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Profª. Suzele Veloso suzele_veloso@hotmail.com
PDPM fácil PARA CONCURSOS
DECRETO Nº 42.590, DE 07 DE OUTUBRO DE 2021
Aprova o II Plano Distrital de Políticas Públicas para as Mulheres, institui o Comitê de Articulação e Monitoramento e
dá outras providências
Estamos iniciando o estudo do Decreto 42.590/21 que aprovou o II Plano Distrital de Políticas Públicas para as Mulheres e
instituiu o Comitê de Articulação e Monitoramento. O conteúdo do Decreto 42.590/21 passou a ser conteúdo obrigatório
em todos os concursos públicos no âmbito do Distrito Federal por meio da Portaria 271/2021, vejamos:
O Decreto 42.590/2021, como já visto, possui dois objetos: a aprovação do Plano Distrital de Políticas Públicas para as
Mulheres e a instituição do Comitê de Articulação e Monitoramento.
Desta feita, o nosso estudo tem por objetivo o domínio do Plano e das características do Comitê.
Antes de iniciamos o estudo do Plano Distrital de Políticas Públicas para as Mulheres é importante ter em mente que um
“plano” é um conjunto de ideias que serão postas em prática. Dessa forma, quando falamos em Plano Distrital estamos
nos referindo a um conjunto de ideias que serão colocadas em prática pelo Distrito Federal. Logo, o Plano Distrital de
Políticas Públicas para as Mulheres são ideias, ações, objetivos, metas voltadas para as mulheres que serão colocados em
prática pelo Distrito Federal.
Resumindo,
- Elaboração: órgãos governamentais, não governamentais e sociedade civil (ou seja, essas ideias,
objetivos, ações foram elaborados pelo governo do DF, através de suas secretarias, pelas instituições
PDPM não governamentais como ONG’s que realizam atividades como mulheres vítimas de violência, e pela
sociedade civil através de uma consulta pública virtual realizada entre 10 de março e 21 de abril de
2021 onde as pessoas puderam opinar sobre o Plano).
Diante disso, o PDPM é um plano, um conjunto de ideias, ações, metas, objetivos (também chamadas de políticas
públicas) cuja elaboração contou com a participação do governo, de instituições que não pertencem ao governo e da
sociedade civil (o que permitiu que o Plano fosse elaborado por pessoas com visões diferentes sobre o tema) e que tem
por finalidade a igualdade das mulheres (nós sabemos que ainda há um tratamento desigual das mulheres em relação aos
homens em diversas situações, tais como salários desiguais, menos oportunidades de empregos, poucas mulheres nos
cargos de poder e decisão, etc.), bem como o combate à discriminação de gênero, ou seja, a discriminação apenas pelo
fato de ser mulher.
Diferença salarial entre homens e mulheres Pouca participação das mulheres nos cargos de poder
Em resumo, o PDPM é um plano para garantir a igualdade das mulheres no DF e combater a discriminação de gênero no
Distrito Federal.
Esse é o segundo Plano Distrital para Mulheres que o DF aprova. O primeiro Plano Distrital de Políticas para Mulheres foi
aprovado em 2014 e vigorou até 2015 e também continha ações que buscavam melhorias de condições para as mulheres
no âmbito do Distrito Federal.
O II PDPM foi aprovado em 2021 e foi construído a partir das metas contidas no Plano Plurianual do Distrito Federal PPA -
2020-2023.
Como já dito, o Decreto 42.590/21 é o documento onde consta o PDPM com todas as suas ações, objetivos, metas, etc.
Todavia, antes de continuarmos nosso estudo é importante relembrar que o Decreto 42.590/21 tem dois objetivos:
aprovar o Plano Distrital de Políticas Públicas para Mulheres e instituir o Comitê de Articulação e Monitoramento do
PDPM.
Nós já compreendemos o que é o Plano Distrital de Políticas para Mulheres, certo? Todavia, para que essas ações, metas
e objetivos do PDPM sejam efetivados é necessário que alguém acompanhe o cumprimento dessas ações, metas e
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objetivos; é necessário monitorar, avaliar essas ações, não é verdade? Se assim não for, o Decreto será letra morta. Desta
feita, com vistas a acompanhar, articular, monitorar e avaliar o cumprimenta das ações, metas e objetivos do Plano
deverá ser instituído um Comitê, chamado de Comitê de Articulação e Monitoramento do PDPM.
Dessa forma, o estudo do Decreto é baseado no conhecimento das ações, metas e objetivos do PDPM, bem como
conhecer o Comitê que será responsável pelo acompanhamento, a articulação, o monitoramento e a avaliação periódica
quanto ao cumprimento dessas metas, ações e objetivos definidos no II PDPM.
Temos que dominar os dispositivos do Decreto que se referem ao Plano, bem como os dispositivos sobre o Comitê.
Diante disso vamos montar um mapa mental desses dos dois pontos que temos que dominar: O Plano e o Comitê.
MAPA DO PDPM
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Como já visto o Comitê de Articulação e Monitoramento tem por atribuições, o acompanhamento, a articulação, o
monitoramento e a avaliação periódica quanto ao cumprimento dos objetivos, metas e ações definidos no II PDPM. Esse
Comitê é vinculado à Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal.
Um comitê não é um órgão, uma instituição. Comitê é uma reunião de pessoas que visam um interesse determinado.
Dessa forma, o Comitê de Articulação e Monitoramento do PDPM é uma reunião de pessoas que irão acompanhar,
articular, monitorar e avaliar periodicamente o cumprimento das ações, metas e objetivos do Plano. A primeira reunião
do Comitê de Articulação e Monitoramento ocorreu no dia 14 de fevereiro de 2022. Foi uma reunião virtual.
• Traduzindo:
C omitê
A rticulação
M onitoramento
A companha
A rticula
M onitora
A avalia
O Comitê deverá ser composto por 4 (quatro) representantes do Conselho dos Direitos da Mulher do Distrito Federal,
obrigatoriamente dentre as representações da sociedade civil, e 1 (um) representante, titular e suplente, de órgãos
da Administração Pública do Distrito Federal, mais precisamente de 24 Secretarias de Estado do DF.
No tocante a composição, inicialmente o Decreto 42.590/21 determina que o Comitê deve ser formado por 4 (quatro)
representantes do Conselho dos Direitos da Mulher do Distrito Federal, obrigatoriamente dentre as representações da
sociedade civil. O Conselho dos Direitos da Mulher do Distrito Federal (CDM-DF) é um órgão que tem por finalidade
formular e propor diretrizes de ação governamental voltadas à eliminação da violência e da discriminação, à promoção e
defesa dos direitos das Mulheres. O CDM é composto por 25 (vinte e cinco) integrantes, sendo que 12 (doze)
representantes do Poder Público do Distrito Federal e outros 12 (doze) representantes de entidades da sociedade civil.
Logo, os 4 (quatro) representantes do Comitê de Articulação e Monitoramento que pertencem ao Conselho dos Direitos
da Mulher serão obrigatoriamente escolhidos dentre os membros do CDM que representam da sociedade civil (dessa
forma, na hora de escolher quais membros do CDM irão integrar o Comitê de Articulação e Monitoramento não podem
escolher os membros do CDM que representam o Poder Público).
Posteriormente, o Decreto 42.590/21 afirma que também deve integrar o Comitê de Articulação e Monitoramento, 1
(um) representante, titular e suplente, de órgãos da Administração Pública do Distrito Federal. É importante destacar que
o Comitê contará apenas com 1 representante de órgãos da Administração Pública do DF. Esse será o titular. Todavia,
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será escolhido também um suplente (ou seja, um substituto), pois caso o titular precise se ausentar, como no caso de um
problema de saúde, o suplente assume seu lugar e não desfalca o Comitê. Dessa forma, os dois (titular s suplente) não
atuarão ao mesmo tempo no Comitê, por isso, o Decreto afirmar que é apenas 1 um) representante.
Outro ponto importante é que esse representante da Administração Pública do DF será dos seguintes órgãos:
Conforme visto acima, o Decreto lista 24 secretarias. Assim, será 1 (um) representante, titular e suplente, de cada uma
das secretarias listadas acima. Todavia, observe que a Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade está repetida na
lista acima, consta essa Secretaria na alínea “g” e na “q”. Essa duplicidade consta no Decreto. Outro ponto de suma
importância é que na lista acima não consta a Secretaria da Mulher. Esses são pontos importantes que devemos observar
para não correr o risco de errar itens nas provas.
Mas é importante destacar também que, apesar da Secretaria da Mulher não constar na lista de órgãos em que será
escolhido 1 (um) representante para compor o Comitê, o § 1º do art. 4º do Decreto prevê que à Secretaria de Estado da
Mulher competirá a coordenação do Comitê. Dessa forma, a coordenação do Comitê compete à Secretaria da Mulher.
Em resumo,
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secretarias) e entidades (Conselho dos Direitos da Mulher), no prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicação deste
Decreto, e designados por ato da Secretaria da Mulher.
CUIDADO: A Secretaria da Mulher é responsável pelo ato de DESIGNAÇÃO e não NOMEAÇÃO, hein! Não se trata de
uma nomeação, pois a nomeação pressupõe a ocupação de cargo público. Os membros do Comitê não ocupam cargos
públicos, pois o Comitê não é um órgão. Como já dito, o Comitê é uma reunião de pessoas que visam um interesse
determinado.
Apesar do Decreto definir a composição do Comitê, o §3º do art. 4º dispõe que serão convidadas para participar do
Comitê de Articulação e Monitoramento do II PDPM a Defensoria Pública do Distrito Federal e a Companhia de
Planejamento do Distrito Federal (chamada de Codeplan). Assim, além dos membros do Comitê PDPM (os 4
representantes do Conselho do Distrital da Mulher e 1 representante, titular e suplente, das secretarias do DF), a
Defensoria Pública do DF e a Companhia de Planejamento do DF serão convidadas para integrar o Comitê.
Ressalte-se que o Decreto afirma que será feito o convite. Convite é a solicitação da presença ou da participação, porém,
não se trata de uma convocação. Deverá ser feito o convite, mas pelo teor do Decreto, não significa que a Defensoria e a
Companhia de Planejamento deverão (obrigatoriamente) participar do Comitê. Há uma diferença entre convite
e convocação: os convidados podem recusar o chamado da comissão; já para os convocados a presença é obrigatória. O
Decreto fala em convite e não em convocação.
Ainda sobre a composição do Comitê, o § 4º do art. 4º dispõe que também poderão ser convidados a participar do Comitê
de Articulação e Monitoramento especialistas e representantes de outros órgãos ou entidades públicas e privadas.
ATENÇÃO PARA O DISPOSTO ACIMA: poderão ser convidados especialistas+ e representantes de outros órgãos ou
entidades públicas e privadas. Caso haja necessidade, é possível convidar especialistas e representantes de outros órgãos
ou entidades públicas e privadas (por exemplo, especialista de uma autarquia ou de uma instituição privada). No caso em
tela, não é obrigado o convite a esses outros órgãos ou entidades públicas e privadas.
Que tal uma tabelinha para compreender melhor?
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Como já dito, o Comitê de Articulação e Monitoramento se reunirá periodicamente para acompanhar, articular,
monitorar e avaliar o cumprimento das ações, metas e objetivos do PDPM. Essas reuniões podem acarretar em
deliberações. Deliberação é um debate com o objetivo de resolver algum impasse ou tomar uma decisão. De acordo com
o Decreto 42.590/21 as deliberações (os debates, as discussões) do Comitê ocorrerão mediante resolução. Resolução é
um ato administrativo normativo, ou seja, uma norma. Para se chegar a essa resolução, as deliberações do Comitê
dependem da maioria simples dos presentes. Maioria simples corresponde ao voto de 50% mais 1 (um) dos presentes na
reunião.
☺ Explicando melhor: quando o Comitê de Articulação e Monitoramento se reunir, serão realizadas deliberações
(debates, discussões para se chegar a uma decisão). Essas deliberações farão surgir resoluções (atos normativos) cuja
aprovação dependerá da maioria simples dos presentes na reunião.
Caso haja empate nas deliberações, o voto de qualidade para desempatar é da coordenadora do Comitê. Conforme
disposto no § 1º do art. 4º, a coordenação do Comitê caberá à Secretaria da Mulher. Logo, conclui-se que no caso de
empate nas deliberações quem irá ter o voto de qualidade (voto de qualidade é o voto decisivo que desempata uma
votação) será a Secretaria da Mulher (coordenadora).
Nos termos do art. 9º do Decreto, o Comitê de Articulação e Monitoramento poderá instituir câmaras técnicas. Essas
câmaras técnicas auxiliarão no cumprimento de suas atribuições, bem como na sistematização das informações
recebidas e poderão ainda, subsidiar a elaboração dos relatórios anuais.
Um destaque importante é que o Decreto dispõe que o Comitê “poderá” instituir câmaras técnicas, ou seja, caso precise
de um auxílio para cumprir suas atribuições, será possível instituir câmaras. Caso não seja necessário, as câmaras não
serão criadas.
Ainda com o intuito de auxiliar o Comitê de Articulação e Monitoramento, o art. 10 do Decreto dispõe que caberá à
Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal prestar o suporte técnico e administrativo para a execução dos
trabalhos e o funcionamento do Comitê e suas câmaras técnicas.
Pela leitura dos dispositivos acima citados, arts. 9 e 10, podemos afirmar que o Comitê contará com o auxílio de suas
câmaras técnicas e da Secretaria da Mulher, onde cada um deles auxiliando de uma forma diferente: as câmaras técnicas
auxiliarão no cumprimento de suas atribuições; já a Secretaria da Mulher auxiliará no suporte técnico e administrativo.
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Conforme explicitado na tabela acima, o Comitê irá contar com o auxílio de suas câmaras técnicas (no cumprimento de
suas atribuições, sistematizando informações e elaborando relatórios) e da Secretaria da Mulher (no suporte técnico e
administrativo).
MACETE PARA LEMBRAR QUAIS AS FUNÇÕES DAS CÂMARAS TÉCNICAS E DA SECRETARIA DA MULHER JUNTO AO
COMITÊ:
• Que tipo de auxílio as Câmaras Técnicas prestarão ao Comitê?
• Que tipo de auxílio a Secretaria da Mulher prestará ao Comitê?
AS CÂMARAS AUXILIARÃO NO CUMPRIMENTO DE SUAS ATRIBUIÇÕES – lembre-se que a palavra “câmara” começa com
a letra ‘C’ que também consta na palavra “cumprimento”. Dessa forma, as CÂMARAS auxiliarão no CUMPRIMENTO das
decisões do Comitê.
ÂMARA
C
UMPRIMENTO DE ATRIBUIÇÕES
A SECRETARIA DA MULHER AUXILIARÁ NO SUPORTE TÉCNICO – Lembre-se que a palavra “secretaria” começa com a
letra “S” que também consta na palavra “suporte”. Dessa forma, a SECRETARIA auxiliará no SUPORTE TÉCNICO E
ADMINISTRATIVO.
ECRETARIA
S
UPORTE TÉCNICO E ADMINISTRATIVO
Por fim, o art. 11 do Decreto destaca que as atividades dos membros do Comitê de Articulação e Monitoramento e das
câmaras técnicas são consideradas serviço público relevante (ou seja, de extrema importância), porém não são
remuneradas. Assim, os membros do Comitê e das Câmaras Técnicas não serão remunerados pelas suas atividades.
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EIXOS DO PDPM
No anexo do Decreto, encontramos a definição dos eixos do PDPM. Eixos são as bases do Plano de Políticas Públicas para
as Mulheres, ou seja, os pontos importantes que servirão de base para a definição das metas, ações e objetivos. O PDPM
prevê 9 (nove) eixos para concretização do PDPM que é a garantia da igualdade das mulheres e o combate da
discriminação de gênero:
É de suma importância memorizar os 9 (nove) eixos do PDPM. A fim de facilitar a memorização, criamos um macete sobre
esses 9 (nove) eixos. Vejamos:
Traduzindo: Te (diminutivo de Teresa) vio (viu=ver) sapo rural culto Rajid (nome do sapo).
Esse é um macete bem simples cujo o intuito é apenas facilitar a memorização. É a história de uma mulher, a Teresa, que
chamamos de Te que viu um sapo na área rural e que é culto, cujo nome é Rajid. Assim, formamos a frase: a Te “vio” (um)
sapo rural culto (chamado) Rajid. Veja abaixo que a frase traz o 9 eixos do PDPM:
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Saúde EIXOS
☺ IMPORTANTE: Cada um dos eixos tem objetivo geral, objetivos específicos e metas. Talvez essa seja a parte mais difícil
do Decreto: memorizar os objetivos específicos e as metas de cada um dos 9 (nove) Eixos, pois são muitos. Todavia, com
vistas a acertar as questões sobre objetivos específicos e metas dos eixos do PDPM criamos um macete.
Assim, ao se deparar com itens de prova em que questione se a assertiva se refere a um objetivo específico ou a uma
meta, basta visualizar a presença dos verbos acima para poder responder a questão. Lembrando-se que a indicação dos
verbos acima como sendo ligados a objetivos específicos ou a metas dos eixos do PDPM são regra, de modo que algumas
poucas exceções não corresponderam ao nosso macete.
É importante que você dê uma ênfase na leitura do Eixo que corresponde a área de atuação do órgão ou entidade que
realizará o concurso. Por exemplo, caso o seu concurso seja na área da Educação, dê uma ênfase na leitura dos objetivos
específicos e metas do Eixo 2 - Educação para Igualdade. Se é da área da saúde, dê uma ênfase na leitura do Eixo 3 -
Saúde Integral das Mulheres, Direitos Sexuais e Reprodutivos e etc.
De toda forma, o macete para diferenciar objetivos específicos de metas através da memorização dos verbos já vai ajudar
bastante.
Segue abaixo cada um dos Eixos com seu objetivo geral, objetivos específicos e metas.
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EIXO 1 - IGUALDADE NO MUNDO DO TRABALHO E AUTONOMIA ECONÔMICA
Objetivo Geral: Promover a autonomia econômica das mulheres e a igualdade no mundo do trabalho, tanto no que se
refere ao acesso quanto à remuneração das mulheres urbanas, do campo e do Cerrado, considerando todas as
desigualdades de classe, raça e etnia, desenvolvendo ações específicas que contribuam para eliminação da desigual
divisão de gênero do trabalho, com ênfase em políticas de erradicação da pobreza e na valorização da participação das
mulheres no desenvolvimento socioeconômico.
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EIXO 2 - EDUCAÇÃO PARA A IGUALDADE
Objetivo Geral: Contribuir para a redução da desigualdade de gênero e para o enfrentamento do preconceito e da
discriminação étnico-racial, religiosa, geracional, por orientação sexual e por identidade de gênero, por meio da formação
de gestores/as profissionais da educação e estudantes em todos os níveis e modalidades de ensino. Faz-se necessário
garantir o acesso, a permanência e o sucesso de jovens e mulheres à educação de qualidade, com especial atenção aos
grupos com baixa escolaridade (mulheres adultas e idosas, com deficiência, negras, indígenas, rurais e em situação de
prisão).
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EIXO 3 - SAÚDE INTEGRAL DAS MULHERES, DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS
Objetivo Geral: Assegurar o direito à saúde integral, sexual e reprodutiva das mulheres, promovendo a vida com
qualidade, equidade e direitos, por meio da implementação de estratégias para qualificação e acesso a todas as ações da
saúde, sem discriminação de qualquer espécie, resguardadas as identidades e especificidades de raça, etnia, geração,
classe social, orientação sexual, identidade de gênero e deficiência.
- Promover o acesso e a assistência às mulheres no - Aumentar o número de partos normais no SUS e na saúde
planejamento reprodutivo, no pré-natal, no parto, suplementar;
no puerpério e no acompanhamento da primeira
infância, com atendimento adequado, seguro e
humanizado;
- Propor políticas, programas, projetos e ações que - Reduzir a incidência de gravidez na adolescência, entre as faixas
promovam a saúde sexual e reprodutiva de meninas etárias de 10 a 19 anos;
no DF, com foco na redução do índice de gravidez na
adolescência e na prevenção de doenças e infecções
sexualmente transmissíveis – DST/IST;
- Promover o acesso de mulheres à atenção - Aumentar o número de mulheres assistidas pela saúde
humanizada para a prevenção, o diagnóstico e o prisional;
tratamento imediato e completo do câncer, em
especial, em relação aos cuidados necessários para o
câncer de mama e de colo de útero;
- Assegurar o direito ao atendimento especializado, - Aumentar o número de profissionais de saúde com acesso a
personalizado e humanizado nas situações de programas de educação permanente que abordem a temática
violação de direitos, de violência sexual, doméstica e relacionada às relações étnico-raciais, igualdade de gênero e
familiar em toda a Rede de saúde pública e privada direitos humanos, promoção da Cultura da Paz e prevenção de
do DF; todos os tipos de violência.
- Promover estratégias de comunicação e educação
em saúde, com foco na qualificação dos profissionais
e na orientação da população nas temáticas
relacionadas às relações étnicoraciais, na igualdade
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de gênero e direitos humanos, na promoção da
Cultura da Paz e na prevenção de todos os tipos de
violência.
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EIXO 4 - ENFRENTAMENTO DE TODAS AS FORMAS DE VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES
Objetivo Geral: Estabelecer princípios, diretrizes, projetos e políticas de prevenção e combate à violência contra as
mulheres, assim como de assistência e garantia de direitos às mulheres em situação de violência, conforme normas e
instrumentos internacionais de direitos humanos e legislação nacional e distrital.
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EIXO 5 - PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES NOS ESPAÇOS DE PODER E DECISÃO
Objetivo Geral: Fomentar e fortalecer a participação igualitária, plural e multirracial das mulheres nos espaços de poder e
decisão, por meio da promoção de mudanças culturais, legislativas e institucionais que contribuam para a construção de
valores e atitudes equânimes e democráticas na implementação de políticas de igualdade de gênero.
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EIXO 6 - IGUALDADE PARA AS MULHERES RURAIS
Objetivo Geral: Promover o direito das mulheres à vida com qualidade no meio rural, respeitando suas especificidades e
garantindo o acesso a bens, equipamentos e serviços públicos, em especial no acesso à terra e ao desenvolvimento rural
sustentável.
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EIXO 7 - CULTURA, ESPORTE, COMUNICAÇÃO E MÍDIA
Objetivo Geral: Ampliar e promover a participação das mulheres na vida cultural e no exercício do esporte, do lazer, da
comunicação e da mídia, observando-se as dimensões de raça, etnia, orientação sexual, identidade de gênero, local de
moradia, trabalho, classe social, deficiência e geracional das mulheres.
- Promover a inserção das mulheres em ações - Aumentar o número de vagas em eventos esportivos e de lazer
educativas de esporte e lazer, orientadas para para as mulheres do DF;
inclusão social e para cidadania;
- Ampliar a participação das mulheres nas - Aumentar o número de mulheres com acesso a programas de
diferentes modalidades esportivas, a fim de formação para a produção artística e cultural;
promover a valorização feminina e os referenciais
de igualdade de gênero;
- Combater os estereótipos femininos em - Elaborar plano de comunicação e mídia, voltado para as
campanhas publicitárias, por meio de debates e políticas de gênero;
espaços de discussão;
- Promover o protagonismo feminino, ampliando - Divulgar periodicamente os dados do Observatório da Mulher,
as formas de inserção e de acesso aos meios de como meio de promover a comunicação e a mídia.
comunicação e à mídia;
- Promover o acesso de mulheres à produção
artística e cultural e realizar a divulgação,
incentivando a valorização e a difusão dos
trabalhos produzidos pelas mulheres.
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EIXO 8 - ENFRENTAMENTO DO RACISMO, SEXISMO, LESBOFOBIA E TRANSFOBIA
Objetivo Geral: Instituir políticas, programas e ações de enfrentamento do racismo, do sexismo, da lesbofobia e da
transfobia, a fim de garantir a equidade, por intermédio da incorporação da perspectiva de raça, etnia e orientação sexual
nas políticas direcionadas às mulheres.
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EIXO 9 - IGUALDADE PARA AS MULHERES JOVENS, MULHERES IDOSAS E MULHERES COM DEFICIÊNCIA
Objetivo Geral: Promover a igualdade de direitos e de oportunidades para mulheres jovens, mulheres idosas e mulheres
com deficiência.
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