Você está na página 1de 118

Licenciatura em Ciência da Informação

Representação da Informação:
Resumos e Linguagens Codificadas

Manuela Cardoso
mmcardoso@fl.uc.pt

2020/2021
2022/2023

CLASSIFICAÇÃO DECIMAL UNIVERSAL

http://www.udcsummary.info/php/
index.php?id=13358&lang=pt&pr=Y
Livro adotado para o
estudo da CDU

Disponível em formato
ebook no
InforEstudante.
.

Linguagens Documentais
▪ O ato de classificar consiste num processo dicotómico:
junta e separa as áreas do saber. Junta coisas e objetos
que possuem as mesmas características comuns,
afinidades.

▪ Junta o que é comum, separa o que não é igual.

▪ Assim , classificar consiste, por um lado, em distinguir as


coisas e objetos que possuem certas características
daqueles que não as têm, agrupando-os em classes. Por
outro lado, consiste em agrupar em classes coisas e
objetos que têm propriedades e características comuns.

▪ Indexar é classificar - constitui índices, catálogos de assuntos. O catálogo


também um índice (pontos de acesso).

▪ Índice - lista pormenorizada de elementos identificadores de conteúdo


(termos de acesso) de uma publicação, dispostos por uma determinada
ordem e referenciados de maneira a que permita a sua localização no texto
(NP 739).
▪ é uma lista exaustiva, pormenorizada, ordenada alfabeticamente que nos
remete para um sítio localizado dentro de uma obra (NP 739). O índice é
formado por rubrica e o número de página. Não posso fazer a priori. Nunca
aparece no início de uma obra, vem sempre no fim.
▪ Diferente do Sumário - é algo que posso fazer a priori e em geral temeu se
fazer desta forma pois dá-nos a panorâmica geral de uma estrutura da obra
(ex.: capítulo I da página 1 a 20), não remete para nada em particular. Vem
sempre no início de uma obra e não é uma lista exaustiva

Linguagens Documentais

▪ A linguagem documental quanto:


▪ representação de conceitos
▪ recuperação da informação (listas de termos e
tesauros)

▪ Dois tipos de linguagem documental:


▪ 1. Linguagem codificada ou categorial
▪ 2. Linguagem categoria ou vocabular

Linguagens Documentais
▪ Quanto à representação de conceitos:
▪ 1. através de termos vocabulares (mais
específica);
▪ 2. através de símbolos ( mais generalista) - são
sistemas de informação que usam símbolos
numéricos ou alfanuméricos).

▪ Quanto à recuperação da informação:


▪ 1. perfil do utilizador que sabe o que quer;
▪ 2. perfil de utilizador que ainda não sabe o que
pretende.

Linguagens Documentais
▪ Exemplo: pretendo fazer uma pesquisa sobre
“arquitectura religiosa”. A que linguagem recorro?
▪ Recorro à linguagem categorial ou codificada.
▪ O objetivo desta linguagem é a arrumação física e
intelectual.
▪ A linguagem codificada não deve ser específica.

▪ Se recorresse à linguagem vocabular, teríamos:


convento, igreja, mosteiro, sinagoga, etc. (maior
dispersão e perdia-se mais tempo, e podia não cobrir
todos os termos ).

ÍNDICE

▪ 1. CDU. Definição
▪ 2. CDU. Características
▪ 3. CDU. Estrutura
▪ 3.1. Números principais
▪ 3.2. Números auxiliares
▪ 3.3. Letras e palavras
▪ 3.4. Signos e símbolos
▪ 4. Uso da CDU

CLASSIFICAÇÃO DECIMAL UNIVERSAL


CDU. Definição

“Classificação é um meio de introduzir ordem numa


multiplicidade de conceitos, ideias, informações,
organizando-as em classes, isto é, em grupos de
coisas que têm algo em comum”.
(Edição-Padrão Internacional em Língua
Portuguesa)



CDU. Definição

É uma CLASSIFICAÇÃO porque estrutura de forma


lógica os conceitos que compõem (do mais geral para
o particular) e os redenho sistematicamente.

É DECIMAL porque está ordenada pelo princípio dos


números decimais (de 0 a 9).

É UNIVERSAL porque abarca todo o conhecimento


humano.

CDU. Definição

A Classificação Decimal Universal (CDU) é um


esquema internacional de classificação de
documentos. Baseia-se no conceito de que todo
o conhecimento pode ser dividido em 10 classes
principais, e estas podem ser infinitamente
divididas numa hierarquia decimal.

CDU. Definição

▪ A CDU é uma linguagem documental codificada


porque organiza o o universo do conhecimento em
categorias ou classes - a 10 tabelas principais: 0 ao 9.

▪ A CDU é uma linguagem documental que se integra


nas linguagens de tipo categorial, pelo facto de o
conhecimento se encontrar dividido em em grandes
categorias epistemológicas.

CDU. Definição

▪ Dentro da tipologia dos sistemas de classificação, a CDU:


▪ 1. quanto ao conteúdo é uma classificação enciclopédica:
abarca todos os ramos do saber.
▪ 2. quanto à estrutura é um sistema misto: a sua natureza
apresenta características de uma classificação
enumerativa, devido ao facto de elencar todas as matérias
e as suas subdivisões de forma sistemática em classes e
subclasses. Como incorpora tabelas auxiliares
(expedientes que proporcionam ir mais além di que
representar apenas o aspeto analítico dos assuntos
(característico dos sistemas enumerativos), estas tabelas
também permitem representar o sintético (característica
dos sistemas facetados)

CDU. Função

▪ À CDU subjaza um grande princípio - a organização do conhecimento -


que use manifesta na arrumação do mesmo em grandes sistemas de
matérias.
▪ Na prática, materializa-se em duas dimensões distintas:
▪ a organização do conhecimento de uma forma lógica e
sistemática em catálogos. Esta arrumação carateriza-se por
sintética; nela o termo de ordenação é um código numérico
que permite ordenar hierarquicamente o conteúdo dos
documentos, dando acesso ao conhecimento em gera;
▪ a organização física dos documentos em estantes,
principalmente em bibliotecas de livre acesso, permitindo ao
utilizador conhecer as obras que existem nas bibliotecas
sobre o mesmo assunto e assuntos afins e, sobretudo, dar a
conhecer ao utilizador obras que desconhece.

Breve histórico
Classificações bibliográficas
▪ Desde sempre houve a preocupação de classificar as áreas
do conhecimento em classes.
▪ Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C) - filósofo grego que
contribuiu com os seus princípios para a classificação do
conhecimento no Ocidente durante mais de dois mil anos e
foi o primeiro filósofo a debruçar-se sobre a classificação das
ciências.
▪ As Classificações bibliográficas surgem da necessidade de
arrumar o conhecimento em grandes classes. Arrumar o
pensamento, o conhecimento em categorias lógicas ou arrumar
unidades físicas numa estante, pelo assunto
▪ Necessidade de expressar os conceitos em notações (vocação
das classificações)

Breve histórico
Classificações bibliográficas
▪ As Classificações bibliográficas, tal como as conhecemos,
aparecem nos finais do século XIX.
▪ Aparecem com o bibliotecário Melvil Dewey (1851-1931)—
Classificação Decimal de Dewey.
▪ A primeira Classificação de Dewey apareceu nos EUA, em
1876, sob o título “A Classification and Subject Index for
Cataloging and Arranging the Books and Pamphlets of a
Library”.
▪ A segunda edição foi publicada em 1885, sob o título
“Decimal classification and relativa índex”.
▪ Apenas na 16ª edição é que o nome de Dewey é integrado
no título.
▪ Não era uma classificação decimal, era uma classificação
enumerativa (tipo lista telefónica).

Breve Histórico

▪ Paul Otlet e Henri La Fontaine (1895) pediram a Dewey


autorização para traduzir a sua classificação para francês,
contudo ao fazê-lo, não se limitaram a traduzir; introduziram
alterações e desta versão alterada que, mais tarde, nasce a
CDU.

▪ Paul Otlet e Henri La Fontaine, no final do século XIX


utilizaram a Classificação Decimal de Dewey (CDD) como
instrumentos de organização do Repertório Bibliográfico
Universal (Répertoire Bibliographique Universel) com o apoio
do Instituto Internacional de Bibliografia - atual Federação
Internacional de Informação e Documentação (FID).

▪ “La classification décimale constitue donc une


localisation parfaite des matières. Elle répond
à ce principe essentiel de l´ordre
bibliographique…une place pour chaque
chose et chaque chose à sa place… cette
idée est de l´essence même du système”.
▪ H. La Fontaine et P. Otlet

Origem e contextualização histórica

▪ A Classificação Decimal Universal (CDU) teve origem


na 5ª edição da Classificação de Dewey.
▪ Paul Otlet, um dos mentores deste sistema, após ter
analisado os sistemas de classificação conhecidos,
optou pela de Dewey. Para esta opção contribuíram
três fatores:

o conhecimentos humano organizado em taxonomias;

a notação constituída apenas por algarismos árabes;

o princípio decimal subjacente à sua estrutura.


Origem e contextualização histórica

▪ A CDU nasceu com o objetivo de ordenar a compilação


de um repertório universal de bibliografia, ideia que
surgiu na 1ª Conferência Internacional de
Bibliografia, realizada em Bruxelas (1895);
▪ A sua criação foi impulsionada pelos dois advogados
belgas;
▪ Em 1905 foi publicada a 1ª edição em francês Manuel
du Répertoire de Bibliographie Universelle, também,
chamada Classificação de Bruxelas;
▪ Em 1963 publicou-se , em Haia, a 2ª edição, também
em francês, sob o título Classificação Decimal
Universal.

Origem e contextualização histórica

▪ Em 1937, no Congresso Mundial de Documentação,


altera-se o nome do Instituto Internacional de
Bibliografia para Federação Internacional de
Documentação (FID), nome que se mantém até hoje.

Entre outras tarefas, cumpria a este Instituto, através das


suas comissões, a publicação em vários idiomas de novas
edições desenvolvidas, médias, abreviadas e especializadas
da CDU.

Cumpria-lhe também publicar periodicamente as


Extensiosn and Corrections to the UDC, onde são
divulgadas as atualizações efetuadas numa ou outra classe,
até à publicação de novas edições
Origem e contextualização histórica

▪ A partir de 1992, o controlo das edições e traduções das


classificação passou para um Consórcio de Editores com
sede em Liège. Uma das primeiras medidas deste Consórcio
foi a criação de uma base de dados designada Master
Reference File - MRF. Esta base constitui um ficheiro de
referência, que é atualizado todos os anos após a publicação
das Extensions and Corrections to the UDC.
▪ A CDU é o sistema de classificação desde sempre preferido
na Europa, nos países em desenvolvimento não anglófonos
formados na tradição europeia de Biblioteconomia.
▪ Em geral é utilizada para a organização de grandes
coleções, assim como para a sua inventariação em
catálogos para pesquisa dos assuntos representados
nessas coleções.

▪ EDIÇÕES
▪ Desenvolvidas
▪ Abreviadas
▪ Médias
▪ Especiais
▪ Especializadas

Fundamentos da CDU

▪ 1. Linguagem a priori
▪ - é uma linguagem documental construída a priori ,i.e,
as notações foram estabelecidas e fixadas a um
determinado assunto, independentemente, da análise
dos documentos.
▪ os dígitos que constituem estes códigos são
inalteráveis dentro do mesmo código e sua inversão
resultaria na representação de um assunto diferente.
▪ Exemplo:

Termo vocabular Notação


Ética 17
Planeamento urbano 71

Fundamentos da CDU

▪ 2.Linguagem pré-coordenada
▪ - A pré-coordenação é também um princípio a considerar; inerente à
constituição das próprias notações das Tabelas Principais e das Tabelas
Auxiliares é um princípio a considerar.

▪ A pré-coordenação na CDU observa-se a duas dimensões:


▪ a posteriori, quando se parte das Tabelas Auxiliares (é realizada pelo
indexadores);
▪ a priori, quando se tem em conta a própria estrutura da notação.

▪ Exemplo:
▪ Arquitetura religiosa

Fundamentos da CDU

▪ Exemplo:
▪ Arquitetura religiosa
▪ A notação é 726
▪ 7 [representa o conceito de “Arte”]
▪ 72 [arquitetura]

▪ Assim, o o 726 é um código constituído por três conceitos


que foram pré-coordenados a priori para formarem
conceito composto.

Fundamentos da CDU

▪ 3. Linguagem normalizada
▪ A CDU é uma linguagem normalizada - ao longo da
sua história esteve sempres presente a preocupação
da sua elaboração, desenvolvimento e difusão serem
efetuados de acordo com instruções emanadas de
organismos de normalização nacionais e
internacionais (FID, hoje, o Consórcio Editor da CDU)
▪ Preocupação normativa com o objectivo de garantir
uma prática que se quer uniforme e consistente
com vista a resultados na recuperação da
informação pertinente.

CDU. Características

▪ 1. Universal

▪ 2. Decimal

▪ 3. Mono-herárquica

▪ 4. Exaustiva e específica

▪ 5. Analítico-sintética

▪ 6. Semi-facetada

▪ 7. Controlada e estruturada

CDU. Características

▪ 1. Linguagem Universal

▪ Característica herdada da CDD que concorreu para a larga


difusão e consolidação da CDU no mundo Ocidental: o
facto das suas notações serem numéricas fez com que
fosse considerado uma linguagem universal.
▪ Esta característica tem uma dupla dimensão - a sua
universalidade é-lhe também atribuída pelo facto de ser
enciclopédica quanto ao seu conteúdo, abarcando na
teoria, todo o conhecimento humano.
▪ O sistema tem a apresentação e a capacidade de oferecer
conceitos e símbolos para representar a totalidade do
conhecimento em determinada fase de evolução.

CDU. Características

▪ 2. Linguagem Decimal
▪ Constitui a principal herança do sistema de Dewey;
▪ Apresenta-se dividida em dez grandes classes que, por sua vez,
são subdivididas em outras até alcançar o nível de detalhe mais
específico.
▪ Consiste no facto de os números das Tabelas Principais serem
tratados como se fossem números decimais - faceta da
classificação que permite representar o conhecimento até ao
infinito.
▪ Exemplos:
Termo vocabular Notação Nº Decimal
Ciências Sociais 3 0,3
Política 32 0,32
Formas de organização política… 321 0,321
Origens do governo… 321.1 0,321.1

CDU. Características

▪ 3. Linguagem mono-hierárquica
▪ A CDU na sua essência apresenta uma estrutura hierárquica - as classes
obedecem a um princípio de dependência lógica, em que os conteúdos mais
específicos encontram-se compreendidos dentro dos conteúdos mais gerais.
▪ Os assuntos são apresentados do geral para o particular :
▪ Classes principais…Divisões….Secções
▪ É esta relação hierárquica que se estabelece entre os códigos que
constituem as classes e subclasses.
▪ Os códigos apresentam-se, dentro de cada subclasse, sob uma ordem
decrescente:

Termo vocabular Notação

Orçamento público 336.12

Plano e planificação orçamental 336.121

Receitas e despesas 336.121.1


CDU. Características

▪ 4. Linguagem exaustiva e específica

▪ A sua característica hierárquica concorre para outras que se


encontram relacionadas com essa: a exaustividade e
especificidade.
▪ À exaustividade (nº de conceitos possíveis de representar), está
associada a especificidade (que tem que ver com o nível de
expressão com que representa um conceito).
▪ A estrutura da CDU está desenhada de forma a poderem
representar-se, não apenas assuntos com elevado nível de
generalidade, mas também assuntos com um elevado nível de
especificidade; tudo isto devido ao facto de ser um sistema
decimal e de esta estar provida de símbolos e signos auxiliares.

CDU. Características

▪ 4. Linguagem exaustiva e específica

▪ Exemplos:

Termo vocabular Notação

Indústria do couro 675

Indústria do couro sintético 675.92

Produtos acabados de couro sintético 675.92.06

Produtos de couro, Europa, Idade Média 675.1(4)”04/14”


CDU. Características

▪ 5. Linguagem analítico-sintética
▪ Todas as classificações são analítico-sintéticas porque todas
representam os assuntos que resultam da análise do conteúdo de
um documento.
▪ Têm como objetivo representar e disponibilizar o conteúdo
resultante da análise dos documentos de forma abreviada.
▪ A CDU inclui esquemas de termos normalizados apontando
assuntos simples, divididos em facetas homogéneas e cada uma
das classes básicas é acompanhada de notações que podem
combinar e representar assuntos compostos e complexos.
Devido ao facto da CDU ter Tabelas Auxiliares permite-lhe fazer uma análise
conceptual exaustiva, que se traduz na decomposição de cada assunto nas suas
várias facetas. Concomitantemente, através do processo de síntese, estes são
combinados entre si através das Tabelas Auxiliares
Exemplo
Termo vocabular. Notaçã
Crescimento urbano, meio ambiente, Brasil, séc 20. 711.4:504(81)”19”
:

CDU. Características

▪ 6. Linguagem semi-facetada
▪ Este sistema apesar de ser, na sua essência enumerativo, também
tem rasgos estruturais atribuídos às classificações facetas.
▪ A noção de faceta na CDU observa-se a duas dimensões:

▪ a) Em relação às tabelas auxiliares (estas permitem perspectivar


um assunto a várias dimensões).

▪ Exemplo:
▪ Termo vocabular Notação
▪ Pintura renascentista italiana 75.034(=1:450)
▪ Pintura, séc. 19. 75”18”

CDU. Características

▪ 6. Linguagem semi-facetada
▪ A noção de faceta na CDU observa-se a duas dimensões:

▪ b) A própria noção de faceta está presente em algumas classes.

▪ Exemplo:
▪ Arquitetura 72
▪ Faceta [Edifícios]
▪ Edifícios religiosos 726
▪ Edifícios com fins educativos 727
▪ Edifícios de habitação 728

CDU. Características

▪ 6. Linguagem estruturada e controlada

▪ Existe um controlo morfológico (tem a ver com a normalização


da escolha da língua, o género e o número em que se devem
expressar), na medida em que cada índice corresponde apenas
um assunto.

▪ Uma linguagem estruturada e controlada onde se estabelecem


relações sintáticas e semânticas entre os termos.

CDU. Características

▪ 6. Linguagem estruturada e controlada


▪ a) Relações sintáticas - este tipo de relações podem-se
observar na CDU porque este sistema é constituído por tabelas
auxiliares. Estas relações são estabelecidas através do recurso
aos Auxiliares Comuns Gerais e aos Auxiliares Especiais.
▪ Estas podem observar-se em duas situações diferentes:
dentro da mesma classe ou entre classes diferentes.
▪ Quando se estabelecem dentro de uma mesma classe ou
subclasse, representam assuntos compostos, como por
Exemplo:
▪ Termo vocabular Notação
▪ Imigração, impacto no desenvolvimento económico, 314.74:330.3(4)”19”
▪ Europa, séc. 20

CDU. Características

▪ 6. Linguagem estruturada e controlada


▪ Quando se estabelecem entre classes diferentes,
repreendam assuntos complexos.
▪ Exemplo:
▪ Termo vocabular Notação
▪ Imposto sobre o tabaco, Espanha 336.22:663.97(460)

▪ b) Relações Semânticas - são relações que controlam o


vocabulário documental ao nível do significado:
▪ - relações de tipo hierárquico
▪ - relações de tipo associativo

CDU. Características

▪ 6. Linguagem estruturada e controlada


▪ b) Relações Semânticas - são relações que controlam o
vocabulário documental ao nível do significado:
▪ - relações de tipo hierárquico - estas são, por excelência,
as que se estabelecem numa classificação. Na CDU
constituem as relações básicas pelo facto de este ser um
sistema que apresenta um elevado nível de hierarquização e
por ser decimal.
▪ Exemplo:

Termo vocabular Notação
Finanças 336
Finanças públicas 336.1
Teoria e métodos da gestão das 336.11
finanças públicas

CDU. Características

▪ 6. Linguagem estruturada e controlada


▪ b) Relações Semânticas - são relações que controlam o
vocabulário documental ao nível do significado:
▪ - relações de tipo associativas- também existem na CDU, pois
na prática, algumas matérias aparecem em várias subclasses,
situação que ocorre frequentemente (sistema enciclopédico).
▪ No índice alfabético, uma determinada rubrica, corresponde a mais
do que uma notação. Esta situação, assinalada por uma seta ou um
ponto vírgula, que desta forma traduzem as relações de associação.
▪ Exemplo:

Termo vocabular Notação


Cartografia 528.9 912
Hipoteca 347.27; 347.46; 657.41

ESTRUTURA

▪ A BASE
▪ A base da CDU utiliza as 10 classes usada por Dewey e
tantas classes quantas forem necessárias. Estas classes,
subdivididas sucessivamente, fazem com que os assuntos
se tornem cada vez mais específicos.
▪ Os números principais estão formados 10 números, de 0 a
9, que:
▪ - representam as matérias fundamentais do conhecimento
▪ - estruturam-se hierarquicamente desde os conceitos mais
amplos aos mais concretos.

ESTRUTURA

▪ 1. Índice

▪ 2. Notação

▪ 3. Tabelas Auxiliares

▪ 3.1.Auxiliares Comuns Gerais

▪ 3.2. Auxiliares Comuns Especiais

▪ 4. Tabelas Principais

ESTRUTURA

▪ 1. Número principal: indica o conteúdo fundamental


▪ Exemplo:
▪ 02 Biblioteconomia
▪ 025 Departamento administrativo das Bibliotecas

▪ 2. Número auxiliar: expressa o conteúdo secundário


▪ Exemplo:
▪ 025.4. Classificação e indexação
▪ 025.4(460) Classificação e indexação em Espanha

▪ 3. Se necessário: uso de palavras e letras que servem para denominar e


especificar o concreto
▪ Exemplo:
▪ 025.4(460)”19” Classificação e indexação em Espanha no século XX
▪ 025.44CDU. Classificação Decimal Universal

ÍNDICE

▪ ÍNDICE
▪ Um índice de uma classificação é a lista alfabética, que na
teoria, elenco todos os assuntos aí representados por um código
designado notação. Todas das notações que compõem o índice
têm correspondência nas respetivas tabelas.

▪ Exemplo:

▪ Liberalismo económico 330.34; 330.82


▪ Liberdade
▪ condicional 343.26; 343.84
▪ da vontade 159.947
▪ de associação 342.72; 351.75

ÍNDICE

▪ 1. Índice
▪ O índice não inclui expressões equivalentes para todas as
notações de uma classificação (a uma expressão
corresponde mais do que uma notação, dependendo do
ponto de vista sob o qual o assunto é tratado.
▪ As notações são separadas, nestes casos, por ponto e
vírgula (;) ou por uma seta( ).
▪ Exemplo:
▪ Termo vocabular Notação
▪ Peixe 597; 613.28; 664.95; 639.2; 799.1

ÍNDICE

▪ Função
▪ Um instrumento de localização, um guia.
▪ A principal função do índice é remeter para as notações
de uma classificação, permitindo localizar os números
correspondentes a um assunto concreto.
▪ O procedimento parte da linguagem natural, visto que os
termos que compõem um índice não são controlados.
▪ Atenção:

▪ Qualquer notação extraída de um índice deve ser


confirmada na respetiva tabela.

NOTAÇÃO

▪ 2. Notação
▪ É um termo de indexação que serve para representar
um assunto. é um código, um símbolo construídos a
priori e que faz parte de uma linguagem artificial.

▪ A notação da CDU é uma notação pura e decimal. É


constituída por algarismos árabes.
▪ Exemplo:
▪ Termo vocabular Notação
▪ Economia 33

▪ RELEMBRANDO:

▪ 1. O próprio de ato de classificar pressupõe a análise


prévia do documento, que consiste na identificação e
seleção dos assuntos a classificar.

▪ 2. Após a análise, recorre-se ao índice alfabético para


localizar a notação que traduz o assunto identificado,
confirmando-se de seguida, a correspondência desta nas
tabelas principais e/ou auxiliares.

▪ 3. Em certos casos, perante assuntos compostos e/ou


complexos, terá de se construir a notação.

TABELAS AUXILIARES

▪ As tabelas auxiliares apresentam-se em duas divisões: os


sinais e as subdivisões auxiliares. O uso destas tabelas,
além dos números simples, a construção de números
compostos.

▪ Os números compostos são criados por síntese, ou seja, a


composição feita com números extraídos de mais de uma
parte da tabela(principal e auxiliar), juntos formam uma
notação de assunto.
▪ Exemplo:
▪ Mineração no Brasil ………. 622(81) ou
▪ Mineração e Metalurgia ……..622 + 669

TABELAS AUXILIARES

▪ Para a classificação dos assuntos compostos ou sínteses,


contidos nos documentos, a CDU faz uso de sinais (Cf. slide
58).
▪ A introdução e o desenvolvimento dos auxiliares foi uma mais
valia trazida pela CDU. O desenvolvimento e a evolução dos
auxiliares manifesta-se em termos práticos, na possibilidade
de representar assuntos compostos e complexos que
outras classificações ao tempo não permitiam de forma
sistemática.
▪ Estamos perante uma estrutura dinâmica mais completa,
flexível e enriquecedora.
▪ Nota: a introdução dos dois pontos (:) - símbolo que veio a
permitir relacionar assuntos.

TABELAS AUXILIARES

▪ Na CDU a cada auxiliar corresponde um símbolo que o


carateriza, identificando o seu significado e distinguindo-o
dos outros auxiliares.

▪ A introdução dos auxiliares proporcionou ultrapassar a


unidimensionalidade própria das classificações
enumerativas e mono-hierárquicas características dos
sistemas tradicionais, como a Classificação da Biblioteca
do Congresso, contribuído desta forma, para a
multidimensionalidade que, na prática, se traduz na
flexibilidade do sistema.

TABELAS AUXILIARES

▪ Números auxiliares
▪ Delimitam e precisam a matéria principal
▪ Não aparecem sozinhos
▪ Juntam-se a números principais ou a outros auxiliares
▪ Dividem-se em:
▪ - Números auxiliares comuns: aplicam-se a
todos os números de tabelas principais.
▪ - Números auxiliares especiais: especificam e
detalham matérias concretas das tabelas
principais.

TABELAS AUXILIARES

▪ SIGNOS E SINAIS
▪ Os signos e os sinais integram a estrutura da CDU, geralmente,
extraídos da ortografia e da matemática- é através deles que se
identificam as perspectivas sobre as quais um assuntos está tratado
num determinado documento. São eles que dão forma aos
auxiliares.
▪ Topologia dos signos
▪ Os signos dividem-se em dois tipos, sendo o critério de distinção a
função que desempenham no sistema de classificação.
▪ Segundo na sua função, no ato de classificar, podemos sistematizá-
los em:
▪ 1. Signos classificativos; e
▪ 2. Signos não classificativos.

TABELAS AUXILIARES
■ Nas tabelas auxiliares a CDU se utiliza dos seguintes signos com função classificatória:

+ Coordenação. Adição
/ Extensão consecutiva
: Relação simples ou relação coordenada
:: Ordenação ou relação subordinada
() Parênteses
- Hífen
“” Aspas
- Hífen
´ Apóstrofo
A/Z Recurso ao alfabeto

(0...) Parênteses zero


(1/9) Parênteses um barra nove
(=...) Parênteses igual

TABELAS AUXILIARES
Tabela 1 a
+ Coordenação. Adição
Este signo, extraído da linguagem matemática, tem o mesmo significado
daqueles que lhe é atribuído daquele que lhe é atribuído na aritmética.

Função: é extensiva
Permite representar os assuntos de um documento, que poderão estar
associados semanticamente ou não entre si, mas que se encontram
estudados de forma independente dentro desse documento particular. O
único ponto em comum entre eles é o facto de se encontrarem estudados no
mesmo documento.
Os assuntos neste documento devem assumir o mesmo nível de importância e,
nas tabelas, a ordem sequencial não deve ser consecutiva.

TABELAS AUXILIARES
Tabela 1a e Literatura
Sociedade
+ Coordenação. Adição
Exemplos:
Obra que aborda tês temas que estão associado semanticamente entre si,
estudados de forma independente e que não se encontram elevados na tabela
segundo uma ordem sequencial.

Matemática, física e geologia 51+53+55


Obra que aborda dois temas que não estão associados semanticamente entre si,
estudados de forma independente e que não se encontram elencadois na tabela
segundo uma ordem sequencial.

316.3+82
O mesmo documento trata o estudo da Arquitectura em Itália e da Arquitetura em
Espanha e não um estudo comparado dos dois tipos de arquitetura.

TABELAS AUXILIARES
Tabela 1a
/ Extensão consecutiva
A barra oblíqua (\) é uma recurso ortográfico utilizado para agrupar assuntos
consecutivos sem subordinação entre si, dentro de uma mesma classe. Une
o primeiro e o último assunto de uma série de números decimais
consecutivos, afim de indicar uma série de conceitos ou um assunto amplo.
Une também locais e épocas consecutivas.

Ex1: 31/34
(Estatística, Política, Economia e Direito)
31 Estatística
32 Política
33 Economia
34 Direito
Ex2: (4/6)
(Europa, Ásia e África)
(4) Europa
(5) Ásia
(6) África

TABELAS AUXILIARES
Tabela 1b
: Relação simples ou relação coordenada
Os dois pontos são utilizados na CDU para relacionar os assuntos. Assim,
quando os números de classificação aparecem ligados por dois pontos,
significa que os assuntos indicados pelos números estão relacionados.

Ex1: 31:63
(Estatística agrícola)
31 Estatística
63 Agrícola

Ex2: 61:78
(Relação de Medicina com a música)
61 Medicina
78 música
Ou 78:61
(Relação da música com a Medicina)

TABELAS AUXILIARES
Tabela 1b
: : Ordenação OU RELAÇÃO SUBORDINADA
Este signo representa uma dupla relação também chamada de relação fixa.

Função: serve para fixar a ordem das notações que compõem um índice
composto. Entre os conceitos representados existe uma relação de
subordinação. Usam-se para fixar o significado original de cada índice que
compõe a notação composta, evitando faladas interpretações em relação ao
tema representado.
Exemplos:

Escola de Pintura 377::75

Ensino da Filosofia 37::1


TABELAS AUXILIARES
Tabela I h
* Asterisco
É um símbolo que introduz elementos externos à CDU

Função: separa os números da CDU dis signos alfanuméricos ou números que


lhes são externos, i.e., os elementos que não são parte integrantes da
tabela. Sempre que esta situação ocorre, recomenda-se que se mencione,
em nota explicativa, a fonte ada qual foram extraídos esses elementos
externos.
Exemplo:
a sua aplicação na subclasse 54, quando é necessário expressar conceitos que
se encontrem na Tabela Periódica.

Isótopo de carbono de massa 14 546.26.027*14ª

ª Extraído da Tabela Periódica.


TABELAS AUXILIARES
Tabela 1g
“ ” Aspas
As aspas são o símbolo que expressa o tempo cronológico.

Função: determinam a noção de tempo, circunscrevendio um conceitos no


espaço temporal. Usam-se auxiliares comuns de tempo.
Qualquer combinação cronológica deve ser composta no mínimo por dois
digítos.
Exemplos:

Economia, séc. 20 33”19”

Pintura, segunda metade do século 17 75”165/169”

Política ateniense, séc. 5 a.C 32(=1:38)”-04”

Demografia, Europa, séc. 8-12 317(4)”07/11”

TABELAS AUXILIARES
( ) Parênteses
O parênteses curvo expressa noção de espaço geográfico e também de raça e
nacionalidade.

Função: contextualizar o assunto num determinado espaço geográfico, assim


como perspectivar um assunto na dimensão étnica, nacional e de raça,
embora a estes últimos se tenha de adicionar um sinal de igual dentro dos
parêntesis a preceder aos números.

Artesanato português 745(=1:469)


Exemplo
Política, França 32(44)

TABELAS AUXILIARES
- Hífen
Função: tem como objectivo, quando associado aos respetivos números,
representar aspetos relacionados com a propriedade, material e pessoa,
constituindo nestes casos os Auxiliares comuns -02, -03, -05,
respetivamente.

Exemplos:
Médicos 61-051

Vestuário de linho 677-037.1

Romance 82-31

TABELAS AUXILIARES
A/Z - Recurso ao alfabeto
É um símbolo externo à CDU.

As subdivisões em ordem alfabética A/Z, por meio de nomes próprios


ou suas abreviaturas, siglas etc., são colocadas diretamente após o
número básico da CDU, sem asterisco ou espaço em branco entre
eles.
Função: especificar os assuntos recorrendo, para tal, ao alfabeto.
Urbanismo, Lisboa 711(469.411)

Urbanismo, Lisboaª 711(469Lisboa)

Com o recurso ao auxiliar de lugar.

ªCom recurso ao Auxiliar de lugar complementando com o operador alfabético A/Z

TABELAS AUXILIARES

A/Z - Recurso ao alfabeto

Estes signos também podem manifestar-se em expressões, siglas, acrónimos,


nomes próprios e nomes de instituições.
Em muitos casos, o recurso a este símbolo é imprescindível, já que nas tabelas,
regra geral, não existem notações para representarem assuntos que incluam
nomes próprios.
Exemplos:
Gaulle, Charles de, obra 32Gaulle, Charles de

Pombal, Marquês de, biografia 929Pombal, Marquês de

ONU 341.12ONU

Partido Comunista Português 329PCP

Os Maias 821.134.3-31Queirós, Eça de


TABELAS AUXILIARES
A/Z - Recurso ao alfabeto
Aplica-se a todas as classes, uma vez que são elementos externos à CDU.

Atenção:
Na literatura da especialidade, por vezes, aparecem associados aos Auxiliares
comuns gerais, observando-se sua recomendação ao longo da tabela
A sua aplicação é relevante e necessária em certas casos, tais como:

[1]. Caso se deseje localizar com exactidão um assunto na dimensão espacial,


geralmente no que concerne à História e à Geografia (classe 9), recorre-se
ao auxiliar comum de lugar juntamente com o auxiliar A/Z.
Exemplos:

Termo vocabular Notação


Coimbra, história 94 (469Coimbra)

Expedição, Amazónia. 910.4(81Amazónia)


TABELAS AUXILIARES
[2]Caso em que se pretende classificar um documento cujo tema seja uma bibliografia individual
(subclasse 929)
Exemplo:
Gandi, Mohandas ……………929Gandi, Mohandas

[3] Caso em que se pretenda individualizar a obra literária de um autor independentemente da


forma em que se apresenta: um título particular, compilação, estudo, recensão crítica, etc.
(subclasse 82)
Exemplo:
Os Miseráveis…………821.133.1-31Hugo, Victor

[4] Caso em que se pretende individualizar a obra de um artista, arquiteto, escritório de


arquitecta ou outra atividade e ainda para exposições de arte (classe 7)
Exemplo:
Wright, Frank Lloyd, obra ………72Wright, Frank Lloyd

[5]Caso em que se pretende individualizar a obra de um filósofo ou de um político (classe 1 e


subclasse 32)
Exemplo:
Marx, Karl, obra………………………1Marx, Karl
Churchill, Winston, obra………………31Churchill, Winston

TABELAS AUXILIARES
[2].Signos não classificatórios: função e aplicação

Signos não classificatórios


[ ] Subgrupos algébricos
. Ponto
… Reticências

Flecha

=Igual

TABELAS AUXILIARES
[2].Signos não classificatórios: função e aplicação

[ ] Subgrupos algébricos -Tabela 1b

Função: o sinal de parênteses rectos usa-se como expediente para estabelecer


subgrupos algébricos, constituídos por dois ou mais números que
representam conceitos relacionados, semanticamente próximos e que,
também, se encontram ligados pelo sinal de adição, barra oblíqua ou pelos
dois pontos.
Estes permitem expressar um assunto complexo semanticamente considerado
como uma unidade. Este sinal tem como facilitar a leitura e compreensão da
respetiva notação.
Exemplo:

Sociedade de física e química ……….……………061.231:[53/54]


Escultura e pintura, bibliografia………………….…016:[73+75]
Agricultura e indústria, Brasil…………………….…[631+67](81)

TABELAS AUXILIARES
[2].Signos não classificatórios: função e aplicação

= Signo de igual

Função: serve para formar os auxiliares comuns de língua e os auxiliares


comuns de raça, grupo étnico e nacionalidade, sendo este último precedido
de parênteses.

Exemplo:

Química, dicionário em inglês………………….54(03)=111


Arte cigana ………………………………………7.031.4(=214.58)

TABELAS AUXILIARES
[2].Signos não classificatórios: função e aplicação
. Ponto
Função: o ponto tem dupla função:
- tem função classificatória quando assume, quando o concebemos junto
dos auxiliares de ponto de vista, como é o caso de .00 e junto dos auxiliares
especiais .01/.09.
Exemplo:
Contracepção do ponto de vista religioso……………613.88.002
Teoria da pintura………………………………………75.01
- o ponto assume uma função não classificatória: verifica-se quando faz
parte de uma notação e quando esta é constituído por mais de 3 dígitos (no
final de cada conjunto de 3 dígitos, contando da esquerda para a direita).
Neste caso, o ponto serve apenas para facilitar a leitura da notação, tendo
uma função de ordem prática e funcional.
A repetição do ponto dentro de uma notação denuncia a especificidade de
um assunto.
Exemplo:
Teoria da evidência (prova).………. 168.3
Campos de concentração………….…343.819.5

TABELAS AUXILIARES
[2].Signos não classificatórios: função e aplicação
… Reticências

Função: este símbolo desapareceu do Sistema da CDU, desde 2000.


Indicam que o número principal ao qual estão ligados pode ser mais
especificado.

Exemplo:
Compostos…………..661.8…1
Nitratos……………….661.8….43

TABELAS AUXILIARES
[2].Signos não classificatórios: função e aplicação
Seta
Função: este signo tem como objetivo remeter o utilizador para notações que
representam conceitos relacionados ou semanticamente próximos aos
expresso pelo número base, sob o qual aparece esta seta indicadora. Neste
sentido, é um símbolo de orientação.
Assume a função de uma relação associativa, ma medida em que nos remete
para números que representam o mesmo conceito sob outro ponto de vista,
seja da mesma área, seja de áreas diferentes.

Exemplo:

343 Direito penal. Delitos penais


341.4; 344

355.016 Antimilitarismo
172.4; 343.34

TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERAIS (ACG)
Definição e características

Designam-se ACG a notações que constituir as tabelas auxiliares da CDU e que têm como
característica o facto de poderem ser aplicados a todas asa classes principais do referido
sistema 0/9, sem quaisquer restrições a não ser as inerentes à própria matéria a classificar.
Exemplo:

Arquitetura, Itália, séc. 19, tese………………….72(450)”18”(043)

O 72 é uma subclasse da classe principal 7 e representa o conceito Arquitetura que, neste caso,
é o assunto principal. Este é especificado pelos seguintes auxiliares:

(450) Auxiliar geográfico que representa Itália


“18” Auxiliar cronológico que representa o século 19
(043). Auxiliar de forma que representa tese.

Estes auxiliares são constituídos por símbolos e por sinais (tabela 1a e 1b) e por outros que
compoêm as restantes tabelas.

TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERAIS
Função
Os ACG têm como função completar, modificar e especificar uma notação que, em
regra, foi extraída de uma classe principal e que, geralmente representa um
assunto principal de um documento.
Por analogia com as linguagens vocabulares, o auxiliar tem a função de modificador.
Os auxiliares tanto podem alargar o assunto representado pela notação principal,
como também o podem restringir.
É o caso dos símbolos / e + que ampliam o sentido da notação principal e o
símbolo : que o restringe.
Quando associados a uma classe principal, estes auxiliares representam sempre
uma informação adicional, traduzem o assunto principal nas dimensões em que
o assunto é estudado no respetivo documento, enriquecendo ao assunto
considerado.
Exemplo:
Propriedade fundiária, França, séc. 15………….…332.21(44)”14”

TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERAIS
Exemplo:
Propriedade fundiária, França, séc. 15………….…332.21(44)”14”
O auxiliar de lugar (44) e o cronológico “14”, perspetivam a propriedade
fundiária numa dimensão espacial e cronológica, tornando, deste modo, a
informação mais precisa e pertinente a quem pesquisa.
Alguns auxiliares, para além de traduzirem uma dimensão analítica, podem
também informar sobre a tipologia do documento, bem como fornecer
informação sobre o suporte físico. Nestes casos, estas características são
representado pelos Auxiliares comuns de forma.
Exemplo a:
Sociologia marxista-leninista, tese…………………………316.26(043)
Forma-se a partir de:
316.26 Sociologia marxista-leninista
(043) Tese (auxiliar comum de forma - tipologia)

TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERAIS

Exemplo b:
Mamíferos, África, vídeo…………………………..599(6)(086.8)

Forma-se a partir de:


559 Mamíferos
(06) África
(086.8) Vídeo* (auxiliar comum de forma - suporte físico)

TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERIAS
Tipologia:
Quanto à sua função, os ACG dividem-se em dois grupos:
1- Independentes
2- Dependentes

1. Auxiliares Comuns Gerais independentes


São os auxiliares que tanto se podem associar a uma classe principal, como
também se podem registar separados, constituindo, um ponto de acesso
independente.

Exemplo:
Para sobre o século XX………………………..”19”
Obra sobre Portugal…………………………….(469)
Obra sobre ciganos……………………………..(=214.58)
Obra sobre publicações periódicas…………. (05)

TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERAIS

Os auxiliares comuns gerais independentes são:

Tabela 1 c - Auxiliar use língua =…

Tabela 1 d - Auxiliares de forma (=…)

Tabela 1 e - Auxiliares de lugar (1/9)

Tabela 1 f - Auxiliares de raça ou nacionalidade

Tabela 1 g - Auxiliares de tempo “…”


TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERIAS
Auxiliares da língua (Tabela 1 c)

Símbolo = [Este auxiliar é representado por um sinal de igual]

= Língua
Indica a língua ou a forma linguistica.
Ex.: Enciclopédia geral em língua inglesa…………….030=11

Função e aplicação
Empregam-se quando se pretende expressar a língua em que ser encontra o documento.
Numa notação,, o auxiliar de língua geralmente regista-se depois dos outros auxiliares.

Este auxiliar inteira números compreendidos entre =1/=9 e encontram-se organizados de forma
hierárquica.
Exemplos:
Línguas eslavas……………………….……. =16
Línguas eslavas do oriente ……………….. =161
Russo…………………………………………. = 161.1
Ucraniano…………………………………… = 161.2

TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERIAS

Os auxiliares comuns gerais independentes são:

Auxiliares de língua =…. (Tabela 1 c)

Exemplos:

Língua italiana………………………..811.131.1
Forma-se a partir de:
811 Língua
=131.1 Língua italiana

Literatura italiana……………………..821.131.1
Forma-se a partir de:
821 Literatura
=131.1 Língua italiana

TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERIAS
Os auxiliares comuns gerais independentes são:

Auxiliares de forma (Tabela 1 d)

Símbolo (0…) [Este auxiliar é representado por um 0 entre parêntese curvo]


Indica a forma ou apresentação de um documento.
Ex.1: Manual de Física
53 (035)

Ex.2: História da Medicina


61 (091)

Ex.3: Culinária, manual


(083.1)641.5

EX.4: Segurança no trabalho, decreto-lei


(094.1)331.45

TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERIAS
Os auxiliares comuns gerais independentes são:

Auxiliares comuns de lugar (Tabela 1 e)


Símbolo (1/9) [Este auxiliar é representado por um parênteses)
Indica o âmbito geográfico, localização ou outro aspeto espacial de um assunto.

Ex.1: Salários em França


338.2(44)

Ex.2: Economia dos transpostes no Brasil


338.47(81)

TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERIAS
Os auxiliares comuns gerais independentes são:

Auxiliares comuns de raça, grupo étnico e nacionalidade


(Tabela 1 f)
Símbolo (=…) [Este auxiliar é representado por um parênteses e um
sinal de igual)
Indica os aspetos étnicos do assunto.

Ex.1: Ritual cigano


3923.1(=214.58)

Ex.2: Ourivesaria portuguesa


671.1(=1:469)

TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERIAS
Os auxiliares comuns gerais independentes são:
Auxiliares comuns de tempo ou auxiliares cronológicos (Tabela 1 g)
Símbolo “…” Este auxiliar é representado por aspas.
Indica a data, o momento ou período de tempo de um assunto.
Representam-se por números árabes e, geralmente, estes quando se
associam a uma notação, aplica-se no final.
Os séculos são designados por dois dígitos, subtraindo-se um ao século
que se pretende designar.
Os decénios são representados por três dígitos (ex. 3)
Ex.1: Literatura inglesa no século XIX
821.111”18”
Ex.2: Ourivesaria portuguesa
671.1(=1:469)
Ex.3 Ensino, França, 1922-1929
37(44)”1922/1929”
Ex.4

TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERIAS
Os auxiliares comuns gerais dependentes são:
Estes auxiliares designam-se comuns dependentes devido ao facto de
acompanharem em todas as situações a notação principal, pelo que
nunca podem, por si só, constituir um ponto de acesso.
Tipologia:
.001/.009 Tabela 1 i - Auxiliares de ponto de vista
-0…. Tabela 1 k - Auxiliares comuns de características gerais
-02 Auxiliar comum de propriedade
-03 Auxiliar comum de materiais
-05 Auxiliar comum de pessoas e características pessoais
Função
Têm como função perspectivaram matéria nos vários pontos de vista sob os
quais essa matéria pode ser considerado (teórico .001, prático .022,
económico-financeiro .003, etc.

Este funcionam como facetas que se podem aplicar a qualquer notação das
tabelas principais.

TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERIAS
Os auxiliares comuns gerais dependentes são:

Exemplos:

Política do ambiente, custos


69.001.25

Móvel de madeira, fabrico


674.002.2

Saúde pública, Portugal, estudo económico


614.003(469)

TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERIAS
Auxiliar Comum de Propriedade (Tabela 1k)

Símbolo -02 [Este auxiliar é representado por hífen zero dois -02]

Função e aplicação
Estes auxiliares servem para especificar a propriedade ou atributos das
entidades representadas pela notação principal.
Registam-se sempre associados ao número principal, não podendo constituir
um ponto de acesso independente.
Atenção: estes auxiliares não devem ser confundidos com os auxiliares de
forma (Cf. Tabela 1d)

Exemplo:
Poesia anónima 82-1-028

TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERIAS
Auxiliar Comum de Propriedade (Tabela 1k)
Relativamente a este ponto, existem três situações a considerar:

a) Casos em que a forma é o tema


Nos casos em que a forma tenha conteúdo informativo, estes devem ser
classificados na classe principal.
Exemplo:
Enciclopédias, estudo 030

b) Casos em que a forma é parte componente do tema


Exemplo:
Enciclopédias ilustradas 030-02

c) Nos casos em que essa “propriedade” não passa de uma mera apresentação
formal, então, recorre-se à forma.
Exemplo:
Ilustrações de enciclopédias 030-02

TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERIAS
Auxiliar Comum de material (Tabela 1k)

Símbolo -03 [Este auxiliar é representado por hífen zero três -03]

Função e aplicação
Como o próprio nome indica, este auxiliar, representa os materiais e/ou
os elementos que constituem os objetos e/ou produtos.
Aplica-se a todas as classes principais, desde que o aspeto material
esteja subordinado aso assunto, sendo mais relevante a sua
aplicação nas subclasses 66/67.
A razão prende-se com o facto destas subclasses representarem os
aspetos relacionados com o fabrico dos produtos, assim como o seu
processamento.
Também na subclasse 69 Construção civil e na classe 7 (no que
respeita a materiais usados nos objectos de Arte).

TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERIAS
Auxiliares Comuns de material (Tabela 1k)
-03 MATERIAIS
Os auxiliares comuns de materiais são identificados pelo símbolo -03
(hífen zero três). Nesta tabela são especificados os materiais ou
elementos de que são constituídos os objetos abordados no
documento. Estes auxiliares encontram-se subordinados sempre a
-03, dentre os quais:

-032 Materiais minerais de ocorrência natural

-034 Metais

-039 Outros materiais


Exemplo:
684.4-034.14
(Fabricação de móveis de aço)
684.4 Móveis. Projetos e fabricações de móveis
-034.14 Aço

TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERIAS
Auxiliar Comum de pessoa e características pessoais (Tabela 1k)

Símbolo -05 [Este auxiliar é representado por hífen zero cinco -05]

Função e aplicação
Os auxiliares de pessoas têm como símbolo -05 (hífen zero cinco)
servem para identificar pessoas e suas características. Estes
auxiliares aparecem sempre subordinados a -05, dentre eles:

Ex: 22-053.2
(Bíblia para crianças)
22 Bíblia. Escritura Sagrada
-053.2 Crianças (em geral)
616-052-053.2 Crianças doentes

TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES ESPECIAIS
Definição e características
Ao contrários dos auxiliares comuns gerais estes não se aplicam a
todas as classes ou subclasses.
Estes auxiliares encontram-se junto de números aos quais se aplicam,
dependendo sempre destes. Assim, integram-se na tipologia de
auxiliares dependentes.
Apesar de não formarem parte do sistema enumerativo normal das
tabelas, apresentam uma estrutura hierárquica entre eles, análoga à
observada nas tabelas principais e nas tabelas auxiliares comuns.

Exemplo:

TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES ESPECIAIS
Função
A função das subdivisões auxiliares é de analisar o assunto a fim de
reduzir sua extensão, possibilitando a síntese. Aparecem indicados
em classes mais gerais para serem usados em subdivisões mais
específicas, isto é, no início da classe correspondente ao assunto e
só podem ser usados na classe ou seção onde aparecem, a não ser
que a tabela traga outras instruções

TABELAS AUXILIARES

AUXILIARES ESPECIAIS
▪ Tipologia
▪ Os auxiliares que constituem esta tipologia são:

■ 01/-09
■ .01/.09
■ ’01/’09

■ Estes auxiliares, normalmente, agrupam-se em duas


categorias: o ponto zero e o hífen designam-se divisões
analíticas, distinguindo-se conceptualmente do apóstrofo,
o qual apresenta uma função distinta dos outros dois

TABELAS AUXILIARES

AUXILIARES ESPECIAIS
Auxiliar especial hífen
Símbolo -1/-9 [Este auxiliar é representado por hífen]

Função e aplicação
O hífen tem uma função analítica ou distintiva e aplica-se para
representar elementos componentes, propriedades e outros
componentes do assunto expresso pelo número principal.
Entre outras subclasses, utiliza-se nas 51/52: no 51 representa, entre
outras facetas, as técnicas, os cálculos, os mecanismos e os
métodos; no 52 representa as propriedades, os processos e as
partes.
Aplica-se ainda no 62-1/-9 e 66-9, em particular, nas 62/69, para
expressar pormenores mecânicos e de engenharia. Este auxiliar
usa-se ainda em 82-1/-9 para indicar as formas literárias.

TABELAS AUXILIARES

AUXILIARES ESPECIAIS
Auxiliar especial hífen
Símbolo -1/-9 [Este auxiliar é representado por hífen]

Exemplos:

Poesia 82-1
Molas de borracha. 62-272
Geometria algébrica, cálculos. 52.7-3

TABELAS AUXILIARES

AUXILIARES ESPECIAIS
▪ Auxiliar especial ponto zero
Símbolo .01/.09 [Este auxiliar é representado por ponto zero]

Função e aplicação
▪ Também tem uma função analítica, no entanto, a sua aplicação faz-
se de uma forma mais ampla e diversificada ao longo das tabelas,
proporcionando a constituição de conjuntos e subconjuntos de
conceitos que se repetem.
▪ Estes conceitos são de natureza diversa, referindo-se, por exemplo,
a aspetos relativos a estudos, atividades, processos, operações,
instalações e equipamentos, sendo os aspetos referidos relativos ao
assunto representados pelo número principal ao qual se aplicam.

TABELAS AUXILIARES

AUXILIARES ESPECIAIS
▪ Auxiliar especial ponto zero
Símbolo .01/.09 [Este auxiliar é representado por ponto zero]

Regra Geral:
Estes encontram-se associados à classe 3 (3.07/.08; 30/39), classe 5
(528, 53, 54,556, 57/59); à classe 6; à classe 7 (7.01/.09), onde se
verificam algumas excepções nas sua aplicação; e, por último, às
classes 8 e 9.

Exemplos:

Arqueologia subterrânea 902.03


Arte renascentista 7.034
Direito comparado 34.05
Literatura Irlandesa, crítica 821.111(417).09

TABELAS AUXILIARES

AUXILIARES ESPECIAIS
Auxiliar especial apóstrofo
▪ Símbolo “0/`9 [Este auxiliar é representado por um apóstrofo…]

▪ Função e aplicação
▪ Tem uma função sintética e, sobretudo, integrava, proporcionando,
a representação de assuntos compostos através de notações
complexas.
▪ Esta função aproxima-o da função exercida pela barra oblíqua.
▪ O apóstrofo, devido à sua natureza, aparece com menor frequência
relativamente aos outros auxiliares especiais.

▪ Exemplos:
▪ Ortografia 821.14`02
▪ Culturas nómadas 903`1
▪ Sociolinguística 81`35

TABELAS AUXILIARES

Ordem de citação dos elementos


Definição e objetivos
Entende-Ser por ordem de citação a disposição que é atribuída aos
elementos que constituem uma notação composta.
Após a consulta da CDU e de manuais, concluiu-se que não se
impõe uma regar universal em relação à ordem de citação dos
auxiliares. No entanto, todos os autores consultados convergem
em dois pontos:

1. a ordenação dos elementos deve ser efetuada do geral para o


particular e os números registados da esquerda para a direita:

2. a ordem dos elementos é inversa à ordem sequencial


apresentada nas tabelas da CDU.

TABELAS AUXILIARES

Ordem de citação dos elementos


Com base nos princípios anterior, conclui-se que o procedimento
normal a seguir é:
Número principal + Ponto de vista ou matéria + Raça e nacionalidade
+ Lugar + Tempo + Forma + Língua Auxiliares Comuns

Ordem de citação dos auxiliares comuns gerais

Notação principal + Auxiliares especiais + Auxiliares comuns

A ordem que se recomenda na citação destes elementos é


Número principal + Auxiliares dependentes + Auxiliares
independentes

TABELAS AUXILIARES

Ordem de citação dos elementos


Exemplos:

Literatura portuguesa, Itália, séc. 19, tese


821.134.3(450)”18”(043)

Artesanato português, França, ensaio, em língua portuguesa


745(=1:469)(44)(042)=134.3

Política, Portugal, séc. 18, tese em língua inglesa


32(469)”17”(043)=111

TABELAS PRINCIPAIS

■ 0 Generalidades. Informação. Organização.


■ 1 Filosofia. Psicologia.
■ 2 Religião. Teologia.
■ 3 Ciências Sociais. Economia. Direito. Política.
Assistência Social. Educação.
■ 4 Classe vaga.
■ 5 Matemática e Ciências Naturais.
■ 6 Ciências Aplicadas. Medicina. Tecnologia.
■ 7 Arte. Belas-artes. Recreação. Diversões. Desportos.
■ 8 Linguagem. Linguística. Literatura.
■ 9 Geografia. Biografia. História.

TABELAS PRINCIPAIS
Se tomarmos uma classe principal, por exemplo, 6 Ciências Aplicadas. Medicina. Tecnologia.
podemos ver como se subdivide:

61 Ciências Médicas.
62 Engenharia. Tecnologia em Geral.
63 Agricultura. Silvicultura. Agronomia. Zootecnia.
64 Ciência Doméstica. Economia Doméstica.
65 Organização e Administração da Indústria, do Comércio e dos
Transportes.
66 Tecnologia Química. Indústrias Químicas.
67 Indústrias e Ofícios Diversos.
68 Indústrias, Artes e Ofícios de Artigos Acabados.
69 Construção Civil. Materiais de Construção. Prática e Processos de
Construção.










A subclasse 62 Engenharia. subdivide-se por
sua vez em:
■ 620 Engenharia em Geral. Testes dos Materiais.
Energia.
■ 621 Engenharia Mecânica.
■ 622 Engenharia de Minas.
■ 623 Engenharia Naval e Militar.
■ 624 Engenharia Civil e Estruturas em Geral. Infra-
estruturas. Fundações. Construção de Túneis e de
Pontes. Superestruturas.

■ 624 Engenharia Civil divide-se em áreas diferentes que podem


por sua vez ser divididas novamente em áreas ainda mais
especializadas:
■ 624.01 Estruturas e elementos estruturais segundo o
material e o processo de construção.
● 624.011 Estruturas e materiais de origem orgânica.
● 624.012 Estruturas de alvenaria.
■ 624.012.45 Estruturas de betão armado.
■ 624.1 Infra-estruturas das construções. Fundações. Construção
de túneis.
■ 624.2/.8 Construção de pontes..........etc.
■ e assim infinitamente...

Conclusão

A Classificação Decimal Universal é um bom sistema,


uma vez que se baseia em princípios bibliográficos
sólidos e foi gradativamente desenvolvida na prática,
por eminentes especialistas.
Na CDU o número de classificação representa um
conceito claramente definido e não uma palavra ou
frase, cujo sentido pode variar conforme o contexto.

Vantagens da CDU

▪ Universalidade
▪ Classificação Geral (incopora todos os domínios do saber e pode-se aplicar a
todas a coleções que abrangem o conjunto dos conhecimentos
▪ Cooperação e, consequentemente, uniformidade
▪ Ajuda a ultrapassar os problemas colocados pela existência de uma
pluralidade de línguas (os números não constituem uma +barreira desse tipo)
▪ Pode funcionar como uma grelha de análise para o indexador. Funciona como
elemento disciplinador de espírito para o indexador.
▪ Permite representar todas as áreas do conhecimento, arrumando/agrupando
(lógica ou fisicamente) em grandes categorias
▪ Contribui para que os sistemas de recuperação da informação alcancem o seu
principal objetivo - satisfação das necessidades dos utilizadores
▪ Torna possível o acesso físico às coleções + livre acesso
▪ Arrumação por assuntos/temas

Vantagens da CDU

▪ Existe objetividade
▪ Nas classificações os livros nunca ficam “agarrados” às
estantes - é possível mudara as obras de lugar dentro da
estante a que pertence, sem que seja necessário alterar as
cotas
▪ A construção de catálogos sistemáticos

Desvantagens da CDU

▪ Necessidade da utilização de notações muito


complexas e extensas para representar
determinados assuntos mais específicos
▪ Facilidade de desatualização: temporal e espacial
▪ Atualização cara e muito dispendiosa
▪ Atualização que deve ser devidamente orientada,
quer no que diz respeito a técnicas, quer no que diz
respeito a especialistas
▪ Sistema de classificação que prova uma reação
negativa por parte de um grande número de
utilizadores

Arrumação

▪ Notação interna versus cota


▪ Notação - um conjunto de dígitos, que corresponde a um
termo de indexação que representa um determinado conceito
▪ Cota - elemento administrativo
▪ Notação interna - conjunto da notação propriamente dita
com o elemento individualizado ; esta não é conteúdo (diz
respeito a “de”)
▪ Não se pode confundir a notação interna (“de”) com o
auxiliar A/Z (“sobre”). O auxiliar individualiza a obra na
prateleira e no catálogo; mas, apesar de também ter como
função individualizar, o auxiliar não é conteúdo, logo, não
corresponde a uma notação.

Arrumação

▪ Exemplo:

▪ 821.134.3 Queiróz, Eça de (auxiliar, em que a parte


alfabética é conteúdo, logo, está em causa a obra de Eça
de Queiroz)

▪ 821.134.3QUE (notação interna, em que a parte alfabética


não é conteúdo, logo, está em causa uma obra de Eça de
Queiróz).

BIBLIOGRAFIA

Chaumier, J. (1986). Analisis y lenguajes documentales: el tratamiento


lingüístico de la información documental. Paris: Editorial Mitre.

Gil Leiva, I. (2008). Manual de indización: teoría e práctica. Gijón: Ediciones


Trea.
Lancaster, F. W (2002). El control del vocabulario en la recuperación de
información. València: Universitat de València.

Moreiro Gonzalez, J. A. (2006). La representation y recuperación de los


contenidos digitales: de los tesauros conceptuales a las folksonomías. In:
Tendencias en documentación digital (81-108). Gijón: Trea.

*Simões, M. G. (2007). Da abstracção à complexidade formal: relações


conceptuais nos tesauros. Coimbra: Almedina. (MANUAL ADOTADO)

Soergel, D. (1985). Organizing information: Principles of data base and


retrieval systems. San Diego: Academic Press

Você também pode gostar