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Ficha de Personagem

--Urso--

Dados Pessoais
Nome: Vitor Sampaio
Idade: 30
Peso: 75kg
Altura: 180cm

Aparência: (colocar imagem e descrição)

Família: Seus pais faleceram antes do inferno chegar à terra e ele era filho único.

Profissão: Antes policial, agora chefe de segurança da base Aurora.


Personalidade: Extrovertido à primeira vista, reservado aos íntimos; Justo e
cuidadoso.
Ideais: Lealdade, justiça e fraternidade.
Defeitos: Não sabe parar quando decide ir fundo; Camaleão Social; Alcólatra; Não
sabe lidar com perdas.
Qualidades: Atira bem; Sabe lutar; Tenta ser o seu melhor; Calmo.
Gostos: Bebidas, destiladas ou fermentadas; Caminhada e animais.
Desgostos: Pessoas que não o entendem; Ser confrontado;
Hobbie: Beber; Apostar em jogos.
Medos: Não encontrar vida após a morte; Ser morto por uma dessas criaturas.
Vicios: Bebida.

História:
14o Batalhão da Pm, XX/XX/2020, 14:17, ouço a voz de um despachante pelo
rádio, uma ocorrência de grupo A pra minha unidade em um hospital, contra a pessoa
e a vida, o que poderia dar errado? Pelo menos se houvesse troca de tiro,
estaríamos no lugar certo. Estacionamos a viatura do lado de fora, só pra sermos
recebidos com gritos desesperados das pessoas que nos aguardavam do lado de fora.
Imediatamente saco minha glock, mantendo ela apontada pra baixo e perto do meu
corpo. Dois dos meus colegas controlam os populares enquanto outros dois vem comigo
pra dentro, a recepção estava em perfeito estado, apesar de estar agora vazia,
aponto minha arma pra frente enquanto nós 3 checamos o térreo em busca de alguma
ameaça. Após pouquissimo tempo, o térreo está limpo, avançamos rumo as escadas, a
tensão aumenta, seria um péssimo lugar pra ser surpreendido, chegando no segundo
andar, encontramos uma trilha de sangue no chão, começamos a seguir a trilha,
entrando na zona cirurgica e de repente somos surpreendidos por um grito
desesperado vindo de trás da gente, uma mulher com vários cortes surge das escadas,
acompanhada de uma trilha nova de sangue, vindo do andar superior. Ela cai no chão
após alguns passos e eu vou ao seu encontro enquanto os dois agora atrás de mim
assistem a cena, ela está mais ferida do que parece, por puro reflexo, eu quase
pedi uma ambulância no rádio enquanto estou num hospital. Checo o pulso, ela
acabou de ter uma parada, então começo a fazer CPR, mesmo sendo em vão pela
quantidade de sangue que ela estava perdendo, grito pela ajuda de meus colegas, e
sou respondido por outro grito logo em seguida, de dor, junto com o som de disparos
vindos da direção dos dois. Eu imediatamente paro o CPR e me levanto, me virando
pra eles com a arma apontada só pra ver que um deles está no chão junto com... um
civil? Parecia uma pessoa, mas também não parecia, eu nunca tinha visto algo do
tipo antes... "Policial Ferido! Policial Ferido!" é oque eu falo no rádio, com a
voz trêmula antes de engolir seco e ir ajudar meu outro colega, que agora estava em
choque, incapaz de fazer qualquer coisa. Ele não me deixa me aproximar, apontando a
arma pra mim enquanto treme e seu nariz escorre. A corporação mexe com as
pessoas... Mas nunca vi nada quebrar alguém dessa forma antes... "Sai... Sai daqui.
Sai de perto de mim." Eu abaixo a arma, enquanto falo pra ele se acalmar, você não
mete o louco com alguém armado, especialmente apontando pra você. Em momentos de
tensão extrema como esses, apesar dos seus sentidos ficarem aguçados, você também
não repara em tudo ao seu redor, com medo você só quer sair de lá, e nada mais.
Então, do final do corredor escuro começam a surgir mais daquelas criaturas, após
notar elas, eu rapidamente me abaixo pra pegar minha arma, levando um tiro de
raspão em meu braço como aviso. Tremendo erro, colega... Você acabou de se declarar
morto, uma vez que as criaturas correram com tudo pra cima dele, com um ou dois me
seguindo, não me lembro de todos os detalhes. Eu corro pela minha vida enquanto
sons de tiro e gritos ecoam por todo o hospital, descendo as escadas e andando de
costas pelo corredor em direção a saída enquanto aponto minha glock pra escada. A
esse ponto, os tiros cessaram, e minhas mãos estão tremendo, após segundos eles
surgem das escadas e eu começo a atirar, até ouvir os clicks, sem munição no
carregador. O tempo pra recarregar custaria a minha vida, então ejeto o carregador,
e arremesso tanto ele quanto a arma na direção das criaturas enquanto me viro pra
correr, só pra em seguida perceber que estava indo de encontro ao chão... Eu
quebrei... Minhas pernas simplesmente paralisaram... Esse seria o meu fim? Mais
sons de tiro, dessa vez de um calibre maior... Um fuzil, acompanhado dos sons de
uma pistola que não era a minha. Meus colegas... Após um segundo paralisado, eu
finalmente consigo me levantar e ir pra saída, enquanto os dois recuam e gritam
pros populares fugirem... Nesse momento eu fui covarde... Eu fugi, e sou agora
obrigado a ouvir os gritos dos meus colegas todos os dias... Mesmo sem saber o
paradeiro de dois deles... Não sei como consegui sobreviver durante tanto tempo...
Provavelmente sorte... Ficar indo de um lugar pra outro, pegando comida, roubando
comida, chantageando pessoas, me trouxe até onde estou agora. Aurora, era uma base,
mas agora é uma chance de recomeço.

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