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BELÉM
2019
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BELÉM
2019
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AGRADECIMENTOS
Agradeço, primeiramente, à minha família, que sempre me deu a
assistência necessária não apenas durante o período da graduação, mas também em
toda a minha jornada como estudante, para que eu tivesse condições de chegar ao
final deste curso de Engenharia Ambiental & Energias Renováveis, que eu sempre
quis.
A tia Lucialva Lopes foi uma pessoa que entrou na minha vida para mudar
totalmente o meu futuro. Tenho certeza disso porque sei que, sem a ajuda dela, eu
não chegaria aonde estou hoje, principalmente em relação aos estudos. Gostaria de
agradecer também por todo ensinamento de vida que ela me proporcionou.
Albert Einstein
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RESUMO
As questões acerca dos resíduos e a disposição final destes são problemas de cunho
mundial, pois muito se produz e a população tende a comprar desenfreadamente,
mesmo se os produtos que possuem ainda tenham utilidade. Observa-se então que
esse problema, desde 1957, atinge até mesmo o espaço sideral, em torno da Terra,
ao deixar rastros indesejados na órbita do planeta, através de detritos de missões
espaciais, foguetes e satélites, popularmente chamados de “lixo espacial”. Tendo em
vista que os resíduos espaciais, como outros tipos de resíduos, também têm um tempo
útil de utilização e são compostos por algumas substâncias perigosas e até
radioativas, é necessário, então, estudar os possíveis riscos e impactos que podem
ser causados através desse tipo de resíduo e quais as medidas que são tomadas, por
países potencialmente lançadores de satélites e missões espaciais, que visam uma
destinação adequada ou diminuição dos impactos. Continuamente, as grandes
potências preocupam-se com essa questão, criando acordos internacionais ou, até
mesmo, equipamentos capazes de capturar resíduos presentes na órbita terrestre.
Este trabalho teve o objetivo de avaliar o modo como os resíduos espaciais podem
influenciar negativamente nas futuras missões espaciais, tripuladas ou não, no
lançamento de satélites e até mesmo os possíveis impactos e danos ambientais que
esse tipo de poluição pode ocasionar. Observou-se que o número de resíduos na
órbita terrestre aumentou muito desde o lançamento do primeiro satélite, fator
preocupante, pois diversas colisões e quedas de resíduos espaciais já foram
registradas pelo mundo, inclusive na Amazônia. Embora haja legislações e acordos
internacionais acerca do assunto, é importante conscientizar a sociedade e,
principalmente, as grandes potências lançadoras de objetos espaciais, pois o acúmulo
de resíduos e constantes colisões no espaço, que geram mais detritos, podem tornar
inviáveis futuras missões espaciais.
ABSTRACT
The questions about waste and their final disposal are worldwide problems, because
much is produced and the population tends to buy wildly, even if the products they
have are still useful. Since 1957, this problem has even affected the outer space
around the Earth, leaving unwanted traces in the orbit of the planet, through debris
from space missions, rockets and satellites, popularly called “space junk”. Given that
space waste, like other types of waste, also has a useful lifespan and is composed of
some hazardous and even radioactive substances, it is necessary to study the possible
risks and impacts that can be caused by such waste and what measures are being
taken by potential satellite launching countries and space missions aimed at
appropriate destination or mitigation of impacts. Continuously, the major powers are
concerned with this issue by creating international agreements or even equipment
capable of capturing waste present in Earth's orbit. This work aimed to evaluate how
space debris can negatively influence future space missions, manned or unmanned,
the launch of satellites and even the possible environmental impacts and damage that
this type of pollution may cause. The number of debris in the Earth's orbit has increased
significantly since the launch of the first satellite, a matter of concern, as several
collisions and falls of space debris have been recorded worldwide, including in the
Amazon. Although there are international laws and agreements on the subject, it is
important to make society and, especially, the great launching powers of space objects
important, since the accumulation of debris and constant collisions in space, which
generate more debris, can make future space missions unviable.
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 11
3- METODOLOGIA........................................................................................................................... 16
4.1.1- Comitê das Nações Unidas para o Uso Pacífico do Espaço Exterior (COPUOS, sigla em inglês
para Committee on the Peaceful Uses of Outer Space)................................................................. 19
7.3- Único Acidente Onde Um Resíduo Espacial Atingiu Uma Pessoa .............................................. 40
9- As “Órbitas-Cemitérios”............................................................................................................. 49
10.5- Agência Espacial Nacional Sul-Africana (em inglês, South African National Space
Agency, SANSA) .......................................................................................................................... 53
11- Viabilidade das possíveis soluções para diminuir o problema dos resíduos espaciais .............. 55
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 60
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1- INTRODUÇÃO
Diante disso, a Agência Espacial Europeia (ESA) 2017, reitera que os resíduos
espaciais, popularmente conhecidos como “lixo espacial” (e até mesmo “detritos
espaciais”), são um problema permanente na órbita terrestre, pois voam de forma
descontrolada pelo espaço, colocando em risco diversas missões e a vida de
astronautas.
2- REFERENCIAL TEÓRICO
Desde então, estima-se que mais de 3800 foguetes e 4600 satélites artificiais
foram lançados a partir da Terra. Dentre esses, mais de 500 ainda funcionam
ativamente. Muitos explodiram, dando origem a mais de 100 000 fragmentos, menores
que 10 cm, os quais não podem ser detectados por radares a partir do planeta Terra
(KEPLER e SARAIVA, 2014).
Esses resíduos podem ser tanto peças grandes, ou pequenas (figura x), como
luvas e ferramentas, como o observado em estágios de foguetes e satélites
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Sobre o cenário nacional, a Agência Espacial do Brasil (AEB) cita que o país
não é um grande produtor de detritos no espaço, entretanto, possui o status de
“Estado lançador”, o que gera responsabilidade à AEB de registrar objetos que são
lançados e deixados no espaço pelo Brasil, analisando também os impactos
ambientais que podem ser gerados.
3- METODOLOGIA
4- RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1- HISTÓRICO DOS TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE O USO DO ESPAÇO
A revolução da tecnologia mudou a forma como as relações e comunicações,
principalmente através de satélites, (figura 1) em nível global acontecem. É notável
que esse avanço é importante para o desenvolvimento da humanidade, porém, a que
custo esses novos benefícios estarão disponíveis para a sociedade e quais as
consequências dessas ações ainda são entraves que podem comprometer o futuro
(SOMMER e CARDOSO 2016).
Figura 1: técnico dando os últimos retoques no Sputnik 1, o primeiro satélite artificial da humanidade.
Figura 3: Choque ocasionado por objeto de menos de 1cm na janela do ônibus espacial Challenger,
em 1983.
Quando uma nação decide lançar um determinado objeto para o espaço, seja
de uso público ou privado, pequeno ou grande, lembra-se que o estado em questão
tem total responsabilidade internacional pelas atividades nacionais desenvolvidas no
espaço, mesmo que estas sejam provenientes de entidades não governamentais, as
quais devem ser alvo de vigilância permanente pelo estado lançador (UNOOSA,
1966).
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Segundo Ribeiro 2009, no território brasileiro, o início das atividades espaciais se deu
no ano de 1965 quando, em cooperação com a NASA, o país iniciou atividades
espaciais, com o lançamento do foguete de sondagem Sonda I, figura 5. Foi
construído, ainda na década de 1960, o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno
(CLBI).
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Esse termo foi dado pelo cientista da NASA Donald Kessler, tornando-se
popular em 1978. Trata-se de definição a qual prevê que fragmentos de colisões
aleatórias entre objetos catalogados na órbita baixa da Terra, figura 6, se tornariam
cada vez mais frequentes, principalmente após o ano 2000, resultando em impactos,
aumentando exponencialmente, o que pode inviabilizar a exploração espacial
(KESSLER et al, 2010).
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Até o final de 2018, foram registradas apenas duas colisões acidentais entre
satélites, com destaque para o fato ocorrido em 2009, envolvendo um satélite norte
americano e outro russo, resultando em uma vasta nuvem de detritos que se expandiu,
fato que poderia afetar a segurança da Estação Espacial Internacional
(BALLESTEROS, 2018).
De acordo com Kepler e Saraiva 2014, cerca de 8000 fragmentos maiores são
monitorados aqui da Terra, tendo em vista a possibilidade de causar severos danos
às naves e satélites, sejam tripulados ou não.
Figura 8: A Missão Apollo 12 coletou uma sonda contaminada por vírus da gripe.
No dia 11 de abril de 2019, uma nave israelense caiu em solo lunar e espalhou
milhares de tardígrados, artrópodes milimétricos considerados os organismos mais
resistentes da Terra e que podem sobreviver, inclusive, no espaço. A nave pertencia
à Arch Mission Foundation (ou “Fundação Missão Arca”), que se trata de uma
organização sem fins lucrativos que pretende fazer “uma biblioteca lunar” com uma
cópia de todas as informações da humanidade (CANALTECH, 2019).
Sem técnicas voltadas à mitigação desses detritos no final de suas vidas úteis,
tende-se a haver o crescimento da poluição ambiental no espaço. Outra preocupação
relevante é quanto aos materiais nucleares e as interferências causadas pelos detritos
(SANTOS, 2019).
Há objetos que são atraídos pela força gravitacional da Terra e, por conta disso,
são destruídos na reentrada da atmosfera terrestre, porém, devido seus tamanhos
reduzidos, sem serem percebidos, principalmente os muito pequenos (EMBRAPA).
Esta órbita está a uma altitude que varia de 180 a 2000 km. Para haver uma
cobertura total do planeta e, por estarem em baixa altitude, são necessários cerca de
40 satélites.
Órbita MEO
Órbita de maior extensão e que está localizada numa altitude entre 2000 km e
36000 km. Frequentemente utilizada para comunicação e navegação (UERJ,
2017).
Órbita HEO
Órbita mais afastada do planeta Terra. Localizada a altitudes acima de 36000 km.
Fonte: www.agi.com
Na figura acima, as órbitas em verde indicam os satélites ainda operacionais
da constelação Iridium e, em vermelho, aparecem as trajetórias dos objetos que não
estão mais em atividade. São representados pelos pontos azuis e laranjas,
respectivamente, os detritos resultantes da colisão entre o Iridium 33 e o Cosmos 2251
(ROSETTO, 2013).
Figura 14: Buraco feito por um resíduo de titânio em um dos painéis de radiação da espaçonave.
Posteriormente a essa colisão, estudos foram feitos para analisar qual teria sido
o material causador da deformidade e, constatou-se que se tratava de um resíduo de
titânio com a dimensão próxima de 1,5 mm a 2 mm de diâmetro (MORAIS, 2009).
Gráfico 1: Porcentagem das principais funções desempenhadas por objetos lançados pelo Brasil e que
estão em órbita.
Coleta de dados e
retransmissão
para estações
meteorológicas
7%
Serviço de
telecomunicação
Outros fins 67%
11%
Nota-se que quase 70% dos objetos lançados e associados ao Brasil têm
relação com o serviço de comunicação. Também se destaca, com 11%, o
monitoramento de recursos terrestres por sensores ópticos, dados que podem ser
usados em ferramentas de geoprocessamento por exemplo.
O acidente espacial mais grave ocasionado por conta de resíduos foi registrado
no ano de 1966, quando um satélite militar francês (Cerise) foi atingido por um
fragmento resultante da explosão, em 1986, de um foguete também oriundo da
França. Isso ocasionou na queda do satélite que, infelizmente, não atingiu nenhuma
pessoa e caiu de forma controlada na Terra (UFMG, 2010).
Em Belém (PA), no ano de 2006, foi encontrado um tanque que media cerca
de 80 cm de diâmetro por 1 m de altura, figura 17. Este pertencia ao foguete Ariane,
que lançou o satélite Telstar 402 (MORAIS, 2009).
Figura 17: Tanque do foguete Ariane encontrado em Belém no ano de 2006.
à atmosfera, que é uma camada que protetora, sem contar com as altas temperaturas,
as quais destroem grande parte dos detritos (FILIPE, 2018).
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Essa nave foi elaborada com a finalidade de remover detritos espaciais. A partir
da problemática apresentada, o Centro Espacial Suíço da Escola Politécnica Federal
de Lausanne almejou o desenvolvimento da nave-satélite CleanSpace One. Projeto
inserido dentro de outro maior, denominado Clean-ME. A tecnologia parte do Centro
Espacial suíço e teve início entre os anos de 2015 e 2016.
8.2- Aerogel
Trata-se de uma substância que possui um alto poder de unir objetos, como
uma “supercola”. Essa tecnologia já existe e é utilizada para coletar amostras
espaciais para fins de pesquisas científicas (SUPERINTERESSANTE, 2008).
8.3- Espuma
Contudo, para essa tecnologia dar certo, seriam necessários painéis muito
grandes para capturar quantidades significativas de resíduos espaciais fato que pode
fazer da ideia algo controverso, pois esse painel pode se chocar com outros objetos
grandes (SUPERINTERESSANTE, 2008)
As ideias ainda são pouco tangíveis devido à falta e apoio tanto econômico,
devido a ausência de uma fonte estável de financiamento do projeto, quanto por conta
de problemas políticos, porque tecnologias como esta podem ser utilizadas com dupla
finalidade como, por exemplo, armas espaciais (EVANS e ARAKAWA, 2012).
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Os raios lasers são também parte das idealizações que buscam diminuir a
quantidade de resíduos no espaço. Fundamenta-se no lançamento de lasers, através
de canhões instalados na superfície terrestre, no ar e, até mesmo, no espaço. Esse
conjunto de canhões dispararia contra o resíduo alvo, alterando a órbita deste para
mais perto da Terra. Projetos com essa finalidade têm a desvantagem de serem muito
caros (SUPERINTERESSANTE, 2008).
Essa tecnologia seria muito eficaz, tanto para tirar de órbita objetos pequenos
ou grandes que possam ameaçar futuras missões e, até mesmo, o bom
funcionamento de satélites que ainda estão em atividade. Apesar de ser uma
alternativa cara, não se pode descartar, pois esta se mostra uma alternativa que, após
aperfeiçoamentos, pode ser de grande ajuda.
Figura 21: Projeto de canhão de laser que pode atingir resíduos espaciais.
Figura 22: Sequência de ações necessárias para colocar o satélite Remove DEBRIS em órbita.
Por fim, a rede de arrasto, como acontece na pescaria, terá a função de levar
consigo todos os resíduos espaciais que estiverem no seu campo de alcance, afim,
de fazê-los reentrar na atmosfera onde, através do atrito e altas temperaturas, todos
serão destruídos (BBC, 2019).
Ele é formado por duas naves espaciais: um Servicer, com cerca de 180 kg, e
um Cliente, com cerca de 20 kg. O projeto demonstrará as contínuas capturas,
complexas e dinâmicas, fundamentais para a retirada de resíduos espaciais da órbita
terrestre. Isso se dá através da liberação e captura repetida do Cliente, através do
Servicer usando, para isso, um ímã (CANALTECH, 2019).
pela ESA, compara os cenários “Business As Usual”, figura 24, (onde há o aumento
desordenado dos resíduos espaciais) e o cenário onde há práticas mitigadoras, figura
25, ambos prevendo uma projeção para o ano de 2209 (ESA, 2017).
Figura 24: Projeção do cenário “Business As Usual” para o ano de 2209.
Figura 25: Projeção, para o ano de 2209, do cenário onde há práticas mitigadores acerca dos resíduos
espaciais.
9- As “Órbitas-Cemitérios”
Quando os satélites já não possuem mais utilidade, vão para essa localidade
por meio de seus propulsores. Esta órbita está localizada a cerca de 300 km acima da
órbita geoestacionária. Contudo, os satélites que estão em órbitas mais baixas entram
na atmosfera terrestre e são incinerados por conta do atrito (UERJ, 2017).
A Agência conta com o Gabinete de Detritos Espaciais, figura 29, que está a
frente de atividades voltadas para o monitoramento e pesquisas com resíduos
provenientes do espaço, assim como práticas de medições, modelagem, proteção e
mitigação. Agências da Itália, França, Reino Unido e Alemanha também coordenam
os projetos (ESA, 2013).
Figura 29: Gabinete de Detritos Espaciais da ESA.
Fonte:LNA/EAB, 2018.
Isso também reflete na conscientização já observada no meio científico
nacional, dando visibilidade para um assunto que já é bastante debatido
internacionalmente. A implantação desse telescópio de monitoramento acende a
discussão, seja em meios públicos ou privados, sobre as possíveis medidas
mitigadoras e ações socioambientais que podem ser tomadas pelas nações
desenvolvidas e também pelas emergentes, afim, de proporcionar o uso sustentável
do espaço (AEB, 2018).
A África do Sul possui uma Política Espacial voltada apenas para o espaço
exterior. Nesse documento responsável por dar as diretrizes ao país, enfatiza-se que
o espaço deve ser utilizado de forma sustentável, afim, de assegurar que as atividades
dos setores públicos e privados sejam executadas de acordo com as leis sul africanas,
proporcionando melhores práticas internacionais (SANTOS, 2019).
2017, foi inaugurado o Laboratório de Pesquisa Espacial Óptica (OSR), figura 31, em
Sutherland (SANSA, 2017).
Figura 31: Laboratório de Pesquisa Espacial Óptica, voltado para o monitoramento de resíduos
espaciais.
Fonte: DW.com
Santos 2019 reitera que as legislações sobre o uso do espaço ainda são
recentes no país: no ano de 2012, Lei da República do Cazaquistão sobre Atividades
Espaciais foi criada e trata de pautas voltadas para o a sociedade e meio ambiente.
As atividades espaciais devem ser realizadas de forma a proteger a saúde das
pessoas, o meio ambiente e propriedades. Deve-se manter o controle ecológico do
meio ambiente e da sociedade ao redor do centro de lançamentos.
é o dever das nações em conservar o meio ambiente sadio para as atuais e futuras
gerações. Essas medidas contemplam as seguintes providências:
A remoção ativa, ou seja, retirada de, pelo menos, 5 a 10 resíduos por ano da
órbita terrestre baixa, é vista como uma boa solução se corresponder a requisitos
como: capturar objetos mais críticos, de maiores massas, que possuam alto risco de
colisão e os resíduos descomissionados (ESA, 2019).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mesmo que apenas uma pessoa no mundo tenha sido atingida por um
fragmento advindo da explosão de um foguete, o risco de que outra pessoa seja
atingida existe, embora seja raro. Quando perdem velocidade e caem em direção da
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superfície da Terra, grande parte dos resíduos é destruída na atmosfera por conta do
atrito, pressão e altas temperaturas. Caso consigam passar por essa camada
protetora, as chances de caírem na água são muito grandes, devido a grande
quantidade desta na superfície.
REFERÊNCIAS
CANALTECH. A Lua Agora Pode Ser Lar Dos Tardígrados, Os Animais Mais
Resistentes Da Terra. Disponível em: https://canaltech.com.br/espaco/a-lua-agora-
pode-ser-lar-dos-tardigrados-os-animais-mais-resistentes-da-terra-146051/. Acesso
em: 23.10.2019.
ESA, European Spacial Agency. About Space Debris. 2019. Disponível em:
https://m.esa.int/Our_Activities/Space_Safety/Space_Debris/About_space_debris.
Acesso em: 23.09.2019.
EVANS, Elizabeth H.; ARAKAWA, Scott T. Time for a Solution to the Orbital Debris
Problem. Air & Space Lawyer. 07477449, 2012, Vol. 24, Número 3.
FILIPE, D. Realidade Simulada. A Única Pessoa No Mundo a Ser Atingida Por Lixo
Espacial Até Hoje. Disponível em: https://realidadesimulada.com/a-unica-pessoa-no-
mundo-a-ser-atingida-por-lixo-espacial-ate-hoje/. Acesso em: 22.08.2019.
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JAXA, Japan Aerospace Exploration Agency. R&D: Space Debris. Disponível em:
http://track.sfo.jaxa.jp/en/business_overview/busi_over06.html. Acesso em:
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NASA, National Aeronautics and Space Administration. Sally Ride – First American
Woman in Space. 2018. Disponível em: https://www.nasa.gov/feature/sally-ride-first-
american-woman-in-space. Acesso em: 08.08.2019.
em: https://olhardigital.com.br/noticia/cientistas-planejam-estacao-para-reciclar-lixo-
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ONU – Organização das Nações Unidas. Committee on the Peaceful Uses of Outer
Space. 2019. Disponível em:
http://www.unoosa.org/oosa/en/ourwork/copuos/index.html. Acesso em: 04.09.2019.
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Disponível em: https://www.reuters.com/article/us-space-lasers/zap-australian-
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em: https://www.sansa.org.za/2017/03/28/shooting-stars/. Acesso em: 16.10.2019.
UNOOSA – United Nations Office for Outer Space Affairs. Treaty on Principles
Governing the Activities of States in the Exploration and Use of Outer Space,
including the Moon and Other Celestial Bodies. Disponível em:
http://www.unoosa.org/oosa/en/ourwork/spacelaw/treaties/introouterspacetreaty.html.
Acesso em: 07.07.2019.