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INTRODUÇÃO
EPIDEMIOLOGIA
ENTRA QUADRO 1
ÁREA FÍSICA:
COLETA
LAVAGEM
de cada parte do ciclo devem ser ajustados pela qualidade da carga, tipo
de tecido a ser lavado e grau de sujidade, de acordo com o a maquinaria
empregada e as indicações de seus fabricantes.
No Brasil, muitos hospitais já utilizam sistemas de lavagem com
água fria e dosadores automáticos para os produtos químicos. A
eficiência do processo e a diminuição dos custos com o aquecimento da
água incentivam as mudanças de maquinaria e de área física para a
adequação a este sistema.
Após a lavagem e alvejamento, o enxágüe generoso é fundamental
para reduzir o risco de irritação da pele pelos resíduos químicos. Além
disso, o uso de um produto ácido fraco (amaciante) no final do enxágüe
neutraliza a alcalinidade dos sabões e modifica rapidamente o pH da
água, exercendo uma ação bactericida adicional.
Ao final do turno de funcionamento, a maquinaria da lavanderia
deve receber limpeza e desinfecção de acordo com as recomendações do
fabricante. Também é importante a existência de rotinas de limpeza e
desinfecção do ambiente específicas para cada zona de trabalho.
ARMAZENAMENTO.
processo de esterilização.
ROUPAS DESCARTÁVEIS
CONCLUSÃO
Leitura Recomendada
1. Barrie, D. How hospital linen and laundry services are provided. J
Hosp Infect 1994 Jul; 27(3):219-35.
2. Blaser MJ, Smith PF, Cody HJ et al. Killing of fabric-associated
bacteria in hospital laundry by low-temperature washing. J Infect
Dis.1984 Jan;149(1):48-57.
3. Hospitals and other health-care settings: section 6 - laundry . In Fried
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Williams & Wilkins, 1997:1269-70.
4. Joint Committee on Healthcare Laundry Guidelines 1993. Guidelines
for Healthcare Linen Service. Hallandale, FL: Textil Rental Services
Association of America, 1993
5. Ministério da Saúde. Normas para Projetos Físicos de
Estabelecimentos Assistenciais de Saúde. Brasília 1994: 78.
6. Mezzomo AA. Lavanderia Hospitalar - Organização e Técnica. Centro
São Camilo de Desenvolvimento em Administração da Saúde, 1980:
38.
7. McDonald LL, Pugliese G. Laundry Service In: Mayhall CG, ed.
Hospital Epidemiology and Infection Control . W & W, 1996: 805-8.
8. Weinstein S, Gantz N, Pelletier O et al. Bacterial surface contamination
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9. Belkin NL. Bloodborne pathogens. AORN J 1993 May; 57(5):1056-8.
10. Maki DG, Alvarado C, Hassemer C. Double-bagging of items from
isolated rooms is unnecessary as an infection control measure: a
comparative study of surface contamination with single- and double-
bagging. Infec Control 1986; 11:535-7
11. Paredes Estublier G. Experiences with water-soluble bags in
commercial laundry for hospital use. Rev Enferm 1993 Mar; 16(175):45.
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17 – Ministério da saúde – Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Manual de Lavanderia em Serviços (em prelo).
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QUADRO 1
RELATOS DE SURTOS APONTANDO AS ROUPAS SUJAS COMO PROVÁVEL
FONTE DE INFECÇÃO
SURTO EVIDÊNCIAS PUBLICAÇÃO
1. Febre Q em Manuseio e separação das roupas sem Am J Hyg
funcionários da utilização dos equipamentos de proteção
1949; 47: 76 - 81
lavanderia. individual adequados.
2. Infecções por Tinea Lavagem de roupas sem aplicação de Brit Med J
pedis em internos de desinfetante.
1967; 3: 136 - 139
asilos.
Uso comunitário de meias.
3. Dois casos de Possível multiplicação do microorganismo na Epidemiol Infect
meningite por Bacillus roupa suja embalada em plástico.
1994; 113(2): 297-
cereus no pós-
Incapacidade de eliminar os esporos durante 306
operatório.
o ciclo, incluindo calor [71°C] e desinfetante.
4. Salmonelose em Não se alimentavam das refeições Infect Control Hosp
residentes de asilo, oferecidas no local. Epidemiol
atingindo funcionários
Não tinham contato com os internos. 1994; 15(1): 22-6
da lavanderia.
Houve negligência no uso dos EPIs.
5. Infecções hospitalares Uso de mini lavanderia separada para as Lancet
por Streptococcus roupas dos neonatos, com possível quebra
1995; 345(8964):
pyogenes no berçário. nas rotinas.
1574 - 5