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AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DO SISTEMA DE GESTÃO SEGURANÇ

FSSC 22000 ver 5.1

Empresa: Kraft Heinz


Data: Carga horária: 8h
Auditor: Lívia Rodrigues
Objetivo: Diagnóstico geral para avaliação da implementação da FSSC 22000 versão 5.1

LEGENDA: 0- NÃO ATENDE, 1- ATENDE PARCIALMENTE, 2- ATENDE

NÍVEL DE
ITEM ASSUNTO
ATENDIMENTO

PARTE 1 - Requisitos normativos - ISO 22000:2018


1.1 - Seção 4 - Contexto da organização

4.1 Entendendo a
1.1.1
organização e seu contexto

4.2 Entendendo as
1.1.2 necessidades e expectativas
das partes interessadas
4.3 Determinando o escopo
1.1.3 do sistema de gestão de
segurança de alimentos

4.4 Sistema de gestão da


1.1.4
segurança de alimentos

Pontuação obtida 0
Item 1.1
Pontuação Máxima 8
1.2

5.1 Liderança e
1.2.1
comprometimento

5.2 Política
5.2.1 Estabelecendo a
1.2.2
política de segurança de
alimentos
5.2.2 Comunicando a política
1.2.3
de segurança de alimentos

5.3 Funções,
responsabilidades e
1.2.4
autoridades organizacionais
5.3.1

1.2.5 5.3.2

1.2.6 5.3.3
Pontuação obtida 0
Item 1.2
Pontuação Máxima 12
1.3 - Seção 6 - Planejamento

6.1 Ações para abordar


1.3.1 riscos e oportunidades
6.1.1

1.3.2 6.1.2

1.3.3 6.1.3

6.2 Objetivos do sistema de


gestão de segurança de
1.3.4
alimentos e planejamento
para alcançá-los

1.3.5 6.2.3
6.3 Planejamento de
1.3.6
mudanças

Pontuação obtida 0
Item 1.3
Pontuação Máxima 12
1.4 - Seção 7 - Apoio

7.1 Recursos
1.4.1
7.1.1 Generalidades

1.4.2 7.1.2 Pessoas

1.4.3 7.1.3 Infraestrutura

1.4.4 7.1.4 Ambiente de trabalho


1.4.5 7.1.5

7.1.6 Controle de processos,


1.4.6 produtos ou serviços
fornecidos externamente

1.4.7 7.2 Competências

1.4.8 7.3 Conscientização

7.4 Comunicação
1.4.9
7.4.1 Generalidades
1.4.10 7.4.2 Comunicação externa
1.4.11 7.4.3 Comunicação interna

7.5 Informação
1.4.12 documentada
7.5.1 Generalidades

1.4.13 7.5.2 Criando e atualizando

7.5.3 Controle da informação


1.4.14 documentada
7.5.3.1
1.4.15 7.5.3.2

Pontuação obtida 0
Item 1.4
Pontuação Máxima 30
1.5 - Seção 8 - Operação

8.1 Planejamento e controle


1.5.1
operacional

8.2 Programa de pré-


1.5.2 requisitos (PPR)
8.2.1; 8.2.2; 8.2.3

1.5.3 8.2.4
8.3 Sistema de
1.5.4
rastreabilidade

8.4 Prontidão e resposta a


1.5.5
emergências

8.5 Controle de perigos


1.5.6
8.5.1.1
8.5.1.2 Características de
matérias-primas,
1.5.7
ingredientes e materiais em
contato com os produtos

8.5.1.3 Características dos


1.5.8
produtos finais

1.5.9 8.5.1.4 Uso pretendido

8.5.1.5 Fluxogramas e
1.5.10 descrição dos processos
8.5.1.5.1

8.5.1.5.2 Confirmação in
1.5.11
loco dos fluxogramas
8.5.1.5.3 Descrição dos
1.5.12 processos e ambiente de
processamento

8.5.2 Análise de perigos

1.5.13 8.5.2.2 Identificação de


perigos e determinação de
níveis aceitáveis

1.5.14 8.5.2.2.2

1.5.15 8.5.2.2.3
8.5.2.3 Avaliação dos
1.5.16
perigos

8.5.2.4 Seleção e
classificação das medidas
1.5.17
de controle
8.5.2.4.1

1.5.18 8.5.2.4.2

8.5.3 Validação da(s)


medida(s) de controle e
1.5.19
da(s) combinação(ões) de
medida(s) de controle
8.5.4 Plano de controle de
perigos (planos
1.5.20
APPCC/PPRO)
8.5.4.1 Generalidades

8.5.4.2 Determinação dos


1.5.21 limites críticos e critérios
para tomada de ação

8.5.4.3 Sistemas de
1.5.22 monitoramento dos PCC e
PPRO

8.5.4.4 Ações quando os


limites críticos ou critérios
1.5.23
para tomada de ação não
forem atendidos
1.5.24 8.5.4.5

8.6 Atualização das


informações especificando
1.5.25
os PPR e o plano de
controle de perigos

8.7 Controle de
1.5.26
monitoramento e medição

8.8 Verificação relacionada


aos PPR e ao plano de
1.5.27
controle de perigos
8.8.1 Verificação

8.8.2 Análise dos resultados


1.5.28 das atividades de
verificação
8.9 Controle de não
1.5.29 conformidades de produto e
processo

1.5.30 8.9.2 Correções

1.5.31 8.9.3 Ações corretivas


8.9.4 Tratamento de
1.5.32 produtos potencialmente
inseguros

8.9.4.2 Avaliação para


1.5.33
liberação

8.9.4.3 Disposição de
1.5.34
produtos não conformes
1.5.35 8.9.5 Recolhimento/recall

Pontuação obtida 0
Item 1.5
Pontuação Máxima 70
1.6 - seção 9

9 Avaliação de desempenho
1.6.1
9.1 Monitoramento, medição,
análise e avaliação

1.6.2 9.1.2 Análise e avaliação


1.6.3 9.2 Auditoria interna

9.3 Análise crítica pela


direção
1.6.4
9.3.2 Entradas de análise
crítica pela direção
9.3.3 Saídas de análise
1.6.5
crítica pela direção

Total geral - Pontuação Obtida 0


Item 1.6
Total geral - Pontuação
10
Máxima

1.7 - seção 10

10 Melhoria
1.7.1 10.1 Não conformidade e
ação corretiva

1.7.2 10.1.2

1.7.3 10.2 Melhoria contínua

10.3 Atualização do sistema


1.7.4 de gestão de segurança de
alimentos

Total geral - Pontuação Obtida 0


Item 1.7
Item 1.7
Total geral - Pontuação
8
Máxima

Total geral - Pontuação Obtida 0


TOTAL PARTE
1
Total geral - Pontuação
Máxima 150
AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DO SISTEMA DE GESTÃO SEGURANÇA DE ALIMENTOS
FSSC 22000 ver 5.1

horária: 8h

da implementação da FSSC 22000 versão 5.1

CIALMENTE, 2- ATENDE

REQUISITOS COMENTÁRIOS

2000:2018

A norma determina que:


A organização deve determinar questões externas e internas que sejam pertinentes ao seu propósito e que afetem a sua capacidade de alcançar
o(s) resultado(s) pretendido(s) de seu SGSA.

A organização deve identificar, analisar criticamente e atualizar informações relacionadas a estas questões externas e internas. NOTA 1
Questões podem incluir fatores ou condições positivos e negativos para consideração.
NOTA 2 O entendimento do contexto externo e interno pode ser facilitado, considerando questões internas e externas, incluindo, mas não limitado
a, ambientes legal, tecnológico, competitivo, de mercado, cultural, social e econômico, segurança cibernética e fraude de alimentos (food fraud),
defesa dos alimentos (food defense) e contaminação intencional, conhecimento e desempenho da organização, seja internacional, nacional,
regional ou local.

Para assegurar que a organização tenha a capacidade de fornecer consistentemente produtos e serviços que atendam aos requisitos
estatutários, regulamentares e de clientes, aplicáveis à segurança de alimentos, a organização deve determinar:
 a) as partes interessadas que sejam pertinentes para o SGSA;
 b) os requisitos das partes interessadas que sejam pertinentes para o SGSA.
A organização deve identificar, analisar criticamente e atualizar informações sobre estas partes interessadas e seus requisitos pertinentes.
A organização deve determinar os limites e a aplicabilidade do SGSA para estabelecer seu escopo.
O escopo deve especificar os produtos e serviços, processos e local(is) de produção que são abrangidos pelo SGSA. O escopo deve incluir as
atividades, processos, produtos ou serviços que possam ter influência na segurança de alimentos de seus produtos finais.
Ao determinar este escopo, a organização deve considerar:
 a) as questões externas e internas referidas em 4.1;
 b) os requisitos referidos em 4.2.
O escopo deve estar disponível e ser mantido como informação documentada.

A organização deve estabelecer, implementar, manter, atualizar e melhorar continuamente o SGSA, incluindo os processos necessários e suas
interações, de acordo com os requisitos deste documento

0.0%

A norma determina que:


A Alta Direção deve demonstrar liderança e comprometimento com relação ao SGSA:
 a) assegurando que a política de segurança de alimentos e os objetivos sejam estabelecidos para o SGSA e compatíveis com a direção
estratégica da organização;
 b) assegurando a integração dos requisitos do SGSA nos processos de negócio da organização;
 c) assegurando que os recursos necessários para o SGSA estejam disponíveis;
 d) comunicando a importância de um sistema de gestão de segurança de alimentos eficaz e conforme os requisitos do SGSA, requisitos
estatutários e regulamentares aplicáveis e requisitos de clientes mutuamente acordados, relacionados à segurança de alimentos;
 e) assegurando que o SGSA seja avaliado e mantido para alcançar seus resultados pretendidos
(ver 4.1);
 f) direcionando e apoiando pessoas a contribuir para a eficácia do SGSA;
 g) promovendo melhoria contínua;
 h) apoiando outras funções pertinentes da gestão para demonstrar como a sua liderança se aplica às áreas sob sua responsabilidade.
NOTA A referência a “negócio” neste documento pode ser interpretada, de modo amplo, como aquelas atividades centrais para os propósitos da
existência da organização.

A Alta Direção deve estabelecer, implementar e manter uma política de segurança de alimentos que:
 a) seja apropriada ao propósito e ao contexto da organização;
 b) forneça uma estrutura para o estabelecimento e a análise crítica dos objetivos do SGSA;
 c) inclua um comprometimento em satisfazer os requisitos de segurança de alimentos aplicáveis, incluindo os de concordância mútua com os
requisitos dos clientes relacionados à segurança de alimentos;
 d) considere comunicação interna e externa;
 e) inclua o compromisso com a melhoria contínua do SGSA;
 f) considere a necessidade de assegurar as competências relativas à segurança de alimentos.
A política de segurança de alimentos deve:
 a) estar disponível e ser mantida como informação documentada;
 b) ser comunicada, entendida e aplicada a todos os níveis na organização;
 c) estar disponível para partes interessadas pertinentes, como apropriado.
A Alta Direção deve assegurar que as responsabilidades e autoridades para funções pertinentes

sejam atribuídas, comunicadas e entendidas na organização.


A Alta Direção deve atribuir responsabilidade e autoridade para:
 a) assegurar que o SGSA esteja conforme com os requisitos deste documento;
 b) relatar o desempenho do SGSA à Alta Direção;
 c) indicar a equipe de segurança de alimentos e o coordenador da equipe de segurança de alimentos;
 d) designar pessoas com responsabilidade e autoridade definidas para iniciar e documentar ação(ões).

O líder da equipe de segurança de alimentos deve ser responsável por:  a) assegurar que o SGSA esteja estabelecido, implementado, mantido e
atualizado;

Todo o pessoal deve ter responsabilidade para reportar problema(s) relacionado(s) ao SGSA para a(s) pessoa(s) designada(s).

0.0%
A norma determina que:
6.1.1 Ao planejar o SGSA, a organização deve considerar as questões referidas em 4.1 e os requisitos referidos em 4.2 e 4.3, além de determinar
os riscos e oportunidades que precisam ser abordados para:
 a) assegurar que o SGSA possa alcançar seus resultados pretendidos;
 b) aumentar efeitos desejáveis;
 c) prevenir, ou reduzir, efeitos indesejáveis;
 d) alcançar melhoria contínua.
NOTA No contexto deste documento, o conceito de riscos e oportunidades está limitado a eventos e suas consequências relativas ao
desempenho e eficácia do SGSA. Autoridades públicas são responsáveis por abordar riscos de saúde pública. Organizações são requeridas para
gerenciar os perigos de segurança de alimentos (ver 3.22), e os requisitos relacionados a este processo estão estabelecidos na Seção 8.

6.1.2 A organização deve planejar:  a) ações para abordar estes riscos e oportunidades;
 b) como:
 1) integrar e implementar as ações nos processos do seu SGSA;
 2) avaliar a eficácia dessas ações

6.1.3 As ações executadas pela organização para abordar riscos e oportunidades devem ser proporcionais:
 a) ao impacto nos requisitos de segurança de alimentos;
 b) à conformidade de produtos alimentícios e serviços aos clientes;
 c) aos requisitos das partes interessadas na cadeia de alimentos.
NOTA 1 Ações para abordar riscos e oportunidades podem incluir: evitar o risco, assumir o risco para perseguir uma oportunidade, eliminar a
fonte de risco, mudar a probabilidade ou as consequências, compartilhar o risco ou aceitar a presença do risco por decisão informada.
NOTA 2 Oportunidades podem levar à adoção de novas práticas (modificação de produtos ou processos), uso de novas tecnologias e outras
possibilidades desejáveis e viáveis para abordar as necessidades de segurança de alimentos da organização ou de seus clientes

6.2.1 A organização deve estabelecer objetivos para o SGSA nas funções e níveis pertinentes. Os objetivos do SGSA devem:  a) ser coerentes
com a política de segurança de alimentos;  b) ser mensuráveis (se praticável);  c) levar em conta requisitos de segurança de alimentos aplicáveis,
incluindo estatutários, regulamentares e requisitos de clientes;  d) ser monitorados e verificáveis;  e) ser comunicados;  f) ser mantidos e
atualizados como apropriado. A organização deve reter informação documentada sobre os objetivos do SGSA.

6.2.2 Ao planejar como alcançar seus objetivos do SGSA, a organização deve determinar:  
a) o que será feito;
 b) quais recursos serão requeridos;
 c) quem será responsável;  
d) quando isso será concluído;  
e) como os resultados serão avaliados.
Quando a organização determinar a necessidade de mudanças no SGSA, incluindo mudanças de pessoal, as mudanças devem ser realizadas e
comunicadas de maneira planejada.
A organização deve considerar:
 a) o propósito das mudanças e suas potenciais consequências;
 b) a integridade contínua do SGSA;
 c) a disponibilidade de recursos para implementar eficazmente as mudanças;
 d) a alocação ou realocação de responsabilidades e autoridades.

0.0%

A norma determina que:


A organização deve determinar e fornecer os recursos necessários para o estabelecimento, implementação, manutenção, atualização e melhoria
contínua do SGSA.
A organização deve considerar:
 a) as capacidades e restrições de recursos internos existentes;
 b) a necessidade de recursos externos.

A organização deve assegurar que as pessoas necessárias para operar e manter a eficácia do SGSA sejam competentes (ver 7.2).
Quando a assistência de especialistas externos for necessária para o desenvolvimento, implementação, operação ou avaliação do SGSA,
evidências de acordos ou contratos especificando a competência, responsabilidade e autoridade destes especialistas externos devem ser retidas
como informação documentada.

A organização deve fornecer os recursos para a determinação, estabelecimento e manutenção da infraestrutura necessária para alcançar a
conformidade dos requisitos do SGSA.
NOTA Infraestrutura pode incluir: — terrenos, reservatórios, edifícios e utilidades associadas;
— equipamentos, incluindo hardware e software;
— transporte;
— tecnologia da informação e de comunicação.

A organização deve determinar, fornecer e manter os recursos para o estabelecimento, gestão e manutenção do ambiente de trabalho necessário
para alcançar a conformidade dos requisitos do SGSA.
NOTA Um ambiente adequado pode ser a combinação de fatores humanos e físicos, como:
 a) social (por exemplo, não discriminatório, calmo, não confrontante);
 b) psicológico (por exemplo, redutor de estresse, preventivo quanto à exaustão, proteção emocional);
 c) físico (por exemplo, temperatura, calor, umidade, luz, fluxo de ar, higiene, ruído).
Estes fatores podem diferir substancialmente, dependendo dos produtos e serviços fornecidos.
7.1.5 Elementos de um sistema de gestão de segurança de alimentos desenvolvidos externamente Quando uma organização estabelece,
mantém, atualiza e melhora continuamente seu SGSA usando elementos desenvolvidos externamente de um SGSA, incluindo PPR, análise de
perigos e plano de controle de perigos (ver 8.5.4), a organização deve assegurar que os elementos fornecidos sejam:
 a) desenvolvidos em conformidade com os requisitos deste documento;
 b) aplicáveis às plantas, processos e produtos da organização;
 c) adaptados especificamente para os processos e produtos da organização pela equipe de segurança de alimentos;
 d) implementados, mantidos e atualizados como requerido por este documento;
 e) retidos como informação documentada.

A organização deve:
 a) estabelecer e aplicar critérios para avaliação, seleção, monitoramento de desempenho e reavaliação de fornecedores externos de processos,
produtos e/ou serviços;
 b) assegurar comunicação adequada dos requisitos para o(s) fornecedor(es) externo(s);
 c) assegurar que processos, produtos ou serviços fornecidos externamente não afetem adversamente a habilidade da organização de atender
consistentemente aos requisitos do SGSA;
 d) reter informação documentada destas atividades e de quaisquer ações necessárias decorrentes das avaliações e reavaliações.

A organização deve:
 a) determinar a competência necessária de pessoa(s), incluindo fornecedores externos, que
realize(m) trabalho sob o seu controle que afete o seu desempenho em segurança de alimentos e a eficácia do SGSA;
 b) assegurar que estas pessoas, incluindo a equipe de segurança de alimentos e aquelas responsáveis pela operação do plano de controle de
perigos, sejam competentes, com base em educação apropriada, treinamento e/ou experiência apropriada;
 c) assegurar que a equipe de segurança de alimentos tenha uma combinação de conhecimentos multidisciplinares e experiência no
desenvolvimento e implementação do SGSA. (Incluindo, mas não se limitando a, produtos, processos, equipamentos e perigos à segurança de
alimentos, conforme o escopo do SGSA da organização).
 d) onde aplicável, executar ações para adquirir a competência necessária e avaliar a eficácia das ações tomadas;
 e) reter informação documentada apropriada como evidência da competência.
NOTA Ações aplicáveis podem incluir, por exemplo, a provisão de treinamento, a mentoria ou a mudança de atribuições de pessoas empregadas
no momento; ou empregar ou contratar pessoas competentes.

A organização deve assegurar que todas as pessoas pertinentes que realizam trabalho sob o controle da organização estejam conscientes:
 a) da política de segurança de alimentos;
 b) dos objetivos do SGSA pertinentes às sua(s) atividade(s);
 c) da sua contribuição individual para a eficácia do SGSA, incluindo os benefícios de um melhor desempenho em segurança de alimentos;
 d) das implicações de não estar conforme com os requisitos do SGSA.

A organização deve determinar as comunicações internas e externas pertinentes para o SGSA, incluindo:
 a) sobre o que comunicar;
 b) quando comunicar;
 c) com quem se comunicar;
 d) como comunicar;
 e) quem vai comunicar.
A organização deve assegurar que os requisitos para comunicação eficaz sejam entendidos por todo o pessoal envolvido em atividades que
tenham impacto para a segurança de alimentos
A organização deve assegurar que informação suficiente seja comunicada externamente e esteja disponível para as partes interessadas da
cadeia produtiva de alimentos.
A organização deve estabelecer, implementar e manter comunicações eficazes com:
 a) fornecedores externos e contratantes;
 b) clientes e/ou consumidores, em relação a:
 1) informação sobre o produto relacionada à segurança de alimentos, para permitir a manipulação, apresentação, armazenamento, preparação,
distribuição e uso do produto dentro da cadeia produtiva de alimentos ou pelo consumidor;
 2) identificação dos perigos à segurança de alimentos que necessitam ser controlados por outras organizações na cadeia produtiva de alimentos
e/ou consumidores;
 3) disposições contratuais, solicitações e pedidos, incluindo emendas;
 4) feedback aos cliente e/ou consumidor, incluindo reclamações;
 c) autoridades estatutárias e regulamentares;
 d) outras organizações que tenham impacto, ou que serão afetadas, pela eficácia ou atualização do SGSA.
O pessoal designado deve ter responsabilidade e autoridade definidas para comunicar externamente qualquer informação relacionada à
segurança de alimentos. Quando pertinente, a informação obtida pela comunicação externa deve ser incluída como dado de entrada para análise
crítica pela direção (ver 9.3) e para atualização do SGSA (ver 4.4 e 10.3).
Evidências de comunicação externa devem ser retidas como informação documentada
A organização deve estabelecer, implementar e manter métodos eficazes para comunicação sobre assuntos que tenham impacto à segurança de
alimentos.
Para manter a eficácia do SGSA, a organização deve assegurar que a equipe de segurança de alimentos seja informada em tempo apropriado
das mudanças a seguir:
 a) produtos ou novos produtos;
 b) matérias-primas, ingredientes e serviços;
 c) sistemas de produção e equipamentos;
 d) instalações de produção, localização dos equipamentos e circunvizinhanças;
 e) programas de limpeza e sanitização;
 f) sistemas de embalagem, armazenamento e distribuição;
 g) competências e/ou designação de responsabilidades e autoridade;
 h) requisitos regulamentares e estatutários aplicáveis;
 i) conhecimento relacionado aos perigos à segurança de alimentos e medidas de controle;
 j) requisitos de clientes, setoriais ou outros observados pela organização;
 k) consultas e comunicações relevantes de partes interessadas externas;
 l) reclamações e alertas indicando perigos à segurança de alimentos associados ao produto final;
 m) outras condições que tenham impacto sobre a segurança de alimentos.
A equipe de segurança de alimentos deve assegurar que estas informações sejam incluídas quando da atualização do SGSA (ver 4.4 e 10.3).
A Alta Direção deve assegurar que informações pertinentes sejam incluídas como entradas para a análise crítica (ver 9.3).

O SGSA da organização deve incluir:


 a) informação documentada requerida por este documento;
 b) informação documentada determinada pela organização como sendo necessária para a eficácia do SGSA;
 c) informação documentada e requisitos de segurança de alimentos requeridos por autoridades legais, regulamentares e clientes.
NOTA A extensão da informação documentada para um SGSA pode diferir de uma organização para outra, devido:
— ao tamanho da organização e seu tipo de atividades, processos, produtos e serviços;
— à complexidade de processos e suas interações;
— à competência do pessoal.

Ao criar e atualizar informação documentada, a organização deve assegurar apropriado(a):


 a) identificação e descrição (por exemplo, um título, data, autor ou número de referência);
 b) formato (por exemplo, linguagem, versão do software, gráficos) e meio (por exemplo, papel, eletrônico);
 c) análise crítica e aprovação quanto à suficiência e adequação.
7.5.3 Controle da informação documentada 7.5.3.1 A informação documentada requerida pelo SGSA e por este documento deve ser controlada
para assegurar que:
 a) ela esteja disponível e adequada para uso, onde e quando for necessária;
 b) ela esteja protegida suficientemente (por exemplo, contra perda de confidencialidade, uso impróprio ou perda de integridade).
7.5.3.2 Para o controle de informações documentadas, a organização deve abordar as seguintes atividades, conforme aplicável:
 a) distribuição, acesso, recuperação e uso;
 b) armazenamento e preservação, incluindo preservação de legibilidade;
 c) controle de alterações (por exemplo, controle de versão);
 d) retenção e disposição.
A informação documentada de origem externa determinada pela organização como necessária para o planejamento e operação do SGSA deve
ser identificada, conforme apropriado, e controlada.
Informação documentada retida como evidência de conformidade deve ser protegida contra alterações não intencionais.
NOTA Acesso pode implicar em decisão quanto à permissão para somente ver a informação documentada ou quanto à permissão e autoridade
para ver e alterar a informação documentada.

0.0%

A organização deve planejar, implementar, controlar, manter e atualizar os processos necessários para atender aos requisitos para a realização
de produtos seguros e para implementar as ações determinadas em 6.1 ao:
 a) estabelecer critérios para os processos;
 b) implementar controle de processos de acordo com os critérios;
 c) manter informação documentada na extensão necessária para ter confiança em demonstrar que os processos foram conduzidos como
planejado.
A organização deve controlar mudanças planejadas e analisar criticamente as consequências de mudanças não intencionais, tomando ações
para mitigar quaisquer efeitos adversos, como necessário.
A organização deve assegurar que os processos terceirizados sejam controlados (ver 7.1.6).

8.2.1 A organização deve estabelecer, implementar, manter e atualizar o PPR para facilitar a prevenção e/ou redução de contaminantes (incluindo
perigos à segurança de alimentos) nos produtos, processos e ambiente de trabalho.
8.2.2 O(s) PPR deve(m) ser:  a) apropriado(s) à organização e ao seu contexto em relação à segurança de alimentos;
 b) apropriado(s) ao tamanho e tipo de operação e à natureza dos produtos que são fabricados e/ou manejados;
 c) implementado(s) ao longo do sistema de produção, seja como programas aplicáveis em geral ou como programas aplicáveis a um produto ou
processo em particular;
 d) aprovado(s) pela equipe de segurança de alimentos.
8.2.3 Ao selecionar e/ou estabelecer o PPR, a organização deve assegurar que os requisitos estatutários, regulamentares e em concordância
mútua com os clientes sejam identificados. Convém que a organização considere:  a) a parte aplicável da série ISO/TS 22002;  b) normas, códigos
de práticas e diretrizes aplicáveis.

8.2.4 Quando for estabelecido o PPR, a organização deve considerar:  a) construção e leiaute de edifícios e utilidades associadas;  b) leiaute das
instalações, incluindo zoneamento, local de trabalho e facilities para os empregados;  c) suprimentos de ar, água, energia e outras utilidades;  d)
controle de pragas, descarte de resíduos e efluentes e serviços de suporte;  e) adequação de equipamentos e sua acessibilidade para limpeza e
manutenção;  f) aprovação de fornecedores e processos de garantia (por exemplo, matérias primas, ingredientes, produtos químicos e
embalagens);  g) recebimento de materiais, estocagem, expedição, transporte e manipulação de produtos;  h) medidas para a prevenção da
contaminação cruzada;  i) limpeza e desinfecção;  j) higiene pessoal;  k) informação do produto/conscientização do consumidor;  l) outros, conforme
apropriado. Informação documentada deve especificar a seleção, estabelecimento, monitoramento aplicável e verificação do(s) PPR
O sistema de rastreabilidade deve ser capaz de identificar, de forma única, o material recebido dos fornecedores e o primeiro estágio da rota de
distribuição do produto final. Ao estabelecer e implementar o sistema de rastreabilidade, deve-se considerar como mínimo o seguinte:
 a) relação dos lotes dos materiais recebidos, ingredientes e produtos intermediários com os lotes de produtos finais;
 b) retrabalho de materiais/produtos;
 c) distribuição do produto final.
A organização deve assegurar que os requisitos estatutários, regulamentares e do cliente aplicáveis sejam identificados.
A Informação documentada como evidência do sistema de rastreabilidade deve ser retida por um período especificado que contemple no mínimo
a vida de prateleira do produto. A organização deve verificar e testar a eficácia do sistema de rastreabilidade.
NOTA Quando apropriado, espera-se que a verificação do sistema inclua a conciliação das quantidades de produtos finais com a quantidade de
ingredientes, como evidência da eficácia.

8.4.1 Generalidades
A Alta Direção deve assegurar que procedimentos sejam implementados para potenciais situações emergenciais ou incidentes que possam ter
um impacto na segurança de alimentos e que sejam pertinentes à funções da organização na cadeia produtiva de alimentos.
A informação documentada deve ser estabelecida e mantida para administrar estas situações e incidentes.
8.4.2 Tratamento de emergências e incidentes A organização deve:
 a) responder a situações emergenciais e incidentes reais:
 1) assegurando a aplicação de requisitos regulamentares e estatutários identificados;
 2) comunicando-se internamente;
 3) comunicando-se externamente (por exemplo, fornecedores, clientes, autoridades apropriadas e meios de comunicação);
 b) tomar ações para reduzir as consequências da situação emergencial, apropriada à magnitude da emergência ou incidente e ao impacto
potencial à segurança de alimentos;
 c) periodicamente testar procedimentos, quando possível;
 d) analisar criticamente e, quando necessário, atualizar a informação documentada, em particular depois da ocorrência de qualquer incidente,
situação emergencial ou testes.

8.5.1 Etapas preliminares para permitir a análise de perigos


8.5.1.1 Generalidades Para conduzir a análise de perigos, informações documentadas preliminares devem ser coletadas, mantidas e atualizadas
pela equipe de segurança de alimentos. Isto inclui, mas não está limitado a:
 a) requisitos aplicáveis regulamentares, estatutários e de clientes;
 b) produtos, processos e equipamentos da organização;
 c) perigos à segurança de alimentos pertinentes ao SGSA.
A organização deve assegurar que todos os requisitos regulamentares e estatutários de segurança de alimentos sejam identificados para todas
as matérias-primas, ingredientes e materiais que entram em contato com os produtos.
A organização deve manter informação documentada em relação a todas as matérias-primas, ingredientes e materiais que entram em contato
com o produto na extensão necessária à condução da análise de perigos (ver 8.5.2), incluindo o seguinte, quando apropriado:
 a) características biológicas, químicas e físicas;
 b) composição de ingredientes formulados, incluindo aditivos e coadjuvantes de tecnologia;
 c) origem (por exemplo animal, mineral ou vegetal);
 d) local de origem (procedência);
 e) método de produção;
 f) métodos de acondicionamento e entrega;
 g) condições de armazenagem e vida de prateleira;
 h) preparação e/ou manipulação antes do uso ou processamento;
 i) critérios de aceitação relacionados à segurança de alimentos ou especificações de materiais e ingredientes adquiridos, apropriados ao uso
pretendido.

A organização deve assegurar que todos os requisitos aplicáveis regulamentares e estatutários de segurança de alimentos sejam identificados
nos produtos finais para serem produzidos.
A organização deve manter informação documentada em relação às características dos produtos finais na extensão necessária à condução da
análise de perigos (ver 8.5.2), incluindo as seguintes informações, como for apropriado:
 a) nome do produto ou identificação similar;
 b) composição;
 c) características biológicas, físicas e químicas pertinentes para a segurança de alimentos;
 d) vida de prateleira pretendida e condições de armazenamento;
 e) embalagem;
 f) rotulagem relacionada à segurança de alimentos e/ou instruções de manipulação, preparação e uso pretendido;
 g) método(s) de distribuição e entrega.

O uso pretendido, incluindo a manipulação razoavelmente esperada do produto final e o uso não
intencional, devido ao uso inadequado e/ou incorreto, mas razoavelmente esperado, deve ser considerado e mantido na forma de informações
documentadas na medida necessária para realizar a análise de perigos (ver 8.5.2). Quando apropriado, grupos de consumidores/usuários devem
ser identificados para cada produto. Grupos de consumidores/usuários conhecidos que sejam especialmente vulneráveis a determinados perigos
à segurança de alimentos devem ser identificados.

8.5.1.5.1 Preparação dos fluxogramas


A equipe de segurança de alimentos deve estabelecer, manter e atualizar os fluxogramas como informação documentada para os produtos ou
categorias de produto e processos cobertos pelo SGSA. Fluxogramas fornecem uma representação gráfica dos processos. Ao conduzir a análise
de perigos, os fluxogramas devem ser usados como base para avaliar a possibilidade de ocorrência, aumento, diminuição ou introdução de
perigos à segurança de alimentos. Os fluxogramas devem ser claros, precisos e suficientemente detalhados, e com abrangência necessária à
condução da análise de perigos. Os fluxogramas devem, como apropriado, incluir o seguinte:  a) a sequência e interação das etapas na operação;
 b) quaisquer processos externos;  c) onde matérias-primas, ingredientes, coadjuvantes de tecnologia, material de embalagem, utilidades e
produtos intermediários entram no fluxo;  d) onde ocorrem retrabalho e recirculação;  e) onde os produtos finais, produtos intermediários,
subprodutos e resíduos são liberados ou removidos.

A equipe de segurança de alimentos deve confirmar in loco a precisão dos fluxogramas, atualizá-los quando apropriado e retê-los como
informação documentada.
A equipe de segurança de alimentos deve descrever, na extensão necessária à condução da análise de perigos:
 a) leiaute das instalações, incluindo áreas de manipulação de alimentos e de outros produtos;
 b) equipamentos de processo e materiais de contato, coadjuvantes de tecnologia e fluxo de materiais;
 c) PPR existentes, parâmetros de processo, medidas de controle (se existentes) e/ou o rigor com o qual são aplicados, ou procedimentos que
possam influenciar a segurança de alimentos;
 d) requisitos externos (por exemplo, de autoridades regulatórias e estatutárias ou de clientes) que possam impactar na escolha e no rigor das
medidas de controle.
As variações resultantes de mudanças esperadas, sazonais ou entre turnos, devem ser incluídas, como apropriado.
As descrições devem ser atualizadas como apropriado e mantidas como informação documentada.

8.5.2.2.1 A organização deve identificar e documentar todos os perigos à segurança de alimentos, razoavelmente esperados que possam ocorrer
em relação ao tipo de produto, tipo de processo e ambiente de processamento.
A identificação deve ser baseada em:
 a) informações preliminares e dados coletados de acordo com 8.5.1;
 b) experiência;
 c) informações internas e externas, incluindo, com a abrangência possível, dados epidemiológicos, científicos e outros registros históricos;
 d) informações da cadeia produtiva de alimentos relativas a perigos à segurança de alimentos relacionadas à segurança dos produtos finais e
intermediários e ao alimento no momento de consumo;
 e) requisitos estatutários, regulatórios e de clientes.

NOTA 1 Experiência pode incluir informações dos funcionários e especialistas externos que sejam familiarizados com o produto e/ou processos
em outras instalações.
NOTA 2 Objetivos de segurança de alimentos (FSO) podem ser aplicados. A Comissão do Codex Alimentarius define FSOs como “A máxima
frequência e/ou concentração de um perigo no alimento no momento de seu consumo e que fornece ou contribui para o nível de proteção
apropriado (ALOP).”
Convém que os perigos sejam considerados com detalhamento suficiente para permitir sua avaliação e a seleção de medidas de controle
apropriadas.

8.5.2.2.2 A organização deve identificar etapa(s) (por exemplo, recebimento de matérias-primas, processamento, distribuição e entrega) na(s)
qual(is) cada perigo à segurança de alimentos pode estar presente, ser introduzido, aumentar ou se manter.
Ao identificar os perigos, a organização deve considerar:
 a) as etapas anteriores e posteriores na cadeia produtiva de alimentos;
 b) todas as etapas do fluxograma;
 c) os equipamentos de processo, utilidades/serviços, ambiente de processamento e pessoal.

8.5.2.2.3 A organização deve determinar no produto final o nível aceitável de cada perigo à segurança de alimentos identificado, sempre que
possível.
Ao determinar os níveis aceitáveis, a organização deve:
 a) assegurar que os requisitos estatutários, regulatórios e de clientes foram identificados;
 b) considerar o uso pretendido dos produtos finais;
 c) considerar qualquer outra informação pertinente.
A organização deve manter informação documentada em relação à determinação de níveis aceitáveis e a justificativa para os níveis aceitáveis.
A organização deve conduzir, para cada perigo à segurança de alimentos, uma avaliação de perigos para determinar se sua prevenção ou
redução a níveis aceitáveis é essencial.
A organização deve avaliar cada perigo à segurança de alimentos conforme:
 a) a probabilidade de sua ocorrência no produto final antes da aplicação de medidas de controle;
 b) a severidade dos efeitos adversos à saúde em relação ao uso pretendido (ver 8.5.1.4).
A organização deve identificar quaisquer perigos significativos à segurança de alimentos.
A metodologia usada deve ser descrita e os resultados da avaliação dos perigos devem ser mantidos como informação documentada.

8.5.2.4.1 Com base na avaliação dos perigos, a organização deve selecionar uma medida de controle ou uma combinação de medidas de
controle apropriadas, que seja capaz de prevenir ou reduzir os perigos identificados significativos à segurança de alimentos aos níveis aceitáveis
estabelecidos.
A organização deve categorizar a(s) medida(s) de controle selecionadas para serem gerenciadas pelo(s) PPRO (ver 3.30) ou pelo(s) PCC (ver
3.11).
A categorização deve ser conduzida usando uma abordagem sistemática. Para cada medida de controle selecionada, deve ser avaliado o
seguinte:
 a) a probabilidade de falhas no seu funcionamento;
 b) a severidade da consequência em caso de falhas no seu funcionamento; esta avaliação deve incluir:
 1) o efeito sobre os perigos significativos à segurança de alimentos identificados;
 2) a localização em relação à(s) outra(s) medida(s) de controle;
 3) se é especificamente estabelecida e aplicada para reduzir os perigos a um nível aceitável;
 4) se é uma medida individual ou se é parte de uma combinação de medida(s) de controle.

8.5.2.4.2 Adicionalmente, para cada medida de controle, a abordagem sistemática deve incluir avaliações de viabilidade para:
 a) o estabelecimento de limites críticos mensuráveis e/ou o critério para tomada de ação mensurável e/ou observável;
 b) o monitoramento para detectar qualquer falha no atendimento do limite crítico e/ou do critério para tomada de ação mensurável/observável;
 c) a aplicação de correções o mais rapidamente possível, em caso de falhas.
O processo de tomada de decisão e os resultados da seleção e categorização das medidas de controle devem ser mantidos como informação
documentada.
Requisitos externos (por exemplo, estatutários, regulamentares e requisitos de clientes) que possam
impactar a escolha e o rigor das medidas de controle devem ser mantidos como informação documentada.

A equipe de segurança de alimentos deve validar se as medidas de controle selecionadas são capazes de alcançar o controle pretendido do(s)
perigo(s) significativo(s) à segurança de alimentos. Esta validação deve ser feita antes da implementação da(s) medida(s) de controle a ser(em)
incluída(s) no plano de controle de perigos (ver 8.5.4) e depois de qualquer modificação neste (ver 7.4.2, 7.4.3,
10.2, 10.3). Quando o resultado da validação mostrar que a(s) medida(s) não é(são) capaz(es) de realizar o controle pretendido, a equipe de
segurança de alimentos deve modificar e reavaliar a(s) medida(s) de controle e/ou combinação(ções) de medida(s) de controle.

A equipe de segurança de alimentos deve manter a metodologia de validação e a evidência da capacidade da(s) medida(s) de controle de
realizar(em) o controle pretendido como informação documentada.
NOTA As modificações podem incluir alterações na(s) medida(s) de controle (isto é, parâmetros de processo, rigor e/ou suas combinações) e/ou
mudança(s) nas tecnologias de fabricação de matérias-primas, características do produto final, métodos de distribuição e uso pretendido do
produto final.
A organização deve estabelecer, implementar e manter um plano de controle de perigos. O plano de controle de perigos deve ser mantido como
informação documentada e deve incluir as seguintes informações para cada medida de controle em cada PCC ou PPRO:
 a) perigo(s) à segurança de alimentos a ser(em) controlado(s) por PCC ou por PPRO(s);
 b) limite(s) crítico(s) para PCC ou critério para tomada de ação para PPRO(s);
 c) procedimento(s) de monitoramento;
 d) correções a serem tomadas se os limites críticos ou critérios para tomada de ação não forem atendidos;
 e) responsabilidades e autoridades;
 f) registros de monitoramento.

Os limites críticos para os PCC e os critérios para tomada de ação para o(s) PPRO devem ser especificados. A razão para sua escolha deve ser
mantida como informação documentada. Os limites críticos para os PCC devem ser mensuráveis. A conformidade (ou O cumprimento) com os
limites críticos deve assegurar que o nível aceitável não seja excedido. Os critérios para tomada de ação para os PPRO devem ser mensuráveis
ou observáveis. A conformidade com os critérios para tomada de ação deve contribuir para assegurar que o nível aceitável não seja excedido.

Em cada PCC, um sistema de monitoramento deve ser estabelecido para cada medida de controle ou combinação da(s) medida(s) de controle,
para detectar qualquer falha no atendimento dos limites críticos. O sistema deve incluir todas as medições programadas relativas ao(s) limite(s)
crítico(s). Em cada PPRO, um sistema de monitoramento deve ser estabelecido para a medida de controle ou combinação de medida(s) de
controle para detectar qualquer falha no cumprimento do critério para tomada de ação. O sistema de monitoramento, para cada PCC e para cada
PPRO, deve consistir em informação documentada, incluindo:  
a) medições ou observações que forneçam resultados dentro de um período de tempo adequado;
 b) métodos e dispositivos de monitoramento usados;
 c) métodos de calibração aplicáveis ou, para o(s) PPRO, métodos equivalentes para verificação de medições ou observações confiáveis (ver 8.7);
 d) frequência de monitoramento;
 e) resultados de monitoramento;
 f) responsabilidade e autoridade relacionadas ao monitoramento;
 g) responsabilidade e autoridade relacionadas à avaliação dos resultados de monitoramento.
Em cada PCC, os métodos de monitoramento e a frequência devem ser capazes de detectar a tempo qualquer falha que exceda os
limites críticos, para permitir em tempo o isolamento e a avaliação do produto (ver 8.9.4).
Para cada PPRO, o método de monitoramento e a frequência devem ser proporcionais à probabilidade de falha e à severidade das
consequências.
Quando o monitoramento de um PPRO for baseado em dados subjetivos de observações (por exemplo, inspeção visual), o método deve ser
embasado por instruções ou especificações.

A organização deve especificar correções (ver 8.9.2) e ações corretivas (ver 8.9.3) a serem tomadas quando os limites críticos ou critérios de
ação não forem atendidos, e deve assegurar que:
 a) os produtos potencialmente inseguros não sejam liberados (ver 8.9.4);
 b) a causa da não conformidade seja identificada;
 c) o(s) parâmetro(s) controlado(s) no PCC, ou no PPRO, seja(m) retomado(s) aos limites críticos ou critérios para tomada de ação;
 d) a recorrência seja prevenida.
A organização deve realizar as correções de acordo com 8.9.2 e as ações corretivas de acordo
com 8.9.3.
8.5.4.5 Implementação do plano de controle de perigos A organização deve implementar e manter o plano de controle de perigos e reter
evidências da implementação como informação documentada.

A partir do estabelecimento do plano de controle de perigos, a organização deve atualizar as seguintes informações, se necessário:
 a) características das matérias-primas, ingredientes e materiais de contato com o produto;
 b) características dos produtos finais;  c) uso pretendido;  d) fluxogramas e descrições dos processos e ambiente de processamento. A
organização deve assegurar que o plano de controle de perigos e/ou o(s) PPR estejam atualizados.

A organização deve fornecer evidências de que os métodos e equipamentos de monitoramento e medição especificados e utilizados são
adequados às atividades de monitoramento e medição relativas ao(s) PPR e ao plano de controle de perigos. Os equipamentos e métodos de
monitoramento e medição usados devem ser:  a) calibrados ou verificados em intervalos especificados, antes do uso;  b) ajustados ou reajustados,
quando necessário;  c) identificados para permitir que a situação de calibração seja determinada;  d) protegidos de ajustes que possam invalidar os
resultados da medição;  e) protegidos de dano e deterioração. Os resultados de calibração e verificação devem ser retidos como informação
documentada. A calibração de todos os equipamentos deve ser rastreável a padrões de medição internacionais ou nacionais; quando tais
padrões não existirem, a base usada para calibração ou verificação deve ser retida como informação documentada. A organização deve avaliar a
validade dos resultados das medições anteriores, quando for verificado se o equipamento ou o ambiente de processo não está em conformidade
com os requisitos. A organização deve tomar ação apropriada no equipamento ou ambiente de processo e em qualquer produto afetado pela não
conformidade. As avaliações e as ações resultantes devem ser mantidas como informação documentada. Os softwares usados no monitoramento
e medição dentro do SGSA devem ser validados antes do uso pela organização, fornecedor do software ou terceira parte. A informação
documentada das atividades de validação deve ser mantida pela organização e o software deve ser atualizado conforme necessário. Quando
houver mudanças, incluindo configurações/modificações nos softwares comerciais, elas devem ser autorizadas, documentadas e validadas antes
da implementação.
NOTA Os softwares comerciais de uso comum e utilizados conforme a aplicação designada podem ser considerados suficientemente validados.

A organização deve estabelecer, implementar e manter atividades de verificação. O planejamento da verificação deve estabelecer propósito,
métodos, frequências e responsabilidade das atividades de verificação.

As atividades de verificação devem confirmar que:


 a) o(s) PPR estão implementados e são eficazes;
 b) o plano de controle de perigos está implementado e é eficaz;
 c) os níveis de perigos estão dentro dos níveis identificados como aceitáveis;
 d) as entradas para a análise de perigos estão atualizadas;
 e) outras ações determinadas pela organização estão implementadas e são eficazes.
A organização deve assegurar que as atividades de verificação não sejam conduzidas pela pessoa responsável pelo monitoramento das
atividades.
Os resultados de verificação devem ser retidos como informação documentada e devem ser comunicados.
Quando a verificação for baseada em análises de amostras do produto final ou amostragem direta do processo e onde tais amostras analisadas
mostrarem não conformidades com o nível aceitável do perigo à segurança de alimentos (ver 8.5.2.2), a organização deve tratar o(s) lote(s)
afetado(s) do produto como potencialmente inseguro(s) (ver 8.9.4.3) e aplicar ações corretivas de acordo com 8.9.3.

A equipe de segurança de alimentos deve conduzir uma análise dos resultados de verificação que deva ser utilizada como entrada para a
avaliação de desempenho do SGSA (ver 9.1.2).
8.9.1 Generalidades A organização deve assegurar que os dados derivados do monitoramento do(s) PPRO e PCC sejam avaliados por pessoas
designadas que sejam competentes e tenham autoridade para iniciar correções e ações corretivas.

8.9.2.1 A organização deve assegurar que, quando limites críticos para os PCC e/ou critérios para tomada de ação para PPRO não forem
atingidos, os produtos afetados sejam identificados e controlados em relação ao seu uso e à sua liberação.
A organização deve estabelecer, manter e atualizar informação documentada que inclua:
 a) o método de identificação, avaliação e correção dos produtos afetados para determinar seu tratamento adequado.
 b) programa de ação para revisão das correções realizadas. 8.9.2.2 Quando os limites críticos para os PCC não forem atingidos, os produtos
afetados devem ser identificados e tratados como produtos potencialmente inseguros (ver 8.9.4).

8.9.2.3 Quando o critério para tomada de ação para um PPRO não for atingido, deve ser realizado o seguinte:
 a) determinação das consequências da falha para segurança de alimentos;
 b) determinação da(s) causa(s) da falha;
 c) identificação dos produtos afetados e tratamento de acordo com 8.9.4.
A organização deve reter resultados da avaliação como informação documentada. 8.9.2.4 Informação documentada deve ser retida para
descrever as correções executadas para os produtos e processos não conformes, incluindo:
 a) a natureza da não conformidade;
 b) a(s) causa(s) da falha;
 c) as consequências como resultado da não conformidade.

A necessidade de se tomarem ações corretivas deve ser avaliada quando os limites críticos dos PCC e/ou os critérios para tomada de ação para
os PPRO não forem atingidos. A organização deve estabelecer e manter informação documentada que especifique as ações apropriadas para
identificar e eliminar a causa das não conformidades detectadas, para prevenir a recorrência e para trazer o processo de volta ao controle depois
da identificação da não conformidade. Estas ações devem incluir:  a) revisão das não conformidades identificadas pelo cliente e/ou consumidor
e/ou relatórios de inspeções regulatórias;  b) revisão das tendências dos resultados do monitoramento que possam indicar a possibilidade de
perda do controle;  c) determinação da(s) causa(s) das não conformidades;  d) determinação e implementação de ações para assegurar a não
recorrência das não conformidades;  e) documentação dos resultados das ações corretivas tomadas;  f) verificação das ações corretivas tomadas
para assegurar que estas sejam eficazes. A organização deve reter informação documentada para todas as ações corretivas
8.9.4.1 Generalidades A organização deve tomar ação(ões) para prevenir que produtos potencialmente inseguros entrem na cadeia produtiva de
alimentos, a não ser que seja possível demonstrar que:  a) o(s) perigo(s) à segurança de alimentos considerado(s) é(são) reduzido(s) aos níveis
estabelecidos como aceitáveis;

 b) o(s) perigo(s) à segurança de alimentos considerado(s) será(ão) reduzido(s) aos níveis identificados como aceitáveis antes de entrar na cadeia
produtiva de alimentos;
 c) o produto ainda atende ao(s) nível(is) aceitável(is) de perigo(s) à segurança de alimentos considerado(s), apesar da não conformidade.
A organização deve reter os produtos que foram identificados como potencialmente inseguros sob seu controle, até que tenham sido avaliados e
a sua disposição tenha sido determinada.
Caso os produtos que já não estejam mais sob controle da organização sejam subsequentemente determinados como inseguros, a organização
deve notificar as partes interessadas relevantes e iniciar o recolhimento/recall (ver 8.9.5).
Os controles e respostas relacionados, provenientes das partes interessadas, e a autorização para lidar com os produtos potencialmente
inseguros devem ser retidos como informação documentada.

Cada lote dos produtos afetados pela não conformidade deve ser avaliado.
Os produtos afetados por falhas em permanecer dentro dos limites críticos de PCC não podem ser liberados, mas sim tratados de acordo com
8.9.4.3.
Os produtos afetados por falhas de não atendimento do critério para tomada de ação de PPRO devem ser liberados somente quando for aplicado
qualquer das condições abaixo:
 a) outra evidência, além do sistema de monitoramento, que demonstre que as medidas de controle foram eficazes;
 b) evidência que mostre que o efeito combinado das medidas de controle para o produto em questão confirma o desempenho pretendido (isto é,
níveis aceitáveis identificados);
 c) os resultados de amostragem, análises e/ou outras atividades de verificação demonstrem que os produtos afetados estão dentro dos níveis
aceitáveis identificados para o(s) perigo(s) à segurança de alimentos considerados.
Os resultados da avaliação para liberação dos produtos devem ser retidos como informação documentada.

Os produtos que não forem aceitáveis para liberação devem ser:


 a) reprocessados ou posteriormente processados dentro ou fora da organização, para assegurar que o perigo à segurança de alimentos seja
reduzido a níveis aceitáveis; ou
 b) redirecionados para outro uso, desde que a segurança de alimentos não seja afetada na cadeia produtiva de alimentos; ou
 c) destruídos e/ou dispostos como descarte.
Informação documentada sobre a disposição de produtos não conformes, incluindo a identificação da(s) pessoa(s) com autoridade de aprovação,
deve ser retida.
A organização deve ser capaz de assegurar em tempo adequado o recolhimento/recall de lotes de produtos finais que tenham sido identificados
como potencialmente inseguros, indicando pessoa(s) competente(s) que tenha(m) autoridade para iniciar e executar o recolhimento/recall.
A organização deve estabelecer e manter informação documentada para:
 a) notificar as partes interessadas relevantes (por exemplo, autoridades regulatórias, estatutárias, clientes e/ou consumidores);
 b) tratar os produtos recolhidos e os produtos afetados ainda em estoque;
 c) desempenhar a sequência de ações a serem tomadas.
Produtos recolhidos/em recall e produtos finais afetados ainda em estoque devem ser mantidos em segurança ou sob controle da organização,
até que sejam tratados de acordo com 8.9.4.3.
A causa, a extensão e o resultado do recolhimento/recall devem ser retidos como informação documentada e relatados à Alta Direção como
entrada para a análise crítica pela direção (ver 9.3).
A organização deve verificar a implementação e eficácia dos recolhimentos/recalls pelo uso de técnicas apropriadas (por exemplo, simulação de
recolhimento/recall ou recolhimento/recall na prática) e reter informação documentada.

0.0%

9.1.1 Generalidades
A organização deve determinar:
 a) o que precisa ser monitorado e medido;
 b) os métodos para monitoramento, medição, análise e avaliação, como aplicável, para assegurar resultados válidos;
 c) quando o monitoramento e a medição devem ser realizados;
 d) quando os resultados de monitoramento e medição devem ser analisados e avaliados;
 e) quem deve analisar e avaliar os resultados do monitoramento e medição.
A organização deve reter informação documentada apropriada como evidência dos resultados.
A organização deve avaliar o desempenho e a eficácia do SGSA.

A organização deve analisar e avaliar dados e informações apropriadas, provenientes de monitoramento e medição, incluindo os resultados das
atividades de verificação relacionadas aos PPR e ao

plano de controle de perigos (ver 8.8 e 8.5.4), de auditorias internas (ver 9.2) e auditorias externas.
A análise deve ser realizada para:
 a) confirmar se o desempenho geral do sistema está em conformidade com as disposições planejadas e com os requisitos do SGSA
estabelecidos pela organização;
 b) identificar a necessidade de atualização ou melhoria do SGSA;
 c) identificar tendências que indiquem uma maior incidência de produtos potencialmente inseguros ou falhas de processo;
 d) estabelecer informações para o planejamento do programa de auditorias internas relacionadas à situação e à importância das áreas a serem
auditadas;
 e) fornecer evidências de que quaisquer correções e ações corretivas que foram tomadas são eficazes.
Os resultados das análises e de quaisquer atividades resultantes devem ser retidos como informação documentada. Os resultados devem ser
relatados à Alta Direção e utilizados como entradas para a análise crítica pela direção (ver 9.3) e para atualizar o SGSA (ver 10.3).
NOTA Métodos para analisar dados podem incluir técnicas estatísticas.
9.2.1 A organização deve conduzir auditorias internas a intervalos planejados, para fornecer informações de que o SGSA:
 a) está em conformidade com:
 1) os requisitos do SGSA estabelecidos pela própria organização;
 2) os requisitos deste documento;
 b) está eficazmente implementado e mantido. 9.2.2 A organização deve:  a) planejar, estabelecer, implementar e manter programa(s) de auditoria,
incluindo a frequência, métodos, responsabilidades, requisitos de planejamento e relatório, levando em consideração a importância dos processos
envolvidos, as mudanças no SGSA e os resultados de monitoramento, medição e de auditorias prévias;
 b) estabelecer os critérios de auditoria e o escopo para cada auditoria;
 c) selecionar auditores competentes e conduzir a auditoria de forma a assegurar a objetividade e a imparcialidade do processo de auditoria;
 d) assegurar que os resultados das auditorias sejam reportados à equipe de segurança de alimentos e à gestão relevante;
 e) reter informação documentada como evidência do programa de auditoria e os resultados de auditoria;
 f) executar correções e ações corretivas apropriadas dentro de prazos acordados;
 g) determinar se o SGSA atende à política de segurança de alimentos (ver 5.2) pretendida e aos objetivos do SGSA (ver 6.2).
As atividades de acompanhamento devem incluir a verificação das ações executadas e o relato dos resultados da verificação.
NOTA A ABNT NBR ISO 19011 fornece diretrizes para auditorias de sistema de gestão.

9.3.1 Generalidades
A Alta Direção deve analisar criticamente o SGSA em intervalos planejados, para assegurar sua contínua pertinência, adequação e eficácia.
9.3.2 Entradas de análise crítica pela direção A análise crítica pela direção deve considerar:
 a) situação das ações oriundas de análises críticas anteriores pela direção;
 b) mudanças em questões externas e internas que são relevantes ao SGSA, incluindo mudanças na organização e no seu contexto (ver 4.1);
 c) informações sobre o desempenho e eficácia do SGSA, incluindo as tendências em:
 1) resultados das atividades de atualização do sistema (ver 4.4 e 10.3);
 2) resultados de monitoramento e medição;
 3) análise dos resultados de atividades de verificação relacionadas aos PPR e ao plano de controle de perigos (ver 8.8.2);
 4) não conformidades e ações corretivas;
 5) resultados de auditorias (internas e externas);
 6) inspeções (por exemplo, regulatórias, de clientes);
 7) desempenho de fornecedores externos;
 8) análise crítica de riscos e oportunidades e da eficácia das ações executadas para resolvê-los (ver 6.1);
 9) extensão do cumprimento dos objetivos do SGSA;
 d) adequação dos recursos;
 e) qualquer situação emergencial, incidente (ver 8.4.2) ou recolhimento/recall (ver 8.9.5) que tenha ocorrido;
 f) informação relevante obtida da comunicação externa (ver 7.4.2) e interna (ver 7.4.3), incluindo pedidos e reclamações das partes interessadas;
 g) oportunidades para melhoria contínua.
Os dados devem ser apresentados de modo que permitam que a Alta Direção relacione as informações aos objetivos estabelecidos no SGSA.
As saídas da análise crítica pela direção devem incluir:
 a) decisões e ações relacionadas à oportunidade de melhoria contínua;
 b) quaisquer necessidades de atualização e mudanças do SGSA, incluindo necessidade de recursos e revisões da política de segurança de
alimentos e objetivos do SGSA.
A organização deve reter informação documentada como evidência dos resultados das análises críticas pela direção.

0.0%

10.1.1 Quando uma não conformidade ocorrer, a organização deve:  a) reagir à não conformidade e, quando aplicável:
 1) tomar ações para controlar e corrigir a não conformidade;
 2) lidar com as consequências;
 b) avaliar a necessidade de ações para eliminar a(s) causa(s) da não conformidade, a fim de que ela não ocorra ou ocorra novamente em outra
parte do sistema, por meio de:
 1) análise crítica da não conformidade;
 2) determinação das causas da não conformidade;
 3) determinação da existência de não conformidades similares ou se podem potencialmente ocorrer;
 c) implementar qualquer ação necessária;
 d) analisar criticamente a eficácia de qualquer ação corretiva tomada;
 e) fazer modificações no SGSA, se necessário.
Ações corretivas devem ser apropriadas aos efeitos das não conformidades encontradas.

10.1.2 A organização deve reter informação documentada como evidência:


 a) da natureza das não conformidades e quaisquer ações subsequentes executadas;
 b) dos resultados de quaisquer ações corretivas.
A organização deve melhorar continuamente a pertinência, adequação e eficácia do SGSA.
A Alta Direção deve assegurar que a organização melhore continuamente a eficácia do SGSA pelo uso da comunicação (ver 7.4), análise crítica
pela direção (ver 9.3), auditoria interna (ver 9.2), avaliação dos resultados de verificação (ver 8.8.2), validação de medida(s) de controle e
combinações de medida(s) de controle (ver 8.5.3), ações corretivas (ver 8.9.3) e atualização do SGSA (ver 10.3).

A Alta Direção deve assegurar que o SGSA seja continuamente atualizado. Para isso, a equipe de segurança de alimentos deve avaliar o SGSA
em intervalos planejados. A equipe deve então considerar se é necessário analisar criticamente os perigos (ver 8.5.2), o plano de controle de
perigos (ver 8.5.4) e os PPR estabelecidos (ver 8.2). As atividades de atualização devem ser baseadas nas:
 a) entradas de comunicação, externa e interna (ver 7.4);
 b) entradas de outras informações sobre a pertinência, adequação e eficácia do SGSA;
 c) saídas da análise dos resultados de atividades de verificação (ver 9.1.2);
 d) saídas da análise crítica pela direção (9.3).
As atividades de atualização do sistema devem ser retidas como informação documentada e relatadas como entradas para análise crítica pela
direção (ver 9.3).

0.0%
0.0%

0.0%
AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DO SISTEMA DE GESTÃO SEGURANÇ
FSSC 22000 ver 5.1

LEGENDA: 0- NÃO ATENDE, 1- ATENDE PARCIALMENTE, 2- ATENDE

NÍVEL DE
ITEM ASSUNTO ATENDIMENT
O

PARTE 2 - Requisitos normativos - ISO/TS 22002-1

04.01 Construção e Leiaute


2.1 das edificações - Requisitos 1
Gerais

2.2 04.02 Ambiente

04.03 Localização dos


2.3
estabelecimentos

05.01 Leiaute das


2.4 instalações e área de
trabalho - Requisitos Gerais

05.02 Padrões para projeto,


2.5
leiaute e circulação internos
05.03 Estruturas e
2.6
acessórios internos

05.04 Localização de
2.7
equipamentos

05.05 Instalações
2.8
Laboratórios

05.06 Instalações móveis ou


2.9 temporárias e maquinas de
venda

05.07 Armazenamento de
alimentos, materiais de
2.10 embalagem, ingredientes e
produtos químicos não
alimentícios

06.01 Utilidades - Ar, Água e


2.11
Energia - Requisitos Gerais
06.02 Fornecimento de
2.12
Água

06.03 Produtos químicos


2.13
para caldeiras

06.04 Qualidade do ar e
2.14
ventilação
06.05 Ar comprimido e
2.15
outros gases

2.16 06.06 Iluminação

07.01 Descarte de resíduos -


2.17
Requisitos Gerais

07.02 Recipientes para


2.18 resíduos, lixo ou
substâncias perigosas

07.03 Gestão e remoção de


2.19
resíduos

2.20 07.04 Drenos e drenagem


08.01 Adequação, limpeza e
manutenção de
2.21
equipamentos - requisitos
Gerais

2.22 08.02 Projeto sanitário

08.03 Superfícies em
2.23
contato com o produto

08.04 Controle de
2.24 temperatura e equipamento
de monitoramento

08.05 Limpeza das


2.25 instalações, utensílios e
equipamentos
08.06 Manutenção
2.26
preventiva e corretiva

09.01 Gestão de materiais


2.27 adquiridos - Requisitos
Gerais

09.02 - Seleção e gestão de


2.28
fornecedores
09.03 Requisitos para
materiais recebidas
2.29
(Matérias-primas/
Ingredientes/ Embalagens)

10.01 Medidas para


2.30 prevenção da contaminação
cruzada - Requisitos Gerais

10.02 Contaminação cruzada


2.31
microbiológica
2.32 10.03 Gestão de alergênicos

2.33 10.04 Contaminação física

11.01 Limpeza e sanitização


2.34
- Requisitos Gerais

11.02 Agentes e
2.35 ferramentas de limpeza e
sanitização
11.03 Programas de limpeza
2.36
e sanitização

11.04 Sistema de limpeza


2.37
no local (CIP)

11.05 Monitoramento da
2.38
eficácia da desinfecção

12.01 Controle de Pragas -


2.39
requisitos Gerais

12.02 Programa de Controle


2.40
de Pragas

2.41 12.03 Prevenção de acesso

2.42 12.04 Abrigo e infestações


12.05 Monitoramento e
2.43
detecção

2.44 12.06 Erradicação

13.01 Higiene pessoal e


instalações para
2.45
funcionários - Requisitos
Gerais

13.02 - Instalações para


2.46
higiene pessoal

13.03 Refeitórios dos


funcionários e áreas
2.47
designadas para
alimentação
13.04 Uniforme de trabalho e
2.48
roupa de proteção

2.49 13.05 Condições de saúde

13.06 Lesões e
2.50
enfermidades

2.51 13.07 Higiene Pessoal


13.08 Comportamento do
2.52
pessoal

14.01 Reprocessamento -
2.53
Requisitos Gerais

14.02 Armazenamento,
2.54 Identificação e
Rastreabilidade

14.03 Utilização do
2.55
reprocessamento

15.01 Procedimento de
Recall de Produtos Uso de
2.56
Reprocessamento -
Exigências Gerais

15.02 - Requisitos para


2.57
recolhimento de produto

16.01 Armazenamento -
2.58
Requisitos Gerais
16.02 Requisitos de
2.59
armazenamento

16.03 Veículos, esteiras de


2.60
transportes e contêineres

17.00 Informação do produto


2.61
e alerta ao consumidor

18.01 Requisitos gerais


2.62
Food Defense

2.63 18.02 Controle de acesso

Total geral - Pontuação Obtida 1


TOTAL PARTE
2
Total geral - Pontuação
126
Máxima

Total geral - Pontuação Obtida 1


TOTAL PARTE
1+2
TOTAL PARTE
1+2 Total geral - Pontuação
Máxima 276
AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DO SISTEMA DE GESTÃO SEGURANÇA DE ALIMENTOS
FSSC 22000 ver 5.1

RCIALMENTE, 2- ATENDE

REQUISITOS

TS 22002-1
A norma determina que:
As edificações devem ser projetadas, construídas e mantidas de forma apropriada ao tipo de operações de processamento a serem
realizadas, aos perigos para a segurança de alimentos associados com essas operações e as fontes potenciais de contaminação dos
diversos ambientes da edificação. As construções devem ser duráveis de modo a não representar perigos aos produtos que são
processados.
Nota: Por exemplo, convém que os forros sejam auto drenáveis para não permitir vazamentos.

A norma determina que:


Devem ser consideras as fontes potenciais de contaminação provenientes do ambiente externo.
Não convém que a produção de alimentos seja realizada em áreas onde exista possibilidade de substancias potencialmente danosas
entrarem em contato com o produto.
A eficácia das medidas adotadas para proteção contra contaminantes potenciais deve ser periodicamente avaliada.

A norma determina que:


Os limites da área ao redor do estabelecimento devem ser claramente identificados.
O acesso a esta área deve ser controlado.
A área externa deve ser mantida em boas condições. A cobertura vegetal deve ser aparada ou removida. Arruamentos, pátios, e áreas de
estacionamento devem permitir rápida drenagem para prevenir acumulo de agua e devem receber manutenção.

A norma determina que:


As áreas internas devem ser projetadas, construídas, e mantidas de modo a facilitar boas praticas de higiene e de fabricação. Os fluxos
de matérias-primas, de produtos prontos e de pessoas, assim como o leiaute de equipamentos, devem ser projetados para proteger os
alimentos contra fontes potencias de contaminação.

A norma determina que:


A edificação deve ter espaço adequado, com o fluxo logico de matérias primas, produtos e pessoas, e separação física entre a área de
manipulação de matérias primas e a área de processamento finado produto.
Aberturas para entrada de matérias primas devem ser projetadas de modo a minimizar a entrada de corpos estranhos e pragas.
Nota: Exemplo de separação física podem ser paredes, barreiras u divisórias, ou mesmo distancia suficiente para minimizar os riscos.
A norma determina que:
As paredes e pisos das áreas de processamento devem ser laváveis ou possibilitar limpeza, de acordo com os perigos inerentes ao
processo ou ao produto. As junção entre piso e parede, assim como os cantos, devem ser projetados para facilitar a limpeza.
E recomendado que as junções entre piso e paredes sejam arredondadas nas áreas de processamento.
Os pisos devem ser projetados para evitar retenção de agua.
Nas áreas úmidas de processamento, os pisos devem ser rejuntados e permitir adequada drenagem.
Os drenos devem ser sifonados e cobertos.
O teto e os dispositivos fixos na parte superior das paredes devem ser projetados para minimizarem o acumulo de sujidades e
condensações.
As janelas e as aberturas para exaustores ou ventiladores de teto, caso existam, devem possuir telas contra entrada de insetos.
As portas externas devem ser mantidas fechadas ou possuir tela quando não estiver de uso.

A norma determina que:


Os equipamentos devem ser projetados e instalados de modo a facilitar as boas praticas de higiene e monitoramento.
O equipamento devem ser instalado de modo a permitir fácil acesso para as operações, a limpeza e a manutenção.
A norma determina que:
Os dispositivos para ensaio em linha e na linha devem ser controlados para minimizar o risco de contaminação do produto.
Os laboratórios de microbiologia devem ser projetados, localizados e operados de forma a prevenir contaminação das pessoas, da área
de produção e dos produtos. Eles não podem abrir diretamente para a are de produção.
A norma determina que:
As estruturas temporárias devem ser projetadas, instaladas e construídas de modo a evitar o abrigo de pragas e a contaminação potencial
de produtos.
Os perigos potencias adicionados as estruturas temporárias e maquinas de venda devem ser avaliados e controlados.

A norma determina que:


As instalações utilizada das para estocagem de ingredientes, embalagens e produtos alimentícios devem assegurar proteção contra
poeira, condensações, efluentes, resíduos e outras fontes de contaminação.
As áreas de armazenamento devem ser mantidas secas e bem ventiladas. Desse haver monitoramento e controle de temperatura e
umidade, quando for apropriado.
As áreas de armazenamento devem ser projetadas de modo a permitir manutenção e limpeza, prevenir a contaminação e minimizar a
deterioram.
Os materiais de limpeza, produtos químicos ou outras substancias perigosas devem ser armazenados em áreas especificadas, separadas
e seguras (trabucadas ou com acesso controlado de alguma outra forma).
As exceções na forma de armazenamento de materiais primas a granel ou produtos agrícolas devem ser documentadas pelo sistema de
gestão de segurança de alimentos.

A norma determina que:


O fornecimento e a distribuição de utilidades para as áreas e dentro das áreas de processamento e estocagem devem ser projetados para
minimizar riscos de contaminação dos produtos alimentícios.
Também a qualidade dessas utilidades deve ser monitorada para minimizar riscos de contaminação de produtos.
A norma determina que:
O fornecimento de agua potável deve ser suficiente para atender as necessidades do (s) processo (s) de produção. As instalações para
armazenamento, distribuição e, onde for necessário, controle de temperatura da agua devem ser projetadas para atender aos requisitos
específicos de qualidade de agua.
A agua utilizada como ingrediente de produtos, inclusive em forma de gelo ou vapor (incluindo também o vapor culinário), ou em contato
com produtos ou com superfícies que entram em contato com produtos, deve atender aos requisitos microbiológicos e de qualidade
específicos e relevantes aos produtos.
A agua para limpeza ou aplicações, onde houver risco de contato indireto com o produto (por exemplo, tachos encamisados, trocadores
de calor) deve atender aos requisitos microbiológicos e de qualidade específicos e relevante à aplicação.
Onde os suprimentos de agua forem clorados, verificações devem garantir que o nível residual de cloro no ponto de uso permaneça
dentro dos limites determinados nas especificações pertinentes.
A agua não potável deve possuir um sistema separado de fornecimento identificado, não conectado com o sistema de agua potável.
Medidas devem tomadas para prevenir refluxo de agua não potável para o sistema de agua potável.
recomenda se que a agua que entra em contato com o produto por tubulação que possa ser desinfetada.

A norma determina que:


Os produtos químicos para caldeiras, se utilizados, devem ser:
a) aditivos aprovados para uso em processamento de alimentos e que atendam as especificações relevante; ou
b) aditivos que tenham sido aprovados pelo órgão regulamento competente como seguros para o uso em água, com propósito de
consuma humano.
Os produtos químicos para caldeiras devem ser estocados em uma área segura e separada (trancada ou controlada de alguma forma)
quando fora de uso imediato.

A norma determina que:


A organização deve estabelecer requisitos para filtração, controle de umidade (UR%) e aspectos microbiológicos do ar utilizado como
ingrediente ou que entre em contato direto com o produto. Nas situação em que a temperatura e / ou umidade do ar forem consideradas
criticas pela organização, um sistema de controle deve ser implementado e monitorado.
Ventilação (natural ou mecânica) deve ser provida para remover o excesso de vapor ou vapores indesejáveis, para remover pó e odores e
para facilitar a secagem pôs lavagem úmida.
A qualidade do suprimento do ar das áreas deve ser controlada para minimizar riscos de contaminação microbiológica pelo ar. Protocolos
de monitoramento e controle de qualidade do ar devem ser estabelecidos em áreas onde são expostos produtos que permitam
crescimento ou sobrevivência de micro-organismo.
Sistema de ventilação devem ser projetados e construídos de forma que o ar não flua de área contaminadas ou brutas para áreas limpas.
Os diferencias de pressão de ar devem mantidos. Sistemas devem estar acessíveis para limpeza, troca de filtro e manutenção.
Pontos exteriores de entrada de ar devem ser examinados periodicamente quanto a sua integridade física.
A norma determina que:
Sistema de ar comprimido, dióxido de carbono, nitrogênio e outros gases utilizados na fabricação e/ ou envase devem ser construídos e
mantidos pare prevenir contaminações.
Gases em contato direto ou incidental com o produto (inclusive aqueles utilizados para transporte, ventilação ou secagem de matérias,
produtos ou equipamento) deve vir de uma fonte aprovada para o uso em contato com o alimento filtrados para remoção de pó, óleo e
agua.
Quando houver uso de óleo em compressores e havendo potencial do ar entrar em contato com o produto, o óleo deve ser de grau
alimentício.
O uso de compressores que não utilizam óleo e recomendável.
Requisitos de filtração , umidade (UR%) e aspectos microbiológicos devem ser especificados.
Convém que a filtração do ar esteja o mais próximo possível do ponto de uso, sempre que praticável.

A norma determina que:


A iluminação fornecida (natural ou artificial) deve permitir que o pessoal opere de forma higiênica.
Convém que a intensidade da iluminação seja apropriada à natureza das operações.
As iluminarias devem ser protegidas para garantir que matérias, produtos ou equipamentos não sejam contaminados em caso de quebra.

A norma determina que:


Sistema devem estar implementados para assegurar que matérias residuais sejam identificados, coletados removidos e descartados, de
modo que se previna a contaminação de produtos ou áreas de produção.

A norma determina que:


Recipientes para resíduos, lixo ou substancias perigosas devem ser :
a) claramente identificados para sei proposito pretendido;
b) localizados em áreas designadas para esse fim;
c) construídos de material impermeável que possa ser prontamente limpo e desinfetado;
d) fechado quando fora de uso
e) trancado sempre que os resíduos puderem representar risco ao produto.

A norma determina que:


Providencia devem ser tomadas para segregação, armazenamento e remoção de resíduos.
Acumulo de resíduos não pode ser permitido em áreas de manipulação e estocagem de alimentos.
A frequência de remoção deve ser planejada para evitar acumulo, com remoção no mínimo diária.
Embalagem impressas, matérias ou produtos rotulados destinado ao lixo devem ser descaracterizados ou destruídos para garantir que as
marcas não possam ser reutilizadas. Remoção e destruição devem ser realizada por empresas aprovadas e contratadas para essa
finalidade. A organização deve reter registros da destruição.

A norma determina que:


Drenos devem ser projetados, construídos e localizados para riscos de contaminação de matérias ou produtos sejam evitados. Drenos
devem ter capacidade suficiente para retirar as cargas esperadas. Drenos não podem passar sobre linhas de processamento.
A direção da drenagem não pode partir de uma área contaminada para uma limpa.
A norma determina que:
Equipamentos usados em contato com alimentos devem ser projetados e construídos de modo a facilitar a limpeza, desinfeção e
manutenção. Superfícies de contato não podem afetar ou ser afetadas pelos produtos em processamento (pretendidos) ou pelo método
de limpeza.
Equipamentos que entram em contato com alimentos devem ser construídos com materiais duráveis, capazes de resistir a repetidas
limpezas.

A norma determina que:


Equipamentos devem ser capazes de atender aos princípios estabelecidos para projeto sanitário, incluindo:
a) superfícies lisas, acessíveis e de fácil limpeza, autogeráveis em áreas úmidas de processamento;
b) uso de materiais compatíveis com os produto pretendidos e agentes de limpeza ou enxague;
c) estrutura que não apresente orifícios, porcas ou parafusos.
Tubulação e sistema de dutos devem permitir limpeza drenagem e não podem apresentar áreas mortas;
Equipamentos devem ser projetados par minimizar o contato entra as mãos do operador e o produto.

A norma determina que:


Superfícies em contato com o produto devem ser construídas com materiais apropriadas para uso com alimentos. Elas devem ser
impermeáveis e livres de ferrugem ou corrosão.
A norma determina que:
Equipamentos utilizados para processos térmicos devem ser capazes de atender ao gradiente de temperatura e as condições de retenção
determinadas pelas especificações relevantes ao produto.
Equipamentos devem permitir o monitoramento e o controle da temperatura.

A norma determina que:


Os programas de limpeza úmida ou a seco devem ser documentadas para assegurar que todas as instalações, utensílios e equipamentos
sejam limpos na frequência preestabelecida.
Os programas devem especificar o que deve ser limpo ( incluindo drenos), a responsabilidade, o método de limpeza ( por exemplo,
CP/COP), o uso de utensílios de limpeza exclusivos e identificados, os requisitos de remoção ou desmontagem, e os métodos de
verificação da eficácia de limpeza.
A norma determina que:
Um programa de manutenção preventiva deve estar implementado.
O programa de manutenção preventiva deve incluir todos os dispositivos utilizados para o monitoramento e/ ou controle dos perigos à
segurança de alimentos.
Nota: Exemplos de tais dispositivos incluem tela e filtros (incluindo filtros de ar), imas, detectores de metal e deterioro de raios X.
A manutenção corretiva deve ser realizada de maneira que não represente risco de contaminação para as linhas de processamento
vizinhas ou os equipamentos.
Solicitações de manutenção que impactem a segurança dos produtos devem receber prioridade.
Reparos temporários não podem colocar a segurança do produto em risco. Uma solicitação de substituição para um conserto permanente
deve ser incluída na programação de manutenção.
Lubrificantes e fluidos de troca de calor devem ser de grau alimentícios onde houver riscos diretos ou indiretos de contato com o produto.
O procedimento de liberação para uso nas linhas de processamento, de equipamentos que passaram por manutenção, deve incluir
limpeza e sanitização, quando especificadas pelos procedimentos de higienização e inspeção pre-uso.
Requisitos do PPR devem ser aplicados aos setores de manutenção e as atividades de manutenção executadas nas áreas de
processamento. O pessoal de manutenção deve ser treinado quantos aos perigos para os produtos fabricados, associados às suas
atividades.

A norma determina que:


Aquisição de materiais que impactam a segurança de alimentos deve ser controlada para assegurar que fornecedores tenham capacidade
de atender aos requisitos especificados. A conformidade dos materiais recebidos especificados de compra deve ser verificada.

Deve haver um processo definido para seleção, aprovação e monitoramento de fornecedores. O processo utilizado deve ser justificado
por uma avaliação de perigos, incluindo riscos potenciais ao produto final, e deve incluir:
a) avaliação da capacidade do fornecedor em atender expectativas de qualidade e segurança de alimentos, requisitos e especificações;
b) descrição de como os fornecedores são avaliados;
Nota Exemplos de descrição de como os fornecedores são avaliados:
1) Auditoria da unidade fornecedora antes da aprovação de materiais para produção
2) certificação adequada por uma terceira parte.
C) monitoramento do desempenho do fornecedor para garantir status continuado de aprovação.
Nota Monitoramento inclui conformidade com as especificações de material ou de produto, atendendo aos requisitos do certificado de
analise (CA) e resultados de auditorias satisfatórios.
A norma determina que:
Os veículos de entrega devem ser avaliados antes e durante os descarregamentos para verificar se a qualidade e a segurança dos
materiais foram mantidas durante o transito (por exemplo, integridade de lacres, ausências de infestações, existências de registros de
temperaturas).
Os matérias devem ser inspecionados, ensaios ou cobertos pelo certificados de analise para verificar a conformidade com os requisitos
especificados antes da aceitação ou uso. O método de verificação deve ser documentado.
Nota: A frequência e o escopo das inspeções podem ser baseados nos perigos apresentados pelos matérias e avaliação de riscos de
fornecedores específicos.
Os matérias que apresentam não conformidade com relação as especificações relevantes devem ser tratados de acordo com o
procedimento documentado que garanta que sejam impedidos de uso não intencional.
Pontos de acesso para as linhas de recebimentos de materiais a granel devem ser identificados, protegidos e trancados. O
descarregamento em tais sistema deve acontecer somente apos aprovação e verificação do material recebido.

A norma determina que:


Devem ser implementados programas para prevenir, controlar e detectar contaminações cruzadas. As medidas para prevenção de
contaminação física, microbiológica ou por alergênicos devem ser incluídas.

A norma determina que:


As áreas onde ha potencial para contaminação cruzada microbiológica (área ou devido ao fluxo de processamento) devem ser
identificadas e deve ser implementado um plano de segregação(zoneamento). Uma avaliação de perigos deve ser realizada para
determinar fontes potencias de contaminação, suscetibilidade do produto e medidas de controle adequadas para estas áreas, como
seguir:
a) separação entra as matérias-primas o os produtos finais ou prontos para consumo
b)segregação estrutural - barreiras físicas/ paredes/ edifícios separados;
c) controle de acesso com requisitos para troca de iniformações específicas das áreas;
fluxo de processo ou segregação de equipamento ) pessoal, materiais, equipamentos e ferramentas (incluindo o uso de ferramentas
exclusivas e identificadas);
e) pressão de ar diferencial.
A norma determina que:
Alergênicos presentes em produtos, tanto por características do processo quanto por potencial contato cruzado durante o processamento
devem ser declarado. A declaração deve estar no rotulo do produto ao consumidor e no rotulo ou na documentação que acompanha os
produtos destinados a processamento posterior. Produtos devem ser protegidos contra contato cruzado não intencional com substancias
alergênicas através de limpeza praticas de transferências de linhas e/ sequencialmente de produção.
Nota: Contato cruzados de fabricação podem ser decorrentes de:
1; Resíduos de produtos do processo anterior que não foram limpos adequadamente da linha de produção devido a limitações técnicas;
ou
2) por contato provável durante o processamento normal, com produtos e ingredientes de outra linha de processamento ou de áreas de
processamento adjacentes.
Retrabalhos contendo alergênicos devem ser utilizados somente:
a) em produtos que originalmente contenham os mesmo alergênicos, ou
b) através de um processo que demonstre a remoção ou destruição de matérias alergênicos.
Nota 1 para requisitos gerais de retrabalho, ver seção 14.
Convém que funcionários que manipulam alimentos recebam treinamento especifico para conscientização sobre alergênicos e os
requisitos de fabricação associados.

A norma determina que:


Onde vidros e/ ou matérias quebráveis são utilizados, requisitos de inspeções periódicas e procedimentos definidos em caso de quebra
devem ser implementados.
Materiais quebráveis (como vidros e componentes de plásticos rígidos em equipamentos) devem ser evitados, se possível.
Registros de quebra de vidro ser mantidos.
Medidas devem ser implementadas para prevenir, controlar ou detectar contaminação em potencial, tendo por base a avaliação dos
perigos.
Nota 1 Exemplo de tais medidas incluem:
a) coberturas adequadas sobre equipamentos ou recipientes de matérias ou produtos expostos
b) uso de telas, imas, peneiras ou filtros
c) uso de dispositivos de detecção ou rejeição, como detectores de metal ou raio X.
Nota 2 Fontes de contaminação potencial incluem paletes e ferramentas de madeira, selo de borracha, uniformes e equipamentos de
proteção individual (EPI).

A norma determina que:


Programas de limpeza e sanitização devem ser estabelecidos para assegurar que os equipamentos e o ambiente de processamento de
alimentos sejam mantidos em condições higiênicas. Os programas devem ser monitorados de modo a manter a adequação e a eficácia
continuas.

A norma determina que:


Instalações e equipamentos devem ser mantidos em condições que facilitem a limpeza a seco ou úmida e/ ou sanitização.
Agentes e produtos químicos de limpeza e sanitização devem ser claramente identificados, de grau alimentício, estocados separadamente
e usados de acordo com as instruções do fabricante.
Utensílios e equipamentos devem ter desenho higiênico e ser mantidos em condições que não representem uma fonte em potencial de
matérias estranhos.
A norma determina que:
Programas de limpeza e sanitização devem ser estabelecidos e validados pela organização para garantir que todas as partes do
estabelecimento e equipamentos sejam limpos e/ ou desinfetados em uma programação preestabelecida, incluindo a limpeza dos
equipamentos de limpeza.
Programas de limpeza e sanitização devem especificar no mínimo:
a) áreas, itens de equipamentos e utensílios a serem limpos e/ ou sanitizados;
b) responsabilidades pelas tarefas especificadas;
c) método e frequências de limpeza/ sanitização;
d) procedimentos de monitoramento e verificação;
e) inspeções pôs-limpeza
f) inspeções antes do inicio de produção.

A norma determina que:


Sistemas CIP devem ser separados das linhas ativas de produtos.
Parâmetros para sistemas CIP devem ser definidos e monitorados (incluindo tipo, concentração, tempo de contato e temperatura de todos
os produtos químicos utilizados).
A norma determina que:
Programas de limpeza e sanitização devem ser monitorados na frequência especificada pela organização para assegurar a adequação e
a eficácia continuas.
A norma determina que:
Higiene, limpeza, inspeção de materiais recebidos e procedimentos de monitoramento devem ser implementados para evitar a criação de
um ambiente que favoreça a atividade de pragas.

A norma determina que:


O estabelecimento deve ter uma pessoa designada para gerenciar as atividades de controle de pragas e/ ou para lidar com as empresas
especializadas contratadas.
Os programas de controle de pragas devem ser documentados e devem identificar as pragas-alvo, plano de tratamento, método,
programações, procedimentos de controle e, onde necessário, requisitos de treinamento.
Os programas devem incluir a lista de produtos químicos que são aprovados para uso em áreas especificas do estabelecimento.

A norma determina que:


As edificações devem ser mantidas em bom estado de conservação. Orifícios, drenos e outros pontos de acesso em potencial para
pragas devem ser vedados.
Portas, janelas ou aberturas de ventilação externas devem ser projetadas para minimizar a entrada potenciam de pragas.

A norma determina que:


As praticas de armazenamento devem ser estabelecidas para minimizar a disponibilidade de alimentos e agua para as pragas.
Os materiais infestados devem ser manipulados de forma a prevenir a contaminação de outros materiais, produtos ou do
estabelecimentos.
Os potencias abrigos de pragas (por exemplo, galerias, vegetação rasteira, itens colocados) devem ser removidos.
Sempre que a área externa for utilizada para armazenamento, os itens estocados devem ser protegidos de danos causados pelo tempo,
pragas e vetores (por exemplo, dejetos de pássaros).
A norma determina que:
Os programas de monitoramentos de pragas devem incluir a colocação de detectores e armadilhas em locais chave para identificação de
atividades de pragas. Um mapa dos detectores e armadilhas deve ser mantido. Os detectores e armadilhas devem ser projetados e
localizados para prevenir contaminação potencial de materiais, produtos ou instalações.
Os detectores e armadilhas devem ser robustos e resistentes a manuseio indevido. Devem ser adequados para a praga-alvo.
Os detectores e armadilhas devem ser inspecionados em uma frequência preestabelecida, com o proposito de identificação.

A norma determina que:


Medidas de erradicação devem ser colocadas em vigor e imediatamente apos notificação de evidencias de infestação.
O uso e a aplicação de pesticidas devem ser restritos a operadores treinados e devem ser controlados para evitar perigos a segurança do
produto.
Os registros de uso dos pesticidas devem ser mantidos especificando tipo, quantidade e concentrações usadas; onde, quando e como
foram aplicados, bem como a praga alvo.

A norma determina que:


Devem ser estabelecidos e documentados requisitos de higiene pessoal e de comportamento proporcionais ao risco inerente a área de
processo ou produto. Todo pessoal, visitantes e contratados devem estar em conformidade com os requisitos documentados.

A norma determina que:


Devem ser disponibilizadas instalações para higiene pessoal, de modo a assegurar que o grau de higiene exigido pela empresa possa ser
mantido. As instalações devem estar localizadas perto dos pontos onde requisitos de higiene se aplicam ser claramente identificadas.
Estabelecimento devem:
a) fornecer, em quantidade adequada, locais e condições de higiênicas para lavagem, secagem e, onde necessário, lavagem e
santificação das mãos (incluindo lavatórios, fornecimento de agua quente e fria, sabão e sanificante);
b) ter pias designadas para lavagem de mãos separadamente daquelas designadas para o preparo de alimentos e para limpeza de
utensílios e equipamentos; convém que a torneiras para lavagem de mãos não sejam de acionamento manual.
c) fornecer numero adequado de banheiros com design higiênicos apropriado, cada um deles contendo facilidades para lavagem,
secagem e, onde necessário, lavagem e santificação;
d) ter instalações para higiene dos empregados sem abertura direta para áreas de produção, embalagem, ou de armazenamento.
e) ter instalações adequadas para troca de vestimenta do pessoal;
f) ter os vestuários situados de modo a permitir o acesso dos manipuladores de alimentos à área da produção , minimizando, o risco de
sujar seus uniformes de trabalho.

A norma determina que:


Os refeitórios dos funcionários e as áreas designadas para o armazenamento e consumo de alimentos devem estar localizadas de modo
que o potencial de contaminação cruzada nas áreas de produção seja minimizado.
Os refeitórios dos funcionários devem ser controlados de modo a assegurar o armazenamento higiênico dos ingredientes e das
preparações, assim como o armazenamento e a distribuição dos alimentos já preparados. Devem ser especificadas as condições de
armazenamento, de cozimento e limites de tempo e temperatura.
Os alimentos trazidos pelos empregados devem ser armazenados e consumidos somente nas áreas designadas para tal.
A norma determina que:
O pessoal que trabalha, ou aqueles que visitam ou tem acesso as áreas onde os produtos expostos e/ ou os materiais são manuseados,
deve usar vestuário adequado à finalidade, limpo e em boas condições (por exemplo, material não piudo, nem resgado ou furado).
A roupa designada para o proposito de proteção ou higiene dos alimentos não pode ser usada para qualquer outra finalidade.
A roupa de trabalho não pode ter botões nem bolsos externos acima do nível da cintura. Fechos tipo zíper ou botões de pressão são
aceitáveis.
As roupas de trabalho devem ser lavadas obedecendo a padrões e em intervalos apropriados para o uso pretendido das vestimentas.
A roupa de trabalho deve oferecer proteção adequada, de modo a assegurar que cabelo, transpiração etc. não venham contaminar o
produto.
Cabelo, barba e bigode devem estar protegidos (isto é, completamente cobertos), a menos que a analise de perigo indique outra forma.
Em ocasiões em que forem usadas luvas para manuseio do produto, estas devem estar limpas e em boas condições. Sempre que
possível, o uso de luvas de látex deve ser evitado.
Calçados para o uso em áreas de processamento devem ser projetados de modo a prevenir a contaminação do produto, e devem ser
mantidos em condições higiênicas

A norma determina que:


Considerando a legislação local, os empregados devem ser submetidos a exame médicos admissionais antes de iniciarem operações que
incluam contato com o alimento (incluindo refeitórios), a menos que perigos documentados ou avaliação medica indiquem outra forma.
Quando permitido, exames médicos adicionais devem ser realizados em intervalos definidos pela organização.

A norma determina que:


Onde permitido por lei, os empregados devem relatar ao gestor as seguintes circunstancias para possível afastamento das áreas de
manipulação: fraqueza, diarreia, vômitos, febre, garganta inflamada e com febre, lesões da pele visivelmente infectadas (arranhões, cortes
ou inchaços) e secreção nas orelhas, olhos ou nariz.
Pessoas doentes ou suspeitas de estarem infectadas ou de serem portadoras de doença transmissível por alimentos devem ser
impedidas de manipular alimentos ou materiais que entrarão em contato com alimentos.
Em áreas de manipulação de alimentos, funcionários com feridas ou arranhões devem cobri-los com curativos protetores específicos. A
perda de qualquer curativo deve imediatamente notificada ao supervisor.
NOTA: Convém que os curativos tenham colorido brilhante e metais detectáveis, onde apropriado.

A norma determina que:


Em áreas de produção de alimentos deve ser exigida a lavagem, e onde necessário, a santificação das mãos:
a) antes do inicio de alguma atividade de manipulação;
b) imediatamente depois de usar o banheiro ou acesso o nariz;
c) imediatamente apos manusear qualquer material potencialmente contaminado.
Os funcionários não podem espirrar ou tossir sobre materiais ou produtos. E terminantemente proibido cuspir.
As unhas devem ser mantidas limpas e cortadas.
Uma politica documentada deve descrever o comportamento requerido dos funcionários nas áreas de processamento, embalagem e
armazenamento. Tais exigências devem abordar pelos menos:
a) permissão para fumar, comer e mascar somente em áreas designadas;
b) medidas de controle para minimizar, em áreas de processamento e armazenamento, os riscos, inerentes ao uso de adornos permitidos,
como imperativos religiosos, étnicos, médicos e culturais;
c) permissão para manter objetos pessoais, como medicamentos e material de fumantes, somente em áreas designadas;
d) proibição de uso de unhas e cílios postiços, e de esmalte para unhas;
e) proibição de portar material de escrita atrás da orelha;
f) manutenção das armários pessoais limpos e livres de lixo e de vestimenta suja;
g) proibição da guarda de utensílios que tenham contato com alimentos e equipamentos em armários pessoais.

A norma determina que:


O produto reprocessado deve ser armazenado, manipulado e usado de forma que a segurança, qualidade, rastreabilidade e conformidade
regulatória sejam mantidas.

A norma determina que:


No armazenamento, o produto reprocessado deve estar protegido da exposição à contaminação microbiológica, química ou de matérias
estranha.
Exigências de segregação de reprocessamento (por exemplo, com a presença de alérgeno) devem ser documentadas e atendidas.
O produto reprocessado deve ser claramente identificado e/ ou rotulado para permitir rastreabilidade. Devem ser mantidos registros de
rastreabilidade.
A classificação do produto reprocessado ou a razão para a designação de reprocessamento deve estar documentada ( por exemplo,
nome do produto, data de produção, termo, origem, vida útil).

A norma determina que:


Quando o reprocessamento for incorporado em uma etapa de processo, a quantidade aceitável, o tipo e as condições do uso do produto
reprocessado devem estar especificados. A etapa do processo e o método de adição, incluindo qualquer etapa necessária de pré-
processamento, devem ser definidos.
Quando as atividades do reprocessamento envolverem a remoção de um produto da embalagem, controles devem estar estabelecidos de
modo a assegurar a remoção e segregação dos materiais da embalagem, evitando a contaminação do produto com materiais estranha.

A norma determina que:


Devem ser implantados sistemas in loco para assegurar que os produtos que não atendam aos padrões de segurança de alimentos sejam
identificados. Localizados e removidos em todos os pontos necessários da cadeia.

A norma determina que:


Deve ser mantida uma lista de contato-chave, no evento de recolhimento.
Quando os produtos forem recolhidos em razão de perigos imediatos a saúde, deve ser reavaliada a segurança de outros produtos
fabricados sob a mesma condições. A necessidade de divulgação do alerta deve ser considerada.
A norma determina que:
Os materiais e os produtos devem ser armazenados em locais limpos, secos, vem ventilados, protegidos de poeira, condensação,
fumaça, odores ou outras fontes de contaminação.
A norma determina que:
Deve ser providenciado um controle eficaz da temperatura, umidade e outras condições ambientais, conforme exigências do produto ou
especificações de armazenagem.
Quando os produtos forem empilhados, recomenda-se que seja dada atenção as medidas necessárias para proteger as camadas
inferiores.
Os materiais de descarte e os produtos químicos (produto da limpeza, lubrificantes, e pesticidas) devem ser armazenados
separadamente.
Deve ser providenciada uma área separada ou outra maneira para segregar os materiais identificados como não conformes.
Devem ser observados sistemas específicos de rotação de estoque (PEPS/ PVPS);
As empilhadeiras movidas por gasolina ou diesel não podem ser utilizadas nas áreas de estocagem de ingredientes alimentícios.

A norma determina que:


Os veículos, as esteiras de transporte e os contêineres de estocagem devem ser mantidos em estado adequado de conservação e
limpeza, e condições consistentes com os requisitos estabelecidos nas especificações relevantes.
Os veículos, as esteiras de transporte e os recipientes/contêineres de estocagem devem fornecer proteção contra danos ou contaminação
do produto. O controle da temperatura e da umidade deve ser aplicado e documentado onde requerido pela organização.
Quando os mesmos veículos, esteiras de transporte e contêineres forem usados para alimentos e produtos não alimentícios, deve ser
realizada a limpeza entra as cargas.
Os contêineres de transporte a granel devem ser usados somente com alimentos. Quando requerido pela organização, os contêineres de
transporte a granel devem ser dedicados a material especificado.

A norma determina que:


Informação deve ser disponibilizada ai consumidor de forma a permitir a compreensão da sua importância e auxilia-los a fazer escolhas
conscientes.
Informação deve ser fornecida no rotulo ou por outro meio, tais como site corporativo e material de propaganda, e pode incluir instruções
de armazenamento, preparo e consumo aplicáveis ao produto.
A norma determina que:
Cada estabelecimento deve avaliar o risco dos produtos sofrerem sabotagem, vandalismo ou terrorismo, e adotar medidas protetoras
adequadas e proporcionais.
A norma determina que:
Áreas potencialmente criticas dentre do estabelecimento devem ser identificadas, mapeadas e sujeitas ao controle de acesso.
Quando praticável, o acesso deve ser restringindo fisicamente por fechaduras, cartões eletrônicos ou sistemas alternativos de controle de
acesso.

0.8%

0.4%
0.4%
RANÇA DE ALIMENTOS

COMENTÁRIOS - NC
AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DO SISTEMA DE GE
FSSC 22000 ver

LEGENDA: 0- NÃO ATENDE, 1- ATENDE PARCIALMENTE, 2- ATENDE

NÍVEL DE
ITEM ASSUNTO
ATENDIMENTO

PARTE 3 - Requisitos Adicionais versão 5.1

2.5.1- Gestão de
3.1 serviços e Materiais
Adquiridos

2.5.2- Rotulagem de
3.2
produto

3.3 2.5.3-Food Defense


3.4 2.5.4- Food Fraud

3.5 2.5.5- Uso da logo

2.5.6- Gestão de
3.6
alergênicos

2.5.7- Monitoramento
3.7
ambiental

2.5.8- Formulação de
3.8 NA
produto

2.5.9- Transporte e
3.9 NA
Entrega

2.5.10-
3.10 Armazenamento e
Estocagem

2.5.11-
Controle de Perigos e
3.11 Medidas de Prevenção NA
à Contaminação
Cruzada

2.5.12-
Verificação dos
3.12
Programas de Pré-
requisitos (PPR´s)
2.5.13-
3.13 Desenvolvimento de
Produtos

2.5.14-
3.14 NA
Estado de Saúde

2.5.15-
3.15 NA
Multi-site
Total geral - Pontuação
0
Obtida
TOTAL
PARTE 3
Total geral - Pontuação
20
Máxima

Total geral - Pontuação


Obtida 1
TOTAL
PARTE 1, 2 +
3 Total geral - Pontuação
Máxima 296
AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DO SISTEMA DE GESTÃO SEGURANÇA DE ALIMENTOS
FSSC 22000 ver 5.1

ARCIALMENTE, 2- ATENDE

REQUISITOS

são 5.1

a) Adicionalmente à cláusula 7.1.6 da ISO 22000: 2018, a organização deve garantir que onde serviços de análises laboratoriais são usados ​para a verificação e/ou validação
da segurança do alimento, estes devem ser realizados por um laboratório competente (incluindo laboratórios interno e externos, conforme aplicável) que tem a capacidade de
produzir testes com resultados precisos e repetíveis usando métodos de teste validados e boas práticas (por exemplo, participação bem-sucedida em programas de ensaio de
proficiência, programas regulamentares aprovados ou acreditação para padrões internacionais, como ISO 17025).
b) Para as categorias da cadeia alimentar C, D, I, G e K, adicionalmente à cláusula 7.1.6 da ISO 22000: 2018: A organização deve ter um procedimento documentado para
aquisições em caso de emergência situações para garantir que os produtos ainda estejam em conformidade com os requisitos especificados e o fornecedor vem sendo
avaliado.
c) Adicionalmente à cláudula 9.2 da ISO / TS 22002-1: 2009, a organização deve ter uma política para o aquisição de animais, peixes e frutos do mar que considerem os
controles de substâncias proibidas (por exemplo, produtos farmacêuticos, medicamentos veterinários, metais pesados ​e pesticidas);
d) Para as categorias da cadeia alimentar C, D, I, G e K, o seguinte requisito adicional se aplica a ISO / TS 22002-1 cláusula 9.2; ISO / TS 22002-4 cláusula 4.6 e ISO / TS
22002-5 cláusula 4: A organização deve estabelecer, implementar e manter um processo de revisão para as especificações de produto para garantir a conformidade contínua
com a segurança de alimentos, legislações e requisitos de clientes.

Adicionalmente à cláusula 8.5.1.3 da ISO 22000: 2018, a organização deve garantir que os produtos são rotulados de acordo com todos os requisitos estatutários e
regulamentares aplicáveis no país de venda pretendida, incluindo alérgenos e requisitos específicos do cliente.
Quando o produto não estiver rotulado, todas as informações relevantes do produto devem ser disponibilizadas para garantir o uso seguro dos alimentos pelo cliente ou
consumidor.
A organização deve ter um procedimento e um plano de Food Defense, conduzido por uma avaliação das potenciais ameaças e implementação das medidas de mitigação para
ameaças significativas.
A organização deve ter um procedimento e um plano de Food Fraud, conduzido por uma avaliação das potenciais vulnerabilidades e implementação das medidas de mitigação
para vulnerabilidades significativas.
A organização pode usar a logo FSSC 22000 apenas para marketing.
A logo não pode ser usada, ou fazer qualquer afirmação ou referência do status de certificação no: produto, rotulagem, embalagem (primária, secundária ou outras formas),
qualquer outra forma que implique que a FSSC 22000 aprova produto, processo ou serviços.
A organização deve manter um plano de alergênicos documentado que inclua:
a) Avaliação de risco cobrindo todas as fontes potenciais de contaminação cruzada de alergênicos;
b) medidas de controle para reduzir ou eliminar os riscos de contaminação cruzada
A organização deve estabelecer:
a) Programa de monitoramento ambiental baseado em riscos;
b) Procedimento para avaliação da eficácia de todos os controles para prevenção da contaminação no ambiente fabril, incluindo, no mínimo, avaliação microbiológica e de
controle de alérgenos presentes;
c) Dados das atividades de monitoramento, incluindo análises de tendências

A organização deve ter procedimentos em vigor para gerenciar o uso de ingredientes que contenham nutrientes que podem ter impacto adverso na saúde animal.

A organização deve garantir que o produto seja transportado e entregue em condições para minimizar o potencial risco de contaminação.

a) A organização deve estabelecer, implementar e manter um procedimento e um sistema de rotação de estoque específicos que incluam princípios FEFO (first expired first out)
em conjunto com os requisitos de FIFO (fisrt in first out).
b) Adicionalmente à cláudula 16.2 da ISO / TS 22002-1: 2009, a organização deve ter requisitos específicos em vigor que defina o tempo e temperatura pós-abate em relação
com resfriamento ou congelamento dos produtos.

a) Para a categoria I (embalagem) da cadeia alimentar, adicionalmente à cláudula 8.5.1.3 da ISO 22000: 2018: A organização deve ter requisitos específicos no local, caso a
embalagem seja usada para transmitir ou fornecer um efeito funcional sobre os alimentos (por exemplo, extensão do prazo de validade).
b) Para a categoria CI da cadeia alimentar, adicionalmente à cláusula 10.1 da ISO / TS 22002-1: 2009: A organização deve ter requisitos específicos para um processo de
inspeção covil e/ou de evisceração para assegurar que os animais estão próprios para consumo humano;

Para as categorias da cadeia alimentar C, D, G, I e K, adicionalmente à cláusula 8.8.1 da ISO22000: 2018: A organização deve estabelecer, implementar e manter uma rotina
(por exemplo, mensalmente) de inspeções/verificações de PPR nas suas instalações para verificar se o ambiente e produção (interno e externo) e os equipamentos de
processo estão mantidos em condições adequadas à segurança de alimentos. A frequência e o conteúdo das inspeções/verificações de PPR devem ser baseadas em risco,
com critérios de amostragem definidos e ligados às especificações técnicas relevantes.
Um procedimento para desenvolvimento de novos produtos, mudanças de produtos ou mudanças em processos, deve estar estabelecido, implementado e mantido para
assegurar que sejam produzidos produtos seguros e que atendam requisitos. Isso deve incluir:
a) Avaliação do impacto da mudança no SGSA, considerando a introdução de qualquer perigo novo à segurança e alimentos (incluindo alergênicos) e atualização da respectiva
análise de perigos;
b) Consideração do impacto no fluxo do processo pelo novo produto, processos e produtos existentes;
c) Recursos e necessidades de treinamento
d) Requisitos de equipamentos e manutenção
e) Necessidades de testes de produção e de prazo de validade para validar se a formulação e os processos definidos são capazes de produzir produtos seguros e que atendam
os requisitos de clientes.

Adicionalmente à cláusula 4.10.1 da ISO / TS 22002-6, a organização deve ter um procedimento estabelecido, implementado e mantido para assegurar que o estado de saúde
do pessoal não afete adversamente as operações de produção de alimentos para animais (ração). Conforme as restrições legais do país, os colaboradores devem realizar uma
consulta médica antes de ocupar seu cargo que tenha contato com os alimentos para animais, a menos que a avaliação de perigos ou a avaliação médica indicar outra forma.
Exames médicos adicionais, onde permitidos, devem ser realizados conforme requerido e nos intervalos definidos pela organização.

2.5.15.1 - Função central


a) A gestão da função central deve assegurar que recursos suficientes sejam disponíveis e que as funções, responsabilidades e requisitos são claramente definidos para
gestão, auditores internos, pessoal técnico revisando auditorias internas e outros pessoal chave envolvido no FSMS.
2.5.15.2 - Requisitos de auditoria interna
a) Um procedimento e programa de auditoria interna deve ser estabelecido pela função central cobrindo o sistema de gestão, função central e todos os sites. Os auditores
internos devem ser independente das áreas que auditam e sejam atribuídos pela função central para garantir imparcialidade.
b) O sistema de gestão, função centralizada e todos os sites devem ser auditados no mínimo anualmente ou com mais frequência com base em uma avaliação de risco.
c) Os auditores internos devem atender pelo menos os seguintes requisitos e isso deve ser avaliado pela CB anualmente como parte da auditoria:
-Experiência de trabalho: 2 anos de experiência de trabalho em tempo integral na indústria de alimentos, incluindo pelo menos 1 ano na organização.
-Educação: conclusão de curso superior ou, no caso de ausência de formação superior, ter pelo menos 5 anos de experiência profissional na produção ou fabricação de
alimentos, transporte e áreas de armazenamento, varejo, inspeção ou fiscalização.
-Treinamento: i- Para auditorias internas FSSC 22000, o auditor líder deve ter concluído com sucesso um FSMS, QMS ou FSSC 22000 Lead Auditor Course de 40 horas
ii- Outros auditores da equipe de auditoria interna devem ter concluído com sucesso um curso de auditor interno de 16 horas cobrindo princípios, práticas e técnicas. O
treinamento pode ser fornecido pelo Auditor Líder interno qualificado ou por meio de um fornecedor de treinamento externo.
iii. Treinamento do esquema FSSC cobrindo pelo menos ISO 22000, o programa de pré-requisito relevante baseado na categoria (ex: ISO / TS 22002-x; PAS-xyz) e os
requisitos adicionais FSSC - mínimo 8 horas.
d) Os relatórios de auditoria interna devem ser submetidos a uma revisão técnica pela função central, incluindo o tratamento das não conformidades resultantes da auditoria
interna. Os revisores técnicos devem ser imparciais, ter a capacidade de interpretar e aplicar o esquema FSSC (pelo menos ISO 22000, o ISO / TS 22002-x relevante; PAS-xyz
e o FSSC requisitos adicionais) e ter conhecimento dos processos da organização e sistemas.
e) Auditores internos e revisores técnicos estarão sujeitos ao desempenho anual monitoramento e calibração. Quaisquer ações de acompanhamento identificadas devem ser
adequadamente acionadas em de maneira oportuna e apropriada pela função Central.
0.0%

0.3%
TOS

COMENTÁRIOS - NC
CATEGORIA D

NA
CATEGORIA FI

NA

CATEGORIA I e CI

NA
CATEGORIA D

NA

CATEGORIAS A, E, FI & G

NA

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