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Capítulo 1:A criação

No início não havia nada, somente uma massa


branca que ficava no centro de tudo, esse era o
núcleo do universo. Depois de passado muito tempo,
de dentro do núcleo foi formado um objeto, uma
espécie de cristal que ao surgir absorveu toda a
energia presente ali causando assim uma grande
explosão, com isso surgiram planetas e diferentes
realidades, universos que possuíam as mesmas
coisas mas separados, com cada um tomando um
rumo diferente do outro, assim surgiu o multiverso.
O cristal recebeu o nome de Éra, logo após a explosão
devido ao poder que absorveu ele se quebrou
gerando sete fragmentos, cada um com seu próprio
poder único, esses foram nomeados conforme as
habilidades que apresentavam: poder, caos, matéria,
vida, elemental, ponto zero e crônos, assim foram
chamados de fragmentos do cristal Éra ou
fragmentos da criação. Mesmo divididos eles
vagavam em forma circular com certa distância os
separando e por onde passavam um novo tipo de
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vida se formava. Num certo momento esses


fragmentos caíram no mesmo planeta,
primeiramente o equilíbrio, que deu forma aquele
lugar, depois o elemental que criou o solo, a água, o
vento, a energia, o fogo e o gelo, logo após isso os do
ponto zero e o crônos separaram a divisão entre o
fim e o início e deram a noção de tempo em 24 horas,
o caos originou as magias tanto negra quanto branca,
por último o fragmento da vida deu origem aos
animais e plantas, o poder antes de tudo se uniu com
o elemental e criou o sol e a lua, por esse motivo em
certas épocas ela fica azulada e o sol nunca se apaga.
Os fragmentos após terem feito tudo isso se
espalharam pela face do planeta e sumiram sem
deixar rastros, alguns seguiram para o espaço e
nunca mais foram vistos. Com o tempo os seres que
habitavam aquele lugar recém formado foram
evoluindo e originaram os humanos, devido aos
aspectos primitivos da terra alguns dessa raça se
adaptaram para viver nas profundezas dos oceanos,
eles foram chamados de atlantis.
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Capítulo 2:Aurons

Em outro lugar do universo havia uma galáxia que se


encontrava em um ponto desconhecido onde
planetas rodeavam uma estrela de cor branca, cada
um possuía mais de uma lua e sua composição era
diferente da terra e dos planetas que rodeavam o sol,
essa galáxia era duas vezes maior do que a via láctea,
portanto tinha em seu interior mais planetas. Um
desses se destacava, ele atendia pelo nome de
aurônia e possuía uma raça de seres chamados
aurons, essa espécie era conhecida pelo seu poderio
tecnológico; entre todas os outras espécies eles
foram os que tiveram a evolução mais rápida,
seguidos da humanidade (que incluía também as
outras raças que viviam na terra),os concobianos, os
edemônitas e os astérions, contudo os aurons
começaram invadir os outros planetas, escravizar
outras raças e tomar suas tecnologias, por isso eles
se tornaram o maior império do universo. Se
preparando para invadir outro planeta, o general
ermóf, encarregado pelo imperador arclínt V(quinto)
de comandar as estratégias de batalha e a invasão,
ainda estava vestindo sua armadura quando ouviu
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alguém bater a porta -entre! Disse ele enquanto


embainhava a gigante espada feita de arkadérion,
um metal que só se encontrava nas montanhas de
climístia, em aurônia. O soldado abriu a porta e
automaticamente ajoelhou-se, ermóf ainda de
costas para ele falou:
-O que foi?- Ele perguntou
-Senhor.- O soldado estava tremendo. -Estamos nos
aproximando de livério, más...
Hesitou por um instante, suas mãos tremiam e
sua respiração parecia ofegante. Ermóf não se
surpreendia com aquela reação, afinal, o conheciam
por sua frieza, na verdade era mais uma questão de
medo do que respeito melhor dizendo.
Os aurons, além de possuírem poder tecnológico
também possuíam poder militar considerável,
chegaram em um ponto que a sua reprodução não
era mais biológica e sim por clonagem, isso era
necessário para terem um certo controle
populacional, a maioria dos recém nascidos quando
atingiam a idade certa eram entregues ao império e
treinados para depois de alguns anos entrarem
definitivamente no exército. Ermóf atingiu a posição
de general consideravelmente rápido, no campo de
batalha ele era excepcional, seus movimentos
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sempre precisos e o seu talento para comandar era


admirável, o Imperador logo viu potencial nele e
mandou para que o chamassem a sua presença. Ao
chegar na sala do trono ele se ajoelhou, arclínt ainda
no trono se inclinou e ficou observando o talentoso
soldado que demonstrava calma e serenidade, ficou
surpreso, a maioria dos que eram chamados a sala do
trono eram condenados a morte por algum crime
então ele não se surpreenderia se esse tal de ermóf
ficasse nervoso e começasse a falar que era inocente
sem mesmo saber o motivo por qual foi chamado,
mas não, dessa vez foi diferente, de joelhos e calmo
ele não falava nada, o imperador foi tomado pelo
receio, parecia que se chegasse muito perto
receberia um bote como de uma cobra, os soldados
que estavam enfileirados nos cantos também
sentiram isso e imediatamente se prepararam para
qualquer situação que representasse perigo ao
soberano.
Arclínt se levantou do trono e chegou perto do
rapaz, um arrepio subia pela sua espinha, aquela
presença era muito estranha, ermóf ainda estava de
joelhos quando foi-lhe dada a ordem para que se
colocasse de pé, se levantando ele viu que em sua
frente o soberano tinha levantado o braço e pôs a
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palma da mão para cima: “-Me dê sua espada!”- Ele


disse.
Desembainhando-a ele a entregou nas mãos de
arclínt, o mesmo desferiu um movimento tão rápido
que causou uma ventania no lugar, os soldados
apenas foram perceber o que havia acontecido
quando o imperador parou do lado de ermóf com a
espada há poucos centímetros de seu pescoço, não
esboçando nenhuma reação, o mesmo permanecia
parado: “-Se eu tentasse te matar , o que faria?”-
arclínt perguntou.
Ermóf não falou nada, apenas continuou parado
olhando para a frente, o soberano, fechando o
semblante, repetiu o que disse, dessa vez com um
tom de raiva, de novo sem resposta, quando parecia
que arclínt iria mata-lo de verdade algo estranho
aconteceu, o soberano mudou a expressão e deu um
leve sorriso, depois de alguns segundos virou o cabo
da espada para o rapaz que ao mesmo tempo a
pegou, colocando-a de volta na bainha. Depois desse
dia o imperador nomeou-o como general e o
encarregou de organizar as invasões há outros
planetas, sempre o perguntaram o motivo disso mas
ele sempre falava a mesma coisa: “-há coisas que não
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precisam de explicação, se funcionarem bem, já está


perfeito!”.

O soldado que foi informar ermóf ainda estava


receoso, engolindo seco voltou a falar: “-Nossos
radares identificaram uma energia estranha e nós
não conseguimos descobrir o que é.”- Ele disse.
No mesmo momento a nave tremeu, como se
houvesse sido atingida por algo, segundos depois
outro soldado apareceu de repente na porta, parecia
cansado mas rapidamente disse: “-General! Livério
ativou os canhões e está nos atacando!”- Disse
ofegante.
Ouvindo isso ermóf saiu às pressas de sua sala
rumo ao centro de comando, ainda no corredor e
com os dois soldados o acompanhando eles estavam
apressados:
-Qual a situação da nave? – Ermóf perguntou.
-Perdemos um motor e o casco está rachado!- O
soldado a sua direita respondeu olhando para ele.
-O que?! Isso é impossí...
Nesse momento a nave tremeu novamente, com
isso ermóf perdeu o equilíbrio e bateu o ombro
contra a parede, levantando-se ele franziu a testa,
seu rosto demonstrava um ar de preocupação, o
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motivo disso era que os cientistas e desenvolvedores


que projetaram as armas haviam dito que os escudos
que protegiam as naves eram impenetráveis, ao
menos era o que parecia. O motivo dos aurons
quererem atacar livério é porque o planeta era
desconhecido então poderia haver alguma
tecnologia ou recurso de algum valor para eles, os
escudos de batalha foram projetados em base nas
tecnologias que já conheciam, então tecnicamente
deveriam ser quase impossíveis de serem
atravessados, “quase”. Com muito esforço os
sistemas de ataque conseguiram destruir os canhões
que impediam as naves de pousar, mas em contra
partida o exército liveriano já os esperava. Ao chegar
a sala de comando ele observou o planeta e
principalmente os canhões, eles tinham um brilho
azul, olhou aquilo por alguns segundos mas logo deu
as costas e com muita pressa saiu dali. Descendo até
o lugar onde as tropas estavam, o general se pôs na
beirada do portão e levantando sua espada ele
gritou: -Ataquem!!!
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Capítulo 3:A primeira grande


guerra Éra

Os portões dos hangares começaram a se abrir,


milhares de soldados, naves e monstros saíam deles
em direção á um só lugar, LIVÉRIO.
Ermóf foi o primeiro a pular, pegando sua espada e a
colocando em sua frente ele parecia um asteroide
destruindo tudo a sua volta, ao entrar na atmosfera
do planeta o som que se ouvia era como de uma
bomba atômica seguido de um rastro de fogo
deixado por ele. Uma imensa explosão pôde ser
sentida à quilômetros de distância, como
consequência do impacto gerado pela aterrisagem. O
exército liveriano estava a poucos metros dele,
apenas uma nuvem de poeira causada pelo impacto
os separava; conforme a densa parede de terra e pó
ia desaparecendo notava-se que mais profunda e
larga se tornava a cratera no chão. Ermóf, que estava
de joelhos, logo começou a se levantar, conforme ele
ia se pondo de pé uma energia avassaladora e quase
palpável se manifestava em sua espada na forma de
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uma chama amarela e intensa; isso tudo em questão


de alguns segundos.
Ermóf começou a pensar que aquela seria uma luta
como as outras, fácil e rápida quando começou a
ouvir passadas em meio aos soldados, com cada
passo os homens iam para o lado abrindo um
caminho que se fechava logo depois; o som ecoante
de uma armadura pesada se aproximando ficava
cada vez mais alto, sentindo que talvez algo novo
estava vindo ele se pôs a ficar de pé, atento ao que
ia ver. A última fileira se abriu, um homem forte, alto
e bem equipado parou à frente das tropas, atrás dele
os soldados voltaram a suas posições, sua armadura
era prateada com adornos dourados que formavam
linhas desenhadas a mão, as juntas da armadura
eram bem fechadas permitindo que ele se movesse
livremente. O homem apertou o cabo de sua espada
com a mão, olhou por alguns segundos para toda
aquela destruição e depois para cima vendo os
rastros de fogo, depois disso voltou sua atenção para
ermóf, respirando um bocado de ar falou:

-O meu nome é lêmic silzever, eu sou o general a


serviço do grande império liveriano, quem quer que
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você seja pegue suas tropas e vá embora,


imediatamente!
“-Nunca senti uma energia dessas antes, do que será
que é feita aquela armadura?”- Ermóf imaginou.
-Então?! Não vai me responder?
-Há, desculpe, eu estava perdido em meus
pensamentos. -Você disse que é Lêmic Silzever não
é?
O mesmo olhou para ele com a expressão fechada e
ao mesmo tempo em sua mente pensou “-O que?-
Ele nem ao menos ouviu o que eu disse, e... essa
calma, ela me preocupa”.
-Como eu já disse, o meu nom..
O barulho de uma forte explosão o interrompeu,
eram destroços de naves que começavam a cair do
céu batendo contra o solo e levantando bolas de
fogo. As tropas auronianas finalmente conseguiram
passar pelas defesas e estavam prestes a chegar
onde ermóf estava; lêmic vendo que a guerra seria
inevitável puxou sua espada e invocou um escudo no
braço esquerdo, depois deu a ordem para seu
exército se preparar:
-Você ainda tem a chance de dar meia volta!- Disse
lêmic.
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Ermóf apertou o cabo da espada com a mão, a


esse ponto seu exército já havia aterrissado e estava
atrás dele apenas esperando a ordem ser dada.
-Eu nunca fugi de uma guerra!- Pra ser sincero já faz
bastante tempo que não fico tão empolgado-. Deu
um leve sorriso. -Não saber se irá ganhar, essa
imprevisibilidade me excita!- Ele argumentou.
Lêmic fechou os olhos com cara de
desapontamento, logo em seguida deu um suspiro e
gritou:
-Então venha. ATACAR!!!
Ermóf fez o mesmo, levantou sua espada em
direção aos liverianos, então os dois exércitos
começaram a ir um em direção ao outro até baterem
de frente. Ermóf pulou para o alto e segurando o
cabo da espada com as duas mãos desferiu um golpe
direto por cima de lêmic que se defendeu usando seu
escudo, a força do impacto que o atingiu fez com que
seus pés quebrassem o chão e afundassem, logo em
seguida lêmic revidou usando sua espada para tentar
golpeá-lo, ermóf deu um salto para trás esquivando-
se do ataque, mas percebeu que o golpe atingira de
raspão sua bochecha que sangrava pouco, aquela
era a primeira vez que ermóf havia sido atingido por
um ataque que, de certa forma, o feriu. Depois de ver
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que sua tentativa de matá-lo falhou, lêmic desfez seu


escudo e segurou a espada com as duas mãos, ela era
uma arma de lâmina fina, longa e leve; controlando
sua respiração ele inspirava e expirava o ar fazendo
com que sua circulação sanguínea aumentasse e
consequentemente sua força e seus reflexos
também, ele bem sutilmente se curvou e em um pico
de força se impulsionou para frente, a força foi tão
grande que gerou uma onda de choque muito forte.
Uma velocidade absurda acompanhada por uma
força avassaladora estavam indo direto na direção
do pescoço de ermóf que colocou a espada na frente
para se defender, quando as duas lâminas se
bateram elas ficaram acima dos dois. Faíscas caíam e
mesmo forçando, a espada de lêmic chegava cada
vez mais perto, ermóf lhe deu um chute fazendo com
que perdesse um pouca da força, conseguindo
afastar a outra espada ele agarrou o braço de lêmic
depois dando-lhe uma cabeça que o jogou para
longe, aproveitando a oportunidade, ermóf carregou
sua espada com energia e bateu-a contra o chão,
gerando uma onda de energia que estava indo na
direção de lêmic que usou as mãos como freio para
parar mas em contra partida aquela onda de energia
estava quase chegando nele. Sem poder pensar
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muito ele pegou sua espada do chão e fez a primeira


coisa que pensou, deu um golpe na onda, segurando-
a o máximo que podia ele estava começando a ser
empurrado para trás quando de repente tudo
explodiu. Sem poder ver nada por causa da fumaça
ermóf estava alerta o tempo todo, do nada lêmic
surgiu com sua espada em mãos já tentando lhe
cortar a cabeça, com o susto ermóf se inclinou para
trás fazendo a lâmina passar a poucos centímetros de
seu rosto. Questão de segundos, esse foi o tempo pra
lêmic fazer a espada voltar e, toda vez que ermóf se
defendia, o ataque seguinte voltava com o dobro da
velocidade. Os movimentos dos dois eram tão
velozes que começaram a destruir todo ao redor, de
tanto se defender ermóf já estava perdendo as forças
quando, por um milésimo de segundo, pôde ver uma
abertura no intervalo dos golpes e se preparou para
contra atacar, puxando uma pequena adaga de sua
cintura e esfaqueando-o, isso fez com que ele
parasse de atacar e se afastasse rapidamente, lêmic
viu a adaga e depois a área debaixo de seu braço
começou a escorrer sangue, com isso ermóf muito
fraco caiu de joelhos ao chão se apoiando em sua
espada com seu corpo cheio de arranhões. Lêmic que
estava alguns metros de distância puxou a adaga de
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si e a jogou no chão. Preparando o golpe final, em


consideração ao inimigo, ele argumentou:
-Por que luta por um lugar que só traz destruição e
mata inocentes?.- Perguntou
Ermóf cuspiu sangue
-Todos tem seus motivos, eu tenho os meus, você os
seus.- Se inclinou. -Essa batalha já foi decidida,
lêmic.- Ele disse se sentando novamente.
Lêmic olhou para ermóf no chão, aquela era a
oportunidade perfeita para acabar com tudo aquilo;
um golpe de misericórdia, foi assim que ele pensou,
instantes depois pegou sua arma. Levantando-a com
os braços, parecia que aquela luta finalmente iria
acabar quando de repente uma dor muito forte fez
lêmic soltá-la e a deixar cair no chão, a dor vinha de
debaixo de seu braço, ao olhar percebeu que a área
do ferimento da adaga estava começando a ficar
escura, se espalhando por todo seu tronco até sua
perna, sem forças ele caiu de joelhos enfrente a
ermóf:
-Ah, desgraçado! -Uma adaga envenenada-. Disse
,com a mão no local da ferida.
-Você estava tão distraído com seus ataques que
nem passou por sua mente que a adaga poderia
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conter veneno-. Ermóf com muito esforço se apoiou


em sua espada e se pôs de pé.
-Lêmic Silzever, um guerreiro com um potencial tão
grande como você tendo que morrer de uma forma
tão vergonhosa.- Ermóf continuou. -Quando
acharmos o que vocês protegem com tanto cuidado,
vamos reduzir esse planeta a pó!.
Antes de ir ele olhou para aquela cena, seu antes
inimigo agora estava jogado ao chão, tremendo e
lutando para respirar. Lêmic viu pela última vez o
campo de batalha, seus olhos se encheram de
lágrimas, amigos e companheiros sendo
massacrados ou até devorados, o som dos gritos
ficava mais abafado conforme sua visão escurecia, as
lágrimas, escorrendo pelo canto do rosto, molhavam
o chão e aos poucos seus olhos foram se fechando
,bem devagar.
Passando pelo corpo, ermóf seguiu rumo a torre que
se localizava no centro daquela região, “-Aquele
deve ser o lugar-.” Assim ele pensou.
Quando chegou enfrente a porta sentiu uma
energia avassaladora vindo de lá, observando mais a
esquerda viu que para acessar a parte de dentro do
local era preciso decodificar uma série de padrões,
mas achou melhor por derrubar a porta; levantar sua
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espada se tornara muito difícil já que estava muito


fraco, mesmo assim conseguiu cortar a porta em
duas com um ataque.
O ar frio saia daquele ambiente escuro e gélido,
dentro do local ele ouviu uma voz, assustado ele
olhava rapidamente para os lados, não escontrando
nada viu que fios e cabos estavam espalhados pelo
chão, indo rumo a alguma coisa. Seguindo-os ele
notou que mais a frente tinha um pedestal, devia ter
de três a quatro metros de altura com linhas que
formavam símbolos o cobrindo, tais podiam ser
vistas com facilidade pois uma luz vermelha
enigrecida as destacava.
Observando o local ermóf acabou pisando no que
parecia areia, “-Hum?-Areia?-O chão estava limpo
quando entrei aqui-”. Ele pensou, então ouviu
novamente a voz, dessa vez notou que dizia algo, as
palavras que ouviu não eram claras, de início não se
encaixaram muito bem, depois ouviu de novo e de
novo, várias vezes sem parar, ele soltou a espada e
caiu de joelhos no chão com as mãos nos ouvidos já
não aguentando mais quando tudo parou, cansado e
sem nenhuma força ele desmaiou batendo com o
rosto em terra.
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Abrindo lentamente os olhos ermóf viu uma luz,


sua visão estava turva e o brilho machucava seus
olhos, quando conseguiu recobrar a consciência ele
se apoiou em seus braços e tentou se levantar, suas
pernas não tinham força então conseguiu apenas
ficar sentado. Seus olhos já enxergavam melhor,
olhando para cima viu um objeto flutuante ligado ao
pedestal, logo notou que todo aquele poder que
presenciou era só uma ínfima fração do que estava a
sua frente. O objeto era cristalino como uma pedra
preciosa, em seu interior um imenso e incalculável
poder emergia como uma onda que tragava todo o
ambiente ao redor, seu brilho era vermelho
enigrecido com chamas que apareciam e
desapareciam a todo momento envolta dele. Ermóf
não tinha nem ideia de que o que estava na sua
frente era o, FRAGMENTO DO CAOS.

Capítulo 4: Themerus

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