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PROJETO DE ENGENHARIA, TECNOLOGIA E DESIGN


ALEX MASTROCINQUE PEREIRA – RA 224882017
JEOVAN JESUS DOS SANTOS – RA262792012
RAFAEL VANDERLEI PEREIRA – RA 226702017

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE MODULO


GRUA/GUINDASTE
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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE MODULO


GRUA/GUINDASTE

ALEX MASTROCINQUE PEREIRA – RA 224882017 – N1ENGTA


JEOVAN JESUS DOS SANTOS – RA262792012 – N1ENGTA
RAFAEL VANDERLEI PEREIRA – RA 226702017 – N1ENGTB

Trabalho de Conclusão de Modulo de


engenharia e tecnologia da Faculdade ENIAC
para a disciplina de Engenharia e Tecnologia.
Professor SERGIO FERNANDES
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Agradecemos aos nossos professores por


compartilharem seus conhecimentos com
dedicação, às nossas famílias que estão
sempre empenhados em nos apoiar e Ajudar.
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“As dificuldades são o aço estrutural que


entra na construção do caráter”
(Carlos Drummond de Andrade)
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Resumo

Este trabalho apresenta a proposta do módulo de Engenharia e Tecnologia que


visa demonstrar através de estudo e modelagens matemáticas a funcionalidade
de um guindaste (GRUA). A estrutura será montada sobre uma base de
200mm x 200mm e fará içamento de uma peça com 1,5 kg a 600 mm, com
manobra de 180°, observando o tempo de tolerância de 15s+/- 1s em toda a
operação, o mesmo será içado á uma altura de 600mm, com manobra de 180°
e descer o item içado.
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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – imagem de uma grua ............................................................................... 16


Figura 2 – Motor DC 83 rpm ...................................................................................... 18
Figura 3 – Bateria 12V, 7A ........................................................................................ 18
Figura 4 – Polia ......................................................................................................... 19
Figura 5 – Desenho esquemático de trasmissão de polias ....................................... 20
Figura 6 – Correia ..................................................................................................... 21
Figura 7 – Cabo de aço ............................................................................................. 22
Figura 8 – Chave HH ................................................................................................. 22
Figura 9 – Motores de 13rpm e 83rpm ..................................................................... 23
Figura 10 - Bateria ..................................................................................................... 24
Figura 11 – Polias .................................................................................................... 24
Figura 12 – Cabo de aço .......................................................................................... 25
Figura 13 – Chave HH .............................................................................................. 25
Figura 14 – Aço 1010/20 .......................................................................................... 25
Figura 15 – Fios ....................................................................................................... 26
Figura 16 – Fim de curso .......................................................................................... 26
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Cronograma ............................................................................................ 35
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LISTA DE EQUAÇÕES
Para realizarmos os cálculos mecânicos utilizamos as seguintes equações:

 Diagrama de corpo livre


 Força do motor
 Frequência
 Deslocamento
 Velocidade angular
 Raio da polia
 Diâmetro da polia
 Período da polia
 Velocidade da correia
 Relação de transmissão

Para realizarmos os cálculos elétricos utilizamos a seguinte equação:


 1° Lei de Ohm
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LISTA DE SIMBOLOS
V volts
mm milímetros
Kg quilograma
% porcentagem
cm centímetro
W watts
mA miliampere
Vdc Corrente direta de tensão
g gramas
on liga
off desliga
A ampere
N newton
m/s metros por minuto.
Rad/s radiano por segundo
RPM ou n rotação por minuto
Hz hertz
r raio
numero matemático
X→Y significa: a função f mapeia o conjunto X no conjunto Y
∑ soma em ... de ... até ... de
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Sumário
1 – Capítulo I Introdução ............................................................................................ 11
1.2 – Mapa Conceitual ........................................................................................... 12
1.2 - Escopo .......................................................................................................... 13
2 - Capítulo II Fundamentação Téorica........................................................................ 14
2.1 - Motor ......................................................................................................... 16
2.2 - Bateria ....................................................................................................... 17
2.3 – Polia ...................................................................................................... 17
2.4 – Correia ...................................................................................................... 19
2.5 – Cabo de Aço ............................................................................................. 21
2.6 – Chave HH ................................................................................................... 21
3 - Capítulo III Desenvolvimento ............................................................................. 22
3.1 - Motores ......................................................................................................... 22
3.2 – Bateria ....................................................................................................... 23
3.3 – Polias ...................................................................................................... 23
3.4 – Cabo de aço ............................................................................................. 24
3.5 – Chave HH ................................................................................................. 24
3.6 – Material para construção ............................................................................. 24
3.7 – Fios .............................................................................................................. 25
3.8 – Chave fim de curso ....................................................................................... 25
3.9 – Rolamentos .................................................................................................. 25
3.10 – Desenhos Técnico ...................................................................................... 26
3.11 – Cronograma ................................................................................................ 34
3.12 – Cálculos ...................................................................................................... 35
3.12.1 – Cálculo Mecânico para içar .................................................... 35
3.12.2 – Cálculo Mecânico para Girar 180º ........................................ 36
3.12.3 – Cálculo Contra Peso ............................................................... 37
3.12.4 – Cálculo Elétrico ....................................................................... 37
3.13 – Diagrama de Corpo Livre ................................................................................. 38
4 - Capítulo IV Resultados ....................................................................................... 39
5 - Capítulo V Considerações Finais ....................................................................... 40
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 41
Apêndice / Anexo ....................................................................................................... 43
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CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Relacionado ao Projeto Integrador, este TCM (trabalho de conclusão de
módulo), visa realizar de maneira prática, todo o conteudo teórico estudado em
sala de aula, de todas as matérias recebidas durante o modulo, com intenção
de unir todo o conhecimento obtido, e também através deste promover um
trabalho em equipe entre os alunos do grupo, para que dessa forma, também
possam obter uma experiencia útil, sobre administração e desenvolvimento de
um projeto.
Realizado em equipe através de muitas pesquisas para elaboração do projeto
pré determinado pela faculdade de acordo com o modulo no qual os alunos
estão cursando, o projeto integrador tem o intuito de fazer com que os eles
tenham uma experiência de forma prática relacionada à teórica vista em sala
de aula. Fazendo detalhadamente, todas as etapas do processo de criação,
desde a produção até a parte administrativa, além das etapas de testes e
aperfeiçoamento dos protótipos, até chegar ao modelo final.
Através dessas experiências, os alunos adquirem um embasamento sobre
quais são as etapas básicas de criação de um projeto, quais as dificuldades,
maior dicernimento sobre como melhorar e aperfeiçoar de maneira concreta as
ideias dadas pela equipe, criando assim um modelo final de projeto com
qualidade.
Todos os materiais utilizados para a construção da mesma, é de
responsabilidade dos alunos, a escolha e a compra. Seguindo os parâmetros
necessários para que seja coerente, e que consiga reproduzir o que foi pedido.

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1.2 – MAPA CONCEITUAL

TCM Atuador: Motor


Circuito Estrutura
de
Controle

Bateria Elétrica Grua Mecânica Sistema de polias

Chave Desenvolvimento Peça de Içamento


HH

Cálculos Cálculos Slide


Mecânicos elétricos

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1.3 – ESCOPO
Nosso Projeto Integrador é projetar e construir um dispositivo eletromecânico
para realizar o levantamento de uma peça de 1,5kg, manobra (180°) no tempo
total de 15 segundos.
Este projeto teve um protótipo inicial para a apresentação da primeira banca
sua estrutura confeccionada de tubo quadrado de 30mm x 30mm em aço
carbono com acabamento pintado, apresentando o resultado esperado, nos
testes de resistência mecânica para finalização do projeto.

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CAPÍTULO II - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


Os primeiros guindastes foram inventados na Idade Antiga pelos gregos e eram
movidos por homens e/ou animais de carga (como os burros). Esses
guindastes eram usados para construção de carros e prédios. Guindastes
maiores foram desenvolvidos posteriormente usando engrenagens movidas por
tração humana, permitindo a elevação de cargas mais pesadas.
Na Alta Idade Média, guindastes portuários foram introduzidos para
carregamentos, descarregamentos e construções de embarcações - alguns
eram construídos sobre torres de pedra para estabilidade e capacidade extras.
Os primeiros guindastes eram feitos de madeira, mas, com a Revolução
Industrial, passaram a ser produzidos com ferro fundido e aço. Atualmente, o
guindaste é constituído normalmente por uma torre equipada com cabos
e roldanas que é usada para levantar e baixar materiais.
Na construção civil, os guindastes são estruturas temporárias fixadas ao chão
ou montadas num veículo especialmente concebido, normalmente ao lado da
edificação, usado para elevar cargas pesadas aos andares superiores. Os
guindastes podem ser operados com cabine aonde há um controlador ou
operador, por uma pequena unidade de controle que pode comunicar via rádio,
por infravermelhos ou ligada por cabo.
O guindaste (também chamado de grua e, nos navios, pau de carga) é um
equipamento utilizado para a elevação e a movimentação de cargas e materiais
pesados, assim como, a ponte rolante usando o princípio da física no qual uma
ou mais máquinas simples criam vantagem mecânica para mover cargas além
da capacidade humana. São comumente empregados nas indústrias, terminais
portuários e aeroportuários, onde se exige grande mobilidade no manuseio de
cargas e transporte de uma fonte primária à embarcação, trem ou elemento de
transporte primário, ou mesmo avião, para uma fonte secundária, um veículo
de transportes ou depósitos local. Pode descarregar e carregar contêineres,
organizar material pesado em grandes depósitos, movimentação de cargas
pesadas na construção civil e as conhecidas pontes rolantes ou guindastes
móveis muito utilizados nas indústrias de laminação e motores pesados.
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É um equipamento desenvolvido para auxiliar no transporte de cargas, tanto na
horizontal como na vertical, tendo sido criada na Europa bem antes
da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Foi mantida a sua concepção inicial
sem grandes alterações até os dias de hoje. Desta forma, podemos dizer que é
um equipamento de grande durabilidade e versatilidade: tendo manutenção
adequada, poderá ser utilizado por várias décadas.
Ela é uma estrutura metálica de grande porte, pode ter altura de trabalho de 10
metros até 150 metros ou mais. A grande evolução ocorrida com as Gruas
atualmente, ocorreu a partir de 1997, quando houve a inserção junto ao
sistema de comando dos motores elétricos convencionais existentes, o sistema
eletrônico de variador de frequência ou conversor de torque, fazendo com que
a grua trabalhe mais suavemente, com arranque menos brusco acarretando
menores manutenções e menor desgaste, inclusive com maior economia no
consumo de energia elétrica.

Fonte Disponível <russelservicos.com.br>, acesso 04/10/2017

Elementos básicos de uma grua (servem para qualquer tipo de guindaste),


iniciando pela extremidade inferior da grua:

 Truques de Translação (grua móvel).


 Carro Base (móvel ou fixo) e Base Fixa.
 Peso de Base.
 Elemento de Torre (Base).
 Mãos de parvos ou do presidente.
 Elemento de Torre (Interno ou Externo).
 Gaiola de Telescopagem.
 Porta Rolamento.
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 Elemento Cabine.
 Cabine.
 Ponta da Torre.
 Contra Lança.
 Tirantes da Bazuca-Lança.
 Contra peso de Contra Lança.
 Lança.
 Tirantes da Lança.
 Carrinho da Lança.
 Moitão de Carga.
 Sistema Operacional.
 Limites de Segurança.

2.1 – MOTOR
O motor DC é conhecido por seu controle preciso de velocidade e por seu
ajuste fino, portanto, largamente utilizados em aplicações que exigem tais
características. O funcionamento básico do motor DC está fundamentado na
Força de Lorentz aplicada em uma carga em movimento dentro de um campo
magnético. Este conceito se baseia em uma espira de corrente inserida num
campo magnético criado por um ímã permanente, em que há uma corrente
criada por uma bateria (fonte DC), onde a simples passagem desta corrente faz
com que apareçam duas forças de sentidos contrários, aplicadas uma em cada
lado da espira. Estas forças criam um torque que, obviamente, faz a espira
girar, transformando a energia elétrica da corrente em energia cinética num
eixo acoplado às espiras. A direção da
rotação depende da polaridade da bateria e
da direção das linhas de campo magnético
criadas pelo ímã, consiste numa forma
simples e barata de se obter movimentação
mecânica para dispositivos eletromecânicos.
Motores compactos e potentes para qualquer
aplicação.
Fonte Disponível < http://www.baudaeletronica.com.br/ >, acesso 12/09/2017

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2.2 – BATERIA
Utilizadas como fontes de alimentação em circuitos elétricos de corrente
continua algumas de suas principais aplicações são automóveis, motocicletas,
celulares e etc. Conforme imagem ilustrativa abaixo:

Fonte disponível <www.segurancamais.com.br/alarme-residencial/bateria-12v-7a-selada-


power> acesso 12/09/2017

Particularmente em relação às baterias, percebe-se atualmente uma maior


preocupação ambiental com o seu descarte, ainda problemático e altamente
agressivo ao meio ambiente. Por exemplo, “baterias de hidreto metálico/óxido
de níquel e as de íons lítio representam um risco ambiental muito menor do que
as de níquel/cádmio. Apesar disso, das 5 milhões de baterias de telefones
celulares existentes no Brasil em 1999, 80% ainda eram de níquel/cádmio;
apenas 18% eram de hidreto metálico/óxido de níquel e 2% de íons lítio.”.
Atualmente, as pilhas e baterias de íons de lítio dominam o mercado.

2.3 – POLIA
A definição se dá através de um disco que pode girar em torno de um eixo que
passa por seu centro. Além disso, na periferia desse disco existe um sulco,
denominado gola, dentro da qual trabalha uma correia de transmissão de
movimento . As polias, quanto ao modo de operação, classificam-se em fixas e
móveis . Nas fixas os mancais de seus eixos permanecem em repouso em
relação ao suporte onde foram fixados. Nas móveis tais mancais se

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movimentam juntamente com a carga que está sendo deslocada pela máquina.
Na polia fixa a potência P é igual à resistência Q. Na polia móvel a potência P é
a metade da resistência Q.
Na polia fixa, numa das extremidades da corda aplica-se a força motriz F
(aplicada, potente) e na outra, a resistência R . Na móvel, uma das
extremidades da corda é presa a um suporte fixo e na outra se aplica a força
motriz F a resistência R é aplicada no eixo da polia. A polia é utilizada,
sobretudo para facilitar a elevação de um fardo, tornar mais fácil o esforço de
tração ou assegurar uma transmissão de movimento. É constituída de três
partes: o eixo, os braços e a calha, existindo polias maciças que não tem
braços. O perfil da calha varia de acordo com a correia que pode ser plana,
cilíndrica, trapezoidal ou uma corrente. Conforme imagem ilustrativa.

Fonte Disponível <www.mademil.com.br/empresa/a-polia> acesso 13/09/2017


Polia ou roldana, consta de um disco que pode girar em torno de um eixo que
passa por seu centro. Além disso, na periferia desse disco existe um sulco,
denominado gola dentro da qual trabalha uma correia de transmissão de
movimento. As polias, quanto ao modo de operação, classificam-se em fixas e
móveis. Nas fixas os mancais de seus eixos permanecem em repouso em
relação ao suporte onde foram fixados. Nas móveis tais mancais se
movimentam juntamente com a carga que está sendo deslocada pela máquina.
Na polia fixa a potência P é igual à resistência Q. Na polia móvel a potência P é
a metade da resistência Q. Numa associação de n roldanas móveis, a potência
será igual a Q/2 n. Um conjunto de roldanas ou polias associadas a uma
mesma peça e girando independentemente constitui um cadernal.

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Fonte disponível <www.mademil.com.br/empresa/a-polia> acesso 13/09/2017


Na roldana fixa, numa das extremidades da corda aplica-se a força motriz F
(aplicada, potente) e na outra, a resistência R. Na móvel, uma das
extremidades da corda é presa a um suporte fixo e na outra se aplica a força
motriz F --- a resistência R é aplicada no eixo da polia. Na polia fixa a
vantagem mecânica vale 1, sua função como máquina simples e apenas a de
inverter o sentido da força aplicada, isto é, aplicamos uma força de cima para
baixo numa das extremidades da corda e a polia transmite a carga, para
levantá-la, uma força de baixo para cima. Isso é vantajoso, porque podemos
aproveitar o nosso próprio peso (ou um contrapeso) para cumprir a tarefa de
levantar um corpo.

2.4 – CORREIA
Correia na mecânica, é uma cinta de material flexível, normalmente feita de
camadas de lonas e borracha vulcanizada, que serve para transmitir a força e
movimento de uma polia ou engrenagem para outras.
Correia é o elemento flexível, que pode ser composta de vários materiais e
formas, responsável pela transmissão de rotação entre duas árvores paralelas
ou reversas. Em sua forma mais simples, a transmissão por correias é

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composta por um par de polias, uma motriz (fixada ao eixo motor) e outra
resistente. A transmissão por correia é bem adequada para utilizações em que
a distância entre eixos rotativos é grande, e é usualmente mais simples e mais
econômica que as outras formas alternativas de transmissão de potência. a
transmissão por correia frequentemente elimina a necessidade de um arranjo
mais complicado de engrenagens, mancais e eixos. Com discernimento
apropriado fácil reposição e, em muitos casos, em função da sua flexibilidade e
capacidade de amortecimento, reduzem a transmissão de choques mecânicos
e vibrações espúrias entre eixos. A transmissão de potência no conjunto só é
possível quando existir atrito entre polia e correia, e o mesmo é obtido através
de uma tensão inicial uniforme entre o conjunto.

Fonte Disponível < goldlinks.com.br> acesso 19/09/2017

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2.5 – CABO DE AÇO


Um cabo de aço é constituído por dois ou mais fios enrolados lado a lado e
ligados, ou torcidos ou entrançados, formando um único conjunto.
São elementos de máquinas feitos de arame trefilado a frio. Inicialmente, o
arame é enrolado de modo a formar pernas. Depois as pernas são enroladas
em espirais, em torno de um elemento central, chamado núcleo ou núcleo
alma.

Fonte Disponível <http://br.melinterest.com> acesso 12/09/2017

2.6 – CHAVE HH
É um circuito de eletrônica de potência do tipo chopper de classe E (um
chopper classe E converte uma fonte fixa de corrente continua fixa em uma
tensão de corrente continua variável abrindo e fechando diversas vezes), e,
portanto, pode determinar o sentido da corrente, a polaridade da tensão e a
tensão em um dado sistema ou componente.
Seu funcionamento dá-se pelo chaveamento de componentes eletrônicos
usualmente utilizando do método de PWM para determinar além da polaridade,
o módulo da tensão em um dado ponto de um circuito.
Tem como principal função o controle de velocidade e sentido de motores DC
escovados, podendo também ser usado para controle da saída de um gerador
DC ou como inversor monofásico.

Fonte disponível <http://www.baudaeletronica.com.br> acesso 19/09/2017

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CAPÍTULO III – DESENVOLVIMENTO

3.1 – MOTORES
Para Girar 180º utilizamos o seguinte motor:
O MICRO MOTOR DC C/ CX RED. AK510/8.5PF12R13SE consiste numa
forma simples e barata de se obter movimentação mecânica para dispositivos
eletromecânicos. Motores compactos e potentes, com caixa de redução
acoplada que diminui a sua velocidade e aumenta seu torque, para qualquer
aplicação. Com rotação aproximada de 13 RPM.
- Corrente: 140,00 mA
- Potência: 3,69 W
- RPM: 13 RPM
- Tensão: 12,00 Vdc
- Torque: 8,50 kgf.cm
- Velocidade: 13 RPM

Fonte: baudaeletronica.com.br/ dia 20/10/2017


Para içar utilizamos o seguinte motor:
O MICRO MOTOR DC C/ CX RED. AK555/11.1PF12R83CE-V2 consiste numa
forma simples e barata de se obter movimentação mecânica para dispositivos
eletromecânicos. Motores compactos e potentes, com caixa de redução
acoplada que diminui a sua velocidade e aumenta seu torque, para qualquer
aplicação. Com rotação aproximada de 83 RPM.
- Corrente: 430,00 mA
- Potência: 5,00 W
- RPM: 83 RPM
- Tensão: 12,00 Vdc
- Torque: 11,10 kgf.cm
- Velocidade: 83 RPM
Fonte:Baudaeletronica.com.br/ dia 20/10/2017

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3.2 – BATERIA
Utilizamos para funcionamento elétrico da grua bateria de 12V com 7A.

Fonte www.segurancamais.com.br/alarme-residencial/bateria-12v-7a-selada-power

3.3 – POLIAS
Polias para girar 180º com rotação de transmissão de polia motora e polia
motriz. Polia motora é a que esta no eixo com 24mm e a polia motriz a que esta
acoplada na base da grua com 50mm, ambas recebe a mesma força.
Polia para içar utilizamos uma polia de Ø30 com 14mm de profundida, onde
fica fixado o nosso cabo de aço.

Fonte www.skf.com/group/index.html?contentId=513593 pequisa dia 20/10/2017

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3.4 – CABO DE AÇO


Cabo de aço revestido com pvc de 1mm x 2mm com capa incolor para carga
de rompitura de 20 quilos.

Fonte http://www.tercabo.com.br pequisa dia 20/10/2017

3.5 – CHAVE HH
Chave HH de alavanca com três posições é ideal para aplicações de comutar
alimentação, controle de motores DC. Para içar e outro para girar 180º.

Fonte www.baudaeletronica.com.br pequisa dia 20/10/2017

3.6 – MATERIAL PARA CONSTRUÇÃO


Utilizamos para construção da nossa grua material aço 1010/20 , na estrutura
barra quadrada de 30mm x 30mm x 2mm de espessura. Na base chapa de
200mm x 200mm x 5mm de espessura.

Fonte www.aladimmetais.com.br pequisa dia 20/10/2017

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3.7 – Fios
Os fios aplicados no projeto para parte elétrica usamos fio com 2.5mm de
espessura, nos testes realizados obtivemos sucesso.

Fonte www.indiamart.com/shreeramenterpriserajkot/electric-wires.html pesquisa 20/10/17

3.8 – Chave Fim de curso


A Chave Fim de Curso conta com uma haste metálica com uma pequena
roldana na ponta. A Chave Micro switch com roldana possui três terminais para
conexão de fios.

Fonte www.arduinomogi.com.br pesquisa 20/10/17

3.9 – Rolamento
A função do rolamento é minimizar a fricção entre as peças móveis da máquina
e suportar uma carga. A maioria dos rolamentos actualmente consiste em um
anel interno, um anel externo, vários corpos rolantes (esferas ou rolos) e uma
gaiola.

Fonte www.dgbrolamentos.com.br/tipos-de-rolamentos-e-suas-funcionalidades/ pesquisa


20/10/2017

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3.10 – Desenhos

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3.11 – CRONOGRAMA

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3.12 – CÁLCULOS REALIZADOS

3.12.1 – Cálculos Mecanicos para içar

Força do motor para içar Deslocamento de 0,6m ou 60 cm


1,5Kg . 9,8m/s² = 14,7 N. 𝑣=

𝑣 = 0,12 m/s

Frequência Velocidade Angular


𝑓= 𝑓= 𝑤 = 2π. f

𝑓 = 1 38 Hz 𝑤 = 2 . 3 14 . 1 38
𝑤 = 8 66 rad/s

Raio da Polia Diâmetro da Polia


𝑑 = 2. r

𝑟= 𝑟= 𝑑 = 2 . 13 85

𝑟 = 0 01385 m / 𝑟 = 13 85 mm 𝑑 = 27 70 mm

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3.12.2 – Cálculo para Girar grua 180º

ROTAÇÃO DE TRANSMISSÃO DE POLIA MOTORA E POLIA MOTRIZ:


Polia motora é a que esta no eixo e a polia motriz a que esta acoplada na base,
ambas recebe a mesma força.

Frequência Polia 1 Período Polia 1


𝑓= = 0 21 t= = 4 76

Velocidade Angular Polia 1 Rotação Polia 1


= 2π. 0 21 = 0 422πrads/s 𝑓 = 0 21.60 = 12 6𝑟

Velocidade Angular Polia 2 Frequência Polia 2


.
2= = 0 21π 𝑓2 = = 0 105

Período Polia 2 Rotação Polia 2


2= = 52 = 0 105.60 = 6 3𝑟

Velocidade da Correia Relação de Transmissão


= 0 42π. 0 = 118 75mm/s = =2

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3.12.3 – Cálculo Contra peso

34 3. (500 a) = 14 7. a
17150 34 3a = 14 7. a
17150 = 14 7 34 3a
17150=49a
= 350mm

∑fy=0
R=34,3+14.7 = 49N

3.12.4 – Cálculo Elétrico

Motor 01 Motor 02
Elevação GIRA 180º
83 rpm - 12 Volts 13 rpm - 12 Volts

P= V.I P= V.I
P= 12.0,43 A P= 12.0,14 A
P= 5,16W P= 1,68W

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3.13 – DIAGRAMA DE CORPO LIVRE

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CAPÍTULO IV – RESULTADOS
Os resultados que obtivemos durante a montagem da grua foram alguns
impresvistos ao longo do projeto como, a bateria não estava segurando carga e
tivemos que comprar outra, também tivemos problema com o motor para
içamento ele estava saindo faiscas por conta de um mal funcionamento do
circuito elétrico que estava ligado incorretamente. Mais por fim conseguimos
arrumar e obter resultados positivos.
.

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CAPÍTULO V - CONSIDERAÇÕES FINAIS


Ao realizar esse trabalho obtivemos conhecimentos necessário para o
desenvolvimento do TCM (Trabalho de Conclusão de Módulo), onde
possibilitou o entendimento da necessidade de busca do bom funcionamento
da Grua proposta, com tempo de subida e do giro de 180º, determinado no
escopo. A compreensão do funcionamento de cada item que compõe a grua,
tais como o motor DC, Chave HH, polias, baterias e sua autonomia, guindastes
e seus formatos, assim como os cálculos estruturais dispostos em sala de aula
e das forças que compõe toda a formação da Grua, força peso da carga,
potência do motor, foram essenciais para a construção do projeto. Os cálculos
das forças passados durante o andamento das aulas de mecânica foram
determinantes para a escolha da potência do motor, assim como determinar a
rotação necessária para atingir o tempo de subida da carga e do giro proposta
no escopo deste projeto, assim como o entendimento dos tipos de gruas foram
necessários para a escolha dos materiais que formariam a estrutura,
possibilitando estabilidade no içamento da carga. Ao realizar os experimentos
práticos, ficou evidenciada necessidade destas informações, pois houve a
necessidade de dispor uma melhor posição para a instalação do motor e das
polias, assim como a fixação da estrutura da grua.
Mediante aos resultados obtidos, pode-se verificar uma melhoria quanto aos
aspectos de içamento, giro e estabilidade, atingindo todos os parâmetros
necessários que foram determinados. Salienta-se a necessidade de dispor os
cálculos estruturais para uma escolha correta da base e sua fixação e formas
de posicionar para não ultrapassar os limites estabelecidos.

Temos muito a agradecer por participar deste trabalho, estamos em busca de


conhecimento, quando nós se escrevemos no curso de Engenharia ou
Tecnologia, onde estamos ganhando uma grande bagagem de conhecimentos.

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Fonte Disponível www.citador.pt/frases/as-dificuldades-sao-o-aco-estrutural-


que-entra-na-carlos-drummond-de-andrade-1211 data 01/10/2017

- LOBOSCO, ORLANDO SILVIO & DIAS, JOSÉ LUIZ P. DA COSTA; Seleção e


Aplicação de motores

- Elétricos, 2004, Editora Marrom Books;

- TAUB, HERBERT; Circuitos Digitais e Microprocessadores, 1984, Editora


McGraw- Hill;

- GERALDO CARVALHO; Máquinas Elétricas - Teoria e Ensaios, 2008, Editora


Erica;

- MALVINO, ALBERT PAUL, Eletrônica Volume 1, 2009, Editora McGraw-Hill;

- ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520:


informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de
janeiro, 2002.

- ANTUNES, I.FREIRE.M.A.C.Elementos de Máquina. São Paulo. Editora


Érica,

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conversores CA/CC. www.ecatalog.weg.net – WEG Industrips S.A. – Máquinas.

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Fonte www.skf.com/portal/skf/home/industries?contentId=513593

Fonte www.mecatronicaatual.com.br/secoes/leitura/590

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Fonte Disponível < http://www.baudaeletronica.com.br/ >, acesso 12/09/2017

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Fonte Disponível <www.mademil.com.br/empresa/a-polia> acesso 13/09/2017

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pesquisa 20/10/2017

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Apêndice/ Anexo

 Apêndice A - Construção da grua, desenhos técnicos e seus


respectivos cálculos.

 Apêndice B - Finalização da grua com resultados e considerações


finais.

Anexo
 Fotográfias;
 História da grua;
 Especificações dos motores;
 Defnicão sobre o cabo de aço;
 Definição sobre chave HH;
 Definição sobre correia;
 Definição sobre polia;
 Definiçao sobre bateria.

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