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conservação e reabilitação de vias de

comunicação

Tema:
 Conservacao Vial

Sumario:
 Sistemática de Execução dos Serviços de Conservação;
 A Conservação Rotineira e Preventiva da Rodovia;
 Instruções de Serviços de Conservação.

DOCENTE: Manuto Mario Franque


O PLANEJAMENTO DOS SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO
O PLANEJAMENTO DOS SERVIÇOS DE
CONSERVAÇÃO

• O conjunto de dispositivos que dispõem sobre o

planeamento da conservação rodoviária compreende:

 SAC - Sistema de Administração da Conservação

 CREMA - Contrato de Restauração e Manutenção, que cobrem

alguns tópicos do planejamento;


SAC - Sistema de Administração da Conservação

O SAC, discorrendo sobre etapas do planejamento,

programação, controle, realimentação e treinamento

comporta o desenvolvimento das seguintes fases:

1. Elaboração do Inventário dos Elementos Geradores de

Conservação;
SAC - Sistema de Administração da Conservação

• Análise, Atualização e Consolidação Sistemática, ante eventos


supervenientes, relacionadas com os seguintes parâmetros /
atributos:
 Listagem dos Serviços pertinentes – incluindo as unidades de
medidas;
 Níveis de Esforço definidos para cada componente / condição;
 Normas e Padrões de Desempenho;
 Definição das Prioridades;
 Custos Unitários dos Serviços;
SAC - Sistema de Administração da Conservação

• Estabelecimento da Quantidade Anual de


Serviços;
• Elaboração da Programação Anual dos
Serviços;
• Ordens de Serviços e Apropriação;
• Acompanhamento da Execução;
INSTRUMENTOS ALTERNATIVOS

• A compartimentação da infra-estrutura viária em


“sistemas”, constituídos através do agrupamento de
componentes/elementos da infra-estrutura identificados
entre si, em termos de suas finalidades específicas.

• O estabelecimento de padrões e condições para execução,


avaliação e controle dos serviços
INSTRUMENTOS ALTERNATIVOS

• O estabelecimento de instruções para a realização de


inspeções e competentes registros e análise, objetivando a
programação e controle dos serviços;
AVALIAÇÃO E CONTROLE DOS SERVIÇOS

Para efeito da competente avaliação são definidos:

• PD – Padrões de Desempenho e

• ND –Níveis de Desempenho, atributos estes fixados em


função de Especificações Técnicas a serem observadas
em parâmetros e/ou atributos característicos de
determinados elementos integrantes da faixa de domínio
(vegetação), sinalização horizontal, sinalização vertical e
iluminação - bem como de parâmetros característicos
das condições funcionais e estruturais do pavimento.
INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DE
INSPEÇÕES PERIÓDICAS

• Objetivamente, com vistas à identificação/detecção


dos vários eventos/defeitos ocorrentes - em função dos
quais serão definidas as atividades de conservação
rotineira a serem desenvolvidas e contemplando o
conjunto de elementos/sistemas integrantes da via foi
estabelecida competente sistemática para realização de
inspeções, competente sistemática para realização de
inspeções, enfocada a seguir.
INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DE
INSPEÇÕES PERIÓDICAS

• Tal sistemática se consubstancia através da elaboração


de planilhas específicas, contemplando cada um dos
sistemas componentes da infra-estrutura da Rodovia –
planilhas estas, cujas respectivos preenchimentos,
atendidas as correspondentes instruções estabelecidas,
devem ser efetivados a cada mês, com base em

inspeções realizadas com idêntica periodicidade.


INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DE
INSPEÇÕES PERIÓDICAS

• Referidas planilhas, contendo o cadastramento dos


defeitos e das não conformidades detectadas em cada
um dos sistemas componentes por ocasião das
inspeções em foco se constituem no elemento
fundamental para fins de programação e reprogramação
dos serviços – bem como a avaliação do resultado dos
serviços de conservação executados no período de
interesse.
INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DE
INSPEÇÕES PERIÓDICAS

• Terrapleno;
• Pavimento;
• Drenagem e Obras de Arte Correntes;
• Obras de Arte Especiais;
• Canteiros, Interseções e Faixa de Domínio;
• Segurança e Sinalização;
• Iluminação e Instalação Elétrica;
• Instalações de Pesagem.
Terrapleno

• As inspeções deverão abranger cada uma das situações de


“Corte”, “Aterro”, e “Estruturas de Contenção”, envolvendo em
especial os seguintes tópicos:
• Obstáculos na pista; Erosão dos taludes; Quedas de
barreiras; Trincas ou abatimentos nas Pistas e Acostamentos;
Desprendimentos de blocos nos cortes em rochas;
Necessidade de recomposição do revestimento vegetal;
Necessidade de limpeza nos dispositivos de drenagem das
estruturas de contenção
Terrapleno

• Deverá ser procedida também a avaliação da criticidade


da ocorrência adotando-se o seguinte critério:

 Criticidade alta – risco de atingir Acostamento e a Pista;

 Criticidade média – risco de atingir somente o


Acostamento;

 Criticidade baixa – sem risco de atingir a Pista e/ou


Acostamento.
Pavimento

• As inspeções deverão abranger, para cada segmento

com problema, Pista e Acostamentos e considerando

em separado os Pavimentos Flexíveis com o

Revestimento Primário (ou Leito Natural) e os

Pavimentos Rígidos.
Relativamente aos Pavimentos Flexíveis

• Deverão ser registrados os defeitos detectados em


termos de ocorrências de Falhas (Separadamente
para FC-2 e FC-3), Ondulações na Pista, Trilhas de
Roda, Exsudação, “Buracos e Remendos” (com a
indicação dos respectivos quantitativos), Desnível
entre Pista e Acostamento (com a indicação da
respectiva magnitude), Ondulações Graves do
Acostamento e Obstáculos Perigosos na Pista.
Relativamente aos Pavimentos Rígidos

• Deverão ser registradas as situações detectadas na


forma que se segue:
• Desnível entre Pista e Acostamento (com a indicação da
respectiva magnitude);
• Ondulações Graves do Acostamento e Obstáculos
Perigosos na Pista;
• Buracos (com a indicação dos quantitativos
correspondentes)
Drenagem e Obras de Arte Correntes

As inspeções deverão abranger os elementos integrantes,


enfocando em cada caso, tópicos específicos, a saber:
 Drenagem Superficial (sarjeta, valeta, meio-fio, caixas
coletoras/caixas de ralo e descidas d’água)
 Drenagem Profunda (Drenos)
 Obras de Arte Correntes (Bueiros e Galerias).
Quando for o caso preceder-se-á ao enquadramento de cada
dispositivo numa das 3 seguintes alternativas:
 Necessidade de limpeza;
 Necessidade de execução de reparos;
 Situação problemática em estágio inicial.

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