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Profª. Suzele Veloso suzele_veloso@hotmail.com
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DECRETO Nº 42.590, DE 07 DE OUTUBRO DE 2021
Aprova o II Plano Distrital de Políticas Públicas para as Mulheres, institui o Comitê de Articulação e Monitoramento e
dá outras providências

Estamos iniciando o estudo do Decreto 42.590/21 que aprovou o II Plano Distrital de Políticas Públicas para as Mulheres e
instituiu o Comitê de Articulação e Monitoramento. O conteúdo do Decreto 42.590/21 passou a ser conteúdo obrigatório
em todos os concursos públicos no âmbito do Distrito Federal por meio da Portaria 271/2021, vejamos:

O Decreto 42.590/2021, como já visto, possui dois objetos: a aprovação do Plano Distrital de Políticas Públicas para as
Mulheres e a instituição do Comitê de Articulação e Monitoramento.

Desta feita, o nosso estudo tem por objetivo o domínio do Plano e das características do Comitê.

Antes de iniciamos o estudo do Plano Distrital de Políticas Públicas para as Mulheres é importante ter em mente que um
“plano” é um conjunto de ideias que serão postas em prática. Dessa forma, quando falamos em Plano Distrital estamos
nos referindo a um conjunto de ideias que serão colocadas em prática pelo Distrito Federal. Logo, o Plano Distrital de
Políticas Públicas para as Mulheres são ideias, ações, objetivos, metas voltadas para as mulheres que serão colocados em
prática pelo Distrito Federal.

Plano de Políticas para Mulheres


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Nos termos do art. 1º do Decreto 42.590/21, o II Plano Distrital de Políticas para as Mulheres - II PDPM, consiste em
conjunto de propostas de políticas públicas elaboradas por órgãos governamentais, não governamentais e sociedade civil
para garantir a igualdade das mulheres e combater a discriminação de gênero.

Resumindo,

- Conceito: conjunto de propostas de políticas públicas (ideias, ações, objetivos, metas)

- Elaboração: órgãos governamentais, não governamentais e sociedade civil (ou seja, essas ideias,
objetivos, ações foram elaborados pelo governo do DF, através de suas secretarias, pelas instituições
PDPM não governamentais como ONG’s que realizam atividades como mulheres vítimas de violência, e pela
sociedade civil através de uma consulta pública virtual realizada entre 10 de março e 21 de abril de
2021 onde as pessoas puderam opinar sobre o Plano).

- Finalidade: garantir a igualdade das mulheres e combater a discriminação de gênero

Diante disso, o PDPM é um plano, um conjunto de ideias, ações, metas, objetivos (também chamadas de políticas
públicas) cuja elaboração contou com a participação do governo, de instituições que não pertencem ao governo e da
sociedade civil (o que permitiu que o Plano fosse elaborado por pessoas com visões diferentes sobre o tema) e que tem
por finalidade a igualdade das mulheres (nós sabemos que ainda há um tratamento desigual das mulheres em relação aos
homens em diversas situações, tais como salários desiguais, menos oportunidades de empregos, poucas mulheres nos
cargos de poder e decisão, etc.), bem como o combate à discriminação de gênero, ou seja, a discriminação apenas pelo
fato de ser mulher.

Alguns dos pontos abordados pelo PDPM:

Diferença salarial entre homens e mulheres Pouca participação das mulheres nos cargos de poder

Em resumo, o PDPM é um plano para garantir a igualdade das mulheres no DF e combater a discriminação de gênero no
Distrito Federal.

Esse é o segundo Plano Distrital para Mulheres que o DF aprova. O primeiro Plano Distrital de Políticas para Mulheres foi
aprovado em 2014 e vigorou até 2015 e também continha ações que buscavam melhorias de condições para as mulheres
no âmbito do Distrito Federal.

O II PDPM foi aprovado em 2021 e foi construído a partir das metas contidas no Plano Plurianual do Distrito Federal PPA -
2020-2023.

Como já dito, o Decreto 42.590/21 é o documento onde consta o PDPM com todas as suas ações, objetivos, metas, etc.
Todavia, antes de continuarmos nosso estudo é importante relembrar que o Decreto 42.590/21 tem dois objetivos:
aprovar o Plano Distrital de Políticas Públicas para Mulheres e instituir o Comitê de Articulação e Monitoramento do
PDPM.

Nós já compreendemos o que é o Plano Distrital de Políticas para Mulheres, certo? Todavia, para que essas ações, metas
e objetivos do PDPM sejam efetivados é necessário que alguém acompanhe o cumprimento dessas ações, metas e
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objetivos; é necessário monitorar, avaliar essas ações, não é verdade? Se assim não for, o Decreto será letra morta. Desta
feita, com vistas a acompanhar, articular, monitorar e avaliar o cumprimenta das ações, metas e objetivos do Plano
deverá ser instituído um Comitê, chamado de Comitê de Articulação e Monitoramento do PDPM.

Dessa forma, o estudo do Decreto é baseado no conhecimento das ações, metas e objetivos do PDPM, bem como
conhecer o Comitê que será responsável pelo acompanhamento, a articulação, o monitoramento e a avaliação periódica
quanto ao cumprimento dessas metas, ações e objetivos definidos no II PDPM.

Temos que dominar os dispositivos do Decreto que se referem ao Plano, bem como os dispositivos sobre o Comitê.
Diante disso vamos montar um mapa mental desses dos dois pontos que temos que dominar: O Plano e o Comitê.

MAPA DO PDPM

MAPA MENTAL COMITÊ DE ARTICULAÇÃO E MONITORAMENTO

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Como já visto o Comitê de Articulação e Monitoramento tem por atribuições, o acompanhamento, a articulação, o
monitoramento e a avaliação periódica quanto ao cumprimento dos objetivos, metas e ações definidos no II PDPM. Esse
Comitê é vinculado à Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal.

Um comitê não é um órgão, uma instituição. Comitê é uma reunião de pessoas que visam um interesse determinado.
Dessa forma, o Comitê de Articulação e Monitoramento do PDPM é uma reunião de pessoas que irão acompanhar,
articular, monitorar e avaliar periodicamente o cumprimento das ações, metas e objetivos do Plano. A primeira reunião
do Comitê de Articulação e Monitoramento ocorreu no dia 14 de fevereiro de 2022. Foi uma reunião virtual.

COMITÊ = reunião de pessoas

 MACETE PARA MEMORIZAR AS ATRIBUIÇÕES DO COMITÊ: O CAM AAMA

• Traduzindo:

C omitê
A rticulação
M onitoramento
A companha
A rticula
M onitora
A avalia

O Comitê deverá ser composto por 4 (quatro) representantes do Conselho dos Direitos da Mulher do Distrito Federal,
obrigatoriamente dentre as representações da sociedade civil, e 1 (um) representante, titular e suplente, de órgãos
da Administração Pública do Distrito Federal, mais precisamente de 24 Secretarias de Estado do DF.

Vamos entender melhor essa composição do Comitê?

No tocante a composição, inicialmente o Decreto 42.590/21 determina que o Comitê deve ser formado por 4 (quatro)
representantes do Conselho dos Direitos da Mulher do Distrito Federal, obrigatoriamente dentre as representações da
sociedade civil. O Conselho dos Direitos da Mulher do Distrito Federal (CDM-DF) é um órgão que tem por finalidade
formular e propor diretrizes de ação governamental voltadas à eliminação da violência e da discriminação, à promoção e
defesa dos direitos das Mulheres. O CDM é composto por 25 (vinte e cinco) integrantes, sendo que 12 (doze)
representantes do Poder Público do Distrito Federal e outros 12 (doze) representantes de entidades da sociedade civil.

Logo, os 4 (quatro) representantes do Comitê de Articulação e Monitoramento que pertencem ao Conselho dos Direitos
da Mulher serão obrigatoriamente escolhidos dentre os membros do CDM que representam da sociedade civil (dessa
forma, na hora de escolher quais membros do CDM irão integrar o Comitê de Articulação e Monitoramento não podem
escolher os membros do CDM que representam o Poder Público).

Posteriormente, o Decreto 42.590/21 afirma que também deve integrar o Comitê de Articulação e Monitoramento, 1
(um) representante, titular e suplente, de órgãos da Administração Pública do Distrito Federal. É importante destacar que
o Comitê contará apenas com 1 representante de órgãos da Administração Pública do DF. Esse será o titular. Todavia,
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será escolhido também um suplente (ou seja, um substituto), pois caso o titular precise se ausentar, como no caso de um
problema de saúde, o suplente assume seu lugar e não desfalca o Comitê. Dessa forma, os dois (titular s suplente) não
atuarão ao mesmo tempo no Comitê, por isso, o Decreto afirmar que é apenas 1 um) representante.

Outro ponto importante é que esse representante da Administração Pública do DF será dos seguintes órgãos:

a) Secretaria de Estado de Economia;


b) Secretaria de Estado de Saúde;
c) Secretaria de Estado de Comunicação;
d) Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania;
e) Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural;
f) Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa;
g) Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade;
h) Secretaria de Estado de Esporte e Lazer;
i) Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social;
j) Secretaria de Estado de Turismo;
k) Secretaria de Estado de Educação;
l) Secretaria de Estado de Empreendedorismo;
m) Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico;
n) Secretaria de Estado de Trabalho;
o) Secretaria de Estado de Governo;
p) Secretaria de Estado de Juventude;
q) Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade;
r) Secretaria Extraordinária da Pessoa com Deficiência;
s) Secretaria de Estado de Segurança Pública;
t) Secretaria de Estado de Atendimento à Comunidade;
u) Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação;
v) Secretaria de Estado Desenvolvimento Urbano e Habitação;
w) Secretaria de Estado de Obras e Infraestrutura; e
x) Secretaria Extraordinária da Família.

Conforme visto acima, o Decreto lista 24 secretarias. Assim, será 1 (um) representante, titular e suplente, de cada uma
das secretarias listadas acima. Todavia, observe que a Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade está repetida na
lista acima, consta essa Secretaria na alínea “g” e na “q”. Essa duplicidade consta no Decreto. Outro ponto de suma
importância é que na lista acima não consta a Secretaria da Mulher. Esses são pontos importantes que devemos observar
para não correr o risco de errar itens nas provas.

Mas é importante destacar também que, apesar da Secretaria da Mulher não constar na lista de órgãos em que será
escolhido 1 (um) representante para compor o Comitê, o § 1º do art. 4º do Decreto prevê que à Secretaria de Estado da
Mulher competirá a coordenação do Comitê. Dessa forma, a coordenação do Comitê compete à Secretaria da Mulher.

Em resumo,

I - 4 (quatro) representantes do Conselho dos Direitos da Mulher


do Distrito Federal, obrigatoriamente dentre as representações da
sociedade civil; e
COMPOSIÇÃO DO COMITÊ

II - 1 (um) representante, titular e suplente, dos seguintes órgãos


da Administração Pública do Distrito Federal:

Os membros do Comitê de Articulação e Monitoramento do II PDPM (os 4 representantes do Conselho do Distrital da


Mulher e 1 representante, titular e suplente, das secretarias do DF) serão indicados pelos titulares dos próprios órgãos (as

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secretarias) e entidades (Conselho dos Direitos da Mulher), no prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicação deste
Decreto, e designados por ato da Secretaria da Mulher.

 CUIDADO: A Secretaria da Mulher é responsável pelo ato de DESIGNAÇÃO e não NOMEAÇÃO, hein! Não se trata de
uma nomeação, pois a nomeação pressupõe a ocupação de cargo público. Os membros do Comitê não ocupam cargos
públicos, pois o Comitê não é um órgão. Como já dito, o Comitê é uma reunião de pessoas que visam um interesse
determinado.

Apesar do Decreto definir a composição do Comitê, o §3º do art. 4º dispõe que serão convidadas para participar do
Comitê de Articulação e Monitoramento do II PDPM a Defensoria Pública do Distrito Federal e a Companhia de
Planejamento do Distrito Federal (chamada de Codeplan). Assim, além dos membros do Comitê PDPM (os 4
representantes do Conselho do Distrital da Mulher e 1 representante, titular e suplente, das secretarias do DF), a
Defensoria Pública do DF e a Companhia de Planejamento do DF serão convidadas para integrar o Comitê.

Defensoria Pública do DF Companhia de Planejamento do DF

Ressalte-se que o Decreto afirma que será feito o convite. Convite é a solicitação da presença ou da participação, porém,
não se trata de uma convocação. Deverá ser feito o convite, mas pelo teor do Decreto, não significa que a Defensoria e a
Companhia de Planejamento deverão (obrigatoriamente) participar do Comitê. Há uma diferença entre convite
e convocação: os convidados podem recusar o chamado da comissão; já para os convocados a presença é obrigatória. O
Decreto fala em convite e não em convocação.

Ainda sobre a composição do Comitê, o § 4º do art. 4º dispõe que também poderão ser convidados a participar do Comitê
de Articulação e Monitoramento especialistas e representantes de outros órgãos ou entidades públicas e privadas.

 ATENÇÃO PARA O DISPOSTO ACIMA: poderão ser convidados especialistas+ e representantes de outros órgãos ou
entidades públicas e privadas. Caso haja necessidade, é possível convidar especialistas e representantes de outros órgãos
ou entidades públicas e privadas (por exemplo, especialista de uma autarquia ou de uma instituição privada). No caso em
tela, não é obrigado o convite a esses outros órgãos ou entidades públicas e privadas.
Que tal uma tabelinha para compreender melhor?

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Como já dito, o Comitê de Articulação e Monitoramento se reunirá periodicamente para acompanhar, articular,
monitorar e avaliar o cumprimento das ações, metas e objetivos do PDPM. Essas reuniões podem acarretar em
deliberações. Deliberação é um debate com o objetivo de resolver algum impasse ou tomar uma decisão. De acordo com
o Decreto 42.590/21 as deliberações (os debates, as discussões) do Comitê ocorrerão mediante resolução. Resolução é
um ato administrativo normativo, ou seja, uma norma. Para se chegar a essa resolução, as deliberações do Comitê
dependem da maioria simples dos presentes. Maioria simples corresponde ao voto de 50% mais 1 (um) dos presentes na
reunião.

☺ Explicando melhor: quando o Comitê de Articulação e Monitoramento se reunir, serão realizadas deliberações
(debates, discussões para se chegar a uma decisão). Essas deliberações farão surgir resoluções (atos normativos) cuja
aprovação dependerá da maioria simples dos presentes na reunião.

Caso haja empate nas deliberações, o voto de qualidade para desempatar é da coordenadora do Comitê. Conforme
disposto no § 1º do art. 4º, a coordenação do Comitê caberá à Secretaria da Mulher. Logo, conclui-se que no caso de
empate nas deliberações quem irá ter o voto de qualidade (voto de qualidade é o voto decisivo que desempata uma
votação) será a Secretaria da Mulher (coordenadora).

Nos termos do art. 9º do Decreto, o Comitê de Articulação e Monitoramento poderá instituir câmaras técnicas. Essas
câmaras técnicas auxiliarão no cumprimento de suas atribuições, bem como na sistematização das informações
recebidas e poderão ainda, subsidiar a elaboração dos relatórios anuais.

Um destaque importante é que o Decreto dispõe que o Comitê “poderá” instituir câmaras técnicas, ou seja, caso precise
de um auxílio para cumprir suas atribuições, será possível instituir câmaras. Caso não seja necessário, as câmaras não
serão criadas.

Ainda com o intuito de auxiliar o Comitê de Articulação e Monitoramento, o art. 10 do Decreto dispõe que caberá à
Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal prestar o suporte técnico e administrativo para a execução dos
trabalhos e o funcionamento do Comitê e suas câmaras técnicas.

Pela leitura dos dispositivos acima citados, arts. 9 e 10, podemos afirmar que o Comitê contará com o auxílio de suas
câmaras técnicas e da Secretaria da Mulher, onde cada um deles auxiliando de uma forma diferente: as câmaras técnicas
auxiliarão no cumprimento de suas atribuições; já a Secretaria da Mulher auxiliará no suporte técnico e administrativo.

Para facilitar a compreensão, vejamos a tabela abaixo:

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Conforme explicitado na tabela acima, o Comitê irá contar com o auxílio de suas câmaras técnicas (no cumprimento de
suas atribuições, sistematizando informações e elaborando relatórios) e da Secretaria da Mulher (no suporte técnico e
administrativo).

 MACETE PARA LEMBRAR QUAIS AS FUNÇÕES DAS CÂMARAS TÉCNICAS E DA SECRETARIA DA MULHER JUNTO AO
COMITÊ:
• Que tipo de auxílio as Câmaras Técnicas prestarão ao Comitê?
• Que tipo de auxílio a Secretaria da Mulher prestará ao Comitê?

AS CÂMARAS AUXILIARÃO NO CUMPRIMENTO DE SUAS ATRIBUIÇÕES – lembre-se que a palavra “câmara” começa com
a letra ‘C’ que também consta na palavra “cumprimento”. Dessa forma, as CÂMARAS auxiliarão no CUMPRIMENTO das
decisões do Comitê.

ÂMARA

C
UMPRIMENTO DE ATRIBUIÇÕES

A SECRETARIA DA MULHER AUXILIARÁ NO SUPORTE TÉCNICO – Lembre-se que a palavra “secretaria” começa com a
letra “S” que também consta na palavra “suporte”. Dessa forma, a SECRETARIA auxiliará no SUPORTE TÉCNICO E
ADMINISTRATIVO.

ECRETARIA

S
UPORTE TÉCNICO E ADMINISTRATIVO

Por fim, o art. 11 do Decreto destaca que as atividades dos membros do Comitê de Articulação e Monitoramento e das
câmaras técnicas são consideradas serviço público relevante (ou seja, de extrema importância), porém não são
remuneradas. Assim, os membros do Comitê e das Câmaras Técnicas não serão remunerados pelas suas atividades.

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EIXOS DO PDPM
No anexo do Decreto, encontramos a definição dos eixos do PDPM. Eixos são as bases do Plano de Políticas Públicas para
as Mulheres, ou seja, os pontos importantes que servirão de base para a definição das metas, ações e objetivos. O PDPM
prevê 9 (nove) eixos para concretização do PDPM que é a garantia da igualdade das mulheres e o combate da
discriminação de gênero:

Eixo 1 – Igualdade no Mundo do Trabalho e Autonomia Econômica


Eixo 2 – Educação para Igualdade
Eixo 3 – Saúde Integral das Mulheres, Direitos Sexuais e Reprodutivos
Eixo 4 – Enfrentamento de Todas as Formas de Violência contra as Mulheres
Eixo 5 – Participação das Mulheres nos Espaços de Poder e Decisão
Eixo 6 – Igualdade para as Mulheres Rurais
Eixo 7 – Cultura, Esporte Comunicação e Mídia
Eixo 8 – Enfrentamento do Racismo, Sexismo, Lesbofobia e Transfobia
Eixo 9 – Igualdade para Mulheres Jovens, Mulheres Idosas e Mulheres com Deficiência

É de suma importância memorizar os 9 (nove) eixos do PDPM. A fim de facilitar a memorização, criamos um macete sobre
esses 9 (nove) eixos. Vejamos:

MACETE: TE VIO SAPO RURAL CULTO RA JID

Traduzindo: Te (diminutivo de Teresa) vio (viu=ver) sapo rural culto Rajid (nome do sapo).

Te (Teresa) Rajid (nome do sapo rural e culto)

Esse é um macete bem simples cujo o intuito é apenas facilitar a memorização. É a história de uma mulher, a Teresa, que
chamamos de Te que viu um sapo na área rural e que é culto, cujo nome é Rajid. Assim, formamos a frase: a Te “vio” (um)
sapo rural culto (chamado) Rajid. Veja abaixo que a frase traz o 9 eixos do PDPM:

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Resumindo os 9 (nove) eixos:

Trabalho Poder (mulheres no poder)


Educação Rural (igualdade para mulheres rurais)
Culto (cultura)

Saúde EIXOS

Violência Racismo (lesbofobia, transfobia e sexismo)


Jovens, idosas e com deficiência

☺ IMPORTANTE: Cada um dos eixos tem objetivo geral, objetivos específicos e metas. Talvez essa seja a parte mais difícil
do Decreto: memorizar os objetivos específicos e as metas de cada um dos 9 (nove) Eixos, pois são muitos. Todavia, com
vistas a acertar as questões sobre objetivos específicos e metas dos eixos do PDPM criamos um macete.

MACETE PARA DIFERENCIAR OS OBJETIVOS ESPECIFICOS DAS METAS!!!

Assim, ao se deparar com itens de prova em que questione se a assertiva se refere a um objetivo específico ou a uma
meta, basta visualizar a presença dos verbos acima para poder responder a questão. Lembrando-se que a indicação dos
verbos acima como sendo ligados a objetivos específicos ou a metas dos eixos do PDPM são regra, de modo que algumas
poucas exceções não corresponderam ao nosso macete.

É importante que você dê uma ênfase na leitura do Eixo que corresponde a área de atuação do órgão ou entidade que
realizará o concurso. Por exemplo, caso o seu concurso seja na área da Educação, dê uma ênfase na leitura dos objetivos
específicos e metas do Eixo 2 - Educação para Igualdade. Se é da área da saúde, dê uma ênfase na leitura do Eixo 3 -
Saúde Integral das Mulheres, Direitos Sexuais e Reprodutivos e etc.

De toda forma, o macete para diferenciar objetivos específicos de metas através da memorização dos verbos já vai ajudar
bastante.

Segue abaixo cada um dos Eixos com seu objetivo geral, objetivos específicos e metas.

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EIXO 1 - IGUALDADE NO MUNDO DO TRABALHO E AUTONOMIA ECONÔMICA
Objetivo Geral: Promover a autonomia econômica das mulheres e a igualdade no mundo do trabalho, tanto no que se
refere ao acesso quanto à remuneração das mulheres urbanas, do campo e do Cerrado, considerando todas as
desigualdades de classe, raça e etnia, desenvolvendo ações específicas que contribuam para eliminação da desigual
divisão de gênero do trabalho, com ênfase em políticas de erradicação da pobreza e na valorização da participação das
mulheres no desenvolvimento socioeconômico.

Objetivos específicos Metas


- Ampliar a inserção das mulheres no mundo do - Reduzir a taxa de desemprego de mulheres no DF;
trabalho, favorecendo sua autonomia econômica;
- Contribuir para a igualdade salarial entre homens e
- Aumentar o número de mulheres atendidas com processos de
mulheres; formação profissional e ação empreendedora nos programas e
projetos de desenvolvimento da autonomia econômica;
- Contribuir para superação e eliminação da cultura - Aumentar o número de parcerias com organizações
da divisão sexual do trabalho, promovendo a governamentais e não governamentais, para o
valorização do trabalho das mulheres; desenvolvimento de ações de promoção da igualdade de
gênero e oferta de cursos de para mulheres por meio da REDE
SOU MAIS MULHER;
- Promover o acesso e a permanência de mulheres, - Aumentar o número de cursos, palestras, treinamentos para a
ao longo da vida, na educação formal, para formação e profissionalização de mulheres;
fortalecer a formação e oportunizar o acesso ao
mercado de trabalho e à sua autonomia econômica;
- Ampliar o acesso de mulheres a iniciativas de - Aumentar o número de mulheres com acesso a linhas de
promoção do empreendedorismo feminino, crédito e financiamento para fomentar a ação empreendedora;
oferecendo novas oportunidades de geração de
renda.
- Promover e ampliar o acesso de mulheres a cursos - Ampliar o número de vagas para mulheres em feiras e/ou
de qualificação profissional, a fim de melhorar as lojas/espaços colaborativos.
oportunidades de colocação/recolocação no
mercado de trabalho;
- Promover o acesso das mulheres ao mercado de
trabalho formal, por meio do fomento à criação de
vagas de emprego a serem preenchidas
exclusivamente por mulheres;
- Promover o acesso de mulheres a programas e
projetos de geração de renda, por meio do incentivo
à economia solidária e à criação de espaços
colaborativos.

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EIXO 2 - EDUCAÇÃO PARA A IGUALDADE
Objetivo Geral: Contribuir para a redução da desigualdade de gênero e para o enfrentamento do preconceito e da
discriminação étnico-racial, religiosa, geracional, por orientação sexual e por identidade de gênero, por meio da formação
de gestores/as profissionais da educação e estudantes em todos os níveis e modalidades de ensino. Faz-se necessário
garantir o acesso, a permanência e o sucesso de jovens e mulheres à educação de qualidade, com especial atenção aos
grupos com baixa escolaridade (mulheres adultas e idosas, com deficiência, negras, indígenas, rurais e em situação de
prisão).

Objetivos específicos Metas


- Promover o acesso e a permanência na educação - Incluir programas que contemplem a temática de gênero na
formal de meninas e mulheres para promover o política educacional do DF;
pleno desenvolvimento de suas competências e de
sua autonomia emocional, social e econômica;
- Consolidar, na política educacional do DF, o - Ampliar o número de vagas nos cursos de formação da
respeito pela diversidade em todas as suas formas, Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da
de modo a garantir uma educação igualitária e Educação – EAPE, que possuem temática relacionada a relações
cidadã; étnico-raciais, igualdade de gênero e direitos humanos,
promoção da Cultura da Paz e prevenção de todos os tipos de
violência;
- Contribuir para a redução da violência de gênero, - Ampliar o acesso e o número de vagas para matrículas de
incluindo a temática da prevenção da violência mulheres e seus filhos desde a educação básica até a formação
sexual, familiar e doméstica de forma transversal no profissionalizante e superior;
curriculum escolar e no projeto político pedagógico
das escolas do DF;
- Promover a inclusão, nos cursos de capacitação e - Ampliar o número de matrículas de mulheres na Educação de
de formação de profissionais da educação e da Jovens e Adultos - EJA, a fim de viabilizar o acesso da jovem,
comunidade escolar, temas com foco na construção adulta e idosa à educação formal;
de uma cultura de paz, equidade de gênero e
respeito às diversidades;
- Promover formação continuada para gestores, - Ampliar o número de escolas contempladas com ações do
professores e estudantes, com o intuito de Programa “Maria da Penha Vai à Escola”.
desenvolver escuta qualificada, atitude protetiva e
atuação em Rede nas situações de vulnerabilidade
social e de violência doméstica.

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EIXO 3 - SAÚDE INTEGRAL DAS MULHERES, DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS
Objetivo Geral: Assegurar o direito à saúde integral, sexual e reprodutiva das mulheres, promovendo a vida com
qualidade, equidade e direitos, por meio da implementação de estratégias para qualificação e acesso a todas as ações da
saúde, sem discriminação de qualquer espécie, resguardadas as identidades e especificidades de raça, etnia, geração,
classe social, orientação sexual, identidade de gênero e deficiência.

Objetivos Específicos Metas


- Contribuir para o fortalecimento e a - Implantar o Centro Especializado de Saúde da Mulher - CESMU
implementação integral das legislações e Políticas nas Regiões de saúde do DF;
Nacional e Distrital de Atenção Integral à Saúde da
Mulheres e das diretrizes do SUS, considerando-se
as mulheres em todas as suas especificidades e
diversidades étnicoracial e de gênero;
- Promover melhorias nas condições de saúde física - Implantar a Linha de Cuidado da Atenção Oncológica no DF,
e mental das mulheres, em todas as fases da sua assegurando o acesso à confirmação diagnóstica, ao tratamento
vida, com a garantia de acesso à prevenção, à de câncer e às cirurgias reparadoras;
assistência e à recuperação e reabilitação da sua
saúde;
- Formular e implantar políticas que promovam a - Implantar a Linha de Cuidado para a Atenção Integral à Saúde
qualificação e humanização da atenção integral à de pessoas em situação de violência sexual, doméstica e familiar;
saúde de meninas e mulheres na Rede Pública e
Privada do DF, visando o enfrentamento das
Doenças Crônicas Não Transmissíveis e dos
Transtornos Mentais;
- Promover os direitos sexuais e os direitos - Ampliar o número de mulheres que realizam exame de
reprodutivos de todas as mulheres, com a mamografia e citopatológico do colo do útero;
implantação de iniciativas afirmativas e inovadoras,
considerando-se as suas características geracionais,
de raça, etnia, orientação sexual, identidade de
gênero, local de moradia, trabalho, deficiência e
situação de privação de liberdade;

- Promover o acesso e a assistência às mulheres no - Aumentar o número de partos normais no SUS e na saúde
planejamento reprodutivo, no pré-natal, no parto, suplementar;
no puerpério e no acompanhamento da primeira
infância, com atendimento adequado, seguro e
humanizado;
- Propor políticas, programas, projetos e ações que - Reduzir a incidência de gravidez na adolescência, entre as faixas
promovam a saúde sexual e reprodutiva de meninas etárias de 10 a 19 anos;
no DF, com foco na redução do índice de gravidez na
adolescência e na prevenção de doenças e infecções
sexualmente transmissíveis – DST/IST;
- Promover o acesso de mulheres à atenção - Aumentar o número de mulheres assistidas pela saúde
humanizada para a prevenção, o diagnóstico e o prisional;
tratamento imediato e completo do câncer, em
especial, em relação aos cuidados necessários para o
câncer de mama e de colo de útero;
- Assegurar o direito ao atendimento especializado, - Aumentar o número de profissionais de saúde com acesso a
personalizado e humanizado nas situações de programas de educação permanente que abordem a temática
violação de direitos, de violência sexual, doméstica e relacionada às relações étnico-raciais, igualdade de gênero e
familiar em toda a Rede de saúde pública e privada direitos humanos, promoção da Cultura da Paz e prevenção de
do DF; todos os tipos de violência.
- Promover estratégias de comunicação e educação
em saúde, com foco na qualificação dos profissionais
e na orientação da população nas temáticas
relacionadas às relações étnicoraciais, na igualdade
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de gênero e direitos humanos, na promoção da
Cultura da Paz e na prevenção de todos os tipos de
violência.

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EIXO 4 - ENFRENTAMENTO DE TODAS AS FORMAS DE VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES
Objetivo Geral: Estabelecer princípios, diretrizes, projetos e políticas de prevenção e combate à violência contra as
mulheres, assim como de assistência e garantia de direitos às mulheres em situação de violência, conforme normas e
instrumentos internacionais de direitos humanos e legislação nacional e distrital.

Objetivos Específicos Metas

- Promover a implementação da Lei n. 11.340, de 7 - Reduzir os índices de violência contra as mulheres e de


de agosto de 2006 – Lei Maria da Penha, garantindo feminicídios;
sua plena divulgação, incluindo o tema nos
currículos de formação de agentes de segurança, de
saúde, de educação e de outros profissionais;
- Fortalecer a rede de serviços especializados de - Ampliar os serviços especializados de atendimento às
atendimento às mulheres em situação de violência e mulheres em situação de violência e a capilaridade do
ampliar as parcerias com instituições que atuam atendimento;
nessa temática.
- Promover a formulação de políticas públicas de - Aumentar o número de serviços de abrigamento (Casas
redução da violência de gênero em espaços públicos Abrigo, Abrigamento Provisório);
e privados;
- Promover ações que favoreçam mudança cultural, - Articular a priorização do atendimento das mulheres em
por meio da disseminação de valores éticos de situação de violência nos programas de habitação social,
irrestrito respeito às diversidades de gênero e inserção no mundo do trabalho, geração de trabalho e renda,
valorização da cultura da paz; economia solidária e capacitação profissional;
- Realizar trabalho de responsabilização reeducação - Incorporar a temática do enfrentamento da violência contra
e reflexão com autores de violência doméstica as mulheres e a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) nos
contra as mulheres; conteúdos programáticos de cursos principalmente no
processo de formação dos operadores de direito, de gestores e
gestoras públicos/as e no conteúdo dos concursos públicos;
- Fortalecer a segurança cidadã das mulheres em - Construir equipamentos públicos especializados de
situação de violência e acesso à justiça; atendimento às mulheres e aos autores de violência;
- Promover políticas de enfrentamento da - Ampliar o quantitativo das Casas da Mulher Brasileira.
exploração sexual e do tráfico de mulheres;
- Garantir o atendimento humanizado, integral e
qualificado às mulheres nos serviços especializados e
na rede de enfrentamento da violência;
- Garantir o direito à segurança e à integridade física
e emocional de mulheres em situação de violência
doméstica e familiar com risco iminente de morte,
por meio de abrigamento;
- Promover campanhas e ações em defesa da Lei
Maria da Penha (Lei n. 11.340/2006);
- Realizar cursos de formação na área de questões
de gênero e de violência contra as mulheres;

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EIXO 5 - PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES NOS ESPAÇOS DE PODER E DECISÃO
Objetivo Geral: Fomentar e fortalecer a participação igualitária, plural e multirracial das mulheres nos espaços de poder e
decisão, por meio da promoção de mudanças culturais, legislativas e institucionais que contribuam para a construção de
valores e atitudes equânimes e democráticas na implementação de políticas de igualdade de gênero.

Objetivos Específicos Metas


- Promover a criação, a revisão e a implementação - Ampliar o número de mulheres em cargos de decisão no
de políticas, programas, projetos e ações, legislação âmbito do Governo do Distrito Federal;
e demais instrumentos normativos, com vistas à
promoção da igualdade de gênero e à ampliação de
oportunidades para as mulheres na ocupação de
posições de decisão nas instituições governamentais
e não governamentais;
- Promover estratégias para a ampliação da - Aumentar o número de mulheres participando da formulação
participação das mulheres nos espaços de poder e e implementação das políticas públicas, por meio da
decisão e garantir a sua participação político- representação em Conselhos, Fóruns, Comitês etc.
partidária;
- Garantir a participação das mulheres no controle
social das políticas públicas, especialmente por meio
do fortalecimento do Conselho dos Direitos da
Mulher do DF – CDM;
- Promover a formação de lideranças femininas, por
meio da oferta de programas e incentivo à
participação de meninas e mulheres em conselhos e
grupos organizados;
- Promover a participação das mulheres no
planejamento urbano das cidades.

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EIXO 6 - IGUALDADE PARA AS MULHERES RURAIS
Objetivo Geral: Promover o direito das mulheres à vida com qualidade no meio rural, respeitando suas especificidades e
garantindo o acesso a bens, equipamentos e serviços públicos, em especial no acesso à terra e ao desenvolvimento rural
sustentável.

Objetivos Específicos Metas


- Promover o acesso das mulheres rurais às - Implantar a Agenda das Mulheres Rurais no DF;
Políticas Públicas, com foco na promoção, na
proteção e na garantia dos direitos;
- Garantir o funcionamento e a participação das - Realizar 5 reuniões por ano do Fórum Distrital Permanente das
Mulheres Rurais no Fórum Distrital Permanente Mulheres do Campo e do Cerrado;
das Mulheres do Campo e do Cerrado;
- Promover a valorização e o reconhecimento da - Ampliar o número de mulheres rurais atendidas por programas
contribuição econômica das mulheres rurais, nas áreas da assistência social, da saúde, do trabalho, na garantia
favorecendo sua autonomia socioeconômica; de direitos e na promoção, proteção e prevenção no
enfrentamento à violência;
- Aprimorar a organização produtiva das mulheres - Aumentar o número de mulheres com acesso a programas de
do campo, respeitando suas especificidades organização produtiva e de agronegócios, em especial, para
culturais e a sustentabilidade ambiental; aquelas que vivem em contexto de vulnerabilidade social,
notadamente nas periferias urbanas para o desenvolvimento de
sua autonomia econômica e o empreendedorismo rural;
- Fortalecer a agricultura familiar e os - Ampliar o número de mulheres rurais atendidas em programas
agronegócios, por meio da disponibilidade da de geração de renda, para promover a comercialização da
assistência técnica e extensão rural; produção, viabilizando o acesso ao crédito e a sua participação
em feiras permanentes e em eventos.
- Fortalecer a cadeia produtiva, prestando apoio à
sua organização, produção e comercialização,
viabilizando, também, o acesso aos recursos
naturais e materiais.

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EIXO 7 - CULTURA, ESPORTE, COMUNICAÇÃO E MÍDIA
Objetivo Geral: Ampliar e promover a participação das mulheres na vida cultural e no exercício do esporte, do lazer, da
comunicação e da mídia, observando-se as dimensões de raça, etnia, orientação sexual, identidade de gênero, local de
moradia, trabalho, classe social, deficiência e geracional das mulheres.

Objetivos Específicos Metas


- Promover a participação das mulheres na vida - Realizar ações educativas que favoreçam a participação das
cultural, mediante o acesso aos meios de mulheres em espaços públicos e em eventos culturais e
produção, aos eventos, aos acervos de bibliotecas, esportivos;
às universidades, observando-se sempre suas
especificidades;

- Promover a inserção das mulheres em ações - Aumentar o número de vagas em eventos esportivos e de lazer
educativas de esporte e lazer, orientadas para para as mulheres do DF;
inclusão social e para cidadania;
- Ampliar a participação das mulheres nas - Aumentar o número de mulheres com acesso a programas de
diferentes modalidades esportivas, a fim de formação para a produção artística e cultural;
promover a valorização feminina e os referenciais
de igualdade de gênero;
- Combater os estereótipos femininos em - Elaborar plano de comunicação e mídia, voltado para as
campanhas publicitárias, por meio de debates e políticas de gênero;
espaços de discussão;
- Promover o protagonismo feminino, ampliando - Divulgar periodicamente os dados do Observatório da Mulher,
as formas de inserção e de acesso aos meios de como meio de promover a comunicação e a mídia.
comunicação e à mídia;
- Promover o acesso de mulheres à produção
artística e cultural e realizar a divulgação,
incentivando a valorização e a difusão dos
trabalhos produzidos pelas mulheres.

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EIXO 8 - ENFRENTAMENTO DO RACISMO, SEXISMO, LESBOFOBIA E TRANSFOBIA
Objetivo Geral: Instituir políticas, programas e ações de enfrentamento do racismo, do sexismo, da lesbofobia e da
transfobia, a fim de garantir a equidade, por intermédio da incorporação da perspectiva de raça, etnia e orientação sexual
nas políticas direcionadas às mulheres.

Objetivos Específicos Metas


- Favorecer a promoção das mulheres, - Aumentar a inserção das mulheres negras e LGBTs no mercado
considerando sua diversidade com foco na de trabalho, promovendo-se a igualdade de oportunidades;
superação das desigualdades baseadas no racismo,
no sexismo, na orientação sexual e na identidade
de gênero;
- Fomentar a produção e difusão de - Implementar o Plano de Capacitação em Direitos Humanos para
conhecimentos sobre a dimensão ideológica do servidores públicos do DF;
racismo, do sexismo, da lesbofobia e da transfobia
sobre todas as formas de discriminação e
preconceito contra as mulheres, em especial a
misoginia e a heteronormatividade;
- Contribuir para a superação da violência contra as - Ampliar o oferecimento de cursos que contribuam para
mulheres e da violência institucional, decorrente valorização da diversidade e para a superação do racismo, do
do racismo, do sexismo, da lesbofobia e da sexismo, da lesbofobia e da transfobia;
transfobia e de todas as formas de preconceito e
discriminação;
- Instituir ações para superação do racismo - Realizar pesquisas relacionadas à temática de gênero e
institucional contra mulheres, garantindo o acesso diversidade.
equânime aos diferentes serviços e às políticas
públicas;
- Implantar a Rota da Diversidade do DF;
- Realizar encontros, seminário e espaços para
debates e discussão programática do
enfrentamento do racismo, do sexismo, da
lesbofobia e da transfobia;
- Realizar campanha de promoção da igualdade de
acesso, de permanência e de ascensão das
mulheres negras, lésbicas e transexuais nas
instituições públicas e privadas;
- Aumentar a disponibilização de financiamento
por meio de microcrédito para população negra,
mulheres e LGBTs;
- Implementar o Plano Distrital de Promoção da
Igualdade Racial.

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EIXO 9 - IGUALDADE PARA AS MULHERES JOVENS, MULHERES IDOSAS E MULHERES COM DEFICIÊNCIA
Objetivo Geral: Promover a igualdade de direitos e de oportunidades para mulheres jovens, mulheres idosas e mulheres
com deficiência.

Objetivos Específicos Metas


- Contribuir para a implementação da Política - Diminuir as formas de violência e de discriminação contra
Distrital de Atenção ao Jovem, ao Idoso e às meninas, mulheres jovens, idosas e mulheres com deficiência,
Pessoas com Deficiência, com a incorporação do por meio de garantia de acesso aos equipamentos públicos,
recorte de gênero nos programas, projetos e ações programas e projetos governamentais;
por elas articuladas;
- Garantir a igualdade de direitos e oportunidades - Aumentar o acesso de mulheres jovens, idosas e com
no acesso, na permanência e na promoção das deficiência ao mercado de trabalho;
jovens, das idosas e das mulheres com deficiência
no mercado de trabalho;
- Fortalecer ações de promoção da autonomia das - Ampliar o oferecimento de cursos de formação profissional,
mulheres jovens e idosas, considerando-se as suas visando à absorção das mulheres jovens, idosas e com
especificidades e diversidades; deficiência ao mundo do trabalho;
- Fortalecer ações de promoção da autonomia das - Incluir as especificidades das mulheres jovens, idosas e com
mulheres com deficiência, considerando-se as suas deficiência nas políticas públicas direcionadas às mulheres;
especificidades e diversidades, com especial
atenção ao que se refere à acessibilidade, ao
acesso ao mercado de trabalho, à educação
especial e ao enfrentamento da violência;
- Favorecer o acesso das mulheres jovens ao - Aumentar a produção e publicação de estudos, pesquisas,
primeiro emprego; dados e indicadores sobre igualdade de gênero, mulheres
jovens, idosas e com deficiência;
- Incentivar e fortalecer a inclusão das mulheres no - Ampliar a permanência das meninas e mulheres jovens na
sistema previdenciário, especialmente as rurais e educação formal, para evitar a evasão escolar, em especial para
as idosas. as negras, as trabalhadoras rurais, as quilombolas, as indígenas,
as lésbicas, as mulheres com deficiência e as adolescentes que
estejam cumprindo medidas socioeducativas.

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