos necrosados em pacientes acamados,
geralmente com feridas ou escaras. No entanto, além da
desova em tecido humano vivo ou necrosado, as moscas
podem depositar seus ovos não no paciente, mas no
alimento que ele irá ingerir, caso não haja proteção durante
o transporte ou armazenamento. Se o paciente ingerir o
alimento contendo ovos dessa mosca, pode ter uma
pseudomiíase, que poderá resultar em distúrbios do trato
digestório.
As espécies de moscas também diferem quanto à
quantidade de larvas colocadas por local. Existem espécies
que depositam várias larvas sobre o tecido humano e a
miíase se dá por uma infestação de larvas no local. No
entanto, existem espécies, como a Dermatobia hominis,
que depositam seus ovos em outras moscas, para que
estas os transportem para um tecido humano. A larva da
mosca Dermatobia hominis é conhecida popularmente
como berne, e se desenvolve no interior da pele, causando
inflamação e dor aguda na região da implantação. Outra
mosca popularmente conhecida é a mosca varejeira,
pertencente ao gênero de espécies Cochliomyia. Essas
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moscas causam miíases primárias e as larvas alimentam-


se de tecido, com a boca mergulhada no tecido e a parte
posterior em contato com o ar.
Embora não seja uma espécie causadora de
miíase, a mosca mais comumente encontrada (e
popularmente chamada de mosquito) – a Musca
domestica – é um dos insetos mais comuns aos ambientes
domiciliares brasileiros. Sua presença em hospitais
também deve ser vista com atenção, pois as moscas
domésticas, apesar de não produzirem larvas que se
alimentem de tecido humano, são veiculadoras de
diferentes parasitas e bactérias, e seu contato,
principalmente com os alimentos dos pacientes, pode ser
responsável pela infecção de pacientes debilitados.
Além do contato direto com o paciente, as moscas
podem ainda trazer outros prejuízos aos laboratórios
hospitalares se entrarem em contato com os materiais de
exame (ex: sangue, urina, líquidos corporais e fezes). Por
veicularem micro-organismos, como fungos e bactérias,
as moscas podem interferir com os resultados dos exames
se entrarem em contato com uma amostra. Essas
interferências podem resultar em laudos falso-positivos ou
falso-negativos, implicando em um tratamento inadequado
do doente e comprometendo sua saúde e, possivelmente,
sua vida.
É possível eliminar moscas utilizando-se inseticidas,
como piretróides, mas existem meios alternativos mais
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seguros para evitar que estes insetos se espalhem pelo


ambiente hospitalar. Armadilhas com fitas adesivas para
moscas podem ser utilizadas, contendo ou não atrativos
não tóxicos. Essas formas de controle podem ser
responsáveis por retardar uma desinsetização e se tornar
uma medida preventiva de grande importância. Além disso,
a utilização de luz ultravioleta (luz UV) também auxilia no
controle desses insetos.

Aves
Pombos também podem tornar-se um problema
quando próximos ao ambiente hospitalar. Por fazerem seus
ninhos nos forros dos telhados e pousarem nos parapeitos
das janelas, essas aves acabam defecando nestes locais,
podendo transmitir doenças através de suas fezes, além
de serem importantes reservatórios urbanos de piolhos.
Além de bactérias, as fezes de pombos podem carregar
fungos e o contato com os excrementos contaminados
pode causar quadros de criptococose, histosplasmose,
salmonelose, ornitose, dermatites e alergias.
Criptococose, histosplasmose e ornitoses são micoses
transmitidas por fungos presentes nas fezes dos pombos.
Os esporos desses fungos (forma reprodutiva, que
geralmente causam doenças e/ou alergias) são inalados
pelo ser humano, podendo causar sintomas pulmonares
como tosse e dor torácica, além de febre e cefaléias. A
melhor maneira de se evitar que pombos tenham acesso
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aos parapeitos de janelas hospitalares é instalando lanças


protetoras, para evitar que as aves pousem no local.
O maior problema com insetos que um hospital pode
enfrentar deve-se geralmente àqueles animais que
conseguem adentrar o ambiente hospitalar. No entanto, o
cuidado com as áreas externas ao hospital também são
medidas preventivas que evitam a proliferação de grande
parte dos artrópodes (insetos, aracnídeos e,
eventualmente, crustáceos – como os tatuzinhos de jardim)
que representam risco aos pacientes do estabelecimento.
A desinsetização de jardins e áreas comuns não pode ser
esquecida, assim como o controle de ervas daninhas.
Estas plantas podem se tornar fontes de alimento e
umidade para a procriação de insetos e fungos, o que pode
causar reações alérgicas em pacientes mais sensíveis.
Removê-las com jatos d’água, manualmente ou utilizando
água e sabão são medidas alternativas ao uso de
herbicidas.

Outros Insetos
Outros insetos, como baratas e mariposas, também
podem ocupar áreas hospitalares, provocando a dispersão
de doenças. As baratas podem ter acesso ao local pela
rede de esgoto e, da mesma forma que as formigas, a
periculosidade do seu acesso ao hospital se deve às
bactérias e fungos que pode carregar consigo,
contaminando áreas que deveriam permanecer estéreis,
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como unidades de tratamento intensivo, entre outros. O uso


de ralos fechados e um monitoramento periódico do
sistema de água e esgoto do hospital podem evitar o
acesso de baratas ao interior dos prédios, assim como
eliminar fontes de umidade e alimento. Iscas contendo
inseticidas também são medidas sanitárias importantes,
principalmente por serem uma fonte menos volátil,
contaminando menos o ambiente.
Mariposas e outros insetos voadores podem ser
evitados com vedação de espaços entre janelas e uso de
telas de proteção em saídas de ar e áreas de ventilação. A
importância em se evitar o contato destes animais com os
pacientes se deve não somente em conter micro-
organismos patogênicos. Mariposas e pequenos insetos
voadores podem acidentalmente se alojar acidentalmente
em cavidades (como ouvido) dos pacientes, causando
desconforto e irritação, até que o animal seja retirado com
auxílio médico.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. ANVISA, Portaria nº 09 de 16 de Novembro de 2000:


Norma Técnica para Empresas Prestadoras de Serviço em
Controle de Vetores e Pragas Urbanas. Brasília, 2000.

BRASIL. ANVISA, Resolução RDC nº 52/2009 - SERVIÇO


CONTROLE DE PRAGAS (DEDETIZAÇÃO). Brasília, 2009.

MARTINS, M.A. Manual de Infecção Hospitalar e Epidemiologia:


Prevenção e Controle. Medsi: 2º edição 2001

PEREIRA, Rogério dos Santos; UENO, Mariko. Formigas como


veiculadoras de microrganismos em ambiente hospitalar. Rev. Soc.
Bras. Med. Trop., Uberaba, v. 41, n.5, Oct. 2008

TANAKA, Ioshie Ibara; VIGGIANI, Ana Maria Ferreira Sornas;


PERSON, Osmar Clayton. Bactérias veiculadas por formigas em

ambiente hospitalar. Arq Med ABC, 2007.

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Livro produzido pela
Câmara Brasileira de Jovens Escritores
Rio de Janeiro - RJ - Brasil
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