PRÓTESES IMPRESSAS EM 3D

O PROJETO QUE FACILITA A VIDA A CRIANÇAS AMPUTADAS

HUAWEI P50 POCKET
UM DOBRÁVEL CHEIO DE ESTILO
SURFACE LAPTOP STUDIO
TESTE AO PORTÁTIL TRANSFORMÁVEL PARA CRIATIVOS

#233
25/3/2022

L H E R
E S C O
K
E
I OM O

UM A E-B
C
ICLETA S ELÉ T
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E
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OM BUS
AS
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DOS C Â N SITO
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 TUTORIAL APRENDA A TIRAR
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ZOOM

ELÉTRICO COM ZEN

O novo 100% elétrico aposta num estilo
minimalista, inspirado na cultura japonesa,
e integra serviços conectados, incluindo
assistente Alexa e mapas Google
POR SÉRGIO MAGNO FOTOS D.R.

EXAME INFORMÁTICA
 PRIMEIRO,
O MAIS ACESSÍVEL
Conduzimos o Ariya no Circuito de
Jarama em Madrid e verificámos
que este carro representa uma
evolução muito significativa para
a Nissan. A versão conduzida é
a de entrada de gama, com um
único motor e bateria de menor
capacidade. Mas vão existir
outras versões, incluindo com
dois motores (dobro da potência)
e mais autonomia (bateria de
quase 90 kWh de capacidade
útil). A versão testada deverá ser
a primeira a chegar o mercado

INSPIRAÇÃO JAPONESA nacional. Ainda não há data nem

preço de lançamento oficiais, mas
A nova plataforma da Aliança (Nissan, Renault e Mitsubishi) que serve é de esperar que o Ariya possa ser
de base ao Ariya foi criada de raiz para veículos 100% elétricos. E, por reservado nos próximos meses e
isso, oferece mais espaço interior do que em carros equivalentes com chegue lá para o verão. O preço
motores de combustão. Por exemplo, não há qualquer coluna a separar base deverá ficar entre os 45 e os
o condutor do passageiro da frente. Mas,, ao contrário de outros VE, 50 mil euros.
o Ariya não tem frunk (mapa por baixo do capô). Há outros elementos
que apelam à cultura japonesa, como a luz suave permitida pelas
várias lâmpadas interiores e as texturas de alguns dos acabamentos.

OLÁ ALEXA
O ecrã central tátil é generoso
q.b. e permite o acesso a vários
serviços conectados. Além das
apps da própria Nissan para
aceder remotamente ao carro (ver
o estado da bateria ou controlar
a climatização, por exemplo), o
sistema de infoentretenimento do
Ariya inclui o assistente Alexa da
Amazon e serviços Google para a
navegação (mapas e trânsito em
tempo real). O suporte para Alexa
significa que é possível controlar
dispositivos compatíveis com esta
plataforma a partir do carro (para

403 160 63
AUTONOMIA WLTP POTÊNCIA BATERIA
abertura da garagem, por exemplo)
e vice-versa: por exemplo, planear
a rota no smartphone.

KM KW KWH

EXAME INFORMÁTICA
 N O T I C I A S IN T EL I GÊN C I A A RT I F I C I A L
CONSÓRCIO
INVESTE
100 MILHÕES
EM CENTRO DE I.A.
POR RUI DA ROCHA FERREIRA FOTO D.R.
U
m consórcio que junta 22 organizações
portuguesas vai investir 100 milhões de
euros na criação de um Centro de Inteli-
gência Artificial Responsável (Center for Respon-
sible AI, no original em inglês). O objetivo é fazer
de Portugal uma referência mundial no desenvol-
vimento de Inteligência Artificial (IA) responsá-
vel – uma no qual os algoritmos são imparciais,
transparentes e sustentáveis. Ou como foi referido
várias vezes nas intervenções que antecederam
a apresentação do centro, partir a “caixa negra”
da IA, numa referência aos sistemas de IA criados
com conjuntos de dados enviesados, algoritmos
opacos e com objetivos de funcionamento pouco
éticos ou claros.
EXAME INFORMÁTICA
“Queremos criar um ciclo virtuoso entre os cen-
tros de investigação e as startups, que é algo que
nunca foi feito a esta escala em Portugal. Vamos
ter sete centros de investigação, que são líderes em
Inteligência Artificial, que vão desenvolver proje-
tos de investigação nesta área, focados naquelas
que nós acreditamos que são as tecnologias de
Inteligência Artificial do futuro”, explicou Paulo
Dimas, diretor de inovação da Unbabel e porta-voz
do consórcio, em entrevista à Exame Informática.
A startup especializada em sistemas de tradução
de IA é a líder deste consórcio, que conta com
mais três startups fundadoras: Cleverly, Feedzai, e
Talkdesk. O consórcio é constituído por um total
de 10 startups (como a Ydata, a Automaise e a
NeuralShift, entre outras), sete centros de inves-
tigação (como a Fraunhofer Portugal, a Fundação
Champalimaud e o INESC-ID, entre outros) e cinco
empresas de grande dimensão já estabelecidas no

PAULO DIMAS É DIRETOR
DE INOVAÇÃO DA UNBABEL
E A PESSOA QUE LIDEROU
A CRIAÇÃO DO CONSÓRCIO
mercado (como a Bial, a Sonae e o Hospital de São
João, entre outros).
“Queremos criar um Spotify da Inteligência
Artificial responsável, queremos criar os próxi-
mos líderes de categoria, com isso escalar estes
produtos à escala global e criar imenso valor para
o País a partir daí”, destaca ainda Paulo Dimas.
O mega investimento deverá traduzir-se na
criação de 300 empregos diretos altamente qua-
lificados nos próximos quatro anos e apoiar 138
estudantes de doutoramento e mestrado nas áreas
de Inteligência Artificial, Aprendizagem Automá-
tica e Ciência de Dados.
Isto caso o consórcio, que é um dos projetos
candidatos aos fundos europeus do Plano de Re-
cuperação e Resiliência (PRR), venha a ser selecio-
nado. Se não for selecionado para o PRR, o projeto
será desenvolvido na mesma, mas “não avançará
com esta velocidade”, sublinha Paulo Dimas. “A
EXAME INFORMÁTICA
diferença que o PRR pode fazer é a aceleração, vai
permitir acelerar muito o desenvolvimento destes
produtos, no fundo criar uma massa crítica que
aumente a competitividade portuguesa, tornar
estes produtos mais competitivos a nível global”,
acrescenta.
NOVOS PRODUTOS E UM LABORATÓRIO
O plano do Centro de Inteligência Artificial Res-
ponsável já está traçado e pode ser dividido em
três áreas: IA aplicada às ciências da vida; IA apli-
cada ao apoio ao cliente; e dados que alimentam
sistemas de IA.
Na área das ciências da vida, o projeto de re-
ferência é apelidado de Tradução para Ensaios
Clínicos. A Unbabel está a desenvolver sistemas
de tradução para dados clínicos em diferentes
idiomas. Ao acelerar a tradução dos resultados
obtidos por diversos centros de investigação e tes-
tagem, é possível acelerar o processo dos ensaios
clínicos e, de forma indireta, acelerar a chega de
novos fármacos ao mercado. “Tudo aquilo que
permite encurtar o tempo é benéfico, acelera
o desenvolvimento de novos medicamentos”,
explica Paulo Dimas.
Já na área do apoio ao cliente, a Talkdesk está a
desenvolver o Agent Assist, uma tecnologia que
tem como objetivo ajudar a automatizar até 80%
das interações dos centros e serviços de apoio ao
cliente. Por fim, na área dos dados, o consórcio
pretende criar um mercado de dados para fer-
ramentas de IA, à boleia da tecnologia que está
a ser já desenvolvida pela startup Ydata, “que
representem de forma igual pessoas de diferen-
tes sexos e de diferentes raças”, explica ainda o
porta-voz da iniciativa.
Outro projeto bandeira do centro será a criação
do RAIL – acrónimo em inglês para Laboratório de
Inteligência Artificial Responsável –, um espaço
no qual vão ser exploradas as utilizações mali-
ciosas ou preconceituosas de sistemas de IA. Este
será também um espaço aberto ao público, quase
como uma espécie de salão de exposição, no qual
as pessoas poderão ver experiências de produtos
de IA que são considerados como perigosos.
“Quando chegarmos ao fim destes quatro anos,
acho que este centro vai ser um íman para atrair
talento à escala global e para reter talento à escala
nacional”, concluiu Paulo Dimas.
OPINIAO
PAULO BELCHIOR DE MATOS
JORNALISTA
PODE UMA GRANDE
INVESTIGADORA DAR
UMA GRANDE POLÍTICA?
A
nomeação de Elvira Fortunato
para o cargo de ministra da
Ciência, Tecnologia e Ensino
Superior foi o coelho que António Costa
tirou da cartola a nível de surpresas
ministeriais. O nome foi bem recebido,
o que não é de admirar se olharmos
para o percurso académico de Elvira
Fortunato, onde se destacam os cargos
de vice-reitora da Universidade Nova de
Lisboa – onde também é professora no
Departamento de Ciências dos Materiais
da Faculdade de Ciências e Tecnologia –
e diretora do Instituto de Nanomateriais,
Nanofabricação e Nanomodelagem
(I3N).
Contudo, acaba por ser no campo
da investigação que Elvira Fortunato
mais se tem distinguido, recebendo,
ao longo dos anos, vários milhões
de euros em bolsas para desenvolver
projetos em que está envolvida – alguns
deles distinguidos por prémios da
Exame Informática. Aliás, se falarmos
de prémios, a nova ministra já foi até
agraciada com o Prémio Pessoa no ano
passado e houve alguns zunzuns de que
poderia vir a receber o Nobel.
EXAME INFORMÁTICA
A ligação entre o trabalho de
investigação e a sua posterior aplicação
no mundo da indústria tem sido uma
constante para Elvira Fortunato, pelo
que aguardo com grande curiosidade
o impacto que uma reconhecida
investigadora poderá ter num ministério
onde terá poder executivo. É que,
no mundo da política, inteligência
e capacidade de trabalho não são
necessariamente sinónimos de sucesso.
Aqui o xadrez joga-se de forma diferente,
pelo que será interessante ver a margem
de manobra que terá no executivo
governativo uma personalidade sem um
passado político partidário vincado.
O certo é que os próximos anos
serão particularmente desafiantes (e
estimulantes) para a ciência e tecnologia,
fruto da ‘bazuca’ financeira da União
Europeia que visa fomentar a transição
digital e a aposta na sustentabilidade, e
cujas medidas se encontram repercutidas
no Plano de Recuperação e Resiliência.
Da minha parte, fico muito mais satisfeito
em ver a Elvira Fortunato no cargo do
que, por exemplo, um Fernando Medina.
Agora deixem-na trabalhar.
altice-empresas.pt

A Segurança
protege os negócios
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Empresas que mudam Portugal

R E P O R T A G E M SAÚDE

ABRIR UMA PORTA

PODE SER UM DESAFIO
INATINGÍVEL PARA
UMA VÍTIMA DE AVC

MÃOS
DE OURO
LABORATÓRIO NA FCT/NOVA, EM COLABORAÇÃO COM
HOSPITAIS, CRIA PRÓTESES E EQUIPAMENTOS QUE
TORNAM MAIS FÁCIL A VIDA DE CRIANÇAS AMPUTADAS
E ADULTOS VÍTIMAS DE ACIDENTES OU DOENÇAS
POR SARA SÁ FOTOS D.R.

EXAME INFORMÁTICA
A AS PEÇAS SÃO
primeira reação de Sandra
Fernandes foi de ceticismo.
Como poderia acreditar
que o embrião de dez semanas, do
tamanho da unha de um polegar,
já tinha mãos e que numa delas a
médica detetara uma anomalia? Na
ecografia das doze semanas, chegou
a confirmação inequívoca de que o
bebé Eduardo nasceria com os de-
dos da mão esquerda atrofiados. Aos
seis anos, Eduardo é uma criança
alegre, que não se detém perante
nada. “É até um pouco vaidoso”,
admite a mãe que desde o nasci-
mento o prepara para lidar com
esta sua “característica especial.”
Mesmo assim, sem que sinta neces-
sidade no seu dia-a-dia, Eduardo
está recetivo a receber uma prótese.
Maria José Costa, fisiatra no Hos-
pital Dona Estefânia, em Lisboa,
e a sua equipa acompanham mais
DESENHADAS NO
LABORATÓRIO, À MEDIDA
DE CADA PACIENTE
de 50 crianças com amputações,
queimaduras, vítimas de acidentes,
que podem beneficiar da aplicação
de um equipamento prostético. Ao
fim de algumas experiências desas-
trosas com encomendas aos EUA –
quando cá chegava, um ano e mui-
tas chatices na alfândega depois,
a prótese já não servia – a equipa
virou-se para a ‘prata da casa’,
estabelecendo colaborações com
universidades portuguesas, como o
Técnico ou a Faculdade de Ciências
e Tecnologia (FCT), da Universidade
Nova de Lisboa. Na Estefânia já se
tentou de tudo para compensar as
EXAME INFORMÁTICA
anomalias que nas idades mais pre-
coces comprometem o equilíbrio
e a utilização de uma prótese na
vida adulta, até braços de Nenuco.
“Os miúdos devem começar a usar
prótese antes de chegarem aos dois
anos para que o cérebro assimile
que o membro não acaba ali”, ex-
plica a especialista em reabilitação
pediátrica.
A parceria entre unidades de
saúde e universidades começou a
tornar-se tão séria que a FCT NOVA
criou um centro exclusivamente
dedicado ao desenvolvimento de
dispositivos customizados que
podem ir de um (aparentemente)
simples apoio para escrever a uma
mão articulada. Inaugurado no mês
passado, o 3D Printing Center for
Health - Centro de Impressão 3D
colabora com o Centro Hospitalar
Universitário de Lisboa Central, o
 R E P O R T A G E M SAÚDE
UM ADAPTADOR PERMITE ABRIR FRASCOS COM O ANTE-BRAÇO
PARA PESSOAS COM DIFICULDADE AO NÍVEL DA
MOTRICIDADE FINA, ESTE APOIO PARA A MÃO PODE
RESOLVER O PROBLEMA DA ESCRITA
EXAME INFORMÁTICA
“SE OS DOENTES
NÃO PARTICIPAREM E OS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE NÃO
USAREM NÃO SOMOS ÚTEIS”
CLÁUDIA QUARESMA
3D PRINTING CENTER FOR HEALTH
Centro de Medicina e Reabilitação
de Alcoitão, entre outros. “Traba-
lhamos em co-criação”, sublinha
a coordenadora do Centro, Cláudia
Quaresma. Num triângulo com-
posto pelas famílias, profissionais
de saúde e investigadores. “Se os
doentes não participarem e os pro-
fissionais de saúde não usarem não
somos úteis”, completa.
TOCAR GUITARRA
E ESCOVAR OS DENTES
Estas parcerias começaram de uma
forma muito informal, potenciadas
pela democratização das impres-
soras 3D, ganhando depois maior
dimensão quando o laboratório
passou a fazer parte da rede Enable
[ver caixa] que certifica o fabrico de
próteses por meio desta tecnologia.
“Há dez anos, uma impressora 3D
que hoje custa mil euros, custava 50
mil”, nota o professor e investiga-
dor Bruno Soares. Na bancada está
uma destas próteses, feita em azul

forte, que lembra o braço de um
super-herói. Faz um sucesso entre
os miúdos mais pequenos, até aos
cinco/seis anos. A partir daí, co-
meçam a sentir alguma vergonha e
deixam de querer usar. Conscientes
deste problema, a equipa começou
a desenhar uma mão mais realista,
que no toque, quer na cor. Além da
questão da adesão por parte das
crianças, outra das dificuldades é o
encaixe do dispositivo, “a adapta-
ção ao corpo”, diz Maria José Cos-
ta. E cada caso exige uma solução
única. Já foi preciso construir um
músculo do rabo, recorda a fisiatra.
“Quando o miúdo chegou à adoles-
cência passou a haver a questão da
imagem, ele queria usar calças jus-
tas”, recorda. Ou um pé para uma
menina de três anos que quando o
colocou começou logo a dançar.
“A mãe contou que ela nunca tinha
dançado na vida”, recorda a mé-
dica. Uma das grandes vantagens
destas próteses impressas é o facto
de serem muito mais leves. “Para
miúdos pequenos, 300 gramas, que
é o peso de uma prótese normal, é
muito. E eles acabam por não que-
rer usar”, sublinha.
Um pequeno dispositivo pode fa-
ENABLE:
DO COSPLAY
ÀS PRÓTESES
Tudo começou quando um
carpinteiro sul-africano
contactou o designer Ivan
Owen, depois de ter visto
um vídeo da elaborada mão
de metal que o artista havia
criado para a sua primeira
convenção de cosplay.
Richard perdera dois dedos
num acidente e estava à
procura de uma solução.
Desta bem-sucedida parceria
remota, nasceu a rede Enable,
que junta uma comunidade
mundial de voluntários, que
fabricam em impressoras
3D próteses de mãos. Ao
fim de dez anos, a rede está
espalhada por 140 pontos,
certificados, da qual faz parte
o laboratório da FCT NOVA.
zer uma diferença enorme na quali-
dade de vida de crianças e também
de adultos. No laboratório já se pro-
duziram peças com funções tão di-
versas como a de permitir que uma
criança que só tinha alguns dedos
conseguisse agarrar na palheta para
tocar guitarra, ou que uma senhora
com uma queimadura grave numa
mão conseguisse voltar a escovar
EXAME INFORMÁTICA
os dentes sozinha. Tudo gratuito
para as famílias, graças ao apoio do
American Corner, da Emabixada
dos EUA, e da empresa Jodrax, que
oferece os consumíveis.
Liliana Mendes, terapeuta ocupa-
cional no Hospital de Santa Maria,
chegou há pouco ao projeto, mas a
primeira experiência – de desen-
volvimento de um aplicador que
facilita a manobra de encaixe e de
puxar um fecho – já a deixa muito
animada. “Muitas vezes os doentes
até conseguem encaixar o fecho,
mas depois quando vão puxar as
duas metades voltam a separar-se,
o que é muito frustrante. Para os
doentes e para nós também”, conta
a profissional que se dedica a fazer
treino de vida diária para devolver
autonomia aos doentes. Vítimas
de AVC, doenças degenerativas,
como Parkinson, acidentados, são
os principais beneficiários deste
treino que passou a incluir estes
dispositivos.
Sandra Fernandes não sabe se o
filho se vai adaptar bem à prótese,
feita na FCT NOVA, com destino a
Santarém, onde a família vive. Mas
sabe que com ou sem ela Eduardo
continuará a ser “incrível”.
TESTES

ARTIGO
FASHION
HUAWEI P50 POCKET PREMIUM EDITION
€1699,99

EXAME INFORMÁTICA
O
Pocket não é a estreia da
Huawei no segmento dos
dobráveis. A marca já tinha
lançado modelos, como o Mate Xs,
que se abrem como um livro. Para a
Huawei, a inovação do Pocket está
no formato concha – similar à linha Z
Flip que a Samsung lançou original-
mente em 2020. Impressiona a forma
como as duas faces do ecrã ficam
completamente encostadas quando
o smartphone está dobrado – não
há nenhuma folga! Mas, por outro
lado, o vinco é notório, principal-
mente ao toque, quando está aberto.
Não nos parece, contudo, algo que
afete particularmente a experiência
de utilização. Por exemplo, a nave-
gar na Internet, a ler conteúdos ou
mesmo ver vídeos, rapidamente nos
esquecemos que a dobra está lá. É,
todavia, um painel que rapidamente
fica sujo com marcas de dedadas.
Confortável de agarrar, conseguimos
abrir e fechar este P50 usando apenas
uma mão.
Sobre o mecanismo de dobradiças,
refira-se, a título de curiosidade, que
o sistema foi desenvolvido através
de um processo de moldagem por
injeção de metal, em que os enge-
nheiros da Huawei reforçaram a re-
sistência ao impacto e a resistência
ao stress. E, a pensar na durabilidade,
foi introduzido um revestimento de
carbono super duro e um material
auto-lubrificante para fomentar a
resistência da dobradiça ao desgaste.
Se olhar para o exterior do Pocket
é provável que considere os padrões
de fluxo orgânico em tons dourados
algo de invulgar. É que ao mercado
nacional o novo dobrável da Huawei
chega apenas na versão Premium
Edition, cujo design foi desenvolvido
em parceria com a estilista Iris Van
Herpen. Em relação à versão ‘stan-
dard’, a Premium Edition distingue-
-se, além do design, por ter mais
O DESIGN DO PREMIUM
EDITION APELA
PRIMORDIALMENTE AO
PÚBLICO FEMININO
O ECRÃ EXTERIOR DÁ
ACESSO A NOTIFICAÇÕES
E À PRÉ-VISUALIZAÇÃO
DE SELFIES
memória RAM e por, naturalmente,
ser mais caro. O Pocket, como todos
os dobráveis por enquanto, é um pro-
duto de nicho, pelo que o reforço da
aposta no diferenciador surge com
naturalidade. E, esteticamente, este é
um smartphone que fica melhor em
mãos femininas.
TRABALHAR COM O
SMARTPHONE DOBRADO
O ecrã principal de 6,9 polegadas
tem um rácio de 21:9, o que pode
provocar estranheza de início, já que
é um formato mais ‘esticado’ do que
o habitual. Mas assim que começá-
mos a utilizar o Pocket, rapidamente
nos habituámos. Até porque a qua-
lidade de imagem é convincente e a
taxa de atualização pode chegar aos
120 Hz. Optámos, todavia, por usar
uma taxa dinâmica, que equilibra
automaticamente a fluidez com a
EXAME INFORMÁTICA
NÃO HÁ FOLGA NA FORMA
COMO AS DUAS METADES
DO ECRÃ ASSENTAM
QUANDO O SMARTPHONE
ESTÁ DOBRADO
autonomia ao variar entre os 60 e
os 120 Hz. O ecrã exterior é pequeno
(1,04”), mas gostámos do formato
circular – remete para o imaginário
de um par de olhos quando olhamos
para ele ao lado do módulo de câma-
ras. Além disso, é uma forma rápida
de interagir com o smartphone sem
ter de o abrir, pois dá acesso a, por
exemplo, notificações, controlo das
músicas, atender chamadas e até tirar
selfies com a câmara principal, já que
a pré-visualização da fotografia surge
neste ecrã secundário.
Gostámos do desbloqueio por re-
conhecimento facial poder ser feito
tanto com o smartphone aberto como
dobrado, algo que aliás também se
aplica ao desbloqueio por impressão
digital, já que o sensor está embutido
no botão de energia. E valorizamos a
presença do modo Superprivacidade,
que impede o acesso de aplicações
à câmara, microfone e localização,
sendo que é possível definir se quere-
mos tê-lo ativado sempre ou apenas
quando o smartphone está dobrado.
OS ‘MALDITOS’ SERVIÇOS
GOOGLE E 5G
Em termos de hardware e de de-
sempenho, podemos aplicar muito
do que dissemos na edição passada
sobre o P50 Pro ao P50 Pocket. Va-
mos, portanto, evitar cair em re-
dundâncias e optamos pela ‘versão
concentrada’ ao fazer um resumo.
Por um lado, dificilmente terá algo a
apontar a este dobrável em termos de
performance durante uma utilização
 TESTES
quotidiana e, como já referimos, há
muita memória RAM à disposição,
tal como espaço de armazenamento.
Por outro lado, não atinge o mesmo
patamar de outros topos de gama,
um aspeto que se torna mais perti-
nente devido à elevada etiqueta de
preço. E o processador Snapdragon
888 é apenas o modelo 4G, um facto
que é penalizador não só no ime-
diato como, principalmente a longo
prazo – já estão disponíveis as pri-
meiras opções 5G em Portugal, mas
será nos próximos anos que mais se
irá rentabilizar as mais-valias das
redes de quinta geração e o Pocket
não será capaz de acompanhar-nos
nessa jornada.
A nível de software, mais uma vez,
vamos evitar repetir-nos, já que te-
mos recordado com frequência que
os novos smartphones da Huawei
deixaram de poder contar, de forma
oficial, com serviços Google (loja Play
Store, apps como YouTube, GMail,
etc.). Há, todavia, um esforço meri-
tório da marca chinesa em oferecer
alternativas tanto diretas, como o
apelativo Petal Maps, como através
da AppGallery. A interface EMUI é
intuitiva, mas, tendo em conta que
o Pocket é um dobrável, gostávamos
de ver mais aplicações a tirar proveito
da capacidade de o ecrã poder ser
‘dividido’ ao meio. Assim, apenas
acabámos por rentabilizar a app da
câmara, que, se tivermos o Pocket na
170x75,5x7,2 mm / Dobrado – 87,3x75,5x15,2 mm ○ 190 g
posição de portátil, coloca a imagem
em cima e os controlos em baixo.
BRINCAR COM
FLUORESCÊNCIA
Por falar em câmara, o Pocket, tal
como já tínhamos visto com o P50
Pro, recorre ao novo sistema da
Huawei que conta com as tecno-
logias XD Optics (que visa corrigir
erros de luz e restaurar detalhes) e XD
Fusion Pro (processa as imagens de
O BOM
Duas metades do ecrã encostam
totalmente em modo dobrado.
Útil ecrã exterior. Muita
memória. Modo fluorescente
dá para umas brincadeiras
engraçadas.
O MAU E O VILÃO
Processador não é O ‘clássico’ problema
compatível com 5G. de não ter serviços
Preço elevado. Google.
forma a disponibilizar mais texturas
e pormenores). A ideia da Huawei é
obter fotos mais realistas, isto é, mais
perto daquilo que o olho humano é
capaz de ver. Gostámos das fotos que
tirámos, mas sentimos que o Pocket
não chega à qualidade fotográfica
O ECRÃ DE 6,9 de um iPhone 13 Pro ou de um mais
POLEGADAS APRESENTA recente Samsung Galaxy S22 Ultra.
UM RÁCIO DE 21:9 Isso não invalida que o Pocket não
tenha fatores diferenciadores. Um
deles é a câmara Ultra Spectrum,
NOTA FINAL DESEMPENHO
3,7
que permite captar imagens com
um efeito de Fluorescência. Se está a
CARACTERÍSTICAS
pensar o que é isso, é mesmo como
QUALIDADE/PREÇO o nome indica – sob uma superfície
consumer.huawei.com/pt clara é aplicado um efeito fluores-
CARACTERÍSTICAS cente (funciona particularmente
Ecrã principal OLED FHD+ de 6,9” (2790x1188, 120
Hz) + exterior OLED de 1,04” (340x340, 60 Hz) ○ Proc.:
bem com plantas). Será algo que vai
Snapdragon 888 4G, GPU Adreno 660 ○ 12 GB de RAM
+ 512 GB de armaz. ○ Câmaras: principal de 40 MP (f/1,8)
utilizar amiúde? Não. Mas dá para
+ ultra grande angular de 13 MP (f/2,2) + ultra Spectrum
de 32 MP (f/1,8) + frontal de 10,7 MP (f/2,2) ○ Bateria de
umas brincadeiras engraçadas em
4000 mAh ○ EMUI 12 baseado em Android 11 ○ Aberto – casa ou para fazer furor numa festa.
E já que falamos em funcionalidades
CONSTRUÇÃO UTILIZAÇÃO ECRÃ AUTONOMIA invulgares, recorrendo à mesma
Muito Bom Muito Bom Muito Bom Satisfatório
câmara, o Pocket, na funcionalidade
Espelho, disponibiliza um Teste de
BENCHMARKS
Antutu 594391 z CPU 155610 z GPU 200763 z Proteção Solar, que ajuda a verifi-
Memória 122356 z UX 115662 z PCMark Work 3.0
10159 z Autonomia (PCMark) 5 h 12 m car se o seu rosto está devidamente
protegido. Por fim, como referimos
anteriormente, a capacidade de ti-
UM DOBRÁVEL ‘CONCHA’ COM BOA rar selfies com a câmara principal,
QUALIDADE DE CONSTRUÇÃO. O PREÇO o que permite usar uma de 40 MP e
E O PRÓPRIO DESIGN COLOCAM-NO f/1,8, em vez da frontal de 10,7 MP
NUM PATAMAR DE NICHO e f/2,2. Paulo Belchior de Matos
EXAME INFORMÁTICA
TESTES

1, 2, 3…
RODA O ECRÃ
OUTRA VEZ
MICROSOFT SURFACE LAPTOP STUDIO
€2239

A
Microsoft chama-lhe “o Surface Laptop mais potente desen-
volvido até à data”. Pode até sê-lo, mas há portáteis bem mais
potentes a custarem metade. O que distingue este Laptop Studio
é a dobradiça que permite utilizar o ecrã de múltiplas formas, algo que
o pode tornar particularmente apelativo para, por exemplo, criadores
de conteúdo, programadores e designers. Paulo Belchior de Matos

EXAME INFORMÁTICA
„ Com uma estrutura em magnésio e alumínio,
o Laptop Studio possui as linhas simples e
elegantes que nos habituámos a associar aos
equipamentos Surface. Tirando o pequeno
logótipo espelhado do Windows na traseira,
todo o resto do chassis é dominado pela cor
platina. Gostámos de o pormenor da base
parecer ter dois níveis: uma primeira onde
estão as saídas para a dissipação térmica; e
uma segunda mais larga onde encontramos
a entrada para os auscultadores, o conetor
proprietário para o carregador e as duas
portas USB-C com Thunderbolt 4. Isto pode,
contudo, levar à ilusão de que o Studio é mais
fino do que é na realidade.
„ O principal fator do Laptop Studio é a dobradiça Dynamic Woven,
que é fabricada em tecido entrançado com cabos incorporados
dobráveis a 180 graus. Na prática, isto significa que podemos usar
este Surface em três modos diferentes: o clássico Portátil; o modo
Apresentação, em que o ecrã é puxado para a frente e assente à
frente do teclado para ver vídeos, jogar ou fazer apresentações; e o
modo Estúdio, que permite deitar o painel como fosse um tablet para
rentabilizar a utilização do estilete. É esta dobradiça revolucionária?
Não, por exemplo, a Sony já tinha mostrado um conceito similar num
Vaio em 2014 e a Acer fez o mesmo com o ConceptD 7 há dois anos.
Mas é uma versatilidade cativante, até porque o ecrã – naturalmente,
tátil – de 14,4 polegadas tem uma qualidade de imagem muito boa.

„ Esta é uma máquina que, devido ao ‘form

factor’, só atinge o seu verdadeiro potencial
quando é usada em conjunto com a Surface Slim
Pen 2. O problema? É vendida em separado,
o que vai implicar o investimento adicional de
€135 num equipamento que já é caro. No que diz
respeito à experiência de utilização, gostámos
da latência reduzida e da grande capacidade de
reconhecimento de diferentes níveis de pressão.
O facto de não ser redonda e sim achatada causa
alguma estranheza ergonómica, mas, por outro
lado, permite usar este estilete de forma eficaz
com um grau de inclinação muito acentuado. O
botão no topo serve como atalho direto para a
aplicação Whiteboard, mas tirámos igualmente
proveito da Slim Pen para a utilizar em anotações
no Word e para introduzir dados no Excel. Bom
pormenor: o carregamento é feito através do
encaixe magnético que se encontra abaixo da
superfície frontal do computador. UM PORTÁTIL ELEGANTE E VERSÁTIL
GRAÇAS ÀS DIFERENTES FORMAS COMO
SE PODE UTILIZAR O ECRÃ TÁTIL. ACABA
PENALIZADO PELO PREÇO ELEVADO
„ Fomos surpreendidos
pela qualidade de som
do Surface Studio. Áudio
NOTA FINAL DESEMPENHO

3,7
equilibrado e definido
tanto nos agudos e
médios como nos graves, CARACTERÍSTICAS

cortesia do sistema
Quad Omnisonic, que QUALIDADE/PREÇO

inclui quatro altifalantes microsoft.com/pt

estéreo de duas vias
com dois woofers. E CARACTERÍSTICAS
Ecrã PixelSense Flow de 14,4” (2400x1600, 120 Hz, 3:2) ○
ainda há lugar para a Proc. Core i7-11370H ○ 16 GB de RAM LPDDR4x ○ SSD de
tecnologia Dolby Atmos. 512 GB ○ Gráfica RTX 3050 Ti (4 GB GDDR6) ○ 2x USB-C
com Thunderbolt 4, jack de 3,5 mm ○ Wi-Fi 6, BT 5.1 ○
323x228x18,94 mm ○ 1,820 kg

„ Se procura puro desempenho, não vale a pena investir tanto como os €2240 PRODUTIVIDADE CRIATIVIDADE JOGOS AUTONOMIA
pedidos por esta versão do Studio, pois há computadores mais poderosos Muito Bom Muito Bom Bom Muito Bom

por cerca de metade do preço. O fator diferenciador acaba por estar na

versatilidade com que se pode trabalhar, criar e até jogar, pois este Surface
conta com uma gráfica dedicada, uma GeForce RTX 3050 Ti da Nvidia. A
autonomia é acima da média e fomos inicialmente surpreendidos pelo silêncio
em que o Studio trabalha. Contudo, o ruído do sistema de dissipação começou
a surgir quando puxámos pela exigência das tarefas e a base também aqueceu
demasiado, já que o ar quente é apenas expelido pelas laterais.
BENCHMARKS
PCMark 10 Extended: 5538 z Essenciais 7701 z
Produtividade 7361 z Criação Conteúdo Digital
5608 z Jogos 7996 z 3DMark: Time Spy 4499 z CPU
Profile 3329 (Max threads) z Cinebench R23 1264
Single Core / 5497 Multi Core z Final Fantasy XV (FHD,
Standard) 11936 (4K, High Quality) 6395 z PCMark 10
Autonomia (Produtividade) 11 h 44 m

EXAME INFORMÁTICA
 SALTO
TECNOLÓGICO
RENAULT MÉGANE E-TECH
TECHNO EV60 220HP
DESDE €35 300

EXAME INFORMÁTICA
EXAME INFORMÁTICA

A
pós mais de 200 km ao vo-
lante do Mégane E-Tech Elé-
trico, em estradas de monta-
nha sinuosas e autoestradas no sul de
Espanha, ficámos convencidos que a
Renault criou um elétrico capaz de
levar a marca para ‘outros voos’. Na
verdade, apesar de ser ‘só’ um Méga-
ne, o novo 100% elétrico é o Renault
mais tecnológico de sempre. O que
resulta, em grande parte, de a marca
ter optado por implementar um siste-
ma de infoentretenimento Google em
hardware que garante uma experiên-
cia fluida e intuitiva. Não se sente que
o sistema de infoentretimento tenha
sido adicionado. Pelo contrário, está
perfeitamente integrado no design
e, mais importante, funcionalmente
integrado com a gestão de dados do
Mégane. Por exemplo, ao definirmos
uma rota para uma road trip via Goo-
OS DOIS ECRÃS FUNCIONAM
DE FORMA COMPLEMENTAR
E DE MODO INTEGRADO.
gle Maps, o sistema não só é capaz de
O ECRÃ CENTRAL TÁTIL recomendar as paragens para carrega-
É GRANDE Q.B. PARA mento, como pré-condicionar a tem-
OFERECER UMA BOA peratura da bateria de modo a reduzir
EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO o tempo de carregamento. Apesar de
DO SISTEMA GOOGLE não termos feito quilómetros q.b. para
tirar conclusões definitivas, o sistema
pareceu-nos eficiente a prever o ní-
vel de carga de bateria ao chegar ao
destino ou aos pontos intermédios da
viagem. Ora, isto significa que há uma
ligação direta entre o infoentreteni-
mento e o sistema de gestão de energia
do carro. Outros bons exemplos da
integração: a forma como o painel de
instrumentos complementa o ecrã
O ESPELHO RETROVISOR TEM
O MODO DIGITAL (ECRÃ QUE
tátil central – funcionam como um
APRESENTA A IMAGEM CAPTADA único sistema – e a possibilidade de
PELA CÂMARA TRASEIRA). O usar o Assistente Google para con-
QUE AJUDA A COMPENSAR trolar funcionalidades do automóvel,
A FALTA DE VISIBILIDADE DO como a climatização.
VIDRO TRASEIRO A utilização de um sistema opera-
EXAME INFORMÁTICA

tivo Google tem inúmeras vantagens
em termos de gestão de informação
e acesso a apps. Basta introduzir-
mos os dados da nossa conta Google
para acedermos, por exemplo, aos
favoritos no mapa ou à nossa lista
de contactos. Ou usar o Spotify é
tão simples quanto instalar a app e
introduzir o nosso nome de utiliza-
dor e password. Há muitas apps que
se podem instalar diretamente no
carro (aquelas que foram certificas
pela Google para serem usadas em
automóveis), o que torna o sistema de
infoentretenimento independente do
smartphone. Naturalmente, pode-
mos ligar o smartphone ao carro – até
há uma zona dedicada para arrumar
o smartphone, que inclui carrega-
mento sem fios –, mas essa ligação
não é necessária para a ‘experiência
Android’. No que ao infoentreteni-
ESTE MÉGANE TEM UM
DESIGN COM VÁRIOS
PORMENORES BEM
mento diz respeito, não nos parece
CONSEGUIDOS, SOBRETUDO que o Mégane E-Tech Elétrico tenha
NAS ÓTICAS. QUASE concorrência à altura no segmento.
QUE PARECE UM CARRO Aliás, poucos são os carros de seg-
CONCEPTUAL SAÍDO mentos superiores que oferecem uma
DE UM SALÃO AUTOMÓVEL experiência tão boa de utilização do
‘computador de bordo’.
DINÂMICO E EFICIENTE
As rodas grandes (jantes de 20 pole-
gadas) e o formato crossover fazem
com que este carro pareça, nas ima-
gens, maior do que é na realidade. À
frente vai-se muito bem e no ban-
co traseiro até há uns centímetros
a mais para as pernas do que nos
outros Mégane. Mas os passageiros
sentados atrás não precisam de ser
muito altos para se sentir a cabeça
a roçar no tejadilho e a mala não é
especialmente generosa, apesar de
até ter uma zona de arrumação extra
EXAME INFORMÁTICA

por baixo na base (para os cabos de
carregamento, por exemplo). Pare-
ce-nos que mais uns centímetros no
comprimento e altura aumentariam
o sucesso comercial deste carro, que
se tornaria mais apelativo para famí-
lias. Até porque tem motor e bateria
para isso na versão testada. Aliás,
fomos surpreendidos pela dinâmica.
Não é que a aceleração seja eston-
teante para um elétrico, mas é forte
e bem acima do que se espera de um
crossover urbano. O que facilitou
muito as ultrapassagens nas estradas
curvilíneas que percorremos no test
drive. E mais surpreendidos ficámos
com o modo como o carro se agarra à
estrada e reage aos nossos comandos
– o volante é muito direto, o que re-
força a componente desportiva e não
se sente o peso da bateria. A Renault
apostou muito na redução de peso, o
que se nota bem. Não esperávamos,
mas este Mégane consegue ser bem
divertido de conduzir. Infelizmente,
isto também significa que não tem
aquele conforto francês tão asso-
ciado à Renault. Atenção que, ainda
assim, consegue ser mais confortável
que o ID.3 ou que o Cupra Born, por
exemplo.
Naturalmente, um único test drive
E XPECTATIVA
4,5 renault.pt
CARACTERÍSTICAS
160 kW, 300 Nm ○ Acel. 0-100 km/h 7,4
segundos ○ Vel. Máx. 160 km/h ○ Bateria 60 kWh,
autonomia 450 km (WLTP) ○ Carregamento AC
até 22 kW (150 km/h), DC até 130 kW (520 km/h)
não é suficiente para tirar conclusões
definitivas. Mas foi suficiente para
se perceber que, de facto, é possível
fazer cerca de 400 km de autonomia
entre carregamentos com uma con-
dução cuidada. Na verdade, ficámos
com a ideia que, no tipo de condu-
ção feita (mais dinâmica e estrada de
montanha), o ZOE, mais compacto
e menos potente, teria consumido
mais. Isto porque acabámos com
uma média de 18 kWh/100 km e,
reforçamos, boa parte do percurso
foi feito em ritmo elevado em estra-
das de montanha. O que demonstra
que a aposta na eficiência teve bons
resultados.
Uma das boas notícias é a possi-
bilidade de carregamento em AC de
22 kW. Uma característica a que a
Renault já nos habituou, o que per-
mite tirar máximo partido dos Pos-
tos de Carregamento Normais, de
custo mais acessível, e de wallboxes
instaladas em casa ou no trabalho.
EXAME INFORMÁTICA
Nestes carregadores, o Mégane elé-
trico deverá ser capaz de carregar uns
150 km numa hora. Uma vantagem
importante perante a concorrência,
já que a maioria dos carros elétricos
tem uma potência de carregamento
em corrente alternada (AC) de 11 ou
mesmo 7 kW. Neste aspeto, o Mégane
até será melhor que, por exemplo, o
Tesla Model 3/Y. Em carregamento
rápido, a potência máxima é de 130
kW, o que permitirá recuperar uns
250 a 300 km de autonomia em meia
hora.
MELHOR QUE O ID.3?
Os responsáveis da Renault fo-
ram claros a indicar que o princi-
pal concorrente deste Mégane é o
Volkswagen ID.3. Considerando a
experiência, parece-nos que o Mé-
gane só perde para o concorrente no
espaço a bordo. Mas é superior em
muitos outros aspetos, com destaque
para a tecnologia. O Mégane E-Tech
Elétrico parece, de facto, um carro
de nova geração, quase um veículo
conceptual acabado de sair de um
salão automóvel. Pena é que se tenha
de esperar até ao final do verão para
ver as primeiras entregas aos clientes
portugueses. Sérgio Magno
 Mais leve que o ar.

Menos de 1 kg2 Formato convertível

Sustentável4
Até 24h de autonomia3 com ecrã tátil

Atualização gratuita para o Windows 111 quando disponível (consulte as informações abaixo apresentadas).

Assuma a liderança com dispositivos Windows 10 Pro. | Saiba mais em hp.com/pt/elitedragonfly

1. O dispositivo é fornecido com o Windows 10 e uma atualização para o Windows 11 gratuita ou pode ser pré-carregado com o Windows 11. A atualização para o Windows 11 será disponibilizada aos
dispositivos qualificados no final de 2021, início de 2022. A data varia consoante o dispositivo. Determinadas funcionalidades requerem hardware específico (consulte aka.ms/windows11-spec).” Microsoft e
Windows são marcas comerciais ou marcas registadadas pela Microsoft Corporation nos Estados Unidos e/ou em outros países.
2. O peso varia em função da configuração. O painel UHD ou HP Sure View Reflect, as unidades base de memória de 32 GB, a ligação WWAN,a bateria de 4 células e a unidade SSD de 512 GB (ou superior) não
estão disponíveis nas configurações com menos de 1 kg.
3. Até 24 horas e 30 minutos com o HP Elite Dragonfly configurado com processador Intel® Core™ i5, 8 GB de RAM, sem WWAN, SSD de 128 GB, ecrã FHD de baixo consumo e Intel® Wi-Fi 6 ZX200 + BT5
(802.11 ax 2x2, não-vPro™). A duração da vida da bateria Windows 10 MM14 varia em função de diversos fatores, nomeadamente o modelo do produto, a configuração, as aplicações executadas, as
funcionalidades, a utilização, as funcionalidades sem fios e os parâmetros de gestão da energia. A capacidade máxima da bateria diminuirá naturalmente com o tempo e a utilização. Consultar www.bapco.
com para mais informação.
4. O primeiro computador portátil do mundo fabricado a partir de plástico reciclados em risco de acabar no oceano. Fazem parte da caixa do altifalante 5% de plásticos reciclados em risco de acabar no
oceano, desde Agosto de 2019.
© Copyright 2021 HP Development Company, L.P.
S O L U Ç Õ E S M OB I L I DA DE

COMO
ESCOLHER
UMA
E-BIKE
AS BICICLETAS ELÉTRICAS
SÃO UMA ÓTIMA FORMA DE
EVITAR OS ELEVADOS CUSTOS
DOS COMBUSTÍVEIS, REDUZIR
A PEGADA ECOLÓGICA E
MELHORAR A FORMA FÍSICA.
MAS É IMPORTANTE SABER
COMO ESCOLHER O MODELO
MAIS APROPRIADO PARA O
SEU PERFIL DE UTILIZAÇÃO

EXAME INFORMÁTICA
EXAME INFORMÁTICA
 S O L U Ç Õ E S M OB I L I DA DE
C
ustos de combustíveis, dificuldade de
estacionamento nos grandes centros
urbanos, engarrafamentos… Estes são alguns
problemas que podem ser resolvidos utilizando uma
bicicleta. No entanto, nem todos têm pedalada para
usar uma bicicleta convencional, sobretudo quando
há subidas íngremes para ultrapassar no percurso
do dia-a-dia. E poucos estão interessados em
chegar ao local de trabalho ou à escola transpirados
e demasiado cansados. É para estes que surgiram as
e-bikes, ou bicicletas elétricas, que têm um motor
capaz de complementar os músculos das pernas
do utilizador, reduzindo consideravelmente o
esforço físico necessário. O mercado foi inundado
de diferentes modelos, tantos que se torna difícil
compará-los a todos. Mas há dicas e regras que
devem ser seguidas para garantir que faz uma boa
escolha. Sérgio Magno
PESO
As e-bikes tendem a ser
muito mais pesadas que as
bicicletas convencionais
equivalentes. É normal pesos
próximos dos 20 kg, um valor
que pode ser demasiado para
quem usa a bicicleta de modo
complementar de outros
transportes. Não é fácil nem
prático arrumar uma bicicleta
de 20 kg na mala de um carro
ou entrar e sair com todo este
peso num comboio. O peso,
ou melhor, a ausência dele
paga-se bem. Uma e-bike de
alto desempenho com menos
de 10 kg pode facilmente ter
um preço na casa dos milhares
de euros. Faça compromissos.
Será que precisa de uma
bateria tão grande? Será
que, considerando o percurso
que fará, é importante er
suspensão? A perda de algumas
funcionalidades poderá
conduzir a ganhos de peso.
EXAME INFORMÁTICA
MOTOR
CENTRAL
MOTOR:
CENTRAL
OU HUB?
Esta é a característica mais
diferenciadora dos tipos de
e-bikes. A maioria das bicicletas
elétricas usa motores do tipo
hub, ou seja, montados no eixo
da roda (da frente, da trás ou até
mesmo de ambas). Isto significa
que o motor faz parte da roda e,
como tal, aplica o binário (força
de rotação) diretamente. A
grande vantagem desta solução
é o preço reduzido, que permite
criar bicicletas elétricas mais
acessíveis. Outra vantagem é
menor impacto na estrutura e
dimensão da bicicleta, o que
permite transformar bicicletas
tradicionais em elétricas. Também
é esta a razão que leva a que a
grande maioria das bicicletas
elétricas dobráveis utilizem
motores hub. Os motores centrais
estão acoplados aos pedais e,
portanto, transmitem o binário à
roda traseira através da corrente.
 MOTOR
HUB
Este tipo de motor tem muitas
vantagens sobre o motor de hub.
A primeira é a maior eficiência,
uma consequência de poder
funcionar numa rotação mais
próxima da ideal, onde a relação
desempenho/consumo é melhor,
porque é afetado pelas mudanças
(relação de velocidade entre o
pedal e a roda). Esta eficiência
tem vantagens para o consumo
energético e para a aplicação da
força (binário) do motor. Regra
geral, um motor central dá uma
sensação de maior força que o
motor de hub de potência similar.
Outra vantagem prende-se com a
manutenção, já que um furo num
pneu montado numa roda com
motor hub torna a substituição
desse pneu mais complicada. Ou
seja, prefira e-bikes com motor
central, sobretudo se as vai utilizar
em condições mais difíceis, como
é o caso de BTT ou de circulação
em zonas com muitas subidas.
Por outro lado, se apenas procura
uma bicicleta para ajudá-lo em
circulação em zonas com poucos
desníveis, pode poupar dinheiro e
optar por uma e-bike com motor
de hub.
EXAME INFORMÁTICA
SENSOR DE BINÁRIO
OU DE VELOCIDADE
Uma das vantagens dos motores centrais é que, em regra,
permitem um pedalar mais natural, mais progressivo. É
como se o ciclista tivesse muito mais força e a bicicleta
fosse muito mais leve. Quase não se sente que estamos
a ser apoiados por um motor. Ou melhor, o motor parece
‘saber’ sempre que nível de apoio nos deve entregar. Esta
progressividade não costuma existir nos motores hub,
onde se sente a entrada do motor de modo mais brusco,
o que afeta o controlo e o conforto. Ora isto acontece não
tanto pelo tipo de motor, mas mais pelo tipo de sensor
usado para aplicar o apoio do motor. Isto porque é habitual,
embora existam exceções, que os motores centrais usem
sensores de binário e os motores de hub usem sensores
de velocidade. Os sensores de binário ‘sentem’ a força
imposta pelo ciclista de modo a definirem qual a força que
deve ser aplicada pelo motor (mais ou menos conforme o
nível de apoio escolhido pelo utilizador no computador da
e-bike). Os sensores de velocidade usam, como o nome
indica, a velocidade para definir o apoio. Por exemplo, se a
velocidade baixar abaixo de determinado nível, lá entra o
motor elétrico; se, por outro lado, a velocidade aumentar
acima de determinado nível, o motor corta o apoio. O que
resulta no tal desconforto mencionado e numa assistência
menos progressiva. Os sensores de velocidade têm
vindo a ficar mais inteligentes, sobretudo aqueles que
são utilizados em motores centrais, mas os sensores de
binário são superiores. Procure saber que tipo de sensor é
usado pelo motor das e-bikes que considera adquirir.
POTÊNCIA E BINÁRIO
Pela legislação nacional, que entrou em vigor em janeiro de 2021, a
potência dos motores instalados em bicicletas elétricas está limitada a
1000 watts (1 kW). Bem mais do que era permitido anteriormente (250
watts). Mas a velocidade máxima apoiada continua a ser de 25 km/h
(o apoio do motor desliga-se automaticamente aos 25 km/h). Como
seria de esperar, quanto maior for a potência, melhor. Mas tão ou mais
importante é o binário, normalmente expresso em Newton metro (Nm).
Se é pesado, planeia fazer subidas inclinadas com regularidade ou
transportar peso extra na bicicleta, prefira e-bikes com motores mais
potentes (500 watts ou superior) e valores de binário mais elevados
(acima de 70 ou mesmo 90 Nm). A maioria das e-bikes está equipada
com motores de 250 watts, mas o binário pode variar muito.
 S O L U Ç Õ E S M OB I L I DA DE

BATERIA CONSTRUÇÃO
Muitas vezes a capacidade
da bateria é expressa
em Amperes horas (Ah),
E QUALIDADE GERAL
Um quadro sólido com formato adequado ao utilizador, um bom sistema
um valor que pode ser
de mudanças, travões eficientes, sistema de gestão e informação
enganador. Isto porque
avançado (ecrã com dados da viagem, controlo do nível de apoio, etc), um
a energia acumulada
banco confortável, pneus seguros…. É uma péssima ideia escolher uma
(capacidade) é medida em
e-bike com base apenas na potência do motor e na capacidade da bateria.
Watts hora (Wh). De outro
A bicicleta deve ser, acima de tudo, uma boa bicicleta. A expressão “o
modo, para bicicletas
barato sai caro” encaixa que nem uma luva nesta área. Antes de escolher,
elétricas que trabalham
procure informar-se através de análises publicadas por especialistas e
com a mesma tensão
por utilizadores. Como as e-bikes são veículos já com alguma sofisticação,
elétrica (voltagem), a
procure uma marca com bom suporte pós-venda. Neste aspeto, é muitas
comparação dos Ah é
vezes boa ideia optar pelo comércio de proximidade, por aquelas lojas
suficiente. Mas isso já não
que estabelecem uma relação prolongada com o cliente. O que acontece
acontece com voltagens
muito neste mercado. Vale a pena pagar mais umas dezenas de euros
diferentes. Procure saber
para ter direito a esta atenção especial. Valorize muito a adequação do
o valor em Watts hora. Se
formato da bicicleta ao seu corpo – muito importante para evitar fadiga
não estiver disponível,
e desconforto e até para prevenir lesões. O que significa que é boa ideia
faça as contas: multiplique
fazer um test drive antes de avançar para a compra da e-bike.
os Volts pelos Amperes
hora. Por exemplo, uma
bicicleta com uma bateria

APOIO
de 10 Ah e 36 volts terá
uma capacidade de 360

DO ESTADO
Watts hora, enquanto uma
bicicleta com uma bateria
de 18 Ah e 48 volts terá
uma capacidade de 864 O Estado Português tem dado
Watts hora. A autonomia apoios financeiros à compra de bicicletas,
nas e-bikes varia muito incluindo elétricas através do
em função do percurso Fundo Ambiental. Em 2021, o valor
por bicicleta atingiu os €350. O novo
e nível de assistência
apoio será apenas definido com
(se o utilizador usa mais
a aprovação do Orçamento de Estado.
ou menos força própria).
Esteja atento através de
Prefira capacidades acima www.fundoambiental.pt.
dos 500 Watts hora se
planeia fazer algumas
dezenas de quilómetros
entre carregamentos.
Se as suas viagens são
curtas, de apenas alguns
quilómetros, uma bateria de
menor capacidade permitirá
poupar dinheiro e, muito
importante, peso.

EXAME INFORMÁTICA
 CONTEÚDO PROMOCIONAL

ELEVE O SEU NEGÓCIO

A Trust criou um novo programa de parcerias que dá bónus e promoções
especiais. Chama-se Elevate e promete ajudar os clientes da marca holandesa
de acessórios digitais a expandir os seus negócios.

E
mails com promoções, folhe- o novo parceiro tem ainda direito a O catálogo Trust inclui acessórios
tos com descontos na caixa do um desconto de até 5% na primeira digitais para a área de gaming e para
correio, mensagens de tele- compra. Estas promoções são limi- a área profissional, destinados a me-
móvel a informar que se comprar tadas, pelo que convém não perder lhorar o desempenho e a cuidar da
dois, durante um período limitado, tempo. saúde tanto no lazer, como no tra-
leva três. O consumidor comum é Para Craig Hill, director da área B2B balho. Dispõe de uma ampla gama
o alvo primordial destas acções de da Trust, o propósito primordial do de ratos, teclados, auscultadores,
marketing. Mas e as empresas? Os portal é ajudar os parceiros a ex- cadeiras, webcams, barras de som,
revendedores? Esses tendem a ser pandir os seus negócios. “Com o auscultadores e outros periféricos,
esquecidos ou relegados para se- programa Elevate queremos agregar todos eles de alta qualidade e a pre-
gundo plano. Erradamente porque benefícios e promoções interessantes ços competitivos.
o mercado B2B também é consu- para os nossos parceiros, criando Entre em elevate.trust.com/portu-
midor, tanto dos produtos que usa, um relacionamento mais próximo guese/e siga o conselho do slogan da
como dos produtos que vende. E no com os mesmos e aumentar a nossa iniciativa: “Junte-se ao programa de
entanto, regra geral, para usufruir de transparência informativa sobre os parcerias Trust Elevate e apaixone-
um preço especial, por exemplo, tem nossos produtos”, explica. -se pelas suas vantagens.”
de mandar um email para o gestor de
conta do produto em questão e ficar à
espera. Umas vezes a resposta tarda,
outras vezes não vai ao encontro das
expectativas. Nada prático e pouco
satisfatório.
A Trust, marca de referência em
acessórios digitais, identificou esta
dificuldade junto dos seus clientes
B2B e encontrou a solução. Cha-
ma-se Elevate e é o novo portal de
parcerias para pontos de venda.
Aqui, os parceiros da Trust podem
obter bónus e promoções especiais
e receber informações antecipadas
sobre lançamentos de novos pro-
dutos. O Elevate foi pensado tanto
para profissionais e distribuidores
que já são clientes Trust, como
para aqueles que queiram passar
a sê-lo. O portal contempla três
níveis de envolvimento, variáveis
em função do interesse do ponto
de venda. Ou seja, quanto maior
o nível de negócio maiores serão
também os benefícios, sendo pos-
sível seleccionar entre ser um o
parceiro “Autorizado”, “Prata”
ou “Gold”.
E porque coisas boas nunca são de-
mais, a Trust oferece um presente
de boas-vindas a todos os novos
clientes que queiram aderir ao Ele-
vate que inclui teclado e rato sem fio
TKM-350, vinil auto-adesivo “Ponto
de Venda Oficial Trust” para a janela,
expositor para produtos, catálogo
B2B, entre outros. Para além disto,
APPS
WIFIMAN
Uma forma rápida de aferir a
velocidade da rede que está a
utilizar, sendo que os resultados
podem ser partilhados ou guardados
para comparação posterior. Mas
a aplicação faz muito mais. Para
começar, permite detetar e ligar-se
às redes disponíveis de Wi-Fi ou de
Bluetooth LE. É igualmente capaz
de identificar os canais do Access
Point menos congestionados e listar e
analisar todos os dispositivos ligados
à rede que está a utilizar.
ANDROID iOS
GRATUITO 6.0 14.0
OU SUPERIOR OU SUPERIOR
POR PAULO BELCHIOR DE MATOS
EXAME INFORMÁTICA
FOOTBALL MANAGER 2022 MOBILE
A versão para dispositivos móveis
do rei dos simuladores de gestão
futebolística. Disponibiliza mais de
60 ligas espalhadas por 25 nações.
Este ano é possível carregar até
cinco nações em cada carreira
e participar nas competições
continentais africanas pela primeira
vez, graças à adição da liga sul-
africana. A prospeção e a negociação
de transferências foram renovadas
para permitir maior granularidade. O
motor de jogo é em 2D.
€9,99 ANDROID iOS
(COMPRAS 4.4 10.0
INTEGRADAS) OU SUPERIOR OU SUPERIOR