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Apreciação Crítica de “Eu, Malala” de Malala Yousafzai

O livro que li estas férias foi “Eu, Malala”, uma autobiografia escrita por
Malala Yousafzai, uma ativista paquistanesa, e a mais jovem vencedora do
Prémio Nobel da Paz. O livro retrata a sua vida, desde o nascimento até ter
sido baleada pelos talibãs. Relata na primeira pessoa, de forma envolvente
e cativante, o seu percurso de vida no seu país, o Paquistão.

Eu gostei muito do livro pois manteve-me agarrada à história do início ao


fim. Passa uma mensagem muito importante de esperança, provando que
com perseverança é possível alcançar os sonhos. Malala disse no livro “O
Talibã podia tomar nossas canetas e nossos livros, mas não podia impedir
nossas mentes de pensar”. Esta frase retrata a sua determinação, pois
perante as dificuldades de não poder ir à escola, nunca desistiu deste
sonho.

É uma obra que nos permite conhecer a cultura muçulmana, incluindo os seus costumes e religião.
Achei muito interessante conhecer alguns destes costumes. Por exemplo, a família de Malala vivia
num pequeno casebre com apenas dois quartos. Contudo, só utilizavam um, pois o outro estava
reservado aos hóspedes. Mesmo na situação extrema de toda a família dormir na mesma divisão,
não utilizavam o quarto de hóspedes por educação.

Apesar de ser uma obra extensa e com alguns conceitos árabes difíceis de entender, recomendo
esta obra. O leitor facilmente se apaixona por esta emocionante história e aprende valores
importantes, muitas vezes em falta na sociedade atual.

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