Você está na página 1de 20

CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU

CURSO DE GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL

BRENNER WIBBAY BELO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III

GARANHUNS
2021
BRENNER WIBBAY BELO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III

Relatório apresentado ao Curso de Graduação


de Engenharia Civil do Centro Universitário
Maurício de Nassau do estado de Pernambuco,
como requisito para obtenção de nota da
disciplina Estágio Supervisionado III, sob
orientação do Professor Augusto Cesar e .

GARANHUNS
2021
SUMÁRIO

1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 4

2 OBJETIVOS DO ESTÁGIO 5

3 JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO 5

4 REFERÊNCIAL TEÓRICO 6

5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS – EDIFICAÇÃO MISTA 8

6 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS – CONECT E FIX 12

7 RESULTADOS ALCANÇADOS 16

8 CONSIDERAÇÕES FINAL E RECOMENDAÇÕES NECESÁRIAS 17

9 REFERÊNCIAS 18
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Este relatório tem como objetivo apresentar as atividades desenvolvidas pelo


estudante Brenner Wibbay Belo, no período do estágio supervisionado para conclusão do
curso de Engenharia Civil. O propósito da atividade de estagio supervisionado é inserir o
estudante no ambiente de trabalho, visando o aprendizado de competências próprias da
atividade profissional.

O estágio ocorreu em duas etapas, a primeira consistiu na construção de uma


edificação de utilização mista, comercial e residencial, o qual teve como supervisor um
engenheiro civil, melhorando assim o conhecimento e tirando dúvidas a respeito do que se
estava ocorrendo no decorrer da obra. A segunda etapa foi a construção de uma cobertura
metálica de uma edificação comercial com 720m², onde a mesma foi fixada nos pilares de
concreto armado da edificação em questão, onde a estrutura era composta por treliças,
tesouras, terças e telha termoacústica.

2 OBJETIVOS DO ESTÁGIO

Obter experiência dentro do campo da engenharia civil, no que diz respeito ao


condicionamento do profissional e a sua tomada de decisão engajado nos conhecimentos
técnicos adquiridos e desenvolvidos no decorrer do período de graduação, outro objetivo é
adquirir conhecimentos que não puderam ser totalmente explanados em sala de aula, assim
como vivenciar o dia a dia com os profissionais colaboradores e obter troca de informações,
experiências e aprender com tais modalidades. Também por objetivo a conclusão da carga
horária necessária para obter a desejada aprovação na modalidade
Do estágio obrigatório, assim como associar os conhecimentos teóricos com os
experimentais e in loco, referente aos conhecimentos normativos, das práticas e métodos
construtivos solicitados e requeridos ao engenheiro civil e principalmente acrescentar na
carreira profissional lealdade, assiduidade, compromisso com a verdade, atenção nos
detalhamentos mínimos e em casos de dúvida, sempre recorrer para o profissional técnico.

3 JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO

A justificativa para a realização do mesmo está diretamente ligada a interação entre


os conhecimentos vivenciados em sala de aula, como os conhecimentos vivenciados no
canteiro de obra, um ponto crucial é a limitação prática no dia a dia de estudo, um
profissional sem conhecimento prático se torna limitado e com uma visualização de layout
de obra limitado, assim como um profissional comum sem conhecimento teórico, executa
por experiência ou por meios menos adequados ou impróprios. A base para a tomada de
decisão está ligada ao fato de ter uma maior afinidade com a área de gerenciamento de
obras e de estradas, sendo então conduzida a prática algumas ferramentas de auxílio para o
profissional da engenharia civil, como: conferencia de marcações topográficas, perfis
geométricos, compatibilização entre projetos e execução in loco, conferência de declividades
das vias para que as águas da chuva sejam conduzidas até os dispositivos apropriados de
drenagem, além de levantamentos de produtividades de determinadas equipes, entre outras.

Alguns dos conhecimentos destacados acima englobam uma série de


conhecimentos adquiridos em sala de aula, que estão adaptados a prática construtiva da
unidade concedente de estágio, sendo assim a justificativa mais importante a se mencionar,
pois o alinhamento executivo com o estudado em sala possibilitam ao engenheiro uma gama
de ideias alternativas para agir quando solicitado de acordo com situações previstas ou
inesperadas.

4 REFERENCIAL TEÓRICO

Neste capitulo será apresentado a revisão bibliográfica com relação aos serviços
e atividades acompanhadas durante a vigência do estágio, que compõe o projeto da
execução um centro de eventos.

4.1 Concreto

Sendo uma mistura de cimento, água e materiais inertes (geralmente areia, brita ou
argila expandida), o concreto que, empregado em estado plástico, e em decorrência do
tempo tende a entrar no período de pega devido à hidratação do cimento, isto é, sua
combinação química com água. Se o concreto for tratado, seu processo de endurecimento
após o pega continua a desenvolve-se durante muito tempo após ter adquirido a
resistência suficiente para atender os critérios mínimos exigidos em eventuais projetos
estruturais. Esse aumento contínuo de resistência é característica peculiar do concreto
que o distingue dos demais materiais de construção (AZEREDO, 1997).
4.2 Bloco de fundação

Os blocos de fundação são utilizados para receber as ações dos pilares e transmiti-
las ao solo, diretamente ou através de estacas ou tubulões (BASTOS, 2016)

4.3 Formas

A fabricação de formas e escoramento deve ser feita de modo a facilitar a retirada de


seus componentes. Posterior ao lançamento do concreto, as formas devem ser molhadas
até a saturação. Juntamente a isso, é fundamental o alinhamento, prumo e uniformidade das
peças, afim de evitar a formação de saliências nas estruturas de concreto armado (YAZIGI,
2000).

4.4 Viga

Elementos lineares de eixo reto, os pilares geralmente dispostos na vertical, onde


as forças normais de compressão são predominantes. As ações que recebem, geralmente
de vigas e lajes, são transmitidas às fundações das edificações, na grande maioria dos
casos. Os pilares são os elementos estruturais de maior importância nas estruturas, tanto
do ponto de vista da capacidade resistente dos edifícios quanto no aspecto de segurança.
Como elementos verticais, são os principais responsáveis na estabilidade global dos
edifícios, compondo o sistema de contraventamento juntamente com as vigas e lajes (NBR
6118, 2014).

4.5 Alvenaria

A alvenaria pode ser entendida como a parede formada por pedras ou blocos
naturais ou artificiais, ligadas entre si por juntas ou interposição de argamassa, formando um
conjunto rígido e coeso. (SABBATINI, 1984)

4.6 Viga

A NBR 6118 define parâmetros a serem obedecidas durante as etapas de


dimensionamento e detalhamentos de vigas, com o intuito de considerar diversos fatores
que possuem influência direta nestas etapas de projeto e execução. As vigas são elementos
lineares cuja função básica é vencer vãos e transmitir as cargas para os apoios, geralmente
pilares. As vigas, juntamente com as lajes e pilares, compõem a estrutura de
contraventamento responsável por proporcionar a estabilidade global dos edifícios às ações
verticais e horizontais. Geralmente tem duas armaduras diferentes, a longitudinal e a
transversal, compostas respectivamente por barras longitudinais e estribos.

4.7 Laje

Para a determinação de valores limites mínimos para as dimensões de elementos


estruturais de concreto, a NBR 6118 define critérios gerais que regem projetos das
estruturas e elementos de concreto, de divers os tipos de obras civis, tal resumo salienta
aspectos importantes quanto a elaboração de projetos de lajes, sendo observados os
tópicos de dimensões limites; furos e aberturas em lajes; análise estrutural; dimensionam e
verificação em relação ao estado-limite último e de serviço tem como objetivo evitar um
desempenho inaceitável para os elementos estruturais e propiciar condições de execução
adequadas.

4.8 Estruturas de aço

A estrutura metálica na construção civil pode ser utilizada para a execução de vigas,
pilares, terças, treliças de telhado, barrotes de mezaninos, pórticos, pergolados, dentre
outros. (PEREIRA,2019)
A NBR 8800 estabelece requisitos básicos que devem ser obedecidos no projeto à
temperatura ambiente das estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de
edifícios. As obras executadas total ou parcialmente com estruturas de aço ou estrutura
mista deve obedecer ao projeto elaborado de acordo essa com norma.

4.9 Fabricação das peças metálicas

A confecção das peças metálicas e feita de acordo com o auxílio dos projetos
estruturais e arquitetônicos, no qual, a fábrica irá analisar as informações e desenvolver as
peças metálicas. (PEREIRA,2019)

4.10 Processo executivo da estrutura metálica

A estrutura metálica terá procedimentos executivos diferentes conforme o elemento


estrutural em consideração. A execução consistirá na fixação das peças entre si e com a
infraestrutura (fundações). Dessa forma, todos os elementos como estacas, vigas de
baldrame ou mesmo sapatas deverão já ter sido devidamente locados, executados e prontos
para servir de suporte. (PEREIRA,2019)

4.11 Proteção contra a corrosão em estruturas metálicas

A pintura é o método mais barato e apropriado para proteção de estruturas e


equipamentos de aço contra a corrosão. A facilidade de aplicação e de manutenção faz da
pintura o método mais viável para a proteção dessas superfícies (ÂNGELO, 2008)
5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS – EDIFICAÇÃO MISTA

5.1 Fundação do subsolo

A edificação conta com um subsolo na parte interior onde foram executadas as


primeiras escavações para a fundação e consequentemente a montagem das ferragens e
concretagem das mesmas.

Figura 01
Fonte: Do próprio autor. Figura 02
Fonte: Do próprio autor.

5.2 Ferragens da fundação

As escavações e amarrações das armaduras da fundação foram finalizadas no dia


09 de Maio de 2019, deixando assim todo o canteiro de obra pronto para receber o
concreto, o qual não foi feito no local e sim contratado caminhões betoneiras para esta
finalidade.
Figura 3 Figura 4

5.3 Pilares

Com as fundações prontas, foram iniciadas as execuções dos pilares, instalando os


mesmo em seus devidos lugares e garantindo o prumo e a ferragem adequada de acordo
com o projeto estrutural
5.4 Vigas

Com os pilares devidamente executados, foi dado início a construção e execução


das vigas e alvenaria de embasamento e alvenaria de vedação do subsolo, fazendo com
que o nível da obra chegasse ao pavimento térreo.

5.5 Laje do subsolo

Com as vigas e pilares do subsolo devidamente executados, foi concretada a laje do


subsolo, onde a mesma é do tipo treliçada com uso uso do EPS, onde também foi usado
concreto usinado.
5.6 Viga e Pilar do pavimento térreo

Ao chegar no pavimento térreo, foram executadas as vigas e pilares, onde foi


executado conforme o projeto estrutural, respeitando as passagens para as tubulações e
conduítes.

5.7 Modelo final da edificação


6 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS – CONECT E FIX

6.1 Canteiro de obras

Foi construído um canteiro de obras, para que fosse possível armazenar o


material de trabalho, tais como, ferramentas e máquinas de solda e também
proteger contra o intemperismo, esse canteiro também foi o local que foi utilizado
para montagem e construção das peças utilizadas na cobertura.

Figura 12 Fonte: Do próprio autor. Figura 13 Fonte: Do próprio autor.

6.2 Construção e montagem das peças

As peças foram construídas em loco, e movidas para o ultimo pavimento, por meio
de içamento, e construído por processo de corte, dobra e soldagem.
6.3 Descrição dos perfis utilizados

Para construção das tesouras foram utilizados PERFILU UDC SIMPLES


127x50x3,00mm, CANTONEIRA LAMINADA 2”x1/8” (50,80x3,00mm), e para as terças,
PEFIL UDC SIMPLES 75x38x4,75mm (esperas) e PEFIL UDC ENRIJECIDO
150x60x20x3,00mm (terças).

6.4 Fixação das peças nos pilares de concreto armado


Para fixação das peças foi utilizado chumbador químico, onde através de um
processo químico a ligação metal e concreto chega a uma resistência satisfatória.
6.5 Instalação das terças
Após a fixação das tesouras, foi dado início as instalações das terças e a conclusão com as
telhas do tipo termoacústica
6.6 Telhado
Para o telhado foram utilizadas telhas do tipo termoacústica, aumentando assim o
isolamento térmico e acústico da edificação, onde o modelo era formado por duas chapas
metálicas em suas partes externas e isolante de EPI na sua parte interna.
7 RESULTADOS ALCANÇADOS

Por meio das atividades práticas e teóricas desenvolvidas, os resultados alcançados


foram, um melhor e analítico cuidado com alterações de cronogramas no canteiro, nos
projetos, alterações essas que se não forem visualizadas podem trazer prejuízo em geral e
por isso é fundamental avaliar o estado inicial e final projetado e executado.

Também pude agregar conhecimentos em áreas distintas da engenharia, pelo fato de


ter oportunidade de estagiar em empresas diferentes, também compreender a importância
de criar vínculos com a empresa atual e com as parcerias decorrentes, pois ajuda tanto na
convivência no ambiente de trabalho como na impressão externa a respeito de tal ambiente,
minha formação acadêmica ganhou um leque de recursos profissionais e proficientes.

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES NECESSÁRIAS

Em relação ao processo de estágio, pode-se concluir que é de fundamental


importância para a formação do profissional de engenharia civil, onde o estagiário tem a
oportunidade de conviver e aprender conteúdos que a literatura didática não oferece, como
por exemplo a experiência em campo e relação com outros profissionais da área.

Com tudo também se faz necessário destacar o aprendizado em geral, e


oportunidades futuras que o estágio pode oferecer, através do networking e ambiente de
trabalho.
REFERÊNCIAS

PEREIRA, Caio. Estrutura metálica. 2019. Disponível em:<


https://www.escolaengenharia.com.br/estrutura-metalica/>. Acesso em: 07 dez. 2019.

ÂNGELO, Fabiano. A importância da estrutura metálica na construção civil. Disponível em:


<http://lyceumonline.usf.edu.br/salavirtual/documentos/1268.pdf>. Acesso em: 7 dez. 2019.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto de estruturas


de concreto - Procedimento. Rio de Janeiro, 2014.

AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício até sua cobertura. 2. ed.rev. São Paulo: Edgard
Blucher, 1997.

BASTOS, O edifício até sua cobertura. 2. ed.rev. São Paulo: Edgard Blucher, 1997
5

Você também pode gostar