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FERRAMENTAS

CONTROLE
QUALIDADE

DEFINIÇÃO FERRAMENTAS CONTROLE DE


QUALIDADE

São técnicas que utilizamos com a finalidade de


definir, mensurar, analisar e propor soluções para
os problemas que interferem no bom desempenho
dos processos de trabalho.

As ferramentas da qualidade são gerenciais e


permitem análises de fatos e tomada de decisão
com base em dados, dando a certeza de que a
decisão é realmente a mais indicada.
FERRAMENTAS BASICAS DE
CONTROLE QUALIDADE
Brainstorming
Check Sheet ou Folha de Registo
- para recolha de dados
Histograma
- para ilustrar variações
Diagrama Ishikawa ou Diagrama causa-efeito,
- para identificar a origem dos problemas
Diagrama ou carta de controlo
- para controlar o processo
Fluxograma
- para visualização de operações
Diagrama de correlação
- para mostrar correlações
Diagrama de Pareto
- para hierarquizar factos

BRAINSTORMING

2 PRINCÍPIOS
 Suspensão do julgamento
 Quantidade origina qualidade

5 REGRAS
 Eliminar críticas, evitando inibição e bloqueios
 Apresentar idéias sem rodeios
 Quanto mais idéias, melhor. Maior chance de serem geradas
diretamente ou por associação, boas idéias.
 Numa segunda fase, seleção das idéias consistentes.
 Anotar as idéias em local bem visível.
Características do Brainstorming

- capacidade de auto-expressão

- liberação da criatividade

- capacidade de aceitar e conviver com diferenças

- registro de idéias

- capacidade de síntese

- delimitação de tempo

- ausência de hierarquia durante o processo clareza e objetividade na


apresentação dos assuntos

Folhas de Recolha de Dados


ou de Verificação

•OBJECTIVO
•Obter informação necessária para responder a
respostas do tipo:
• ”quando ocorre?”
• ”quantas vezes ocorre?”
• ”quais os valores obtidos?”
Folha de Recolha de Dados,
de Registo ou de Verificação

•Exemplo de folha de registo utilizada no teste final de circuitos electrónicos para


inspeccionar tipos de defeito.

Tipo de circuito :X22C64


Data: ……..
Nº de Lote: 22602 Secção: …….

Tamanho da amostra:1025 Controlador: ……

Tipo de defeitos

Teste visual 8

Teste funcional 22

Defeito de soldadura 6

Outros 5
TOTAL 41

Check Sheet
Defeito 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Total

A bbb bbbb bbb bbb bbb 16


B b bb b 4
C bbbb
bbbb
bbbbb
bbbbb
bbbbb
bbbbb
bbbbb
bbbbb
bbbbb
bbbbb 94
bbbb bbbbb bbbbb bbbbb bbbbb
bbbb bbbb bbbb bbbbb bbb
bb

D bbbb bbbb bbbbb


bb
bbb bb
20
E bbbb
bbbb
bbbbb
bbbbb
bbbbb
bbbbb
bbbbb
bbbbb
bbbbb
bbbbb 66
bbbb bbbb bbbb bbbb bb

Forma organizada de recolha de dados


Não confundir com “checklist” – Lista de verificação !
Folhas de Recolha de Dados,
de Registo ou de Verificação

•Exemplo de folha de registo utilizada para controlar um processo de fabrico

Tipo de Produto :X22C64 Data: ……..


Nº de Lote: 22602 Secção: …..
Tamanho da amostra:5 Controlador: …..

Amostra 1 2 3 4 5 6 7 8
X1 10 11 10 12 9 11 12 10
X2 12 11 12 9 10 11 10 12
X3 11 11 11 12 9 11 10 10
X4 10 12 11 11 10 10 10 9
X5 9 10 10 9 12 11 11 11
MÉDIA 10.4 10.4 10.8 10.6 10 10.8 10.6 10.4
AMPLITUDE 3 2 2 3 3 1 2 3

Gráfico de Pareto

Parecido com um histograma.

Dados dispostos em ordem decrescente

Frequências relativas

Permite centrar a atenção nos problemas mais


importantes
Principio:”poucos e críticos em vez de muitos
triviais”
Identificar os factores mais relevantes

“Regra” 80/20
Pareto – Dados Brutos

Defeito Frequência Frequência


Absoluta Relativa
A 16 8%
B 4 2%
C 94 47%
D 20 10%
E 66 33%

Pareto – Dados Ordenados

Defeito Frequência Frequência Frequência


Absoluta Relativa Acumulada
C 94 47% 47%
E 66 33% 80%
D 20 10% 90%
A 16 8% 98%
B 4 2% 100%
Gráfico de Pareto

50 100

40 80

% acumulada
30 60
%

20 40

10 20

0 0
Defeito C Defeito A Defeito D Defeito E Defeito B

Diagrama de Causa-Efeito

Diagrama de Ishikawa ou “espinha de peixe”

Relação entre características em questão e as


causas
Permite identificar todos os factores de um problema e
suas relações
Permite identificar áreas de problemas onde os dados
podem ser recolhidos e analisados

Identificação das causas de um problema de um


modo ordenado

Sumário das causas em categorias principais


Construção do Diagrama de Causa-Efeito

Identificar as categorias principais

Pessoas Máquinas

Atraso

Materiais Ambiente

Diagrama Causa-Efeito

Utilizada para levantar e identificar as causas dos


diversos problemas existentes nos processos,
além de fornecer subsídios para analisá-los.

Aplicar em conjunto o “método dos porquês”.

Rever as várias Causas

Pôr um circulo à volta das mais prováveis

Perguntar o porquê da causa seleccionada

Chegar a acordo sobre as causas mais prováveis


Construção do Diagrama de Causa-Efeito

Identificar o problema ou efeito


Anotar as causas principais do problema

MÃO DE POLITICAS MÁQUINAS MÉTODOS


OBRA EQUIPAMENTOS

EFEITO OU
ANOMALIA

(EFEITO)
MERCADO MATERIAIS MEIO MEIOS DE
AMBIENTE
COMUNICAÇÃO

CAUSAS

DIAGRAMA DE DISPERSÃO OU DE
CORRELAÇÃO

Determinar graficamente a existência de uma


relação entre duas variáveis
Observando o padrão de disposição dos pontos, é possível
concluir sobre a eventual relação entre as duas variáveis
Ver dados estão fortemente/fracamente relacionados?

Estudar a relação do tipo causa-efeito, embora o


diagrama não permita identificar qual das variáveis
é a causa e qual é o efeito.

Validar “palpites” sobre relações de causa efeito

Qual a “direcção” da relação?


Diagrama de Dispersão

Variável 2

Variável 1

Diagrama de Dispersão ou de
Correlação

Correlação Positiva Correlação Negativa Sem Correlação


Y

X um
Quando a variável X aumenta implica X X
aumento da variável Y. Neste tipo de relação, um aumento de X Não existe relação entre a variável X e a
Se controlar a variável X a variável Y significa uma diminuição de Y. variável Y
também é controlada.
Ex: Idade de um equipamento versus
Ex: nº de defeitos versus horas eficiência
extraordinárias :
HISTOGRAMAS

É um gráfico composto por eixo x e o eixo y, onde são


colocadas barras contíguos que representam a
distribuição da variação dos dados que ocorrem dentro
de um processo
 Permite resumir graficamente dados univariados

 Indica de um modo intuitivo o valor central e dispersão


para um dado processo

 Fácil construção e interpretação

 Apresenta uma situação para fins de análise e posterior


solução

 Pode dar uma ideia sobre a capacidade do processo se


juntarmos os limites das especificações

Análise da Variação Histogramas


Roteiro para elaboração de
Histograma

1. Definir o processo a ser analisado (levantar os dados)

2. Elaborar a tabela dos dados levantados (com gráfico


de contagem e de frequência da ocorrência dos
dados) .

3. Montar o histograma

4. Analisar o histograma, para verificar onde o número


de está fora dos limites especificados.

5. Tomar providências para eliminar ou minimizar as


não-conformidades.

FLUXOGRAMAS
Permite esquematizar a sequencia das operações para
fabricar um produto
Definição e análise do processo
Esquema passo-a-passo do processo
Análise
Discussão
Comunicação

Propicia a normalização e melhoria do processo


Representação simbólica do processo
Etapa / Fase, actividade ou tarefa
Ponto de decisão
Indicador de início ou de final
FLUXOGRAMA

Fabrico componentes Compra componentes


Inicio
Recepção de
Recepção Componentes
Materias-Primas

Má Má
Inspecção Decisão Inspecção
Boa
Produção
Boa

Inspecção
Boa
União

Ensaio Má
funcional
Decisão
Boa
Embalagem
Boa
Expedição

Gráficos de Linhas

Gráfico de Tendência, carta de controle,


etc.

Mostra a história e padrões de evolução

No início
Usado para descobrir quais os problemas

Depois da alteração...
A alteração levou a melhoria?
Gráficos de Linhas
Antes da Melhoria Após a Melhoria
12
Número de Defeitos/100 peças

10

0
2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª

Dia

Controle Estatístico de
Processo (CEP)
Análise da Variação
Cartas de Controlo
ERA DO CONTROLE ESTATÍSTICO
DA QUALIDADE
Shewhadt, Deming, Juran.

controle do
processo lucro

técnicas estatísticas
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Carta de Controle
Definição
“é uma ferramenta utilizada para verificar se um
processo está dentro dos limites estatísticos de
controle estabelecidos”

Instrumento que permite identificar as causas de


variação não natural do processo;

Permite, assim, fazer os ajustes necessários.

Formas de elaboração
Definir o processo a ser controlado (ex. controle
semanal de peças defeituosas)

Estabelecer (por meio de cálculos estatísticos) limites


de controlo, superior, inferior e, por vezes, auxiliares
Limites Especificação dos Produtos

Os projectos de produtos fornecem


 as medidas que o produto deve ter
 o intervalo em que essas medidas podem variar ( são valores
dentro das especificações do produto)

Os limites de especificação são estabelecidos no projecto


pelos engenheiros, pela administração ou pelo cliente

Tipicamente especificam-se:
 O valor nominal, isto é, o valor que determinada medida deve ter;
 O limite superior de especificação (LSE) ;
 O limite inferior de especificação (LIE);
 A tolerância do produto (a diferença entre LSE e LIE)

Os limites de controlo são em função da variabilidade do


processo
 São medidos pelo desvio padrão

Controlo Estatístico do Processo


DISTRIBUIÇÃO NORMAL (Curva de Gauss)

Processo

Meio ambiente
Máquinas
Mão de obra
Matéria Prima
Métodos

LIC LSC
Carta de Controle
Limites de controlo:
Ponto Intermediário Médio (PIM)
Limite Superior de Controle (LSC)
Limite Inferior de Controle (LIC)

X+3 LSC
X+2

 
  
X PIM

X-2 

X-3 LIC

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª

BENEFÍCIOS DAS CARTAS DE CONTROLO

São instrumentos fáceis e simples de aplicar pelos


executantes, no sentido de se obter o controlo contínuo
do processo
podem ser traçadas no local de trabalho,

disponibiliza informações preciosas sobre os momentos


em que são necessárias acções correctivas

Desde que o processo esteja sob controlo estatístico


elas permitem:
Prever de forma adequada o comportamento do processo
ajudando a garantir que o processo tenha consistência
em termos de custo e qualidade;

Melhorar, com base na informação disponível nas cartas,


os processos no sentido de reduzir a variabilidade

Funciona como um instrumento para verificação da


eficácia das acções de melhoria
BENEFÍCIOS DAS CARTAS DE CONTROLO (Cont)

Desde que o processo esteja sob controlo estatístico


elas permitem:
Aumentar a satisfação do cliente,
Reduzir nº de rejeições ou de retrabalho,
Aumentar o rendimento do processo e da capacidade
efectiva de produção
Permitem a utilização de uma linguagem comum:
no estudo das melhorias do processo, entre operários,
os supervisores, e as restantes actividades ligadas à
produção (métodos, materiais, projecto, etc.);
estabelecem uma linguagem comum entre a empresa e
os seus clientes.
Ao distinguirem entre as causas comuns e as causas
especiais que afectam os processos, eles facilitam:
indicações precisas sobre a oportunidade e possibilidade
de acções correctivas:
no próprio local de trabalho;
através de decisões da direcção da empresa

Tipos de Cartas de Controlo

Variáveis
Atributos
(características mensuráveis;
(variáveis discretas)
variáveis contínuas)

Média e Amplitude Número de Artigos Não Conformes


Carta X e Carta R Carta np

Proporções de Artigos Não


Média e Desvio Padrão
Conformes
Carta X e Carta s (n>10)
Carta p

Média e Variância Número de Defeitos


Carta X e Carta s² Carta c

Observações individuais e
Número de Defeitos por unidade
Amplitudes Móveis
Carta u
Carta X e Carta MR
A CARTA DE CONTROLO np

O gráfico de controlo np monitora a variação do número (np) de


produtos não-conformes em amostras de tamanho constante (n)

1. organize uma folha de registo;


2. escreva, na folha de registo, o número (d) de artigos não-conformes
em cada amostra;
3. calcule a proporção (pi) de artigos não-conformes de cada amostra
através da fórmula: pi = di / n
4. calcule a média das proporções de artigos não conformes:
p = 1/m Σpi = 1/m Σdi / n = 1/mn Σ di
5. calcule o número médio de artigos não-conformes, isto é, calcule
np;
6. calcule o limite superior de controlo (LSC) e o limite inferior (LIC)
através das fórmulas:
LSC = np + 3 np (1 – p )
LIC = np - 3 np (1- p )

A CARTA DE CONTROLO np

AMOSTRAS Dados para a construção de um


1 2 3 4 5 6 gráfico de controlo np
n 100 100 100 100 100 100 p = 0.04167
d 5 2 7 3 6 2 np = 4.16
p 0.05 0.02 0.07 0.03 0.06 0.02
LSC = 10.16
LIC = -1.828
Como LIC < 0 faz-se LIC = 0

12
LSC -10.162
10

np - 4.167
4

0 LIC – 0,0
1 2 3 4 5 6
A CARTA DE CONTROLO p

O gráfico de controlo p monitora a proporção de produtos


não conformes em amostras de tamanho constante ou
variável.
1. Calcule a média ponderada da proporção de não conformes nas n
amostras;
p
d
n
2. Calcule o tamanho médio das amostras;
n
n i

3. Calcule os limites superior e inferior de controle através das


fórmulas:
LSC  p  3
p 1  p  LIC  p  3
p 1 p  
n n

A CARTA DE CONTROLO p

AMOSTRAS 0.08

1 2 3 4 5 6 Total 0.0663
0.06
n 300 300 320 350 325 350 1945
0.04
0.0355
d 9 3 16 7 13 21 69
0.02
p 0.03 0.01 0.05 0.02 0.04 0.06 0.035
0.00469
0
1 2 3 4 5 6

Dados para a construção de um gráfico de controlo p Amostras

p = 0.035
n = 324.17
LSC = 0.0663
LIC = 0.00469
A CARTA DE CONTROLO c

O gráfico de controlo c monitora o número de


defeitos (ou não conformidades) em unidades de
tamanho constante
1. Organize uma folha de verificação para registar o número de
defeitos por unidade ci;

2. Calcule o número médio de defeitos nas m unidades, usando


a expressão:
c
 ci
m

3. Calcule os limites superior e inferior de controlo :

LSC  c  3 c LIC  c  3 c

CONSTRUÇÃO DO GRAFICO CONTROLO c

Foram contados os defeitos de acabamento em 8 unidades produzidas


Unidade
1 2 3 4 5 6 7 8
cj 14 12 18 11 1 17 19 16

Dados para a construção de um gráfico de controlo c

30
14  12  ...  16
c  13.5 25 24.5
8 20

LSC  13.5  3 13.5  24.52 15


13.5
10
LIC  13.5  3 13.5  2.48
5
 Existe um ponto fora dos limites de controlo 2.48
0
• Analisar as causas dessa ocorrência na 1 2 3 4 5 6 7 8
unidade 5 Amostras
•Fazer nova colecta de dados para controlo
Construção de um novo Gráfico de Controlo c

Excluir essa unidade e estimar


•novos limites de controlo
•a nova estimativa de c

Unidade
1 2 3 4 5 6 7
cj 14 12 18 11 17 19 16

30
Dados para a construção do gráfico de controlo c 27.02
25
14  12  ...  16 20
c  15.29 15 15.29
7
10
LSC  15.29  3 15.29  27.02 5 3.56
0
LIC  15.29  3 15.29  3.56
1 2 3 4 5 6 7

Amostras

Tipos de cartas de controle – Atributos


Existem duas situações em que se utilizam atributos:
1) Quando as medidas não são possíveis, como características
inspecionadas visualmente (cor, brilho, arranhões e danos).

2) Quando as medidas são possíveis mas não são tomadas por


questões econômicas, de tempo, ou de necessidades.
Exemlo: quando o diâmetro de um furo pode ser medido com um
micrômetro interno mas utiliza-se um calibre passa/não-passa para
determinar a sua conformidade com as especificações.

Carta p Proporção de não-conforme

Atributos Número de não-conforme


Carta np

Carta c Número de não- conformidades


A CARTA DE CONTROLO X/R

 São aplicadas no controlo de características da variação do


produto, desde que:
- O tempo de ensaio medição e custos não impeça que o tamanho
da amostra a recolher não seja inferior ou igual a 2
- O facto de interromper o processo para recolha de amostras não
danifique o produto
- A amplitude dos valores não seja igual a zero

 A frequência mais comum com que os grupos são


seleccionados é em função da taxa de produção e da
estabilidade do processo
- o tempo entre as selecções é menor em um processo com
alta taxa de produção
- recolhidas com intervalos de tempo entre amostras
constantes (de 15 em 15 minutos, de ½ em ½ hora, etc.)

Selecção do Tamanho, Frequência e


Nº de Amostras para Gráfico X &R

1. Devem utilizar-se amostras de tamanho racional, isto é, que sejam


eficazes para o controlo e não acarretem um esforço demasiado e
desnecessário na colecta;
2. As amostras devem ser obtidas de forma a que as possibilidades de
variação entre as suas unidades sejam pequenas;

3. As amostras devem ser recolhidas com o intervalo necessário para


que mudanças possíveis no processo possam ser detectadas
• no início do processo, as amostras devem ser colhidas com intervalos
muito curtos
• a medida da estabilização do processo os períodos de colheita são
aumentados;

4. O número de amostras deve ser tal que se manifestem forçosamente


as causas de variação do processo que sejam capazes de interferir.
Características dos Gráficos X&R

Monitoramento da estabilidade do processo e detecção de


alterações

Prevenção da ocorrência de potenciais problemas, antes que


eles possam causar danos no equipamento, ineficiência,
refugo, etc
Identificação de causas especiais de variabilidade
alterações ambientais ou do equipamento

Identificação de causas comuns de variabilidade


causas inerentes ao processo

Manutenção e possível eliminação do efeito da variabilidade


do processo

Indicação da necessidade de proceder a ajustamentos ou


correcções no processo

Elaboração do Gráfico de Controlo X-R

1. Seleccionar itens consecutivos para grupos. Selecciona-los


como estão, antes de qualquer retoque ou re-trabalho por
operadores

2. Recolha de dados
• É feita a recolha periódica das amostras ou de subgrupos tem
dimensões de 3 ou 5 itens, retirados de uma mesma produção
• O tratamento da amostra e a frequência de amostragem
(intervalo de tempo entre 2 recolhas) são definidos com base
nas características de comportamento do processo
• Varia entre 5 a 19% da produção
• O nº de amostras é normalmente de 25 por cada folha de
registros de resultados

3. Meça a característica de qualidade em cada um dos n


artigos das m amostras e escreva os resultados na folha de
registo
Elaboração do Gráfico de Controlo X-R (cont)

4. Calcule a média e a amplitude das medidas para cada uma das m


amostras;
x1  x 2  ...  x m
5. Calcule a média das m amostras x
m

R1  ...  Rm
6. Calcule a média das amplitudes das m amostras R 
m
7. Calcule o limites de controlo para a média x, através das fórmulas:

LIC  x  A2 R LSC  x  A2 R

8. Calcule os limites de controlo de R através das fórmulas:


LSC  D4 R LIC  D3 R
9. Interpretar os resultados

Tamanho da Amostra (n) e a Tabela


de constantes A2, D3, D4
Tamanho das amostras n
2 3 4 5 6 7 8 9 10

A2 1,880 1,023 0,729 0,577 0,483 0,419 0,373 0,337 0,308

D3 0 0 0 0 0 0,076 0,136 0,184 0,222

D4 3,268 2,574 2,282 2,114 2,004 1,924 1,864 1,816 1,777

Os limites serão sempre recalculados sempre que se


verifiquem alterações significantes na distribuição
Sempre que, de uma forma regular as medidas se encontrem
muito próximo da média, então os limites deverão ser
apertados

Se os valores começarem a andar afastados da média e


próximos dos limites
AMOSTRAS
Medida 1 2 3 4 5
x1 78 82 86 77 76
x2 77 82 83 79 78
x3 79 81 79 81 79
x4 82 79 84 79 79

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