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Porquê as atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO da Porto Editora?

As atualizações disponibilizadas permitem que o utilizador mantenha os seus livros da Coleção Legislação
de acordo com a lei vigente durante mais tempo, de uma forma rápida, prática e gratuita.

Com que
2 frequência são disponibilizadas atualizações da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO?
As atualizações são disponibilizadas sempre que detetadas alterações legais que afetam as obras da
Coleção e até se iniciar a preparação de uma nova edição de cada livro. O tempo que medeia entre as alte-
rações legais e a disponibilização
ARTIGO 64.º Confidencialidadedos ficheiros de atualizações correspondentes será sempre tão curto
quanto possível. 1. Os dirigentes, funcionários e agentes da administração tributária estão obri-
Artigo 64.º

gados a guardar sigilo sobre os dados recolhidos sobre a situação tributária dos
Como posso fazer download das atualizações dos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO?
contribuintes e os elementosselecionar
Basta aceder a www.portoeditora.pt/direito, de naturezaa pessoal
área deque obtenham
Direito a quenopertence
procedimento,
a obra que
nomeadamente os decorrentes do sigilo profissional
pretende atualizar e selecionar o livro e a atualização em causa. O download é completamente ou qualquer outro dever gratuito,
de
segredo legalmente
bastando apenas estar registado no referido site.regulado. [Redação: Lei n.º 100/99, de 26-07.]
2. O dever de sigilo cessa em caso de:
Como se utiliza este documento?
a) Autorização do contribuinte para a revelação da sua situação tributária;
O documento indica asb)páginas do livrolegal
Cooperação e osda locais concretos das
administração mesmas
tributária com onde as atualizações
outras devem ser
entidades públi-
aplicadas. Se o utilizador cas,
desejar, poderádos
na medida recortar cada atualização e colá-la sobre os textos que sofreram
seus poderes;
alterações. Para a atualização ficar com
c) Assistência o formato
mútua exato do da
e cooperação livro, deverá imprimi-la
administração sempre
tributária comaas100%
admi-(ou seja,
não selecione opções como “Ajustar à página”/“Fit to page”/similar) e, no caso de
nistrações tributárias de outros países resultante de convenções internacio- o documento ter mais do
que uma página, não devenais proceder à impressão em frente e verso.
a que o Estado Português esteja vinculado, sempre que estiver prevista
reciprocidade;
d) Colaboração com a justiça nos termos do Código de Processo Civil e me-
diante despacho de uma autoridade judiciária, no âmbito do Código de Pro-
cesso Penal; [Redação: Lei n.º 30/2017, de 30-05; entr. vigor: 2017-05-31.]
FISCAL, 40.ª Edição – Col. Legislação
e) Confirmação do número de identificação fiscal e domicílio fiscal às entida-
Atualização
des legalmente III – Setembro
competentes de 2020do registo comercial, predial
para a realização
ou automóvel. [Redação: Lei n.º 83-C/2013, de 31-12; entr. vigor: 2014-01-01.]
3. de
A Lei n.º 47/2020, de 24 O dever
agosto,deintroduziu
confidencialidade
alteraçõescomunica-se
ao CIVA, ao Regimea quem doquer
IVA nasque, ao abrigoIntracomunitá-
Transações do nú-
mero
rias e à Lei Geral Tributária.anterior, obtenha elementos protegidos pelo segredo fiscal, nos mesmos
A Lei n.º 48/2020, de termos do sigilo
24 de agosto, da administração
introduziu alterações ao tributária.
CIRS.
4. O dever de confidencialidade
A Lei n.º 49/2020, de 24 de agosto, introduziu alterações ao CIVA não prejudica o acesso
e ao Regime do IVAdonas sujeito passivo
Transações aos
Intracomuni-
tárias. dados sobre a situação tributária de outros sujeitos passivos que sejam compro-
A Lei n.º 58/2020, de vadamente
31 de agosto, necessários
introduziu umaà fundamentação
alteração ao Regime da reclamação,
Geral das recurso
InfraçõesouTributárias,
impugnação aprovado
judicial, desde
pela Lei n.º 15/2001, de 5 de junho que expurgados de quaisquer elementos suscetíveis de identificar a
De modo a garantir apessoa ou pessoas
atualidade a que são
da obra Fiscal, dizem respeito.
indicados neste documento os textos que sofreram alterações
e a sua redação atual. 5. Não contende com o dever de confidencialidade:
a) A divulgação de listas de contribuintes cuja situação tributária não se en-
contre regularizada, designadamente listas hierarquizadas em função do
montante em dívida, Lei desde que já tenha decorrido qualquer dos prazos le-
Geral Tributária
galmente previstos para a prestação de garantia ou tenha sido decidida a
sua dispensa;
Pág. 58
b) A publicação de rendimentos declarados ou apurados por categorias de
É introduzida uma nova alínea c) ao n.º 5 do
rendimentos, artigo 64.º, com
contribuintes, o seguinte
setores texto:
de atividades ou outras, de acordo com
listas que a administração tributária deve organizar anualmente a fim de
✁ assegurar a transparência e publicidade;
c) A notificação, pela administração tributária, de sujeito passivo que disponi-
bilize uma interface eletrónica para efeitos de acionar a responsabilidade
solidária deste. [Redação: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]
[Redação do n.º: Lei n.º  60-A/2005, de 30-12; entr. vigor: 2006-01-01. De acordo com o n.º 1 do art. 142.º da Lei
n.º 2/2020, de 31-03, é aplicável aos contribuintes devedores à segurança social a divulgação de listas prevista na
al. a) deste n.º.]
6. Para efeitos do disposto na alínea  a) do número anterior, considera-se como
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situação tributária regularizada o disposto no artigo 177.º-A do CPPT. [Redação: Lei
FISCAL, 40.ª Edição – Col. Legislação.
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Setembro de 2020
n.º 82-B/2014, de 31-12; entr. vigor: 2015-01-01.]
P
7. Para efeitos do disposto na alínea d) do n.º 2, e com vista à realização das fi-
nalidades dos processos judiciais,1incluindo as dos inquéritos em processo penal,
4. A opção a que se refere o número anterior não é aplicável aos rendimentos pre-
vistos no artigo 62.º. [Redação: Lei n.º 119/2019, de 18-09; entr. vigor: 2019-10-01.]
5. Para efeitos Código
do cumprimento
do Imposto dosobre
previsto no presentedas
o Rendimento artigo, as entidades
Pessoas pro-
Singulares
cessadoras dos pagamentos devem efetuar a discriminação dos montantes res-
peitantes a cada um dos anos. [Redação: Lei n.º 119/2019, de 18-09; entr. vigor: 2019-10-01.]
Pág. 171
6. O exercício da opção prevista no n.º 3 não prejudica que, para efeitos de conta-
os
São introduzidos novos
gem do prazo den.caducidade
7 e 8 ao artigo 74.º,no
previsto com o seguinte
artigo 45.º datexto:
Lei Geral Tributária, o facto
tributário se considere verificado no ano do pagamento ou colocação à disposição
✁ dos rendimentos. [Redação: Lei n.º 119/2019, de 18-09; entr. vigor: 2019-10-01.]
7. A faculdade de opção pelo regime alternativo de tributação de rendimentos a
que se refere o n.º 3 deve ser exercida na declaração de rendimentos do ano em
que
2 os rendimentos foram pagos ou colocados à disposição. [Redação: Lei n.º 48/2020, de
24-08; entr. vigor: 2020-09-23.]
8. É aplicável o prazo previsto no n.º 2 do artigo 60.º do presente Código para a
entrega das declarações
ARTIGO 1.º relativas aos anos anteriores, contado a partir do termo
Incidência objetiva
Artigo 1.º

do prazo a que1.seEstão
referesujeitas
o n.º 1 do mesmosobre
a imposto artigo.o [Redação:
valor acrescentado:
Lei n.º 48/2020, de 24-08; entr. vigor:
2020-09-23.] a) As transmissões de bens e as prestações de serviços efetuadas no território
nacional, a título oneroso, por um sujeito passivo agindo como tal;
b) As importações de bens;
c) As operações
Código do intracomunitárias
Imposto sobre o Valor efetuadas no território nacional, tal como
Acrescentado
são definidas e reguladas no Regime do IVA nas Transações Intracomuni-
tárias.
Pág. 452
2. Para efeitos das disposições relativas ao IVA, entende-se por:
Nas alíneas c) e d) do n.ºa)2 do artigo 1.º,nacional»
«Território onde se lê:o território português, tal como é definido pelo ar-
c) «País terceiro» um país não pertencente
tigo 5.º (…)
da Constituição da República Portuguesa;
d) (…) prod. efeitos: desdeb)2014-01-01.]
«União Europeia e território da União Europeia» o conjunto dos territórios
deve ler-se o texto seguinte:nacionais dos Estados-Membros, tal como são definidos no artigo 299.º do
Tratado que institui a União Europeia, com exceção dos territórios mencio-
✁ nados nas alíneas c) e d); [Redação: DL n.º 102/2008, de 20-06.]
c) «País terceiro», um país não pertencente à União Europeia, incluindo os
seguintes territórios de Estados-Membros da União Europeia: ilha de Hel-
goland e território de Busingen, da República Federal da Alemanha, Ceuta
e Melilha, do Reino de Espanha e Livigno, da República Italiana; [Redação: Lei
n.º 49/2020, de 24-08; prod. efeitos: desde 2020-01-01, podendo os sujeitos passivos de IVA cumprir as obri-
gações de imposto que decorram das alterações introduzidas pela Lei n.º 49/2020, de 24-08, nomeadamente
a entrega ou substituição da declaração recapitulativa a que se refere a al. c) do n.º 1 do art. 23.º do RITI, até
2020-12-31.]
d) «Território terceiro», os seguintes territórios de Estados-Membros da União
Europeia, os quais, salvo disposição especial, são tratados como países
terceiros: ilhas Canárias, do Reino de Espanha, os territórios da República
Francesa referidos no artigo 349.º e no n.º 1 do artigo 355.º do Tratado sobre
o Funcionamento da União Europeia, Monte Atos, da República Helénica,
ilhas Anglo-Normandas do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte,
ilhas Aland, da República da Finlândia e Campione d’Italia e águas nacionais
do lago de Lugano, da República Italiana; [Redação: Lei n.º 49/2020, de 24-08; prod. efeitos:
desde 2020-01-01, podendo os sujeitos passivos de IVA cumprir as obrigações de imposto que decorram das
alterações introduzidas pela Lei n.º 49/2020, de 24-08, nomeadamente a entrega ou substituição da declara-
ção recapitulativa a que se refere a al. c) do n.º 1 do art. 23.º do RITI, até 2020-12-31.]
e) «Transporte intracomunitário de bens» o transporte de bens cujos lugares
de partida e de chegada se situem no território de Estados-Membros dife-
rentes;
f) «Lugar de partida» o lugar onde se inicia efetivamente o transporte, não
considerando os trajetos efetuados para chegar ao lugar onde se encontram
os bens;
g) «Lugar de chegada» o lugar onde termina efetivamente o transporte
dos bens;
h) «Serviços de telecomunicações» os que possibilitem a transmissão, a emis-
são ou a receção de sinais, texto, imagem e som ou de informações de todo
o tipo através de fios, da rádio, de meios óticos ou de outros meios eletro-
magnéticos, incluindo a cessão ou a concessão com elas correlacionadas de
direitos de utilização de instalações de transmissão, emissão ou receção e a
disponibilização do acesso a redes de informação mundiais;
i) «Sujeito passivo revendedor de gás, de eletricidade, de calor ou de frio» a
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P
2
data das regras comuns que já decorram da disciplina geral do IVA.]
n) «Vale de finalidade múltipla», um vale em relação ao qual, no momento da
sua emissão ou cessão, não são conhecidos todos os elementos necessá-
Pág. 453
rios para a determinação do imposto devido; [Redação: Lei n.º 71/2018, de 31-12; entr.
São introduzidas
vigor:novas alíneas
2019-01-01. o) a com
De acordo q) ao n.º 2 do
o n.º 2 do art. artigo 1.º,diploma,
275.º deste com oestas
seguinte texto:
alterações aplicam-se aos vales
emitidos a partir de 2019-01-01, sem prejuízo da aplicação aos vales emitidos antes dessa data das regras

✁ comuns que já decorram da disciplina geral do IVA.]


o) «Interface eletrónica», um mercado, uma plataforma, um portal ou outro
meio similar; [Redação: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]
p) «Vendas à distância de bens importados», as transmissões de bens expedi-
dos ou transportados pelo fornecedor ou por conta deste, inclusive quando
o fornecedor intervenha indiretamente no transporte ou na expedição dos
bens, a partir de um país terceiro ou de um território terceiro, com destino
a um adquirente num Estado-Membro, quando se verifiquem, simultanea-
mente, as seguintes condições:
i) O adquirente não se encontre abrangido por um regime de tributação
das aquisições intracomunitárias no Estado-Membro de chegada da ex-
pedição ou transporte dos bens, ou seja um particular;
ii) Os bens não sejam meios de transporte novos nem bens a instalar
ou montar;
[Redação da al.: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]
q) «Vendas à distância intracomunitárias de bens», as transmissões de bens
expedidos ou transportados pelo fornecedor ou por conta deste, inclusive
quando o fornecedor intervenha indiretamente no transporte ou na expedi-
ção dos bens, a partir de um Estado-Membro que não seja o Estado-Membro
de chegada da expedição ou transporte com destino ao adquirente, quando
se verifiquem, simultaneamente, as seguintes condições:
i) O adquirente não se encontre abrangido por um regime de tributação
das aquisições intracomunitárias no Estado-Membro de chegada da ex-
pedição ou transporte dos bens, ou seja um particular;
ii) Os bens não sejam meios de transporte novos nem bens a instalar
ou montar.
[Redação da al.: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]
3. Para efeitos das regras aplicáveis às transmissões de bens e às prestações
de serviços efetuadas a bordo de um navio, de uma aeronave ou de um comboio,
durante um transporte intracomunitário de passageiros, entende-se por: [Redação:
Pág. 457
DL n.º 186/2009, de 12-08; entr. vigor: 2010-01-01.]
a) «Transporte
São introduzidos novos n.osintracomunitário decom
9 a 11 ao artigo 3.º, passageiros» o transporte de passageiros
o seguinte texto: 3
cujo lugar de partida e de chegada se situa no território da União Europeia
sem escala em país terceiro, bem como a parte de um transporte de pas-

sageiros
9. Quando efetuada
um sujeito no território
passivo facilitar,da União Europeia,
mediante semdeque
a utilização uma haja escalaele-
interface em
país terceiro entre o lugar de partida e o lugar de chegada;
trónica, a realização de vendas à distância de bens importados em remessas de
b) intrínseco
valor «Lugar denão partida de aum
superior 150transporte» o primeiro
€, considera-se lugare previsto
que adquiriu para
transmitiu pes-o
soalmente esses bens. [Redação: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]
10. Quando um sujeito passivo facilitar, mediante a utilização de uma interface
eletrónica, a realização de transmissões de bens dentro da União Europeia por
um sujeito passivo não estabelecido na União Europeia a uma pessoa que não seja
sujeito passivo, considera-se que o sujeito passivo que facilita a transmissão ad-
quiriu e transmitiu pessoalmente esses bens. [Redação: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor:
2021-01-01.]
11. Quando um sujeito passivo adquiriu e transmitiu bens nos termos dos n.os 9 e
10, a expedição ou transporte dos bens é atribuída à transmissão de bens efetuada
por este sujeito passivo. [Redação: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]

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3
Pág. 463
Na epígrafe e nos n.os 1 e 2 do artigo 6.º-A, onde se lê:
Artigo 6.º-A Derrogação à regra de localização no Estado-Membro do adquirente
1. Não obstante o disposto (…)
2. (…) civil em curso, a 10 000 €.
deve passar a ler-se o texto em baixo apresentado. Chamamos, porém, a atenção para o facto de esta nova redação
apenas entrar em vigor em 2021-01-01. 3


Artigo 6.º-A Derrogação a regras de localização no Estado-Membro de destino ARTIGO 6.º-A
1. Não obstante o disposto na alínea h) do n.º 9 e na alínea h) do n.º 10 do artigo
anterior e na alínea a) do artigo 10.º do Regime do IVA nas Transações Intraco-
munitárias, as prestações de serviços de telecomunicações, de radiodifusão ou
televisão e serviços por via eletrónica, nomeadamente os descritos no anexo D,
efetuadas a uma pessoa que não seja sujeito passivo, e as vendas à distância intra-
comunitárias de bens aí referidas, são tributáveis, respetivamente, nos termos da
alínea b) do n.º 6 ou do n.º 1, ambos do artigo anterior, quando estejam reunidas
as seguintes condições:
a) O prestador ou transmitente tenha sede, estabelecimento estável ou, na sua
falta, o domicílio em território nacional e não esteja sediado, estabelecido
ou domiciliado noutro Estado-Membro;
b) As prestações de serviços sejam efetuadas a destinatários estabelecidos ou
domiciliados em outros Estados-Membros ou os bens sejam expedidos ou
transportados para outros Estados-Membros; e
c) O valor total, líquido do IVA, das operações referidas na alínea anterior não
seja superior, no ano civil anterior ou no ano civil em curso, a 10 000 €.
[Redação do n.º: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]
2. Não obstante o disposto na alínea h) do n.º 9 e na alínea h) do n.º 10 do artigo
anterior e na alínea a) do artigo 11.º do Regime do IVA nas Transações Intraco-
munitárias, as prestações de serviços de telecomunicações, de radiodifusão ou
televisão e serviços por via eletrónica, nomeadamente os descritos no anexo D,
efetuadas a uma pessoa que não seja sujeito passivo, e as vendas à distância in-
tracomunitárias de bens aí referidas, não são tributáveis em território nacional
quando estejam reunidas as seguintes condições:
a) O prestador ou transmitente tenha sede, estabelecimento estável ou, na sua
falta, o domicílio apenas no território de um outro Estado-Membro;
b) As prestações de serviços sejam efetuadas a destinatários estabelecidos ou
domiciliados em Estados-Membros que não o referido na alínea anterior ou
os bens sejam expedidos ou transportados para Estados-Membros que não
o referido na alínea anterior; e
c) O valor total, líquido do IVA, das operações referidas na alínea anterior não
seja superior, no ano civil anterior ou no ano civil em curso, a 10 000 €.
[Redação do n.º: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]
3. O disposto nos números anteriores não é aplicável a partir da data em que, no
decurso de um ano civil, seja excedido o limiar aí referido.
4. Os sujeitos passivos abrangidos pelo disposto no n.º  1, cujas operações não
tenham excedido o montante mencionado na alínea c) desse número, podem optar
pela sujeição a tributação desses serviços ou vendas à distância intracomunitárias
de bens, respetivamente, no Estado-Membro em que o adquirente estiver estabe-
lecido ou domiciliado ou no Estado-Membro de chegada da expedição ou trans-
porte dos bens, devendo manter esse regime por um período mínimo de dois anos
civis. [Redação: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]
5. O disposto na alínea h) do n.º 10 do artigo anterior e na alínea a) do artigo 11.º
do Regime do IVA nas Transações Intracomunitárias é aplicável quando os sujei-
tos passivos abrangidos pelo disposto no n.º 2 tenham exercido a opção de sujei-
tar esses serviços e vendas à distância intracomunitárias de bens a tributação,
respetivamente, no Estado-Membro em que o adquirente estiver estabelecido ou

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P
4
13. Nas cessões de vales de finalidade única, o imposto é devido e exigível no mo-
Págs. 463-464
mento em que ocorre cada cessão, considerando-se que a transmissão de bens
Nos n.os24 e 5 do artigo 6.º-A, onde se lê:
ou prestação de serviços a que o vale diz respeito é efetuada nesse momento, pelo
4. Os sujeitos passivos abrangidos (…)
sujeito passivo em nome de quem a cessão do vale é realizada. [Redação: Lei n.º 71/2018,
5. (…) estabelecido ou domiciliado.
de 31-12; entr. vigor: 2019-01-01. De acordo com o n.º 2  do art. 275.º deste diploma, estas alterações aplicam-se
deve passar a ler-se oIsenções
ARTIGO 13.º texto emnas importações
baixo
Artigo 13.º

apresentado. Chamamos, porém, a atenção para o facto de esta nova redação


aos vales emitidos a partir de 2019-01-01, sem prejuízo da aplicação aos vales emitidos antes dessa data das regras
1. Estão
apenas 2entrar em vigor em 2021-01-01. isentas do imposto:
comuns que já decorram da disciplina geral do IVA.]
a) As importações definitivas de bens cuja transmissão no território nacional
14. Em relação a vales de finalidade
seja isenta do imposto; múltipla, independentemente de quaisquer
✁ cessões dos mesmos previamente ocorridas,
b) As importações das embarcações o imposto é devido
referidas naealínea f)
exigível do non.º 1 do
mo- artigo 14.º
mento em que4.o Os sujeitos
sujeito passivo passivos
efetua abrangidos
a transmissão pelodos disposto
bens
e dos objetos, incluindo o equipamento de pesca, nelas incorporados ou noa n.º  1, cujas
prestação operações não
dos ou que
tenham
serviços a que o valesejam excedido
diz respeito, o montante
empara mencionado
conformidade com as alíneas a) e b) do n.º 1. podem optar
na alínea c) desse número,
utilizados a sua exploração;
pela sujeição
[Redação: Lei n.º 71/2018, a tributação desses serviços ou vendas
art. 275.ºàdeste
distância intracomunitárias
c) deAs
31-12; entr.
importações vigor: 2019-01-01.
definitivasDe acordo
dascom o n.º 2 do
aeronaves referidas diploma, estas
na alínea g) do n.º 1 do
de bens, respetivamente, no Estado-Membro
alterações aplicam-se aos vales emitidos a partir de 2019-01-01, sem prejuízo da aplicação aos vales em que o adquirente estiver estabe-
emitidos antes
artigo 14.º e dos objetos nelas incorporados ou que sejam utilizados para a
dessa data das regras lecido
comuns ouquedomiciliado ou no Estado-Membro
já decorram da disciplina geral do IVA.] de chegada da expedição ou trans-
sua exploração;
15. Não obstanted)o As porte dos bens,
disposto devendo
no número manter
anterior,esse regime por
o imposto é devido um período
e exigível mínimo
nas deem dois anos
importações de bens de abastecimento que, desde a entrada territó-
civis.
seguintes circunstâncias: [Redação: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]
rio nacional até à chegada ao porto ou aeroporto nacionais de destino e du-
a) Se se verificar5. O disposto na alínea h)
a realização, pelo do n.º 10 do
sujeito passivo artigoqueanterior
procede e na alínea a)
à cessão dodo artigo 11.º
rante a permanência nos mesmos pelo período normal necessário ao cum-
do
vale de finalidade Regime do IVA
múltipla, nas Transações
de operações Intracomunitárias
tributáveis é aplicável
distintas própria aos
quando sujeitos
3
primento das suas tarefas, sejam consumidos ou seda encontrem bordo das
passivos
cessão, aindaembarcações abrangidos
que efetuadas, pelo disposto
designadamente, no n.º  2  tenham
a título exercido
da respetiva a opção de sujeitar
promo- ou de aviões
que efetuem navegação marítima internacional
esses serviços
ção ou distribuição, o e vendas
imposto é à distância
devido e intracomunitárias
exigível no momento de
da bensreali-
sua a tributação, res-
no âmbito das quesuas efetuem
atividades navegação aérea internacional;
humanitárias, caritativas ou educativas, me-
petivamente,
zação, pelae)contraprestação no Estado-Membro
que em
lhe seja devida que o adquirente
a esse título; estiver estabelecido ou do-
diante prévio As importações,
reconhecimento efetuadas
do direito à por armadores
isenção; de navios, do produto da pesca
miciliado
b) Se se verificarresultante ou no
a caducidade Estado-Membro
do direitopor de chegada
de oeles respetivo da expedição
titular obter ou transporte dos bens.
p) missão
As prestações de serviços, dasincluindo
capturas os transportes efetuadas
e as que não atenha
operações
trans-sido objeto
aces- de
[Redação:
de bens Lei n.º 47/2020,
ou a prestação de 24-08; entr. vigor:
de serviços não 2021-01-01.]
a que o valeconsideradas
de finalidadecomo múl- tais as desti-
sórias, operações de transformação, sendo
tipla dizcom
[Art. exceção
aditado
respeito,
nadas
pela
sem das
Lei que referidas
n.º 71/2018,
a conservar o sujeitoos
nopassivo
de 31-12; artigo 9.º
entr. vigor:
produtos que deste diploma,
2019-01-01.]
paraprocedeu à cessão
comercialização,
que estejam
lheefetuadas
se res- antes da
diretamente
titua a contraprestaçãorelacionadas paga,com o o regime
imposto de trânsito
relativo à comunitário
prestação de externo,
serviços deo
procedimento primeira
de trânsito transmissão
comunitário dos mesmos;
interno, a exportação de bens para
colocação àf)disposição,
As prestações a título de oneroso,
serviços do referido
conexas com direito é devido
a importação ecujo
exigí-
valor esteja in-
Pág. 465 fora da União Europeia, a importação temporária com isenção total de direi-
vel no momento em no
cluído quevaloro mesmo caducar.
tributável das importações
É introduzido tos
[Redaçãoum
enovo
do n.º:
aLeiimportação
n.º 16 aodeartigo
n.º 71/2018,
de bens
31-12; 7.º,
destinados
com 2019-01-01.
entr. vigor: o seguinte a De
um dos regimes ou locais a que se refiram, con-
texto:
de bens a que
acordo com o n.º 2 do art. 275.º deste diploma,
se
forme
refere o n.º 1 do artigo 15.º; o estabelecido na alínea b) do n.º 2 do artigo 17.º;
estas alterações aplicam-se aos vales emitidos a partir de 2019-01-01, sem prejuízo da aplicação aos vales emitidos
q) As dataprestações g) A reimportação de bens
de serviços, com exceção das referidas no estado em queno foram
artigo  exportados,
9.º deste por parte de
✁ antes dessa diploma,
das regras comuns que já decorram da disciplina geral do IVA.]
quem
que se relacionem os exportou, e que
com a expedição beneficiem de franquia
ou transporte aduaneira;
decondições
bens destina-
16. Nas transmissões de bens efetuadas
h) Estados-Membros,
As importações de ouro a um sujeito
efetuadas passivo
pelo Banco nas de Portugal; pre-
dos a outros
os
vistas nos n.  9 ei)10 do artigo 3.º e nas quando o
transmissões adquirente
de bens dospor serviços
este seja um
efetuadas
sujeito passivo Asdo importações
imposto, dosdereferidos
gás, através de uma rede
na alínea a) de gás natural ou de qualquer
do n.º 1 do
nas mesmas condições,rede ao ela
imposto
ligada é ou
devido e torna-se
introduzidas por exigível
navio na data artigo 2.º,
transportador em que o numa rede
de gás
pagamentodevidamentetenha sido registado
aceite. em imposto sobre o valor acrescentado e que tenha
[Redação: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]
utilizado o respetivo de gás número
natural ou denuma rede depara
identificação gasodutos
efetuara amontante,
aquisição;de eletricidade, e de
calor ou de frio, através
r) O transporte de pessoas provenientes ou com destino ao estrangeiro,de redes de aquecimento ou de arrefecimento;
bem [Reda-
ção: DL n.º 134/2010, de 27-12; entr. vigor:
como o das provenientes ou com destino às Regiões Autónomas, e ainda o 2011-01-01.]

Pág. 472 transporte j) deAs importações


pessoas efetuado deentre
triciclos, cadeiras
as ilhas de rodas,
naquelas Regiões;com ou sem motor, automó-
s) As prestações de serviços realizadas por intermediários quepróprio
veis ligeiros de passageiros ou mistos para uso atuam das em pessoas com
É introduzida nome uma nova alínea l) ao n.º 1 ao artigo
acordo 13.º,
com com
os o seguinte
e por conta de outrem, quando intervenham em operações descritasCódigo do Im-
deficiência, de condicionalismos texto: previstos no
no presente artigo postoou sobre Veículos, devendo
em operações realizadas o benefício
fora da União ser requerido
Europeia; nos termos estabe-
✁ lecidos naquele código;
t) O transporte de mercadorias entre as ilhas que compõem as Regiões Au-
tónomas dos l) As importações
Açores e da Madeira, de bens, bemquandocomo ootransporte
IVA for declarado
de mercadoriasao abrigo do regime
entre estas regiões e o continente, ou qualquer outro Estado-Membro, e,
especial aplicável às vendas à distância de bens importados e no momento
vice-versa; do desalfandegamento, for indicado na declaração aduaneira de importação
u) As transmissões para o Banco de Portugal de ouro em barra ou em outraspara efeito da
o número individual de identificação do fornecedor, atribuído
formas não trabalhadas; aplicação daquele regime. [Redação: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]
v) As transmissõesisentas
2. Estão de bens doeimposto
as prestaçõesas importações
de serviços de bens efetuadas:
destinadas às forças
armadas de qualquer outro Estado que seja parte no Tratadode
a) No âmbito de acordos e convénios internacionais doque Portugal seja parte,
Atlântico
nas condições e limites acordados;
Norte que não seja o Estado-Membro da União Europeia para o qual os bens
Pág. 475 b) No
são expedidos ouâmbito
os serviços das relações
prestados, diplomáticas
para uso dessas e consulares que beneficiem
forças armadas ou de fran-
É introduzida do uma nova alínea
elemento quia aduaneira;
civilx)que
ao n.º as1acompanha,
ao artigo 14.º, oucom para o seguinte texto:
o aprovisionamento das res-
petivas messes c) Por ou organizações
cantinas, quando internacionais
as referidas forças reconhecidas
se encontrem por afetas
Portugal, e pelos
membros
ao esforço comum de defesa; dessas organizações, nos limites e nas condições fixados nas

x) As transmissões de bens efetuadas ao sujeito passivo que facilitar a sua
transmissão dentro da União Europeia nas situações abrangidas pelo
n.º 10 do artigo 3.º. [Redação: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]
2. As isenções referidas nas alíneas d), e) e h) do número anterior, no que se re-
fere às transmissões de bebidas, efetivam-se através do exercício do direito à de-
dução ou da restituição do imposto, não se considerando, para o efeito, o disposto
na alínea d) do n.º 1 do artigo 21.º. [Redação: DL n.º 102/2008, de 20-06.]
3. Para efeitos do estabelecido neste Código, entende-se por bens de abasteci-
mento:
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a) As provisões de bordo, sendo considerados como tais os produtos destina- P
dos exclusivamente ao consumo da tripulação e dos passageiros;
b) Os combustíveis, carburantes, lubrificantes 5
e outros produtos destinados ao
funcionamento das máquinas de propulsão e de outros aparelhos de uso
técnico instalados a bordo;
5. Nas prestações de serviços respeitantes a contratos de locação financeira, o
imposto é aplicado com a mesma taxa que seria aplicável no caso de transmissão
dos bens dados em locação financeira. [Redação: DL n.º 102/2008, de 20-06.]
Pág. 481
6. A taxa aplicável às prestações de serviços a que se refere a alínea c) do n.º 2 do
No n.º artigo 4.º
8 do artigoé18.º, onde se
a mesma lê: seria aplicável no caso de transmissão de bens obtidos
que
8. Quando nãoa isentas,
após execução ao da
abrigo (…) 102/2008, de 20-06.]
empreitada.
deve passar
7. Sema ler-se o texto
prejuízo do em baixo apresentado.
disposto na verba 2.1.Chamamos, porém,
da Lista I anexa aoa presente
atenção para o facto
Código, àsde esta nova redação
apenasprestações
entrar em vigor em 2021-01-01.
de serviços por via eletrónica, nomeadamente as descritas no anexo D,
aplica-se a taxa referida na alínea c) do n.º 1. [Redação: Lei n.º 71/2018, de 31-12; entr. vigor:
✁ 2019-01-01.]
8. Às importações de bens a que seja aplicável o regime de declaração e paga-
mento do IVA referido nos n.os 10 e 11 do artigo 28.º, bem como, quando não isen-
tas ao abrigo do artigo 13.º ou de outros diplomas, às importações de mercadorias
que sejam objeto de pequenas remessas enviadas a particulares ou que sejam
contidas nas bagagens pessoais dos viajantes, sujeitas ao direito aduaneiro forfe-
tário previsto nas disposições preliminares da Pauta Aduaneira Comum, aplica-se
a taxa referida na alínea c) do n.º 1, independentemente da sua natureza. [Redação:
Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]

2
Pág. 492
São introduzidos novos n.os 10 a 12 ao artigo 28.º, com o seguinte texto:
possibilidade de recorrer às garantias previstas no n.º  3. [Redação: DL  n.º  249/2009, de

✁ 23-09; prod. efeitos: desde 2009-01-01.]


10. Na importação de bens, com exceção de produtos sujeitos a impostos espe-
ciais de consumo, o destinatário dos bens é o responsável pelo pagamento do IVA
quando, cumulativamente:
a) Não seja utilizado o regime especial aplicável às vendas à distância de bens
importados;
b) Se tratar de remessas de valor intrínseco não superior a 150 €;
c) A declaração aduaneira seja entregue, por conta do destinatário dos bens,
pela pessoa que apresenta as mercadorias à alfândega.
[Redação do n.º: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]
11. Para efeitos do regime de declaração e pagamento do IVA na importação pre-
visto no número anterior, a pessoa que apresenta os bens à alfândega deve:
a) Enviar por transmissão eletrónica de dados, até ao dia 10 do mês seguinte
ao da importação, uma declaração com o montante global do IVA cobrado
aos destinatários dos bens durante o mês civil anterior;
b) Proceder ao pagamento do imposto aí referido nos termos previstos na le-
gislação aplicável ao diferimento do pagamento dos direitos aduaneiros,
sem prestação de garantia;
c) Conservar, pelo prazo de cinco anos a contar do final do ano em que ocorreu
a importação, registos detalhados das operações abrangidas pelo regime e,
quando sejam solicitados, disponibilizá-los por via eletrónica à Autoridade
Tributária e Aduaneira.
[Redação do n.º: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]
12. Sem prejuízo do disposto nos n.os 10 e 11, a pessoa que apresenta os bens à al-
fândega é solidariamente responsável pelo pagamento do imposto com o destina-
tário dos bens, salvo nos casos em que os bens tenham sido reexportados, aban-
donados a favor do Estado ou relativamente aos mesmos tenham sido adotadas as
medidas necessárias à cessão das mercadorias nos termos e prazos previstos na
legislação aduaneira. [Redação: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]

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P
6
não possua no território nacional a sua sede, estabelecimento estável ou, na sua
falta, o domicílio a partir do qual a transmissão de bens ou prestação de serviços
é efetuada, não está sujeita às regras estabelecidas no presente Código quando a
Pág. 498
obrigação de liquidação do imposto recai sobre o sujeito passivo adquirente dos
No n.º 5 do artigo 35.º-A,
bensonde se lê:
ou destinatário dos serviços.
5. Não obstante o disposto
4. As(…)regras
entr. vigor: 2019-02-16.]
previstas no presente Código são ainda aplicáveis à fatura elaborada
deve passar a ler-se opelo
textosujeito
em baixo apresentado.
passivo Chamamos,
adquirente dos bensporém, a atenção para
ou destinatário doso serviços
facto de esta
quenova redação
tenha
apenas entrar em vigor emestabelecimento
sede, 2021-01-01. estável ou, na sua falta, o domicílio em território nacional,
quando as operações aqui se considerem efetuadas e a obrigação de liquidação do
✁ imposto recair sobre ele.
5. Não obstante o disposto no n.º 1, a emissão de fatura pelas operações efetua-
das por sujeitos passivos que utilizem Portugal como Estado-Membro de identifi-
cação para efeitos dos regimes especiais do IVA, aprovados pela Lei n.º 47/2020,
de 24 de agosto, está sujeita às regras estabelecidas no presente Código. [Redação:
Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]
[Art. aditado pelo DL n.º 28/2019, de 15-02; entr. vigor: 2019-02-16.]

Pág. 506
É aditado
2 um novo artigo 51.º-A, com o seguinte texto:


ARTIGO 51.º-A Obrigação de conservação de registos pelas interfaces eletrónicas
Artigo 51.º-A

1. O sujeito passivo que facilitar, mediante a utilização de uma interface eletró-


nica, a realização de transmissões de bens ou de prestações de serviços a pessoas
que não sejam sujeitos passivos na União Europeia, que não esteja abrangido pelo
disposto nos n.os 9 e 10 do artigo 3.º ou pelo n.º 4 do artigo 4.º, deve conservar
registos detalhados dessas operações de modo a permitir o controlo do imposto
devido pelos transmitentes dos bens e prestadores de serviços que utilizam os
seus serviços.
2. Esses registos devem, quando solicitados, ser disponibilizados por via eletró-
nica à Autoridade Tributária e Aduaneira.
3. Os registos devem ser mantidos pelo prazo de 10 anos a contar do final do ano
em que a operação tenha sido efetuada.
[Art. aditado pela Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]

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P
7
Pág. 524
São aditados
2 novos artigos 80.º-A e 80.º-B, com o seguinte texto:


ARTIGO 80.º-A Responsabilidade solidária das interfaces eletrónicas
Artigo 80.º-A

1. O sujeito passivo, qualquer que seja o seu local de estabelecimento, que dispo-
nibilize uma interface eletrónica, para permitir a terceiros colocarem bens à venda
ou disponibilizarem serviços, e não esteja abrangido pelo disposto nos n.os  9  e
10 do artigo 3.º ou pelo n.º 4 do artigo 4.º, é solidariamente responsável pelo pa-
gamento do imposto com o transmitente dos bens ou o prestador dos serviços
relativamente às operações efetuadas através da interface, quando tenha ou deva
ter conhecimento de que o transmitente dos bens ou o prestador dos serviços não
entrega o imposto correspondente nos cofres do Estado.
2. A responsabilidade solidária é acionada, relativamente às operações realiza-
das pelo transmitente dos bens ou prestador dos serviços em situação de incum-
primento, a partir da data em que o sujeito passivo que disponibiliza a interface
eletrónica seja notificado pela Autoridade Tributária e Aduaneira da situação de
incumprimento detetada.
3. A responsabilidade solidária prevista nos números anteriores não é aplicável
quando o sujeito passivo, após ser notificado para o efeito pela Autoridade Tributá-
ria e Aduaneira e no prazo de 30 dias, efetuar diligências no sentido de assegurar
que o fornecedor dos bens ou o prestador dos serviços deixa de transmitir bens ou
prestar serviços por intermédio da interface eletrónica ou regulariza a sua situa-
ção tributária em sede do IVA em território nacional.
4. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, o sujeito passivo referido
no artigo  51.º-A é solidariamente responsável pelo pagamento do imposto com
os transmitentes dos bens ou os prestadores dos serviços em caso de incumpri-
mento da obrigação prevista no n.º 2 desse artigo.
[Art. aditado pela Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]

2
ARTIGO 80.º-B Devedor do imposto
Artigo 80.º-B

Quando, nas situações abrangidas pelo disposto nos n.os 9 e 10 do artigo 3.º, se
verificarem as circunstâncias previstas no artigo 5.º-C do Regulamento de Execu-
ARTIGO 94.º Caducidade
ção (UE) n.º 282/2011 do Conselho, de 15 de março de 2011, o imposto liquidado
Artigo 94.º

1. Só pode ser liquidado imposto nos prazos e nos termos previstos nos artigos 45.º
adicionalmente é devido pelos sujeitos passivos a quem a interface eletrónica ad-
e 46.º da lei geral tributária, com exceção do disposto no número seguinte. [Redação:
quiriu os bens. [Art. aditado pela Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]
Lei n.º 114/2017, de 29-12; entr. vigor: 2018-01-01.]
2. Quando se trate de liquidação adicional emitida nos termos do artigo 78.º-C,
o prazo de caducidade conta-se a partir da notificação do adquirente referida no
Pág. 528
n.º 5 do artigo 78.º-B. [Redação: Lei n.º 114/2017, de 29-12; entr. vigor: 2018-01-01.]
3. Até ao final dos prazos referidos no n.º 1, as retificações e as tributações oficio-
No n.º 5 do artigo 94.º,
sasonde se lê:ser integradas ou modificadas com base no conhecimento ulterior de
podem
5. A Autoridade Tributária
novose (…) entr. vigor:nos
elementos, 2015-01-01.]
termos legais. [Redação: Lei n.º 114/2017, de 29-12; entr. vigor: 2018-01-01.]
deve passar a ler-se o4.texto em baixo apresentado.
A notificação Chamamos,
do apuramento do imposto porém, nosa atenção
termos para o facto de
do número esta nova
anterior deve redação
apenas entrar em vigor em 2021-01-01.
indicar, sob pena de nulidade, os novos elementos e os atos ou factos através dos
quais chegaram ao conhecimento da administração fiscal. [Redação: DL n.º 102/2008, de
✁ 20-06.]
5. A Autoridade Tributária e Aduaneira não procede à cobrança, ainda que em re-
sultado de liquidação adicional, quando o seu quantitativo for inferior a 25 €, de-
vendo o mesmo limite ser observado na extração das certidões de dívida previstas
no n.º 6 do artigo 27.º, no n.º 2 do artigo 28.º e nos n.os 3 e 6 do artigo 88.º, com
exceção das liquidações que resultem de importações de pequenas remessas de
valor intrínseco não superior a 150 €. [Redação: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]
6. Quando a notificação for feita nos termos do artigo  95.º, o limite referido no
número anterior aplica-se ao valor anual da liquidação. [Redação: DL n.º 102/2008, de 20-06.]

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8
Regime do IVA nas Transações Intercomunitárias

Pág. 559
2
Na alínea a) do artigo 1.º, onde se lê:
a) As aquisições intracomunitárias (…) nos n.os 1 e 2 do artigo 11.º; 3
deve ler-se o texto seguinte. Chamamos, porém, a atenção para o facto de esta nova redação apenas entrar em
ARTIGO 4.º Operações assimiladas a aquisições intracomunitárias de bens
vigor em 2021-01-01.
Artigo 4.º

1. Consideram-se assimiladas a aquisições intracomunitárias de bens, efetuadas


a título oneroso, as seguintes operações: Incidência objetiva ARTIGO 1.º
Artigo 1.º

✁ Estão sujeitas a imposto sobre o valor acrescentado (IVA):


a) A afetação por um sujeito passivo às necessidades da sua empresa, no ter-
a) As aquisiçõesritório intracomunitárias
nacional, de de umbensbem efetuadas
expedido ou no transportado,
território nacional, por si ou por sua
a título oneroso, por um sujeito passivo dos referidos
conta, a partir de outro Estado-Membro no qual no n.º 1 do
o bem artigo
tenha se-
sido produzido,
guinte, agindoextraído,
como tal, quando o vendedor for um sujeito passivo,
transformado, adquirido ou importado pelo sujeito passivo, no âm- agindo
como tal, registado
bito dapara efeitos do IVA noutro Estado-Membro que não es-
sua atividade;
teja aí abrangido por um
b) A aquisição de qualquer regime particular
bens expedidos de isenção
ou transportados de peque-
a partir de um país terceiro
nas empresas, não efetue no território nacional a instalação
e importados noutro Estado-Membro, quando ambas as operações forem ou montagem
dos bens nos efetuadas
termos do por n.º 2 do
uma artigo 9.º nem osdas
pessoa coletiva transmita
referidas nasna condições
alínea  c) do n.º  1  do
previstas no artigo 11.º;
artigo 2.º. [Redação: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]
b) As aquisições
2. Semintracomunitárias
prejuízo do disposto de meios de transporte
na presente lei, sãonovos efetuadascomo
consideradas no aquisições
território nacional, a título oneroso, por um sujeito passivo,
intracomunitárias as operações que, se efetuadas no território nacional por umainda que se en-
contre abrangido
sujeito passivopelo disposto
agindo como no n.º 1 do artigo 5.º,
tal, seriam ou por umtransmissões,
consideradas particular; nos termos
Pág. 560 c) As aquisições intracomunitárias de bens sujeitos a impostos especiais de
do artigo 3.º do Código do IVA.
É introduzido consumo,
um novo3.n.º exigíveis
Não4 aoé art.em4.º,conformidade
considerada seguintecom
com oaquisição o disposto no Código
texto:
intracomunitária a afetação dos deImpos-
bens a que se re-
tos Especiais sobre o Consumo, efetuadas no território
fere a alínea a) do n.º 1 quando a transferência desses bens tiver nacional, a título
por objeto a rea-
oneroso, por umnosujeito
lização, passivo
território que sedeencontre
nacional, operações abrangido
mencionadas pelo disposto
no n.º 2 do no artigo 7.º.
✁ n.º 1 do4.artigo 5.º;
Não é considerada aquisição intracomunitária a afetação de bens a que se re-
d) As operações assimiladas
fere a alínea a) a aquisições
do n.º 1 nas intracomunitárias
situações previstas nosde bens
n.os previstas
 1 a 3 do artigo 7.º-A, salvo
no n.º 1 do artigo 4.º;
quando se verifique qualquer das condições referidas no n.º 4 do artigo 7.º. [Redação:
e) As transmissões de meios de transporte novos efetuadas a título oneroso,
Lei n.º 49/2020, de 24-08; prod. efeitos: desde 2020-01-01, podendo os sujeitos passivos de IVA cumprir as obrigações
por qualquer pessoa, expedidos ou transportados pelo vendedor, pelo adqui-
de imposto que decorram das alterações introduzidas pela Lei n.º 49/2020, de 24-08, nomeadamente a entrega ou
rente ousubstituição
por conta destes, a partir do território nacional, com destino a um
da declaração recapitulativa a que se refere a al. c) do n.º 1 do art. 23.º do RITI, até 2020-12-31.]
adquirente estabelecido ou domiciliado noutro Estado-Membro.
3

Pág. 561
Artigo 7.º Operações assimiladas a transmissão de bens a título oneroso ARTIGO 7.º
Na alínea a) do n.º 2 do artigo
1. Considera-se 7.º, onde de
transmissão se lê:
bens efetuada a título oneroso, para além das
os
a) Transferência
previstasdenobens para (…)
artigo 3.º donos termos
Código dodos
IVA,n.a transferência
1 a 3 do artigo 10.º;
de bens móveis corpóreos
deve ler-se o textoou
expedidos seguinte. Chamamos,
transportados pelo porém,
sujeito apassivo
atençãooupara
porosua
facto de esta
conta, comnova redação
destino a apenas entrar em
vigor em 2021-01-01.
outro Estado-Membro, para as necessidades da sua empresa.
2. Não são, no entanto, consideradas transmissões de bens, nos termos do nú-
✁ mero anterior, as seguintes operações:
a) Transferência de bens para serem objeto de instalação ou montagem noutro
Estado-Membro nos termos do n.º 1 do artigo 9.º ou de bens cuja transmis-
são não é tributável no território nacional nos termos do artigo 10.º; [Redação:
Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]
b) Transferência de bens para serem objeto de transmissão a bordo de um
navio, de um avião ou de um comboio, durante um transporte em que os
lugares de partida e de chegada se situem na União Europeia;
c) Transferência de bens que consista em operações de exportação e opera-
ções assimiladas previstas no artigo 14.º do Código do IVA ou em transmis-
sões isentas nos termos do artigo 14.º;
d) Transferência de gás, através de uma rede de gás natural ou de qualquer
rede a ela ligada, e transferência de eletricidade, de calor ou de frio através
de redes de aquecimento ou arrefecimento;
e) Transferência de bens para serem objeto de peritagens ou quaisquer traba-
lhos que consistam em prestações de serviços a efetuar ao sujeito passivo,
materialmente executadas no Estado-Membro de chegada da expedição ou
transporte dos bens, desde que, após a execução dos referidos trabalhos,
os bens sejam reexpedidos para o território nacional com destino ao sujeito
passivo;
f) Transferência de bens para serem temporariamente utilizados em presta-
ções
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gada da expedição ou transporte dos bens;


FISCAL, 40.ª Edição – Col. Legislação. Setembro de 2020
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g) Transferência de bens para serem temporariamente utilizados pelo sujeito
P
passivo, por um período que não exceda 24 meses, no território de outro Es-
9
tado-Membro no interior do qual a importação do mesmo bem proveniente
de um país terceiro, com vista a uma utilização temporária, beneficiaria do
Pág. 562
É introduzido
2 um novo n.º 4 ao art. 7.º, com o seguinte texto:


4. Não obstante o disposto no artigo 7.º-A, considera-se que os bens são transfe-
ridos para outro Estado-Membro, nos termos do n.º 1, quando se verifique qual-
quer das seguintes condições:
a) O termo do prazo de um ano após a chegada dos bens ao Estado-Membro
de destino sem que os bens tenham sido transmitidos para o sujeito passivo
referido na alínea c) do n.º 2 ou na alínea a) do n.º 3 do artigo 7.º-A;
b) Quando, dentro do prazo referido na alínea anterior:
i) Os bens forem transmitidos a uma pessoa que não seja o sujeito passivo
referido na alínea c) do n.º 2 ou na alínea a) do n.º 3 do artigo 7.º-A, no
momento dessa transmissão;
ii) Os bens forem expedidos ou transportados para fora da União Europeia
ou para um Estado-Membro diferente do Estado-Membro a partir do
qual foram inicialmente transferidos, antes do início dessa expedição
ou transporte;
iii) Ocorra destruição, perda, furto ou roubo dos bens, se devidamente com-
provados, na data em que tal facto se verificar ou for detetado pelo su-
jeito passivo;
iv) Se deixe de verificar qualquer das demais condições previstas nos
n.os 1 a 3 do artigo 7.º-A, no momento em que a condição deixar de estar
preenchida.
[Redação do n.º: Lei n.º  49/2020, de 24-08; prod. efeitos: desde 2020-01-01, podendo os sujeitos passivos de IVA
cumprir as obrigações de imposto que decorram das alterações introduzidas pela Lei n.º 49/2020, de 24-08, nomea-
damente a entrega ou substituição da declaração recapitulativa a que se refere a al. c) do n.º 1 do art. 23.º do RITI,
até 2020-12-31.]

ARTIGO 7.º-A Regime de vendas à consignação em transferências intracomunitárias de bens


Artigo 7.º-A

1. O disposto no n.º 1 do artigo anterior não tem aplicação em relação aos bens
submetidos ao regime de vendas à consignação em transferências intracomunitá-
rias de bens previsto no presente artigo.
2. O regime estabelecido pelo presente artigo aplica-se, independentemente da
designação atribuída ao contrato, quando se verifiquem, cumulativamente, as se-
guintes condições:
a) Os bens sejam expedidos ou transportados para outro Estado-Membro
tendo em vista a sua posterior transmissão, no prazo máximo de um ano,
a outro sujeito passivo que se tenha comprometido a adquirir a propriedade
desses bens nos termos de um acordo existente entre ambos os sujeitos
passivos;
b) O sujeito passivo que procede à expedição ou transporte não disponha de
sede nem estabelecimento estável no Estado-Membro de chegada dos bens;
c) O sujeito passivo destinatário da transmissão de bens esteja registado para
efeitos do imposto sobre o valor acrescentado no Estado-Membro de che-
gada dos bens e a sua identidade e respetivo número de identificação sejam
conhecidos do sujeito passivo referido na alínea anterior, no momento em
que se inicia a expedição ou transporte;
d) O sujeito passivo referido na alínea b) proceda ao registo dessa transferên-
cia nos termos do artigo  31.º e inclua os respetivos dados na declaração
recapitulativa a que se refere a alínea c) do n.º 1 do artigo 23.º.
3. O disposto no número anterior aplica-se ainda em qualquer das seguintes si-
tuações:

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FISCAL, 40.ª Edição – Col. Legislação. Setembro de 2020
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É aditado
2 um novo art. 7.º-A, com o seguinte texto:


ARTIGO 7.º-A Regime de vendas à consignação em transferências intracomunitárias de bens
Artigo 7.º-A

1. O disposto no n.º 1 do artigo anterior não tem aplicação em relação aos bens
submetidos ao regime de vendas à consignação em transferências intracomunitá-
rias de bens previsto no presente artigo.
2. O regime estabelecido pelo presente artigo aplica-se, independentemente da
designação atribuída ao contrato, quando se verifiquem, cumulativamente, as se-
guintes condições:
a) Os bens sejam expedidos ou transportados para outro Estado-Membro
tendo em vista a sua posterior transmissão, no prazo máximo de um ano,
a outro sujeito passivo que se tenha comprometido a adquirir a propriedade
desses bens nos termos de um acordo existente entre ambos os sujeitos
passivos;
b) O sujeito passivo que procede à expedição ou transporte não disponha de
sede nem estabelecimento estável no Estado-Membro de chegada dos bens;
c) O sujeito passivo destinatário da transmissão de bens esteja registado para
efeitos do imposto sobre o valor acrescentado no Estado-Membro de che-
gada dos bens e a sua identidade e respetivo número de identificação sejam
conhecidos do sujeito passivo referido na alínea anterior, no momento em
que se inicia a expedição ou transporte;
d) O sujeito passivo referido na alínea b) proceda ao registo dessa transferên-
cia nos termos do artigo  31.º e inclua os respetivos dados na declaração
recapitulativa a que se refere a alínea c) do n.º 1 do artigo 23.º.
3. O disposto no número anterior aplica-se ainda em qualquer das seguintes si-
tuações:
a) Quando o sujeito passivo referido na alínea c) do número anterior for subs-
tituído por outro sujeito passivo, desde que estejam reunidas as demais
condições previstas nesse número e a substituição seja inscrita no registo
previsto no artigo 31.º;
b) Quando não venha a verificar-se a transferência do poder de dispor dos bens
como proprietário, desde que os bens sejam reexpedidos para o território
nacional dentro do prazo de um ano após a chegada dos bens ao Estado-
-Membro de destino e o sujeito passivo referido na alínea b) do número an-
terior proceda ao registo da respetiva reexpedição para território nacional
nos termos do artigo 31.º.
4. Quando estejam reunidas as condições previstas no n.º 2 e a transferência do
poder de dispor dos bens como proprietário para o sujeito passivo referido na alí-
nea c) desse número ou na alínea a) do número anterior ocorra dentro do prazo de
um ano, no momento dessa transferência considera-se que:
a) É efetuada uma transmissão de bens nos termos do n.º 1 do artigo 14.º pelo
sujeito passivo que procedeu à expedição ou transporte dos bens por si ou
por intermédio de terceiro;
b) É efetuada uma aquisição intracomunitária de bens pelo sujeito passivo a
quem os bens são transmitidos no Estado-Membro para onde os bens foram
expedidos ou transportados.
[Art. aditado pela Lei n.º  49/2020, de 24-08; prod. efeitos: desde 2020-01-01, podendo os sujeitos passivos de IVA
cumprir as obrigações de imposto que decorram das alterações introduzidas pela Lei n.º 49/2020, de 24-08, nomea-
damente a entrega ou substituição da declaração recapitulativa a que se refere a al. c) do n.º 1 do art. 23.º do RITI,
até 2020-12-31.]

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Pág. 563
No artigo 10.º, onde se lê:
1. O disposto nos n.os 1 e 2 do (…)
(…)
4. (…) partir do território nacional.
deve ler-se o texto seguinte. Chamamos, porém, a atenção para o facto de esta nova redação apenas entrar
3 em
vigor em 2021-01-01.

✁ Artigo 10.º Vendas à distância localizadas fora do território nacional ARTIGO 10.º


Não obstante o disposto nos n.os 1 e 2 do artigo 6.º do Código do IVA, não são tri-
butáveis:
a) As vendas à distância intracomunitárias de bens quando o lugar de chegada
da expedição ou transporte dos bens com destino ao adquirente se situe fora
do território nacional;
b) As vendas à distância de bens importados em território nacional quando o
lugar de chegada da expedição ou transporte dos bens com destino ao ad-
3
quirente se situe fora do território nacional.
[Redação do art.: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]

Vendas à distância localizadas fora do território nacional ARTIGO 10.º


Vendas
2 doàartigo 6.º
distância localizadas
do Código nodoterritório
IVA, não nacional
são tri- ARTIGO 11.º
Artigo 10.º

Não obstante o disposto nos n.os 1 e Artigo 11.º

São tributáveis:
butáveis:
Págs. 563-564
a) As
As vendas
vendas à à distância
distância intracomunitárias
intracomunitárias de de bens
bens quando
quando o o lugar
lugar de
de chegada
chegada
a)
No artigo 11.º,da expedição
daonde ou transporte dos bens com destino ao adquirente
se lê: ou transporte dos bens com destino ao adquirente se situe fora
expedição se situe em
território
1. São tributáveis nacional;
as transmissões
do território (…)
nacional;
(…) b) As
b) As vendas
vendas àà distância
distânciade debens
bensimportados
importadosem emoutro Estado-Membro
território quando
nacional quando o
o lugar
4. (…) DL n.º 102/2008,
lugar dede de chegada da expedição ou transporte dos bens
20-06.] da expedição ou transporte dos bens com destino ao ad-
chegada com destino ao
adquirente
deve ler-se oquirente se se
texto seguinte. situe emdoterritório
Chamamos,
situe fora porém,nacional;
território a atenção para o facto de esta nova redação apenas entrar em
nacional.
vigor em c) As vendas
2021-01-01.
[Redação
à distância de bens importados em território nacional quando o
do art.: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]
lugar de chegada da expedição ou transporte dos bens com destino ao ad-
quirente se situe neste território, Vendasse o IVA devido
à distância por essas
localizadas vendasnacional
no território for de- ARTIGO 11.º

clarado ao abrigo do regime especial aplicável às vendas à distância de bens
Artigo 11.º

São tributáveis:
importados.
a) As vendas à distância intracomunitárias de bens quando o lugar de chegada
[Redação do art.: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]
da expedição ou transporte dos bens com destino ao adquirente se situe em
território nacional;
b) As vendas à distância de bens importados em outro Estado-Membro quando
o lugar de chegada da expedição ou transporte dos bens com destino ao
adquirente se situe em território nacional;
2
c) As vendas à distância de bens importados em território nacional quando o
lugar de chegada da expedição ou transporte dos bens com destino ao ad-
quirente se situe neste território, se o IVA devido por essas vendas for de-
claradoFacto
ARTIGO 12.º ao abrigo do regime especial aplicável às vendas à distância de bens
gerador
importados.
Artigo 12.º

1. Nas aquisições intracomunitárias de bens, o imposto é devido no momento em


[Redação do art.: Lei
quen.º 47/2020,
os bens de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]
são colocados à disposição
do adquirente, sendo aplicável, em idên-
ticas condições, o previsto no artigo  7.º do Código do IVA para as transmissões
de bens.
2. Relativamente à afetação de bens que tiver por objeto a realização no território
Pág. 564
nacional de operações mencionadas no n.º  2  do artigo  7.º, quando deixe de se
É introduzido um novoverificar
n.º 3 ao alguma
art. 12.º,das
comcondições
o seguintenecessárias
texto: para poder beneficiar do disposto no
n.º 3 do artigo 4.º, o imposto é devido no momento em que a condição deixar de
✁ ser preenchida.
3. Nas situações abrangidas pelo disposto no n.º 4 do artigo 4.º, o imposto é de-
vido nos momentos referidos no n.º 4 do artigo 7.º. [Redação: Lei n.º 49/2020, de 24-08; prod.
efeitos: desde 2020-01-01, podendo os sujeitos passivos de IVA cumprir as obrigações de imposto que decorram das
alterações introduzidas pela Lei n.º 49/2020, de 24-08, nomeadamente a entrega ou substituição da declaração reca-
pitulativa a que se refere a al. c) do n.º 1 do art. 23.º do RITI, até 2020-12-31.]

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Pág. 565
No artigo 14.º, onde se lê:
Estão isentas do imposto:
a) As transmissões (…)
(…)
d) (…) Impostos Especiais sobre o Consumo. 1
deve ler-se o texto seguinte:

✁ Artigo 14.º Isenções nas transmissões ARTIGO 14.º


1. Estão isentas do imposto:
a) As transmissões de bens, efetuadas por um dos sujeitos passivos referidos
na alínea a) do n.º 1 do artigo 2.º, expedidos ou transportados pelo vende-
dor, pelo adquirente ou por conta destes, a partir do território nacional para
outro Estado-Membro com destino ao adquirente, quando este seja uma
pessoa singular ou coletiva registada, para efeitos do imposto sobre o valor
acrescentado, em outro Estado-Membro, que tenha utilizado e comunicado
ao vendedor o respetivo número de identificação para efetuar a aquisição
e aí se encontre abrangido por um regime de tributação das aquisições in-
tracomunitárias de bens; [Redação: Lei n.º 49/2020, de 24-08; prod. efeitos: desde 2020-01-01,
podendo os sujeitos passivos de IVA cumprir as obrigações de imposto que decorram das alterações introdu-
zidas pela Lei n.º 49/2020, de 24-08, nomeadamente a entrega ou substituição da declaração recapitulativa a
que se refere a al. c) do n.º 1 do art. 23.º do RITI, até 2020-12-31.]
b) As transmissões de meios de transporte novos previstas na alínea  e) do
artigo 1.º;
c) As transmissões de bens referidas no n.º 1 do artigo 7.º que beneficiariam
da isenção prevista na alínea a) deste artigo se fossem efetuadas para outro
sujeito passivo;
d) As transmissões de bens sujeitos a impostos especiais de consumo, efetua-
das por um sujeito passivo dos referidos na alínea a) do n.º 1 do artigo 2.º,
expedidos ou transportados pelo vendedor, pelo adquirente ou por conta
destes a partir do território nacional para outro Estado-Membro, com des-
tino ao adquirente, quando este seja um sujeito passivo isento ou uma pes-
soa coletiva estabelecida ou domiciliada em outro Estado-Membro que não
se encontre registada para efeitos do IVA, quando a expedição ou transporte
dos bens seja efetuado em conformidade com o disposto no Código dos Im-
postos Especiais sobre o Consumo.
2. A isenção prevista na alínea a) do número anterior não tem aplicação quando
o sujeito passivo transmitente não cumprir a obrigação prevista na alínea  c) do
n.º 1 do artigo 23.º, salvo se o sujeito passivo, em casos devidamente justificados,
corrigir a falta detetada, sem prejuízo da penalidade aplicável ao caso. [Redação: Lei
n.º 49/2020, de 24-08; prod. efeitos: desde 2020-01-01, podendo os sujeitos passivos de IVA cumprir as obrigações
de imposto que decorram das alterações introduzidas pela Lei n.º 49/2020, de 24-08, nomeadamente a entrega ou
substituição da declaração recapitulativa a que se refere a al. c) do n.º 1 do art. 23.º do RITI, até 2020-12-31.]
3. Quando os mesmos bens sejam objeto de transmissões sucessivas e sejam
expedidos ou transportados a partir do território nacional para outro Estado-
-Membro, diretamente do primeiro fornecedor para o último destinatário na ope-
ração em cadeia, a expedição ou transporte são imputados à transmissão de bens
efetuada ao sujeito passivo intermédio. [Redação: Lei n.º  49/2020, de 24-08; prod. efeitos: desde
2020-01-01, podendo os sujeitos passivos de IVA cumprir as obrigações de imposto que decorram das alterações
introduzidas pela Lei n.º 49/2020, de 24-08, nomeadamente a entrega ou substituição da declaração recapitulativa a
que se refere a al. c) do n.º 1 do art. 23.º do RITI, até 2020-12-31.]
4. Não obstante o disposto no número anterior, quando o sujeito passivo intermé-
dio comunique ao fornecedor o respetivo número de identificação para efeitos de
imposto sobre o valor acrescentado, emitido em território nacional, a expedição
ou transporte são exclusivamente imputados à transmissão de bens efetuada pelo
sujeito passivo intermédio. [Redação: Lei n.º 49/2020, de 24-08; prod. efeitos: desde 2020-01-01, podendo
os sujeitos passivos de IVA cumprir as obrigações de imposto que decorram das alterações introduzidas pela Lei

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n.º 49/2020, de 24-08, nomeadamente a entrega ou substituição da declaração recapitulativa a que se refere a al. c)
do n.º 1 do art. 23.º do RITI, até 2020-12-31.]
5. Para efeitos dos n.os  3  e 4, entende-se por «sujeito passivo intermédio» um
sujeito passivo que não seja o primeiro fornecedor na operação em cadeia e que
proceda à expedição ou transporte dos bens por si próprio ou por intermédio de
terceiro. [Redação: Lei n.º 49/2020, de 24-08; prod. efeitos: desde 2020-01-01, podendo os sujeitos passivos de
IVA cumprir as obrigações de imposto que decorram das alterações introduzidas pela Lei n.º  49/2020, de 24-08,
2
nomeadamente a entrega ou substituição da declaração recapitulativa a que se refere a al. c) do n.º 1 do art. 23.º do
RITI, até 2020-12-31.]
6. O disposto nos n.os  3  a 5  não é aplicável nas situações previstas nos n.os  9  e
ARTIGO 16.º Isenções nas importações
10 do artigo 3.º
isentasdo
doCódigo doasIVA.
Artigo 16.º

[Redação: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]


1. Estão imposto importações de bens efetuadas por um sujeito pas-
sivo, agindo como tal, quando esses bens tenham como destino um outro Estado-
-Membro e a respetiva transmissão, efetuada pelo importador, seja isenta do im-
posto nos termos do artigo 14.º.
Pág. 566
2. A isenção prevista no número anterior só é aplicável se a expedição ou trans-
Na alínea b) do n.º 2 do artigo
porte dos16.º,
bensonde
paraseumlê: adquirente situado noutro Estado-Membro for consecutiva
b) Indicar o número deàidentificação (…) transporte dos bens;
importação e o sujeito passivo:
deve ler-se o texto seguinte:
a) Indicar o seu número de identificação para efeitos do IVA, ou o do seu re-
presentante fiscal na aceção do artigo  30.º do Código do IVA, emitido em
✁ território nacional;
b) Indicar o número de identificação para efeitos do IVA do adquirente atribuído
noutro Estado-Membro ou, no caso de os bens serem objeto de transmissão
nos termos da alínea c) do n.º 1 do artigo 14.º, o seu próprio número de iden-
tificação para efeitos do IVA no Estado-Membro de chegada da expedição ou
transporte dos bens; [Redação: Lei n.º 49/2020, de 24-08; prod. efeitos: desde 2020-01-01, podendo
os sujeitos passivos de IVA cumprir as obrigações de imposto que decorram das alterações introduzidas pela
Lei n.º 49/2020, de 24-08, nomeadamente a entrega ou substituição da declaração recapitulativa a que se
refere a al. c) do n.º 1 do art. 23.º do RITI, até 2020-12-31.]
c) Fizer prova de que os bens importados se destinam a ser transportados ou
expedidos com destino a outro Estado-Membro.
3. Os sujeitos passivos não residentes, sem estabelecimento estável em território
Pág. 567 3
nacional, que aqui não se encontrem registados para efeitos do IVA mas que dispo-
No n.º 2 do artigo 17.º, nham
ondede seum lê: registo para efeitos desse imposto noutro Estado-Membro e utilizem
o respetivo
2. Nas transmissões referidas (…) DLnúmero de identificação
n.º 102/2008, de 20-06.] para efetuar a importação
Determinação podem também
do valor tributável be-
ARTIGO 17.º
neficiar da isenção prevista no n.º 1 desde que a importação seja efetuada através
Artigo 17.º

deve ler-se o texto seguinte:


1. Na determinação do valor tributável das aquisições intracomunitárias de bens
é aplicável, em deidênticas
um representante
condições,indireto devidamente
o previsto habilitado
no artigo 16.º do Códigoparado apresentar
IVA para declarações
aduaneiras, nos termos da legislação aplicável, que seja um sujeito passivo dos
✁ as transmissões de bens.
referidos na alínea a) do n.º 1 do artigo 2.º do Código
2. Nas transmissões referidas na alínea c) do n.º 1 do artigo 14.º e nas aquisições do IVA, com sede, estabeleci-
mento principal ou domicílio em território nacional.
intracomunitárias de bens mencionadas na alínea a) do n.º 1 do artigo 4.º, o valor
4. Para efeitos
tributável é determinado nos do número
termos anterior, do
da alínea b) o representante
n.º 2 e do n.º 5 do indireto devidamente habili-
artigo 16.º
do Código do IVA. [Redação: Lei n.º 49/2020, de 24-08; prod. efeitos: desde 2020-01-01, podendo os sujeitosque se mostre
tado para apresentar declarações aduaneiras é devedor do imposto
devido e fica obrigado a comprovar os requisitos referidos no n.º 2, bem como a
passivos de IVA cumprir as obrigações de imposto que decorram das alterações introduzidas pela Lei n.º 49/2020,
incluir, na respetiva declaração periódica de imposto e na declaração recapitula-
de 24-08, nomeadamente a entrega ou substituição da declaração recapitulativa a que se refere a al. c) do n.º 1 do
tiva a que se refere a alínea c) do n.º 1 do artigo 23.º, a subsequente transmissão
art. 23.º do RITI, até 2020-12-31.]
3. Nas aquisições isentaintracomunitárias
nos termos do artigo 14.º.
de bens sujeitos a impostos especiais de
5.
consumo ou a imposto sobreSempre que não sejamo prestadas
veículos, as informações
valor tributável é determinado ou efetuada
com inclu- a prova referidas
no n.º 2, a Autoridade Tributária
são destes impostos, ainda que não liquidados simultaneamente. e Aduaneira exige uma garantia, que é mantida
pelo prazo máximo de 30 dias.
4. Sempre que o adquirente dos bens a que se refere o número anterior obtiver o
reembolso dos 6. impostos
Se até aoespeciais
final do prazo referidopagos
de consumo no número anterior não de
no Estado-Membro forem
iní- prestadas as
cio da expedição ou transporte, o valor tributável é regularizado nos termos doimportação.
informações ou feita a prova aí mencionada, é exigido imposto pela
artigo 78.º do Código do IVA, até ao limite do montante que tiver sido reembolsado.

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FISCAL, 40.ª Edição – Col. Legislação. Setembro de 2020
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Artigo 23.º Obrigações gerais ARTIGO 23.º
1. Sem prejuízo do disposto no n.º 1 do artigo 29.º do Código do IVA, os sujeitos
Págs. 569-570
passivos referidos no artigo 2.º devem:
Na alínea c)
a) do n.º 1 do à
Proceder artigo 23.º, onde
liquidação se lê: que se mostre devido pelas aquisições in-
do imposto
c) Enviar uma tracomunitárias
declaração (…) entr. vigor: 2010-01-01.]
de bens;
deve ler-seb)o Emitir
texto seguinte:
obrigatoriamente uma fatura por cada transmissão de bens efetuada
nas condições previstas no artigo 7.º, bem como pela transmissão ocasional
✁ de um meio de transporte novo isenta nos termos do artigo 14.º;
c) Enviar uma declaração recapitulativa das transmissões de bens isentas
nos termos do artigo  14.º, das operações a que se refere a alínea  a) do
n.º 3 do artigo 8.º e das transferências de bens abrangidas pelos n.os 1 a 3 do
artigo 7.º-A. [Redação: Lei n.º 49/2020, de 24-08; prod. efeitos: desde 2020-01-01, podendo os sujei-
tos passivos de IVA cumprir as obrigações de imposto que decorram das alterações introduzidas pela Lei
n.º 49/2020, de 24-08, nomeadamente a entrega ou substituição da declaração recapitulativa a que se refere
a al. c) do n.º 1 do art. 23.º do RITI, até 2020-12-31.]
2. [Revogado pelo art. 8.º do DL n.º 186/2009, de 12-08.]

Pág. 571
Nos n.os 1 a 3 do artigo 26.º, onde se lê:
1. As pessoas singulares ou coletivas (…)
(…)
3. (…) referida no artigo 31.º do Código do IVA.
deve ler-se o texto seguinte. Chamamos, porém, a atenção para o facto de esta nova redação apenas entrar
3 em
vigor em 2021-01-01.

✁ Artigo 26.º Entrega de declarações por sujeitos passivos que efetuem vendas à distância ARTIGO 26.º
1. As pessoas singulares ou coletivas que efetuem transmissões de bens nas
condições previstas no artigo 11.º devem entregar a declaração a que se refere o
artigo 31.º do Código do IVA. [Redação: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.] 3
2. A declaração a que se refere o número anterior deve ser apresentada até ao
fim do mês seguinte àquele em que tenha sido excedido o montante previsto na
alínea c) doEntrega
n.º 2 do deartigo 6.º-A
Artigo 26.º declarações por sujeitos do
do Código passivos
IVA, aque
qual efetuem
produzvendas
efeitos à distância
desde a ARTIGO 26.º
1. As pessoas singulares ou coletivas que efetuem transmissões
data, inclusive, da operação em que aquele montante tenha sido excedido. [Redação: de bens nas
condições previstas no artigo 11.º devem
Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]
entregar a declaração a que se refere o
artigo 31.º do Código do IVA. [Redação: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]
3. As pessoas singulares ou coletivas que tenham exercido a opção a que se refere
2. A declaração
o n.º 5 do a que do
artigo 6.º-A se Código
refere odonúmero
IVA devem anterior deveaser
entregar apresentada
declaração até no
referida ao
fim do mês seguinte àquele em que tenha sido excedido o montante
artigo 31.º do mesmo Código. [Redação: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.] previsto na
alínea c) do n.º 2 do
4. A declaração a queartigo 6.º-A
se refere o do Código
número do IVA,deve
anterior a qualserproduz efeitosantes
apresentada desdede a
data, inclusive, da operação em que aquele montante tenha
efetuadas as transmissões, produzindo efeitos a partir da data da sua apresenta- sido excedido. [Redação:
Nos n.osLei5n.º 47/2020,
e 6 do artigo 26.º,
de 24-08; onde
entr. vigor:se lê:
2021-01-01.]
ção.
5. Os sujeitos
3. As passivos asingulares
pessoas que (…) ou coletivas que tenham exercido a opção a que se refere
5. Os sujeitos passivos a que se refere o n.º 1 cujas operações não excedam, du-
6. (…) do
o mesmo
n.º 5 do artigo 11.º.
artigo 6.º-A do Códigoreferido
do IVA devem entregar
rante um ano civil, o montante na alínea  c) do an.º  declaração
2  do artigo referida
6.º-A no
do
deve ler-se o textodo
artigo 31.º seguinte.
mesmo Chamamos,
Código. porém,
[Redação: a atenção
Lei n.º 47/2020, de para
24-08; o facto
entr. vigor:de esta nova redação apenas entrar em
2021-01-01.]
Código do IVA podem proceder à entrega da declaração prevista no artigo 33.º do
vigor em4. 2021-01-01.
A declaração a que se refere o número anterior deve ser apresentada antes de
mesmo Código. [Redação: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]
efetuadas
6. Os sujeitos as transmissões, produzindoaefeitos
passivos que exerceram opção a partir da
referida no data da sua
n.º 5 do apresenta-
artigo 6.º-A do
ção.
✁ Código do IVA podem proceder à entrega da declaração prevista no artigo 33.º do
5. Os sujeitos
mesmo Códigopassivos a que se
caso, decorrido referede
o prazo o n.º 1 cujas
dois anos, não operações não excedam,
se encontrem abrangidos du-
rante um ano civil, o montante referido na alínea  c) do n.º  2  do artigo 
pelo disposto na alínea a) do artigo 11.º. [Redação: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.] 6.º-A do
Código do IVA podem proceder àosentrega da declaração prevista no artigo 33.º do
7. A declaração referida nos n.   5  e 6  deve ser apresentada durante o mês de
mesmo
janeiro de Código.
um dos [Redação: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]
anos seguintes àquele em que se tiver completado o prazo aí
6.
mencionado, produzindoque
Os sujeitos passivos exerceram
efeitos a partira de
opção
1 dereferida
janeiro no do n.º 5 do
ano da sua artigo 6.º-A
apresenta- do
Código
ção. do IVA podem proceder à entrega da declaração prevista no artigo 33.º do
mesmo Código caso, decorrido o prazo de dois anos,
8. As pessoas singulares ou coletivas que pretendam exercer a opção a que se não se encontrem abrangidos
pelo
refere disposto
o n.º  4 nadoalínea a) do artigo 11.º.
artigo  6.º-A do Código[Redação: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]
do IVA devem apresentar a declaração
os
7. A declaração referida nos
prevista no artigo 32.º do mesmo Código, n.   5  e 6  deve ser apresentada
devendo durante o mês
igualmente apresentar de
a refe-
janeiro de um dos anos seguintes àquele em que se tiver
rida declaração caso pretendam renunciar ao regime por que optaram. [Redação: Lei completado o prazo aí
mencionado, produzindo efeitos
n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]
a partir de 1 de janeiro do ano da sua apresenta-
ção.As declarações referidas no presente artigo são apresentadas nos termos do
9.
8. As pessoas
artigo 35.º singulares
do Código do IVA. ou coletivas que pretendam exercer a opção a que se
refere o n.º  4  do artigo  6.º-A do Código do IVA devem apresentar a declaração
prevista no artigo 32.º do mesmo Código, devendo igualmente apresentar a refe-
rida declaração caso pretendam renunciar ao regime por que optaram. [Redação: Lei
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n.º 47/2020, atualizações online
de 24-08; entr. em www.portoeditora.pt/direito
vigor: 2021-01-01.]
FISCAL, 40.ª Edição – Col. Legislação. Setembro de 2020
06704.42
9. As declarações referidas no presente artigo são apresentadas nos termos do
artigo 35.º do Código do IVA.
P
15
mesmo Código. [Redação: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]
6. Os sujeitos passivos que exerceram a opção referida no n.º 5 do artigo 6.º-A do
Código do IVA podem proceder à entrega da declaração prevista no artigo 33.º do
No n.º mesmo
8 do artigo 26.º, caso,
Código onde se lê:
decorrido o prazo de dois anos, não se encontrem abrangidos
8. As pessoas
pelo disposto na alínea a) do(…)
singulares ou coletivas ao regime [Redação:
artigo 11.º. por que Leioptaram.
n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]
deve ler-se o texto seguinte. Chamamos, os
porém, a atenção
7. A declaração referida nos n.   5  e 6  deve ser apresentada para o facto de esta nova
durante o mês redação
de apenas entrar
3 em
vigor em 2021-01-01.
janeiro de um dos anos seguintes àquele em que se tiver completado o prazo aí
mencionado, produzindo efeitos a partir de 1 de janeiro do ano da sua apresenta-
4. A obrigação declarativa a que se refere o n.º 1 só se verifica relativamente aos
✁ ção.
períodos em que
8. As pessoas ocorram as
singulares ouoperações referidas
coletivas que na alínea c)
pretendam exercerdo n.º 1 do
a opçãoartigo 23.º
a que se
ou alterações das informações prestadas relativamente às
refere o n.º  4  do artigo  6.º-A do Código do IVA devem apresentar a declaração transferências de bens
os
abrangidas pelos n.  1 a 3 do artigo 7.º-A.
prevista no artigo 32.º do mesmo Código, devendo igualmente apresentar a refe-
[Redação: Lei n.º 49/2020, de 24-08; prod. efeitos: desde
rida declaração caso pretendam renunciar ao regime por que optaram. [Redação: Lei
2020-01-01, podendo os sujeitos passivos de IVA cumprir as obrigações de imposto que decorram das alterações
introduzidas de
n.º 47/2020, pela Lei n.º 49/2020,
24-08; de 24-08, nomeadamente a entrega ou substituição da declaração recapitulativa a
entr. vigor: 2021-01-01.]
9. As declarações referidas do
que se refere a al. c) do n.º 1 do art. 23.º noRITI,
presente artigo são apresentadas nos termos do
até 2020-12-31.]
artigo 35.º do Código do IVA.
Artigo 31.º Obrigações de registo contabilístico ARTIGO 31.º
Pág. 573
1. Para cumprimento do disposto no n.º 1 do artigo 44.º do Código do IVA, devem
No n.º ainda ser objeto
4 do artigo de registo:
30.º, onde se lê:
4. A obrigação declarativa (…) intracomunitárias
a) As aquisições do artigo 23.º. de bens efetuadas pelo sujeito passivo;
b) As transferências
deve ler-se o texto seguinte: de bens expedidos ou transportados pelo sujeito passivo
3
ou por sua conta, a partir do território nacional com destino a outro Estado-
-Membro, para a realização das operações referidas nas alíneas e), f) e g) do
✁ n.º 2 do artigo 7.º;
4. A obrigação declarativa a que se refere o n.º 1 só se verifica relativamente aos
c) A afetação dos bens que não se consideram aquisições intracomunitárias
períodos em que ocorram as operações referidas na alínea c) do n.º 1 do artigo 23.º
nos termos do n.º 3 do artigo 4.º;
ou alterações das informações prestadas relativamente às transferências de bens
d) Os bens recebidos pelo sujeito passivo que tenham sido expedidos ou trans-
abrangidas pelos n.os 1 a 3 do artigo 7.º-A. [Redação: Lei n.º 49/2020, de 24-08; prod. efeitos: desde
portados, a partir de outro Estado-Membro para o território nacional, por
2020-01-01, podendo os sujeitos passivos de IVA cumprir as obrigações de imposto que decorram das alterações
sujeitos passivos registados para efeitos do IVA em outro Estado-Membro,
introduzidas pela Lei n.º 49/2020, de 24-08, nomeadamente a entrega ou substituição da declaração recapitulativa a
ou por sua conta, para que sobre os mesmos sejam executadas peritagens
que se refere a al. c) do n.º 1 do art. 23.º do RITI, até 2020-12-31.]
ou quaisquer trabalhos que consistam em prestações de serviços;
e) Os bens enviados pelo sujeito passivo ou por sua conta, a partir do território
Obrigações de registo contabilístico ARTIGO 31.º
São introduzidas novas alíneas
nacional, com destino f) e g) aaooutro
n.º 1 Estado-Membro,
do art. 31.º, com opara seguinte
que texto:
sobre os mesmos
Artigo 31.º

1. Para cumprimento do disposto no n.º 1 do artigo 44.º do Código do IVA, devem


sejam executadas peritagens ou quaisquer trabalhos que consistam em
ainda ser objeto de registo:
✁ prestações de serviços;
a) As aquisições intracomunitárias de bens efetuadas pelo sujeito passivo;
f) As transferências de bens expedidos ou transportados pelo sujeito pas-
b) As transferências de bens expedidos ou transportados pelo sujeito passivo
sivo ou por sua conta, a partir do território nacional com destino a outro
ou por sua conta, a partir do território nacional com destino a outro Estado-
Estado-Membro, ao abrigo do disposto nos n.os 1 a 3 do artigo 7.º-A; [Redação:
-Membro, para a realização das operações referidas nas alíneas e), f) e g) do
Lei n.º 49/2020, de 24-08; prod. efeitos: desde 2020-01-01, podendo os sujeitos passivos de IVA cumprir as
n.º 2 do artigo 7.º;
obrigações de imposto que decorram das alterações introduzidas pela Lei n.º 49/2020, de 24-08, nomeada-
c) A afetação dos bens que não se consideram aquisições intracomunitárias
mente a entrega ou substituição da declaração recapitulativa a que se refere a al. c) do n.º 1 do art. 23.º do
nos termos do n.º 3 do artigo 4.º;
RITI, até 2020-12-31.]
d) Os bens recebidos pelo sujeito passivo que tenham sido expedidos ou trans-
g) Os bens recebidos pelo sujeito passivo que tenham sido expedidos ou trans-
portados, a partir de outro Estado-Membro para o território nacional, por
portados, a partir de outro Estado-Membro para o território nacional, por
sujeitos passivos registados para efeitos do IVA em outro Estado-Membro,
sujeitos passivos registados para efeitos do IVA em outro Estado-Membro,
ou por sua conta, para que sobre os mesmos sejam executadas peritagens
ou por sua conta, ao abrigo de um regime de vendas à consignação em
ou quaisquer trabalhos que consistam em prestações de serviços;
transferências intracomunitárias de bens vigente nesse Estado-Membro
e) Os bens enviados pelo sujeito passivo ou por sua conta, a partir do território
idêntico ao previsto no artigo 7.º-A. [Redação: Lei n.º 49/2020, de 24-08; prod. efeitos: desde
nacional, com destino a outro Estado-Membro, para que sobre os mesmos
2020-01-01, podendo os sujeitos passivos de IVA cumprir as obrigações de imposto que decorram das alte-
sejam executadas peritagens ou quaisquer trabalhos que consistam em
rações introduzidas pela Lei n.º 49/2020, de 24-08, nomeadamente a entrega ou substituição da declaração
prestações de serviços;
recapitulativa a que se refere a al. c) do n.º 1 do art. 23.º do RITI, até 2020-12-31.]
f) As transferências de bens expedidos ou transportados pelo sujeito pas-
2. Para efeitos do disposto na alínea a) do n.º 2 do artigo 44.º do Código do IVA, os
sivo ou por sua conta, a partir do território nacional com destino a outro
sujeitos passivos devem proceder ao registo das operações de forma a evidenciar:
Estado-Membro, ao abrigo do disposto nos n.os 1 a 3 do artigo 7.º-A; [Redação:
a) O valor das transmissões de bens isentas nos termos do artigo 14.º;
Lei n.º 49/2020, de 24-08; prod. efeitos: desde 2020-01-01, podendo os sujeitos passivos de IVA cumprir as
b) O valor das transmissões de bens efetuadas noutro Estado-Membro nos ter-
obrigações de imposto que decorram das alterações introduzidas pela Lei n.º 49/2020, de 24-08, nomeada-
mos do n.º 1 do artigo 9.º e do artigo 10.º; [Redação: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor:
mente a entrega ou substituição da declaração recapitulativa a que se refere a al. c) do n.º 1 do art. 23.º do
2021-01-01.]
RITI, até 2020-12-31.]
g) Os bens recebidos pelo sujeito passivo que tenham sido expedidos ou trans-
portados, a partir de outro Estado-Membro para o território nacional, por
sujeitos passivos registados para efeitos do IVA em outro Estado-Membro,
ou por sua conta, ao abrigo de um regime de vendas à consignação em
transferências intracomunitárias de bens vigente nesse Estado-Membro
idêntico ao previsto no artigo 7.º-A. [Redação: Lei n.º 49/2020, de 24-08; prod. efeitos: desde
2020-01-01, podendo os sujeitos passivos de IVA cumprir as obrigações de imposto que decorram das alte-
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introduzidas em www.portoeditora.pt/direito
Lei n.º 49/2020, de 24-08, nomeadamente a entrega ou substituição da declaração
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recapitulativa a que se refere a al. c) do n.º 1 do art. 23.º do RITI, até 2020-12-31.]
2. Para efeitos do disposto na alínea a) do n.º 2 do artigo 44.º do Código do IVA, os
P
sujeitos passivos devem proceder ao registo das operações de forma a evidenciar:
16
a) O valor das transmissões de bens isentas nos termos do artigo 14.º;
b) O valor das transmissões de bens efetuadas noutro Estado-Membro nos ter-
portados, a partir de outro Estado-Membro para o território nacional, por
sujeitos passivos registados para efeitos do IVA em outro Estado-Membro,
ou por sua conta, ao abrigo de um regime de vendas à consignação em
Pág. 574
transferências intracomunitárias de bens vigente nesse Estado-Membro
Nas alíneas b) e c) do n.º 2 do artigo ao
idêntico 31.º, onde senolê:artigo 7.º-A. [Redação: Lei n.º 49/2020, de 24-08; prod. efeitos: desde
previsto
b) O valor das transmissões de bens (…)podendo os sujeitos passivos de IVA cumprir as obrigações de imposto que decorram das alte-
2020-01-01,
c) (…) segundo a taxa aplicável.
rações introduzidas pela Lei n.º 49/2020, de 24-08, nomeadamente a entrega ou substituição da declaração
deve ler-se o texto seguinte. Chamamos,
recapitulativa a que porém,
se refere aaal.atenção para
c) do n.º 1 do o facto
art. 23.º deaté
do RITI, esta nova redação apenas entrar em
2020-12-31.]
vigor em 2021-01-01.2. Para efeitos do disposto na alínea a) do n.º 2 do artigo 44.º do Código do IVA, os
sujeitos passivos devem proceder ao registo das operações de forma a evidenciar:
✁ a) O valor das transmissões de bens isentas nos termos do artigo 14.º;
b) O valor das transmissões de bens efetuadas noutro Estado-Membro nos ter-
mos do n.º 1 do artigo 9.º e do artigo 10.º; [Redação: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor:
2021-01-01.]
c) O valor das transmissões de bens efetuadas no território nacional nos ter-
mos do n.º 2 do artigo 9.º e do artigo 11.º, líquidas de imposto, segundo a
taxa aplicável e o valor do imposto liquidado, igualmente segundo a taxa
aplicável. [Redação: Lei n.º 47/2020, de 24-08; entr. vigor: 2021-01-01.]
3. O disposto no n.º  4  do artigo  44.º do Código do IVA aplica-se igualmente às
aquisições intracomunitárias de bens. 3
4. Para efeitos do disposto no artigo 
Regime Geral das Infrações Tributárias48.º do Código do IVA, o registo das ope-
rações a que se refere o número anterior deve ser efetuado após a receção das
correspondentes faturas Violaçãoou da aobrigação
emissãodedo documento
possuir internocontas
e movimentar a queARTIGO 129.º
se refere o
Pág. 1089
Artigo 129.º

n.º 1 do artigo 27.º. bancárias e de transações em numerário


No n.º 1.
3 doA artigo
falta de 5. Para
129.º, onde
conta cumprimento
se lê: nos casos
bancária daslegalmente
obrigações previstos
a que se éreferepunívelo n.º 5 do
com coima artigo 24.º, o su-
3. A realização
de € 270 a jeito passivo
de transações
€ 27 000. (…) adquirente
entrada
[Redação: em vigor:dos2017-08-23.]
Lei n.º 64-B/2011, bens
de deve
30-12; proceder
entr. vigor: ao registo da operação como se se
2012-01-01.]
deve ler-se
2. A ofalta
textode tratasse
seguinte:
realização deatravés
uma aquisição
de conta intracomunitária
bancária de movimentos de bens. nos casos le-
galmente previstos 6. Os sujeitos
é punívelpassivos
com coima referidos no n.º 4 do
de € 180 a € 4500. artigo 16.º
[Redação: Leidevem proceder
n.º 64-B/2011, de ao registo,
✁ 30-12; entr. vigor: em contas
2012-01-01.] de terceiros apropriadas, das importações de bens efetuadas por conta
3. A realização dedesujeitos passivos
transações não residentes,
em numerário sem estabelecimento
que excedam estável em território
os limites legalmente
previstos é punível nacional,
com quecoima beneficiem
de 180 € ade4500 isenção
€, salvonosse termos do n.º 3 do
constituir mesmo artigo, bem
contraordena-
ção praticadacomo das subsequentes
por entidade obrigada nos transmissões com destino
termos da legislação a outros
aplicável emEstados-Membros.
maté-
ria de prevenção e combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do
terrorismo. [Redação: Lei n.º 58/2020, de 31-08; entr. vigor: 2020-09-01.]
[Redação da epígrafe: Lei n.º 92/2017, de 22-08.]

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