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Caos e Complexidade nas Organizações

André Luiz de MELO¹

Maria Luiza Cardinale BAPTISTA²


Universidade de Caxias do Sul

RESUMO

Vivemos em uma sociedade cada vez mais conectada e caótica, onde as


relações estabelecidas são temporárias, em constante fluxo. No contexto da
contemporaneidade, as organizações estão cada vez mais sustentadas com base
em estruturas complexas e interdependentes. Cada ação externa ou interna
assume um papel decisivo no desfecho das mais variadas situações, tendo em
vista que, em um sistema complexo, toda a cadeia de relações está conectada.
Diante disso, o objetivo do presente trabalho é traçar um panorama, a partir das
teorias de complexidade e do caos, da nova configuração que as organizações
estão assumindo diante dessa lógica contemporânea, e discutir como o equilíbrio
desses elementos pode contribuir com sucesso delas.

PALAVRAS-CHAVE

Contemporaneidade; caos; complexidade; organizações.

¹ Graduando em Publicidade e Propaganda.


² Professora e Doutora. Orientadora do artigo.
INTRODUÇÃO

O presente artigo, produzido a partir das discussões nos encontros do


Amorcomtur! Grupo de Estudos em Comunicação, Turismo, Amorosidade e
Autopoiese, busca avaliar o cenário organizacional com o viés das teorias de
complexidade e caos. Para prosperar no mercado cada vez mais competitivo, é
fundamental que as organizações levem em consideração fatores imprevisíveis
com potencial para alterar totalmente sua estrutura. Antever cenários e saber lidar
com tais elementos permite transformá-los em potenciais vantagens competitivas.
A sociedade atual configura-se dentro do que sociólogo e pensador polonês
Zygmunt Bauman (2001) chama de “Modernidade Líquida”. Em sua obra de mes-
mo título, o autor afirma que o período difere em vários aspectos da modernidade,
onde “[...] a realidade adequada aos veredictos da razão deveria ser “construída”
sob estrito controle de qualidade e conforme rígidas regras de procedimento, e
mais que tudo projetada antes da construção” (BAUMAN, 2001. p.58). Autores
como Touraine (1994) definem o início desse período moderno com o Iluminismo
e a Revolução Industrial. Tal modelo substituía as ideias e explicações religiosas
vigentes até então por outras baseadas na razão, com a ciência como pilar fun-
damental. Bauman afirma que a modernidade começa quando o tempo e o espaço
são separados e teorizados como categorias distintas (o advento das tecnologias,
como o celular, contribuem para essa separação conceitual). Segundo o artigo
“Trabalho, Corpo e Identidade – O Humano na Modernidade e na Contemporanei-
dade” de Ana Emídia Sousa Rocha (UNIVASF, 2012), a modernidade possui três
dimensões fundamentais: o industrialismo, o capitalismo e a organização. Na con-
temporaneidade, ou era da liquidez, tal construção cartesiana¹ não tem mais apli-
cabilidade. “[...] O poder se tornou verdadeiramente extraterritorial, não mais limi-
tado, nem mesmo desacelerado [...]” (BAUMAN, 2001. p.18). O início do período
contemporâneo aconteceu nas décadas seguintes ao fim da Segunda Guerra
Mundial, marcadas por um crescimento sem precedentes de riqueza e segurança
econômica, além do advento de tecnologias que se intensificaram no novo milênio.
Caos e complexidade são fatores determinantes na composição das deci-
sões cotidianas, afinal quanto mais complexo o sistema em que os dados estão
inseridos, mais caóticas e imprevisíveis serão as consequências das ações. A
mudança nesse “fluxo líquido” existencial pode acontecer a partir de elementos
aleatórios e atitudes que, a princípio, não estão diretamente relacionadas na ideia
causa-efeito. Na já mencionada obra “Modernidade Líquida”, Bauman (2001)
afirma que:

Viver num mundo cheio de oportunidades – cada uma mais apetitosa e


atraente que a anterior [...] é uma experiência divertida. Nesse mundo,
poucas coisas são predeterminadas, e menos ainda irrevogáveis. Poucas
derrotas são definitivas, pouquíssimos contratempos, irreversíveis; mas
nenhuma vitória é tampouco final. Para que as possibilidades continuem
infinitas, nenhuma deve ser capaz de petrificar-se em realidade para
sempre. Melhor que permaneçam líquidas e fluidas e tenham “data de
validade”, caso contrário poderiam excluir as oportunidades remanescentes
e abortar o embrião da própria aventura. (BAUMAN, 2001. p. 74)

Wuldson Marcelo Leite Souza define em sua tese de pós-graduação intitulada


“Uma excursão pelo contemporâneo a partir do conceito de Modernidade Líquida
de Zygmunt Bauman” (Universidade Federal de Mato Grosso, 2012) que “para
Bauman, a época atual é propícia para colocar a modernidade em avaliação”. Na
sociedade líquida, onde os fluxos de acontecimentos não tem uma forma rígida,
mas sim variam conforme a força externa exercida sobre eles, o papel das
organizações deve ser repensado. A rotatividade de funcionários, ou mesmo a
dificuldade de fidelizar clientes à marca, seriam alguns dos efeitos colaterais
dessa quebra de estruturas que a sociedade vive como um todo, ou apenas
reflexos de problemas internos não detectados?
Pesquisar o caos em um sistema complexo e entender esse mecanismo é crucial
para compreender como esses fatores determinantes afetam os sujeitos
envolvidos no processo.
1.1 Princípios do Caos

Para uma organização atingir o patamar de qualidade e produtividade, uma


série de fatores devem funcionar de forma ordenada. No entanto, assim como
qualquer ambiente natural, a unidade está sujeita aos mesmos princípios físicos
que regem as leis da imprevisibilidade e do caos.
Tal teoria perpassa os extremos, indo de mundos com ordem perfeitamente
imutável até aqueles determinados pelo total acaso. Segundo Paul Halpern
(2007), professor de física e de matemática na Universidade da Filadélfia, “caos
implica que um sistema tenha leis subjacentes que teoricamente permitiam
conhecer o futuro, mas, na prática, tais previsões são impossíveis por causa das
incertezas dos métodos de medida, que crescem com o tempo” (HALPERN, 2012.
p.151). Tal afirmação tem relação direta com a forma com se estruturam as
empresas. Mesmo organizações positivistas, que atuam em uma linha de
montagem mecanicista semelhantes àquelas retratada no filme Tempos Modernos
(Charlie CHAPLIN, 1936), estão sujeitas a essas incertezas. Na clássica obra, o
personagem de Chaplin representa o elemento que desestabiliza a perfeita lógica
de produção. Por lidar com pessoas, indivíduos complexos que definitivamente
não se enquadram mais na visão de força de trabalho massificada, qualquer
cadeia produtiva está sujeita a não apenas um, mas inúmeros elementos caóticos.
No decorrer do artigo será explorada mais como essa interdependência pode
afetar toda a estrutura.
O caos não é uma ideia nova, mas só a partir da década de 1960, com as
observações de Edward Lorenz, renomado meteorologista do Instituto de
Tecnologia de Massachusetts, é que os membros da comunidade científica
(matemáticos, físicos, engenheiros, economistas, sociólogos, biólogos, entre
outros) deram-se conta da importância que essa aleatoriedade dos dados pode
gerar em um sistema antes visto como organizado, e como se pode extrair
padrões de comportamento do supostamente imprevisível. Lorenz criou um
conjunto básico de equações, relacionando variáveis e usando leis físicas para
prever com eficácia o clima, mas deu-se conta que qualquer mínima discrepância
agia como um “efeito borboleta” ² e acarretava grandes alterações nos resultados
(HALPERN, 2012).
Um dos mais famosos autores e matemáticos da atualidade, Ian Stewart
(2013), trata em seu livro “17 equações que mudaram o mundo” sobre o fator caos
do ponto de vista matemático, e suas implicações para a vida moderna. “A
consequência mais importante do caos é que comportamento irregular não precisa
ter causas irregulares” (STEWART, 2013. p.215). O autor ainda completa
afirmando que
.
Um sistema dinâmico pode ser completamente determinístico, com padrões
visíveis nos dados detalhado, no entanto uma visão grosseira dos mesmos
dados pode ser aleatória – num sentido rigoroso, possível de ser aprovado.
Determinismo e aleatoriedade não são opostos. Em algumas
circunstâncias, podem ser inteiramente compatíveis. (STEWART, 2013. p.
217).

A dinâmica caótica, diferente da aleatoriedade pura; é sensível às


condições originais e de certa forma é previsível em curto prazo. No entanto, uma
das principais características desse sistema é sua capacidade de tornar-se
imprevisível de modo rápido e exponencial, já que não se pode mensurar o estado
de um sistema, seja ele qual for (mesmo um organismo operacional, como uma
empresa) com absoluta precisão.
Sempre há margem para o caos em qualquer área, tanto em teorias científicas
quanto em aplicações práticas que usamos no dia a dia. Stewart cita alguns
exemplos de caos no cotidiano, como na interação da comida com as lâminas do
liquidificador, ou no ato de sovar a massa de um pão para misturar os
ingredientes. “[...] Se você misturar a matéria, as partículas têm de se mover de
forma muito irregular. Partículas que começam próximas entre si acabam longe
uma da outra; pontos distantes podem ficar vizinhos quando a massa é dobrada”
(STEWART, 2013. p.218). Se, com um exemplo banal, podemos perceber a
emergência de uma ordem caótica, quando pensamos na sociedade pós-moderna
tal formulação ganha proporções ainda maiores. Parte disso vem de outra
característica da sociedade atual: a complexidade. Para entender a relação, é
preciso uma breve explanação sobre complexidade.

1.2 Complexidade

A teoria da complexidade, que tem um dos principais expoentes no


antropólogo, sociólogo e filósofo francês Edgar Morrin, surgiu no século XX como
uma crítica ao modelo cartesiano e mecanicista da ciência, que proliferou desde o
século XVIII. No artigo “Teoria da Complexidade: Percursos e desafios para a
pesquisa em educação”, a mestranda em educação pela PUCCAMP Adriana
Marques Paderes analisa como o modelo antigo não abarcava vários fatores que,
segundo o que já foi visto anteriormente, são determinantes para a configuração
do todo. “Na busca da estabilidade [...] – requisitos de um mundo que se queria
ordenado, previsível e controlável –, aquilo que não se identifica como tal é
descartado, ignorado como se fosse característico de uma falha teórica”
(PADERES, p.3).
Edgar Morrin, ao contrário, propõe a ligação entre os saberes, sua relação
e contextualização na vida como um todo, e a desfragmentação do saber
científico. Na frase do próprio autor, presente no artigo, “o complexo requer um
pensamento que capte as relações, as inter-relações e as implicações mútuas, [...]
um pensamento organizador que conceba a relação recíproca de todas as partes”.
No artigo “Complexidade e liberdade”, Edgar Morrin oferece vislumbres de como
sua teoria se encaixa com a ideia caótica:

No reinado da ordem pura não há criação, não há possibilidade de nada


novo. Se só existisse a desordem, a agitação, a álea, o Universo seria
simplesmente inviável. É preciso, portanto, que desde o começo um certo
número de princípios, considerados como de ordem, provoquem, sob
certas condições, alguns encontros nessa agitação de partículas.
(MORRIN, 1998)
O pensamento do autor é uma pista fundamental para se entender como as
organizações podem usar de elementos caóticos e complexos para potencializar
suas qualidades (tanto internas, oferecidas aos colaboradores, quanto as
qualidades oferecidas através de seus produtos e serviços ao público externo,
reflexo da estrutura). Se não existe inovação em um sistema de ordem pura, a
estrutura positivista não se adéqua mais ao mundo contemporâneo, onde inovar é
quase um mantra repetido pelo mercado. O modelo taylorista e fordista, primando
pela racionalização e maximização da produção e do lucro, funcionou bem no
contexto moderno anteriormente citado do início do século XX, mas diante de um
público mais criterioso, que leva em consideração inúmeros fatores (como a
sustentabilidade e a preocupação social), não apenas o produto, é vital para as
organizações abandonarem tal rigidez, sob a pena de desaparecerem como um
fluxo no mercado.
Contudo, Morrin deixa claro que não pode reinar o caos absoluto, ou
qualquer tipo de produção estaria seriamente comprometida. É preciso buscar o
equilíbrio entre uma cadeia produtiva lógica que supra as necessidades do
mercado e um ambiente de liberdade criativa para os colaboradores. Atualmente
temos alguns modelos de organizações que conseguiram prosperar mantendo
esse equilíbrio, como, por exemplo, uma das marcas mais valiosas do mundo: o
Google.
A empresa, fundada em 1998 por Sergey Brin e Larry Page, segue uma
filosofia que rejeita os modelos cartesianos rígidos e oferece aos funcionários um
ambiente propício para fomentar a criatividade. Em matéria sobre o assunto para o
site RH.com, Frederico Eugênio Fernandes Filho aponta que os fundadores da
empresa “contrariaram o senso comum e criaram uma empresa que não valoriza a
ganância e a competitividade, mas sim um ambiente parecido com um campus
universitário, onde a colaboração e o desejo de mudar o mundo são estimulados”.
A matéria complementa, destacando que a dedicação e o esforço são
recompensados, e a diversidade é incentivada. Percebe-se uma configuração
caótica nessa ordem, partindo do princípio que novas ideias podem surgir de
qualquer situação dentro do ambiente oferecido pela empresa, mas é um caos
organizado, não aleatório, focado em um objetivo que gere benefícios para todos
os componentes da estrutura.
Equilibrar a lógica caótica com uma ordem produtiva encaminha-se para ser
o caminho que as organizações precisam seguir para prosperarem na maleável
sociedade líquida. No entanto tal equilíbrio pode acarretar algumas ameaças ao
sistema.

1.3 Caos e Complexidade: Frágil equilíbrio

Há um ramo na matemática, desenvolvido pelo topólogo francês René Thon


nos anos 1960 e posteriormente estudado por outros cientistas da área,
denominado “teoria da catástrofe”, que usa os princípios da complexidade e do
caos para antecipar situações que representam potencial perigo para a ordem
vigente.
O renomado cientista de sistemas John Casti (2012) avalia em seu livro “O
Colapse de Tudo”, que tal equilíbrio entre essas poderosas forças é extremamente
frágil e a mercê de qualquer acontecimento imprevisível. Por viver no limiar do
caótico, para Casti essa sociedade líquida de Bauman está prestes a ruir à menor
mudança, na ocorrência dos chamados “Eventos X”.

[…] esses “eventos extremos”, surpreendentes e impactantes, que


desestruturam sistemas, decorrem, eles próprios, da complexidade
crescente das infraestruturas tecnológicas e de outras criações humanas,
as mesmas infraestruturas que sustentam o que poderia ser chamado, num
eufemismo, de vida normal. (CASTI, 2012. p.13)

Segundo a visão do autor, o estilo de vida contemporâneo está


fundamentado em sistemas totalmente interligados. “A internet depende da rede
elétrica, que por sua vez precisa do abastecimento de energia e petróleo, […], que
também depende de tecnologias de produção que, da mesma forma, exigem
eletricidade” (CASTI, 2012, p.12). Uma situação de interdependência que é
propícia para surgirem sérias instabilidades. Tal fenômeno, que o autor faz
questão de frisar não ser pura especulação apocalíptica, mas sim uma
probabilidade científica inevitável, dados os fatores frágeis que envolvem o
sistema, seria uma “forma que a natureza humana tem de reduzir uma sobrecarga
de complexidade que se tornou insustentável” (CASTI, 2012. p.9). Como foi
abordado em tópicos passados, as ordens caóticas e complexas se afetam
mutuamente, de forma que um evento aleatório muda o sistema, que por sua vez
gera novos eventos caóticos. O que o autor propõe é que “esse é o domínio entre
o 'raro' e o 'improvável' se transformam no 'surpreendente'. E quanto mais
surpreendente, mais extremo é aquilo que realmente acontece [...]”, mas tal
configuração é “[...] um excelente exemplo de como lidar com fator surpresa
quando o banco de dados de possibilidade é pequeno demais e não abarca o
comportamento em questão” (CASTI, 2012. p.15).
O que Casti chama de “evento X” é algo relativo, não um acontecimento
absoluto, e seu grau de raridade depende do contexto. Mas não é qualquer evento
que entra nessa definição proposta. É preciso gerar um impacto, algo memorável
que afete muitas vidas e mude a história. Uma previsão de chuva (que se
enquadra como algo essencialmente caótico), mesmo que afete a vida de algumas
pessoas isoladamente, não entra na lista dos eventos determinantes; já uma
previsão de tornado, cujo poder de causar devastação e impactar vidas traz sérias
consequências, pode ser definido como Evento X – pelo menos para as pessoas
diretamente afetadas.
Existem outras nuances na teoria dos Eventos X, mas o que envolve
diretamente o assunto é sua interface com as teorias citadas anteriormente. E
essa simbiose é total, na medida em que esses eventos catastróficos e
determinísticos são imprevisíveis e geram consequências desastrosas. Um
colapso no sistema financeiro, por exemplo, pode gerar um efeito dominó e levar a
uma crise de proporções globais. “[…] o desnível de complexidade entre o sistema
financeiro e seus reguladores continua aumentando” (CASTI, 2012. p.211) adverte
o autor, que traça cenários possíveis e preocupantes.
A atual configuração da sociedade, cada vez mais complexa e caótica,
quebrando correntes rígidas de modelos que não servem mais, mas tateando para
construir novas formas de organização, é potencialmente perigosa nesse sentido,
uma vez que o caos pode brotar em qualquer nível desse sistema e geral um
desmoronamento total, ou um novo alicerce para as organizações.

CONCLUSÃO

Caos e complexidade são, por excelência, fatores que não podem ser
controlados, mas afetam diretamente os rumos que a sociedade contemporânea
está seguindo. Sem essa dose de surpreendente, as estruturas sociais – nas
quais fazem parte as organizações – seriam fixas e pouco criativas. Em
demasiado, esses elementos tornam a produtividade inviável.
A estrutura cada vez mais complexa pode oferecer riscos, na medida em
que tudo se torna interdependente e conectado, aumentando as chances de uma
ruptura no sistema. Entretanto, na Modernidade Líquida não há outra forma de
organização que exclua fatores subjetivos, complexos e imprevisíveis.
“Somente quanto o sistema global tiver ingressado na fase criativa, é que
colheremos os benefícios do que está por vir no balanço do século atual” (CASTI,
2012. p. 221). Para entrar nessa “fase criativa” e seguir modelos organizacionais
que já se mostraram altamente eficientes, as empresas precisam abandonar
certos preceitos cartesianos e adotar novas estruturas, abrindo margem para o
caos, a fim de colher seus frutos.
Não se pode controlar todos os fatores complexos contemporâneos. Logo,
tentar extirpá-los da cadeia produtiva é, paradoxalmente, confiá-los ao total acaso.
Para prosperar, é fundamental entender e se valer dos benefícios do caos, criando
um ambiente propício para emergirem novas ideias criativas, novas formas de
organizações. Quem se adequar a esse novo paradigma estará na vanguarda dos
fluxos que regem a sociedade.
NOTAS

¹ Forma de racionalismo reducionista, que analisa um fenômeno isolando-o de seu


contexto.

² Fenômeno onde pequenas alterações nas condições iniciais levam a grandes mudanças
na dinâmica futura..

REFERÊNCIAS

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http://www.teoriadacomplexidade.com.br/textos/teoriadacomplexidade/Complexida
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