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Universidade Federal de Goiás

Escola de Engenharia Elétrica e de Computação


Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia

ROTEIROS DE EXPERIMENTOS

SUMÁRIO

1 INDUTÂNCIAS PRÓPRIAS E MÚTUAS ............................................................................................... 1


2 MARCAÇÃO DE POLARIDADE EM TRANSFORMADORES ............................................................ 4
3 ENSAIOS EM VAZIO E EM CURTO ...................................................................................................... 7
4 TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS .................................................................................................. 10
5 OPERAÇÃO DO GERADOR DE CORRENTE CONTÍNUA (1).......................................................... 13
6 OPERAÇÃO DO GERADOR DE CORRENTE CONTÍNUA (2).......................................................... 16
7 GERADOR SÍNCRONO: CURVAS ....................................................................................................... 18
8 MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO: ENSAIOS ................................................................................. 21
9 MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO: OPERAÇÃO SOB CARGA ..................................................... 23
10 DISPOSITIVOS A SEREM RETIRADOS NO ALMOXARIFADO ..................................................... 26
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1 INDUTÂNCIAS PRÓPRIAS E MÚTUAS

1.1 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS


O acoplamento magnético é extremamente relevante
em duas principais condições. Primeiro, quando há dois ou
mais circuitos próximos uns aos outros em altas frequências,
como é o caso de antenas e circuitos de rádio.
Segundo, quando há materiais magnéticos, cuja
função é justamente a de melhorar o acoplamento de dois ou
mais circuitos, como no caso de transformadores e máquinas
elétricas.
O presente experimento pretende utilizar um
transformador de potência didático para mensurar o
acoplamento magnético entre circuitos em corrente alternada
na frequência industrial.

1.2 DISPOSITIVOS E MATERIAIS


O elemento a ser ensaiado é um transformador
monofásico com quatro bobinas no primário e quatro no Figura 1.2. Transformador para teste.
secundário, cada bobina com tensão nominal de 110 V e
mesmo número de espiras. O dispositivo deve ser 1.3 SEGURANÇA
considerado como contendo bobinas que são, evidentemente,
acopladas magneticamente. Sempre procurar iniciar e finalizar o experimento com
o variador na posição “zero”. Cuidado especial deve ser
Na bancada, são encontrados os seguintes itens:
tomado em relação ao uso do variador de tensão, pois o
• Variador de tensão trifásico (“varivolt” ou “variac”), experimento pretende utilizar apenas um par de terminais da
entrada em 220 V, saída ajustável 0-240 V, 3 A (figura saída trifásica. O outro terminal permanece vivo.
1.1).
Da mesma forma, deve-se evitar tocar as bobinas do
• Transformador monofásico 110/110 V, quatro transformador durante o ensaio, pois a energização de uma
enrolamentos primários e quatro secundários (figura das bobinas em corrente alternada induz tensão nas outras
1.2). bobinas do dispositivo.
• Multímetros.
• Cabos e conectores. 1.4 PROCEDIMENTO 01: primário e secundário
idênticos
1.4.1 Anotar os dados do transformador na tabela 1.1.
1.4.2 Inicialmente verificar se o variador está desligado e na
posição “zero”.
1.4.3 Realizar as conexões indicadas no diagrama da figura
1.3. Considera-se o primário do transformador como
se fosse a entrada. Do mesmo modo, o secundário
representa a saída.
1.4.4 Caso sejam utilizados multímetros para medição das
grandezas, conferir as escalas, seletores de medidas e
terminais de entrada dos instrumentos.
1.4.5 Consultar o professor ou monitor para conferir as
conexões.
1.4.6 Energizar o circuito. Utilizando o variador de tensão,
ajustar a tensão de entrada no valor de 110 V,
aproximadamente.
1.4.7 Anotar os valores eficazes da tensão de entrada 𝑉𝑒 e da
corrente de entrada 𝐼𝑒 e o valor da tensão de saída 𝑉𝑠
na primeira linha da tabela 1.2, junto com as unidades.
1.4.8 Retornar a escala do variador para a posição “zero”.
1.4.9 Repetir os passos de 1.4.2 a 1.4.8. Tomar outro
conjunto de bobinas como entrada-saída e preencher a
Figura 1.1. Variador de tensão (exemplo). segunda linha da tabela 1.2.
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1.6 PROCEDIMENTO 03: primário e secundário


diferentes
1.6.1 Inicialmente verificar se o variador está desligado e na
posição “zero”.
1.6.2 Realizar as conexões indicadas no diagrama da figura
1.5. Considerar o primário do transformador da
bancada como entrada e o secundário como saída.

Figura 1.3. Diagrama de ligações da bancada,


incluindo medidores.

1.4.10 Desligar aparelhos e bancada.


1.4.11 Ao final, medir a resistência das bobinas de entrada
individualmente, utilizando a ponte de Wheatstone ou
a de Kelvin. Anotar os valores na tabela 1.2.

1.5 PROCEDIMENTO 02: primário e secundário Figura 1.5. Diagrama de ligações da bancada,
diferentes incluindo medidores.
1.5.1 Inicialmente verificar se o variador está desligado e na
posição “zero”. 1.6.3 Caso sejam utilizados multímetros para medição das
1.5.2 Realizar as conexões indicadas no diagrama da figura grandezas, conferir as escalas, seletores de medidas e
1.4. Novamente, o primário do transformador da entradas dos instrumentos.
bancada é a entrada e o secundário é a saída. 1.6.4 Consultar o professor ou monitor para conferir as
conexões.
1.6.5 Energizar o circuito. Ajustar, aproximadamente, a
tensão de entrada no valor de 220 V.
1.6.6 Anotar os valores eficazes da tensão de entrada 𝑉𝑒 e da
corrente de entrada 𝐼𝑒 e o valor da tensão de saída 𝑉𝑠
na primeira linha da tabela 1.4, incluindo as unidades.
1.6.7 Retornar a escala do variador para a posição “zero”.
1.6.8 Repetir os passos de 1.6.1 a 1.6.7. Tomar outro
conjunto de bobinas como primário-secundário e
preencher a segunda linha da tabela 1.4.
1.6.9 Desligar aparelhos e bancada.

Figura 1.4. Diagrama de ligações da bancada,


incluindo medidores. 1.7 RESULTADOS DAS MEDIÇÕES

1.5.3 Caso sejam utilizados multímetros para medição das Tabela 1.1. Dados de Placa do Transformador
grandezas, conferir as escalas, seletores de medidas e Grandeza Valor Unidade
entradas dos instrumentos. Potência nominal
1.5.4 Consultar o professor ou monitor para conferir as Tensão nominal das bobinas
conexões.
Corrente nominal das
1.5.5 Energizar o circuito. Ajustar, aproximadamente, a
bobinas
tensão de entrada no valor de 110 V.
1.5.6 Anotar os valores eficazes da tensão de entrada 𝑉𝑒 e da
corrente de entrada 𝐼𝑒 e o valor da tensão de saída 𝑉𝑠
Tabela 1.2. Valores medidos do Procedimento 01.
na primeira linha da tabela 1.3, incluindo as unidades.
1.5.7 Retornar a escala do variador para a posição “zero”. Conjunto
Grandeza
1.5.8 Repetir os passos de 1.5.1 a 1.5.7. Tomar outro 𝑉𝑒 𝐼𝑒 𝑉𝑠 𝑅1
conjunto de bobinas como primário-secundário e 1
preencher a segunda linha da tabela 1.3.
1.5.9 Desligar aparelhos e bancada. 2

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Preencher a tabela 1.7.
Tabela 1.3. Valores medidos do Procedimento 02.
1.8.8 Para a potência e tensão de base do experimento,
Grandeza determinar os valores pu das grandezas na tabela 1.7.
Conjunto
𝑉𝑒 𝐼𝑒 𝑉𝑠
Tabela 1.7. Valores médios calculados (Proc. 03)
1
𝑅1 𝑋1 𝑋12 𝑋ℓ
2    

pu pu pu pu
Tabela 1.4. Valores medidos do Procedimento 03. Potência base: Tensão base:
Grandeza
Conjunto Impedância base:
𝑉𝑒 𝐼𝑒 𝑉𝑠
1
1.9 FORMULÁRIO
2
1.9.1 Impedância equivalente
𝑉𝑒(𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜)
𝑍𝑒𝑞 =
𝐼𝑒(𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜)
1.8 PROCEDIMENTOS TEÓRICOS
1.8.1 Utilizando os dados da tabela 1.2, determinar a 1.9.2 Reatância equivalente
reatância própria da bobina de entrada, preenchendo o 2 − 𝑅2
campo 𝑋1 da tabela 1.5. 𝑋𝑒𝑞 = √𝑍𝑒𝑞 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 (= 𝑋1 )
1.8.2 Determinar a reatância mútua 𝑋12 entre as bobinas de
entrada e saída. Observar a relação nominal de espiras 1.9.3 Reatância mútua (referida)
𝑛, conforme 1.9.4. Preencher a tabela 1.5. 𝑉𝑠(𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜)
1.8.3 Determinar a reatância de dispersão 𝑋ℓ . 𝑋12 = 𝑛 ∙ |
𝐼𝑒(𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜) 𝐼
1.8.4 Na tabela 1.5, determinar os valores pu das grandezas. 2 =0
Observar que a potência de base do experimento
depende do número de bobinas utilizadas no ensaio. 1.9.4 Relação nominal de espiras
𝑁1
Tabela 1.5. Valores médios calculados (Proc. 01) 𝑛=
𝑁2
𝑅1 𝑋1 𝑋12 𝑋ℓ 1.9.5 Reatância de dispersão
    𝑋ℓ = 𝑋1 − 𝑋12
pu pu pu pu
1.9.6 Corrente de base
Potência base: Tensão base: 𝑃𝐵𝐴𝑆𝐸
𝐼𝐵𝐴𝑆𝐸 =
Impedância base: 𝑉𝐵𝐴𝑆𝐸

1.8.5 Utilizando os dados da tabela 1.3, determinar a 1.9.7 Impedância de base


2
reatância própria da bobina de entrada, a mútua entre 𝑉𝐵𝐴𝑆𝐸
as bobinas de entrada e saída e a dispersão da bobina 𝑍𝐵𝐴𝑆𝐸 =
𝑃𝐵𝐴𝑆𝐸
de entrada. Preencher a tabela 1.6.
1.8.6 Observando a potência e tensão de base do 1.10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
experimento, determinar os valores pu das grandezas
na tabela 1.6. 1.10.1 S. D Umans. Máquinas elétricas de Fitzgerald e
Kingsley. 7ª edição. McGraw-Hill, Rio de Janeiro,
Tabela 1.6. Valores médios calculados (Proc. 02) 2014.
𝑅1 𝑋1 𝑋12 𝑋ℓ 1.10.2 A. Martignoni. Transformadores. Ed. Globo, Porto
    Alegre, 1971.
1.10.3 A. G. Falcone. Eletromecânica, volume 1. Ed.
pu pu pu pu Blucher, São Paulo, 1979.
Potência base: Tensão base: 1.10.4 J. W. Nilsson; S. A. Riedel. Circuitos Elétricos, 10ª
edição. Pearson, São Paulo, 2016.
Impedância base: 1.10.5 J. A. Edminister; M. Nahvi. Circuitos Elétricos, 5ª
edição, Coleção Schaum. Bookman, Porto Alegre,
1.8.7 Com os dados da tabela 1.4, determinar a reatância 2014.
própria da bobina de entrada, a mútua entre as bobinas
de entrada e saída e a dispersão da bobina de entrada.

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2 MARCAÇÃO DE POLARIDADE EM para as conexões mostradas nas figuras 2.2 e 2.3.


TRANSFORMADORES

2.1 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS


A marcação de polaridade em transformadores de
potência visa manter a defasagem correta entre tensões e
correntes de primário e secundário. É importante,
especialmente, em transformadores trifásicos.
Figura 2.2. Autotransformador com conexão aditiva.
A polaridade está associada ao sentido de enrolamento
das bobinas e, dependendo do sentido do fluxo magnético,
pode modificar substancialmente a operação do
transformador.
Observa-se, na figura 2.1, a representação de um
transformador ideal. Neste caso, primário e secundário
possuem 𝑁1 e 𝑁2 espiras, respectivamente.

Figura 2.3. Autotransformador com conexão


subtrativa.

Figura 2.1. Esquema do transformador ideal.


Tabela 2.1. Valores calculados esperados.
A marcação de polaridade mostrada na figura 2.1
informa que variações positivas de corrente no primário Grandeza
Conexão
produzem variações positivas de corrente no secundário, 𝑉𝑒 𝑉𝑠
conforme o sentido das correntes. Aditiva 110 V
Em termos de fluxo magnético, a marcação significa Subtrativa 110 V
que correntes positivas em bobinas diferentes nos sentidos
indicados nos terminais pontuados produzem fluxo no
mesmo sentido no núcleo do transformador. 2.2 DISPOSITIVOS E MATERIAIS
Evidentemente, como utilizamos a representação em O elemento a ser ensaiado é o transformador
regime permanente senoidal em transformadores monofásico com quatro bobinas no primário e quatro no
monofásicos, a informação pode carecer de relevância. secundário, cada bobina com tensão nominal de 110 V e
Contudo, nos sistemas trifásicos, é importante que se conheça mesmo número de espiras.
de forma precisa a marcação de polaridades do A bancada de teste é constituída pelos seguintes itens:
transformador.
• Variador de tensão trifásico (“varivolt”), entrada em
Existem alguns métodos para determinar a marcação
220 V, saída ajustável 0-240 V, 3 A (figura 1.1).
de polaridades de um transformador. Para isto, utilizamos
aqui o método da conexão como autotransformador. • Transformador monofásico 110/110 V, quatro
enrolamentos primários e quatro secundários (figura
Um transformador monofásico pode ser conectado
1.2).
como autotransformador de duas maneiras distintas,
conforme indicado nas figuras 2.2 e 2.3. Estas conexões são • Lâmpada incandescente, para carga.
regidas pelas equações 2.8.1 a 2.8.4, que indicam as relações • Multímetros.
de tensão e de corrente para as conexões aditiva e subtrativa,
• Cabos e conectores.
respectivamente.
Na prática, observa-se que 𝑁2 ≪ 𝑁1 . Contudo e para 2.3 SEGURANÇA
efeitos didáticos do presente experimento, admitimos que os
enrolamentos do transformador tenham todos o mesmo Sempre procurar iniciar e finalizar o experimento com
número de espiras. Desta forma, a partir das figuras 2.2 e 2.3, o variador na posição “zero”. Cuidado especial deve ser
determine a tensão 𝑉𝑠 esperada para as conexões aditiva e tomado em relação ao uso do variador de tensão, pois o
subtrativa, admitindo 𝑉𝑒 = 110𝑉. Com os resultados, experimento pretende utilizar apenas um par de terminais da
preencha a tabela 2.1. saída trifásica. O outro terminal permanece vivo.
O presente experimento utiliza o transformador de Da mesma forma, deve-se evitar tocar as bobinas do
potência didático monofásico para definir a marcação de transformador durante o ensaio, pois a energização de uma
polaridades entre os enrolamentos. Isto se dá a partir da das bobinas em corrente alternada induz tensão nas outras
comparação de valores medidos com os valores esperados bobinas do aparelho.
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EXP 2 MARCAÇÃO DE POLARIDADE

2.4 PROCEDIMENTO 01
2.4.1 Inicialmente, verificar se o variador está desligado e
na posição “zero”.
2.4.2 Realizar uma marcação de polaridade inicial em um
dos enrolamentos sob teste no primário. Isto identifica
a polaridade de uma das bobinas do enrolamento de
entrada como referência.
2.4.3 Realizar as conexões indicadas no diagrama da figura
2.4. Observar que as bobinas do “primário” e o
“secundário” do transformador da bancada estão em Figura 2.5. Autotransformador abaixador com
série. Assim, mede-se a tensão de entrada no conexão aditiva.
“primário” e a tensão de saída nos dois enrolamentos
conectados em série.
2.5.5 Energizar o circuito, ajustando o variador em 220 V e
medindo as tensões no primário e no secundário.
Registrar os valores na tabela 2.3.

2.6 RESULTADOS DAS MEDIÇÕES

Tabela 2.2. Valores obtidos no Procedimento 01.

Teste Resultados

Figura 2.4. Montagem de bancada. 𝑉𝑒 = V 𝑉𝑠 = V


1
Operação resultante: Aditiva Subtrativa
2.4.4 Caso sejam utilizados multímetros para medição das
grandezas, conferir as escalas, seletores de medidas e
terminais de entrada dos instrumentos. Tabela 2.3. Valores obtidos no Procedimento 02.
2.4.5 Consultar o professor ou monitor para conferir as
conexões. Resultados
2.4.6 Energizar o circuito, ajustando aproximadamente a
tensão da bobina de entrada no valor nominal, 110 V. 𝑉𝑒 = V 𝑉𝑠 = V
2.4.7 Anotar os valores eficazes das tensões de entrada 𝑉𝑒 e
de saída 𝑉𝑠 na primeira linha da tabela 2.2.
2.4.8 Comparar o valor anotado na tabela 2.2 com as linhas 2.7 PROCEDIMENTO TEÓRICO
da tabela 2.1 e anotar a polaridade de conexão da
montagem de bancada. 2.7.1 Na figura 2.6 indicar as conexões para um
2.4.9 Fazer a marcação de polaridade na bobina autotransformador elevador com conexão aditiva cuja
“secundário” do transformador. relação é de 165-220V.
2.4.10 Retornar a escala do variador para a posição “zero”.
2.4.11 Utilizando outra bobina como secundário, terminar a
marcação de polaridade das demais bobinas do
transformador – repetindo os passos de 2.4.3 a 2.4.10.

2.5 PROCEDIMENTO 02
2.5.1 Utilizando a figura 2.5, indicar como realizar a ligação
de um autotransformador abaixador 220-73,3V com
conexão aditiva. Mostrar as marcações de polaridade,
Figura 2.6. Autotransformador elevador com conexão
conforme realizado no procedimento 01.
aditiva.
2.5.2 Inicialmente, verificar se o variador está desligado e
na posição “zero”.
2.5.3 Realizar as conexões indicadas no diagrama da figura 2.8 FORMULÁRIO
2.5. Utilizar uma lâmpada incandescente como carga.
2.5.4 Consultar o professor ou monitor para conferir as 2.8.1 Relação de tensões para o autotransformador elevador
conexões. com conexão aditiva
𝑉𝑒̇ 𝑁1
=
𝑉𝑠̇ 𝑁1 + 𝑁2

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EXP 2 MARCAÇÃO DE POLARIDADE


2.8.2 Relação de correntes para o autotransformador
elevador com conexão aditiva
𝐼𝑒̇ 𝑁1 + 𝑁2
=
𝐼𝑠̇ 𝑁1

2.8.3 Relação de tensões para o autotransformador


abaixador com conexão subtrativa
𝑉𝑒̇ 𝑁1
=
̇
𝑉𝑠 𝑁1 − 𝑁2

2.8.4 Relação de correntes para o autotransformador


abaixador com conexão subtrativa
𝐼𝑒̇ 𝑁1 − 𝑁2
= ∙
̇𝐼𝑠 𝑁1

2.9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


2.9.1 A. Martignoni. Transformadores. Ed. Globo, Porto
Alegre, 1971.
2.9.2 A. G. Falcone. Eletromecânica, volume 1. Ed.
Blucher, São Paulo, 1979.
2.9.3 J. A. Edminister; M. Nahvi. Circuitos Elétricos, 5ª
edição, Coleção Schaum. Bookman, Porto Alegre,
2014.

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3 ENSAIOS EM VAZIO E EM CURTO 3.4 PROCEDIMENTO 01: ensaio em vazio


3.4.1 Anotar os dados do transformador na tabela 3.1.
3.1 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS 3.4.2 Inicialmente verificar se o variador está desligado e na
A importância dos ensaios em vazio e em curto- posição “zero”.
circuito reside, principalmente, na caracterização das perdas 3.4.3 Realizar as conexões indicadas no diagrama da figura
magnéticas e das perdas nos condutores. Estas perdas são 3.1. Utilizar um dos “loops” de corrente (10 espiras)
comumente referidas pelos especialistas do Sistema de em série com o enrolamento primário (baixa) para
Energia como perdas no núcleo e perdas em carga, realizar a medição de potência. Deve-se observar que
respectivamente. o wattímetro monofásico necessita da leitura da tensão
e da corrente no circuito, com polaridades adequadas.
A determinação das perdas tem caráter econômico por
3.4.4 Caso sejam utilizados multímetros para medição das
premissa. Em geral, as perdas máximas de um transformador
grandezas, conferir as escalas, seletores de medidas e
fabricado para ser utilizado no Sistema de Energia são
entradas dos instrumentos.
limitadas por norma.
3.4.5 Consultar o professor ou monitor para conferir as
Outra importante característica para os Engenheiros conexões.
do Sistema é a impedância série percentual, que está 3.4.6 Energizar o circuito, ajustando aproximadamente a
associada à regulação do dispositivo. Esta impedância tensão da bobina do primário no valor 110 V.
também é obtida pelos ensaios mencionados. 3.4.7 Anotar os valores eficazes da tensão 𝑉𝑜𝑐 e da corrente
Para fins acadêmicos e de pesquisa, os ensaios aqui 𝐼𝑜𝑐 (primário) na tabela 3.2 (linha 1). Anotar também
realizados também permitem determinar o modelo de circuito o valor da potência 𝑃𝑜𝑐 no wattímetro e o número de
equivalente. espiras 𝑚 do “loop”.
O presente experimento utiliza o transformador de 3.4.8 Retornar a escala do variador para a posição “zero”.
potência didático monofásico para caracterizar perdas,
regulação e parâmetros elétricos.

3.2 DISPOSITIVOS E MATERIAIS


O elemento a ser ensaiado constitui o mesmo
transformador monofásico dos experimentos anteriores, com
quatro bobinas no primário e quatro no secundário, cada
bobina com tensão nominal de 110 V e mesmo número de
espiras.
Na bancada, são encontrados os seguintes itens:
• Variador de tensão trifásico (“varivolt” ou “variac”),
entrada em 220 V, saída ajustável 0-240 V, 3 A (figura
1.1)
• Transformador monofásico 110/110 V, quatro Figura 3.1. Montagem de bancada para o ensaio em
enrolamentos primários e quatro secundários (figura vazio.
1.2)
• Multímetro e wattímetro monofásico
3.5 PROCEDIMENTO 02: ensaio em curto-
• “Loops” de 10 e 4 espiras circuito
• Cabos e conectores
3.5.1 Inicialmente verificar se o variador está desligado e na
posição “zero”. Observar que a corrente limite de
3.3 SEGURANÇA saída do variador é de 3 A, portanto, nunca se deve
Sempre procurar iniciar e finalizar o experimento com ultrapassar este valor.
o variador na posição “zero”. Cuidado especial deve ser 3.5.2 Realizar as conexões indicadas no diagrama da figura
tomado em relação ao uso do variador de tensão, pois o 3.2. Observe que o conjunto primário-secundário é o
experimento pretende utilizar apenas um par de terminais da mesmo do Procedimento 01.
saída trifásica. O outro terminal permanece vivo. 3.5.3 Utilizar um dos “loops” de corrente (4 espiras) em
Da mesma forma, deve-se evitar tocar as bobinas do série com o enrolamento secundário (alta) para
transformador durante o ensaio, pois a energização de uma realizar a medição de potência. Observe que o
das bobinas em corrente alternada induz tensão nas outras primário é curto-circuitado através de um
bobinas do aparelho. amperímetro, que permite verificar o limite de
corrente do ensaio.
3.5.4 Caso sejam utilizados multímetros para medição das
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EXP 3 ENSAIOS EM VAZIO E EM CURTO


grandezas, conferir as escalas, seletores de medidas e
entradas dos instrumentos. Tabela 3.3. Valores medidos do ENSAIO EM
3.5.5 Consultar o professor ou monitor para conferir as CURTO.
conexões. Grandeza
3.5.6 Energizar o circuito, ajustando aproximadamente a Teste
𝑉𝑠𝑐 𝐼𝑠𝑐 𝑃𝑠𝑐
corrente do primário de forma a não exceder a corrente
1
nominal da bobina.
3.5.7 Anotar os valores eficazes da tensão 𝑉𝑠𝑐 e da corrente 2
𝐼𝑠𝑐 (secundário) na tabela 3.3 (linha 1). Anotar
também o valor da potência 𝑃𝑠𝑐 do wattímetro e o 𝑚=
número de espiras 𝑚 do “loop”.
3.5.8 Retornar a escala do variador para a posição “zero”. 3.8 PROCEDIMENTO TEÓRICO
3.8.1 Inicialmente, atentar que as linhas 1 e 2 nas tabelas 3.2
e 3.3 representam transformadores diferentes.
3.8.2 Admitindo o modelo paralelo em vazio conforme
indicado na figura 3.3, determine os valores das
grandezas indicadas nesta figura. Determine as perdas
magnéticas no núcleo 𝑃𝑀 , levando em consideração as
espiras do “loop”. Preencher a tabela 3.4.
3.8.3 Admitindo o modelo série em curto-circuito conforme
indicado na figura 3.4, determine os valores das
grandezas indicadas na figura. Determine as perdas no
cobre em corrente nominal 𝑃𝐶 , levando em
consideração as espiras do “loop”. Preencher a tabela
3.5.

Figura 3.2. Montagem de bancada para o ensaio em


curto-circuito.

3.6 PROCEDIMENTO 03: repetição


Figura 3.3. Modelo do transformador em vazio.
3.6.1 Repetir os passos de 3.4.2 a 3.4.8 com outro conjunto
primário-secundário e preencher a linha 2 da tabela
3.2.
3.6.2 Com o mesmo conjunto primário-secundário do item
3.6.1, repetir os passos de 3.5.1 a 3.5.8 e preencher a
linha 2 da tabela 3.3.

3.7 RESULTADOS DAS MEDIÇÕES

Tabela 3.1. Dados de Placa do Transformador


Grandeza Valor Unidade
Potência nominal
Figura 3.4. Modelo do transformador em curto-
Tensão nominal da bobina
circuito.
Corrente nominal da bobina

3.8.4 Considerando o Experimento 1, estabelecer uma


Tabela 3.2. Valores medidos do ENSAIO EM VAZIO. relação entre os valores de 𝑋𝑃 (tabela 3.4) e 𝑋12 (tabela
Grandeza 1.6).
Teste
𝑉𝑜𝑐 𝐼𝑜𝑐 𝑃𝑜𝑐 3.8.5 Ainda considerando o Experimento 1, estabelecer uma
1 relação entre os valores de 𝑋𝑆 (tabela 3.5) e 𝑋ℓ (tabela
1.6).
2

𝑚=

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EXP 3 ENSAIOS EM VAZIO E EM CURTO

Tabela 3.4. Parâmetros calculados (ensaio em vazio)


𝑅𝑃 𝑋𝑃 𝑃𝑀
  W

pu pu pu

Tabela 3.5. Parâmetros calculados (ensaio em curto-


circuito)
𝑅𝑆 𝑋𝑆 𝑍𝑆 𝑃𝐶
   W

pu pu pu pu

3.9 FORMULÁRIO
3.9.1 Impedância paralelo equivalente
̇ |
|𝑉𝑜𝑐
𝑍𝑃 =
̇ |
|𝐼𝑜𝑐

3.9.2 Resistência paralelo equivalente


̇ |2
𝑚 ∙ |𝑉𝑜𝑐
𝑅𝑃 =
𝑃𝑜𝑐

3.9.3 Reatância paralelo equivalente


1 1 1
=√ 2− 2
𝑋𝑃 𝑍𝑃 𝑅𝑃

3.9.4 Impedância série equivalente


|𝑉𝑠𝑐̇ |
𝑍𝑆 =
̇ |
|𝐼𝑠𝑐

3.9.5 Resistência série equivalente


𝑃𝑠𝑐
𝑅𝑆 =
̇ |2
𝑚 ∙ |𝐼𝑠𝑐

3.9.6 Reatância série equivalente

𝑋𝑆 = √𝑍𝑆2 − 𝑅𝑆2

3.10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


3.10.1 S. D Umans. Máquinas elétricas de Fitzgerald e
Kingsley. 7ª edição. McGraw-Hill, Rio de Janeiro,
2014.
3.10.2 A. Martignoni. Transformadores. Ed. Globo, Porto
Alegre, 1971.
3.10.3 A. G. Falcone. Eletromecânica, volume 1. Ed.
Blucher, São Paulo, 1979.
3.10.4 J. A. Edminister; M. Nahvi. Circuitos Elétricos, 5ª
edição, Col. Schaum. Bookman, Porto Alegre, 2014.
3.10.5 L. W. Matsch; J. D. Morgan. Electromagnetic and
Electromechanical Machines. 3rd Edition. John
Wiley, New York, 1986.

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4 TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS

4.1 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS


Os transformadores trifásicos são amplamente
utilizados nos Sistemas de Energia Elétrica no Brasil.
Construtivamente, é possível obter transformadores trifásicos Figura 4.2. Representação das seções do
a partir da conexão adequada de três transformadores transformador trifásico.
monofásicos. Contudo, a construção trifásica é atualmente a
mais adequada para a instalação de novos transformadores. Uma das formas de conexão dos enrolamentos do
Devido à isolação galvânica entre primário e transformador trifásico da figura 4.1 é mostrada na figura 4.3.
secundário, tornam-se possíveis diversas conexões dos Neste caso, cada seção de núcleo tem, individualmente,
enrolamentos de primário e secundário, cada uma delas com relação de tensão 𝑁1 ⁄𝑁2 = 1⁄2.
aplicações específicas.
Nas conexões Y-Y e -, a relação de tensão do
transformador trifásico é a mesma relação de espiras dos
enrolamentos em cada seção do núcleo. Isto não vale para
transformadores com conexão Y- ou -Y.
O presente experimento visa obter as relações de
tensão e verificar a marcação de polaridades para
transformadores com conexões Y- e -Y. Figura 4.3. Conexões dos enrolamentos de primário e
secundário do transformador de bancada.
4.2 DISPOSITIVOS E MATERIAIS
O elemento a ser ensaiado constitui um transformador 4.3 SEGURANÇA
trifásico com 4 bobinas em cada seção do núcleo (figura 4.1).
Cada bobina pode ser considerada como pertencente ao Sempre procurar iniciar e finalizar o experimento com
primário ou ao secundário, dependendo da configuração. o variador na posição “zero” e tomar um cuidado especial
Na bancada, são encontrados os seguintes itens: com terminais vivos.
• Variador de tensão trifásico (“varivolt”), entrada em Da mesma forma, deve-se evitar tocar as bobinas do
220 V, saída ajustável 0-240 V, 3 A (figura 1.1) transformador durante o ensaio, pois a energização de uma
das bobinas em corrente alternada induz tensão nas demais
• Transformador trifásico 110/110 V, quatro bobinas do aparelho.
enrolamentos por seção (figura 4.1)
• Multímetros 4.4 PROCEDIMENTO 01: conexão Y–
• Cabos e conectores 4.4.1 Preencher a tabela 4.1 com os dados nominais do
transformador em teste.
4.4.2 Inicialmente verificar se o variador está desligado e na
posição “zero”.
4.4.3 Realizar as conexões indicadas na figura 4.4.

Figura 4.1. Transformador trifásico para teste.

A representação de cada seção do núcleo de um


transformador trifásico é mostrada na figura 4.2, na qual 𝑁1 e
𝑁2 correspondem ao número de espiras dos enrolamentos de Figura 4.4. Diagrama de ligação Y–.
entrada e saída, respectivamente.
10
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EXP 4 TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS


4.4.4 Posicionar multímetros na entrada e na saída, para
medir tensões de linha 𝑉𝐴𝐵 e 𝑉𝑎𝑏 , respectivamente.
4.4.5 Consultar o professor ou monitor para conferir as
conexões.
4.4.6 Ligar o variador e energizar o circuito, ajustando a
tensão de linha na entrada em 110 V.
4.4.7 Anotar os valores eficazes de 𝑉𝐴𝐵 , 𝑉𝑎𝑏 , 𝑉𝑏𝑐 e 𝑉𝑐𝑎 na
tabela 4.2.
4.4.8 Ajustar a tensão do variador de volta para “zero” e
desligar o aparelho.

4.5 PROCEDIMENTO 02: conexão –Y


4.5.1 Inicialmente verificar se o variador está desligado e na
posição “zero”.
4.5.2 Realizar as conexões indicadas na figura 4.5.

Figura 4.6. Diagrama de ligação –Y, uma fase com


polaridade trocada.

4.6.6 Anotar na tabela 4.3 os valores eficazes das tensões de


linha de 𝑉𝐴𝐵 , bem como os valores de 𝑉𝑎𝑏 , 𝑉𝑏𝑐 e 𝑉𝑐𝑎 .
4.6.7 Medir e anotar na tabela 4.3 os valores eficazes das
tensões de fase 𝑉𝑎 , 𝑉𝑏 e 𝑉𝑐 .
4.6.8 Ajustar a tensão do variador de volta para “zero” e
desligar o aparelho.

4.7 RESULTADOS

Figura 4.5. Diagrama de ligação –Y.


Tabela 4.1. Dados de Placa do Transformador
4.5.3 Posicionar multímetros na entrada e na saída, para Grandeza Valor Unidade
registrar as tensões de linha 𝑉𝐴𝐵 .e 𝑉𝑎𝑏 . Potência nominal
4.5.4 Consultar o professor ou monitor para conferir as Tensão nominal da bobina
conexões.
4.5.5 Ligar o variador e energizar o circuito, ajustando a Corrente nominal da bobina
tensão de linha na entrada em 110 V.
4.5.6 Anotar os valores eficazes de 𝑉𝐴𝐵 e de 𝑉𝑎𝑏 , 𝑉𝑏𝑐 e 𝑉𝑐𝑎 e A relação de tensões deve incluir os fatores “𝑁1 ⁄𝑁2 ”
registrar os valores na tabela 4.2. Anotar também os e/ou “√3” ou ainda os inversos destes fatores.
valores medidos das tensões de fase correspondentes.
4.5.7 Ajustar a tensão do variador de volta para “zero” e Tabela 4.2. Resultados
desligar o aparelho.
Teste Conexão Medições

4.6 PROCEDIMENTO 03: conexão –Y com Tensão de linha: 𝑉𝐴𝐵 =


alteração de polaridade 𝑉𝑎𝑏 =
4.6.1 Inicialmente verificar se o variador está desligado e na 01 Y- 𝑉𝑏𝑐 =
posição “zero”. 𝑉𝑐𝑎 =
4.6.2 Realizar as conexões indicadas no diagrama da figura Relação de tensões:
4.6. Notar que o secundário tem uma bobina cuja
polaridade está invertida. Tensão de linha: 𝑉𝐴𝐵 =
4.6.3 Posicionar multímetro na entrada e na saída, para 𝑉𝑎𝑏 = 𝑉𝑎 =
registrar as tensões de linha 𝑉𝐴𝐵 e 𝑉𝑎𝑏 . 02 -Y 𝑉𝑏𝑐 = 𝑉𝑏 =
4.6.4 Consultar o professor ou monitor para conferir as
𝑉𝑐𝑎 = 𝑉𝑐 =
conexões.
4.6.5 Ligar o variador e energizar o circuito, ajustando a Relação de tensões:
tensão de linha na entrada em 110 V.
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EXP 4 TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS

Tabela 4.3. Resultados


Teste Conexão Medições
Tensão de linha: 𝑉𝐴𝐵 =
𝑉𝑎𝑏 = 𝑉𝑎 =
03 -Y
𝑉𝑏𝑐 = 𝑉𝑏 =
𝑉𝑐𝑎 = 𝑉𝑐 =

4.8 FORMULÁRIO
4.8.1 Relação entre grandezas de linha e de fase
(conexão Y)
𝑉𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 = √3 ∙ 𝑉𝑓𝑎𝑠𝑒

𝐼𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 = 𝐼𝑓𝑎𝑠𝑒

4.8.2 Relação entre grandezas de linha e de fase (conexão )


𝑉𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 = 𝑉𝑓𝑎𝑠𝑒

𝐼𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 = √3 ∙ 𝐼𝑓𝑎𝑠𝑒

4.9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


4.9.1 S. D Umans. Máquinas elétricas de Fitzgerald e
Kingsley. 7ª edição. McGraw-Hill, Rio de Janeiro,
2014.
4.9.2 A. Martignoni. Transformadores. Ed. Globo, Porto
Alegre, 1971.
4.9.3 A. G. Falcone. Eletromecânica, volume 1. Ed.
Blucher, São Paulo, 1979.
4.9.4 J. A. Edminister; M. Nahvi. Circuitos Elétricos, 5ª
edição, Coleção Schaum. Bookman, Porto Alegre,
2014.
4.9.5 L. W. Matsch; J. D. Morgan. Electromagnetic and
Electromechanical Machines. 3rd Edition. John
Wiley, New York, 1986.

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5 OPERAÇÃO DO GERADOR DE O diagrama da figura 5.3 ilustra o gerador CC com


CORRENTE CONTÍNUA (1) excitação em separado e sem carga. O gerador é acionado por
um motor de indução (máquina primária). A velocidade de
acionamento do gerador é determinada pela velocidade do
5.1 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS motor de indução, que é ajustada de forma direta pelo
Apesar da complexidade de montagem, os Geradores conversor de frequência (“inversor”).
de Corrente Contínua tem operação simples.
Dentre os conceitos associados a máquinas elétricas e
à Máquina CC, especificamente, a força eletromotriz se
destaca, pois seu valor depende diretamente das
características construtivas da máquina.
A característica em vazio mostra a operação da
máquina sem a chamada reação da armadura e é determinante
para a compreensão de uma máquina em operação.
A figura 5.1 ilustra de forma esquemática a relação
construtiva das partes da Máquina CC. O estator ou campo
carrega a corrente de excitação. É o elemento responsável
pelo fluxo de excitação da máquina.

Figura 5.3. Máquina CC operando como gerador


Observa-se que a máquina CC foi conectada de forma
que o enrolamento de comutação (interpolo) fica em série
com a armadura. A excitação do gerador CC é provida por
uma fonte CC, conectada ao circuito de campo. Para uma
determinada condição de operação, procura-se trabalhar com
o gerador em velocidade constante, ajustando o nível de
tensão de armadura através da fonte CC de excitação.

5.2 DISPOSITIVOS E MATERIAIS


Figura 5.1. Representação construtiva da Máquina A máquina a ser ensaiada constitui uma Máquina CC
CC (seção transversal). de 4 polos, operando como gerador.
O rotor é a armadura, que carrega os condutores ativos Na bancada, são encontrados os seguintes itens:
ligados à carga (gerador) ou à produção de torque (motor).
• Máquina CC, com terminais de enrolamentos de
O diagrama de circuito mais comumente utilizado armadura e de campo
para representar a Máquina CC é mostrado na figura 5.2.
• Fonte CC para alimentação da excitação (campo) da
Máquina CC
• Motor de indução trifásico com rotor de anéis,
funcionando como máquina primária
• Conversor de frequência (inversor), para acionamento
elétrico do motor de indução
• Cabos e conectores

5.3 SEGURANÇA
Ao tocar em cabos e conectores, tenha certeza de
Figura 5.2. Representação de circuito da Máquina CC nunca tocar nas partes vivas dos terminais.
(gerador).
Sempre esperar que as máquinas rotativas parem de
O presente experimento visa obter a característica em girar para efetuar qualquer mudança em configurações de
vazio ou curva de magnetização da Máquina CC operando ensaios.
como gerador. Esta curva representa a tensão terminal em Neste experimento evita-se o uso de multímetros com
vazio em função da corrente de excitação, para uma dada a função de amperímetro.
velocidade de operação.

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EXP 5 OPERAÇÃO DO GERADOR DE CORRENTE CONTÍNUA (1)

5.4 PROCEDIMENTO 01: curva em vazio 5.7 RESULTADOS


5.4.1 Preencher a Tabela 5.1 com os dados nominais da
Tabela 5.1. Dados de Placa da Máquina CC
Máquina CC. Anotar também a resistência de campo.
5.4.2 Realizar as conexões do diagrama da figura 5.4. Grandeza Valor Unidade
Observar que a máquina de indução deve ter os Potência nominal
terminais do rotor em curto-circuito. Tensão de armadura
5.4.3 Cuidar com a polaridade correta dos enrolamentos da
Corrente de armadura
máquina CC. Adicionar ao circuito da armadura o
enrolamento de comutação (interpolo). Tensão de campo
Corrente de campo
Velocidade
Resistência de campo
Fabricante:

Tabela 5.2. Valores Medidos no Ensaio em Vazio (1)


𝑉𝑓 (V) 𝐼𝑓 (mA) 𝑉𝑎 (V)
0,0

Figura 5.4. Diagrama de conexões


5.4.4 Consultar o professor para conferir as conexões.
5.4.5 Ligar o conversor de frequência e verificar se o sentido
de giro do grupo de máquinas. Olhando a partir da
máquina CC, caso o sentido seja anti-horário, mudar a
sequência de fases da saída do conversor.
5.4.6 Usando o conversor de frequência, ajustar a
velocidade do motor de indução em 1750 rpm (sentido
horário), medindo a velocidade com um tacômetro.
5.4.7 Anotar o valor da velocidade do grupo na tabela 5.2.
𝜔𝑚 = rpm
5.4.8 Ajustar a fonte CC de excitação da máquina CC para
um valor de 40 V, aproximadamente.
5.4.9 Anotar (a partir da segunda linha) as tensões lidas nos
Tabela 5.3. Valores Medidos no Ensaio em Vazio (2)
voltímetros da figura 5.4: 𝑉𝑓 na primeira coluna e 𝑉𝑎
na terceira coluna da tabela 5.2. 𝑉𝑓 (V) 𝐼𝑓 (mA) 𝑉𝑎 (V)
5.4.10 Preencher as demais linhas da tabela 5.2, variando a 0,0
tensão de excitação de 10 em 10 V, até 150 V.
5.4.11 Voltar a fonte CC para 0 (zero).
5.4.12 Realizar a leitura da tensão de armadura
5.4.13 Desligar o conversor de frequência.
5.4.14 Calcular as correntes de excitação da tabela 5.2
(segunda coluna), usando os valores medidos de 𝑉𝑓
(primeira coluna) e a resistência de campo.

5.5 PROCEDIMENTO 02: curva em vazio


5.5.1 Repetir o Procedimento 01, porém ajustando a
conversor de frequência para uma velocidade de
operação de 1500 rpm e preencher a tabela 5.3.

5.6 PROCEDIMENTO 03: gráficos


𝜔𝑚 = rpm
5.6.1 Utilizando os dados das tabelas 5.2 e 5.3, traçar os
gráficos de 𝑉𝑎 × 𝐼𝑓 na figura 5.5.

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EXP 5 OPERAÇÃO DO GERADOR DE CORRENTE CONTÍNUA (1)

Figura 5.5. Curvas em vazio da máquina CC para diferentes velocidades

5.8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


5.8.1 A. G. Falcone. Eletromecânica, volume 1. Ed.
Blucher, São Paulo, 1979.
5.8.2 A. Martignoni. Transformadores. Ed. Globo, Porto
Alegre, 1971.
5.8.3 S. D Umans. Máquinas elétricas de Fitzgerald e
Kingsley. 7ª edição. McGraw-Hill, Rio de Janeiro,
2014.

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6 OPERAÇÃO DO GERADOR DE
CORRENTE CONTÍNUA (2)

6.1 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS


A grande flexibilidade de operação e o princípio de
funcionamento são as grandes vantagens da máquina de
corrente contínua.
A disponibilidade de alimentação independente dos
enrolamentos de excitação e de armadura permite diferentes
conexões da máquina, na operação como gerador ou motor.
No presente experimento, utilizamos a conexão
paralela ou “shunt”, que permite ao gerador operar na
condição de autoexcitação. Nesta condição, a excitação da
máquina é obtida dos próprios terminais da armadura. Figura 6.1. Diagrama de conexões
Inicialmente, deve-se verificar o escorvamento em
vazio do gerador. Em seguida, é feita a operação em carga.
6.5 PROCEDIMENTO 02: autoexcitação ou
6.2 DISPOSITIVOS E MATERIAIS escorvamento
6.5.1 Ainda com a máquina primária montada e conectada
Novamente, utiliza-se uma Máquina CC de 4 polos,
ao eixo, realizar as conexões do diagrama da figura
operando como gerador e na bancada, são encontrados os
6.2, tomando cuidado com a correta polaridade dos
seguintes itens:
circuitos de campo e de armadura.
• Máquina CC, com terminais de enrolamentos de 6.5.2 Consultar o professor ou monitor para conferir as
armadura e de campo conexões e ajustes na bancada.
• Motor de indução trifásico com rotor de anéis, 6.5.3 Acionar a máquina primária no sentido horário.
funcionando como máquina primária 6.5.4 No conversor de frequência, ajustar a velocidade de
• Conversor de frequência (inversor), para acionamento operação em torno de 1750 rpm.
elétrico do motor de indução
• Reostato de campo para máquina CC
• Carga resistiva para máquina CC
• Cabos e conectores

6.3 SEGURANÇA
Ao tocar em cabos e conectores, tenha certeza de
nunca tocar nas partes vivas dos terminais.
Sempre esperar que as máquinas rotativas parem de
girar para efetuar qualquer mudança nas configurações dos
ensaios.

6.4 PROCEDIMENTO 01: sentido de giro


6.4.1 Realizar as conexões do diagrama da figura 6.1.
Cuidar que o enrolamento de interpolo fique em série
com a armadura ao longo do experimento.
6.4.2 Consultar o professor ou monitor para conferir as
conexões.
6.4.3 Acionar o gerador através da máquina primária,
ligando o conversor de frequência.
6.4.4 Verificar o sentido de giro do conjunto, olhando a
partir da máquina CC.
6.4.5 Caso o sentido seja anti-horário, inverter o sentido de
giro do motor de indução.
6.4.6 O sentido de giro do conjunto rotativo deve ser sempre
o sentido horário. Figura 6.2. (a) Conexão paralelo (“shunt”) para
6.4.7 Desligar o conjunto. escorvamento da máquina CC. (b) Diagrama elétrico.

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EXP 6 OPERAÇÃO DO GERADOR DE CORRENTE CONTÍNUA (2)


6.5.5 Através do reostato de campo, ajustar a tensão de 6.8 RESULTADOS
armadura em ________ V.
6.5.6 Medir tensões de armadura e de campo, registrando os Tabela 6.1. Escorvamento (gerador em vazio)
dados na tabela 6.1. Para obter a corrente de excitação,
Fabricante:
utilizar o valor da resistência do enrolamento de
Grandeza Valor
campo (tabela 5.1).
6.5.7 Sem alterar a frequência de acionamento, desligar o Tensão de armadura 𝑉𝑎 V
conversor de frequência, parando o conjunto. Tensão de campo 𝑉𝑓 V
Corrente de campo (calculada) 𝐼𝑓 mA
6.6 PROCEDIMENTO 03: gerador com carga Velocidade de operação 𝜔𝑚 rpm
“leve”
6.6.1 Utilizando a mesma configuração da figura 6.2, Tabela 6.2. Operação do gerador em carga leve
conectar uma carga aos terminais da armadura,
Grandeza Valor
conforme indicado na figura 6.3. Sempre tomar
cuidado com a correta polaridade dos circuitos de Tensão de armadura 𝑉𝑎 V
campo e de armadura. Tensão de campo 𝑉𝑓 V
6.6.2 Consultar o professor ou monitor para conferir as
Corrente de campo (calculada) 𝐼𝑓 mA
conexões e ajustes.
6.6.3 Acionar a máquina primária no sentido horário. Corrente de carga 𝐼ℓ A
6.6.4 Ajustar a velocidade de operação para o mesmo valor Velocidade de operação 𝜔𝑚 rpm
dos Procedimentos 01 e 02.

Tabela 6.3. Operação do gerador em carga pesada


Grandeza Valor
Tensão de armadura 𝑉𝑎 V
Tensão de campo 𝑉𝑓 V
Corrente de campo (calculada) 𝐼𝑓 mA
Corrente de carga 𝐼ℓ A
Velocidade de operação 𝜔𝑚 rpm

Figura 6.3. Conexão “shunt” (gerador em carga). 6.9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


6.9.1 A. G. Falcone. Eletromecânica, volume 1. Ed.
6.6.5 Verificar e ajustar a tensão de armadura no mesmo Blucher, São Paulo, 1979.
valor que o registrado na tabela 6.1. 6.9.2 A. Martignoni. Transformadores. Ed. Globo, Porto
6.6.6 Anotar os dados do ensaio em carga na tabela 6.2. Alegre, 1971.
6.6.7 Desligar o conversor de frequência, parando o 6.9.3 S. D Umans. Máquinas elétricas de Fitzgerald e
conjunto rotativo. Kingsley. 7ª edição. McGraw-Hill, Rio de Janeiro,
2014.

6.7 PROCEDIMENTO 04: gerador com carga


“pesada”
6.7.1 Alterar a resistência de carga para cerca de 50 % de
seu valor, de forma a produzir um aumento de carga
no gerador.
6.7.2 Repetir os passos dos itens 6.6.1 a 6.6.7, anotando os
valores na tabela 6.3.

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7 GERADOR SÍNCRONO: CURVAS 7.4.2 Realizar as conexões da figura 7.2. O sentido de giro
do motor de indução não é relevante.
7.1 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS 7.4.3 Observe que são utilizados dois voltímetros, um na
armadura, para medição do módulo da tensão CA de
O Gerador Síncrono desempenha papel fundamental linha 𝑉𝐿 e um no campo, para medição de tensão CC
no Sistema Elétrico do Brasil, pois a quase totalidade da de excitação 𝑉𝑓 .
energia produzida é feita através desta máquina.
Seu uso se difundiu em grande parte pelo trabalho de
Tesla no início do século XX.
O presente experimento visa obter duas curvas de
desempenho básicas das Máquinas Síncronas: a Caracterís-
tica em Vazio e a Característica em Curto-circuito.

7.2 DISPOSITIVOS E MATERIAIS


O elemento a ser ensaiado constitui uma máquina
síncrona trifásica de 4 polos. Para que a máquina possa ser
operada como gerador, é utilizada uma máquina primária, que
pode ser um motor de indução acionado por inversor ou um
motor CC em conexão “shunt”.
Na bancada, são encontrados os seguintes itens:
• Máquina síncrona trifásica de 4 polos Figura 7.2. Diagrama de conexões em bancada para
• Fonte CC para excitação da máquina síncrona levantamento da curva em vazio.
• Motor de indução trifásico, acionado por inversor 7.4.4 Consultar o professor ou monitor para conferir as
conexões.
• Multímetros
7.4.5 Inicialmente, ligar a fonte CC de excitação, ajustando
• Cabos e conectores sua saída em tensão nula.
O diagrama de montagem da máquina primária e do 7.4.6 Acionar a máquina primária, ligando o conversor de
gerador é mostrado na figura 7.1. frequência. Ajustar a velocidade em _______ rpm e
anotar o valor na tabela 7.2.
7.4.7 Ajustar a fonte CC de excitação da máquina síncrona
em _____ V.
7.4.8 Anotar os valores lidos da tensão de excitação 𝑉𝑓 e da
tensão de armadura 𝑉𝐿 na tabela 7.2.
7.4.9 Preencher a tabela 7.2, variando a tensão de excitação
de _____ em _____ V. O último ponto deve ser
ajustado para uma tensão 𝑉𝐿 de armadura ligeiramente
superior ao nominal.
7.4.10 Ao terminar, voltar a fonte CC de excitação para saída
nula e ajustar o conversor de frequência para parar o
motor de indução.
Figura 7.1. Montagem do conjunto motor-gerador. 7.4.11 Passar para o Procedimento 02(a).

7.5 PROCEDIMENTO 02: Curva em curto-


7.3 SEGURANÇA circuito
Sempre procurar iniciar e finalizar o experimento com
7.5.1 Realizar as conexões da figura 7.3. O sentido de giro
a máquina primária na velocidade “zero”.
do motor de indução não é relevante.
No caso do gerador, tomar um cuidado especial com 7.5.2 Observe que para a máquina síncrona é utilizado um
terminais vivos. amperímetro, para medição do módulo da corrente CA
Após cada montagem de conexões, chamar o de curto-circuito 𝐼𝑎 e um voltímetro, para medição de
Professor ou Monitor para verificar a montagem e energizar tensão CC de excitação 𝑉𝑓 .
a bancada. 7.5.3 Consultar o professor ou monitor para conferir as
conexões.
7.4 PROCEDIMENTO 01: Curva em vazio 7.5.4 Inicialmente, ligar a fonte CC de excitação, ajustando
sua saída em tensão nula.
7.4.1 Verifique e anote os dados da máquina síncrona na
tabela 7.1.

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EXP 7 GERADOR SÍNCRONO: CURVAS


síncrona do gerador. IMPORTANTE: os valores de
tensão e corrente de armadura a serem usados devem
ter a mesma corrente de excitação.

7.7 RESULTADOS

Tabela 7.2. Valores Medidos no Ensaio em Vazio


𝑉𝑓 (V) 𝐼𝑓 (mA) 𝑉𝐿 (V)
0,0 0,0 0,0

Figura 7.3. Diagrama de conexões em bancada para


levantamento da curva em curto-circuito.
7.5.5 Acionar a máquina primária, ligando o conversor de
frequência. Ajustar a velocidade em _______ rpm e
anotar o valor na tabela 7.3.
7.5.6 Perceber, na tabela 7.3, que o ponto de zero já faz parte
da curva a ser levantada.
7.5.7 Para o segundo ponto da curva, utilizar como valor de
corrente de armadura a corrente nominal da máquina.
7.5.8 Anotar os valores lidos da tensão de excitação 𝑉𝑓 e da
corrente de armadura 𝐼𝑎 (nominal) na tabela 7.3.
7.5.9 Ao terminar, voltar a fonte CC de excitação para saída
nula e ajustar o conversor de frequência para parar o 𝜔𝑚 = rpm
motor de indução.
7.5.10 Desmontar as conexões, organizando a bancada.
Tabela 7.3. Valores do Ensaio em Curto-circuito
Tabela 7.1. Dados de Placa da Máquina Síncrona
Grandeza Valor 𝑉𝑓 (V) 𝐼𝑓 (mA) 𝐼𝑎 (V)
Potência nominal kVA 0,0 0,0 0,0
Tensão de armadura V
Corrente nominal A 𝜔𝑚 = rpm
Resistência de armadura 
7.8 FORMULÁRIO
Tensão de campo V
Resistência de campo  7.8.1 Impedância terminal
𝑉𝐿
Velocidade nominal rpm |𝑍| =
√3 ∙ 𝐼𝑎
7.6 PROCEDIMENTO 03: Gráficos 7.8.2 Reatância síncrona
7.6.1 Calcular os valores das correntes de excitação 𝐼𝑓 , 𝑋𝑆 = √|𝑍|2 − 𝑅𝑎2
terminando o preenchimento das tabelas 7.2 e 7.3.
7.6.2 A partir da tabela 7.2 e utilizando a figura 7.4, traçar o 7.9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
gráfico da curva característica em vazio, 𝑉𝐿 × 𝐼𝑓 ,
utilizando uma escala adequada. 7.9.1 A. G. Falcone. Eletromecânica, volume 1. Ed.
7.6.3 Na mesma figura 7.4 e a partir da tabela 7.3, traçar o Blucher, São Paulo, 1979.
gráfico da curva característica de curto-circuito, 7.9.2 R.G. Jordão. Máquinas Síncronas, 2ª edição. Ed.
𝐼𝑎 × 𝐼𝑓 , utilizando uma escala adequada e usando o Saraiva, São Paulo, 2013.
7.9.3 A. Martignoni. Máquinas Síncronas. Edart, São
eixo vertical no lado direito do papel.
Paulo, 1967.
7.6.4 Usando como base a tensão nominal e dada a
resistência de armadura, determinar a reatância

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EXP 7 GERADOR SÍNCRONO: CURVAS

Figura 7.4. Curvas características da máquina síncrona

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8 MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO: 8.4 PROCEDIMENTO 01: Ensaio com rotor


ENSAIOS bloqueado
8.4.1 Verifique e anote na tabela 8.1 os dados da máquina
8.1 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS de indução disponível na bancada, anotando também
O motor de indução trifásico representa a máquina a resistência por fase da armadura (estator).
responsável pela movimentação e funcionamento industrial 8.4.2 Para montagem com um único wattímetro trifásico,
no mundo de hoje. Grande parte da energia produzida é realizar as conexões indicadas na figura 8.2(a). Para
consumida por motores de indução. montagem com dois wattímetros monofásicos,
realizar as conexões da figura 8.2(b). O sentido de giro
Sua característica construtiva e custo de operação do motor de indução é irrelevante.
atrativo contribuem para que este motor seja tão amplamente
difundido.
O experimento aqui proposto visa determinar o
modelo do circuito equivalente do motor de indução, a partir
dos ensaios em vazio e em rotor bloqueado.

8.2 DISPOSITIVOS E MATERIAIS


O elemento a ser testado é um motor de indução
trifásico de 4 polos.
Na bancada, são encontrados os seguintes itens:
• Variador de tensão trifásico (“varivolt”), entrada em
220 V, saída ajustável 0-240 V
• Motor de indução trifásico 220 V, 60 Hz, 4 polos
• Multímetros, cabos e conectores
O diagrama ilustrativo da montagem da bancada é
mostrado na figura 8.1. A forma de conexão dos medidores
vai depender da disponibilidade de wattímetros monofásicos
ou trifásicos.
Figura 8.2. Conexões do teste em rotor bloqueado.
(a) Com um wattímetro. (b) Com dois wattímetros.
8.4.3 O ensaio deve ser realizado com um limite máximo
apropriado de corrente e sempre de forma a evitar o
aquecimento do motor. Identifique o menor valor
entre os dois seguintes: (i) corrente nominal do motor
ou (ii) corrente máxima do variador. Anotar a corrente
máxima de ensaio na tabela 8.2.
8.4.4 Consultar professor ou monitor e conferir conexões.
8.4.5 Posicionar o variador em tensão nula na saída.
8.4.6 Aumentar lentamente a tensão do variador, até que a
corrente atinja um valor razoável. Nunca exceder a
corrente de ensaio máxima.
8.4.7 Rapidamente, anotar na tabela 8.2 as leituras do(s)
wattímetro(s), do amperímetro e do voltímetro, nas
linhas correspondentes aos valores de 𝑃𝑏𝑙 , 𝐼𝑏𝑙 e 𝑉𝑏𝑙 .
Figura 8.1. Montagem da bancada de ensaios. 8.4.8 Voltar o variador para posição de tensão nula.

8.5 PROCEDIMENTO 02: Ensaio em vazio


8.3 SEGURANÇA
8.5.1 As conexões elétricas deste ensaio são as mesmas do
Sempre procurar iniciar e finalizar o experimento com ensaio em rotor bloqueado, conforme figura 8.2.
o variador de tensão ajustado em tensão “zero”. 8.5.2 Para montagem com um único wattímetro trifásico,
Deve-se sempre tomar um cuidado especial com realizar as conexões indicadas na figura 8.3(a). Para
terminais vivos e após cada montagem de conexões, chamar montagem com dois wattímetros monofásicos,
o Professor ou Monitor para verificação e posterior realizar as conexões da figura 8.3(b). Verifique que a
energização da bancada. única diferença em relação ao Procedimento 01 é que
o eixo está livre.

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EXP 8 MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO: ENSAIOS

𝑋1 = 𝑋2 = 0,5 ∙ 𝑋𝑏𝑙 𝑋𝑚 = 𝑋𝑣𝑧 − 𝑋1

𝑋2 + 𝑋𝑚 2
𝑅2 = (𝑅𝑏𝑙 − 𝑅1 ) ∙ ( )
𝑋𝑚

8.8 RESULTADOS
Tabela 8.1. Dados de Placa da Máquina de Indução
Grandeza Valor Unidade
Potência nominal
Frequência nominal Hz
Tensão nominal V
Corrente nominal A
Resistência de fase 
Velocidade nominal rpm
Figura 8.3. Diagrama de conexões para teste em vazio. Número de polos
(a) Com um wattímetro. (b) Com dois wattímetros.
Tabela 8.2. Dados do Ensaio em Rotor Bloqueado
8.5.3 Anotar a corrente máxima de ensaio na tabela 8.3.
Grandeza Valor Unidade
8.5.4 Consultar o professor ou monitor para conferir as
conexões. Corrente máxima de ensaio A
8.5.5 Posicionar o variador em tensão nula na saída. Potência (𝑃𝑏𝑙 ) W
8.5.6 Aumentar lentamente a tensão do variador, sempre Corrente (𝐼𝑏𝑙 ) A
acompanhado a corrente de estator. Esta condição
corresponde à partida da máquina de indução a partir Tensão de linha (𝑉𝑏𝑙 ) V
do repouso. Portanto, a corrente exigida pelo motor
deve ser alta, mesmo com tensão reduzida. Nunca Tabela 8.3. Dados do Ensaio em Vazio
exceder a corrente de ensaio máxima. Grandeza Valor Unidade
8.5.7 Após entrada em regime, ou seja, após o motor atingir Corrente máxima de ensaio A
uma certa velocidade em regime permanente, ajustar a
tensão do variador de acordo com a tensão nominal da Potência (𝑃𝑣𝑧 ) W
máquina.Anotar na tabela 8.3 as leituras do(s) Corrente (𝐼𝑣𝑧 ) A
wattímetro(s), do amperímetro e do voltímetro, nas Tensão de linha (𝑉𝑣𝑧 ) V
linhas correspondentes aos valores de 𝑃𝑣𝑧 , 𝐼𝑣𝑧 e 𝑉𝑣𝑧 .
Velocidade (𝜔𝑚 ) rpm
8.5.8 Medir e registrar na tabela 8.3 a velocidade do motor.
8.5.9 Voltar o variador para posição de tensão nula.
Tabela 8.4. Dados Circuito Equivalente
8.6 PROCEDIMENTO 03: Cálculos Grandeza Valor Unidade
Resistência de estator 𝑅1 = /fase
8.6.1 Determinar os parâmetros do circuito equivalente,
utilizando os resultados das tabelas 8.2 e 8.3. Reatância de dispersão estator 𝑋1 = /fase
8.6.2 Preencher a tabela 8.4. Reatância de magnetização 𝑋𝑚 = /fase
Reatância de dispersão rotor, referida 𝑋2 = /fase
8.7 FORMULÁRIO
Resistência de rotor, referida 𝑅2 = /fase
8.7.1 Para o ensaio de rotor bloqueado
𝑃𝑏𝑙 2 8.9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
𝑉𝑏𝑙
𝑅𝑏𝑙 = 2 𝑋𝑏𝑙 = √( 2
) − 𝑅𝑏𝑙
3 ∙ 𝐼𝑏𝑙 √3 ∙ 𝐼𝑏𝑙 8.9.1 A. G. Falcone. Eletromecânica, volume 2. Ed.
Blucher, São Paulo, 1979.
8.7.2 Para o ensaio em vazio 8.9.2 S. D Umans. Máquinas elétricas de Fitzgerald e
Kingsley. 7ª edição. McGraw-Hill, Rio de Janeiro,
2
𝑃𝑣𝑧 𝑉𝑣𝑧 2014.
𝑅𝑣𝑧 = 2 𝑋𝑣𝑧 = √( 2
) − 𝑅𝑣𝑧
3 ∙ 𝐼𝑣𝑧 √3 ∙ 𝐼𝑣𝑧 8.9.3 L. W. Matsch; J. D. Morgan. Electromagnetic and
Electromechanical Machines. 3rd Edition. John
8.7.3 Dada a categoria do motor (rotor bobinado) e a Wiley, New York, 1986.
resistência de estator por fase 𝑅1 :
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9 MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO: campo e de armadura.


OPERAÇÃO SOB CARGA 9.5.2 Manter as ligações do lado do motor de indução como
no Procedimento 01.
9.5.3 Consultar o professor ou monitor para conferir as
9.1 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS conexões e ajustes na bancada.
Uma das características da máquina de indução
trifásica é que o aumento da carga no eixo produz uma
redução na velocidade de operação.

No presente experimento, analisamos a operação do


motor de indução trifásico em condição de carga. Isto
permitirá avaliar o comportamento do motor como função do
escorregamento. A carga no eixo deve ser produzida por um
gerador CC acoplado.

9.2 DISPOSITIVOS E MATERIAIS


Na bancada, são encontrados os seguintes itens: Figura 9.1. Verificação do sentido de giro
• Máquina CC, com terminais de enrolamentos de 9.5.4 Lentamente, acionar o motor de indução no sentido
armadura e de campo, para operação como gerador ajustado, até que o motor entre em regime permanente.
• Motor de indução trifásico com rotor de anéis em 9.5.5 Ajustar o variador de tensão para a tensão nominal do
curto-circuito motor de indução.
• Variador de tensão trifásico (“varivolt”)
• Painel de cargas
• Cabos e conectores

9.3 SEGURANÇA
Ao tocar em cabos e conectores, tenha certeza de
nunca tocar nas partes vivas dos terminais.
Sempre esperar que as máquinas rotativas parem de
girar para efetuar qualquer mudança nas configurações dos
ensaios.

9.4 PROCEDIMENTO 01: sentido de giro Figura 9.2. Escorvamento do gerador CC para
9.4.1 Inicialmente, anotar os dados de placa da máquina de operação em vazio do motor de indução.
indução na tabela 9.1 (ou copiar da tabela 8.1).
9.4.2 Realizar as conexões do diagrama da figura 9.1,
9.5.6 Através do reostato de campo do gerador CC, ajustar
mantendo o gerador CC sem carga.
a tensão de armadura em ________ V.
9.4.3 Consultar o professor ou monitor para conferir as
9.5.7 Anotar na tabela 9.2 o valor da tensão de armadura do
conexões.
gerador.
9.4.4 Lentamente, aumentar a tensão do varivolt, para que o
9.5.8 Da mesma forma, anotar na terceira coluna da tabela
motor de indução trifásico inicie o giro.
9.2 os valores da potência de entrada, da corrente de
9.4.5 Verificar o sentido de giro do conjunto, olhando a
estator e da velocidade de operação do motor de
partir da máquina CC.
indução.
9.4.6 Caso o sentido seja anti-horário, inverter o sentido de
9.5.9 Voltar a tensão do variador para zero, parando o
giro do motor de indução.
conjunto e desligando o variador.
9.4.7 O sentido de giro do conjunto rotativo deve ser sempre
9.5.10 Calcular o escorregamento do motor de indução,
o sentido horário.
lançando o valor obtido na terceira coluna da tabela
9.4.8 Desligar o conjunto.
9.2.
9.5 PROCEDIMENTO 02: operação em vazio 9.6 PROCEDIMENTO 03: operação com carga
(autoexcitação do gerador CC) “leve”
9.5.1 Ainda com o conjunto desligado, realizar as conexões
9.6.1 Manter o conjunto desligado e o motor de indução
do gerador CC do diagrama da figura 9.2, tomando
com as mesmas ligações do Procedimento 01.
cuidado com a correta polaridade dos circuitos de
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EXP 9 MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO: OPERAÇÃO SOB CARGA


9.6.2 Realizar as conexões na armadura do gerador CC, anotando os valores na última coluna da tabela 9.2.
conforme indicado na figura 9.3, usando uma
resistência de carga de valor elevado (carga leve). 9.8 PROCEDIMENTO 05: Gráficos
Sempre tomar cuidado com a correta polaridade dos
circuitos de campo e de armadura. 9.8.1 Com os dados de potência e escorregamento da tabela
9.2, traçar o gráfico da potência de entrada em função
do escorregamento, 𝑃𝑒𝑛𝑡 × 𝑠. Usar o quadro da figura
9.4. Admitir a origem do eixo (𝑠 = 0) à direita.
9.8.2 No mesmo quadro da figura 9.4, traçar o gráfico da
corrente de entrada em função do escorregamento
𝐼1 × 𝑠.

9.9 RESULTADOS

Tabela 9.1. Dados de Placa da Máquina de Indução


Grandeza Valor Unidade
Potência nominal
Frequência nominal Hz
Figura 9.3. Conexão “shunt” do gerador CC para
carga do motor de indução. Tensão nominal V
Corrente nominal A
9.6.3 Consultar o professor ou monitor para conferir as
conexões e ajustes. Resistência de fase 
9.6.4 Lentamente, acionar o motor de indução no sentido Velocidade nominal rpm
ajustado, até que o motor entre em regime permanente. Número de polos
9.6.5 Ajustar o variador de tensão para a tensão nominal do
motor de indução.
9.6.6 Através do reostato de campo do gerador CC, procurar
ajustar a tensão de armadura no mesmo valor indicado Tabela 9.2. Resultados dos ensaios
na tabela 9.2. Gerador: 𝑉𝑎 V
9.6.7 Anotar na quarta coluna da tabela 9.2 os valores da
potência de entrada, da corrente de estator e da 𝑉1 V
velocidade de operação do motor de indução. Carga A vazio Leve Pesada
9.6.8 Voltar a tensão do variador para zero, parando o
conjunto e desligando o variador. 𝑃𝑒𝑛𝑡
Motor:
9.6.9 Calcular o escorregamento do motor de indução, 𝐼1
lançando o valor obtido na quarta coluna da tabela 9.2. 𝜔𝑚
𝑠
9.7 PROCEDIMENTO 04: gerador com carga
“pesada”
9.7.1 Manter o conjunto desligado e o motor de indução 9.10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ainda com as mesmas ligações do Procedimento 01.
9.7.2 Realizar as conexões na armadura do gerador CC, 9.10.1 A. G. Falcone. Eletromecânica, volume 1. Ed.
conforme indicado na figura 9.3, usando uma Blucher, São Paulo, 1979.
resistência de carga de valor mais baixo (carga 9.10.2 A. Martignoni. Transformadores. Ed. Globo, Porto
pesada). Tomar cuidado com a correta polaridade dos Alegre, 1971.
circuitos de campo e de armadura. 9.10.3 S. D Umans. Máquinas elétricas de Fitzgerald e
9.7.3 Consultar o professor ou monitor para conferir as Kingsley. 7ª edição. McGraw-Hill, Rio de Janeiro,
conexões e ajustes. 2014.
9.7.4 Repetir os passos dos itens 9.6.4 a 9.6.9, porém

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Figura 9.4. Curvas características da máquina de indução

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10 DISPOSITIVOS A SEREM RETIRADOS NO ALMOXARIFADO

Cada grupo de alunos no Laboratório utiliza uma das bancadas disponíveis. Para que cada experimento seja realizado, há
uma necessidade de equipamentos (transformadores, máquinas, etc) que são disponibilizados pelas instalações da Escola.
Outros dispositivos são necessários para a realização dos experimentos e estão igualmente disponíveis para uso pelos alunos.
Contudo, será necessário que estes dispositivos sejam retirados pelos alunos no Almoxarifado da Escola em um instante anterior ao
do início da aula.
O presente Apêndice mostra a lista dos dispositivos necessários para a realização das aulas de Laboratório. Desta forma, para
cada grupo, deverão ser retirados no Almoxarifado os equipamentos listados na Tabela I.

Tabela I. Lista de dispositivos necessários à realização dos Experimentos.


Experimento Dispositivos
1 • 1 (um) multímetro digital com função voltímetro CA
• 1 (um) multímetro digital com função amperímetro CA
2 • 1 (um) multímetro digital com função voltímetro CA

3 • 1 (um) multímetro digital com função amperímetro CA

4 • 1 (um) multímetro digital com função voltímetro CA

5 • 1 (um) multímetro digital com função voltímetro CC

6 • 1 (um) multímetro digital com função voltímetro CC


• 1 (um) multímetro digital com função amperímetro CC
7 • 1 (um) multímetro digital com função amperímetro CA
• 1 (um) multímetro digital com função voltímetro CA
8 • 1 (um) multímetro digital com função amperímetro CA

9 • 1 (um) multímetro digital com função amperímetro CA


• 1 (um) multímetro digital com função voltímetro CA

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