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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará

Campus Marabá Industrial


Ensino Médio integrado ao curso Técnico de Eletromecânica

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA - IFPA


TÉCNICO INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO DE ELETROMECÂNICA

TRANSIÇÃO DO TERRITÓRIO DE MARABÁ DE UM ECOSSISTEMA NATURAL


PARA UM ECOSSISTEMA URBANO

CAMPUS IFPA – MARABÁ INDUSTRIAL

HIGOR MESSIAS CAMPOS ALVES


CARLOS EDUARDO MOURA MENDES
DANNILO VIEIRA ALVES
CLEUBER MENUZ MAGALHÃES
EDUARDO SANTOS DE MOURA
SAUL VYLEM CUNHA ARRAIS

Marabá – PA
2021
Higor Messias Campos Alves
Carlos Eduardo Moura Mendes
Dannilo Vieira Alves
Cleuber Menuz Magalhães
Eduardo Santos de Moura
Saul Vylem Cunha Arrais

TRANSIÇÃO DO TERRITÓRIO DE MARABÁ DE UM ECOSSISTEMA NATURAL


PARA UM ECOSSISTEMA URBANO

CAMPUS IFPA – MARABÁ INDUSTRIAL

Trabalho feito como pré-requisito avaliativo


da disciplina de Educação Ambiental, da
grade de matérias do curso de
Eletromecânica.

Prof(a). Ms. Cristiane Marques Santos

Marabá - PA
2021
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3
1.1 Marabá: Processo de colonização ....................................................... 4
1.2 Marabá: Processo de fundação ........................................................... 5
1.3 Marabá: Urbanização e degradação ambiental ................................... 5
2 CARACTERIZAÇÃO DO TERRITÓRIO ............................................................... 6
3 DESMATAMENTO ............................................................................................... 7
4 TEMPERATURA .................................................................................................. 8
5 ÁREAS MUNICIPAIS DE CONSERVAÇÃO......................................................... 9
5.1. Territórios restritos à conservação na região marabaense .................... 9
6 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 10
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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Primeiras edificações ................................................................................... 4


Figura 2: Francisco Coelho ......................................................................................... 4
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TRANSIÇÃO DO TERRTÓRIO DE MARABÁ DE UM EXOSSISTEMA
NATURAL PARA UM ECOSSISTEMA URBANO

CAMPUS IFPA – MARABÁ INDUSTRIAL

Higor Messias Campos Alves


Carlos Eduardo Moura Mendes
Dannilo Vieira Alves
Cleuber Menuz Magalhães
Eduardo Santos de Moura
Saul Vylem Cunha Arrais
Orientador(a): Cristiane Marques Santos

Resumo:
O município sudeste-paraense Marabá, povoado a mais de 127 anos, tem
demonstrado constante crescimento industrial, com um processo de urbanização
notório que evolui gradativamente. Diante disso, de forma direta e analítica, este
projeto traz um leque de informações, dados e análises a respeito do processo de
morfose do ecossistema regional marabaense até os dias atuais, visando analisar
como o transpor de uma região rural para urbanização afeta o meio ambiente, e qual
as consequências do tal. Nessa perspectiva, baseando-se em dados obtidos
abertamente através de uma metodologia de pesquisa científica bibliográfica, os
desenvolvedores deste relatório de pesquisa buscam apresentar dados coerentes a
realidade, afim de afim de trazer explicações de cunho analítico para as mudanças no
cenário da cidade, trazendo à pesquisa questões que tangem o âmbito climático,
territorial e outros aspectos necessários para a averiguação da formação do
município. Dessa forma, a partir de informações sintetizadas, o trabalho apresenta
fontes confiáveis e de fácil entendimento para essa pesquisa investigativa de origem
e formação que demonstram os efeitos de uma industrialização descontrolada sem
vista para manutenção da natureza local.

Palavras-chave: ecossistema. urbanização. marabá. análise. industrialização.


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1 INTRODUÇÃO

A urbanização refere-se a um processo que transforma espaços rurais em


urbanos, estando intrinsecamente relacionado ao aumento populacional e territorial
das cidades. Tal fenômeno é ocasionado tanto pelo crescimento natural das
povoações urbanas devido a prática do êxodo rural, desencadeando uma série de
vantagens a população desses espaços quando esse desenvolvimento se dê de forma
organizada e gradual, com investimentos em saneamento básico e sustentabilidade,
afim de prezar pela saúde populacional e ambiental.
Entretanto, o inverso também acontece, como no caso do Brasil, em especial a
Região Norte, onde essa ação ocorreu tardiamente, de maneira rápida e
desordenada, resultando em diversos problemas socioambientais, a cidade de
Marabá no Pará, por exemplo, sofre e é posta como um retrato de como o estigma de
uma mudança de ecossistema abrupta pode culminar para região e seus moradores,
sendo palco dessas complicações em seu processo de formação.
O município de Marabá se encontra no sudeste do estado do Pará, Região Norte
do país, tendo o encontro entre o rio Tocantins e Itacaiúnas como principal referencial.
Quanto ao tamanho da população, estima-se que a cidade possui pouco mais do que
283.542 habitantes, isso de acordo com uma pesquisa realizada em 2020 pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Outrossim, com uma análise demográfica é possível observar a variedade
populacional do município, onde grande parte dos cidadãos descendem de europeus,
goianos e maranhenses, mostrando-nos diversidade de povos que há nesse local,
nota-se também a ampliação súbita da população que se deu devido a êxodos rurais,
que ocorreram fortemente nas décadas de 70 e 90 na região, tendo inúmeros motivos
por trás disso, dentro os principais: a implantação do Programa Grande Carajás e a
instalação de grandes siderúrgicas no território marabaense, acelerando e
dinamizando o fluxo migratório de Marabá nesses períodos.
Paralelo – e de certa forma proporcional – a esses acontecimentos, a degradação
ambiental nessa cidade se tornou cada vez maior, culminando diversos eventos e
problemáticas, essas que variam desde do aparecimento constante de ilhas de calor
até a poluição do ambiente, dado em vários pontos da cidade e de diferentes formas,
causados, sobretudo, devido ao crescimento urbano descontrolado.
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1.1 Marabá: Processo de colonização

O atual município marabaense, apesar de descoberta junto a diversas outras da


região norte brasileira pelos exploradores portugueses ainda século XVII, permaneceu
com sua região inabitada até o século XIX, quando os colonizadores pioneiros
começaram a estabelecer seus primeiros acampamentos em 1894, entre eles, o
coronel Carlos Leitão, militar importante para o desenvolvimento da região, junto a
outros líderes políticos e militares advindos das guerrilhas que ocorreram na época ao
norte de Goiás. O coronel, por sua vez, estabeleceu um dos primeiros acampamentos
na região, nas margens do rio Itacaiúnas, servindo de base para a exploração local.
Os primeiros colonos da região, em busca de especiarias nativas e campos
propícios à agropecuária, fizeram contato com uma árvore típica na região chamada
caucho – usada em abundancia para extração de látex para produção de borracha –,
além disso, notou-se que diversas áreas eram aptas à criação de bovinos, não restrita
para fins de subsistência, mas sim sendo possível a criação de gado para comércio.
Diante disso, com o apoio do governador da época José Pães de Carvalho,
recursos para colonização foram providos e logo a informação se difundiu provocando
um êxodo para confluência do rio Itacaiúnas, atraindo diversos grupos de extratores e
comerciantes para região, entre eles, Francisco Coelho, que estabeleceu o comércio
“Casa Marabá” que passou a servir de referencia para pequena vila na localidade, a
qual futuramente deu nome ao futuro município de Marabá em sua fundação.

Figura 2: Primeiras edificações Figura 1: Francisco Coelho

Fonte: http://seturdemaraba.blogspot.com Fonte: https://mapio.net


Acesso em: 02 dez. 2021 Acesso em: 02 dez. 2021
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1.2 Marabá: Processo de fundação

Desde seu processo de povoamento a vila de Marabá já havia crescido,


principalmente pela sua forte presença como local de refúgio aos militares que
participavam da segunda guerrilha do Tocantins. Toda via, a fundação do munícipio
só se deu em 1913 por reinvindicação do território pela própria comunidade
marabaense, a partir de então, logo em menos de uma década após sua declaração
formal de fundação, em 1920 a localidade cresceu gradativamente atraindo diversas
frentes migratórias para região em busca especialmente de especiarias da mata
amazônica, como a castanha-do-pará.
Ademais, a cultura do garimpo também se fortificou na região após a
descoberta de diamantes no leito do rio Tocantins na década de 30, fato que trouxe
uma grande massa migratória de todas as regiões do país, possibilitando o início do
processo de urbanização no município, com a inauguração do primeiro aeroporto e a
alimentação das primeiras casas com energia elétrica. Nesse estágio, a cidade
contava com mais de 1500 moradores estáveis.

1.3 Marabá: Urbanização e degradação ambiental

Apesar do longo histórico que sem tem o município de Marabá, as maiores


alterações negativas do ecossistema têm ocorrido nos tempos mais hodiernos da
cidade, o que tange as últimas décadas. Em 1990 a grande demanda de mão de obra
causou uma explosão demográfica na região, porém, o município não tinha a
qualificação necessária para atender toda população, ante isso, qualquer mão de obra
não qualificada só encontra recursos se direcionando para o trabalho rural, isso em
conjunto com a crise econômica da década de 90 causou um processo de
desindustrialização da região marabaense.
Dessa forma, a fortificação das atividades agrícolas – outrora já prejudiciais ao
meio ambiente devido ao desmatamento das florestas para criação de campos que
atendessem a criação bovina – ao redor do núcleo urbano de Marabá de forma
degradante ao ecossistema foi fator intensificador de um processo de mudança de
ecossistema que outrora ocorrera gradativamente.
Tais atividades tóxicas afetavam em todo meio ambiente da região, uma vez
que a floresta é responsável para manutenção do clima, controle da biodiversidade,
sustentabilidade dos rios, e entre outros aspectos.
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2 CARACTERIZAÇÃO DO TERRITÓRIO
7
3 DESMATAMENTO
8
4 TEMPERATURA
9
5 ÁREAS MUNICIPAIS DE CONSERVAÇÃO
10
6 REFERÊNCIAS

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