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De Ingá à Arqueologia
Inclusiva: Novas Linguagens
Volume IV
Do Velho e do Novo em Arte
Rupestre: Experiências
multitemáticas
NDIHR - UFPB
João Pessoa - 2021
Azevedo Netto, C. X; van Havre, G. (Org.)
De Ingá à Arqueologia
Inclusiva: Novas Linguagens
Volume IV
Do Velho e do Novo em Arte
Rupestre: Experiências
multitemáticas
NDIHR - UFPB
João Pessoa - 2021
A994d De Ingá a Arqueologia inclusiva: novas linguagens volume 4 /
Carlos Xavier de Azevedo Netto, Grégoire van Havre
(Organizadores). – João Pessoa: Núcleo de Documentação e
Informação Histórica Regional da Universidade Federal da
Paraíba, 2021.
169 p. ; 4 v. : il.
Conteúdo: v. 4. Do Velho e do Novo em Arte Rupestre:
Experiências multitemáticas.
ISBN 978-65-00-28565-9 (v. 4).
CDU 902
Organização
Carlos Xavier de Azevedo Netto (UFPB)
Grégoire van Havre (UFPI)
Comissão científica
Mariana Zanchetta Otaviano (UFPE)
Mônica Almeida Araújo Nogueira (IPHAN)
Viviane Maria Cavalcanti de Castro (UFPE)
Conselho editorial
Carlos Alberto Etchevarne (UFBA)
Danielle Gomes Samia (UFPI)
Fabiana Comerlato (UFRB)
Grégoire van Havre (UFPI)
Igor Morais Mariano Rodrigues (USP)
Leandro Surya (UNIVASF)
Maria do Amparo Alves de Carvalho (UFPI)
Mariana Zanchetta Otaviano (UFPE)
Mônica Almeida Araújo Nogueira (IPHAN)
Sergio Francisco Serafim Monteiro da Silva (UFPE)
Suely Gleyde Amancio Martinelli (UFS)
Viviane Maria Cavalcanti de Castro (UFPE)
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Carlos Alberto Etchevarne — Carlos Costa — Suely Amâncio
Martinelli
1 Quando o gesto é a palavra . . . . . . . . . . . 12
Carlos Alberto Etchevarne
2 Intervenção de Conservação da Arte Rupestre
dos Sı́tios Caititu e Filadélfia I – TO . . . . . . 32
Maria Conceição Soares Meneses Lage — Benedito Batista
Farias Filho — Danyel Douglas Miranda de Almeida —
Welington Lage — Wilkins Oliveira de Barros — Pablo
Meneses Lage
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 144
Índice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158
Autoras e Autores . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160
Apresentação
Introdução
Os Sı́tios Trabalhados
O Sı́tio Arqueológico Caititu (Figura 13) é um pa-
redão rochoso arenı́tico de 50m de comprimento
que apresenta grande quantidade de pinturas, – esti-
mada em 1500 unidades –, localizado no municı́pio
de Lajeado, em Tocantins, nas coordenadas UTM
22L // 798438mE // 8905796mN (Datum SIRGAS
2000). Sua identificação foi feita durante o desen-
volvimento do Programa de Resgate Arqueológico
da UHE Lajeado, Estado do Tocantins (2003), co-
ordenado por Paulo A. D. DeBlasis e Erika Marion
Robrahn-Gonzáles. Segundo Berra (2003),
Os elementos são extrema-
mente variados e foram encai-
xados entre si ocupando todos
os espaços disponı́veis. Como
a quase totalidade são figu-
ras pequenas, os painéis são
muito densos (...). De modo
geral, a arte rupestre é mo-
nocrômica em tons vermelhos.
Os bicrômicos são escassos e,
quando ocorrem, conjugam o
contorno vermelho e preenchi-
mento amarelo.
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Metodologia
Intervenção de conservação
Na etapa de intervenção de conservação foi efetuada a
limpeza geral dos sı́tios a fim de remover os depósitos
de alteração presentes nos painéis rupestres. O obje-
tivo foi eliminar ou pelo menos minimizar os depósitos
de alteração, bem como mascarar as pichações grava-
das e assim fazer com que os grafismos pré-coloniais
fossem a principal caracterı́stica do lugar.
Neste sentido, nas ações de limpeza deu-se pre-
ferência às técnicas mecânicas, utilizando instrumen-
tos microcirúrgicos e pincéis de cerdas macias. Em
poucos casos foi preciso utilizar produtos solubili-
zantes, todavia, a aplicação só foi efetivada após a
realização de testes sobre a própria rocha suporte, em
superfı́cies distantes da área decorada. Desse modo, as
soluções aprovadas não comprometeram a integridade
da obra. O procedimento de intervenção foi registrado
por fotografias digitais, obedecendo a ordem antes
da intervenção, durante a intervenção e depois da
intervenção.
Resultados e Discussão
Considerações finais
Propostas de Manejo
A preservação dos sı́tios arqueológicos Caititu e Fi-
ladélfia I demandam a continuidade de uma série de
ações tanto de caráter gerais quanto pontuais, para
garantir sua preservação por mais tempo. Neste item
serão apresentadas as principais atividades que devem
ser implementadas de modo a auxiliar na manutenção
de tão importantes patrimônios arqueológicos de To-
cantins.
A primeira ação é a de buscar meios para afastar
as galerias de térmitas dos painéis pré-coloniais. Para
isso, se faz necessário identificar, localizar e aplicar
produtos especı́ficos, com o objetivo de eliminar a
rainha, desativando os ninhos de onde partem os
operários construtores.
Deve-se proceder limpezas periódicas nas áreas
próximas aos paredões decorados, a fim de evitar
que plantas invasoras toquem o suporte rochoso e/ou
painéis rupestres, bem como retirar restos de vege-
tais mortos ou secos que além de funcionarem como
biomassa combustı́vel, tornam-se um atrativo para a
incidência de cupins.
É importante realizar investigações contı́nuas so-
bre os biodepósitos, como por exemplo, identificar as
espécies de liquens presentes nos sı́tios trabalhados
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Introdução
Metodologia
Resultados e Discussões
Conclusão
Introdução
A Redescoberta
A Participação da Comunidade
Apontamentos finais
Introdução
Sobre a Fruição
A Questão do Signo
Itacoatiaras do Ingá
5 hhttps://www.youtube.com/watch?v=Rw1iYGeuUpoi
Referências
Paraı́ba, 9, 10, 78
Pernambuco, 9
Piauı́, 8, 10, 62
Rio Grande do
Norte, 9
Tocantins, 8, 35
Autoras e Autores
Carlos Costa
Doutor pela Universidade de Coimbra, Portugal.
Professor associado do Curso de Museologia da
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
– Bolsista CNPQ. Coordenador da Pós-Graduação
em Arqueologia e Patrimônio Cultural (UFRB).
Thais Catoira
Graduada em Artes, mestre e doutora em Ciência
da Informação, na Universidade Federal da Paraı́ba.
Pesquisadora voluntário do Núcleo de Documentação
e Informação Histórica REgional/UFPB.
Welington Lage
Graduado em Comunicação Social, Mestre em
Arqueologia pela Universidade Federal do Piauı́ e
Doutor em Arqueologia pela Universidade de Coim-
bra (Portugal). Diretor da WLage – Arqueologia, e
pesquisador do CEAACP - UC-Portugal.