ISO 19011:2002

(NP EN ISO 19011:2003)

Auditorias

• ISO 9001, ISO 14001: ferramenta de gestão para

monitorizar e verificar a implementação eficaz da
política da qualidade e / ou ambiental
• Parte essencial de actividades de avaliação da
conformidade:
– certificação de sistemas
– avaliação e acompanhamento de fornecedores
• ISO 19011: linhas de orientação para auditorias

1
 ISO 19011:2002

• Linhas de orientação quanto a:

– princípios de auditoria
– gestão de programas de auditoria
– realização de auditorias de SGQs / SGAs
– competência dos auditores dos sistemas de gestão da qualidade e
ambientais
• Aplicável a todas as organizações que necessitem de:
– realizar auditorias internas ou externas de SGQs / SGAs
– gerir um programa de auditorias
• Flexível – a aplicação da norma pode variar com
– dimensão, natureza, complexidade da organização
– objectivo e âmbito da auditoria
• Possível aplicar a outros tipos de auditoria  atenção às
competências necessárias aos auditores

Auditoria

• processo sistemático, independente e documentado para

obter evidências de auditoria e respectiva avaliação objectiva
com vista a determinar em que medida os critérios de
auditoria são satisfeitos
• interna ou de primeira parte: realizada por ou em nome da
própria organização por razões internas
• de segunda parte: realizada directamente ou em nome das
partes com interesse na organização
• de terceira parte: realizada por organizações externas
independentes
• combinada: SGQ e o SGA auditados simultaneamente
• conjunta: duas ou mais organizações cooperam para realizar
uma auditoria a um único auditado

2
 • Critérios de auditoria
– conjunto de políticas, procedimentos ou requisitos
– são utilizados como referência com a qual se comparam as evidências
de auditoria
• Evidências de auditoria
– registos, afirmações factuais ou outra informação, que sejam
verificáveis e relevantes para os critérios de auditoria
– podem ser qualitativas ou quantitativas
• Constatações da auditoria
– resultados da avaliação das evidências de auditoria recolhidas de
acordo com os critérios de auditoria
– podem indicar a conformidade ou não conformidade com os critérios
de auditoria e oportunidades de melhoria
• Conclusões da auditoria
– resultados finais de uma auditoria, fornecidos pela equipa auditora
após ter tido em consideração os objectivos e todas as constatações
da auditoria

• Cliente da auditoria
– organização ou pessoa que requer uma auditoria
– pode ser o auditado ou qualquer outra organização que tem o direito
(legal ou contratual) de pedir uma auditoria
• Auditado
– organização a ser auditada
• Auditor
– pessoa com competência para realizar uma auditoria
• Equipa auditora
– um ou mais auditores que realizam uma auditoria
– um dos auditores da equipa é geralmente nomeado líder
– a equipa pode incluir auditores em formação
• Perito técnico
– pessoa que fornece conhecimentos específicos ou experiência
qualificada à equipa auditora
– os conhecimentos específicos e a experiência qualificada referemse à
organização, processo ou actividade a auditar à língua ou à cultura
– um perito técnico não age como auditor

3
 • Programa de auditoria
– conjunto de uma ou mais auditorias planeadas para um dado período
de tempo e para um fim específico
– inclui todas as actividades necessárias para planear, organizar e
realizar as auditorias
• Plano da auditoria
– descrição das actividades e disposições tomadas para uma auditoria
• Âmbito da auditoria
– extensão e limites de uma auditoria
– geralmente, inclui a descrição das localizações físicas, unidades
organizacionais, actividades e processos, bem como do tempo
empregue
• Competência
– atributos pessoais demonstrados e capacidade demonstrada de aplicar
conhecimentos e saber fazer

Princípios da auditoria

• Auditor • Auditoria

• Conduta ética • Independência

base do profissionalismo
• Apresentação justa
precisão e rigor no relatório
• Profissionalismo adequado
atenção e critério na
auditoria
base para imparcialidade e
objectividade
• Abordagem baseada na
evidência
método racional para atingir
conclusões de auditoria
fiáveis e reprodutíveis num
processo de auditoria
sistemático

4
 Programa de auditorias

• Pode incluir uma ou mais auditorias

• Pode incluir auditorias conjuntas e / ou combinadas
• Inclui todas as actividades necessárias:
– ao planeamento e organização das auditorias
– à provisão de recursos para a sua realização
– ao estabelecimento de procedimentos necessários para a
realização das auditorias
• Podem ser estabelecidos vários programas de
auditorias para uma organização

Gestão de um programa de auditorias

• Autoridade e responsabilidade da gestão do programa
• Os responsáveis pela gestão do programa devem:
– estabelecer, implementar, monitorizar, rever e melhorar o programa
– identificar os recursos necessários e assegurar que são
disponibilizados
• Sistemas de gestão da qualidade e ambiental: auditorias
combinadas – atenção à competência da equipa auditora
• Cooperação entre duas ou mais organizações auditoras na
realização de uma auditoria conjunta – atenção a:
– divisão de responsabilidades;
– provisão de recursos adicionais;
– competência da equipa auditora;
– procedimentos apropriados;
– chegar a acordo antes de iniciar a auditoria

10

5
 Autoridade para o programa de auditorias

Estabelecimento do programa de auditorias

objectivos e âmbito Competência e
Planear
responsabilidades avaliação de
recursos auditores
procedimentos

Implementação do programa de auditorias

calendarização das auditorias
avaliação das auditorias Actividades
Melhoria do programa Executar
Actuar selecção das equipas auditoras de auditoria
de auditorias
direcção de actividades de auditoria
manutenção de registos

Monitorização e revisão do programa

de auditorias
Verificar
monitorização e revisão
identificação de necessidades de acções
correctivas e preventivas
identificação de oportunidades de melhoria

11

Objectivos de um programa de
auditorias
• Estabelecidos tendo em consideração:
– prioridades da gestão
– intenções comerciais
– requisitos do sistema de gestão
– requisitos legais, regulamentares e contratuais
– necessidade de avaliação dos fornecedores
– requisitos do cliente
– necessidades de outras partes interessadas
– riscos para a organização
• Exemplos:
– ir ao encontro de requisitos de uma norma de sistema de gestão
– verificar a conformidade com requisitos contratuais
– obter e manter confiança na capacidade de um fornecedor
– contribuir para a melhoria do sistema de gestão

12

6
 Âmbito de um programa de auditorias
• Tamanho, natureza e complexidade da organização
• Campo de aplicação, objectivos e duração de cada auditoria
• Frequências das auditorias a realizar
• Número, importância, complexidade, similaridade e
localização das actividades a auditar
• Normas, requisitos legais, regulamentares e contratuais e
outros critérios da auditoria
• Necessidade de acreditação ou certificação
• Conclusões de auditorias anteriores ou resultados da revisão
de um programa de auditorias anterior
• Questões de idioma, sociais e culturais
• Preocupações das partes interessadas
• Alterações significativas na organização ou nas suas
actividades
13

Responsáveis pela gestão do

programa
• Conhecimento genérico dos princípios da auditoria, das
competências do auditor e da aplicação das técnicas de
auditoria
• Capacidade técnica e de gestão
• Compreensão das actividades do auditado
• Estabelecer os objectivos e o âmbito do programa de
auditorias
• Estabelecer as responsabilidades e os procedimentos
• Assegurar a provisão de recursos
• Assegurar a implementação do programa de auditorias
• Assegurar a manutenção de registos
• Monitorizar, rever e melhorar o programa de auditorias

14

7
 Procedimentos do programa

• Devem abranger:
– planeamento e calendarização das auditorias
– competência dos auditores e dos líderes de equipa auditora
– selecção de equipas auditoras adequadas
– atribuição de papéis e responsabilidades
– realização da auditoria
– realização de acções de seguimento, se necessário
– manutenção dos registos do programa de auditorias
– monitorização do desempenho e eficácia do programa de auditorias
– comunicação à gestão de topo das realizações gerais do programa
• Um ou + procedimentos

15

Implementação do programa

• Comunicar o programa de auditorias às partes relevantes

• Coordenar e calendarizar as auditorias e outras actividades
• Estabelecer e implementar um processo para a avaliação de
auditores e o seu desenvolvimento profissional contínuo
• Assegurar a selecção das equipas auditoras
• Fornecer os recursos necessários às equipas auditoras
• Assegurar a realização das auditorias conforme o programa
• Assegurar o controlo dos registos
• Assegurar a revisão e aprovação dos relatórios e distribuição
ao cliente da auditoria e outras partes interessadas
• Assegurar a realização de acções de seguimento, quando
aplicável

16

8
 Registos do programa de auditorias

• Registos relacionados com auditorias individuais:

– planos de auditoria
– relatórios de auditoria
– relatórios de não conformidades
– relatórios de acções correctivas e preventivas
– relatórios de acções de seguimento, quando aplicável
• Resultados das revisões dos programas de auditoria
• Registos relacionados com o pessoal da auditoria:
– competência do auditor e avaliação do desempenho
– selecção da equipa auditora
– manutenção e melhoria da competência
• Reter e salvaguardar adequadamente

17

Revisão e monitorização do programa

• Monitorizar e rever a implementação do programa, a

intervalos apropriados, para:
– avaliar se os objectivos foram alcançados
– identificar oportunidades de melhoria
• Comunicar resultados à gestão de topo
• Utilizar indicadores de desempenho para monitorizar
características
• Entradas para a revisão
• Os resultados das revisões podem desencadear acções
correctivas e preventivas e a melhoria do programa de
auditorias

18

9
 Actividades de auditoria
Início da auditoria

Preparação, aprovação e distribuição

do relatório da auditoria
Realização da análise documental

Conclusão da auditoria

Preparação das actividades de campo

Realização de acções de seguimento

Realização das actividades de campo

19

Início da auditoria

• Nomear o auditor líder

• Definir:
– objectivos
– âmbito
– critérios
• Determinar a praticabilidade da auditoria
• Seleccionar equipa auditora (EA)
• Contacto inicial com o auditado

20

10
 Análise documental

• Executada antes das actividades de campo

• Objectivo: determinar a conformidade do sistema, tal como
documentado, com os critérios da auditoria
• A análise deve ter em conta:
– o tamanho, a natureza e a complexidade da organização
– os objectivos e o âmbito da auditoria
• Diferir até ao início das actividades de campo / efectuar uma
visita prévia às instalações
• Se a documentação for julgada inadequada:
– o líder da equipa auditora informa o cliente da auditoria, os
responsáveis pela gestão do programa de auditorias e o auditado
– tomar a decisão de continuar ou suspender a auditoria

21

Preparação das actividades de campo

• Preparação do plano de auditoria
– pelo auditor líder
– serve de base para o acordo entre cliente, EA e auditado
– aceite pelo cliente e apresentado ao auditado antes do início das
actividades de campo
– Resolver objecções antes de continuar
• Distribuição das tarefas pela equipa auditora
– pelo auditor líder, tendo em conta as necessidades de independência
e competência dos auditores, a utilização eficaz dos recursos e os
diferentes papéis dos componentes da EA
• Preparação de documentos de trabalho
– listas de comprovação, planos de amostragem, formulários
– não devem restringir a extensão das actividades de auditoria

22

11
 Plano de auditoria

• O detalhe do plano deve reflectir o âmbito e a complexidade

da auditoria
• Suficientemente flexível para permitir alterações que podem
tornarse necessárias com o desenrolar das actividades
• O plano de auditoria deve incluir:
– os objectivos, âmbito, critérios da auditoria e quaisquer documentos
de referência
– as datas e locais onde as actividades da auditoria de campo serão
realizadas e a hora e duração esperadas
– as funções e responsabilidades dos elementos da EA e de quaisquer
acompanhantes
– a afectação de recursos em áreas criticas da auditoria

23

Realização de actividades em campo

• Reunião de abertura
• Comunicação durante a auditoria
• Papéis e responsabilidades de guias e observadores
• Recolha e verificação de informação
• Geração de constatações de auditoria
• Preparação das conclusões da auditoria
• Reunião de fecho

24

12
 Reunião de abertura

• Reunião entre a EA e a gestão de topo do auditado ou,

quando apropriado, com os responsáveis pelas funções ou
processos a auditar
• Presidida pelo líder da EA
• Objectivos:
– confirmar o plano de auditoria
– proporcionar um resumo da forma como as actividades da auditoria
vão ser conduzidas
– confirmar os canais de comunicação
– proporcionar uma oportunidade ao auditado para colocar questões
• Formal ou não, com ou sem registo de presenças
• Conforme apropriado, pode ser utilizada para comunicar
outros aspectos

25

Comunicação durante a auditoria

• A EA deve conferenciar periodicamente para:
– trocar informações
– verificar o progresso da auditoria
– redistribuir trabalho entre os seus elementos, se necessário
• Durante a auditoria, o líder da EA deve:
– comunicar periodicamente ao auditado a situação da auditoria
– comunicar qualquer problema ao auditado e ao cliente da auditoria,
conforme apropriado
– reportar imediatamente auditado e, se apropriado, ao cliente,
evidência recolhida que sugira um risco significativo
• Anotar e reportar ao líder problemas com assuntos fora do âmbito da
auditoria para possível comunicação ao cliente e ao auditado
• se a evidência indicar que os objectivos da auditoria são inatingíveis, o
líder da EA deve comunicar com o cliente e o auditado para determinar a
acção adequada
• Necessidades de alteração do âmbito da auditoria: analisadas e
aprovadas pelo cliente e, se apropriado, pelo auditado

26

13
 Guias e observadores

• Podem acompanhar a EA mas não fazem parte dela

• Não devem influenciar nem interferir na realização da
auditoria
• Os guias devem auxiliar a equipa auditora e agir sob pedido
do líder da EA
• As suas responsabilidades podem incluir:
– estabelecer contactos e horários para entrevistas
– combinar visitas a partes específicas das instalações ou da
organização
– assegurar que as regras de segurança das instalações e os
procedimentos de segurança são conhecidos e respeitados pelos
membros da equipa auditora
– testemunhar a auditoria em nome do auditado
– providenciar esclarecimentos ou ajudar na recolha de informação

27

Recolha de informação

• Recolher e verificar, através de amostragem apropriada,

informação relevante para os objectivos, âmbito e critérios da
auditoria
• Só a informação que possa ser verificada pode ser
considerada como evidência da auditoria
• A evidência de auditoria deve ser registada
• A evidência de auditoria é baseada em amostragem:
– há um elemento de incerteza na auditoria
– quem toma acções com base nas conclusões da auditoria deve ter
conhecimento desta incerteza
• Os métodos para recolha de informação:
– entrevistas
– observação de actividades
– análise de documentos

28

14
 As entrevistas
• Entrevistar pessoas que desempenhem actividades ou tarefas
abrangidas pelo âmbito da auditoria
• Realizar as entrevistas durante o horário normal de trabalho e,
quando possível, no espaço normal de trabalho do entrevistado
• Fazer todos os esforços para pôr as pessoas à vontade antes e
durante a entrevista
• Comunicar as razões para a entrevista e para tomar apontamentos
• Pode-se iniciar as entrevistas pedindo às pessoas que descrevam o
seu trabalho
• Evitar perguntas que influenciem as respostas
• Resumir e rever os resultados da entrevista com o entrevistado
• Agradecer aos entrevistados a sua participação e cooperação

29

Constatações
• Geram-se avaliando as evidências em função dos critérios
• Podem indicar a conformidade ou não conformidade com os
critérios de auditoria
• Quando especificado nos objectivos da auditoria, podem
identificar oportunidades de melhoria
• Se necessário, a EA reúne em fases apropriadas da auditoria
para analisar as constatações
• A conformidade com os critérios da auditoria deve ser
resumida de forma a indicar os locais, funções ou processos
que foram auditados
• Se incluído no plano, também devem ser registadas as
constatações de conformidade e a evidência que as suporta
• Não conformidades e a respectiva evidência de suporte
devem ser registadas
30

15
 Conclusões

• A EA deve reunir antes da reunião de conclusão para:

– analisar as constatações e outra informação recolhida durante a
auditoria, tendo em consideração os objectivos
– chegar a acordo quanto às conclusões, tendo em conta a incerteza
inerente ao processo de auditoria
– preparar recomendações, se especificado nos objectivos da auditoria
– discutir as acções de seguimento, se incluído no plano da auditoria
• As conclusões devem tratar assuntos como:
– a extensão da conformidade do sistema de gestão com os critérios
– a implementação eficaz, a manutenção e a melhoria do sistema de
gestão
– a capacidade do processo de revisão pela gestão para assegurar a
apropriação, a adequação, a eficácia e a melhoria contínuas do
sistema de gestão

31

Reunião de fecho

• Presidida pelo líder da EA, é utilizada para:

– apresentar as constatações e conclusões da auditoria de forma que o
auditado as entenda e aceite
– se aplicável, chegar a acordo quanto ao prazo para implementação de
um plano de acções correctivas e preventivas
• O auditado deve participar na reunião de fecho
• Podem estar presentes o cliente da auditoria e outras partes
• A reunião de fecho pode:
– consistir apenas na comunicação das constatações e das conclusões
ao auditado
– ser formal, com acta e registo de presenças
• Resolver divergências ou registar ambas as opiniões
• Apresentar recomendações de melhoria, quando especificado
nos objectivos da auditoria
32

16
 Preparação do relatório
• O líder da EA é responsável pela
preparação e conteúdo
• Deve providenciar um registo
completo, exacto, conciso e claro
da auditoria
• Deve incluir ou fazer referência a:
– objectivos, âmbito e critérios
da auditoria
– identificação do cliente da
auditoria
– identificação do líder e dos
elementos da equipa auditora
– datas e locais em que as
actividades da auditoria foram
realizadas
– constatações e conclusões
• O relatório pode ainda incluir ou
referir, quando apropriado:
– o plano da auditoria
– incerteza e / ou obstáculos
encontrados que possam diminuir
a fiabilidade das conclusões
– divergências de opinião não
resolvidas entre a equipa
auditora e o auditado
– recomendações de melhoria, se
especificado nos objectivos
– plano de acções acordado, se
existir
– declaração da confidencialidade
do conteúdo
– lista de distribuição

33

Aprovação e distribuição do relatório

• O relatório deve ser:

– emitido no prazo acordado
se não for possível, devem ser comunicadas as razões do atraso ao
cliente da auditoria e deve ser acordada nova data
– datado, revisto e aprovado de acordo com os procedimentos do
programa de auditorias
• O relatório aprovado deve ser distribuído aos receptores
designados pelo cliente da auditoria
• O relatório da auditoria é propriedade do cliente da auditoria
• Os membros da EA e todos os receptores devem respeitar e
manter a confidencialidade do relatório

34

17
 Conclusão da auditoria

• A auditoria considera-se terminada quando:

– as actividades do plano de auditorias estiverem terminadas e
– o relatório aprovado tiver sido distribuído
• Os documentos que dizem respeito à auditoria devem ser
retidos ou destruídos
– por acordo entre as partes envolvidas e
– de acordo com os procedimentos do programa de auditorias e
requisitos legais, regulamentares e contratuais aplicáveis
• A EA e os responsáveis pela gestão do programa não devem
divulgar qualquer informação a não ser com a aprovação
explícita do cliente da auditoria e, se aplicável, do auditado
ou quando requerido por lei
• Se for requerida a divulgação do conteúdo de um documento
da auditoria: informar cliente e auditado logo que possível
35

Seguimento da auditoria

• As conclusões da auditoria podem indicar a necessidade de

acções correctivas, preventivas ou de melhoria
• Estas acções são normalmente decididas e empreendidas
pelo auditado dentro de um prazo acordado e não são
consideradas parte da auditoria
• O auditado deve conservar o cliente da auditoria informado
sobre o estado destas acções
• O encerramento e a eficácia das acções correctivas devem
ser verificados
• A verificação pode ser parte de uma auditoria posterior
• O programa de auditorias pode especificar o seguimento por
membros da equipa auditora

36

18
 Competência

Qualidade Ambiente

Conhecimentos Conhecimentos Conhecimentos

e capacidades e capacidades e capacidades
específicos da genéricos específicos do
qualidade ambiente

Escolaridade Experiência Formação Experiência

em auditoria em auditoria de trabalho

Atributos pessoais

37

Atributos pessoais do auditor

• ético – justo, verdadeiro, sincero, honesto e discreto
• de espírito aberto – disposto a considerar ideias ou pontos de vista
alternativos
• diplomático – ter tacto ao lidar com os outros
• observador – activamente consciente do ambiente e das
actividades à sua volta
• perceptivo – instantaneamente consciente e capaz de entender
situações
• versátil – ajustase rapidamente a diferentes situações
• tenaz – persistente, concentrado em atingir objectivos
• concludente – chega a conclusões atempadas baseadas em
pensamento e análise lógicas
• autoconfiante – age e funciona independentemente enquanto
interage com outras pessoas
38

19
 Conhecimentos e saber fazer
genéricos dos auditores
• Princípios de auditorias, procedimentos e técnicas – para
habilitar o auditor a aplicar os que se adequam às diferentes
auditorias e assegurar que as auditorias são realizadas de
forma consistente e sistemática
• Documentação do sistema de gestão e de referência – para
habilitar o auditor a compreender o âmbito da auditoria e a
aplicar os critérios da auditoria
• Conhecimento organizacional – para habilitar o auditor a
compreender o contexto operacional da organização
• Legislação aplicável, regulamentos e outros requisitos
relevantes – para habilitar o auditor a trabalhar dentro, e
estar consciente dos, requisitos aplicáveis à organização a
auditar

39

Conhecimentos e saber fazer

genéricos dos auditores líderes
• Conhecimentos e saber fazer adicionais em liderança
• Um líder de EA deve ser capaz de:
– planear a auditoria
– utilizar eficazmente os recursos durante a auditoria
– representar a equipa auditora na comunicação com o
cliente da auditoria e o auditado
– organizar e dirigir os membros da equipa auditora
– dirigir e orientar auditores em formação
– liderar a equipa auditora para chegar a conclusões da
auditoria
– evitar e resolver conflitos
– preparar e concluir o relatório da auditoria

40

20
 Conhecimentos e saber fazer
específicos dos auditores de SGQs
• Técnicas e métodos relacionados com a qualidade – para
habilitar o auditor a examinar SGQs e a gerar constatações e
conclusões de auditoria apropriadas:
– terminologia da qualidade
– princípios de gestão da qualidade e a sua aplicação
– ferramentas de gestão da qualidade e a sua aplicação
• Processos e produtos, incluindo serviços – para habilitar o
auditor a compreender o contexto tecnológico em que a
auditoria está a ser realizada:
– terminologia específica do sector
– características técnicas de processos e produtos, incluindo serviços
– processos e práticas específicos do sector

41

Conhecimentos e saber fazer

específicos dos auditores de SGAs
• Métodos e técnicas de gestão ambiental – para habilitar o
auditor a examinar os SGAs e a gerar constatações e
conclusões de auditoria apropriadas:
– terminologia do ambiente
– princípios de gestão ambiental e a sua aplicação
– ferramentas de gestão ambiental e a sua aplicação
• Ciência e tecnologia ambiental – para habilitar o auditor a
compreender as relações fundamentais entre as actividades
humanas e o ambiente:
– impacto das actividades humanas no ambiente
– interacção de ecossistemas
– meios ambientais
– gestão de recursos naturais
– métodos gerais de protecção do ambiente

42

21
 Escolaridade, experiência e formação
Auditor Auditor em ambas as Líder de EA
áreas
Escolaridade Secundária Igual a auditor Igual a auditor
Experiência de 5 anos Igual a auditor Igual a auditor
trabalho total
Experiência de Pelo menos 2 do total 2 anos na segunda Igual a auditor
trabalho GQ / GA de 5 área
Formação em 40 horas 24 horas de formação Igual a auditor
auditorias na segunda área
Experiência em 4 auditorias completas 3 auditorias completas 3 auditorias completas
auditoria e pelo menos 20 dias e pelo menos 15 dias e pelo menos 15 dias
de experiência como de experiência como de experiência no
auditor em formação auditor em formação papel de auditor líder
sob a direcção e sob a direcção e sob a direcção e
orientação de um orientação de um orientação de um
auditor líder auditor líder na auditor líder
segunda área

43

Manutenção e melhoria da
competência
• Desenvolvimento profissional contínuo
– manutenção e melhoria de conhecimentos, saber fazer e atributos
profissionais
– obtido através de meios como experiência de trabalho adicional,
formação, estudo privado, treino, assistência a encontros, seminários
e conferências ou outras actividades relevantes
– os auditores devem demonstrar desenvolvimento profissional
contínuo.
– o desenvolvimento profissional deve ter em consideração alterações
nas necessidades individuais e da organização, a prática de auditorias,
normas e outros requisitos
• Manutenção da capacidade de auditar
– Os auditores devem manter a capacidade de auditar e demonstrar a
sua aptidão através da participação em auditorias a SGQs / SGAs

44

22
 Avaliação de auditores

• Deve ser planeada, implementada e registada de acordo com

os procedimentos do programa de auditorias para fornecer
uma saída objectiva, consistente, justa e fiável
• O processo de avaliação deve identificar necessidades de
formação e de outras melhorias de saber fazer
• A avaliação dos auditores ocorre em diferentes etapas:
– a avaliação inicial de pessoas que querem tornarse auditores
– a avaliação dos auditores como parte do processo de selecção de
líderes de EAs
– a avaliação contínua do desempenho do auditor para identificar
necessidades de manutenção e melhoria de conhecimentos e saber
fazer

45

Desenvolvimento de competências

critérios
não satisfeitos

Avaliação
inicial

Avaliação
contínua do
critérios desempenho
critérios
satisfeitos
satisfeitos

critérios
Auditor não satisfeitos

não
seleccionado
Manutenção e melhoria
da competência
Selecção da
equipa auditora

Auditoria

46

23
 Processo de avaliação

• Identificar os atributos pessoais, os conhecimentos e

o saber fazer necessários para satisfazer as
necessidades do programa de auditorias
• Estabelecer os critérios de avaliação
• Estabelecer o método de avaliação adequado
• Realizar a avaliação

47

24