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1 A criação da Classificação Decimal de Dewey (CDD), por volta de 1973, ocorreu por Dewey sentir a

necessidade de reorganizar a biblioteca onde atuava. A primeira publicação da CDD foi feita três anos
após seu início, em 1876, e tinha apenas 44 páginas, expressando as necessidades bibliográficas do
sistema norte-americano (DEWEY, 2004). Disserte sobre a construção da CDD por Melville Louis Kossuth
Dewey.
R: A construção da CDD foi amparada em vários filósofos da antiguidade, como: Aristóteles, Bacon,
Locke, baseando-se na classificação de William Harri.

*A forma de organização dos livros até então era conhecida como um "sistema de ordenação fixa".

*Passou a utilizar números arábicos como decimais e um número neutralizador, zero, para numerar todo
o conhecimento humano impresso.

*Decidiu pela fração decimal para os assuntos dos livros.

*Dividiu o conhecimento humano em 10 partes principais (classes), cada classe em 10 divisões, e cada
divisão em 10 seções.

*Para a notação, usou números arábicos de 0 a 9, cada dígito adicionado representa a expansão
notacional, aproximando itens semelhantes.

2 Os sistemas de classificações documentárias são construídos sobre princípios que vão nortear seu
desenvolvimento e os tornam ideais como ferramentas gerais de organização do conhecimento. A
Classificação Decimal Universal (CDU) possui características estruturais distintas de outros sistemas de
classificação. Entre as características estruturais da CDU estão a decimalidade; a universalidade; seu
caráter hierárquico e seu caráter analítico sintético. Neste sentido, disserte sobre as características da
CDU.
R: A Classificação Decimal Universal (CDU ou UDC) é um sistema de classificação documentária
desenvolvido pelos bibliógrafos belgas Paul Otlet e Henri la Fontaine no final do século XIX. Segundo
Suaiden Otlet “ao criar a CDU, estava doando ao mundo, junto à sua magistral obra, um dos instrumentos
mais poderosos para a organização, recuperação, disseminação, acesso e uso de informação em
qualquer tipo de coleção, seja de biblioteca, arquivo ou museu.”[1] Ela é baseada na classificação decimal
de Dewey, mas usa sinais auxiliares para indicar vários aspectos especiais de um assunto ou relações
entre assuntos. Assim, o sistema contém um elemento facetado ou analítico-sintético significativo e é
usado especialmente em bibliotecas especializadas. A CDU tem sido modificada e expandida ao longo
dos anos para abranger a produção cada vez maior em todas as áreas do conhecimento humano e
continua sofrendo um processo de revisão contínua para dar conta de todos os novos desenvolvimentos.
Tabosa (2011) afirma que, "a[2]Classificação Decimal Universal foi desenvolvida no início do século XX,
tendo sofrido várias alterações no decorrer do tempo, até a forma que se apresenta atualmente. Baseada
na CDD, a CDU também utiliza o sistema de casas decimais, dividindo o conhecimento em dez grandes
classes".
Os documentos classificados pela CDU podem ter qualquer forma (suporte), mais frequentemente papel
impresso, mas também podem ser outras mídias como filmes, ilustrações, mapas e antiguidades e assim
como diz Andrade: "A CDU encontra- se na língua inglesa que é a oficial, na francesa, italiana,
portuguesa e alemã."

A construção da CDD foi amparada por vários filósofos da antiguidade dentre eles estão Locke,
Aristóteles, Bacon, com base na classificação de William Harri, dessa forma a organização dos livros até
então era conhecida como sistema de ordenação fixa. Passou a utilizar números arábicos como decimais
e um número neutralizador, zero, para numerar todo o conhecimento humano impresso e assim decidiram
pela fração decimal passa assuntos dos livros. Sendo assim dividiu o conhecimento humano em 10
classes ou partes, cada classe em 10 divisões, e cada divisão em 10 seções para facilitar o
armazenamento dos acervos, para a notação usou números arábicos de 0 a 9 cada digito adicionado
representa a expansão notacional aproximando itens semelhantes para facilitar a busca nos acervos.
A CDU possui a “virtude” de não proporcionar regra fixas, pretendendo com isso ser um esquema flexível,
que possa ser adaptado a diversas circunstâncias e condições de uso. Deixa, portanto, para que cada
biblioteca estipule seu próprio conjunto de regras, para evitar o caos quando da aplicação da CDU.
As características estruturais da CDU estão a decimalidade; a universalidade; seu caráter hierárquico e
seu caráter analítico sintético.
Decimalidade: É de notar que o emprego dos algarismos arábicos como notação não é exigência do
princípio e foram preferidos devido ao caráter universal de sua utilização. Na CDU, a notação é mista
porque, além dos dígitos decimais, é constituída por letras, palavras e sinais gráficos que permitem a
construção de expressões que representam os conceitos contidos em um documento bibliográfico. Sua
concepção permite grande flexibilidade na construção e na formação das notações.
Universalidade: significa, em primeiro lugar, que o sistema tem, em princípio, a pretensão e a
capacidade de oferecer conceitos e símbolos para representar a totalidade do conhecimento em
determinada fase de sua evolução, com estrutura e previsão de espaço para acomodar futuros
desenvolvimentos desse conhecimento, tanto em suas manifestações isoladas quando nas relações
multiformes que costuma ostentar. É universal, também, no sentido de que emprega símbolos, numéricos
e não numéricos, de conhecimento e emprego unívocos em todos os contextos culturais de todos os
quadrantes da terra.
Caráter hierárquico: como a maioria das classificações filosóficas, cuja influência histórica
inevitavelmente sofreu, reflete a concepção do mundo como uma unidade rigorosamente estruturada em
partes necessariamente subordinadas ao todo de que dependem e de cuja natureza participam.
Caráter analítico sintético: embora não seja, dentre as características básicas a mais aparente, nem a
que mais identifica a CDU, pode ser atribuída, uma vez que a classificação decimal universal concilia e
equilibra as exigências e os rigores dos esquemas hierárquicos, com a multifacetação dos sistemas.
Diversos aspectos de um mesmo assunto são tratados com o mesmo cuidado relativo à sua importância
no contexto em que ocorre, em razão dos pontos de vista e interesses divergentes dos
Usuários da informação nele contida.

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