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DE TRANSFORMAÇÃO
TTTP-0275
PRÉ-REQUISITOS
CARGA HORÁRIA
36 horas
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Segurança em Ensaios
2. Ensaio de Polaridade dos Enrolamentos
(Polarímetro e Método da Tensão)
Ensaios Elétricos
em campo ou laboratório
Pg 07
Tipos de Ensaios segundo a ABNT:
ENSAIO DE POLARIDADE
DOS ENROLAMENTOS
Pg 11
Polaridade dos enrolamentos dos transformadores
A polaridade é a marcação ou a codificação dos terminais individuais dos diferentes
enrolamentos de um transformador, e indica quais os terminais que se correspondem
(homólogos) eletricamente, ou seja, aqueles que são positivos e negativos em um
determinado instante.
A polaridade dos transformadores depende fundamentalmente do sentido de enrolamento
das bobinas primárias e secundárias, que podem ter sentidos concordantes ou discordantes.
Polaridade subtrativa Polaridade aditiva Pg 12
Pg 14
Marcação dos enrolamentos e terminais
A norma recomenda que os transformadores tenham polaridade subtrativa, salvo especificação especial.
Pg 14
No caso da polaridade aditiva, resultante de enrolamentos em sentidos contrários, pode-se
conseguir polaridade subtrativa, pela simples inversão dos terminais de conexão dos
enrolamentos nas buchas X1 e X2.
Pg 19
Determinação da polaridade pelo método do voltímetro:
Galvanômetro Pg 20
Dispositivo polarizado sensor de corrente elétrica.
- -
-
- -
- -
-
NORMAS DE SEGURANÇA
DO LABORATÓRIO
1. Nunca trabalhe sozinho no laboratório;
2. Faça análise de risco antes de qualquer tarefa;
3. Utilize sempre óculos de proteção e botina de segurança;
4. Não manuseie cabos sem luvas de vaqueta ou isolantes quando for o caso;
5. Não carregue instrumentos/equipamentos pesados sozinho;
6. Observe o nível máximo de tensão dos equipamentos/instrumentos antes de energiza-
los, e só energize com a autorização do instrutor;
7. Isolar a área e manter distância de segurança dos equipamentos energizados,
principalmente para os ensaios de alta tensão;
8. Evite brincadeiras no laboratório;
9. Manuseie com cuidado os equipamentos/instrumentos (os equipamentos são muito
antigos e frágeis);
10. Consulte o instrutor quando tiver dúvidas e avise-o de qualquer acidente/incidente que
ocorra por menor que pareça.
ENSAIO DE RELAÇÃO
DE TENSÕES
Pg 24
1 ESPIRA
1. Calibração do detector
2. Verificação da relação zero
3. Verificação da relação unitária
Antes de ligar o TTR aos terminais do transformador sob ensaio, este deverá estar
completamente desenergizado e com os terminais das buchas desconectados.
Aterrar o instrumento quando trabalhar nas proximidades de equipamentos energizados.
Zerar o instrumento e girar a manivela do gerador de 1/4 de volta. Se o ponteiro do
galvanômetro defletir para a esquerda, a ligação está correta e a polaridade do
transformador é subtrativa. Se defletir para a direita o transformador é de polaridade
aditiva. Neste caso, será necessário inverter a ligação dos terminais (H1) e (H2) para
execução do ensaio.
Se o ponteiro do galvanômetro ainda defletir para a esquerda, girar o cursor de mais uma
unidade, até que o ponteiro do galvanômetro deflita para a direita. Voltar uma unidade,
proceder de maneira análoga com relação aos outros cursores até obter o
balanceamento.
Segurança durante o ensaio:
Análise dos ensaios de relação de tensões baseia-se na comparação das relações medidas
nos diversos tapes com as relações calculadas e, também, na comparação com as relações
medidas no ensaio de recepção em fábrica.
Segundo as normas a tolerância no erro da relação de tensões não deve exceder a 0,5%.
Utilizando o TTR
Relação de Transformação em TC’s Pg 39
Método do Voltímetro
Exemplo:
Aplicar 120V nos terminais S1-S5 e medir 1V no primário.
Aplicar 80V nos terminais S1-S4 e medir 1V no primário.
Medir todas as relações do TC, anotar os valores de tensão e calcular o erro de transformação.
Pg 41
ENSAIO DE
RESISTÊNCIA ELÉTRICA
DOS ENROLAMENTOS
Este ensaio consiste em determinar a resistência elétrica dos enrolamentos a uma
determinada temperatura. Pg 41
Após fabricação ou manutenção, desequilíbrio na resistência elétrica das fases pode indicar
erro no número de espiras, mau contato em conexões internas, mau contato no comutador
de tapes, ou até alterações na qualidade do cobre eletrolítico usado. Depois da ocorrência de
ruídos internos que levam a suspeita de arcos, a medição cuidadosa das resistências elétricas
dos vários enrolamentos pode indicar se houve corte de condutores ou curto-circuito entre
espiras antes mesmo da abertura do tanque.
Considerações:
R1 = Rx + Ra
∴ ∴
Pg 43
Rx . Rv
R2 =
Rx + Rv
Rx . Rv R2x
ΔE = - Rx ∴ ΔE =
Rx + Rv
Rx + Rv
∴ ∴
Pg 45
Neste ensaio a corrente utilizada (Imáx. de teste) não deve ser superior a 15 % da
corrente nominal do enrolamento considerado, a fim de que a variação da resistência do
enrolamento devido ao aumento de temperatura provocada por esta corrente seja
desprezível.
R1= X1 e X0
R2= X2 e X0
R3= X3 e X0
H1-H2 = R12
H2-H3 = R23
H3-H1 = R31
Pg 51
Avaliação das medições:
ENSAIO DE
RESISTÊNCIA ELÉTRICA
DE ISOLAMENTO
Sistema de isolamento
• Papel Kraft
• Madeira prensada
• Papelão
• Óleo mineral
• Fibra de vidro
• Cerâmica
• Temperatura
• Oxigênio
• Umidade
15s
Pg 59
2 - Corrente de absorção dielétrica
10 min
A ABNT fixa que a tensão mínima a ser aplicada a espécie no ensaio de Resistência Elétrica
de Isolamento deve ser:
1000 V para equipamentos de Umáx de até 72,5 kV; (limitada a Umáx do equipamento)
2000 V para equipamentos de Umáx acima de 72,5 kV.
Norma ABNT
Pg 63 e 64
Sobre o ensaio de resistência elétrica de isolamento
Deste modo a formação de hidrogênio pela corrente de fuga, na dissociação da água em uma falta de isolamento
causada por umidade, reduz o valor da Resistência Elétrica de Isolamento, facilitando ainda mais a detecção do defeito.
Em caso contrário, com o equipamento ligado ao pólo positivo, o oxigênio produzido causaria a oxidação do cobre,
formando sais maus condutores que aumentariam o valor da Resistência Elétrica de Isolamento, dificultando a
observação de possíveis falhas de isolamento.
Pg 64
Análise dos resultados:
O valor do isolamento é variável com a temperatura, pelo que se torna necessário corrigir os
resultados para uma temperatura de referência, o que permite a comparação de ensaios
realizados em datas diferentes. A correção para temperatura de 20 °C é feita multiplicando-
se o resultado obtido pelos fatores de correção constantes na tabela 3 da apostila.
• O Megger de Isolamento é utilizado como instrumento padrão no ensaio de isolamento
com corrente contínua em equipamentos elétricos, sendo apresentado em tensões de
500 V, 1.000 V, 2.500 V e 5.000 V, e sua escala é dada em M.
• O seu princípio de funcionamento é fundamentado no método de medição de resistência
ôhmica usando voltímetro e amperímetro (montagem à “Montante”).
• Sua exatidão independe de uma tensão exata de ensaio, não necessitando portanto,
qualquer compensação ou ajuste de tensão.
Pg 65
Análise de funcionamento do ohmímetro Megger Pg 83
1º Análise de Funcionamento:
Escala
G
INF N Inter.
externa
N
A
N G S L
B
R’ G’
+ S
Rd
0 AR
S
R OFF
E
Infinito ON
Análise de funcionamento do ohmímetro Megger Pg 84
2º Análise de Funcionamento:
Escala G
INF N Inter.
externa
N
I1
A
I2 I
N G S L
B
R’ G’
+ S
Rd
0 S
R
OFF I
I
E
ON
Análise de funcionamento do ohmímetro Megger Pg 85
3º Análise de Funcionamento:
G
Escala
INF N Inter
externa
.
N N
A
L IRx
N G S
B
S S R’ G’
+ Rd
0 S Rx
R OFF
IRx E
ON
Justificando o Anel de Guard Pg 86
3. Medir a resistência
• No enrolamento primário os cabos devem ser ligados nos terminais P1- P2,
quando os mesmos estiverem acessíveis na caixa de secundários. Deve ser
desconectado o aterramento do terminal P2.
Pg 93
ENSAIO DE
FATOR DE POTÊNCIA
DE ISOLAMENTO
Pg 93
O ensaio de fator de potência pode detectar a presença de mau isolamento, ainda que
exista uma camada de bom isolamento em série com o mau isolamento (os testes com
corrente continua mostrariam "infinito" ou alta resistência de isolamento sob esta
condição).
Fornece uma medida global das condições de isolamento do equipamento em C.A sob
condições simuladas, a frequência normal de operação, a qual independe da duração
do teste. Testes em C.C. requerem mais tempo, não simulam condições normais de
operação do isolamento, e os resultados são afetados pela duração dos testes.
DOBLE-MEU(2,5kV)
Medidor de Fator de Potência - M4000
OPERAÇÃO DO DOBLE-MEU(2,5kV)
Funcionamento da chave reversora (REV. SWITCH.) Pg 105
𝟖, 𝟔 + 𝟏𝟑
Icr' (soma de Icr + Ii) = 8,6pu Icr" (soma de Icr +Ii) = 13pu = 𝟏𝟎, 𝟖
𝟐
2° Análise: Influência da corrente de indução na corrente de fuga do espécime sob ensaio.
1° Caso: Pg 112
Ic = 14 pu ∠90°
Ir = 8 pu ∠0°
Ii = 3 pu ∠220°
𝟓, 𝟔 + 𝟏𝟎, 𝟒
IR' = 5,6pu IR" = 10,4pu 𝐈𝐫 = =𝟖
𝟐
Knob Polarity = Knob Polarity =
2° Análise: Influência da corrente de indução na corrente de fuga do espécime sob ensaio.
2° Caso: Pg 115
Ic = 14 pu ∠90°
Ir = 8 pu ∠0°
Ii = 12 pu ∠220°
Posição Reversa
Posição Normal
Cabo HV Cabo LV
1. Núcleo do cabo HV (potencial HV do transformador) 1. Núcleo do cabo LV (garra)
2. Isolamento principal do cabo HV 2. Isolamento principal do cabo LV
3. Blindagem metálica, potencial de GUARD 3. Blindagem metálica, potencial de Terra
4. Isolamento 4. Capa de proteção
5. Blindagem metálica, potencial de Terra
6. Capa de proteção
Terminal do cabo HV:
Terminal de
Terra Blindagem “Guard”
Gancho de
Alta tensão
}
}
Manga isoladora de Manga isoladora do condutor de
“Guard” a terra alta tensão a “Guard”
Segurança com os Cabos: Pg 123
𝐦𝐖 × 𝟏𝟎𝟎
𝐅𝐏% = (𝐭𝐢𝐩𝐨 𝐌𝐄𝐔 𝟐, 𝟓 𝐤𝐕)
𝐦𝐕𝐀
𝐖𝐚𝐭𝐭𝐬 × 𝟏𝟎
𝐅𝐏% = (𝐭𝐢𝐩𝐨 𝐌𝐏 − 𝟏𝟐𝐇 𝟏𝟎 𝐤𝐕)
𝐦𝐀
CHAVE LEITURA
ENSAIO HV LV
SELETORA OBTIDA
1 ALTA BAIXA GROUND CH + CHL
2 ALTA BAIXA GUARD CH
3 BAIXA ALTA GROUND CHL + CL
4 BAIXA ALTA GUARD CL
Nos Transformadores para instrumentos não se tem o costume de medir o F.P do secundário para
massa, ou entre secundários devido a dificuldade de conexão do cabo HV nos terminais do
enrolamento secundário.
Ensaios em Transformadores para Instrumentos Pg 137
% F.P
Correção
kV mVA mW Medido
a 20°C
O ensaio cruzado indicou que a bucha nº2 estava ruim e um ensaio com a bucha nº2 isolada confirmou
isto.
Ensaio de Fator de Potência em buchas não condensivas – Colar Quente
Pg 143
Cabo LV
Cabo HV
Cabo LV
Cabo HV
HV LV CH.SEL kV MEDIÇÃO
HF
H1 (entrada do UST 2,5/10 Capacitância
Carrier)
CAPACITÂNCIA
CAMADAS ISOLANTES DE C2
PAPEL IMPREGNADO COM
ÓLEO
CAPACITÂNCIA
C1
CAMADAS CONDUTORAS
PARA EQUALIZAÇÃO DE
CAMPO ELÉTRICO
TAP DE TESTE
OU DE TENSÃO
ÚLTIMA CAMADA
CONDUTORA
PORCELANA CONDUTOR
EXTERNA PRINCIPAL
VISTA EM CORTE
Falhas em Buchas Condensivas
Ensaio de Fator de Potência em Buchas Condensivas Pg 141
• Deve-se verificar se não há sujeira ou umidade no compartimento do TAP. Tome cuidado com a
proximidade entre o cabo de medição e o pino do Tap.
• Após os testes, jamais esqueça de fechar o TAP.
Pg 142
capacitância C2:
Pg 142