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IBERO - Indústria Brasileira de Equipamentos Rodoviários Ltda.

R.São Roque, 1215/1285 - Vila Japão


Itaquaquecetuba – São Paulo - Brasil – CEP.: 08599-020
Vendas: (11) 2086-9000 Fábrica: (11) 4649-0518 V-04

MANUAL DE EIXOS IBERO

ÍNDICE

Título Página

-Informações Importantes 2
-Introdução e Descrição 3
-Cambagem 6
-Posição de Montagem do Freio 7
-Montagem Eixos Ibero em Suspensões 8
-Instruções para montagem e soldagem das sapatas da suspensão 8
-Desmontagem 11
-Preparação das peças para montagem 13
-Montagem, Ajustes e Informações Gerais 16
-Lubrificação 18
-Graxas 18
-Catalogo de reposição 21

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INFORMAÇÕES IMPORTANTES

Atualização das Alterações no Eixo

Para se manter o manual de manutenção atualizado, a cada alteração que houver no eixo, será
emitida uma Instrução Técnica com os dados ou comunicada em nosso site
WWW.iberoequipamentos.com.br.

Qualquer dúvidas entre em contato com a Ibero.

Segurança

É de extrema importância o uso de equipamento de segurança quando da manutenção do


eixo.

-Ao usar martelo ou efetuar qualquer operação que envolva impacto, use óculos de segurança.

-Ao manusear peças quentes, use luvas adequadas.

Eixos Novos Ibero – Informação sobre Lubrificação

Os cubos dos eixos Ibero são fornecidos apenas com a quantidade de graxa necessária para
garantir a lubrificação correta dos rolamentos.

Portanto nossos eixos não são fornecidos com graxa nas tampas dos cubos, sendo toda a graxa
aplicada, localizada entre rolamentos. A distribuição da graxa somente se completa, após o
inicio da utilização dos eixos, com o aquecimento da graxa e sua fluidificação.

Este procedimento foi comprovado por vários testes e utilizado pela Ibero a vários anos, com
milhares de eixos entregues, comprovando sua eficácia.

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INTRODUÇÃO E DESCRIÇÃO

Os procedimentos de manutenção deste manual cobrem os eixos Ibero para Semi–Reboques e


Reboques Ibero, atualmente em produção.

Apresentação das Vigas de Eixo

Dimensões/Detalhe da Ponteira:
(Dimensões em milímetro)

Características das Vigas :


 Sede de rolamentos com maior resistência ao desgaste.
 Anel do Retentor Substituível
 Sede do encosto dos rolamentos retificados
 Freios aparafusados de fácil reposição
 Segurança e precisão de montagem
 Tubo sem costura laminado a quente, forjado nas extremidades e normalizado.
 Fixação dos rolamentos através de porca de ajuste, arruela dentada e arruela trava.
 Flanges incorporadas Achille para freios “S came”, diâmetro 16.1/2”x7”, 16.1/2”x8” e
16.1/2”x10” tubeless ou 16.1/2”x7” tube.
 Opcional :
Flanges para fixação de aranhas convencionais para freios “S came”, diâmetro 16.1/2”x7”,
16.1/2”x8” e 16.1/2”x10” tubeless ou 16.1/2”x7” tube

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DADOS TÉCNICOS
MATERIAL DA VIGA
(Valores mínimos)
Limite de Escoamento (LE) : 450 Mpa
Resistência a Tração (RT): 600 Mpa
Alongamento: 18%
Impacto a -40 ºC (chanfro “V”) 28 J
Dureza : 170 HB

CAPACIDADE NOMINAL
A capacidade nominal de carga dos eixos Ibero são definidas através da espessura mínima garantida no
corpo do eixo e em relação a sua aplicação, seja em suspensões mecânicas ou pneumáticas:
Modelo Suspensão mecânica Suspensão pneumática
Eixo 127 x 14,5 mm ( NORMAL ) 11 ton. 9,5 ton.
Eixo 127 x 19,0 mm ( PESADO ) 13 ton. 11 ton.
Eixo 127 x25,0 mm ( EXTRA PESADO ) 15 ton. 13 ton.

EIXOS DISPONÍVEIS:
Dimensões em milímetro.

BITOLAS CAP.NOMINAL COMPRIMENTO


PADRÃO DISPONÍVEIS TOTAL
(mm) (ton.) (mm)
1860 11 E 13 2136
1940 11,13 E 15 2216
2100 (SINGLE) 11 2400
2125 11 2400
2325 13 2600

FREIOS DISPONÍVEIS:
Os eixos Ibero podem ser fornecidos com os freios Ibero abaixo:
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Diâmetro COMPRIMENTO TOTAL TIPO


16.1/2” 7” Tubeless
7” Tube
8” Tubeless
10” Tubeless

Outros modelos podem ser oferecidos sob consulta.

Montagem dos apoios dos eixos:

Os eixos Ibero são dimensionados para que os apoios de eixo sejam aplicados de modo a que a
distancia de apoio à

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6
COTA C
237 143

197 22
90
V V

Ø127

Ø90
Ø90
Ø127
Ø 209

Ø 171

ROSCA M90 x 2
45 Ø 17
cL BITOLA
138
45
°

BITOLAS PADRÃO CAP.NOMINAL DISPONÍVEL COTA C


(ton.) (mm)
1860 11 2136
1940 11,13 e 15 2216
2100(SINGLE) 11 2400
2125 11 2400
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2325 13 2600
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DADOS DO MATERlAL DA VIGA


MATERIAL FB 70
RESISTÊNCIA À TRAÇÃO 608 MPa mínimo

-
CAMBAGEM POSITIVA LIMITE ESCOAMENTO 490 MPa mínimo

5 +1,0
ALONGAMENTO 20 % mínimo
R DUREZA 170 HB mínimo

50

FABIO 28/11/2002

HAROLDO 15/10/2003 IND. BRASILEIRA DE

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V-04

TEMOS CONDIÇÕES DE ATENDER EIXOS COM


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EQ. RODOVIÁRIOS L.T.D.A.


R DIMENSÕES DIFERENTES DAS ACIMA
CORTE - V - V DESCRITAS, SOB CONSULTA. EIXOS IBERO
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CAMBAGEM

Os Eixos Ibero são fornecidos normalmente com cambagem positiva.

CAMBAGEM POSITIVA

A indicação do lado de cambagem do eixo é feito através de um furo guia na parte central do eixo e
em baixo relevo, que é aplicado no momento da cambagem. Este ponto indica o lado superior do
eixo, ou seja, o eixo deverá sempre ser montado com este ponto para cima.

Caso sua utilização não necessitar de cambagem, devido a sua utilização ou por recomendação de
seu fabricante de suspensão, será necessário a especificar em seu pedido.

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POSIÇÃO DE MONTAGEM DO FREIO

Nosso fornecimento padrão é com o freio montado de maneira que o eixo “S” do sistema de freio
fique posicionado em posição anterior ao eixo, conforme descrito na figura abaixo:
SENTIDO DE GIRO
DO RODEIRO

FRENTE
DO
EQUIPAMENTO
20°
MONTAGEM NORMAL

Opcionalmente poderemos fornecer os eixos com montagem invertida, como demonstrado abaixo:

SENTIDO DE GIRO
DO RODEIRO

20° FRENTE
DO
EQUIPAMENTO

MONTAGEM ESPECIAL
( Somente sob solicitação no pedido)

Note que quando os eixos são enviados com cambagem, as duas montagens não são
intercambiáveis. Caso seja necessária a montagem invertida, é preciso especificar no pedido.

Obs.:
Para efeito de informação, recomendamos sempre que o sentido de giro de acionamento do eixo “S
came” tenha o mesmo sentido de giro do rodeiro, conforme demonstrado na figura abaixo:
SENTIDO DE GIRO
DO RODEIRO
SENTIDO DE GIRO
DO RODEIRO

SENTIDO DE GIRO SENTIDO DE GIRO


DO "S CAME" DO "S CAME"

MONTAGEM NORMAL MONTAGEM INVERTIDA


FRENTE DO EQUIPAMENTO
Esta montagem é recomendada a fim de evitar a ocorrência de trepidações que podem causar ruídos
e avariar o sistema de freio.

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MONTAGEM EIXOS IBERO EM SUSPENSÕES

Os eixos Ibero são fornecidos montados, porém sem as sapatas de apoio da suspensão
soldadas, devido à grande variação de modelos no mercado. Estas sapatas são normalmente
aplicadas através de processos de solda, que se não devidamente controlados, podem avariar ou
diminuir a vida útil dos eixos.

A posição das sapatas devem obedecer aos limites especificados abaixo:

A posição das sapatas influenciam na capacidade de carga dos eixos e na sua vida útil,
portanto as dimensões acima devem ser obedecidas para efeito de garantia. Em caso de dúvida,
consulte nossa engenharia.

Cuidados devem ser tomados para que os componentes do eixos não entrem em contato
com a suspensão. Recomenda-se um mínimo de 25mm de espaço entre os componentes.

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INSTRUÇÕES PARA MONTAGEM E SOLDAGEM DAS SAPATAS DA SUSPENSÃO

MONTAGEM: Para maior facilidade e rapidez na montagem, pode-se utilizar gabaritos e


posicionadores, nos quais as peças devem ser fixadas por grampos. Deve-se evitar o ponteamento
das mesmas ou de dispositivos auxiliares para montagem, como forma de prevenir a ocorrência de
trincas.
O apoio dos suportes agregados ao eixo não deve possuir raio menor do que o raio do eixo, para
evitar concentração de esforços na união soldada, conforme ilustrado na figura 1-a. É desejável que
o raio do apoio seja igual ou ligeiramente superior ao raio externo do eixo, permitindo uma
distribuição homogênea das forças sobre o eixo, conforme figura1-b.

Neste caso, o raio de apoio é


menor que o raio do eixo,
provicando uma concentração ERRADO
de esforços nos pontos de solda.

FIGURA 1-a: Concordância errônea

CORRETO

O raio do apoio deve ser igual ou ligeiramente superior ao raio externo do eixo, de
forma a permitir uma distribuição homegênea das forças sobre o eixo

FIGURA 1-b: Concordância adequada.

SOLDAGEM: Os processos mais indicados para a soldagem dos componentes são: SMAW
(processo manual com eletrodo revestido), MAG semi-automático (soldagem a arco elétrico com
proteção de CO2) ou MIG semi-automático (soldagem a arco elétrico com proteção de gás inerte).

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A figura 2 apresenta um desenho esquemático do conjunto soldado.

03

02 (*)
01

(*) Soldar nas dimensões especificadas no 01-Eixo Tubular


desenho técnico do conjunto do eixo. 02-Sapata Inferior
03-Sapata Superior

FIGURA 2: Conjunto Soldado.

A figura 3 apresenta as regiões onde não são permitidas soldas nos eixos.

Não são permitidas soldas horizontais Não são permitidas soldas verticais
(Nem ponteamento) nas regiões indicadas (Nem ponteamento) nas regiões indicadas
nesta figura nesta figura
Furo guia 170mm Furo guia 170mm
Topo do eixo Topo do eixo

Linha de centro Linha de centro


horizontal horizontal

170mm 170mm

Na Tabela 1 estão listados os eletrodos recomendados, com algumas de suas referenciais


comerciais. Para informações sobre análise química, propriedades mecânicas e outras adicionais,
vide catálogo dos fabricantes.

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Tabela 1: ESPECIFICAÇÃO DE ELETRODOS/CONSUMÍVEIS


ELETRODO REFERENCIAS
PROCESSO
(CLASSE) COMERCIAIS
✤ESAB: OK 4804
SMAW
AWS ✤BOEHLER-THYSSEN: FOXEV
(ELETRODO
E7018 50
REVESTIDO)
✤GERDAU: GG-ER E-7018
✤ESAB: OK AUTROD 1251
AWS OK ECOMIG S6
MIG / MAG
E70S6 ✤BELGO MINEIRA: BME-C4
✤GERDAU: GERDAU-MIG

Na Tabela 2 apresentam-se os parâmetros de soldagem recomendados para dois tipos de eletrodos.


No catálogo dos fabricantes (vide Tabela 1) encontram-se disponíveis os parâmetros para demais
dimensões de eletrodos.

Tabela 2: PARÂMETROS DE SOLDAGEM


TENSÃO GÁS PRÉ-
DIÂMETRO CORRENTE ARAME
PROCESSO (V) CO2 AQUECIMENTO
ELETRODO (A) (m/min)
CC+ CA (Nl/min) (*)
SMAW 4 mm 160-190 24- >70 --- --- 120-150o C
26
MIG/MAG 1,2 mm 220-210 29- --- 7,5-8,5 15-17 120-150o C
31

(*) devido à geometria tubular e ao carbono equivalente do aço, é recomendável um pré-


aquecimento entre 120 a 150 oC, para evitar ocorrência de fissuração. Esse pré-aquecimento pode
ser feito com maçarico, nas imediações da região da solda, atentando ao fato de que a peça deve
ser mantida na faixa de temperatura durante todo o processo de soldagem e o resfriamento deve
ser feito ao ar calmo.

IMPORTANTE:
A solda ou ponteamento por solda nas regiões não permitidas, ou com consumíveis não
adequados, implicará na perda de garantia do produto.

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DESMONTAGEM

Remoção dos Componentes da Extremidade

ADVERTÊNCIA: Use óculos de segurança para prevenir sérios prejuízos pessoais quando
trabalhando com veículo.

1 – Calce o veículo para que ele não entre em movimento durante o levantamento do eixo.

ADVERTÊNCIA: Não trabalhe sob o veículo sustentado somente por um macaco ou outro
equipamento de elevação. Esses equipamentos podem escorregar ou cair e causar graves
ferimentos ou mesmo a morte.

2 – Coloque o macaco sob do eixo ou embaixo do assento de mola do eixo, e levante até que os
pneus se elevem do piso.

3 – Remova o pneu e conjunto da roda do eixo usando os procedimentos padrão ou procedimentos


do fabricante da roda.

ADVERTÊNCIA: Quando você trabalhar com freio que tenha cuíca “Spring Brake”, siga
cuidadosamente as instruções de serviço do fabricante da câmara. A liberação repentina de
uma mola comprimida pode causar graves ferimentos ou mesmo a morte.

4 – Em eixos com freio dotado de câmara com cuíca “Spring Brake”, comprima e trave as molas
para que elas não atuem quando você estiver trabalhando nos freios.

5 – Solte totalmente os ajustadores de folga do freio assim que as sapatas se retraiam e os tambores
liberem as lonas.

NOTA: Para a completa instrução de manutenção de folga da catraca automática, consulte o


manual do fabricante.

6 – Remova a tampa do cubo e junta da tampa do cubo. Descarte a junta velha, óleo ou graxa, e
limpe o cubo. A graxa deve ser removida da tampa e do cubo. A junta de vedação da tampa do cubo
e a graxa não devem ser reutilizadas.

ADVERTÊNCIA: Quando executar os passos 7 e 8 NÃO SOLTE a porca de ajuste batendo


neles com um martelo ou usando um martelo e uma talhadeira ou punição. Esta prática
provocará danos nas peças, perda dos componentes da extremidade do eixo e ferimentos.

7 – Remova a porca de trava do rolamento da roda, a arruela aranha e a arruela de trava. Use o
soquete de tamanho correto.

8 – Remova o rolamento cônico externo do cubo e ponta de eixo.

PRECAUÇÃO: Quando executar o passo 10, cuidado para não derrubar o rolamento cônico
interno e danificá-lo.

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9 – Remova o cubo em conjunto com tambor do eixo puxando-o para fora do eixo. Se for difícil
removê-lo, use um sacador.

10 – Remova o retentor e o rolamento cônico interno do cubo.

Remoção dos Freios

- Para manutenção completa do freio, consulte o manual específico do Freio.

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PREPARAÇÃO DAS PEÇAS PARA MONTAGEM

Limpando Peças Retificadas ou Polidas

CUIDADO: Use óculos de segurança para prevenir acidentes durante a manutenção do


veículo.

1 – Use solventes, querosene ou óleo diesel para limpar peças polidas ou retificadas e superfícies
como a ponta de eixo e os furos de cubo.

CUIDADO: Se você usa solventes para limpeza, tanques com soluções quentes, soluções
alcalinas incorretamente, podem ocorrer ferimentos sérios. Para evitar acidentes, siga as
instruções fornecidas pelo fabricante destes produtos. NÃO USE GASOLINA para limpar
peças. Gasolina pode causar explosões.

2 – Não limpe as peças retificadas ou polidas em tanques com soluções quentes ou com água, água
quente ou solução alcalina. Estas soluções podem causar corrosão das peças.
3 – Uma faca pode ser usada para remover o material da junta das peças tal como face da tampa do
cubo. Tenha cuidado para não danificar qualquer superfície polida ou retificada.

Limpeza das Peças não Usinadas

NOTA: Limpe as peças não usinadas da mesma maneira para limpar as peças retificadas ou
polidas.

1 – As peças não usinadas podem ser limpas com solvente ou em recipientes com soluções quentes
com uma solução alcalina fraca.
2 – As peças devem ficar no recipiente até elas estarem completamente limpas e aquecidas. Quando
as peças forem removidas do recipiente, lave-as com água até que a solução quente seja removida.

CUIDADOS NA LIMPEZA

1 – Pode ser feita uma limpeza externa do eixo conjunto com jato d’água para remoção da sujeira
pesada.
2 – Antes da limpeza, feche ou proteja todas as aberturas do conjunto eixo como por exemplo o
bujão de respiro da câmara de ar. Isso assegura que a água não entrará pelos orifícios devido à alta
pressão da limpeza por jato d’água.
3 – Depois da limpeza todas engraxadeiras tais quais as da bucha da haste da câmara e de folga
deverão ser engraxadas normalmente até que o fluxo de nova graxa derrame sobre estas peças. Isso
remove toda água que entrar nesse conjunto durante a limpeza.

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SECAGEM

1 – Secar as peças imediatamente depois de limpas. Secar as peças com papel limpo, pano de
algodão ou compressor de ar.

2 – Não use compressor de ar para secar rolamentos. Isso pode provocar pequenas partículas
abrasivas e contaminar o lubrificante do rolamento e resultar na redução da vida do rolamento.

PREVENÇÃO CONTRA CORROSÃO E FERRUGEM NAS PEÇAS LIMPAS

1 – Se as peças tiverem que ser montadas imediatamente, aplique lubrificante em todas as


superfícies usinadas e retificadas.

2 – Se as peças tiverem que ser estocadas, aplique um material especial que previna corrosão e
ferrugem para todas as superfícies usinadas e retificadas. Estoque as peças dentro de um papel
especial ou outro material que previna corrosão e ferrugem.

INSPEÇÃO DAS PEÇAS

É importante que todos os componentes do eixo sejam inspecionados com relação a danos ou
desgaste e que estes componentes sejam reparados ou substituídos como especificado antes da
montagem. Efetuando estes procedimentos agora, pode ajudar a prevenir futuros problemas.

1 – Inspecione todas as superfícies usinadas e retificadas do conjunto do eixo. Retire qualquer


rebarba, riscos ou marcas com pedra de esmeril ou lixa.

2 – Inspecione a ponta de eixo.

A– Limpe as roscas, daí então repare qualquer risco ou dano usando um cossinete de tamanho
correto.

B– Se for detectado uma trinca na ponta de eixo, substitua o eixo.

3 – Inspecione os elementos de fixação da roda. Se qualquer destes elementos, incluindo as porcas,


arruelas ou parafusos estiverem gastos ou danificados, substitua-os com novas peças.

4 – Inspecione todos os fixadores e furos cônicos. Substitua-os se necessário, ou limpe-os e repare


as roscas usando machos ou cossinetes do tamanho correto.

5 – Verifique em todo eixo conjunto se há quebras ou trincas nas soldas.

B– Se um cordão de solda estiver trincado e esta trinca se estender até a viga, substitua o eixo.

C– Se uma trinca for detectada em qualquer outra área da viga do eixo, substitua o eixo.

6– Inspecione o cubo a disco ou roda raiada. Se algum dano ou desgaste excessivo for
detectado, substitua.
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B– Certifique-se que a cavidade do cubo ou da roda raiada esteja limpa e livre de partículas.
Estas partículas podem contaminar o lubrificante e danificar os rolamentos ou retentores.

8 – Inspecione o conjunto do freio quanto a danos excessivos, e conserte-os ou substitua-os.

9 – Cheque o guarda-pó. Se estiver danificado ou gasto repare-o ou substitua-o se necessário.

NOTA: Não substituir capa ou cone do rolamento isoladamente. Substituir a capa sempre que
for necessário trocar o cone e vice-versa.

10 – Inspecione os rolamentos da roda. Se apresentar danos nos cones ou capa, o rolamento deve
ser substituído.

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MONTAGEM, AJUSTES E INFORMAÇÕES GERAIS

Montagem dos Componentes de Extremidade

CUIDADO: Use óculos de segurança. Não bata nas peças com um martelo de aço. Estilhaços
podem se desprender e causar ferimentos.

Montagem do Cubo e Rolamentos em Eixos Ibero

Abaixo apresentamos nossas recomendações para a montagem dos cubos e


rolamentos em eixos Ibero. Estas recomendações podem ser utilizadas com eixos com cubos a disco
ou raiados.
As recomendações abaixo partem do princípio que a intervenção de manutenção
esteja feita, e que todas as partes e peças que serão montadas ao eixo estejam limpas e em perfeito
estado para utilização.

As etapas que devem ser seguidas são:

1 – Com o auxilio de um pincel, lubrifique as pontas do eixo com óleo lubrificante


comum, em ambos os lados do eixo.

2 – Como os rolamentos foram limpos, unte os cones dos rolamentos e o


rolamentos com graxa.

NOTA: Modelos de retentores e procedimentos de instalação diferem entre


os fabricantes. Os procedimentos seguintes estão presentes como normas gerais. Para uma
instrução específica, entre um contato com o fabricante dos retentores.
CUIDADO: Use óculos de segurança. Não bata nas peças com um martelo de
aço. Estilhaços podem causar ferimentos.

3 - Monte o rolamento cônico interno no cubo. Lubrifique os diâmetros interno e


externo do retentor e instale-o com uma ferramenta apropriada. Alinhe e empurre o retentor até
encostar-se à capa do rolamento no fundo do cubo. Verifique se o retentor está montado
corretamente e se o rolamento está girando livremente.

4 – Com auxilio de uma espátula, aplique graxa no interior dos cubos que serão
montados no eixo, preenchendo de graxa todo o espaço entre os rolamentos. A quantidade deve ser
maior ou igual que a necessária para garantir a lubrificação adequada dos rolamentos.

5 – Monte o conjunto cubo e tambor na ponta do eixo cuidadosamente alinhando


o furo do cubo com a ponta de eixo.
O rolamento cônico do cubo encaixará sobre a ponta de eixo e ajudará a centrar o
conjunto durante a instalação. O conjunto ficará totalmente alinhado quando o rolamento externo do
cubo estiver assentado na ponta de eixo.

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Vendas: (11) 2086-9000 Fábrica: (11) 4649-0518 V-04

CUIDADO:Certifique-se de sustentar o conjunto cubo tambor até o


rolamento cônico externo e a porca de ajuste estejam instalados. Uma falha nesta operação
pode danificar o retentor.

6 – Monte o rolamento cônico externo. Instale a arruela-trava, a arruela aranha e a


porca de ajuste. Aperte a porca até que ela esteja acomodada contra o rolamento cônico externo.

7 - Com um Torquímetro aperte a porca com 250 lbf. Pé (~340N.m) enquanto gira
o cubo ou roda raiada em ambas as direções.

8 – Para melhor acomodar o cubo no eixo, use uma marreta de 2 kg e bata no cubo
em pelo menos quatro pontos usando um toco de madeira como almofada para não machucar a
superfície do mesmo.

9 – Aperte novamente a porca com 300 lbf. Pé (~410N.m).

10 – Solte a porca em 1/8 de volta (aprox. 45°). Não inclua a folga do soquete
nesse giro. Verifique se uma das orelhas da aranha trava coincide com os dentes da porca. É
permitido uma variação de +/- 10° para o acerto das orelhas.

11 – Dobre uma ou se possível duas das orelhas da arruela aranha sobre a porca.

Informação: A folga nos eixos carreta com rolamentos de ajuste manual é


obtida apertando-se a porca de ajuste com o torque especificado. A folga deve estar entre
0,125 a 0,25 mm.

12 – Monte a tampa do cubo apertando os parafusos em cruz. Aperte os parafusos


com 10-15 lbf. Pé (13-20 N.m). Certifique-se de usar uma junta nova.

CUIDADO: Não encha demais a extremidade da roda com lubrificante. A


graxa deverá ser colocada para dentro da cavidade no cubo, entre os rolamentos. Certifique-
se de que você limpou o excesso de graxa; isto pode contaminar as lonas de freio e causar
baixo desempenho do freio.
NOTA: Lembre-se que o cubo já foi cheio de graxa em um passo anterior a
esta instalação.

13 – Monte o conjunto do pneu e roda.


14 – Ajuste os freios, veja o Manual de Manutenção Apropriado do Fabricante de
Freios.

CUIDADO: Utilize os procedimentos do fabricante do freio. A mola da


câmara pode escapar e causar sérios danos pessoais.

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LUBRIFICAÇÃO

1 – Lubrificantes aumentam a eficiência e prolongam a vida dos componentes mecânicos providos


de uma película lubrificante que:
- Reduz o atrito e desgaste
- Remove calor
- Inibe corrosão
- Remove partículas contaminantes dos componentes em movimento

2 – Para uma lubrificação correta é necessário que os componentes do eixo e freios estejam cheios:
- Na capacidade correta
- Com o lubrificante especificado
- Nos intervalos de manutenção especificados.
Muitos problemas podem ser causados por procedimentos incorretos na lubrificação, por esta razão,
é essencial seguir as recomendações nesta seção.

3 – Retentores são projetados para manter os lubrificantes dentro dos componentes e os


contaminantes fora. Desgaste ou dano, normalmente causados pela instalação imprópria dos
retentores ou por ambientes severos, podem resultar em vazamentos ou na contaminação dos
elementos internos. Os componentes devem ser periodicamente inspecionados.

Nota Importante:
Os eixos Ibero são fornecidos apenas com a quantidade de graxa necessária nos cubos para
garantir a lubrificação correta dos rolamentos. Portanto nossos eixos não são fornecidos com
graxa nas tampas dos cubos, sendo toda a graxa aplicada, localizada entre rolamentos. A
distribuição da graxa somente se completa após o inicio da utilização dos eixos, com o
aquecimento da graxa e sua fluidificação.

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GRAXAS

1 – As graxas recomendadas para as extremidades dos eixos Ibero são à base de Sabão de Lítio,
resistente a água e insolúvel na mesma, com graduação NLGI (National Lubricating Grease
Institute) graus 1 ou 2. Na Tabela 1 estão apresentadas algumas graxas recomendadas, podendo
haver outras similares no mercado.

FABRICANTES NOME COMERCIAL


TUTELA KP 2K
MR2
ATLANTIC LITHOLINE EP2
CASTROL EPL2
ESSO BEACON EP2
IPIRANGA ISAFLEX EP2
MOBIL MOBIL GREASE 77
PETROBRÁS GMA EP2
SHELL ALVANIA EP2
TEXACO MARKFAK
STARFAK PREMIUM III
MULTIFAK EP2
Tabela 1

2 – Consulte as especificações do fabricante da graxa sobre as temperaturas limites em serviço. Para


as condições brasileiras, recomendamos de – 10°C a +150 °C.

3 – As recomendações de graxa são baseadas em produtos comerciais que dão resultados


satisfatórios sob condições normais. Existe, contudo, algumas graxas especiais no mercado que irão
funcionar satisfatoriamente e podem ser preferidas devido a problemas de fornecimento ou uso
comum em outros componentes do veículo. Estes produtos podem ser usados para lubrificações em
nossos componentes, contanto que esse produto substituto seja igual ou melhor que as
recomendações especificadas quanto a propriedades de lubrificação, resistência à água, proteção à
corrosão, a faixa de temperatura de trabalho, quanto à oxidação, etc.

4 – Lubrificantes contaminados podem acelerar o desgaste dos componentes internos da roda. Por
esta razão, é essencial colocar lubrificantes limpos e no intervalo de manutenção apropriado ao tipo
de aplicação e operação do eixo.

5 – A freqüência da troca de graxa depende das condições de operação, velocidade e carga. Certas
aplicações limitam a quilometragem dos eixos, permitindo estender os intervalos de manutenção.
Outras colocam o lubrificante em solicitação severa, necessitando de manutenção em intervalos
menores As informações seguintes são para apenas para serem utilizadas como referência:

A– Regra Geral: A graxa deve ser trocada sempre que for contaminada, ou quando da
retirada da tampa do cubo, do cubo de roda raiada ou a disco.

B– Serviço em Condições Normais: Para o serviço de carga padrão no qual acumule


160.000km em 1 ano, troca-se a graxa a cada 160.000km. Para serviço com menos
de 160.000km em 1 ano, troque a graxa a cada 12 meses.
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C– Serviço em Condições Extremas: Para equipamentos pesados em rodovias, em


utilizações fora-de-estrada ou utilizações combinadas, de mais de 96.000km por ano,
troque a graxa a cada 48.000 Km. Para serviços de menos de 96.000km por ano,
troque a graxa a cada seis meses.

CUIDADO: Não use gasolina para limpar as peças. A gasolina pode explodir ou queimar e
causar ferimentos.

6 – Para remover a graxa da extremidade da roda, limpe a graxa usada da roda raiada ou cubo dos
rolamentos com uma escova que não seja de aço e querosene ou diesel. Seque as peças depois
enxugue os resíduos de solvente, desde que os resíduos tenham diluído a graxa e não estejam presos
às superfícies dos componentes da extremidade de roda.

7 – Tome todos os cuidados para a correta montagem dos componentes da extremidade da eixo, e
aplique a graxa necessária na montagem. Lubrifique previamente os rolamentos e a ponta de eixo.
Unte o cone dos rolamentos com graxa, usando uma engraxadeira de pressão se disponível. Caso
contrário aplique a graxa com as mãos. Force a graxa para dentro das cavidades entre os roletes e a
gaiola. Aplique uma película leve de graxa no mancal do rolamento da ponta de eixo para ajudar a
protegê-los de desgaste de corrosão. Preencha com graxa a cavidade entre os rolamentos no cubo,
até o menor diâmetro das capas do rolamento.

CUIDADO: Não encha demais a extremidade da roda com lubrificante. A graxa


deverá ser colocada para dentro da cavidade no cubo, entre encosto de
rolamentos. Certifique-se de que você limpou o excesso de graxa. Isto pode
contaminar as lonas de freio e causar baixa performance do freio.

Monte a tampa apertando os parafusos em cruz. Certifique-se de usar uma junta nova.

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CATALOGO DE REPOSIÇÃO
 EIXO RODAGEM RAIADA 20” COM FREIO DE 8”

 EIXO RODAGEM RAIADA 22” COM FREIO DE 8”

 EIXO RODA A DISCO RODA DE AÇO COM FREIO DE 8”

 EIXO RODA A DISCO RODA DE ALUMÍNIO COM FREIO DE 8”

 EIXO SINGLE COM FREIO DE 8”

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