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ENSAIOS BÁSICOS EM EQUIPAMENTOS

DE TRANSFORMAÇÃO
TTTP-0275

Elaborado por: Denis Notaro


OBJETIVOS

Proporcionar aos participantes subsídios para o entendimento e análise do funcionamento


de instrumentos, suas aplicações, interpretação de instruções e o correto procedimento de
testes e ensaios de rotina em equipamentos de transformação do sistema de potência.

PRÉ-REQUISITOS

TTTP-0156 - Formação Básica de Eletrotécnica II ou Curso Técnico de Eletrotécnica.


TTTP-0281 –Tecnologia de Materiais e Equipamentos de SE.

CARGA HORÁRIA

36 horas
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Segurança em Ensaios
2. Ensaio de Polaridade dos Enrolamentos
(Polarímetro e Método da Tensão)

3. Ensaio de Relação de Tensões


(TTR – MRT – Pontes)

4. Ensaio de Resistência Elétrica dos Enrolamentos


(Método do Voltímetro e Amperímetro, Pontes de Wheatstone)

5. Ensaio de Resistência Elétrica de Isolamento


(Megohmetros - Megger)

6. Ensaio de Fator de Potência de Isolamento


(DOBLE-MEU - MH - MP12H - M4100)
Pg 07
Introdução:
A vida útil de um equipamento depende da qualidade de fabricação, das condições de instalação e
operação e de um programa adequado de manutenções.

Principais causas de falhas precoces em equipamentos:


• Má qualidade de matéria prima;
• Má qualidade de mão de obra e técnicas de fabricação;
• Ciclos frequentes de estresses elétricos, mecânicos e térmicos .

O que é esperado dos engenheiros e técnicos de manutenção:


• Monitoramento confiável
• Diagnósticos precisos
• Minimizar os custos de manutenção
• Garantir a confiabilidade do fornecimento de energia com otimização dos custos

Ensaios Elétricos
em campo ou laboratório
Pg 07
Tipos de Ensaios segundo a ABNT:

Ensaios de Rotina: Deve ser feito em todos


equipamentos.

Ensaios de Tipo: Deve ser feito para cada novo


tipo/modelo fabricado.
Ensaios específicos (potencial destrutivo – amostragem)

Ensaios Especiais: Depende do tipo de clima, altitude,


posição de trabalho...etc. O cliente faz a solicitação,
especifica e paga pelos ensaios.

Designação da manutenção em equipamentos – CEMIG


• Inspeções visuais (incluído as termográficas) - C1;
• Ensaios e inspeções sem desmontagem de equipamentos - C2;
• Ensaios e manutenção com desmontagem e substituição de componentes - C3.
Pg 11

ENSAIO DE POLARIDADE
DOS ENROLAMENTOS
Pg 11
Polaridade dos enrolamentos dos transformadores
A polaridade é a marcação ou a codificação dos terminais individuais dos diferentes
enrolamentos de um transformador, e indica quais os terminais que se correspondem
(homólogos) eletricamente, ou seja, aqueles que são positivos e negativos em um
determinado instante.
A polaridade dos transformadores depende fundamentalmente do sentido de enrolamento
das bobinas primárias e secundárias, que podem ter sentidos concordantes ou discordantes.
Polaridade subtrativa Polaridade aditiva Pg 12
Pg 14
Marcação dos enrolamentos e terminais

A norma recomenda que os transformadores tenham polaridade subtrativa, salvo especificação especial.
Pg 14
No caso da polaridade aditiva, resultante de enrolamentos em sentidos contrários, pode-se
conseguir polaridade subtrativa, pela simples inversão dos terminais de conexão dos
enrolamentos nas buchas X1 e X2.
Pg 19
Determinação da polaridade pelo método do voltímetro:
Galvanômetro Pg 20
Dispositivo polarizado sensor de corrente elétrica.

 Dispositivo muito sensível a qualquer variação de corrente, geralmente não mede


valores de grandezas.
 “R” variável para limitar a corrente e não danificar o galvanômetro.
Pg 20
Determinação da polaridade pelo método do golpe indutivo (polarímetro)
Pg 22
POLARÍMETRO
Processo de fabricação de TCs Pg 21
Aplicação da polaridade de bobinas em reguladores de tensão Pg 23

Funcionamento como abaixador

- -

Funcionamento como elevador

-
- -
- -
-
NORMAS DE SEGURANÇA
DO LABORATÓRIO
1. Nunca trabalhe sozinho no laboratório;
2. Faça análise de risco antes de qualquer tarefa;
3. Utilize sempre óculos de proteção e botina de segurança;
4. Não manuseie cabos sem luvas de vaqueta ou isolantes quando for o caso;
5. Não carregue instrumentos/equipamentos pesados sozinho;
6. Observe o nível máximo de tensão dos equipamentos/instrumentos antes de energiza-
los, e só energize com a autorização do instrutor;
7. Isolar a área e manter distância de segurança dos equipamentos energizados,
principalmente para os ensaios de alta tensão;
8. Evite brincadeiras no laboratório;
9. Manuseie com cuidado os equipamentos/instrumentos (os equipamentos são muito
antigos e frágeis);
10. Consulte o instrutor quando tiver dúvidas e avise-o de qualquer acidente/incidente que
ocorra por menor que pareça.

Acidente fatal em Ensaio


Pg 24

ENSAIO DE RELAÇÃO
DE TENSÕES
Pg 24

Na prática o termo relação de transformação tornou-se sinônimo de relação de espiras ou relação de


tensões.

Métodos de medição de relação de tensões


• Método do voltímetro; (aplicação direta de tensão no enrolamento primário)
• Método do transformador de referência de relação variável; (TTR ou MRT)
Pg 31
TTR
Pg 26

1 ESPIRA

TTR – esquema completo


Verificações anteriores aos ensaios com TTR Pg 29

1. Calibração do detector
2. Verificação da relação zero
3. Verificação da relação unitária

 Antes de ligar o TTR aos terminais do transformador sob ensaio, este deverá estar
completamente desenergizado e com os terminais das buchas desconectados.
 Aterrar o instrumento quando trabalhar nas proximidades de equipamentos energizados.
 Zerar o instrumento e girar a manivela do gerador de 1/4 de volta. Se o ponteiro do
galvanômetro defletir para a esquerda, a ligação está correta e a polaridade do
transformador é subtrativa. Se defletir para a direita o transformador é de polaridade
aditiva. Neste caso, será necessário inverter a ligação dos terminais (H1) e (H2) para
execução do ensaio.
 Se o ponteiro do galvanômetro ainda defletir para a esquerda, girar o cursor de mais uma
unidade, até que o ponteiro do galvanômetro deflita para a direita. Voltar uma unidade,
proceder de maneira análoga com relação aos outros cursores até obter o
balanceamento.
Segurança durante o ensaio:

Ao aplicar 8V no secundário do transformador, aparecerá uma tensão muito elevada


nas buchas primárias, (que dependerá da relação de transformação) pois o mesmo
estará se comportando como elevador de tensão durante o ensaio.

• Necessário isolar a área para evitar toque acidental.


Condições anormais no ensaio com TTR Pg 31

• Curto-circuito entre espiras:


A corrente da excitação será elevada e a tensão indicada no voltímetro será baixa.
• Circuito aberto, espira rompida:
A corrente será desprezível, a tensão de excitação será normal e o galvanômetro não acusa
deflexão.
• Para transformadores em que a corrente de excitação é elevada:
Poderá ser difícil conseguir balanceamento do instrumento, quando for energizado o
enrolamento de baixa tensão. Em tais casos energizar o enrolamento de alta tensão utilizando
o método da leitura inversa. (caso dos TCs)

A leitura obtida, nesse caso, é igual ao


inverso da relação de tensões. Tal
medida deve ser evitada sempre que
possível, pois a exatidão diminui com o
decréscimo do valor da relação.

Esquema de ligações para medição de forma inversa


Relações superiores a 130:1 Pg 33

Necessário a utilização de um transformador auxiliar de relação ajustável em 100:1 ou 200:1,


acessório do TTR/MRT. Nesse caso, pode-se medir relações até 330:1.
Esquema simplificado dos Transformadores
Medição de relação em transformadores trifásicos, conexão Dy e Yy
Pg 17
LIGAÇÃO YNyn0
Deslocamento angular Pg 16

O deslocamento angular é a diferença angular entre os fasores representativos das tensões


simples de uma mesma fase (tensão de fase para neutro) do enrolamento de alta tensão e
baixa-tensão, (por exemplo: H1 com o X1)
Pg 18

Para os enrolamentos de alta-tensão:


Y – Estrela; D - Triângulo; N – Neutro

Para os enrolamentos de média e/ou de baixa-tensão:


y – estrela; d – triângulo; n - neutro
Calculo da relação de transformação Pg 40
Medição da Relação em RT’s Pg 37

Diagrama Simplificado do Regulador na Posição - 16 Raise

Tensão no min al do tape 1


 Relação de tensões nominal =
Tensão no min al do tape ne
Tensão no min al do tape 16R
 Relação de tensões nominal =
Tensão no min al do tape neutro 12420 V / 3
 Relação de tensões nominal =
13800 V / 3
12420 V / 3
 Relação de tensões nominal =
13800 V / 3  Relação de tensões = 0,9 : 1
 Relação de tensões = 0,9 : 1
Pg 38

Diagrama Simplificado do Regulador na Posição - 16 Lower

Tensão no min al do tape


 Relação de tensões nominal =
Tensão no min al do tape n
Tensão no min al do tape 16 L
 Relação de tensões nominal = 15180 V / 3
Tensão no min al do tape neutro Relação de tensões nominal =
13800 V / 3
15180 V / 3
 Relação de tensões nominal =  Relação de tensões = 1,1: 1
13800 V / 3
 Relação de tensões = 1,1: 1
Pg 32
Interpretação dos resultados dos ensaios com TTR

Análise dos ensaios de relação de tensões baseia-se na comparação das relações medidas
nos diversos tapes com as relações calculadas e, também, na comparação com as relações
medidas no ensaio de recepção em fábrica.

Segundo as normas a tolerância no erro da relação de tensões não deve exceder a 0,5%.

O erro percentual deve ser calculado pela seguinte fórmula:


Relação de Transformação em TC’s Pg 39

Utilizando o TTR
Relação de Transformação em TC’s Pg 39

Método do Voltímetro

Exemplo:
Aplicar 120V nos terminais S1-S5 e medir 1V no primário.
Aplicar 80V nos terminais S1-S4 e medir 1V no primário.

Medir todas as relações do TC, anotar os valores de tensão e calcular o erro de transformação.
Pg 41

ENSAIO DE
RESISTÊNCIA ELÉTRICA
DOS ENROLAMENTOS
Este ensaio consiste em determinar a resistência elétrica dos enrolamentos a uma
determinada temperatura. Pg 41

Após fabricação ou manutenção, desequilíbrio na resistência elétrica das fases pode indicar
erro no número de espiras, mau contato em conexões internas, mau contato no comutador
de tapes, ou até alterações na qualidade do cobre eletrolítico usado. Depois da ocorrência de
ruídos internos que levam a suspeita de arcos, a medição cuidadosa das resistências elétricas
dos vários enrolamentos pode indicar se houve corte de condutores ou curto-circuito entre
espiras antes mesmo da abertura do tanque.

Considerações:

 Ensaio deve ser realizado em CC.

• In do enrolamento > 1 A, (método da queda de tensão)


• In do enrolamento < 1 A, (pontes de Wheatstone ou Thomson)

 O ensaio de resistência elétrica de enrolamentos exige um tempo razoavelmente longo


para permitir que o enrolamento sob ensaio seja carregado.
Segurança durante o ensaio:

Na medição da resistência de circuitos fortemente indutivos, como nos transformadores,


deve-se observar que o desligamento da fonte de corrente contínua pode produzir
sobretensões consideráveis provocando arcos. Estas tensões podem danificar os
instrumentos de medições utilizados e causar choque elétrico no operador.

Importantíssimo: Cuidados adicionais com a instrumentação: Desligar o voltímetro (ou


galvanômetro, no caso de empregar ponte) antes de chavear a fonte de corrente.
Montagem a Montante: Pg 42

R1 = Rx + Ra

• Calculando o erro absoluto (ΔE) da medição


ΔE = Vm – Vn

Logo o erro absoluto (ΔE) da medição será:


ΔE = R1 - Rx
ΔE = Rx + Ra - Rx
ΔE = Ra

• Calculando o erro relativo percentual (ε%) da medição

∴ ∴
Pg 43

Conclusão da Montagem a Montante:


A montagem a montante apresenta menores erros quando a resistência a ser medida Rx for
muito maior que a resistência interna do amperímetro Ra. Esta montagem é ideal para
medição de altos valores de resistências, da ordem de MΩ.
Montagem a Jusante: Pg 44

Rx . Rv
R2 =
Rx + Rv

• Calculando o erro absoluto (ΔE) da medição


ΔE = R2 - Rx

Rx . Rv R2x
ΔE = - Rx ∴ ΔE =
Rx + Rv
Rx + Rv

• Calculando o erro relativo percentual (ε%) da medição

∴ ∴
Pg 45

Conclusão da Montagem a Jusante:


A montagem a jusante apresenta menores erros quando o valor da resistência a medir Rx for
muito menor que Rv. Esta montagem é ideal, para medição de baixas resistências, da ordem
de miliohms, microohms.
1 - Ensaio pelo Método da Queda de Tensão Pg 46

Este método de medição de resistência elétrica utiliza a montagem a “Jusante”. Ou seja, o


voltímetro tem que ser ligado diretamente aos terminais do enrolamento.

 Neste ensaio a corrente utilizada (Imáx. de teste) não deve ser superior a 15 % da
corrente nominal do enrolamento considerado, a fim de que a variação da resistência do
enrolamento devido ao aumento de temperatura provocada por esta corrente seja
desprezível.

 Deve ser registrada a temperatura dos enrolamentos no momento do ensaio


para posterior correção com a temperatura de referência, 75 °C (ABNT).

 A análise do ensaio de resistência elétrica dos enrolamentos baseia-se nas comparações


das resistências medidas nos diversos tapes com os valores de fábrica.
Execução do ensaio Pg 47

1- Ajustar o reostato R2 no seu valor máximo (zero da escala);


2- Fechar chave CH2;
3- Fechar chave CH1;
4- Fechar chave CH3. (conectar o voltímetro)
Após o fechamento do circuito a corrente começa a crescer, porém, para transformador de potência (alta tensão) pode
gastar um tempo de 10 a 20 minutos para atingir o seu valor de regime permanente. Quanto maior a relação L/R do
enrolamento do transformador maior será o tempo de espera.
5- Ajustar R2 até obter a corrente desejada. Após a estabilização tomar as leituras, simultaneamente,
de corrente e tensão e calcular a resistência (R= V / I)
6- Com o objetivo de minimizar os níveis de autoindução no circuito quando da sua abertura, fazer a
manobra inversa.
7- Converter os valores de resistência para a temperatura de 75 °C.
B1, B2: Terminais de alimentação – 12VCC
A1: Amperímetro 0-20A
D1, D2: Disjuntores termomagnéticos
R1: Reostato 500W; 6,3A; 12Ω
B5, B6: Terminais de medição de corrente (shunt)
B7, B8: Terminais de medição de tensão
Determinação da Resistência por Fase Pg 49

Ligação estrela com neutro acessível

R1= X1 e X0
R2= X2 e X0
R3= X3 e X0

Ligação estrela com neutro inacessível (sem bucha de neutro)

R12 – R23 + R31


R12 = R1 + R2 R1 =
2

R23 – R31 + R12


R23 = R2 + R3 R2 =
2

R31 – R12 + R23


R31 = R3 + R1 R3 =
2
Enrolamento ligado em Triângulo Pg 51

H1-H2 = R12

H2-H3 = R23

H3-H1 = R31
Pg 51
Avaliação das medições:

Em casos de discordâncias maiores que 2 % nos valores de resistências, deverá ser


pesquisada a existência de anormalidades tais como: espira em curto, número
incorreto de espiras, mau contato em comutador de tapes ou em conexões internas,
etc.
Pg 52
Exemplo Prático:
1. Escolha do Método Adequado de Medição (Queda de tensão ou Ponte de Wheatstone)

2. Definindo a Corrente Máxima de Teste

Dados de placa do transformador:

• Potência Nominal: 15 kVA


• Tensão Nom. A.T = 12600 V
• Tensão Nom. B.T = 220/127 V
• Freq: 60 Hz
2- Ensaio pelo Método de Pontes Pg 54

Ponte de Wheatstone. (1 Ω a 1 MΩ)

No equilíbrio temos VC = VD, ou seja, ig = 0

VAC = VAD e VBC = VBD


Pg 56

O resistor ajustável P é constituído de várias décadas de resistores.


Galvanômetro Pg 57
Para medir uma resistência “X” deve-se proceder da seguinte maneira: Pg 58

1. Ajustar o galvanômetro na “sensibilidade mínima”;

2. Ajustar a menor relação de entrada da ponte;

3. Ajustar as décadas de resistores no máximo;


𝑀
4. Fechar o contato de alimentação da ponte; se o ponteiro de G se deslocar para o (+), aumenta-se a relação , e vai-
𝑁
se aumentando esta relação até que o ponteiro se desloque para o (-); quando isto ocorrer, passa-se então a
diminuir o valor de P, começando do maior valor para o menor valor, até se obter o equilíbrio final da ponte estando
o galvanômetro na “sensibilidade máxima”.
Pg 58

Na medição da resistência “X”, utilizando a ponte de Wheatstone, está sendo


medida:

A resistência própria dos fios condutores que ligam a resistência a medir ao


instrumento de medição;
Sempre que possível, os fios condutores devem ser curtos e de grande seção
transversal, reduzindo-se assim a sua influência sobre os resultados.
Pg 59

ENSAIO DE
RESISTÊNCIA ELÉTRICA
DE ISOLAMENTO
Sistema de isolamento

• Papel Kraft
• Madeira prensada
• Papelão
• Óleo mineral
• Fibra de vidro
• Cerâmica

Todo o sistema de isolamento sólido dos transformadores é importante, mas o material


utilizado para isolamento das bobinas é que determina a vida útil do transformador.
Agentes de degradação

• Temperatura
• Oxigênio
• Umidade

Redução da rigidez dielétrica


Incapacidade de suportar sobre tensões transitórias do sistema.

Redução da rigidez mecânica.


Incapacidade de suportar esforços mecânicos oriundos de falhas no sistema.
Pg 59
Introdução ao ensaio
Ao aplicar uma tensão contínua nos enrolamentos de um transformador, o isolamento ficará
submetido a uma diferença de potencial, absorvendo da fonte uma corrente que possui três
componentes distintas:

1- Corrente de carga capacitiva

15s
Pg 59
2 - Corrente de absorção dielétrica

10 min

3 - Corrente de fuga através do dielétrico


Pg 60
Sobre o ensaio de resistência elétrica de isolamento Pg 63

 A ABNT fixa que a tensão mínima a ser aplicada a espécie no ensaio de Resistência Elétrica
de Isolamento deve ser:
1000 V para equipamentos de Umáx de até 72,5 kV; (limitada a Umáx do equipamento)
2000 V para equipamentos de Umáx acima de 72,5 kV.

Ex: Trafo 13,8/0,127 kV

Norma ABNT
Pg 63 e 64
Sobre o ensaio de resistência elétrica de isolamento

• O tempo do ensaio de Resistência Elétrica de Isolamento, segundo a ABNT, é de


no mínimo 1 minuto.

• É importante observar que em todas as medidas de isolamento com relação à massa


(terra), o pólo positivo do gerador de corrente contínua deve estar ligado a terra,
e o negativo ao equipamento a ensaiar.

Deste modo a formação de hidrogênio pela corrente de fuga, na dissociação da água em uma falta de isolamento
causada por umidade, reduz o valor da Resistência Elétrica de Isolamento, facilitando ainda mais a detecção do defeito.
Em caso contrário, com o equipamento ligado ao pólo positivo, o oxigênio produzido causaria a oxidação do cobre,
formando sais maus condutores que aumentariam o valor da Resistência Elétrica de Isolamento, dificultando a
observação de possíveis falhas de isolamento.
Pg 64
Análise dos resultados:

A Resistência Elétrica de Isolamento é uma propriedade de cada material, de cada


equipamento. O valor absoluto dessa resistência tem grande importância quando o
isolamento é novo, e a partir daí o mais importante é a tendência desses valores.
Não constitui critério para aprovação ou rejeição do isolamento.

O valor do isolamento é variável com a temperatura, pelo que se torna necessário corrigir os
resultados para uma temperatura de referência, o que permite a comparação de ensaios
realizados em datas diferentes. A correção para temperatura de 20 °C é feita multiplicando-
se o resultado obtido pelos fatores de correção constantes na tabela 3 da apostila.
• O Megger de Isolamento é utilizado como instrumento padrão no ensaio de isolamento
com corrente contínua em equipamentos elétricos, sendo apresentado em tensões de
500 V, 1.000 V, 2.500 V e 5.000 V, e sua escala é dada em M.
• O seu princípio de funcionamento é fundamentado no método de medição de resistência
ôhmica usando voltímetro e amperímetro (montagem à “Montante”).
• Sua exatidão independe de uma tensão exata de ensaio, não necessitando portanto,
qualquer compensação ou ajuste de tensão.
Pg 65
Análise de funcionamento do ohmímetro Megger Pg 83

1º Análise de Funcionamento:

Escala
G
INF N Inter.
externa
N
A
N G S L
B
R’ G’
+ S
Rd
0 AR
S
R OFF
E
Infinito ON
Análise de funcionamento do ohmímetro Megger Pg 84

2º Análise de Funcionamento:

Escala G
INF N Inter.
externa
N
I1
A
I2 I
N G S L
B
R’ G’
+ S
Rd
0 S
R
OFF I
I
E
ON
Análise de funcionamento do ohmímetro Megger Pg 85

3º Análise de Funcionamento:
G

Escala
INF N Inter
externa
.
N N
A
L IRx
N G S
B
S S R’ G’
+ Rd
0 S Rx
R OFF
IRx E
ON
Justificando o Anel de Guard Pg 86

1- Ohmímetro sem o Anel de Guard

R1 = Resistência Elétrica de Isolamento, da


própria caixa isolante do ohmímetro, entre
os terminais LINE e EARTH;
R2 = Resistência Elétrica de Isolamento
entre os terminais LINE e GUARD;
R3 = Resistência Elétrica de Isolamento
entre os terminais EARTH e GUARD.

Conclusão: O valor da resistência que o


ohmímetro indicaria nesta condição seria
RX//R1
Justificando o Anel de Guard Pg 87

2- Ohmímetro com o Anel de Guard

Conclusão: O ohmímetro indicará


exclusivamente, o valor de RX.
Medição usando cabos LINE e EARTH comuns Pg 88

R1 = Resistência Elétrica de Isolamento do cabo LINE;


R2 = Resistência Elétrica de Isolamento do cabo EARTH.

Conclusão: o ohmímetro indicaria a resistência equivalente RX // R1 + R2.


Medição usando cabo EARTH comum e cabo LINE Pg 89

Conclusão: o ohmímetro indicará, exclusivamente o valor de RX.


Inconveniência da Ligação do cabo LINE a Terra ou Carcaça de equipamentos
Pg 90

R1 = Resistência Elétrica de Isolamento do terminal EARTH até


a base da caixa isolante do ohmímetro;

R2 = Resistência da base da caixa do ohmímetro até o


potencial da terra (ex:massa).

Conclusão: O ohmímetro indicaria a resistência equivalente RX // R1 + R2


Ensaios em Transformadores de Potência Pg 69

a) Transformadores com dois enrolamentos

1. Curto-circuitar os terminais das buchas

2. Fazer as conexões dos cabos de acordo


com o que se deseja medir;

3. Medir a resistência

4. Anotar a temperatura do óleo


AT BT
Pg 92
Medição da resistência de isolamento em transformadores - Megger
Ensaios em Transformadores de Potência Pg 69

a) Transformadores com dois enrolamentos


Pg 92
Medição da resistência de isolamento em transformadores - Megger
Ensaios em Transformadores de Potência Pg 69

a) Transformadores com dois enrolamentos


Pg 92
Medição da resistência de isolamento em transformadores - Megger
Ensaios em Transformadores de Potência Pg 73

b) Transformadores com três enrolamentos


Pg 81
Ensaio de absorção dielétrica ou (IP- índice de polarização)

Apenas para equipamentos de grande volume de massa isolante, como geradores,


transformadores de potência, motores e até mesmo disjuntores GVO.
Faz-se as leituras de Resistência Elétrica de Isolamento nos seguintes intervalos de tempo:
15 s, 30 s, 45 s, 1 minuto, 2 min. e daí sucessivamente de minuto em minuto até aos 10
minutos.
Ensaios em Transformadores para Instrumentos Pg 76

• A tensão de utilização do Megger será em função da tensão máxima do enrolamento, e sua


aplicação será durante um minuto;
• Antes do ensaio o equipamento deve ser cuidadosamente limpo externamente e a caixa de
secundários deve estar isenta de umidade.
• Não se faz correção de temperatura para este ensaio.
Transformadores de Potencial Indutivo Pg 76 e 79

LINE EARTH GUARD KV ENSAIO


Sec’s Primário Massa 2,5/5,0
Primário Massa - 2,5/5,0
Sec’s Massa Primário 0,5
Sec 1 Sec 2 Massa 0,5

• Desconectar aterramento do primário

• A leitura primário x massa (RAM) sofrerá bastante influência


das condições da bucha de aterramento.

• Quando o aterramento do primário do TP for interno, serão


efetuadas apenas leituras secundário x massa e entre
secundários.
Transformadores de Corrente Pg 79

LINE EARTH GUARD KV ENSAIO


Sec’s Primário Massa 2,5/5,0
Primário Massa - 2,5/5,0
Sec’s Massa Primário 0,5
Sec 1 Sec 2 Massa 0,5
Transformadores de Potencial Capacitivo Pg 78

LINE EARTH GUARD KV ENSAIO


Sec’s Primário - 1,0
Primário Massa - 1,0
Sec’s Massa Primário 0,5
Sec 1 Sec 2 Massa 0,5

• Em transformador de potencial capacitivo executamos os ensaios somente do


elemento indutivo.

• Chave de aterramento do potencial na posição aberta.

• No enrolamento primário os cabos devem ser ligados nos terminais P1- P2,
quando os mesmos estiverem acessíveis na caixa de secundários. Deve ser
desconectado o aterramento do terminal P2.
Pg 93

ENSAIO DE
FATOR DE POTÊNCIA
DE ISOLAMENTO
Pg 93

Para ângulos pequenos : Fator de Potência = cosϕ = Fator de Dissipação = Tg δ


Pg 94

O Fator de potência varia com:


• Temperatura (valores são referidos normalmente a 20°C)
• Umidade relativa do ar
• Frequência
• Influência da indução de equipamentos ou circuitos energizados próximos.

Escolha de Tensão de Ensaio:


O ensaio de equipamento no campo, para ser bem sucedido requer
uma tensão de ensaio adequada para detectar a deterioração na
isolação para todos os níveis de tensão. Sob o ponto de vista
técnico, para ensaio de campo, a tensão escolhida deverá ser tal que
solicite suficientemente a isolação do equipamento sob ensaio. A
norma ABNT estabelece que a tensão para este ensaio deverá ser
igual ou inferior a 10 kV, limitada à tensão máxima de operação do
equipamento (dado de placa).

• Geralmente são utilizados 2,5 e 10kV


Pg 95
Vantagens em relação ao ensaio de resistência ôhmica de isolamento

 O ensaio de fator de potência pode detectar a presença de mau isolamento, ainda que
exista uma camada de bom isolamento em série com o mau isolamento (os testes com
corrente continua mostrariam "infinito" ou alta resistência de isolamento sob esta
condição).

 Fornece uma indicação das condições globais de


operação do isolamento em termos de uma
relação (o fator de potência do isolamento) o qual
é independente do volume do isolamento sendo
testado.

 Fornece uma medida global das condições de isolamento do equipamento em C.A sob
condições simuladas, a frequência normal de operação, a qual independe da duração
do teste. Testes em C.C. requerem mais tempo, não simulam condições normais de
operação do isolamento, e os resultados são afetados pela duração dos testes.
DOBLE-MEU(2,5kV)
Medidor de Fator de Potência - M4000
OPERAÇÃO DO DOBLE-MEU(2,5kV)
Funcionamento da chave reversora (REV. SWITCH.) Pg 105

Chave reversora na posição “Normal"


Funcionamento da chave reversora (REV. SWITCH.) Pg 106

Chave reversora na posição “Reversa"


Influência de corrente de indução Pg 109

1º Análise: Influência da corrente de indução na corrente de carga do espécime sob ensaio.


Ic = 10 pu ∠90°
Ir = 4 pu ∠0°
Icr = 10,8 ∠68,2°
Ii = 2,5 pu ∠220°

Posição Normal Posição Reversa

𝟖, 𝟔 + 𝟏𝟑
Icr' (soma de Icr + Ii) = 8,6pu Icr" (soma de Icr +Ii) = 13pu = 𝟏𝟎, 𝟖
𝟐
2° Análise: Influência da corrente de indução na corrente de fuga do espécime sob ensaio.
1° Caso: Pg 112
Ic = 14 pu ∠90°
Ir = 8 pu ∠0°
Ii = 3 pu ∠220°

Posição Normal Posição Reversa

𝟓, 𝟔 + 𝟏𝟎, 𝟒
IR' = 5,6pu IR" = 10,4pu 𝐈𝐫 = =𝟖
𝟐
Knob Polarity = Knob Polarity =
2° Análise: Influência da corrente de indução na corrente de fuga do espécime sob ensaio.
2° Caso: Pg 115
Ic = 14 pu ∠90°
Ir = 8 pu ∠0°
Ii = 12 pu ∠220°

Posição Reversa
Posição Normal

IR' = 1,1pu IR" = 17,1pu −𝟏, 𝟏 + 𝟏𝟕, 𝟏


𝐈𝐫 = =𝟖
Knob Polarity = Knob Polarity = 𝟐
Circuitos simplificados da LV SWITCH, nas posições GROUND, GUARD e UST:
Pg 122
Constituição dos cabos HV e LV Pg 123

Circuito interno do MEU:

Cabo HV Cabo LV
1. Núcleo do cabo HV (potencial HV do transformador) 1. Núcleo do cabo LV (garra)
2. Isolamento principal do cabo HV 2. Isolamento principal do cabo LV
3. Blindagem metálica, potencial de GUARD 3. Blindagem metálica, potencial de Terra
4. Isolamento 4. Capa de proteção
5. Blindagem metálica, potencial de Terra
6. Capa de proteção
Terminal do cabo HV:

Terminal de
Terra Blindagem “Guard”

Blindagem Terminal “Guard”


de Terra
Condutor de Alta tensão

Gancho de
Alta tensão

}
}
Manga isoladora de Manga isoladora do condutor de
“Guard” a terra alta tensão a “Guard”
Segurança com os Cabos: Pg 123

 Inspecionar os cabos antes de realizar os ensaios;


 Nunca segure o cabo de alta tensão durante um ensaio;
 Ao fazer conexões para a realização dos ensaios, o cabo HV não pode ter os anéis
metálicos em contato ou muito próximo a qualquer parte do equipamento sob ensaio
ou outro equipamento.
 Utilize estruturas NÃO energizadas e aterradas nos arredores para auxiliar a posicionar
o cabo de alta tensão.

Posição incorreta Posição correta


Pg 128
Cálculos para determinação do F.P:

𝐦𝐖 × 𝟏𝟎𝟎
𝐅𝐏% = (𝐭𝐢𝐩𝐨 𝐌𝐄𝐔 𝟐, 𝟓 𝐤𝐕)
𝐦𝐕𝐀

𝐖𝐚𝐭𝐭𝐬 × 𝟏𝟎
𝐅𝐏% = (𝐭𝐢𝐩𝐨 𝐌𝐏 − 𝟏𝟐𝐇 𝟏𝟎 𝐤𝐕)
𝐦𝐀

Cálculos para determinação da Capacitância (pF):


𝐂 = 𝟎, 𝟒𝟐𝟓 × 𝐦𝐕𝐀 𝐭𝐢𝐩𝐨 𝐌𝐄𝐔 𝟐, 𝟓 𝐤𝐕

𝐂 = 𝟐𝟔𝟓 × 𝐦𝐀 𝐭𝐢𝐩𝐨 𝐌𝐏 𝟏𝟐𝐇 𝟏𝟎 𝐤𝐕


Ensaios em Transformadores de dois enrolamentos Pg 129

CHAVE LEITURA
ENSAIO HV LV
SELETORA OBTIDA
1 ALTA BAIXA GROUND CH + CHL
2 ALTA BAIXA GUARD CH
3 BAIXA ALTA GROUND CHL + CL
4 BAIXA ALTA GUARD CL

CH = valor obtido da leitura 2


CL = valor obtido da leitura 4
CHL = (valor de leitura 1 - valor da leitura 2) = (valor da leitura 3 - valor da leitura 4)
Ensaios em Transformadores de três enrolamentos Pg 132

ENROLAM. CHAVE LEITURAS


ENSAIO HV LV
ATERRADO SELETORA OBTIDAS
1 ALTA BAIXA MEDIA GUARD CHT+CH
2 ALTA MEDIA+BAIXA - GUARD CH
3 MEDIA ALTA BAIXA GUARD CLT+CT
4 MÉDIA ALTA+BAIXA - GUARD CT
5 BAIXA MÉDIA ALTA GUARD CHL+CL
6 BAIXA ALTA+MÉDIA - GUARD CL

CHT = (leitura 1 - leitura 2)


CLT = (leitura 3 - leitura 4)
CHL = (leitura 5 - leitura 6)
Avaliação dos resultados: Pg 130

O melhor critério para avaliação de deterioração de isolamento é a comparação do fator de


potência obtido de ensaios do mesmo equipamento, anteriormente com os obtidos na
medição atual.
Ensaios em Transformadores para Instrumentos Pg 137

a) TP com dois terminais de bucha – Ensaio Global (Ground)

Nos Transformadores para instrumentos não se tem o costume de medir o F.P do secundário para
massa, ou entre secundários devido a dificuldade de conexão do cabo HV nos terminais do
enrolamento secundário.
Ensaios em Transformadores para Instrumentos Pg 137

b) TP com dois terminais de bucha – Ensaio Cruzado (Guard)

Para este ensaio os enrolamentos do secundário devem estar abertos e


aterrados em um dos terminais.
TP em boas condições: Pg 136

% F.P

kV mVA mW Medido Corrigido a 20°C

2,5 900 13 1,4 1,2 (ensaio global)

2,5 450 7 1,6 1,3 (bucha nº 1 energizada, bucha nº 2 guardada)

2,5 450 6 1,1 1,1 (bucha nº 2 energizada, bucha nº 1 guardada)

TP em más condições: % F.P

Correção
kV mVA mW Medido
a 20°C

Ensaio Global 2,5 1530 113 7,4 6,1

Bucha nº1 energizada, nº2 guardada 2,5 700 32 4,6 3,9

Bucha nº2 energizada, nº1 guardada 2,5 800 77 9,6 8

Bucha nº2 (colar quente) 2,5 365 58 15,9 13,2

Bucha nº1(colar quente) 2,5 360 12 3,3 2,8

O ensaio cruzado indicou que a bucha nº2 estava ruim e um ensaio com a bucha nº2 isolada confirmou
isto.
Ensaio de Fator de Potência em buchas não condensivas – Colar Quente
Pg 143
Cabo LV

Cabo HV

Ensaio de Colar Quente Simples

Cabo LV

Cabo HV

Ensaio de Colar Quente Múltiplo


Pg 138
TP com um terminal de bucha com tensão reduzida

Ensaio Global (LV – Ground)


Ensaio Cruzado (LV – Guard)
 Secundário equalizado.
 Secundário não equalizado.
Transformador de Corrente - TC Pg 139

Ensaio Global (LV – Ground)

Valores limites de fator de potência (FP%) para TCs:


• Classe de tensão < 138kV – 3%
• Classe de tensão = 138kV – 2%
• Classe de tensão > 138kV – 1%
Transformador Potencial com divisor Capacitivo (TPC) Pg 140

1. Desconectar o terminal de aterramento do enrolamento primário (H2).


2. Desconectar o terminal CARRIER.
3. Abrir a chave de aterramento do potencial.

HV LV CH.SEL kV MEDIÇÃO
HF
H1 (entrada do UST 2,5/10 Capacitância
Carrier)

• Capacitância (PF) = 0,425 X mVA (MEU 2,5kV)


• Capacitância (PF) =0,265 X I(mA) (MP12H 10kV)
ENSAIO EM BUCHAS Pg 141
Buchas Condensivas

CAPACITÂNCIA
CAMADAS ISOLANTES DE C2
PAPEL IMPREGNADO COM
ÓLEO
CAPACITÂNCIA
C1
CAMADAS CONDUTORAS
PARA EQUALIZAÇÃO DE
CAMPO ELÉTRICO
TAP DE TESTE
OU DE TENSÃO
ÚLTIMA CAMADA
CONDUTORA

PORCELANA CONDUTOR
EXTERNA PRINCIPAL

VISTA EM CORTE
Falhas em Buchas Condensivas
Ensaio de Fator de Potência em Buchas Condensivas Pg 141

Fator de potência e capacitância C1:

• Deve-se verificar se não há sujeira ou umidade no compartimento do TAP. Tome cuidado com a
proximidade entre o cabo de medição e o pino do Tap.
• Após os testes, jamais esqueça de fechar o TAP.
Pg 142

capacitância C2:
Pg 142

Valores de referência para os ensaios em Buchas Condensivas:


Segurança durante o ensaio: Pg 9 e 10
O aterramento é fundamental para os ensaios de medição de fator de potência, porém é o
potencializador de riscos de acidentes para esta atividade. (interrupção da ligação)

Aterramento Funcional Aterramento de Proteção

Aterramento funcional: é o aterramento de um condutor vivo, normalmente o neutro,


objetivando o correto funcionamento da instalação; (circula corrente)

Não interromper a malha com equipamentos ligados, pois a corrente passará de


um braço para o outro, ou do corpo para a terra. Maior índice de acidentes em ensaios.

Aterramento de proteção: é o aterramento das massas e dos elementos condutos


estranhos à instalação , objetivando a proteção contra choques por contatos indiretos
Segurança durante o ensaio: Pg 9 e 10

Ligação longa de cordoalha de aterramento: Indução eletrostática:

• Cordoalhas muito longas sofrendo indução, principalmente


acima de 138 kV. (queima de instrumentos)
• Indução de altas tensões na malha de aterramento no
momento de manobras
Denis Roberto Torres Notaro
Gerência de Provimento de Desenvolvimento de Pessoas
Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig
Telefones: 55 (31) 3027-3350 (31) 98726-3933
denisn@cemig.com.br

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